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domingo, 17 de dezembro de 2023

LIÇÃO 13 - O PROPÓSITO DE MISSÕES

 

Pb. Junio Congregação Boa Vista II



                        TEXTO ÁUREO  

"Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!" (1Co 9.16)


                        VERDADE  PRÁTICA  

Pregar o Evangelho a toda a criatura não é uma opção, mas uma imposição divina.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: AP 5. 9-14


                                INTRODUÇÃO

A Igreja de Cristo, em virtude da sua natureza e vocação, é a agência evangelizadora e missionária por excelência. Desde a sua fundação no Dia de Pentecostes, ela é conhecida até hoje e antes de tudo pelo seu amor às almas perdidas. A Igreja do Senhor tem uma missão social e educativa para cumprir neste mundo, só que a sua missão principal sempre será a evangelização. Sabemos, então, que a ação missionária tem com o objetivo fazer discípulos, sendo que a principal ferramenta para esse mister é o evangelho. Nos tempos em que vivemos, a Igreja de Cristo, direta ou indiretamente, é pressionada a renunciar a sua missão primária. Entretanto, a vontade de Deus é que mantenhamos firmes a missão de proclamar a Cristo, principalmente em lugares em que Ele não foi anunciado. Matthew Henry, no Comentário Bíblico do Novo Testamento - Mateus a João (CPAD), diz: Mesmo em tempos de tentação, dificuldades e perseguição, o Evangelho do Reino será pregado e propagado, e irá abrir o seu caminho em meio à maior oposição. Embora os inimigos da igreja se acalorem, e o amor de muitos dos seus amigos esfrie, ainda assim o Evangelho será pregado. E mesmo então, quando muitos caírem pela espada e pelo fogo, e muitos agirem malvadamente, e forem corrompidos por adulações, aqueles que realmente conhecem ao seu Deus serão fortalecidos para realizar as maiores proezas, instruindo a muitos. (HENRY, 2010, p. 24.)


                    I.  O ALVO DA OBRA MISSIONÁRIA

1.   O fundamento da realidade salvífica  -  Diferente de outros termos bíblicos e teológicos, ‘reconciliação’ aparece em nosso vocabulário comum. É um termo tirado do âmbito social. Todo relacionamento interrompido clama por reconciliação.  O Novo Testamento ensina com clareza que a obra salvífica de Cristo é um trabalho de reconciliação. Pela sua morte. Ele removeu todas as barreiras entre Deus e nós. O grupo de palavras empregado no Novo Testamento (gr. allassõ) ocorre raramente na Septuaginta e é incomum no Novo Testamento, até mesmo no sentido religioso.   O verbo básico significa ‘mudar’, ‘fazer uma coisa cessar e outra tomar o seu lugar’. O Novo Testamento emprega-o seis vezes, sem referência à doutrina da reconciliação (por exemplo, At 6.14).   Somente Paulo dá conotação religiosa a esse grupo de palavras. O verbo katallassõ e o substantivo katallagê transmitem com exatidão a ideia de ‘trocar’ ou ‘reconciliar’, da maneira como se conciliam os livros contábeis.   No Novo Testamento, o assunto em pauta é primariamente o relacionamento entre Deus e a humanidade. A obra reconciliadora de Cristo restaura-nos ao favor de Deus porque ‘foi tirada a diferença entre os livros contábeis (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 355).   “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.” (2Co 5.19).   Esse ministério de reconciliação do ser humano com Deus se deu por meio da obra salvífica e completa de Jesus Cristo. Aqui, é importante destacar que essa obra não é extensiva somente a um “grupo de eleitos” previamente selecionados por “decreto divino”, condenando assim os demais seres humanos à perdição total.

2.   Um propósito global   -   Infelizmente, não podemos ignorar que sempre existiram pessoas que ingressaram na obra do Senhor por motivos equivocados. Nao tem sido diferente na obra missionária. Por exemplo: “ Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica [...]” (2 Tm 4.10a). Demas é mencionado com honra em Colossenses 4.14; mas nada mais se sabe dele, além de que era inicialmente um amigo e companheiro de trabalho do apóstolo Paulo, mas que, sob a influência de um desejo de viver, depois o abandonou, até em circunstâncias em que ele precisava muito da presença de um amigo. Com o exemplo de motivação equivocada em tornar-se um missionário, Greenway aponta alguns deles:

 1. O desejo de ser admirado e louvado por outros; 

2. A busca por “ autorrealização” , sem levar em consideração o esvaziar-se a si mesmo (Fp 2.5-7);

3. A busca por aventura e excitação; 

4. A ambição em expandir a glória e influência de uma igreja ou denominação em particular, ou mesmo de um país; 

5. A fuga das situações desagradáveis do lar; 

6. A esperança de sucesso profissional após um curto período do serviço missionário; 

7. A culpa e o anseio pela paz com Deus por meio do serviço missionário. 

O real propósito de missões baseia-se em quatro motivos que aprendemos na Palavra de Deus, os quais são aplicados no coração e mente dos crentes pela ação direta do Espírito Santo, com o ensina Roger Greenway (obra citada). O primeiro motivo diz respeito ao desejo de que Deus seja adorado e a sua glória conhecida entre todos os povos da terra. O segundo motivo refere-se ao desejo de obedecer a Ele por amor e gratidão, por meio do cumprimento da Comissão de Cristo: “ Ide, ensinai todas as nações” (Mt 28.19). O terceiro motivo está relacionado ao desejo ardente de usar todos os meios legítimos para salvar os perdidos e ganhar não crentes para a fé em Cristo (1 Co 9.19-22). O quarto motivo, por sua vez, é a preocupação de que igrejas cresçam e multipliquem-se e de que o Reino de Deus seja estendido por meio de palavras e ações que proclamem a compaixão e a justiça de Cristo a um mundo de sofrimento e injustiça.

3.    A tarefa de alcançar os perdidos é urgentíssima   -   Neste tempo em que a fé de muitos está arrefecendo, urge acurarmos nossa percepção sobre a necessidade que a Igreja tem em relação à urgência de alcançar os perdidos. Isso somente é possível se conhecermos o que a Palavra de Deus ensina sobre o destino eterno do homem sem Deus. Infelizmente, há muitas pessoas que se dizem religiosas, inclusive no meio cristão, que não acreditam que um Deus tão amoroso e cheio de compaixão e misericórdia condenaria alguém ao Inferno, por rejeitarem a Cristo como o seu Salvador.

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                    II.   PREGAR O EVANGELHO: A RESPONSABILIDADE DE TODO CRISTÃO

1.   Qual é a nossa disposição?    -   À luz dessa grande urgência evangélica, o que temos feito em prol do Reino de Deus (Ec 9.10; 2 Co 5.10; Ap 22.12)? Temos formado obreiros suficientes para cumprir a Grande Comissão? E os jovens crentes? Eles enxergam a grande urgência desse trabalho Jo 4.35)? Estamos prontos a dar a vida por essa grande obra (At 20.24)? A principal preocupação de Paulo não era preservar a própria vida. O mais importante para ele era cumprir o ministério para o qual Deus havia-o chamado. Seja qual fosse o fim em vista, mesmo em se tratando do sacrifício da sua vida, ele, com alegria, iria até o fim da sua carreira com esta confiança: “ [...] Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte” (Fp 1.20). Essas perguntas contribuem para atestarmos uma grande realidade, ou seja, se a igreja não atender ao apelo divino da Grande Comissão,' se houver omissão por parte dos seus líderes, se os crentes não se dispuserem a ir ao campo e se o mundo não receber o evangelho nesta dispensação da graça, haverá um duro juízo contra os negligentes:   Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo assim. Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens. Porém, se aquele mau servo disser consigo: O meu senhor tarde virá, e começar a espancar os seus conservos, e a comer, e a beber com os bêbados, virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera e à hora em que ele não sabe, e separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes. (Mt 24.45-51).

Veja também o que nos ensina Jesus em Mateus 25.14-30 sobre a Parábola dos Dez Talentos. Já no Comentário Bíblico Pentecostal - JVovo Testamento, (CPAD), encontramos a seguinte narrativa: Jesus continua falando sobre a demora de sua Segunda vinda e a necessidade de fazer sua vontade. O paralelo de Lucas registra especificamente a razão de Jesus ter contado a parábola: “ [As pessoas] cuidavam que logo se havia de manifestar o Reino de Deus” (Lc 19.11). Na versão de Lucas é um nobre que parte de viagem para tomar a posse de um reino (Lc 19.11-27). A inspiração para esta parábola pode ter surgido quando Arquelau, filho de Herodes, o Grande, foi para Roma receber o reino de Judá. A palavra grega talanton, usada somente por Mateus, é uma moeda de alto valor, dependendo do metal do qual é feito (em contraste com a palavra mna que Lucas usa, a qual tinha consideravelmente menor valor Lc 19.13). Em certo ponto um talento era igual a seis mil denários, sendo o valor de um denário o salário de um dia para os trabalhadores (veja Mt 18.23-28). (Em nosso idioma usamos a palavra talento para nos referirmos à habilidade que a pessoa tenha, sentido esse proveniente desta parábola). Emprestar dinheiro para ganhar juros e enterrar tesouros de moedas eram práticas comuns nessa época. Quando o nobre volta, cada servo trata de “ Senhor” (kjne). Para os leitores de Mateus conotava a divindade de Jesus. Embora todos o chamem de Senhor, nem todos são servos fiéis. Todo aquele que trabalha fielmente nos negócios do Reino é aprovado e convidado a “entra[r] no gozo do teu senhor” (Mt 25.21,223). O servo infiel afirma que sua inação é resultado de medo do senhor, que tena ficado bravo se o servo tivesse investido o dinheiro num empreendimento improdutivo. Em vez de arriscar a perder, ele enterra o tesouro como garantia (cf. Mt 13.44). Mas ele se condena com as próprias palavras. O Senhor o chama de “mau e negligente servo” (Mt 25.26). Fazer o trabalho do Reino obtém abundância na consumação do tempo do fim, ao mesmo tempo que a negligência (ou a preguiça) é recompensada com a danação eterna (veja comentários sobre Mt 24.51). Jesus ensinou que a prática da justiça e do perdão gracioso de Deus são indispensáveis para a salvação última.

2.   "Pois me é imposta essa obrigação"    -   “ Ele havia sido um ‘vaso escolhido’ para levar o nome de Cristo ‘diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel (At 9.15) e havia sido separado pelo Espírito Santo para esse trabalho especial (At 13.2). Portanto seria impossível fazer outra coisa, a não ser pregar o evangelho, sem se rebelar diretamente contra Deus (Rm 1.14; G1 1.15). Pregar era a própria vida de Paulo, e ele ‘não podia parar de fazê-lo, da mesma forma com o não podia parar de respirar . A palavra imposta significa ‘fortemente impulsionado’. Assim, pregar era uma ‘função que ele foi forçado a executar’ .” (Comentário Bíblico Beacon - Romanos e 1 e 2 Coríntios, volume 8, CPAD.) A expressão “ai de mim se não pregar o evangelho tem dois sentidos claros: Iº) a obrigação; 2º) a punição. O apóstolo estava consciente de que pregar o evangelho é uma obrigação que incide privilégio, pois é a partir do que Cristo fez por nós. Nesse sentido, é um ato de obediência a Deus. Essa obrigação também pesa sobre todas as pessoas que tiveram experiências do poder do evangelho na vida. Todos nós sabemos que nem todos os crentes foram chamados para o ministério, como foi com o apóstolo Paulo; entretanto, nenhum de nós está isento do dever de tornar conhecida a graça salvadora oferecida por Deus a todas as pessoas. “ ... ai de mim se não pregar o evangelho...” A palavra aqui traduzida por ai é a palavra grega ouai, que expressa dor ou lamento quando usada como uma exclamação. A forma substantivada significa “ calamidade” . O que Paulo queria dizer aqui, muito provavelmente, era1. Uma tristeza íntima, sentida por alguém infiel ante grande graça e comissão, num sentimento de autorreprovação. 2. Além disso, ele quis dar a entender que o Senhor também desaprova essa atitude, resultando em grande tristeza para o apóstolo. 3. Alas não há que duvidar que ele também indica que lhe sobreviría algum severo julgamento se ele tivesse desobedecido a essa comissão. Essa desobediência provavelmente teria incluído a recusa de vir a Cristo, em primeiro lugar, prosseguindo ele na sua carreira de assolador e destruidor da Igreja de Cristo. E se, porventura, ele tivesse recusado a vir a Cristo e a aceitar a sua comissão para o serviço cristão, recebería severo julgamento em 2 Co 5.10”. {O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo”, Candeia, volume 4, p. 139).



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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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FACEBOOK: JOSÉ EGBERTO S. JUNIO

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, Até os confins da terra - Pregando o Evangelho a todos os Povos até a volta de Cristo, Wagner Gaby - Editora CPAD.

https://blog.ctecvidacrista.com.br/a-obra-salvifica-de-jesus-cristo/#google_vignette



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