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quinta-feira, 17 de agosto de 2023

LIÇÃO 09 - UMA VISÃO BÍBLICA DO CORPO

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 



                        TEXTO ÁUREO

"Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo." (1Co 6. 13b)


                    VERDADE PRÁTICA

O corpo é o Templo do Espírito Santo e, por isso, deve ser conservado em santificação até a volta de Cristo.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1 Co 6. 12-20

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                    INTRODUÇÃO

O homem foi criado por Deus porque Ele quis criá-lo. Como foi dito, Deus não criou o homem por necessidade ou porque algo ou alguém o influenciou (Atos 17:24,25). O profeta Isaías escreve: “Quem guiou Quem guiou o Espírito do SENHOR? Ou, como seu conselheiro, o ensinou? Com quem tomou Ele conselho, para que lhe desse compreensão? Quem o instruiu na vereda do juízo, e lhe ensinou sabedoria, e lhe mostrou o caminho de entendimento?” (Isaías 40:13,14; cf. Romanos 11:34).  O primeiro capítulo da Bíblia mostra muito claramente que Deus criou o homem de acordo com a Sua vontade. O texto bíblico registra: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gênesis 1:26). Isso significa que a criação do homem foi precedida por um decreto divino.  Ao mesmo tempo em que a Bíblia diz que Deus criou o homem por Seu próprio conselho, ela também diz que isso aconteceu para Sua glória. O apóstolo Paulo escreve: “Porque dele e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amem” (Romanos 11:36; Colossenses 1:16).  Aqui o versículo bíblico que diz que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus também revela essa verdade. Tendo sido criado à imagem e semelhança de Deus, o homem foi feito um propagador da glória do Senhor.   Bem, vimos que o homem foi criado por Deus por Sua vontade e para Sua glória. Mas tendo sido criado à imagem e semelhança de Deus, de toda a criação terrena o homem é a única criatura capaz de ter um relacionamento pessoal e consciente com o Criador.  Millard J. Erickson observa que o quadro bíblico da criação revela que um Deus totalmente sábio, poderoso e bom criou o homem para amá-lo e servi-lo, e para desfrutar de um relacionamento com Ele.  Todavia, o homem caiu em pecado. Isso significa que o homem criado por Deus, pela vontade de Deus, para a glória de Deus e para ter comunhão com Deus, se rebelou contra seu próprio Criador. Dessa forma o homem tornou-se inimigo de Deus. O relacionamento entre criatura e Criador foi quebrado e a imagem de Deus no homem foi desfigurada. Ao invés de buscar a glória de Deus, o homem passou a buscar sua própria glória (Romanos 1:21-23). O problema do pecado foi tão grave que corrompeu todos os homens e o homem todo. A Bíblia diz que todos pecaram e não sobrou um justo se quer e ninguém que buscasse a Deus. Precipitado no pecado, o homem se tornou inútil (Romanos 3:9-12).

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                        I.    A CRIAÇÃO DO SER HUMANO

1.    A origem da raça humana   -   A Teologia Sistemática Pentecostal (2008, p. 87-88) corrobora que: A raça humana teve a sua origem em Deus, através de Adão: “o primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente” (I Co 15.45); “de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra” (At 17.26). [...] O ser humano não é meramente um animal racional, mas um ser espiritual, criado à imagem e semelhança de Deus. O homem recebeu diretamente de Deus o sopro de vida em suas narinas (Gn 2.7). [...] Portanto, não há, nas Escrituras Sagradas, nada que apoie o darwinismo e as suas várias interpretações inverídicas. O homem e os animais surgiram na Terra da mesma forma como eles são hoje.    Salienta-se que temos duas narrativas a respeito da criação da humanidade no livro de Gênesis. Ressalta-se que não existe contradição entre elas; ao contrário, uma passagem complementa a outra. 136 Dessa forma, a primeira narrativa declara resumidamente a intenção de Deus em criar a sua obra-prima, os seres-humanos e o propósito deles em governar as demais criaturas (Gn 1.26,27). Logo após, o escritor bíblico ortografa em detalhes a criação do homem (Gn 2.7) e da mulher (Gn 2.21,22).

2.    A constituição do ser humano   -   Quanto à parte “interior”, nossa Declaração de Fé (SOARES, 2017, p. 78) leciona que: Praticamente tudo o que a Bíblia diz a respeito da alma fala também do espírito, pois ambos deixam o corpo por ocasião da morte e sobrevivem a ela (Ec 12.7; Ap 6.9). Às vezes, o ser humano é tido como “corpo e alma” (Mt 10.28) e, outras vezes, “corpo e espírito” (Tg 2.26). Deus é revelado como espírito (Jo 4.24) e alma (Is 42.1). Essa interligação, às vezes, confunde os termos alma e espírito (Lc 1.46,47). Entretanto, eles são distintos entre si. O Espírito Santo opera por meio do espírito humano (Rm 8.16); mas isso nunca se diz com respeito à alma humana. A Bíblia fala sobre o homem perder a sua alma (Mt 16.26); essa linguagem, todavia, nunca é usada a respeito do espírito. A alma e o espírito são substâncias espirituais incorpóreas e invisíveis. Apesar dessas características comuns, são entidades distintas, porém inseparáveis; são os dois lados da substância não física do ser humano, o “homem interior” (Ef 3.16).  A idéia básica dessa forma de ver o homem, é a supremacia do Espírito em relação ao corpo e alma, embora a alma seja superior ao corpo. Assim, o Espírito diz respeito aos sentimentos espirituais; a Alma ao que é de natureza intelectual, emocional ou volitivo; Corpo, refere-se unicamente ao sentidos naturais, como, visão, tato, olfato, audição e paladar. 

A fundamentação desse pensamento nasce a partir dos textos que seguem:

“O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts.5.23)

“Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb.4.12)

3.   Queda e restauração humana   -   Nesse aspecto, Timothy Munyon (apud HORTON, 1996, p. 252) arrazoa que, embora constituído de três substâncias, aquilo que afeta um elemento do ser humano afeta a pessoa inteira; o que toca numa parte afeta a totalidade. Nessa perspectiva, o “interior” do homem não pode estar à parte do seu “exterior”. A vida espiritual não pode estar desassociada do corpo: “[...] glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (1 Co 6.20). Não obstante, a natureza humana, por si própria, é incapaz de viver esse padrão de santidade exigido por Deus. Desse modo, o homem não consegue voltar-se para Deus sem o auxílio da graça divina (Jo 6.44). O ser humano não possui fé salvadora em si mesmo, nem no poder do seu livre-arbítrio. Assim sendo, neste estado [caído], o livre-arbítrio do homem para o que é bom não somente está ferido, aleijado, enfermo, distorcido e enfraquecido; ele também está aprisionado, destruído e perdido. Apesar de tudo, a imagem de Deus no homem não foi aniquilada (Gn 9.6); foi, no entanto, desfigurada a tal ponto que a sua restauração só é possível em Cristo (Ef 2.10). Não obstante, com a vida escondida em Cristo (Cl 3.3), uma conduta irrepreensível é requerida ao cristão tanto no espírito, como na alma e no corpo (1 Ts 5.23). Significa que a santificação deve atingir a parte material e imaterial do homem. A santificação é uma “obra progressiva da parte de Deus e do homem que nos torna cada vez mais livres do pecado e semelhantes a Cristo em nossa vida presente”.  Contudo, em nossa trajetória cristã, continuamos sendo santificados, mas nunca chegaremos à santificação total até chegarmos ao Céu. Quer dizer que, somente no fim do processo da salvação, a glória perdida no Éden pelo primeiro Adão será finalmente restaurada (1 Co 15.45).


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                    II.   A VISÃO BÍBLICA DO CORPO

1.   Parte exterior do homem    Nossa Declaração de Fé (SOARES, 2017, p. 78) traz a seguinte definição: O corpo é o invólucro do espírito e da alma [Gn 35.18; Dn 7.15]. É a parte física, o homem exterior, que se corrompe, ou seja, envelhece e é mortal. O homem é carne como criatura perecível: “porque toda a carne é como erva” (1 Pe 1.24). Rejeitamos a ideia de ser o corpo a prisão da alma e do espírito ou de ser inerentemente mau e insignificante, pois ele é templo do Espírito Santo e templo de Deus, uma vez que o Espírito Santo habita em nós [1 Co 3.16,17; 6.19]. O corpo é importante, pois Deus o ressuscitará [...] (1 Co 15.42) Myer Pearlman (1898–1943) (2006, p. 108) descreve o corpo com três características: (i) Casa, ou tabernáculo, (2 Co 5.1). É a tenda na qual a alma do homem, qual peregrina, mora durante sua viagem do tempo para a eternidade. À morte, desarma-se a barraca e a alma parte; (ii) Invólucro, (Dn 7.15). O corpo é a “bainha” da alma. A morte é o desembainhar da espada. (iii) Templo. O templo é um lugar consagrado pela presença de Deus, um lugar onde a onipresença de Deus é localizada. Quando Deus entra em relação espiritual com uma pessoa, o corpo dessa pessoa torna-se um templo do Espírito Santo (1 Co. 6.19).  Esses conceitos não reduzem o corpo humano a um simples “tabernáculo”, e nem tampouco o corpo é “coisificado”, como argumentam alguns. Reitera-se que o credo oficial das Assembleias de Deus “rejeita a ideia de ser o corpo a prisão da alma e do espírito ou de ser inerentemente mau e insignificante”.

2.    Templo do Espírito Santo   -   No entanto, em 1 Coríntios 6:19, ele enfoca os membros desse corpo de forma individual, ou seja, ele aplica a cada indivíduo o conceito de que a Igreja é o templo em que Deus habita, mostrando que isso implica no caráter pessoal da habitação do Espírito Santo em cada crente. O grande objetivo do apóstolo ao escrever esse versículo é lembrar os coríntios (e não só eles, mas a todos os cristãos) que o Espírito Santo habita dentro deles, pois mesmo o corpo físico de cada cristão pertence ao Senhor.   Aqui é interessante saber que dois termos gregos podem ser traduzidos como “templo”. O primeiro é hieron, e indica todo o complexo que formava o templo em geral. Já o segundo é naos, e refere-se especificamente ao templo em si, ao lugar mais sagrado. No Templo de Jerusalém, esse termo indicava o local onde ficava o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo, que para os judeus era onde Deus habitava com seu povo (Êxodo 36:31-34; cf. Hebreus 9:1-5).  O apóstolo Paulo utiliza justamente esse segundo termo, naos, para indicar que é no corpo individual de cada cristão que o Espírito Santo de Deus fixa residência. Sem dúvida muita gente não compreende tamanha honra que está envolvida nessa verdade. Palácios e mansões esplendorosas podem servir de habitação a reis, príncipes, celebridades e pessoas importantes, mas apenas o corpo daquele que foi redimido por Cristo é que pode servir de morada para o Espírito de Deus.  Deus se agrada de habitar no verdadeiro cristão por causa da presença santificadora do Espírito Santo, que faz com que o corpo daquele que nasceu de novo seja verdadeiramente um templo que recebe a presença Divina. William Hendriksen, em seu comentário expositivo de 1 Coríntios, diz que “nós não somos os donos de nosso próprio corpo, porque Deus nos criou, Jesus nos redimiu e o Espírito Santo faz sua habitação dentro de nós”; e continua: “Por Deus ser dono de nosso corpo, nós somos mordomos dele e precisamos prestar contas a ele”. Isso realmente é uma verdade absoluta.   No contexto do capítulo 6 de 1 Coríntios, o apóstolo fala que o cristão é o templo do Espírito Santo ao tratar especialmente acerca do problema da imoralidade sexual, demonstrando que quem pratica tal coisa acaba profanando a habitação do Espírito, resultando tanto em dano espiritual como físico, para si e para outros (1 Coríntios 6:18).  Portanto, aquele que é verdadeiramente templo do Espírito Santo, naturalmente será cada vez mais parecido com Cristo, moldado segundo a ação do Espírito de Deus, vivendo em contínua santificação, até que chegará o grande dia em que a habitação Divina no cristão alcançará sua mais perfeita e plena expressão, quando ele reinará com Deus por toda a eternidade nos novos céus e nova terra (Apocalipse 22:5).

3.   Glorificado na ressurreição  -  O Comentário Bíblico Pentecostal do N.T. (2003, p. 1.056-1.057) leciona que: A mudança que acontece é mais do que uma reanimação ou ressurreição de um corpo morto. É a transformação pela qual o corpo é ressuscitado em incorrupção, isto é, não é mais sujeito a morte e a deterioração. [...] Paulo estaria então exortando os crentes a se amoldarem a imagem de Cristo, aconselhando-os a se prepararem para o futuro. A conformidade completa à imagem de Cristo, porém, não pode ser alcançada nesta vida. Acontecerá na parousia. O apóstolo João disse que “quando Ele se manifestar seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos” (1 Jo 3.2) A salvação, portanto, começa com um ato jurídico (justificação), prossegue em processo vitalício de afastar-se do pecado (santificação) e culmina com nosso corpo transformado num corpo incorruptível e imortal (glorificação). 148 Ratifica-se que a glorificação ocorrerá quando o Senhor Jesus voltar (1 Ts 4.13-17). Na ressurreição, a parte imaterial será reunida em um corpo incorruptível, glorificado, espiritual e imortal (1 Co 15.42-44,52-54). Assim, a morte é o último inimigo a ser vencido (1 Co 15.26).

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                    III.   A VISÃO SECULAR DO CORPO

1.   Hedonismo e narcisismo   -   Os atuais hedonistas não assumem exatamente a visão de Aristipo (pelo menos não de forma aberta), mas tentam minimizar suas práticas. Segundo demonstram, o prazer deve ser achado em tudo: trabalho, alimentação, família, estudos, vida amorosa. Tudo na vida do hedonista precisa trazer uma experiência sensorial prazerosa. E aquilo que não tem esse efeito deve ser removido em detrimento de algo que alcance essas expectativas. Uma maneira interessante de perceber a diferença é notar como a história dos apóstolos e dos pais da igreja quase sempre terminava. Todos sofreram perseguição, prisões, exílio e muitos foram feitos mártires. Contudo, na história desses homens, sua caminhada para o martírio não é descrito que os mesmos sentiam tristeza, pesar ou medo, mas iam para a morte com um brilho nos olhos e a certeza da salvação, honrados por sofrerem pelo nome de Cristo. A história de Jó tão somente é a prova maior de que servir a Deus não é nenhuma garantia de prazer contínuo e nulidade de sofrimento. Veja que não é o mesmo que gostar de sofrer ou conformar-se com a dor. Jó reclama de sua situação diversas vezes, mas em momento algum confronta ou nega a Deus pelas suas perdas. É uma questão de perspectiva bíblica. Deus não prometeu uma vida livre de dor e sofrimento neste mundo. O hedonismo é incoerente com a vida cristã, uma vez que esta é feita de renúncia diária (Mc 8.34). Negar a si mesmo é oferecer o outro lado da face, é perdoar e amar os nossos inimigos, bendizer os que nos maldizem, fazer bem aos que nos odeiam e orar pelos que nos maltratam e nos perseguem.  Ter a mesma humildade de Cristo, andar em santidade como Ele andou, guardando os seus mandamentos e fazendo a vontade do Pai. Isso é negar a si mesmo. Não há nada prazeroso em renunciar o que quer que seja. Jesus é o nosso maior exemplo: esvaziou-se de sua glória, foi humilhado e morreu após uma vida inteira de serviço e amor ao próximo.   Sim, os cristãos têm acreditado nessa mentira e, junto com os ímpios, fazem coro dizendo que “o que importa é a minha felicidade e nada mais”! Você já parou para ouvir os cânticos da moda? Já percebeu como eles disfarçadamente colocam o homem e suas necessidades no centro, ao invés da obra e pessoa de Cristo? Você já entrou numa livraria evangélica e viu quantos títulos existem tratando de autoajuda? O que dizer, por exemplo, da liturgia de algumas igrejas, que incentiva a sensualidade e a extravagância? E as pregações que tratam de “5 passos para felicidade” ou “8 passos para uma vida de sucesso”? Meus irmãos, a velha mentira (de que seríamos como deuses) faz mais parte da nossa realidade do que imaginamos! 

2.   Erotização e libertinagem   -  A relação sexual, por criação e por ordenação de Deus, além de ser fortíssimo elo interativo, é prazeiroso. O que o Criador não quer nem aprova e a fenalização do sexo, “a comercialização do prazer”. Compra-se hoje, pela “lei da oferta e da procura”, no concorridíssimo mercado do herotismo banalizado ou elitizado, o prazer sexual, inclusive à domicílio pelos “garotos” e “garotas” de programa geralmente, “funcionários de empresas heróticas”. Deus não coloca em tais antros pornográficos os seus santos. Os filhos da luz não comungam com os das trevas. E o radicalismo paulino vai mais longe, insta com o filhos de Deus para não se associarem com incrédulos, injustos e iníquos: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto, que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão da luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e o maligno? Ou que união do crente com o incrédulo( II Co 6.14)?” .  Libertinagem é abusar da liberdade, fazendo coisas erradas e irresponsáveis. O libertino não reconhece limites nem regras e usa sua liberdade para pecar. Libertinagem parece liberdade mas na verdade escraviza.  Libertinagem é uma revolta contra as regras. Existem regras que escravizam e sufocam mas também há regras muito importantes, que nos protegem. O libertino rejeita todas as regras e vive satisfazendo todos os seus desejos sem se preocupar com as consequências.   A Bíblia diz que a libertinagem é uma obra da carne (Gálatas 5:19). Quem vive na libertinagem ainda vive no pecado. Uma vida dedicada a Jesus e guiada pelo Espírito Santo não dá lugar à libertinagem. Quem vive na libertinagem está preso pelo pecado e não consegue se libertar. Jesus nos liberta da escravidão do pecado. Essa é a verdadeira liberdade (Romanos 6:17-18). Quem aceita Jesus como seu salvador fica livre da condenação e não precisa viver mais no pecado. Algumas pessoas usam a liberdade em Jesus como uma desculpa para a libertinagem (Judas 1:4). Pensam que Deus não se importa com o pecado e podem fazer tudo que querem, mesmo se for errado. Mas Deus odeia o pecado e não tolera abusos. Continuar na libertinagem e no pecado é gozar com o sacrifício de Jesus na cruz (Hebreus 10:26-27).

3.    Liberdade e autonomia   -   O Comentário Beacon (2005, vol. 3, p. 467) discorre: Deus é um Deus santo, e Ele está preocupado com a santidade ética dos homens. Ele vai trazer a juízo toda obra — até mesmo tudo o que está encoberto. Cada ato e cada pensamento do homem, tudo vai ser julgado tendo como base se foi bom ou mau. A igreja em Corinto estava fazendo mau uso da sua liberdade em Cristo. Alguns dos seus membros colocaram-se acima das limitações morais e sentiam-se no direito de fazer o que quisessem com os seus próprios corpos (1 Co 5.1,6.13). O apóstolo já havia tratado desse problema na igreja da Galácia: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne” (Gl 5.13). Nos seus ensinos, Paulo orientavaos a controlar os apetites carnais (2 Co 7.1). A teologia explica isso no conceito de livre-agencia. A livre-agencia significa que somos agentes livres de acordo com nossa natureza. Em outras palavras, somos plenamente livres dentro dos limites de liberdade que possuímos. Assim, nós escolhemos, decidimos e fazemos.  Por exemplo, antes da Queda, como agente livre, Adão podia escolher entre o bem e o mal, pois tinha o livre-arbítrio. Depois da Queda, com sua natureza corrompida, o homem natural ainda faz escolhas, mas suas escolhas são inclinadas ao mal. Ele não é capaz de escolher o bem porque sua natureza está limitada nesse sentido. Ele não tem mais o livre-arbítrio, mas ainda é livre-agente. Cada vez que ele toma uma ação, tal ação é livre de acordo com a vontade de sua natureza.




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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de apoio, A igreja de Cristo e o império do mal, Pr. Douglas Baptista - Editora CPAD

https://estiloadoracao.com/por-que-deus-criou-o-homem/

https://saldaterraeeluzdomundo.wordpress.com/2010/10/05/hedonismo/

http://www.escolabiblicadominicalbelasartes.com/2016/09/licao-11-egoismo-hedonismo-e-narcisimo.html




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