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sábado, 30 de dezembro de 2023

LIÇÃO 01 - A ORIGEM DA IGREJA.






Pb. Junio - Congregação Boa Vista II






                    TEXTO ÁUREO

"E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo." (At 2.38)

                    
                    VERDADE PRÁTICA

A igreja é a família de Deus, comprada com o Sangue de Cristo e selada com o Espírito Santo.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: AT 2. 1,2; 37-38






                            INTRODUÇÃO


A Igreja é a união de todos aqueles que foram chamados por Deus, os quais, pela ação do Espírito Santo, creem que Jesus Cristo é o Filho Unigênito de Deus enviado ao mundo para redimi-los de seus pecados. É por isso que a Igreja é definida como sendo o corpo de Cristo (Efésios 1:22,23).   eus sempre teve um povo separado para si, ou seja, a verdadeira Igreja existe desde o princípio. No entanto, a Igreja, como o povo escolhido do Senhor, tem sua história desenvolvida em dois momentos históricos diferentes. São eles: os períodos antes e após o ministério terreno de Cristo.  o período antes de Cristo, a verdadeira Igreja pode ser identificada desde os tempos mais remotos, antes mesmo da Aliança com o próprio povo de Israel. Personagens como AbelEnoque e Noé são exemplos disso, pois amavam ao Senhor e se distinguiam da perversidade ímpia de outras pessoas de seu tempo.   Outro exemplo interessante é o do rei Melquisedeque, que mesmo num tempo onde o politeísmo era esmagadoramente predominante, ele já era sacerdote do Deus Altíssimo. Nesse mesmo tempo Deus chamou Abraão, e fez promessas a ele com relação a sua descendência.   A partir daí, salvo raras exceções, a Igreja estava concentrada especialmente na nação de Israel. Nesse período, ela cumpria uma série de rituais, ordenanças e símbolos que apontavam para o próprio Cristo.

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                    I.    O POVO DE DEUS NA BÍBLIA E NA HISTÓRIA  

1.  No Antigo Testamento   -    Há uma série de palavras no Antigo Testamento para referir-se ao povo de Deus. A mais frequente delas é qahal, que a Septuaginta traduz, na maioria das vezes, como ekklesia. O sentido é o de uma "convocação" ou de uma "reunião'. Dessa forma, uma assembléia, qualquer que fosse o seu objetivo ou propósito, podería ser descrita como uma qahal. Exemplos podem ser vistos em Gênesis 49.6,1 Reis 2.3 e Juizes 20.2. Nesses textos, vemos qahal sendo usada em relação a uma assembléia reunida em conselho; para cuidar de assuntos de natureza dvil e em contextos de conflitos militares. Nesse último sentido, também encontramos a referência ao combate entre Davi e Golias (1 Sm 17.47). Assim, qahal era o termo preferido quando se queria referir a qualquer ajuntamento de pessoas (Gn 28.3; Pv 21.16; Jr 31.8; Ed 10.12). Contudo, o uso de qahal no texto hebraico também possui uma conotação notadamente religiosa. Nesse sentido, qahal é traduzido como "congregação" em referência à entrega da Lei ao povo (Dt 9.10; 10.4). Quando o povo, isto é, a "congregação", estava em festa, era a qahal que se ajuntava (2 Cr 20.5; 30.25; Ne 5.13; J12.16). Esses exemplos mostram a qahal como um ajuntamento seletivo de pessoas, e não de todo o povo. Dessa forma, o seu sentido religioso é posto em destaque: Qahal também pode designar a congregação como um corpo organizado. Existe o qehal yisrael (Dt 31.10), o qehal YHWH (Nm 16.3) e o qehal elohim (Ne 13.1), e então, em outras vezes, simplesmente "a assembléia" (haqqahal). Ainda se veem as expressões "a assembléia da congregação de [qehal'edat] Israel" (Êx 12.6, IBB) e a "assembléia do povo de Deus" (Jz 20.2, IBB). De especial interesse é a expressão "congregação do SENHOR [qehal YHWH]", da qual existem 13 exemplos (Nm 16.3; 20.4; Dt 23-2-4; Mq 2.5; 1 Cr 28.8). E, no AT, o mais próximo equivalente de "igreja do Senhor". A Septuaginta traduz a expressão por ekklesia kuriou.

2.   No Novo Testamento     -    O Novo Testamento usa a palavra ekklesia para referir-se, na grande maioria das vezes, à igreja de Deus.1 2 A palavra ekklesia, portanto, é o termo preferido por Lucas em Atos dos Apóstolos e por Paulo nas suas cartas para darem destaque a igreja de Deus.3 Assim, Lucas escreve: "[...] E houve um grande temor em toda a igreja" (At 5.11); "[...] E fez-se naquele dia, uma grande perseguição contra a igreja" (At 8.1); "[...] E Saulo assolava a igreja" (At 8.3); "Assim, pois, as igrejas em toda a Judeia, e Galileia, e Samaria tinham paz e eram edificadas [...]" (At 9.31); "[...] a igreja fazia contínua oração por ele a Deus" (At 12.5). Da mesma forma, Paulo destaca: "à igreja de Deus que está em Corinto [...]" (1 Co 1.2).   Como observam os léxicos, a expressão "congregação do Senhor" (qehal Yhwh) usada no Antigo Testamento é o equivalente mais próximo da expressão neotestamentária "igreja do Senhor" (ekklesia kurioii). Contudo, convém destacar que o significado de qahal como "congregação" ou "congregação do Senhor", embora mantenha alguma semelhança semântica com a ekklesia neotestamentária, não significa dizer que a igreja já existia no Antigo Testamento. Na verdade, qahal apenas diz que o Senhor tinha um povo debaixo do Antigo Pacto. As diferenças entre a "congregação" do Antigo Testamento e a "igreja" do Novo Testamento podem ser encontradas tanto na forma como na função. No Antigo Testamento, o uso do termo qahal refere-se ao povo de Deus no seu sentido étnico, enquanto no Novo Testamento ekklesia não possui esse sentido. A ekklesia do Novo Testamento é constituída por pessoas de todas as raças, línguas e povos (Ap 5.9). E o mais significativo é que a ekklesia no Novo Testamento tem a função de tornar-se a habitação, o templo, do Espírito Santo (1 Co 3.16), o que não acontece com o povo do Antigo Pacto. Assim, podemos destacar que, no Novo Testamento, a ekklesia refere-se a crentes nascidos de novo, e não simplesmente a um ajuntamento de pessoas.    Nesse contexto, Israel e a igreja ocupam papéis distintos no plano da salvação. Uma não é a extensão do outro. Como observa Gregg R. Alisson: "ambos participam, à sua maneira, do reino de Deus e de suas bênçãos multiformes".5 A igreja foi idealizada por Deus para ocupar um lugar de destaque na plenitude dos tempos (Ef 1.4). A sua importância é inegável (At 20.28). Israel, contudo, não ficou esquecido por Deus (Rm 8.25). A seu tempo, terá cumprimento aquilo que o Senhor projetou para essa nação (Rm 11.26).

3.   Na história cristã   -   No contexto católico, isso pode ser mostrado, por exemplo, a partir da Profissão de Fé Tridentina de 1564, conforme exposta na Bula de Pio IV, Injunctum nobis, de novembro daquele mesmo ano. Esse documento católico foi publicado para ser recitado publicamente por todos os bispos e clérigos. A redação do seu texto diz: "A Igreja Santa, Católica, Apostólica e Romana como a mãe e mestra de todas as igrejas [...] o Pontífice Romano, o sucessor do bem-aventurado Pedro, chefe dos apóstolos e representante [vicarius] de Jesus Cristo [...] Esta verdadeira fé católica (sem a qual ninguém pode estar em estado de salvação)".6 Nesse documento, observa-se que a igreja católica é posta como sendo a Igreja-mãe; o Papa, como sendo o sucessor do apóstolo Pedro e vigário de Cristo, e a fé católica, como garantia de salvação. Esse documento verbera os dogmas católicos de que o apóstolo Pedro é a pedra fundamental sobre a qual Cristo edificou a igreja e de que "fora da Igreja não há salvação".7 Esse tipo de eclesiologia existe em razão da crença romana de que a igreja católica é vista como a única Igreja verdadeira e "sacramento de salvação". Partindo desse raciocínio, o padre Miguel Maria Giambelli (1920-2010) parafraseia as palavras de Jesus que foram ditas ao apóstolo Pedro em Mateus 18.19 como segue: Nesta minha Igreja, que é o reino dos céus aqui na terra, eu te darei também a plenitude dos poderes executivos, legislativos e judiciários, de tal maneira que qualquer coisa que tu decretares, eu a ratificarei lá no Céu, porque tu agirás em meu nome e com a minha autoridade. (GIAMBELLI, Miguel M. A Igreja Católica e os Protestantes, p. 68).  
O apóstolo Pedro, portanto, segundo Giambelli, é o fundamento sobre o qual a igreja foi edificada. O entendimento da fé evangélica é que o único fundamento da igreja é Cristo, e não Pedro. "Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo" (1 Co 3.11). Dessa forma, a igreja é criação divina e tem Cristo, e não o homem, como o seu fundamento. Por outro lado, a igreja só se mantém fiel e verdadeira quando tem Cristo como cabeça e é fiel à sua Palavra, e uma igreja fora da Bíblia não pode reivindicar ser verdadeira, qualquer que seja ela. Os catecismos, confissões de fé e credos herdeiros da Reforma de 1517 tem procurado mostrar a centralidade da Bíblia e Cristo como o único fundamento da igreja. Confissão Batista de New Hampshire de 1833: "[Cremos] que um a Igreja visível de Cristo é um a congregação de crentes batizados, associados por aliança na fé e comunhão do Evangelho; observando as ordenanças de Cristo; governado por suas leis; e exercendo os dons, direitos e privilégios investidos neles por sua palavra".
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                    II.    A IGREJA COMO CRIAÇÃO DIVINA  

1.   A igreja como um ideal  de Deus   -   De acordo com o apóstolo Paulo, a igreja não foi uma criação humana nem tampouco uma ação de última hora. Ela foi um projeto feito por Deus desde a eternidade: "Como também nos elegeu nele [Cristo] antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor" (Ef 1.4). Essa afirmação de Paulo esvazia por completo a ideia de um improviso divino na criação da igreja. Fica o fato de que Deus, na sua onisciênda, sabia de antemão da Queda do homem e, para salvá-lo através da obra de Cristo, criou a igreja. Assim, Paulo, na sua Carta aos Efésios, destaca esse mistério que estava oculto (Ef 3.3-6) e que foi revelado, a igreja! Na mente de Deus, portanto, a igreja já existia. Sendo ela um mistério que estava oculto que somente se revelou na plenitude dos tempos, fica daro que ela não existia no Antigo Testamento. Deus tinha um povo debaixo do Antigo Pacto, só que esse povo, embora fazendo parte do seu Reino, não era a igreja. Esta, portanto, tem a sua origem na Nova Aliança. Ela nasce no Pentecostes.

2.   A Igreja como uma realidade concreta   -   Tomando por base Efésios 3.1-6, Norman Geisler pontua algumas razões por que a igreja começou no Pentecostes: Diversos fatos deixam claro que a igreja não começou até depois da ascensão de Cristo. Primeiro, ela envolvia um "mistério", o que significa algo antes escondido, oculto, e agora revelado. Segundo, o mistério não foi revelado até o período dos "apóstolos e profetas do Novo Testamento. Terceiro, este período teve lugar depois do Antigo Testamento, um a vez que não foi em "outros séculos" antes do período em que Paulo escreveu. Quarto, gramaticalmente, "apóstolos" e "profetas" estão ambos precedidos por um artigo ("aos seus santos apóstolos e profetas"), indicando que devem ser considerados como um a única classe. Quinto, os "apóstolos e profetas do Novo Testamento" eram a base da igreja, o que mostra que a igreja se iniciou com eles. Sexto, Cristo é a "principal pedra da esquina" (Ef 2.20), e o edifício não pode existir, a menos que a pedra da esquina esteja no lugar. Sétimo, e finalmente, Efésios 3.4,5 (juntamente com passagens paralelas) revela que esta igreja do "mistério" não existiu antes do tempo de Cristo: A igreja é o mistério de Cristo, não revelado em outras gerações "como, agora, tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas" [...]. A igreja simplesmente não existia no Antigo Testamento. Os gentios não eram co-herdeiros das bênçãos de Deus, mas estavam "separados da comunidade de Israel" (Ef 2.12); e a parede de separação que estava no meio não foi derrubada (v. 14) até que a Cruz recebesse o suporte de Romanos 16.25,26: "[Ele] é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto, mas que se manifestou agora". O contraste é claro: o mistério de como judeus e gentios se uniriam em um corpo em Cristo não estava presente no Antigo Testamento, que revelou que os gentios receberíam as bênçãos do evangelho; o Novo Testamento deu a conhecer como isto seria possível (Ef 3.6). A igreja não começou até depois que Jesus veio, morreu, ressuscitou e a estabeleceu sobre o fundamento dos apóstolos.

3.   A Igreja no Pentecostes   -   Em todas as épocas, Deus havia visualizado um corpo de pessoas que se assemelhariam à imagem de seu Filho; as quais chamaria, justificaria e glorificaria (Romanos 8:29-30); as quais seriam compradas pelo sangue de seu Filho (Atos 20:28); seriam santificadas e purificadas, libertas da mancha, da ruga e do defeito, sendo a noiva de seu Filho (Efésios 5:25-27); as quais seriam "raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus" (1 Pedro 2:9); as quais seriam uma demonstração de sua multiforme sabedoria, não só para os homens, mas para os principados e as potestades nas regiões celestes (Efésios 3:10-11).  Essas pessoas seriam a sua igreja.
Por volta de nove meses antes de morrer, Jesus disse:  "Sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16:18).  Pedro havia acabado de confessar:  "Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo".  Sobre esse fundamento de verdade a igreja de Cristo seria edificada.  Sobre esse fundamento seriam colocadas pedras vivas (1 Pedro 2:5), pedras que juntas formariam o templo de Deus.  Mas o trabalho de edificação ainda não havia começado.  O valor da compra ainda não tinha sido pago.  O agente santificador e purificador ainda não estava à disposiçãoO processo de edificação tinha de aguardar sua morte, sepultamento, ressurreição e ascensão ao céu, onde, como Sumo Sacerdote, ele ofereceria o seu próprio sangue como expiação do pecado.  
O palco estava posto dez dias após a ascensão de Jesus.  O Dia do Pentecostes chegava.  Os apóstolos estavam reunidos.  Os judeus, homens religiosos, tinham se reunido em Jerusalém vindos das mais diversas nações ao redor do mundo.  O Espírito Santo desceu sobre os apóstolos.  Eles falaram em línguas.  Multidões afluíram para aquele local.  Ficaram estupefatos e se prepararam para escutar a explicação do fenômeno que estavam presenciando e escutar a mensagem que se seguiria.  Pedro, com os outros onze apóstolos, falou a respeito de Jesus, provando que aquele a quem o povo tinha crucificado era Senhor e Cristo.  As multidões se convenceram, sendo profundamente tocadas.  "Que faremos, irmãos", perguntavam todos.
Salvaram-se 3.000 almas aquele dia.  Três mil pedras vivas se fixaram sobre o sólido fundamento.  Cristo tinha começado agora o processo de edificar a igreja.  Mas o que havia começado no Pentecostes se mostraria um processo contínuo:  "Acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos" (Atos 2:47).
O processo de construir continua até hoje.  Sempre que alguém é convencido pelo evangelho, arrepende-se e é batizado, ele é salvo e se torna mais uma pedra viva a ser acrescentada pelo Senhor à sua igreja.  O processo continuará até a última pessoa se converter antes que o Senhor venha.  Nessa hora, a igreja do Senhor estará completa.

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                III.   A IGREJA COMO A COMUNIDADE DOS SALVOS  

1.  Regenerados pelo Sangue de Cristo   -   a. Metanoia (forma verbal, metanoeo). Esta é a palavra mais comum para conversão no Novo Testamento, e também é o mais fundamental dos termos empregados. A palavra é composta de meta e nous, que por sua vez é relacionado com o verbo ginosko (latim noscere; português, conhecer), tudo referente à vida consciente do homem. A tradução comum na Bíblia, “arrependimento”, não faz plena justiça ao original, visto que dá indevida proeminência ao elemento emocional. Trench assinala que no grego clássico a palavra significa: (1) conhecer depoispós-conhecimento; (2) mudar a mente com resultado deste pós-conhecimento; (3) em conseqüência desta mudança da mente, lamentar o curso seguido; e (4) uma mudança da conduta quanto ao futuro, resultante de todos os fatores anteriores. Contudo, podia indicar uma mudança para pior, bem como para melhor, e não incluía necessariamente uma resipiscentia – um voltar a ser sábio. No Novo Testamento, o seu sentido é aprofundado, e denota primariamente uma mudança do entendimento, passando a ter uma visão mais sábia do passado, incluindo o pesar pelo mal praticado e levando a uma mudança da vida para melhor. Aqui o elemento de resipiscentia está presente.  
Em sua obra sobre O Grande Significado de Metanoia (The Great Meaning of Metanoia), Walden chega à conclusão de que o termo veicula a idéia de “uma mudança geral da mente que se torna, em se desenvolvimento mais completo, uma regeneração intelectual e moral”.[1] Embora sustentando que a palavra denota primariamente uma mudança da mente, não devemos perder de vista que os seu significado não s limita à consciência intelectual, teórica, mas também inclui a esfera moral, a consciência propriamente dita. Tanto a mente como a consciência estão corrompidas, Tt. 1.15, e quando a nous de uma pessoa é mudada, ela não só recebe novo conhecimento, mas também a direção da sua vida consciente, a sua qualidade moral, é mudada também. Para particularizar mais, a mudança indicada pela palavra metanoia tem que ver. (1) com a vida intelectual, 2 Tm 2.25, para um melhor conhecimento de Deus e da Sua verdade, e uma salvadora aceitação desta (idêntica à ação da fé); (2) com a vida volitiva consciente, At 8.22, para um voltar-se para Deus que esta mudança é acompanhada por uma tristeza segundo Deus, 2 Co 7.10, e abre novos campos de fruição para o pecador. Em todos estes aspectos metanoia inclui uma oposição consciente à anterior. Esta oposição constitui um elemento essencial seu e, portanto, merece cuidadosa atenção. Converte-se não é apenas passar de uma direção consciente para outra, mas fazê-lo com uma aversão claramente percebida para com a direção anterior. Noutras palavras, metanoia tem, não somente um lado positivo, mas também um lado negativo: olha retrospectivamente e também prospectivamente. A pessoa convertida torna-se consciente da sua ignorância e do seu erro, da sua obstinação e da sua loucura. Sua conversão inclui a fé e o arrependimento. É triste dizer, mas a igreja foi aos poucos perdendo de vista o sentido original de metanoia.

b. Epistrophe (forma verbal, epistrepho).  No Novo Testamento, o substantivo epistrophe é usado só uma vez, em At 15.3, ao passo que o verbo ocorre várias vezes. Tem significação um tanto mais ampla que metanoeo, e realmente indica ao ato final da conversão. Denota, não apenas uma mudança da nous (da mente), mas acentua o fato de que uma nova relação é estabelecida, que a vida ativa é levada a mover-se noutra direção. É preciso ter isto em mente na interpretação de At 3.19, onde os dois termos são usados um ao lado do outro. Às vezes metanoeo contém unicamente a idéia de arrependimento enquanto que epistrepho sempre inclui o elemento fé. Metanoeo e pisteuein podem ser usados um ao lado do outro; não assim com epistrepho e pisteuein.

2.   Selados pelo Espírito Santo   -  A Igreja foi fundada no Pentecostes. Foi quando se cumpriu o dia de Pentecostes que os discípulos foram cheios do Espírito Santo (At 2.1-4) e que a igreja do novo Testamento passou a existir. A partir de então, "Igreja" torna-se um a palavra proeminente no novo Testamento — "E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar" (At 2.47); "grande temor veio a toda a igreja (At 5.11); "os presbíteros ordenados em cada igreja" (At 14.23). Myer Pearlman declara: A igreja veio existir como igreja no dia de Pentecostes, quando foi consagrada pela unção do Espírito. Assim como o tabernáculo foi construído e depois consagrado pela descida da glória divina (Ex 40.34), também os primeiros membros da igreja foram congregados no cenáculo e consagrados como igreja pela descida do Espírito Santo [...] essa obra foi feita pelo Espírito Santo, operando mediante os apóstolos, que lançaram os fundamentos e edificaram a igreja por sua pregação, ensino e organização. Portanto, a igreja é descrita como edificada "sobre o fundamento dos apóstolos (Et 2.20)".

3.   O Batismo de Cristo e do Espírito   -  4.  Pois tal como existem muitas partes em nossos corpos,

assim também é com o corpo de Cristo. Todos nós somos parte dele, e cada um de nós é necessário para fazê-lo completo, porque carta um de nós tem um trabalho diferente a executar. Assim, pertencemos uns aos outros e cada um precisa de todos os demais O corpo é formado pelos membros, e estamos ligados à cabeça que é o Senhor Jesus. O Corpo de Cristo não é formado pela soma das Igrejas, mas pelos membros. A Palavra diz que o Senhor conhece os que são dele. Uma pessoa pode estar na Igreja e não fazer parte do Corpo de Cristo. Pois o que leva uma pessoa a fazer parte da Igreja é o novo nascimento, a conversão.  Não deve existir uma visão de ser cristão sozinho, mas sim a compreensão de que faz parte de um corpo. Diz claramente a Palavra: “e membros uns dos outros”.  Na Igreja não pode existir alguém que queira Jesus, mas não a Igreja. Nunca veremos um pé ou uma perna andando sozinha na rua. Se estiver sozinha, vai apodrecer, ela precisa estar ligada ao corpo.   A Igreja é a beleza do Senhor. Precisamos ser fortes, pois o inferno vai se levantar contra nós, mas a Palavra diz que ele não prevalecerá. Somos filhos de Deus, a família Dele aqui na Terra. Todas as barreiras foram derrubadas para que fôssemos a Igreja, o Corpo de Cristo. Um alto preço foi pago por nós.  Por isso, ninguém deve dizer que ama a Jesus, mas não ama a igreja, “quero Jesus, mas não quero a igreja”, pois Jesus é a cabeça e nós somos o corpo.


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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, O Corpo de Cristo - Origem, Natureza e Vocação da Igreja no Mundo. Editora CPAD.

(Teologia Sistemática – Louis Berkhof. Pg. 480)






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sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

LIÇÃO 14 - MISSÕES E A VOLTA DO SENHOR JESUS.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 






                        TEXTO ÁUREO  

"E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim." (MT 24.14)


                        VERDADE PRÁTICA  

A Grande Comissão deve ser cumprida antes do Arrebatamento da Igreja.


 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: MT 24. 3-14 



                        INTRODUÇÃO  

Se alguém perguntasse se você acredita em tudo o que está escrito na Bíblia, com certeza a sua resposta seria: “Sim, claro!” Você crê que Deus ama você. Você acredita que uma pessoa que não crê em Jesus será condenada? A sua resposta será: “Sim com certeza, pois a Bíblia ensina isso”. Sua resposta, porém, levantará dúvidas se você não estiver envolvido com evangelismo. Em Tiago 2.20 lemos: “Insensato! Quer certificar-se de que a fé sem obras é inútil?” A mesma declaração nós fazemos a respeito da volta de Jesus. Todos acreditamos que Jesus voltará, mas o nosso estilo de vida não reforça esta declaração. Vivemos a nossa vida como se Jesus nunca voltasse.   Sem dúvida, a volta de Jesus está próxima. Hoje estamos mais perto do que nunca (Rm 13.11). Lemos em Hebreus 10.37: “pois em breve, muito em breve ‘Aquele que vem virá e não demorará’”. Mesmo que não acreditamos firme na promessa de que Jesus voltará em breve, ELE cumprirá a Sua promessa. Ele é fiel com as Suas palavras.

Quando o missionário e pesquisador da África, David Livingstone (1813-1873), atravessou a África pela segunda vez com seus ajudantes da tribo dos Makololo, ficou sem verba. Com o que sobrou de seus pertences, à base de troca, conseguiu convencer um cacique Zambeze para cuidar de sua equipe, até ele voltar da Inglaterra com recursos. Prometeu aos Makololo que voltaria o mais depressa possível para levá-los de volta à sua terra.  Livingstone se foi. Logo os Zambeze começaram a zombar: “Vocês acreditam que esse homem branco vai voltar? Nunca vimos um branco investir tempo e dinheiro em negros”. A resposta dos Makololo foi: “Vocês não conhecem o nosso pai! Ele deixaria a sua vida por nossa causa! Ele volta com certeza e vai levar-nos para casa!”   Passou um ano. Alguns Makololo adoeceram e morreram. Passou o segundo ano. Os Zambeze zombavam cada vez mais. Os Makololo se firmavam mais ainda na promessa: “Ele volta com toda certeza”. – E, de fato: certo dia ouvia-se um barulho estranho. Todos correram para o rio. Um grande barco-a-vapor estava subindo o rio, fungando e fumaçando, o primeiro a percorrer aquele rio. Com grande júbilo, gritando “Nosso pai! Nosso pai!”, os Makololo se atiraram na água, subiram a bordo e abraçaram o homem fiel.   Será que Jesus merece menos confiança do que David Livingstone? Será que Jesus não vai fazer valer Suas palavras: “Vocês verão o Filho do Homem descer em uma nuvem? Os seus lembram de suas palavras: Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão”.

A palavra iminente significa "provável que aconteça a qualquer momento; muito próximo". Quando falamos da iminência do retorno de Cristo, queremos dizer que Ele poderia voltar a qualquer momento. Não há nada mais na profecia bíblica que precise acontecer antes que Jesus venha novamente para arrebatar a igreja. A iminência do retorno de Cristo é geralmente ensinada entre os evangélicos, com algum desacordo de acordo com a visão do dispensacionalismo e se a pessoa tem uma visão pré, média ou pós-tribulacional do arrebatamento.   
Jesus falou de Seu retorno repetidamente durante o Seu ministério, o que naturalmente levou os seus discípulos a fazerem perguntas. Uma delas foi: “Dize-nos, quando acontecerão essas coisas?” (Marcos 13:4). Jesus respondeu: "Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai. Estai de sobreaviso, vigiai [e orai]; porque não sabeis quando será o tempo" (versículos 32-33). É importante lembrar, em qualquer discussão sobre a escatologia, que Deus não pretende que entendamos completamente a cronometragem de Seus planos.

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                        I.   ALCANÇANDO O MUNDO ATÉ QUE CRISTO VOLTE  

1.  "É este evangelho do Reino será pregado"     -  A volta de Jesus será um evento de duas etapas distintas: Na primeira fase, Jesus virá secretamente arrebatar a Igreja; não pisará na terra, vindo até às nuvens. Somente os salvos irão vê-lo (1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.13-17). O “rapto” da Igreja, do latim rapere, que significa “transportar de um lugar para outro”, equivale ao grego arpazo, usado em João 10.28,29 e Atos 10.28,29; 8.39; consiste dos santos ressuscitados e dos vivos transformados, todos trasladados para o Céu por Jesus. Na segunda fase, Jesus voltará com a sua Igreja glorificada, rodeado de glória e poder, descendo sobre o monte das Oliveiras. Virá publicamente, pois todo o mundo irá vê-lo (Ap 19). De acordo com René Pache (1904-1979) (The Return of Jesus Christ), existem 1.527 referências à segunda vinda de Cristo no Antigo Testamento e 319 no Novo Testamento, num total de 1.846. Um em cada 25 versículos do Novo Testamento. O apóstolo Paulo refere-se ao assunto cerca de 50 vezes. A segunda vinda de Cristo é mencionada oito vezes mais que a primeira. 

2.    A urgência da tarefa   -   A obra redentora de Jesus Cristo na cruz do Calvário concede à igreja uma grande esperança: a do arrebatamento. Entre a mensagem da Bíblia Sagrada e a consumação de nossa esperança, está a chave da salvação do mundo: missões! Com uma leitura acurada e sem preconceitos no livro de Apocalipse, não é difícil entender que se complementa nele todo o propósito de Deus, iniciado no livro de Gênesis, para redimir a humanidade. O livro de Apocalipse relata sobre a visão que João teve de uma grande multidão de pessoas redimidas pelo sangue de Cristo que algum dia estará reunida diante do trono de nosso Senhor Jesus Cristo. O ponto principal em que se fundamenta a obra de Missões no Apocalipse encontra-se no capítulo 5.9-14, onde aparece claramente a expressão: “ [...] homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação” (v. 9). Em Mateus 28.18-20, onde também aparece a palavra “ toda” , implica dizer que o Apocalipse reitera o princípio da universalidade do evangelho, que deve ser pregado a todos os povos e resultar na conversão de milhões de pessoas oriundas de todas as raças. Essa ideia de universalidade, globalidade ou totalidade relacionada ao alcance do evangelho responsabiliza-nos como parte integrante do grandioso projeto de Deus, a saber, a obra missionária! (1 Co 9.16). Diante dessa assertiva, impõe-se à Igreja, com o dever básico e a partir da sua base local, a obrigação de proclamar o evangelho a todos os povos.   o trabalho de cada um não será em vão. 2.1 Recompensas “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (1 Co 15.58). “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal” (2 Co 5.10). O Tribunal de Cristo é um evento que acontecerá após o Arrebatamento da Igreja. O termo “Tribunal” (palavra grega bema, ou bematos) refere-se a uma plataforma elevada de julgamento e recompensa. Esse termo é usado dez vezes no Novo Testamento. Esse julgamento é exclusivo para os salvos, para o recebimento de galardão e recompensas (1 Co 3.11-15). Não se trata de julgar se as pessoas estão salvas ou perdidas, uma vez que a questão da salvação já foi resolvida em vida. As obras do crente feitas por motivos indignos são comparadas a feno, palha e madeira, substâncias de fácil combustão. As obras realizadas no amor de Deus e pelo amor às almas são como o ouro, prata e pedras preciosas, que resistem à prova de fogo.

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                    II.    A VOLTA DE JESUS ATRELADA À OBRA MISSIONÁRIA

1.   A relação da volta de Jesus e Missões    -   Jesus fala aos discípulos como se o que Ele estivesse predizendo fosse ocorrer naquela mesma geração. Essa, portanto, era a expectativa da Igreja do Novo Testamento e deve ser também a esperança de todos os que creem em Jesus Cristo em todos os tempos. Devemos esperar que o Senhor volte em nossa geração (1 Co 15.51). O crente deve ter em mente, em todo o tempo, iminência da vinda de Cristo e, ao mesmo tempo, difundir o evangelho.  Com o nosso Pai no Céu não quer que ninguém pereça (2 Pe 3.9), todos os cristãos devem estar ansiosos para atender a esse chamado e ter uma paixão por ganhar almas: “ O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas sábio é” (Pv 11.30). A expressão “ árvore de vida” significa que o homem justo não somente escolhe o caminho da vida, como também exerce uma influência geradora de vida sobre outros. “ O que ganha almas” é literalmente “ um que toma ou adquire almas” . O significado é o de “ capturar” outros com idéias ou influência. Jesus disse aos discípulos para que fossem pescadores de homens (Lc 5.10).  Micônio, amigo de Martinho Lutero, certa noite sonhou e, no seu sonho, viu um ceifeiro que se agitava tentando sozinho colher uma vasta seara; ele olhou do outro lado do monte e viu um só pastor esforçando-se para sozinho recolher no aprisco um grande rebanho. Com grande esforço reconheceu o ceifeiro e o pastor como sendo o mesmo, tratava-se do íntimo amigo Martinho Lutero. Então disse Micônio: ‘Até aqui só orei, de hoje em diante descerei a colina e ajudarei o meu amigo” .

2.   O chamado para a Igreja   -  As nações para Jesus! Esse deve ser nosso sonho. Esse deve ser nosso desafio, e esse deve ser nosso alvo. Nossas orações devem abranger os povos do mundo inteiro; nosso dinheiro deve estar apoiando missionários nos confins da terra; nossa vida deve estar sendo gasta nesse propósito; nossos filhos devem estar sendo treinados com a visão missionária e colocados à disposição do Senhor para os seus propósitos. Preliminarmente, devemos agradecer a Deus pelo despertamento missionário que temos visto no Brasil nesses últimos tempos. As igrejas têm entendido corretamente a premência de serem testemunhas “ tanto... com o” (At 1.8), ao mesmo tempo, “tanto” locais, “ com o” mundiais, necessitando de orar mais intensamente e de recursos humanos e financeiros para que possam alcançar os perdidos.  Quanto mais confiantes no arrebatamento, mais objetiva e esperançosa será nossa vida cristã e, por conseguinte, mais dinâmico e eficaz será o trabalho missionário da Igreja. A mensagem bíblica do evangelho tem de estar fundamentada na proclamação da morte, da ressurreição e da esperança do arrebatamento da Igreja. A obra missionária começou com as palavras de Jesus em Atos 1.8 e continuará até que Ele venha (1 Co 11.26). Que o Espírito Santo continue despertando a Igreja nesses últimos dias que antecedem a volta do Senhor Jesus Cristo para arrebatar a sua Igreja!

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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, Até os confins da terra - Pregando o Evangelho a todos os Povos até a volta de Cristo, Wagner Gaby - Editora CPAD.

https://www.chamada.com.br/mensagens/volta_iminente.html



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domingo, 17 de dezembro de 2023

LIÇÃO 13 - O PROPÓSITO DE MISSÕES

 

Pb. Junio Congregação Boa Vista II



                        TEXTO ÁUREO  

"Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!" (1Co 9.16)


                        VERDADE  PRÁTICA  

Pregar o Evangelho a toda a criatura não é uma opção, mas uma imposição divina.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: AP 5. 9-14


                                INTRODUÇÃO

A Igreja de Cristo, em virtude da sua natureza e vocação, é a agência evangelizadora e missionária por excelência. Desde a sua fundação no Dia de Pentecostes, ela é conhecida até hoje e antes de tudo pelo seu amor às almas perdidas. A Igreja do Senhor tem uma missão social e educativa para cumprir neste mundo, só que a sua missão principal sempre será a evangelização. Sabemos, então, que a ação missionária tem com o objetivo fazer discípulos, sendo que a principal ferramenta para esse mister é o evangelho. Nos tempos em que vivemos, a Igreja de Cristo, direta ou indiretamente, é pressionada a renunciar a sua missão primária. Entretanto, a vontade de Deus é que mantenhamos firmes a missão de proclamar a Cristo, principalmente em lugares em que Ele não foi anunciado. Matthew Henry, no Comentário Bíblico do Novo Testamento - Mateus a João (CPAD), diz: Mesmo em tempos de tentação, dificuldades e perseguição, o Evangelho do Reino será pregado e propagado, e irá abrir o seu caminho em meio à maior oposição. Embora os inimigos da igreja se acalorem, e o amor de muitos dos seus amigos esfrie, ainda assim o Evangelho será pregado. E mesmo então, quando muitos caírem pela espada e pelo fogo, e muitos agirem malvadamente, e forem corrompidos por adulações, aqueles que realmente conhecem ao seu Deus serão fortalecidos para realizar as maiores proezas, instruindo a muitos. (HENRY, 2010, p. 24.)


                    I.  O ALVO DA OBRA MISSIONÁRIA

1.   O fundamento da realidade salvífica  -  Diferente de outros termos bíblicos e teológicos, ‘reconciliação’ aparece em nosso vocabulário comum. É um termo tirado do âmbito social. Todo relacionamento interrompido clama por reconciliação.  O Novo Testamento ensina com clareza que a obra salvífica de Cristo é um trabalho de reconciliação. Pela sua morte. Ele removeu todas as barreiras entre Deus e nós. O grupo de palavras empregado no Novo Testamento (gr. allassõ) ocorre raramente na Septuaginta e é incomum no Novo Testamento, até mesmo no sentido religioso.   O verbo básico significa ‘mudar’, ‘fazer uma coisa cessar e outra tomar o seu lugar’. O Novo Testamento emprega-o seis vezes, sem referência à doutrina da reconciliação (por exemplo, At 6.14).   Somente Paulo dá conotação religiosa a esse grupo de palavras. O verbo katallassõ e o substantivo katallagê transmitem com exatidão a ideia de ‘trocar’ ou ‘reconciliar’, da maneira como se conciliam os livros contábeis.   No Novo Testamento, o assunto em pauta é primariamente o relacionamento entre Deus e a humanidade. A obra reconciliadora de Cristo restaura-nos ao favor de Deus porque ‘foi tirada a diferença entre os livros contábeis (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 355).   “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.” (2Co 5.19).   Esse ministério de reconciliação do ser humano com Deus se deu por meio da obra salvífica e completa de Jesus Cristo. Aqui, é importante destacar que essa obra não é extensiva somente a um “grupo de eleitos” previamente selecionados por “decreto divino”, condenando assim os demais seres humanos à perdição total.

2.   Um propósito global   -   Infelizmente, não podemos ignorar que sempre existiram pessoas que ingressaram na obra do Senhor por motivos equivocados. Nao tem sido diferente na obra missionária. Por exemplo: “ Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica [...]” (2 Tm 4.10a). Demas é mencionado com honra em Colossenses 4.14; mas nada mais se sabe dele, além de que era inicialmente um amigo e companheiro de trabalho do apóstolo Paulo, mas que, sob a influência de um desejo de viver, depois o abandonou, até em circunstâncias em que ele precisava muito da presença de um amigo. Com o exemplo de motivação equivocada em tornar-se um missionário, Greenway aponta alguns deles:

 1. O desejo de ser admirado e louvado por outros; 

2. A busca por “ autorrealização” , sem levar em consideração o esvaziar-se a si mesmo (Fp 2.5-7);

3. A busca por aventura e excitação; 

4. A ambição em expandir a glória e influência de uma igreja ou denominação em particular, ou mesmo de um país; 

5. A fuga das situações desagradáveis do lar; 

6. A esperança de sucesso profissional após um curto período do serviço missionário; 

7. A culpa e o anseio pela paz com Deus por meio do serviço missionário. 

O real propósito de missões baseia-se em quatro motivos que aprendemos na Palavra de Deus, os quais são aplicados no coração e mente dos crentes pela ação direta do Espírito Santo, com o ensina Roger Greenway (obra citada). O primeiro motivo diz respeito ao desejo de que Deus seja adorado e a sua glória conhecida entre todos os povos da terra. O segundo motivo refere-se ao desejo de obedecer a Ele por amor e gratidão, por meio do cumprimento da Comissão de Cristo: “ Ide, ensinai todas as nações” (Mt 28.19). O terceiro motivo está relacionado ao desejo ardente de usar todos os meios legítimos para salvar os perdidos e ganhar não crentes para a fé em Cristo (1 Co 9.19-22). O quarto motivo, por sua vez, é a preocupação de que igrejas cresçam e multipliquem-se e de que o Reino de Deus seja estendido por meio de palavras e ações que proclamem a compaixão e a justiça de Cristo a um mundo de sofrimento e injustiça.

3.    A tarefa de alcançar os perdidos é urgentíssima   -   Neste tempo em que a fé de muitos está arrefecendo, urge acurarmos nossa percepção sobre a necessidade que a Igreja tem em relação à urgência de alcançar os perdidos. Isso somente é possível se conhecermos o que a Palavra de Deus ensina sobre o destino eterno do homem sem Deus. Infelizmente, há muitas pessoas que se dizem religiosas, inclusive no meio cristão, que não acreditam que um Deus tão amoroso e cheio de compaixão e misericórdia condenaria alguém ao Inferno, por rejeitarem a Cristo como o seu Salvador.

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                    II.   PREGAR O EVANGELHO: A RESPONSABILIDADE DE TODO CRISTÃO

1.   Qual é a nossa disposição?    -   À luz dessa grande urgência evangélica, o que temos feito em prol do Reino de Deus (Ec 9.10; 2 Co 5.10; Ap 22.12)? Temos formado obreiros suficientes para cumprir a Grande Comissão? E os jovens crentes? Eles enxergam a grande urgência desse trabalho Jo 4.35)? Estamos prontos a dar a vida por essa grande obra (At 20.24)? A principal preocupação de Paulo não era preservar a própria vida. O mais importante para ele era cumprir o ministério para o qual Deus havia-o chamado. Seja qual fosse o fim em vista, mesmo em se tratando do sacrifício da sua vida, ele, com alegria, iria até o fim da sua carreira com esta confiança: “ [...] Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte” (Fp 1.20). Essas perguntas contribuem para atestarmos uma grande realidade, ou seja, se a igreja não atender ao apelo divino da Grande Comissão,' se houver omissão por parte dos seus líderes, se os crentes não se dispuserem a ir ao campo e se o mundo não receber o evangelho nesta dispensação da graça, haverá um duro juízo contra os negligentes:   Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo assim. Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens. Porém, se aquele mau servo disser consigo: O meu senhor tarde virá, e começar a espancar os seus conservos, e a comer, e a beber com os bêbados, virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera e à hora em que ele não sabe, e separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes. (Mt 24.45-51).

Veja também o que nos ensina Jesus em Mateus 25.14-30 sobre a Parábola dos Dez Talentos. Já no Comentário Bíblico Pentecostal - JVovo Testamento, (CPAD), encontramos a seguinte narrativa: Jesus continua falando sobre a demora de sua Segunda vinda e a necessidade de fazer sua vontade. O paralelo de Lucas registra especificamente a razão de Jesus ter contado a parábola: “ [As pessoas] cuidavam que logo se havia de manifestar o Reino de Deus” (Lc 19.11). Na versão de Lucas é um nobre que parte de viagem para tomar a posse de um reino (Lc 19.11-27). A inspiração para esta parábola pode ter surgido quando Arquelau, filho de Herodes, o Grande, foi para Roma receber o reino de Judá. A palavra grega talanton, usada somente por Mateus, é uma moeda de alto valor, dependendo do metal do qual é feito (em contraste com a palavra mna que Lucas usa, a qual tinha consideravelmente menor valor Lc 19.13). Em certo ponto um talento era igual a seis mil denários, sendo o valor de um denário o salário de um dia para os trabalhadores (veja Mt 18.23-28). (Em nosso idioma usamos a palavra talento para nos referirmos à habilidade que a pessoa tenha, sentido esse proveniente desta parábola). Emprestar dinheiro para ganhar juros e enterrar tesouros de moedas eram práticas comuns nessa época. Quando o nobre volta, cada servo trata de “ Senhor” (kjne). Para os leitores de Mateus conotava a divindade de Jesus. Embora todos o chamem de Senhor, nem todos são servos fiéis. Todo aquele que trabalha fielmente nos negócios do Reino é aprovado e convidado a “entra[r] no gozo do teu senhor” (Mt 25.21,223). O servo infiel afirma que sua inação é resultado de medo do senhor, que tena ficado bravo se o servo tivesse investido o dinheiro num empreendimento improdutivo. Em vez de arriscar a perder, ele enterra o tesouro como garantia (cf. Mt 13.44). Mas ele se condena com as próprias palavras. O Senhor o chama de “mau e negligente servo” (Mt 25.26). Fazer o trabalho do Reino obtém abundância na consumação do tempo do fim, ao mesmo tempo que a negligência (ou a preguiça) é recompensada com a danação eterna (veja comentários sobre Mt 24.51). Jesus ensinou que a prática da justiça e do perdão gracioso de Deus são indispensáveis para a salvação última.

2.   "Pois me é imposta essa obrigação"    -   “ Ele havia sido um ‘vaso escolhido’ para levar o nome de Cristo ‘diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel (At 9.15) e havia sido separado pelo Espírito Santo para esse trabalho especial (At 13.2). Portanto seria impossível fazer outra coisa, a não ser pregar o evangelho, sem se rebelar diretamente contra Deus (Rm 1.14; G1 1.15). Pregar era a própria vida de Paulo, e ele ‘não podia parar de fazê-lo, da mesma forma com o não podia parar de respirar . A palavra imposta significa ‘fortemente impulsionado’. Assim, pregar era uma ‘função que ele foi forçado a executar’ .” (Comentário Bíblico Beacon - Romanos e 1 e 2 Coríntios, volume 8, CPAD.) A expressão “ai de mim se não pregar o evangelho tem dois sentidos claros: Iº) a obrigação; 2º) a punição. O apóstolo estava consciente de que pregar o evangelho é uma obrigação que incide privilégio, pois é a partir do que Cristo fez por nós. Nesse sentido, é um ato de obediência a Deus. Essa obrigação também pesa sobre todas as pessoas que tiveram experiências do poder do evangelho na vida. Todos nós sabemos que nem todos os crentes foram chamados para o ministério, como foi com o apóstolo Paulo; entretanto, nenhum de nós está isento do dever de tornar conhecida a graça salvadora oferecida por Deus a todas as pessoas. “ ... ai de mim se não pregar o evangelho...” A palavra aqui traduzida por ai é a palavra grega ouai, que expressa dor ou lamento quando usada como uma exclamação. A forma substantivada significa “ calamidade” . O que Paulo queria dizer aqui, muito provavelmente, era1. Uma tristeza íntima, sentida por alguém infiel ante grande graça e comissão, num sentimento de autorreprovação. 2. Além disso, ele quis dar a entender que o Senhor também desaprova essa atitude, resultando em grande tristeza para o apóstolo. 3. Alas não há que duvidar que ele também indica que lhe sobreviría algum severo julgamento se ele tivesse desobedecido a essa comissão. Essa desobediência provavelmente teria incluído a recusa de vir a Cristo, em primeiro lugar, prosseguindo ele na sua carreira de assolador e destruidor da Igreja de Cristo. E se, porventura, ele tivesse recusado a vir a Cristo e a aceitar a sua comissão para o serviço cristão, recebería severo julgamento em 2 Co 5.10”. {O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo”, Candeia, volume 4, p. 139).



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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

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         BIBLIOGRAFIA


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Livro de Apoio, Até os confins da terra - Pregando o Evangelho a todos os Povos até a volta de Cristo, Wagner Gaby - Editora CPAD.

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