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segunda-feira, 25 de abril de 2022

LIÇÃO 5 – O Casamento é Para Sempre.

 

TEXTO ÁUREO

“Assi não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.” (MT 19.6)

 

VERDADE PRÁTICA

A vontade de Deus para o casamento é que ele seja vitalício. Na continuidade do sermão do Monte, Jesus condena o adultério.

 

LEITURA BÍBLICA: MT 5.27-32 (comentário bíblico expositivo D. A. Carson, Mateus).

 

27,28 - A ordem do Antigo Testamento para não cometer adultério (Êx 20.14; Dt 5.18), com frequência, não é tratada nas fontes judaicas tanto como uma função de pureza como de roubo: era roubar a esposa de outro (referências em Bonnard). Jesus insistia que o sétimo mandamento aponta em outra direção — aponta para a pureza que rejeita a cobiça (v. 28). O décimo mandamento já apresentara explicitamente o ponto; e aqui é mais provável que gyn ê queira dizer “mulher” em vez de “esposa”. “Interpretar a lei pelo lado da severidade não é anular a lei, mas mudá-la de acordo com a própria intenção dela” (Davies, Setting [Cenário], p. 102; cf. Jó 31.1; Pv 6.25; 2Pe 2.14). Klaus Haacker (“Der Rechtsatz Jesu zum Thema Ehebruch” [“O registro legislativo de Jesus sobre o adultério”], Biblische Zeitschrift 21 [1977], p. 113-16) argumentou de maneira convincente que o segundo autên (“ [cometeu adultério] com ela”) é contrário à interpretação comum desse versículo. No grego, ele é desnecessário, em especial se o pecado é totalmente do homem. Mas é explicável se p ros to epithym êsai autên, comumente entendido como “com vista a desejá-la ardentemente”, é traduzido por “olhar para uma mulher para desejá-la”. A evidência para essa interpretação é convincente (cf. notas). Por isso, o homem está olhando para a mulher com o intuito de instigá-la à cobiça. Assim, até o ponto em que a intenção dele vai, ele está cometendo adultério com ela, ele torna-a uma adúltera. Isso não abranda a força do ensino de Jesus; o cerne da questão ainda é cobiça e intenção.

29,30 - O tratamento radical para as partes do corpo que fazem o indivíduo pecar (cf. notas) levou alguns (notoriamente Orígenes) a castrar-se. Mas isso não é radical o bastante, uma vez que a luxúria não é removida dessa maneira. O “olho” (v. 29) é o membro do corpo mais comumente culpado de nos fazer desviar, especialmente em relação aos pecados sexuais (cf. Nm 15.39; Pv 21.4; Ez 6.9; 18.12; 20.8; cf. Ec 11.9); o “olho direito” refere-se ao melhor olho de alguém. Mas por que a “mão direita” (v. 30) em um contexto que lida com a luxúria? Pode ser meramente ilustrativo ou uma forma de dizer que até mesmo a luxúria é um tipo de roubo. É mais provável que seja um eufemismo para o órgão sexual masculino (cf. yã d , “mão”, mais provavelmente usado desse modo em Is 57.8 [cf. BDB, s.v., 4.g]; veja Lachs, p. 108s.). Cortar ou arrancar a parte do corpo que cometeu ofensa é um modo de dizer que os discípulos de Jesus têm de lidar de forma radical com o pecado. A imaginação é um dom concedido por Deus, mas se ela é alimentada com sordidez pelo olho, ela será suja. Todo pecado, não só o pecado sexual, começa com a imaginação. Por isso, o que alimenta a imaginação é de suma importância na busca do reino da justiça (compare Fp 4.8).

31,32 - A fórmula introdutória: “Foi dito”, é mais curta que todas as outras desse capítulo e está ligada à precedente pelo conectivo d e (“e”). Por essa razão, embora esses dois versículos sejam de natureza antitética, eles levam adiante o argumento da perícope precedente. O Antigo Testamento não só aponta em direção a insistir que a luxúria é o equivalente moral de adultério (w. 27-30), mas que também o é o divórcio. Isso tem origem no fato de que as mulheres divorciadas, na maioria das circunstâncias, casam-se de novo (esp. na Palestina do século I em que provavelmente esse seria o meio de sustento dela). Esse novo casamento, quer da perspectiva da divorciada quer da daquele que se casa com ela, é adultério. A passagem do Antigo Testamento a que Jesus se refere (v. 31) é Deuteronômio 24.1-4, cuja força propulsora é que se o homem se divorcia de sua esposa por “encontrar nela algo que ele reprova” (sem maiores definições do que seja), ele deve dar-lhe certidão de divórcio, e se ela, depois, tornar-se esposa de outro homem Mateus 5.33-37 190 e se divorciar de novo, o primeiro marido não pode casar de novo com ela. Essa dupla restrição — o certificado e a proibição de se casar de novo — desencorajava divórcios precipitados. Aqui, Jesus não entra na discussão do que é “encontrar nela algo que ele reprova”. Em vez disso, ele insiste que a lei apontava para a santidade do casamento. A forma natural de entender a oração com “exceto” é que o divórcio é errado porque gera adultério exceto no caso de ter havido fornicação. Nesse caso em que o pecado sexual já foi cometido, nada é declarado, embora pareça que, nesse caso, permite-se, implicitamente, o divórcio, apesar de não ser obrigatório (cf. a paráfrase de Stonehouse, Witness o f Matthew [Testemunho de Mateus\, p. 203). Os inúmeros pontos para discussão exegética (e.g., o sentido de p orn eia [“fornicação” ou, na NVI, “imoralidade sexual”], a força da condição “exceto” e a história da tradição por trás desses versículos e sua relação com 19.3-9; Mc 10.11,12; Lc 16.18) são tratados de forma mais plena em 19.3-12. A teoria que deve ser rejeitada aqui (porque não tem contraparte em 19.3-12) é a que entende que as palavras: “Faz que ela se torne adúltera”, querem dizer: “Estigmatiza-a como adúltera” (embora ela não o seja)” (B. Ward Powers, “Divorce and the Bible” [“Divórcio e a Bíblia”], Interchange 23 [1938], p. 159). O grego usa o verbo, não o substantivo (cf. “faz que ela se torne adúltera” da NVI). A construção verbal desaprova a paráfrase de Power.

 

                            INTRODUÇÃO

 Adultério. Jesus indica que o pecado descrito em Êx. 20:14 tem raízes mais profundas que o ato declarado. Qualquer que olhar caracteriza o homem cujo olhar não está controlado por uma santa Reserva e que forma o desejo impuro de concupiscência por determinada mulher. O ato será consumado quando houver oportunidade. Olho direito. Para o homem que culpar o seu olho pelo pecado, Jesus mostra o procedimento lógico a ser tomado. Assim como amputamos órgãos doentes para salvar vidas, também um olho (ou mão) tão desesperadamente afetado precisa de um tratamento drástico. É claro que Jesus queria que seus ouvintes vissem que a verdadeira fonte do pecado jaz, não no órgão físico, mas no coração. O coração perverso do homem precisa ser mudado se ele quer escapar à ruína final do inferno (Geena; veja comentário sobre 5:22). Divórcio. O regulamento mosaico (Dt. 24:1) protegia a mulher dos caprichos do homem, insistindo na carta de divórcio. O divórcio era, entretanto, uma concessão ao pecado humano (Mt. 19:8). As premissas mosaicas da "impureza" foram muitas vezes explicadas, a partir do adultério (Shammai) até o mais simples desagrado da parte do marido (Hillel). No costume judeu só os homens podiam obter divórcio. Relações sexuais ilícitas. Alguns restringem estas palavras ao costume judeu, como descritivo da infidelidade durante o período de compromisso (confira com o problema de José, 1:18, 19), e assim não encontram motivo para o divórcio hoje em dia. Outros acham que "fornicação" equivale a "adultério" nesta passagem, e assim é o único motivo que dá permissão para o divórcio segundo Cristo. Certamente não temos base além desta possível exceção. A expõe a tornar-se adúltera. Entende-se, geralmente, em tese, considerando que ela pode ser forçada a contrair outro casamento. Uma vez que isso não precisa obrigatoriamente acontecer, Lenski interpreta está difícil forma passiva assim – ocasionar que ela seja estigmatizada como adúltera (Interpretation of St. Matthew’s Gospel, págs. 230-235), e considera o pecado como uma suspeita injusta atraída sobre a parte injuriada.

I.                    A CONDENAÇÃO DO ADULTÉRIO

1.    1.  Definição de adultério - Em todo o Novo Testamento, as proibições contra a imoralidade sexual são tão claras como as do Velho. "nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas" herdarão o Reino de Deus (1 Cor. 6: 9; cf. Gal. 5: 19-21; Rev. 02:22). "fornicadores e adúlteros, Deus os julgará" (Hb. 13: 4). Independentemente de quanto um casal pode cuidar uns dos outros e ser profundamente no amor, as relações sexuais fora do casamento são proibidas. Em todos os casos, sem exceção, é um pecado abominável contra Deus. Em seu sentido mais técnico, cometendo adultério (de moichao) refere-se à relação sexual entre um homem e uma mulher quando um ou ambos é casado. Tanto no Antigo como no Novo Testamento a palavra refere-se a relações sexuais com alguém que não seja um parceiro casamento. Que Jesus aqui implica que o princípio da pureza sexual pode ser visto em um sentido mais amplo do que o adultério (embora o adultério é o Seu ponto aqui) parece claro a partir do fato de que tanto a todos e uma mulher são termos abrangentes, susceptíveis de aplicação, aos solteiros.

2.    2.  A posição de Jesus quanto ao adultério - O pronome eu (ego) é enfático, o que indica que Jesus coloca Sua própria palavra acima da autoridade da tradição rabínica reverenciado. Looks (de blepō) é um particípio presente e refere-se ao processo contínuo de procura. Neste uso, a idéia não é a de um olhar incidental ou involuntário, mas de olhar intencional e repetida. Pros para ( a ) usado com o infinitivo ( epithumēsai , desejo de ) indica uma meta ou uma ação que segue em vez da ação de o olhar. Jesus é, portanto, falando de olhar intencional com o objetivo de cobiça. Ele está falando do homem que olha para que ele possa satisfazer seu desejo mal. Ele está falando do homem que vai a um filme pornô, que seleciona um programa de televisão conhecida por sua orientação sexual, que vai para uma praia conhecida por suas roupas de banho escassas, ou que faz qualquer coisa com a expectativa e desejo de ser sexualmente e pecaminosamente titillated. Olhar para uma mulher com intenção impura, não faz com que um homem cometer adultério em seus pensamentos. Ele já cometeu adultério em seu coração. Não é lascivo olhar que faz com que o pecado no coração, mas o pecado no coração que faz com que lascivo que procuram. O lascivo olhar é apenas a expressão de um coração que já é imoral e adúltera. O coração é o solo onde as sementes do pecado são encaixados e começam a cresce. Um ditado popular diz: "... Semeie um pensamento e colha um ato Semeie um ato e colhe um hábito Semeie um hábito e colha um caráter Semeie um caráter e colha um destino" Esse processo ilustra perfeitamente principal impulso de Jesus nesta passagem: Não importa onde termina, o pecado sempre começa quando um mau pensamento é semeada na mente e no coração.  

 

II.                  O QUE REGE O CORAÇÃO REGERÁ O CORPO

1.    1. O que procede do coração - Como era diferente, agora, a atitude de Jesus diante da mulher. Jesus não rejeita de modo algum que se olhe para a mulher, condena apenas olhar para ela com desejo. Por isso o adendo com intenção impura. “Desejar” refere-se ao “desejo egoísta, pecaminoso”. Em outras palavras: Quem transgride o mandamento da castidade não é aquele que chegou ao ponto de executar a ação de adultério, mas já é um adúltero quem contempla com olhares desejosos uma mulher casada ou noiva (ou seja, quem se imagina como seria se pudesse considerar aquela mulher como sua). Porque o matrimônio alheio deve ser considerado sagrado e inviolável. – Entre os sexos, no entanto, devem acontecer um relacionamento puro, puro em pensamentos e palavras. Não há a menor menção de uma vida ascética. Encarar a mulher do outro, falar-lhe com pureza, permitir que ela o sirva (pela concepção farisaica o abençoado ministério da diaconia feminina não seria nada mais que transgredir a castidade), dirigir uma saudação à mulher, não considerar sua voz e seus cabelos como algo indecente, tudo isso não representa falta de castidade. Pelo contrário, é um procedimento imperioso em respeito e honra à mulher, criada e dada por Deus para servir à vida orgânica e eterna.

2.     2. O HOMEM É O QUE PENSA - Se o problema está no coração, o que é bom arrancar um olho ou cortar uma mão? Se o olho direito foram perdidos, a esquerda vai continuar a olhar com intenção impura, e se a mão direita foram cortadas, a esquerda ainda permaneceria para realizar atos pecaminosos. Obviamente, Jesus está falando em sentido figurado dessas coisas, físicas ou não, que fazem com que sejamos tentados ou tornar-nos mais suscetíveis à tentação. Na cultura judaica, o olho direito e mão direita representada melhores e mais preciosas faculdades de uma pessoa. O olho direito representou o melhor de visão e melhores habilidades da uma mão direita. A lição de Jesus é que devemos estar dispostos a desistir de tudo o que for necessário, até mesmo as coisas mais queridas que possuímos, se fazendo que ajudará a proteger-nos do mal. Nada é tão valioso quanto para valer a pena preservar à custa da justiça. Esta mensagem forte não é, obviamente, deve ser interpretado de forma de madeira, literal, para que o Senhor parece estar defendendo a mutilação. Mutilação não vai purificar o coração. A intenção dessas palavras é simplesmente para pedir dramático rompimento dos impulsos pecaminosos em nós, que nos empurram para a ação do mal (cf. Mateus 18: 8-9.).

3.   3.   SUJEITANDO O CORPO AO ESPÍRITO - Estas palavras devem ser entendidas em sentido figurado. Elas querem apontar para a resolução incondicional de renunciar inteiramente a tudo o que, de uma maneira ou outra, pode afastar da fé e levar ao pecado. O rigor da formulação: Arranca o olho, corta a mão comprova como Jesus leva extremamente a sério a luta pela pureza, e que influência enorme ele atribui aos membros de nosso corpo no esforço em seguir a Jesus. Cabe lembrar especialmente aos jovens que há tantas coisas que o olho lê e vê em figuras que podem tornar-se uma tentação, e que a mão sempre de novo quer agarrar essas coisas. Neste momento só existe uma palavra: “Não olhe! Tire isso daqui!” (cf. Pv 1.10; Ec 21.2!). Nesse contexto citemos uma palavra séria de Karl Heim: “O flerte e a brincadeira superficial entre jovens, o assim chamado ficar “apenas para divertimento, é condenável tanto do ponto de vista biológico quanto do bíblico. O relacionamento frívolo que um rapaz inicia com uma moça, querendo depois tratar outras do mesmo modo, é um grave ataque ao fundamento do matrimônio, muito mais do que um noivado desfeito, cujas intenções eram sérias. Não existe somente o adultério dentro do matrimônio, causado por infidelidade, mas também existe o adultério antes do casamento e fora dele, no qual acontece algo que dissolve toda a ordem do matrimônio como tal!”

III.                A INDISSOLUBILIDADE DO CASAMENTO

1.    1.  O casamento na perspectiva bíblica - O significado da palavra em Deuteronômio 24 inclui todo o tipo de comportamento inadequado, vergonhosa, indecente ou impróprio para uma mulher e embaraçoso para o marido. Ele não pode se referir ao adultério, porque a morte foi a grande penalidade, mesmo que ocorreu durante o período de noivado (Lv 20:10; Dt. 22: 22-24.). Que tipo de indecência, então, levaria ao certificado de demissão? Deve ter sido pecados de infidelidade e promiscuidade que parou pouco antes de adultério real. De qualquer forma, Deuteronômio 24 é claro que, se a mulher se casou e se divorciou de novo, ou mesmo se o segundo marido morreu, ela não poderia ser casou com seu primeiro marido, porque ela tinha sido "contaminado". O principal objectivo do Senhor em Deuteronômio 24: 1-4 não era para dar uma desculpa para o divórcio, mas para mostrar o mal potencial dele. Sua intenção não era fornecer para ele, mas para impedi-lo. Os versículos 1-3 são uma série de cláusulas condicionais que culminam com a proibição de um homem que nunca se casar novamente uma mulher que se divorciou, se ela se casar com outra pessoa e é separado do que o segundo marido, quer por outro divórcio ou pela morte. Porque seu primeiro divórcio não tinha motivos suficientes, seu segundo casamento seria adúltera. Mesmo que seu segundo marido morreu, ela não poderia voltar ao seu primeiro, "desde que ela [tinha] sido profanado" (v. 4). Ela foi contaminado (mais literalmente, "desqualificado") por causa do adultério provocada por seu segundo casamento, que é o principal ponto de passagem. Moisés está dizendo, então, que o divórcio por indecência ou promiscuidade cria uma situação de adultério. Jesus afirma exatamente o que Moisés ensinou em Deuteronômio 24: 1-4-que o divórcio injustificada inevitavelmente leva ao adultério. Aos, escribas legalistas hipócritas e fariseus Jesus estava dizendo: "Você vós considerai-vos grandes mestres e guardiões da lei, mas por permitir o divórcio sem culpa de ter causado uma grande praga de adultério para contaminar o povo de Deus. Com a diminuição de Deus normas para satisfazer seu próprio país, você tem levado muitas pessoas para o pecado e do juízo ". Os fariseus interpretado instruções de Moisés para dizer, "Se você encontrar algo de mau gosto sobre a sua esposa, divorciar-se dela." Eles viram a papelada como a única questão. Jesus sabia que sua interpretação distorcida e, portanto, os confrontou.

2.     3. casamento: uma união indissolúvel - Em primeiro lugar, o plano de fundo da passagem é Deuteronômio 24, que não trata de noivado quebrado mas com casamento desfeito. Para tirar o período de noivado como um fator limitante em uma passagem que trata estritamente com o casamento e divórcio (com base em suas raízes do Antigo Testamento) dá uma restrição ilegítima e não histórico. Se Cristo tem em mente o período de noivado Ele seria, então, acrescentar algo ao padrão do Antigo Testamento, ao invés de comentar e afirmá-lo-que teria sido fora de sintonia com o Seu propósito declarado para esta seção do Sermão da Montanha (ver 5: 17-18). Em segundo lugar, a união indissolúvel de um casamento hebraico começou no noivado, não consumação, como ilustrado por José e Maria. Ele era seu "marido" durante o período de noivado. A punição do Antigo Testamento de morte por adultério foi a mesma para ambos os participantes, e é aplicada se o adultério foi cometido durante noivado ou após a consumação do casamento. Antes de noivado, um homem e uma mulher que se prostituíram só foram obrigados a se casar com o outro (Dt. 22: 28-29). Nesse contexto cultural noivado era claramente um elemento de união. Em terceiro lugar, é claro que os judeus que ouviram Jesus usa o termo entendido que Ele significa o divórcio, porque nunca houve qualquer necessidade de esclarecer o que foi feito. Deuteronômio 24: 1-4, a que Jesus se refere em Mateus 05:31, tinha a ver estritamente com o casamento e divórcio, não noivado simples separação, ou deserção. Jesus não foi adicionar ou modificar o que Moisés tinha dito, mas simplesmente esclarecer isso. Em Mateus 19, Jesus cita a declaração de Deus em Gênesis 2:24 que "Por isso o homem deixará seu pai e sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne" (Mt 19: 5.). "Por conseguinte," Ele continua a dizer ", eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem (v. 6). A resposta dos fariseus", "Por que, então que mandou Moisés? dar-lhe um certificado e divorciar-se dela. "(v. 7) novamente traído sua má interpretação de Deuteronômio 24: 1-4 Jesus teve que explicar:" Por causa da dureza do vosso coração, Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas desde o início não foi dessa maneira ordenou "o divórcio, mas apenas" permitido "que como uma concessão ao pecado, a humanidade obstinado É verdade que em Marcos 10" (v. 8) Deus nunca ".:. 5 Jesus fala de Deuteronômio 24: 1-4 como um mandamento, mas o ensino não há um comando para o divórcio, mas um comando para não se casar novamente a pessoa contaminado que se divorciou. Unchastity (porneia) refere-se a qualquer relação sexual ilícita, seja ou não uma das partes é casado. Era um termo amplo que inclui o adultério, como outros textos, utilizando uma forma de porneia indicar ("imoral", 1 Cor. 10: 8; "imoralidade" Rev. 02:14; cf. 1 Cor 5: 1.). Porque Mateus 5: 31-32 incide sobre casamento e divórcio, a principal unchastity envolvido aqui seria adultério. Mas porneia também incluiu incesto, prostituição, homossexualidade e bestialidade-todos os atos sexuais para o qual o Antigo Testamento exigiu a pena de morte (Lev. 20: 10-14). Em outras palavras, qualquer uma dessas atividades sexuais corruptos e pervertidas era um terreno permissível para o divórcio.

 

AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13 Suzano. Casado com a Maria Lauriane, onde temos um casal de filhos abençoados por Deus (Wesley e Rafaella).

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José Egberto Junio

 

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                       BIBLIOGRAFIA

 

BÍBLIA ALMEIDA SÉCULO 21

BÍBLIA DE ESTUDO KING JAMES ATUALIZADA

COMENTÁRIO BÍBLICO MOODY, MATEUS

COMENTÁRIO BÍBLICO MATEUS, JOHN MACARTHUR

COMENTÁRIO BÍBLICO MATEUS, D. A. CARSON

COMENTÁRIO BÍBLICO MATEUS, WIILIAM BARCLAY

COMENTÁRIO BÍBLICO MATEUS, ESPERANÇA

segunda-feira, 18 de abril de 2022

LIÇÃO 4 – Resguardando-se de Sentimentos Ruin


LIÇÃO 4 – Resguardando-se de sentimentos ruins

                     TEXTO ÁUREO

“Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo[...].” (MT 5.22)

                     VERDADE PRÁTICA

A cólera e a ira não podem dominar o coração do crente. Elas devem ser evitadas e vencidas com o ensino do Evangelho.

 

Leitura bíblica MT 5.21-26 (explicação comentário bíblico Esperança Mateus)

vv. 21-22 - Jesus começa esclarecendo a justiça excedente através de três exemplos dos Dez Mandamentos. Como primeiro exemplo Jesus cita o mandamento não matarás. A frase eu, porém, vos digo não quer ser um desprezo aos anciãos, um desprezo que tenta se livrar do passado, um desdém, porém máxima consideração do antigo. A lei é absolutamente santa, é inalterável, é o que persiste e perdura sem mudanças nas modificações do tempo. Mas a lei de Deus não olha para a ação, ela vê mais fundo, observa a origem da ação, a mentalidade que está por detrás dela. “Pois do coração procedem os maus pensamentos: homicídio…” (Mt 15.19). Dessa maneira Jesus vai à raiz, ele é radical (radix = raiz), mostrando-nos que a ira é igual ao assassinato. Schlatter explica: “Para os judeus era difícil reconhecer a natureza culposa de processos interiores do coração (i. é, os processos na alma e as atividades mentais)”. Quando Jesus afirma: Eu, porém, vos digo: aquele que se irar contra seu irmão estará sujeito ao julgamento, as palavras “vos” e “irmão” apontam para os discípulos. É para eles que vale essa palavra do Senhor, porque os discípulos formam uma irmandade. Nessa irmandade não pode existir a ira. Que significa irar-se? Com base no texto original, a ira pode mostrar-se em duas direções: Para dentro e para fora. Vista para dentro, a ira equivale a estar amargurado, estar raivoso contra o irmão, ficar exasperado, carregar rancor dentro de si, distanciar-se do irmão, manter-se separado dele, consumirse intimamente. Para fora, irar-se significa estar agitado, enfurecer-se, agredir, ser duro, injusto, externar uma mentalidade áspera, ter acessos de cólera. Tudo isso é assassinato do irmão. É transgressão do mandamento: Não matarás. É uma palavra muito séria de Jesus, que alumia para dentro do último cantinho de nosso coração e nos julga e purifica continuamente. Nosso constante fracasso é trazido à luz. Ter de admitir sempre de novo esse fracasso nos preserva de toda confiança no poder próprio e destroça integralmente toda presunção e todo orgulho. “O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração” (1Sm 16.7). Quando no coração se encontram todos os tipos citados de ira, o discípulo já se tornou culpado do julgamento, porque tornou-se um assassino do irmão. Como Jesus é extremamente severo com os seus! A sua palavra é “apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4.12). Passamos para o segundo aspecto. Quando a revolta interior ou a fúria exterior são seguidas do duro e amargo insulto raka, i. é, “cabeça oca, não faz parte de nós”, então esse assassino do irmão deve ser julgado pelo tribunal supremo desta terra, o Sinédrio (quanto ao Sinédrio, cf. o exposto sobre 2.4). Em o terceiro ponto: Quem se deixa arrastar pela ira ao ponto de agredir o irmão com uma palavra ofensiva como tolo, i. é, “vá para o inferno, desgraçado (descrente)”, esse próprio deverá ir para o inferno. De tudo o que foi dito resulta para os membros da comunidade de Jesus que cada uma precisa cuidar com extrema exatidão do seu relacionamento com o irmão e examinar sempre de novo, à luz da palavra de Deus, seus pensamentos e suas palavras, e perguntar-se: Como estou em relação a meu irmão? Como ele está comigo? Tão logo um tiver amargura no coração em relação ao outro, ou inveja, ódio, desprezo, satisfação malévola, contrariedade, ou quando um guarda rancor do outro, quando um, irritado, lança uma palavra dura contra o outro, isso é assassinato. Qualquer aborrecimento que continua corroendo o coração é assassinato do irmão. Lutero afirma: “Tantos membros quantos você possui, tantas maneiras você poderá achar de matar, seja com a mão, a língua, o coração, o gesto, olhando alguém amargamente… não gostando de ouvir falar dele: tudo isso significa, matar. Porque nesse caso o coração e tudo o que há em você está disposto a desejar que ele já estivesse morto. E, ainda que a mão fique parada, a língua silencie, os olhos e ouvidos se escondam, de fato o coração está cheio de assassinato e homicídio.” Essa atitude, entretanto, não é apenas assassinar o irmão, mas também escarnecer de Deus. Pois enquanto persistir o rancor contra o irmão, estará interrompida também a ligação com Deus. Podemos notá-lo logo quando tentamos orar (cf. At 9.5c). Num estado desses, desonraríamos a Deus se quiséssemos entoar hinos de louvor com a comunidade em oração. Entendemos agora por que Jesus acrescenta os v. 23-26 diretamente depois da palavra do assassinato e da ira. Após a advertência de teor negativo dos v. 21s, Jesus segue com dois exemplos positivos: Que sejam o lema de nossa vida não a amargura, irritação, inveja e ódio, mas sim o amor e a disposição para a paz.

vv. 23-26 - Os dois exemplos não nos mostram como podemos nos precaver da ira, porém ambos nos mostram como devemos proceder quando já nos tornamos culpados da ira! No primeiro exemplo alguém está prestes a trazer um sacrifício para o sacerdote ofertar sobre o altar. Aí lembra-se subitamente: Meu irmão tem algo contra mim! Eu o magoei. Jesus diz: Largue sua oferta diante do altar, interrompa a cerimônia do sacrifício, por mais aborrecido que fique o sacerdote com a interrupção, vá primeiro até o seu irmão e reconcilie-se com ele! Enquanto a relação com o irmão não for passada a limpo, toda oração e leitura da Bíblia e todo culto não somente são inúteis, mas também desgastantes e pecado. Para Deus é muitíssimo mais importante e mais necessário um diálogo, pelo qual se supera uma amargura ou uma perturbação da fraternidade, do que culto e celebração da Ceia. O primeiro exemplo nos v. 23s elabora a afirmação de Oséias 6.6: “Eu quero que vocês se amem e não que me ofereçam sacrifícios” (BLH), e coloca a reconciliação e o amor acima do culto. O dever da reconciliação existe até mesmo quando não eu tiver algo contra o outro, mas quando este tiver algo contra mim. Jesus nem sequer analisa se sou eu o culpado ou não. Basta que o outro esteja irado e amargurado comigo. Eu devo ser o primeiro a ir até ele e estender a mão para a reconciliação. O segundo exemplo reveste com a forma de uma parábola a mesma exigência de estar pronto para a reconciliação. Estenda a mão enquanto você ainda está junto do irmão. E, quando todas as tentativas de entendimento fracassaram, devemos ainda aproveitar e explorar com toda seriedade a última chance e possibilidade, antes que aconteça a ruptura definitiva. Sublinhando as palavras de Jesus, Paulo diz em Romanos 12.18: “Façam todo o possível para viver em paz uns com os outros” (BLH). Quando, porém, apesar dos mais sérios e sinceros esforços, não é possível manter a paz, então aguarde. Não exploda em ira, nem engula o problema, mas entregue-o a Deus. Espere silenciosamente até que Deus mesmo talvez mude a situação! Deixe-a amadurecer! Você, apesar disso, continua amado por Deus. “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira [divina]” (Rm 12.19). Essa referência à retribuição de Deus no juízo não abre caminho para a necessidade humana de vingança. Pelo contrário, os versículos seguintes do cap. 5, da bofetada, do amor ao inimigo etc., evidenciam que o discípulo de Jesus precisa, sempre de novo, oferecer amor em troca do ódio, bênção em troca da maldição!

                             

                                   INTRODUÇÃO

Jesus mostra como esse cumprimento da Lei é mais profundo que uma simples conformidade exterior. Quem matar destaca um desenvolvimento tradicional de Êx. 20:13, mas ainda trata do ato de homicídio. O julgamento. O tribunal civil judeu, conforme baseado em Deut. 16:18 (veja também Josefo, Antig. iv. 8.14). Os melhores manuscritos omitem "sem motivo" ainda que Efésios 4:26 indique a possibilidade de se inferir corretamente alguma restrição. Insulto. (Raca na ERC.) Provavelmente "cabeça vazia" (de uma palavra aramaica significando "vazio"). Tolo. Considerando que esta série exige epítetos progressivamente mais graves, Bruce acha que Raca é um desacato à cabeça do homem, e tolo, ao seu caráter (Exp GT, I, 107). Inferno de fogo. Literalmente uma referência ao vale de Hinon nos arredores de Jerusalém, onde o lixo, os restos e as carcaças de animais abatidos eram queimados e também uma metáfora pitoresca do lugar do tormento eterno. (A sua história horrível se encontra em Jr. 7:31, 32; II Cr. 28:3; 33:6; lI Reis 23:10.) Cristo localiza a raiz do homicídio no coração do homem irado, e promete que no Seu reino o julgamento imediato será feito antes que o homicídio seja cometido. Ao altar. Indicação do disfarce judaico deste discurso. Teu irmão tem alguma coisa contra ti, isto é, se você cometeu uma injustiça contra o seu irmão. Vai primeiro reconciliar-te obriga o adorador que está a caminho, a prestar satisfações ao ofendido para que a sua oferta seja aceitável (confirma com Sl. 66:18). Adversário. Um oponente da lei (confira com Lc. 12:58, 59). Considerando que o juízo está próximo, os ofensores deveriam se apressar em ajustar contas. Enquanto não pagares. Provavelmente uma situação literal no reino. Se, entretanto, a prisão é símbolo do inferno, a implícita possibilidade de pagamento e soltura aplica-se apenas à parábola, não a sua interpretação. A Escritura é clara ao declarar que aqueles que estão no inferno ficarão lá para sempre (Mt. 25:41, 46), porque a sua dívida não pode ser paga.(COMENTÁRIO BÍBLICO MOODY).

I.            O EVANGELHO NÃO É ANTINOMISTA

1.       O que é Antinomismo? Teologicamente, o antinomianismo é a crença de que não há leis morais que Deus espera que os cristãos obedeçam. O antinomianismo leva um ensinamento bíblico a uma conclusão antibíblica.

O ensinamento bíblico é o de que os cristãos não são obrigados a observarem a lei do Antigo Testamento como um meio de salvação.

Quando Jesus Cristo morreu na cruz, Ele cumpriu a Lei do Antigo Testamento (Romanos 10:4, Gálatas 3:23-25, Efésios 2:15). A conclusão antibíblica é a de que não há nenhuma lei moral que Deus espera que os cristãos obedeçam.

O apóstolo Paulo tratou da questão do antinomianismo em Romanos 6:1-2: “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que abunde a graça? De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?” O ataque mais frequente sobre a doutrina da salvação pela graça é que ela encoraja o pecado. As pessoas podem se perguntar: “Se sou salvo pela graça e todos os meus pecados são perdoados, por que não pecar o quanto quiser?” Esse pensamento não é o resultado de uma verdadeira conversão porque a verdadeira conversão produz um maior, não menor, desejo de obedecer. O desejo de Deus – e o nosso desejo quando somos regenerados por Seu Espírito – é que nos esforcemos a não pecar. Como gratidão por Sua graça e perdão, queremos agradá-Lo. Deus nos deu o Seu dom infinitamente misericordioso através da salvação em Jesus (João 3:16; Romanos 5:8). Nossa resposta é consagrar nossa vida a Ele como uma forma de amor, adoração e gratidão pelo que Ele fez por nós (Romanos 12:1-2). O antinomianismo é antibíblico por aplicar de forma errada o significado do favor gracioso de Deus. A segunda razão por que o antinomianismo é antibíblico é que existe uma lei moral que Deus espera que obedeçamos. Primeiro João 5:3 nos diz: “Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são penosos.” O que é essa lei que Deus espera que obedeçamos? É a lei de Cristo – “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas” (Mateus 22:37-40). Não, não estamos sob a Lei do Antigo Testamento. Sim, estamos sob a lei de Cristo. A lei de Cristo não é uma extensa lista de códigos legais. É uma lei de amor.

2.      2A Lei e o Evangelho - Os mestres judeus ensinaram que nada, salvo o homicídio, era proibido pelo sexto mandamento. Assim, eliminavam seu significado espiritual. Cristo mostrou o significado completo deste mandamento; conforme ao qual devem os ser julgados no além e, portanto, deveria ser obedecido agora. Toda ira precipitada é homicídio no coração. Por nosso irmão, aqui descrito, devem os entender a qualquer pessoa, ainda que muito por embaixo de nós, pois som os todos feitos de um mesmo sangue. "Néscio" é um a palavra de zombaria que vem do orgulho; "Você é um néscio" é a palavra depreciativa que provém do ódio. A calúnia e as censuras maliciosa são veneno que mata secreta e lentam ente. Cristo disse que por leves que considerassem esses pecados, certam ente seriam chamados a juízo por eles. Devem os conservar cuidadosamente o amor e a paz cristãs com todos nossos irmãos; e, se em algum momento há um a briga, devem os confessar nossa falta, humilhar-nos a nosso irmão, fazendo ou oferecendo satisfação pelo mal feito de palavra ou obra; e devem os fazer isto rapidamente, pois até que não o façam os, não serem os aptos para nossa com unhão com Deus nas santas ordenanças. Quando nós estamos preparando para algum exercício religioso, bom será que façamos disto uma ocasião para refletir e examinarmos com seriedade. O que aqui se diz é muito aplicável ao fato de sermos reconciliados com Deus por meio de Cristo. Enquanto estejam os vivos, estamos a caminho de seu trono de juízo, e depois da morte será demasiado tarde. Quando consideram os a importância do caso, e a incerteza da vida, quão necessário se torna buscar a paz com Deus sem demora!

3.      Legalismo x Antinomismo - A Bíblia reprova tanto o legalismo dos fariseus quanto o legalismo dos judaizantes. Durante o seu ministério terreno, o Senhor Jesus condenou o legalismo dos fariseus revelando que eles colocavam fardos pesados sobre os ombros dos homens que nem mesmo eles estavam dispostos a carregar (Mateus 23:4). Esse é um típico comportamento dos legalistas: condenar as pessoas por não fazerem aquilo que eles também não fazem. Na sequência, Jesus apontou que com o seu legalismo, os fariseus não estavam preocupados com a glória de Deus, mas apenas queriam o reconhecimento humano. Nesse ponto, é fácil perceber que Jesus mostrou que o legalismo e a hipocrisia estão intimamente ligados. Mais do que isso, Jesus ainda acusou os legalistas fariseus de fecharem o Reino de Deus diante das pessoas com suas tradições humanas que, ao invés de trazerem liberdade, traziam escravidão (Mateus 23:5-13). O legalismo religioso dos judaizantes também foi duramente combatido pelo apóstolo Paulo. Tal como os legalistas fariseus do tempo de Jesus, os judaizantes também ensinavam um tipo de salvação pelas obras. Os judaizantes tentavam fazer adições ao Evangelho, como se a obra de Cristo fosse insuficiente. Mas a partir do momento que apenas um único detalhe é modificado no Evangelho, esse deixa de ser o Evangelho de Cristo e passa a ser um falso evangelho. Antinomianismo é a negação da lei; é o “anti lei”. O antinomiano nega a necessidade do crente em guardar a lei de Deus. Essa heresia surgiu muito cedo nas igrejas primitivas e os apóstolos tiveram que exortar que o crente deve observar a lei de Deus como expressão de nosso amor. A Lei de Deus é única, mas com bases morais, sociais e cerimoniais, conforme já vimos no estudo 1.7 A Lei de Deus. As leis sociais são para o povo de Israel, a lei cerimonial se cumpriram em Cristo e se tornaram obsoletas e desnecessárias. Mas a parte moral de Lei são eternas e todo Cristão deve guardar. A parte moral da Lei tem como base o perfeito caráter de Deus e está exposta nos Dez Mandamento (Êxodo 20) e nas ordenanças, mandamentos e exortações dos profetas, Jesus Cristos e dos apóstolos por toda a Escrituras Sagradas. Todo Cristão deve guardar a lei moral de Deus. Nas leis morais estão expostas a santidade e a vontade de Deus. O cristão verdadeiro deve amar a lei moral de Deus e guardá-la. Quem ama a Deus, guarda sua lei (João 14.15; 1 João 2.3-6; 1 João 5.1-3).

   

II.               A CÓLERA É O PRIMEIRO ATO PARA O HOMICÍDIO

1.    Jesus e o sexto mandamento - Nesta passagem Jesus raciocina de maneira muito similar a que teria feito um rabino. Demonstra que sabe utilizar os métodos de discussão que eram habituais em sua época. Nesta passagem há uma nítida gradação da ira, e a correspondente gradação crescente dos castigos. (1) Primeiro está o homem que se zanga com seu irmão. Em grego havia duas palavras para descrever a ira. Uma delas, zumós, significa literalmente o fogo que produz a palha seca. Trata-se da ira que se inflama repentinamente, mas que com a mesma prontidão se extingue. A outra palavra é orgué. Neste caso se trata da ira longamente cultivada, a de quem odeia e seguirá odiando, sem permitir jamais que sua ira diminua. Esta é palavra usada por Jesus. Esta ira merece o julgamento dos tribunais. Jesus se refere ao tribunal que funcionava em qualquer população, das cidades até o mais pequeno vilarejo. Este tribunal estava composto pelos anciãos do lugar e o número de juízes variava segundo o tamanho da população: eram três nos pequenos povoados, com menos de cento e cinquenta habitantes, sete nas cidades de província e vinte e três nas grandes capitais.

2.    A Cólera no Contexto bíblico - De maneira que Jesus condena toda ira egoísta. A Bíblia diz bem claramente que a ira é um sentimento proibido. "A ira do homem", diz Tiago, "não produz a justiça de Deus" (Tiago 1:20). Paulo ordena aos seus: "despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar..." (Colossenses 3:8). Também os mais elevados pensadores do paganismo compreenderam a estupidez da ira. Cícero disse que quando se experimentava ira "nada podia fazer-se inteligentemente nem de maneira justa". Em uma frase tremendamente vívida, Sêneca descreveu a ira como "uma loucura passageira". De maneira que Jesus proíbe categoricamente a ira rancorosa, a ira que jamais esquece, a ira que se nega a ser reconciliada e busca a vingança. Se desejamos obedecê-lo devemos eliminar de nossa vida toda forma de ira, irritação ou ódio apaixonado, particularmente aqueles que Mateus (William Barclay) 151 duram muito tempo sem aplacar-se. É muito importante recordar que ninguém que queira chamar-se cristão pode "perder os estribos" quando de algum modo foi ofendido pessoalmente. (2) A seguir Jesus passa a descrever o caso em que a ira dá lugar às palavras insultantes. Os mestres do judaísmo proibiam tal tipo de irritação e tais palavras. Falavam de "a opressão das palavras" e do "pecado do insulto". Um de seus ditos sustentava: "Há três classes de homens que vão à Geena e não retornam jamais – o adúltero, que faz envergonhar abertamente a seu próximo, e o que insulta a seu semelhante." A ira está proibida tanto no coração do homem como em sua boca.

3.    O Valor da pessoa humana - Em primeiro lugar se condena ao homem que chama raca a seu irmão. Raca é a palavra que em nossas Bíblias se traduz por "néscio". É uma palavra quase impossível de traduzir, porque a gradação de seu significado dependia do tom de voz que se usasse ao pronunciá-la. A idéia dominante deste insulto é a do desprezo. Chamar a alguém raca era lhe dizer estúpido, idiota sem miolos, imprestável e nulo. É a palavra que escutaremos na boca de quem despreza a outro com absoluta arrogância. Entre os judeus há uma história de um certo rabino, Simão Ben Eleazar, que saía da casa de seu professor, sentindo-se exaltado pela consciência de sua própria sabedoria, erudição e bondade. Nesse momento cruzou por ele alguém muito pouco favorecido em seu aspecto, quem o saudou. Sem responder à saudação Ben Eleazar lhe gritou: "Raca! Quão feio você é! Todos os homens de sua cidade são tão feios como você?" O caminhante lhe respondeu: "Isso não sei. Vá e diga ao Criador que me fez uma criatura tão feia como sou." Este foi o modo como se castigou o pecado de desprezo. O pecado de desprezo é merecedor de um castigo ainda mais sério. Deverá ser julgado pelo Sinédrio, a corte suprema dos judeus. É óbvio que isto não deve ser tomado literalmente. É como se Jesus tivesse dito: "O pecado da ira inveterada é mau, mas o do desprezo é pior." Não há pecado tão pouco cristão como o do desprezo. Há um desprezo que se baseia no orgulho da estirpe, e o esnobismo é realmente uma coisa feia. Há uma atitude de superioridade que obedece à posição e o dinheiro que se têm, e o orgulho pelas coisas materiais também é algo vil. Há um orgulho dos que desprezam os que sabem menos que eles, e de todos orgulhos este é o mais difícil de entender, porque nenhum homem verdadeiramente sábio jamais se sentiu impressionado por outra coisa senão por sua própria ignorância. Não podemos olhar depreciativamente a ninguém, porque Cristo morreu por todos. (3) A seguir Jesus se refere ao homem que chama morós a seu irmão. Morós também significa néscio ou tolo, mas o acento está posto na tolice moral. É o homem que simula ser néscio. O salmista, por exemplo, fala do néscio que em seu coração diz que não há Deus (Salmo 14:1). Trata-se, neste caso, de um retardado moral, do homem que vive de maneira imoral e, portanto, desejaria que não houvesse Deus. Dizer a alguém morós não era criticar sua capacidade mental, mas pôr em tela de juízo seu caráter moral; equivalia a manchar seu bom nome e reputação, a qualificá-lo como uma pessoa de vida dissipada e imoral. E Jesus diz que aquele que destrói o bom nome de seu irmão e sua reputação de pessoa honesta e reta deverá enfrentar o juízo mais terrível de todos, o do fogo do Geena. Geena é um termo com uma longa história. Às vezes é traduzido, como em nossa citação, diretamente por inferno. Os judeus usavam esta palavra muito frequentemente (veja-se Mateus 5:22, 29, 30; 10:28; 18:9; 23:15, 33; Marcos 9:43, 45, 41. Lucas 12:5; Tiago 3:6). Em realidade, só se refere ao Vale de Hinom, que estava localizado para o sudoeste de Jerusalém. Era lembrado como o lugar onde Acaz tinha introduzido o culto a Moloque, um deus pagão. Este culto tinha como uma de suas características a imolação de crianças vivas no fogo do altar. " Jesus afirma, pois, que o mais grave é destruir a boa reputação do próximo e privá-lo de seu bom nome. Não há castigo muito severo para o fofoqueiro maligno, para as fofocas de intenção iníqua que podem chegar a assassinar o bom nome de qualquer pessoa. Tal conduta merece, no sentido mais literal possível, a condenação do inferno. Como já dissemos, esta gradação dos castigos não deve ser tomada literalmente. Jesus está dizendo o seguinte: "Na antiguidade se condenava o assassinato; e certamente o assassinato continua sendo mau. Mas eu lhes digo que não são apenas as ações exteriores do homem as que merecem ser julgadas; também seus pensamentos mais íntimos estão sob o olhar escrutinador e o julgamento de Deus. A ira persistente é má; piores ainda são as palavras depreciativas, mas o pior de tudo é a malícia que destrói o bom nome do próximo." O homem que é escravo de sua ira, que se dirige a outros com um tom depreciativo, o homem que destrói o bom nome de outros, pode não ter assassinado a ninguém, mas em seu coração é um assassino.

 III.              A “OFERTA DO ALTAR” E A DESAVENÇA

1.    A oferta do altar - Portanto remete para o ponto de Jesus que o pecado, assim como a justiça, é antes de tudo interno. Enquanto há pecado interno, atos exteriores de culto não são aceitáveis a Deus. Jesus continua a centrar-se no pecado particular de ódio contra outra pessoa, um irmão no sentido mais amplo. Reconciliação deve preceder adoração. A cena de apresentar a sua oferta no altar era algo familiar para os judeus. O Senhor pode ter tido em mente aqui o sacrifício feito no Dia da Expiação, quando o adorador trouxe um sacrifício animal por seus pecados. Quando ele veio para o pátio dos sacerdotes que ele parasse, porque só os sacerdotes tinham permissão para entrar na área do altar. Ele, então, colocar suas mãos sobre o animal a se identificar com ele e apresentá-lo ao sacerdote para oferecer em seu nome. "Mas não entregar o sacrifício do sacerdote" Jesus disse: "se você se lembrar de que seu irmão tem algo contra você. " Conflito não resolvido tem prioridade e deve ser resolvida. Deixe a sua oferta ali diante do altar, e seguir o seu caminho; primeiro reconciliar-se com seu irmão e, depois, vem e apresenta a sua oferta. Acomode a brecha entre você e seu irmão antes de tentar resolver a brecha entre você e Deus. Não fazer isso é ser um hipócrita por pedir perdão sem se arrepender. A frase teu irmão tem alguma coisa contra ti, também pode se referir a raiva ou ódio por parte do irmão. Ou seja, mesmo que nada contra ele, se ele está irritado com ou odeia nos, devemos fazer tudo ao nosso alcance para se reconciliar com ele. Obviamente, não podemos mudar o coração ou atitude de outra pessoa, mas o nosso desejo e esforço deve ser para fechar a brecha, tanto quanto é possível a partir de nosso lado e segurar nenhuma raiva de nós mesmos, mesmo que a outra pessoa faz. Quando há animosidade ou pecado de qualquer tipo em nosso coração não pode haver integridade em nossa adoração. Cerca de mil anos antes de Cristo pregou o Sermão da Montanha, o salmista declarou: "Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá" (Sl. 66:18). Mesmo antes que Samuel disse: "Será que o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à voz do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender do que a gordura de carneiros" (1 Sam. 15: 22).

2.    Evitando a desavença - Esta ilustração é uma imagem de pecado contra outra pessoa. Esse pecado tem de ser resolvida para evitar ter de enfrentar uma pena do juiz divino. A pena exata em que Jesus faz alusão não é claro. Sendo jogado na prisão e não ser capaz de obter fora de lá até que a dívida é paga é uma analogia do castigo de Deus. O ensino básico é simples e inequívoco: estamos a fazer todos os esforços, sem demora, para fazer o nosso direito relacionamento com nosso irmão antes de nossa relação pode estar bem com Deus e nós podemos evitar a correção. No sentido mais amplo, é claro, porque ninguém tem nunca totalmente atitudes corretas para com os outros, não adoração é aceitável. Assim, tudo o que Jesus ensina nesta passagem, como no resto do Sermão da Montanha, é mostrar o padrão absolutamente perfeito da justiça de Deus e a tarefa absolutamente impossível de nossa reunião que padrão em nosso próprio poder. Ele destrói a auto-justiça, a fim de conduzir-nos a Sua justiça, que por si só é aceitável a Deus.

 

AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13 Suzano. Casado com a Maria Lauriane, onde temos um casal de filhos abençoados por Deus (Wesley e Rafaella).

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                       BIBLIOGRAFIA

 

BÍBLIA ALMEIDA SÉCULO 21

BÍBLIA DE ESTUDO VIVA

COMENTÁRIO BÍBLICO MOODY, MATEUS

COMENTÁRIO BÍBLICO MATEUS, JOHN MACARTHUR

COMENTÁRIO BÍBLICO MATEUS, HERNANDES DIAS LOPES

COMENTÁRIO BÍBLICO MATEUS, WIILIAM BARCLAY

https://vidadeteologo.com.br/o-que-e-antinomianismo/

https://estiloadoracao.com/o-que-e-legalismo-religioso-na-biblia/

https://sites.google.com/site/verdadesessenciaisdafecrista/9-a-espiritualidade-e-vida-crista/9-15-antinomianismo