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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Lição 5 - Cristo é Superior a Arão e à Ordem Levítica



TEXTO ÁUREO
"Visto que temos um grande Sumo Sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confisão." (Hb 4.14).

VERDADE PRÁTICA

Como Filho de Deus e Sumo Sacerdote, Jesus intercede eficazmente por sua igreja.


Leitura bíblica: Hb 4.14-16; 5.1-14 ( explicação).

VV. (15-16) - Aproximemos-nos do trono da Graça. Temos um Sumo Sacerdote que conhece nossas fraquezas e as tentações que enfrentamos, pois passou pelos mesmos testes que nós passamos. Quando Jesus esteve aqui entre os homens, Ele "em tudo foi tentado", isto é, Ele passou a ser alvo das mesmas paixões que nós. Contudo, Ele nunca cedeu a uma só dessas paixões, nem por pensamentos e nem por atos, por cuja razão o escritor sagrado conclui dizendo: "... Ele em tudo foi tentado, mas sem pecado. A tentação sempre visa destruir a fé daquele que tem paz com Deus. ... Trono da Graça... Este é o lugar onde todo aquele que ali chega arrependido, encontra o favor de Deus. Por esta razão somos exortados a nos aproximar deste trono com inteira confiança. No topo da Arca da Aliança era uma caixa de madeira coberta com Ouro. No topo da arca, Moisés pôs um "propiciatório de ouro com um Querubim em cada onta, esse era o trono de Deus, em que Ele se asentava em Glória e governava a nação de Israel. Todavia , o propiciatório do Antigo testamento não era um trono de graça, pois a nação estava sob o jugo da escridão legal. Cristo é o nosso Propiciador. E vamos ao trono de graça quando nos dirigimos a Ele, não a um trono de julgamento, e ele se encontra conoscom fala conosco e nos fortalece. Lembre-se o progresso espiritual é resultado da disciplina espiritual.

VV. (5.1, 4-6) -  Cristo tem uma ordenação superior. Arão foi tirado de entre os homens e elevado à posição de Sumo Sacerdote. No entanto, a ordenação de Cristo foi superior. Pois ele não é apenas um homem; Ele é o Deus em carne, o Filho de Deuse do homem. Ele não tomou, de forma egoísta, essa honra do Sacerdócio para si mesmo. Em Hebreus 7-10, o tema principal é oSacerdócio de Melquisedeque, por isso não precisamos entrar em detalhes nesse momento. Cristo é um Sumo sacerdote superior porque seu sacerdócio é de uma ordem superior - a de Melquisedeque, não a de Arão. O nome "Melquisedeque" significa "rei da justiça". Ele também foi sacerdote de Salém, que significa "az". Arão nunca foi sacerdote-rei, porém Jesus é tanto Sacerdote como Rei. Ele é um Sacerdote sentado em um trono! E seu ministério é  de paz, o "descanso" discutido nos capítulos 3-4.

VV. 5.2-3, 7-8) - Cristo tem mais complacência. O Sumo sacerdote tem que ser complacente com o povo e capaz de ajudá-lo, além de ser escolhido por Deus. Os judeus menosprezavam Cristo e quesionavam sua divindade por causa dos sofrimentos por que passou. Entretanto, esses sofrimentos são a marca de sua divindade. Deus preparava seu filho para ser o solidário Sumo sacerdote de seu povo. O V.7 refere-se à oração que Ele fez no Getsêmane. Alguém pode perguntar: " Mas o Filho de Deus pode conhecer nossas provações melhor que outro homem, como, por exemplo, Arão?". Sim, pode! Cristo era perfeito e experimentou totalmente cada provação. Ele foi testado por inteiro e experimentou cada tentação que tanto o homem como Satanás têm a oferecer. Isso quer dizer que ele foi além do que qualuqer mortal pode suportar, já que a maioria de nós desiste antes da provação fique realmente difícil. Uma ponte que suportou 50 toneladas de peso foi mais testada que a que teve apenas 2 toneladas em cima dela.

                                 INTRODUÇÃO

O autor da epístola, após mostrar a fragilidade do sacerdócio, enfatiza que Cristo deveria ser considerado o grande Sumo Sacerdote porque, embora tivesse sido gerado em natureza humana, era superior aos demais sacerdotes por não possuir pecado, nem as fraquezas natas daqueles, pois à medida que os sacerdotes araônicos iam falecendo, eram substituídos por outras gerações, por isso eram constituídos em grandes numeros de sacerdotes, pois a morte natural os impedia de permanecer no oficío para sempre.
Uma característica singular do sacerdócio de Cristo é a sua completude. A sua justificação plena sem restrições é sufucientemente capaz de apagar todas as consequências oriundas do pecado. A sua natureza divina o habilitou a oferecer-se a Si mesmo como suficiente e definitivo sacrifício, muito superior aos oferecidos durante os ritos do Judaísmo. Com isso, conclui-se que Cristo sendo homem, porém sem pecado, foi o único capaz de restaurar por definitivo o homem a Deus através do seu sangue vertido na cruz do calvário, pois o seu sacrifício foi único e suficiente ara alcançar todos que aceitam e acreditam na obra redentora do Senhor Jesus Cristo.

       I. UM SACERDÓCIO SUPERIOR QUANTO À QUALIFICAÇÃO.


  1. Por representar melhor os homens diante de Deus v.(14-16) - Sua grandeza está imediatamente evidente por dois fatos:
  • Ele penetrou os céus na santa presença de Deus, na sala do trono a nosso favor, da mema maneira que o sumo sacerdote do Antigo Testamento passava através do véu no Santo dos Santos a favor do povo no Dia da Expiação. Lá, Ele continua seu ministério celestial de mediação e intercessão sacerdotal.
  • Nosso Sumo Sacerdote é Jesus, Filho de Deus. Ele é tanto imanente (conosco) quanto transcendente (acima denós); é tanto misericordioso quanto poderoso. Por esta razão, retenhamos firmemente a nossa confissão. O conhecimento da grandeza e da glória de Jesus como nosso Sumo Sacerdote é  a chave para entrarmos no repouso de Deus. 


2.  Por compreender melhor a condição humana v. (5.2,3) - Então, o autor mostra como Cristo preencheu estes requisitos de modo superior. vejamos:

  • O primeiro requisito horizontal para o sacerdote era que fosse "tomado dentre os homens", não dentre os anjos ou sere celestiais. Ele deveria estar sujeitos às mesmas fraquezas humanas, pressões e tribulações da vida como outros homens porque era constituído a favor dos homens, o povo da aliança diante de Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados. O que está primeiramente em vista aqui é o ministério do sumo sacerdote no Dia da expiação, quando ele ofereia sacrificios pelo pecado, por si mesmo e pelo povo. Em Hebreus 9-10 é enfatizado que Cristo cumpriu este ministerio sacerdotal.
A lei de Moisés não proporcionava a expiação pelas transgressões rebeldes e deliberadas. Aqueles que pecavam desafiadoramente deveriam ser excluídos do povo de Deus e de sua parte na expiação. Entretanto, o sumo sacerodte podia se compadecer e ter compaixão daqueles que erravam por ignorância, porque ele próprio estava sujeito às mesmas fraquezas.


3. Pela posição que exerceu. V (4) - Flávio Josefo nos informa que a honra sacerdotal era tão elevada, que até mesmo Moisés a desejou para si, dizendo: "... eu confesso que, se essa escolha tivesse dependido de mim, eu teria podido desejar essa honra, que porque todos os homens são naturalmente levados a desejar incumbência tão honrosa, quer porque vós não ignorais quantas dificuldades e trabalhos sofri por vosso bem e da república; mas Deus mesmo, que destinava Arão, há muito tempo, para esse sagrado ministário, conhecendo-o como o mais justo dentre vós, o mais digno de ser honrado, deu-lhe seu voto e julgou em seu favor. O segundo propósito para o sacerdote levítico era vertical; deveria ser "chamado por Deus". A bíblia registra que aqueles que tentaram tomar a honra de executar os deveres sacerdotais caíram sob o juízo de Deus - como nos csos de Corá (Nm 16); Saul (1Sm 13.8-14); Uzias (2Cr 26.16-21).


II. UM SACERDÓCIO SUPERIOR QUANTO AO SERVIÇO

Cristo possui todas as credenciais bíblicas do sumo sacerdócio. Ei-las relacionadas no texto em apreço: a- Cristo, à semelhança de Arão, foi comissionado pelo Pai para ser nosso Sumo Sacerdote ( Hb 5. 4,5 cf Sl 2.7; Hb 5.6; 6.20; 7. 17,21). O  próprio Deus, portanto, assumiu o sumo sacerdócio na Segunda Pessoa da ordem trina. b- Jesus é Rei–Sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque que, sendo rei de Salém e sacerdote do Deus altíssimo – El Elyon -( cf Gn 14.18-20 ), era também sumo sacerdote ( Cf Sl 110.4 ). Cristo, igualmente, está assentado à direita de Deus, o Pai, como Rei e Sumo Sacerdote. c- Jesus, na agonia da paixão, ofereceu, na condição de Sumo Sacerdote, não da ordem araônica, mas de Melquisedeque, orações, clamores, súplicas e lágrimas a Deus ( Hb 5.7 ); e foi ouvido. Portanto, no auge da agonia, o Messias, que foi condenado por dizer-se Rei, colocava-se diante do Pai como Sumo Sacerdote, segundo a interpretação do autor de Hebreus. Nem todas as potências do mal, acionadas pelos homens e por Satanás, foram suficientemente fortes e poderosas para impedir a ação sumo sacerdotal do Filho de Deus. d- O Filho aprendeu exercer o ofício sacerdotal e regencial, por meio da irrestrita obediência no sofrimento; tornando-se nosso Rei, Sumo Sacerdote e Salvador ( Hb 5. 8, 9,10 ). Nossa redenção não veio de fora para dentro, mas saiu do âmago de nossa humanidade, onde o pecado nos alienava, por meio de nosso irmão, Jesus Cristo, o mais humano dos humanos.
7-10. A experiência humana de Cristo é a que está descrita aqui. Foi uma  experiência de aprendizado e imitações. Esta humilhação (Fp. 2:7) foi a Sua hora de aprender a obedecer dentro da esfera do homem. Com isto Ele tornou-se completo. Foi a Sua hora de estar na carne. A referência específica em Hb. 5:7,8 é às horas de agonia no Getsêmani. A passagem descreve angústia nas palavras forte clamor e lágrimas, orações e súplicas. O inimigo que Ele enfrentava era a morte - tanto a física como a espiritual, porque Ele foi o substituto que assumiu toda a ira de Deus reservada para os pecadores. Seu pedido de livramento foi plenamente garantido na ressurreição, com Sua proclamação de vitória sobre a morte. Por meio desta experiência Cristo aprendeu a obedecer, o que de outro modo não aprenderia. Literalmente, Ele aprendeu das coisas que sofreu (v. 8), que é um jogo de palavras extraído do provérbio grego emathen – epathen.


III. UM SACERDÓCIO SUPEIOR QUANTO à  IMPORTÂNCIA TEOLÓGICA

1. Uma doutrina transcendente. V(11-14) - 1. A Negligência dos Imaturos (5.11-14)
O autor tem muitas coisas a dizer acerca deste pouco conhecido personagem do AT,

Melquisedeque, porque é uma figura-chave na compreensão do sumo sacerdócio de Cris-
to. No entanto, elas são de difícil interpretação, i.e., difíceis de explicar, porque estes

cristãos são negligentes para ouvir (11). Eles não estão se tornando preguiçosos no
seu apetite e compreensão espiritual; eles já se tornaram preguiçosos (tempo perfeito do

verbo), e seu estado presente é o resultado de alguma falha no passado. Ele os envergo-
nha: devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a

ensinar (12). Provavelmente, muitos deles consideravam-se mestres, mas não estavam
qualificados para tal (cf. 1 Tm 1.5-7). Eles tinham perdido o controle da realidade da fé

cristã de tal forma que precisavam de uma atualização no ABC do evangelho, os primei-
ros rudimentos das palavras de Deus.9 Eles voltaram ao estado primitivo de infân-
cia espiritual, em vez de tornarem-se pessoas maduras, a ponto de precisarem de leite e

não de sólido mantimento (“alimento sólido”, Mueller). Este estado vergonhoso não é
devido à falta de tempo, porque evidentemente não eram recém-convertidos, mas por
causa da falta de aplicação prática.


2. Uma doutrina essencial. V (13,14) - As marcas contrastantes da primeira infância e da fase adulta são resumidas de

maneira precisa nos versículos 13,14. Aquele cuja dieta está confinada ao leite natural-
mente não está experimentado na palavra da justiça, pela razão óbvia de ser um menino (13); e espera-se que meninos (“crianças”) espirituais sejam alunos e não mes-
tres. Apalavra da justiça pode significar o próprio evangelho ou o ensino do evangelho,
provavelmente o que foi mencionado em segundo lugar, visto que o versículo 12 já deixa
claro que deveriam ter alcançado o estágio de mestres. Mas o mantimento sólido é
para os perfeitos (14). As verdades cristãs — principalmente a perspectiva cristológica
do AT, que não pode ser encontrada na superfície — podem ser compreendidas e ensina-
das somente por cristãos maduros. Estas pessoas maduras são agora definidas como
aquelas que em razão do costume, têm os sentidos exercitados (plenamente trei-
nados) para discernir tanto o bem como o mal. Sentidos aqui refere-se à sua “per-
cepção interior” (Mueller). A habilidade no discernimento é, portanto, a marca da matu-
ridade. Bem e mal podem ser tanto éticos quanto doutrinários; provavelmente as duas
idéias estejam incluídas, embora o contexto sugira uma ênfase imediata na verdade e
erro em relação a Cristo e às Escrituras. Mas, duas coisas estão claras: 1) a perfeição
neste texto pode ser definida como maturidade; e 2) a “maturidade” confessada em que
não há percepção confiável entre o bem e o mal não é genuína.10
A frase em razão do costume (dia ten hexin) implica que maturidade é um conhe-
cimento gradual por meio da prática. Mas isto não está totalmente correto. Hexin como
substantivo significa “hábito” ou uma condição do corpo ou da mente. O significado pode-
ria ser: Os plenamente maduros são aqueles que, por causa do seu estado espiritual
avançado têm suas faculdades espirituais plenamente treinadas. Em outras palavras,
um nível mínimo de maturidade espiritual é um pré-requisito para a prática habitual. A
prática por sua vez evidencia a maturidade e a aumenta.



AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Paulo Silva
Pastor na Congregação - Ev. Moacir Adilino
End. Igreja - Rua formosa, 534 | Bairro Boa vista | Cidade Suzano SP.
Contato (+5511) 98048-3304 (Oi Whatsapp).


BIBLIOGRAFIA
BÍBLIA DE ESTUDO DAS PROFECIAS
COMENTÁRIO BÍBLICO NOVO TESTAMENTO - WARREN W. WIERSBE, EDITORA CENTRAL GOSPEL.
COMENTÁRIO EPÍSTOLAS HEBREUS - SEVERINO PEDRO DA SILVA, CPAD.
COMENTÁRIO BÍBLICO PENTECOSTAL -editado por French L. Arrington e Roger Stronstad. CPAD.
http://www.ibanac.com/wp-content/uploads/2016/01/58Hebreus.pdf
Comentário Bíblico William Barclay
Comentário Bíblico Beacon.







quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Lição 4 - Jesus é Superior a Josué - O meio de entrar no Repouso de Deus.





TEXTO ÁUREO
“Procuremos, pois, entrar naquele repouso, par que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência.” (Hb 4.11).
VERDADE PRÁTICA
O descanso provido por Josué foi terreno, temporário e incompleto; o descanso provido por Cristo é Celestial, eterno e completo.
Leitura bíblica: Hb 4.1-13 (explicação).
V.(1-8) – Deus prometeu descanso ao povo de Israel, mas ele não pode desfrutá-lo por causa da desobediência originada pela incredulidade. Hoje, Deus também promete descanso a seu povo – paz em meio à provação e vitória, apesar de problemas insolúveis. Lembre-se que os leitores de Hebreus atravessavam um período de provação (Hb 10.32-39; 12.3-14; 13.13) e estavam tentados, como o antigo Israel, a voltar à antiga vida. Deus prometera descanso da vitória, todavia eles corriam o risco de não atingir esse objetivo. O argumento do autor é este: Deus prometeu descanso ao seu povo, porém Israel fracassou em entrar nesse descanso.
V. (9-12) – Nestes versículos “obras” significa “ser diligente” – sejamos diligentes ara entrar nesse descanso. “Ser diligente” é exatamente o oposto de desviar-se. Ninguém amadurece na vida cristã sendo descuidado ou preguiçoso. Veja as três exortações de Pedro para que os crentes sejam diligentes em 2Pe 1.4-12 e 3.11-18. Repetiremos o fracasso de Israel e não entraremos no descanso nem na herança prometidos se não formos diligentes. Qual é o segredo para entrar nesse descanso? A palavra de Deus. Hb 4.12 é  a resposta para qualquer condição espiritual. Não deixaremos de herdar a bênção se permitirmos que a palavra nos julgue e exponha nosso coração.

                                    INTRODUÇÃO
              Enquanto Moisés liderou os israelitas em sua saída do Egito, Josué liderou-os a  entrar na terra da promessa e do descanso. Mas nem mesmo Josué poderia garantir aos israelitas o verdadeiro descanso de Deus. Nosso autor exorta seus leitores a entrarem no descanso superior que Deus prometeu, e que o Josué do Novo Testamento, Jesus Cristo, torna possível. Hebreus 4 é o primeiro capítulo na bíblia sobre o descanso prometido de Deus para seu povo. Ao interpretar esta passagem, devemos ter em mente que o nosso autor fala de três tipos de descanso:
1)   O descanso de Canaã, a que Josué liderou a segunda geração de israelitas;
2)   O próprio descanso de Deus que se seguiu à criação;
3)   O descanso espiritual em que os crentes devem entrar pela fé. Este último é mencionado repetidamente.
Há também três observações preliminares importantes a fazer sobre o caráter do descanso que Deus promete ao seu povo:
1)   O descanso em Canaã é um tipo ou símbolo do repouso espiritual que Deus promete a seu povo, em Cristo.
2)   Este repouso espiritual é prefigurado pelo descanso sabático de Deus.
3)   Este descanso espiritual – com outros aspectos do reino de Deus – envolve tanto a realidade presente quanto a esperança futura para o povo de fé.

I.         JESUS PROVEU UMA MENSAGEM SUPERIOR A DE JOSUÉ

1.   Uma mensagem que deve ser recebido pela fé – Aqui, o escritor sagrado faz alusão à pregação das Boas-novas em ambos os Testamentos. A diferença, no entanto, é que, em nós, a fé cooperou, mas para eles a pregação não estava misturada com a fé, e sim, com a justiça de Deus. Tudo na lei dependia da justiça, ou seja, a ordem era: “Fazei e vivei”. A justificação pela fé antecipava o período da Lei. Por esta razão a escritura declara que Deus imputou a fé de Abraão como sendo justiça, que mais tarde a Lei vindicou.

2.   Uma mensagem que se fundamenta na obediência – Ao mencionar “alguns” que estão habilitados para entrar no repouso prometido por Deus, o autor sagrado se refere àqueles que aceitaram as Boas Novas do Evangelho de Cristo. O apóstolo Paulo descreve esta cegueira de Israel em Romanos 11, mostrando-nos que Israel buscava uma salvação pela sua própria justiça; no entanto, a salvação outorgada por Jesus é pela Graça. O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e outros foram endurecidos.

3.   Uma mensagem que conduz à contrição – Jó diz: “Antes, Deus fala uma e duas vezes, porém ninguém atenta para isso” (Jó 33.14). muitas vezes o homem se encontra tão distante de Deus e de seus propósitos, que se faz necessário que Deus insista em falar algumas vezes, até que o homem escute a sua voz. O mesmo se aplica à pessoa que está pervertida em seus sentimentos: “Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o” (Tito 3.10). Deus não contenderá para sempre com o homem que não escuta a sua voz, e chegará o momento em que Ele porá termo à sua misericórdia e entrará em juízo com ele.




II.        JESUS PROVEU UM DESCANSO SUPERIOR AO DE JOSUÉ

2.   Um descanso real – No entanto, quando Josué que é uma figura de Cristo – introduziu o povo na terra prometida, a nação começou a desfrutar um tipo de descanso, ainda que terreno. Mas o escritor sagrado nos mostra aqui que este era apenas uma figura daquele descanso que Deus deseja dar ao seu povo, o qual é encontrado em Cristo por meio da vida eterna. Evidentemente, qualquer repouso dedicado ao Cristão, no sentido religioso, seja ele na vida ou na morte, somente será encontrado em Cristo. Ele é "o Senhor do sábado” – portanto é o “Senhor do repouso”.
3.  Um descanso eterno – O paralelo real para o repouso dado por Jesus Cristo não é o repouso dado por Josué, mas o de Deus, referido aqui como “repouso sabático”. O “repouso de Deus” está relacionado ao sábado original, quando Deus terminou sua obra de criação e descansou no sétimo dia. O sábado terrestre é uma lembrança semanal do repouso de Deus. Isaias 58.13 indica que o repouso do sábado representou desistir de seu próprio caminho e deleitar-se no caminho do Senhor. A realidade espiritual do repouso de Deus no meu tempo presente envolve a entrega de nossa vontade a Deus, de forma que não façamos mais como bem nos aprouver, mas vivamos alegremente de acordo com a sua vontade; cessamos assim as nossas próprias obras e deixamos que Ele trabalhe em nós de acordo com sua vontade. Por um lado, o repouso de fé é um lugar de paz e segurança que vem quando se está completamente livre da incredulidade  de toda a insegurança que acompanha a incredulidade; por um lado, entrar no repouso de Deu envolve também uma interrupção nas lutas do ego, um repouso dos esforços de uma vida orientada pelas obras rendendo-se completamente a Deus.

III.       JESUS PROVEU  UMA ORIENTAÇÃO SUPERIOR A DE JOSUÉ
Podemos entrar no repouso de Deus submetendo-nos à cirurgia da palavra dEle. A palavra de Deus é tudo aquilo que Deus fala, seja nas escrituras, seja através de seu Filho, pela pregação do evangelho ou pela voz do Espírito Santo. O texto aqui se refere especialmente ao Salmo 95.7-11. De um modo diferente das palavras humanas, a palavra de deus é onisciente e penetrante, e, incorpora o próprio caráter de Deus. É viva, ativa, penetrante e perspicaz. Além disso, possui o poder de realizar o propósito de Deus pelo qual é enviada e sempre exige resposta.
A palavra de Deus é como uma espada afiada, a espada do Espírito; e aqui é descrita como mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes. A imagem transmitida não é tanto a de um julgamento, como se referindo ao bisturi de um cirurgião que fere, corta e perfura a fim de nos curar.
A palavra de Deus penetra tão completamente em nosso interior que discerne e define a obscura linha divisória entra alma [psyche] e o espírito [pneuma]. Vários sentidos representam o valor desta espada de dois gumes: A palavra de Deus. O primeiro gume é retrospectivo – aponta para trás (antigo testamento). O segundo gume é prospectivo – aponta para frente (Novo testamento).
·         Ela ataca e defende;
·         Ela fere e cura;
·         Ela justifica o homem e também o condena;
·         Ela está na terra [palavra visível] e no céu [a palavra invisível];
·         Ela indica o caminho da vida e o caminho da morte;
·         Ela é doce e também amarga;
·         Ela prepara o homem como cidadão na terra e como cidadão do céu.
A bíblia diz que somos o templo de Deus. O templo consistia de átrio, lugar santo e lugar santíssimo. O átrio é o corpo, pois sua vida é visível a todos. O lugar Santo ( é visto a alma do homem), que constitui a sua vida interior e inclui sua emoção, vontade e mente, estão plenamente iluminados para que possa servir a Deus como o sacerdote do passado o fazia. O lugar Santíssimo (o espírito do homem), no interior, além d véu encontra-se o Santo dos Santos, o qual nenhuma luz humana jamais entrou e olho humano algum jamais penetrou. Este é o espírito do homem. Este espírito jaz além da consciência própria do homem e acima da sua sensibilidade. Aqui o homem une-se a Deus e tem comunhão com Ele, mas sempre por meio do corpo.

Todos estes servem como imagens e sombras ara uma pessoa regenerada. Seu espírito é como o Santo dos Santos habitado por Deus, onde tudo é realizado pela fé, além da vista, sentidos ou entendimento. A alma simbolizava o Lugar Santo, pois ela é amplamente iluminada com muitos pensamentos e preceitos racionais, conhecimento e entendimento concernente às coisas do mundo idealista e terreno. O corpo é comparado ao átrio exterior, claramente visível a todos.


AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Paulo Silva
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End. Igreja - Rua formosa, 534 | Bairro Boa vista | Cidade Suzano SP.
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BIBLIOGRAFIA
BÍBLIA DE ESTUDO DAS PROFECIAS
COMENTÁRIO BÍBLICO NOVO TESTAMENTO - WARREN W. WIERSBE, EDITORA CENTRAL GOSPEL.
COMENTÁRIO EPÍSTOLAS HEBREUS - SEVERINO PEDRO DA SILVA, CPAD.
COMENTÁRIO BÍBLICO PENTECOSTAL -editado por French L. Arrington e Roger Stronstad. CPAD.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

LIÇÃO 3 - A Superioridade de Jesus em relação a Moisés.

TEXTO ÁUREO

“Porque ele é tido por digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a edificou”.



VERDADE PRÁTICA

Cristo em tudo foi superior a Moisés na casa de Deus, pois enquanto o legislador hebreu foi um mordomo, o Salvador foi o dono.


Leitura bíblica: Hb 3. 1-19 (explicação).

V.(1-2) CRISTO É MAIOR EM POSIÇÃO – Originalmente, Moisés era um profeta (Dt 18.15-19; At 3.22), embora tenha exercido a função de sacerdote (Sl 99.6) e até de rei (Dt 33.4-7). No entanto, Moisés foi chamado por Deus, mas Cristo foi enviado por ele. Ele é o “Apóstolo” ou o “Enviado”. Cristo também é o Sumo Sacerdote, posição que Moisés jamais ocupou. Além do mais, o ministério dele era uma “vocação celestial”, e não apenas o chamado terreno de Israel. Moisés ministrou a um povo terreno cujo chamado e cujas promessas eram principalmente terrenas; Cristo é o apóstolo e o Sumo Sacerdote de um povo celestial, povo estrangeiro e peregrino nesta terra.

V. (3-6) CRISTO É MAIOR EM SEU MINISTÉRIO – Deus afirma que Moisés foi fiel (Nm 12.7) como Cristo foi (V.2); porém a partir desse ponto, o ministério deles se separa. Moisés era o servo; Cristo é o filho. Moisés servia na casa; Cristo é o Senhor da casa. É óbvio que “a casa” significa a família de Deus, não o templo nem o tabernáculo. Moisés foi servo em Israel, a família de Deus do Antigo Testamento; Cristo é o Filho superior da família de Deus, que hoje é a igreja (Hb 3.6; 10.21; 1PE 2.5; 4.17; Ef 2.19). Vamos ver dois aspectos nessa comparação entre Moisés e Cristo:
A) MOISÉS ERA UM SERVO; CRISTO É O FILHO – Essa afirmação sugere que o ministério do Antigo Testamento era de sujeição e de servidão, e que o de Cristo, sob a nova aliança, era de liberdade e de alegria. A lei do Antigo Testamento é chamada de “escravidão” (Gl 2.4; 5.1). A antiga aliança não conhecia a bênção dos privilégios de filhos que desfrutamos na família do Senhor Deus.
B) MOISÉS MINISTROU POR MEIO DE SÍMBOLOS; CRISTO É O CUMPRIMENTO DESSES SÍMBOLOS – Hb 3.5, em Cristo, temos o brilho da verdadeira luz; em Moisés, estamos nas sombras. O fato de os leitores de Hebreus voltarem ao judaísmo quer dizer trocar o cumprimento por tipos de sombras.

V. (7-19) CRISTO É MAIOR NO DESCANSO QUE FORNECE – Os judeus eram escravos no Egito, da mesma forma que os pecadores o são no mundo. Deus redimiu Israel pelo sangue do cordeiro, como nos redime por intermédio do  sangue de Cristo. Ele prometeu uma terra de Bênçãos aos judeus, como prometeu aos seus uma vida de bênçãos, uma herança espiritual em Cristo. Depois que eles atravessaram o Mar vermelho, Israel caiu em descrença, rebelou-se e recusou-se a crer no Senhor. Os judeus vaguearam pelo deserto por 40 anos, um ano para cada dia que os espias ficaram em Canaã. Os capítulos 3, 4 referem-se a três tipos de descanso, todos associados ao plano de Deus: 1) o descanso da salvação; 2) o descanso da vitória em meio às provações, simbolizado pela terra prometida de Canaã; 3) o futuro descanso eterno, o celestial. Pode-se aplicar a advertência do V.12 aos Crentes? Sem dúvida que sim! A incredulidade é um pecado constante entre os cristãos, e o coração perverso que negligencia a palavra a gera. Uma coisa é crermos em Deus para salvação, e outra, bem distinta, entregar, todos os dias, nossa vontade e nossa vida à orientação e ao serviço dele. Muitos cristãos ainda andam errantes pelo deserto da derrota e da incredulidade; foram libertados do Egito, mas não entraram em Canaã para afirmar sua herança em Cristo.

INTRODUÇÃO

No capítulo 3, ocorre uma apologia em favor da Superioridade de Cristo sobre Moisés que em tudo foi fiel a Deus e adverte seus leitores sobre o perigo da incredulidade e da desobediência (Hb 3.1-6). Nesse texto o autor afirma que Moisés havia sido um servo de Deus com a função de testemunhar as coisas que seriam anunciadas e que Cristo era o Filho de Deus, portanto, um governante acima de Moisés e dos demais filhos de Deus. Por isso os destinatários da carta não deveriam endurecer seus corações como haviam feito os antigos israelitas, que mesmo tendo presenciado diversas obras de Deus no deserto, não tinham seguido o caminho da verdade e, consequentemente, não fariam parte do reino de Deus.

I.                     UMA TAREFA SUPERIOR

1.      Uma vocação superior -  Há dois aspectos do ministério sacerdotal de Cristo: o divino e o humano; o propiciatório e o pastoral.
Uma das tarefas principais do Sumo Sacerdote é propiciar o santo Deus ao lidar honesta e adequadamente com o problema do pecado. Este mediador entre Deus e os homens é Jesus. Seu primeiro oficio  como Sacerdote misericordioso e fiel é expiar os pecados do povo. Deus é propiciado (satisfeito) por esta expiação; portanto uma reconciliação pode estar baseada nela. Esta é uma referência clara à função justificadora do sacerdote e não ao ministério de santificação.


2.      Uma missão superior – No versículo 1, a palavra “confissão”, exprime duas idéias importantes para o cristianismo.
1º - Ela traz o sentido da formalidade de um voto, de um acordo legal, indicando, no vocabulário cristão, a solene lealdade que os homens devem a Cristo como seu Senhor e Salvador. Doravante, sempre envolverá mais do que mera aceitação de um credo, de uma confissão de determinadas doutrinas ou decretos preestabelecidos. Em sentido elementar, mas espiritual, é a entrega da alma a Cristo, naquela atitude dominada pela fé. 2º Em sentido Litúrgico, isso traz em si a idéia de um confessionário, onde o pecador arrependido busca perdão para seus pecados. No caso dos santos, esse confessionário são os pés de nosso Senhor Jesus Cristo.




3.      Uma mediação superior -






             AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Paulo Silva
Pastor na Congregação - Ev. Moacir Adilino
End. Igreja - Rua formosa, 534 | Bairro Boa vista | Cidade Suzano SP.
Contato (+5511) 98048-3304 (Oi Whatsapp).


BIBLIOGRAFIA
BÍBLIA DE ESTUDO DAS PROFECIAS
COMENTÁRIO BÍBLICO NOVO TESTAMENTO - WARREN W. WIERSBE, EDITORA CENTRAL GOSPEL.
COMENTÁRIO EPÍSTOLAS HEBREUS - SEVERINO PEDRO DA SILVA, CPAD.

https://www.estudosdabiblia.net/2004413.htm

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

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LIÇÃO 02 – UMA SALVAÇÃO GRANDIOSA

TEXTO ÁUREO
“Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram”.

VERDADE PRÁTICA

A salvação não é algo dado ao crente compulsoriamente. O cristão é exortado a ser vigilante e não negligente em relação a essa dádiva recebida.

Leitura Bíblica explicação: Hb 2. 1-18.

VV (1-4) -  Com certeza, a palavra falada pelo Filho de Deus é firme, tendo em vista que a falada pelos anjos também o é! Se na época do Antigo Testamento, o Senhor lidou com aqueles que desobedeceram à sua Palavra, sem dúvida, nos últimos dias, fará o mesmo com os que ignorarem ou rejeitarem a sua palavra transmitida. O perigo é tornar-se negligente; a melhor tradução para o versículo 1 é: “... para que, em tempo algum, nos desviemos delas” (ARC). NOTE que o V3 diz: “Como escaparemos nós [os crentes], se negligenciarmos...”, e não: “Como os pecadores escaparão se negligenciarem”. A deterioração espiritual inicia-se quando o cristão começa a negligenciar essa grande salvação. A admoestação em Hb 10.19-25 mostra que esses judeus negligenciaram a oração e a congregação com o povo de Deus. Os santos que não ouvem e não atentam para a Palavra do Senhor são desobedientes e não escaparão das mãos disciplinadoras de Deus.

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VV (5-13) PARA SER O ÚLTIMO ADÃO– O Senhor deu a Adão o governo sobre todas as coisas da terra (Gn 1.26-31). O Senhor fez o homem um pouco menor que os anjos, ou a citação literal do salmo, “por um pouco menor que os anjos, ou, a citação literal do salmo, “por um pouco, menor do que Deus”. A passagem sugere que Adão e Eva estavam  em um período de experiência. Eles não foram criados para permanecer menores do que Deus e, no fim, teriam compartilhado, de uma forma maravilhosa, a glória de Deus, se não tivessem pecado. Satanás apressou-se em oferecer-lhes glória antes do tempo, pois sabia que seriam menores do que Deus apenas “por um pouco de tempo”. O pecado entrou na terra e tirou de Adão o domínio da terra. Ele deixou de ser rei e passou a ser escravo. O que vemos? “Vemos[...] Jesus!” Ele é o último Adão e, por meio de sua morte e ressurreição, anulou todo o dano causado pela desobediência de Adão. Cristo foi menor que os anjos por pouco tempo, apenas até as profundezas do Calvário. Ele tinha de ter um corpo de carne a fim de morrer pelos pecados do mundo. Na terra, os homens coroaram-no com espinhos, mas, no céu, Ele foi coroado com Glória e com honra.


VV (14-16) PARA DERROTAR O DIABO – As conseqüências do pecado de Adão foram a morte e o medo dela. A arma mais poderosa de Satanás tem sido o medo da morte. De forma alguma Satanás tem “o poder da morte”, no v14, a palavra usada para PODER significa “força”m e não “autoridade”. Satanás aproveitou-se desse “poder da morte” para controlar as criaturas do Senhor; todavia, Cristo com sua morte na cruz, destruiu esse poder e livrou os que estavam sujeitos à escravidão pelo favor da morte. No v16, o autor deixa claro que Cristo não tomou sobre si a natureza dos anjos, mas a da descendência de Abraão, em outras palavras, Ele não se tornou anjo, mas homem, um judeu.

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VV (17-18) PARA SE TORNAR UM SACERDOTE MISERICORDIOSO – Esse é o terceiro motivo por que Jesus tomou sobre si o corpo humano. Deus sabia que seus filhos precisavam de um sacerdote misericordioso para ajudá-los em sua fraqueza. Ele permitiu que seu filho sofresse e equipou-o, por meio desse sofrimento para seu ministério de sacerdócio. Cristo como Deus-homem sofreu como preparação para satisfazer nossas necessidades, porém ele não precisava se aperfeiçoar, já que é Deus. Cristo é superior aos anjos. O autor mostra que Ele era superior em sua pessoa, em sua obra e no nome que o Pai lhe deu, o qual está “acima de todo nome”.

I – UMA SALVAÇÃO GRANDIOSA

11.      Testemunhada pelo Senhor – Na última de suas passagens sobre o Servo Sofredor, Isaias identificou que a justificação  sob a nova aliança aconteceria no futuro, pois um “homem de dores, e experimentado nos trabalhos... foi contado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido”. O Senhor conclui: “Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si”. O apóstolos Paulo, ao escrever sua carta aos romanos, antecipou o dia em que Israel, como nação, aceitaria Jesus como o Messias e sua morte como o sacrifício pelos seus pecados:”Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não pressumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. A nova aliança com Israel, baseada no ministério transformador de vidas do espírito Santo de Deus, será o meio pelo qual o Senhor em realidade a promessa feita a Abraão em Gênesis 12.1-3. A fé de Abraão (Gn 15.6) inspirou o sacrifício do Messias e a nova aliança que brota dele.

22.    Proclamada pelos que a ouviram – A palavra “salvação” encontra-se nas páginas do Novo Testamento com profundo significado e infinito alcance, e no texto em foco seu significado assume uma posição ainda mais elevada pelo expressivo termo “grande”. Isso se deu porque mui grande foi o nosso pecado (Sl 19.13). A redenção em Cristo, o perdão dos pecados, a transformação segunda sua imagem através da santificação, a glorificação e toda a plenitude de Deus, e a vida última alcançada em Cristo, são razões que tornam a redenção em “ grande salvação”, porque esta foi efetuada por um grande Salvador, Jesus Cristo, o nosso redentor. Assim o pecado que abundou, superabundou a graça; para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor (Rm 5.20-21).

33.    Confirmada pelo Espírito Santo – Aqui neste versículo está em foco a operação miraculosa do Espírito Santo em ambos os testamentos, mas a ênfase maior recai do Pentecostes ao período quando esta epístola estava sendo escrita, quando as manifestações dos dons espirituais eram evidentes em cada reunião. No entanto as bênçãos materiais em plenitudes também são aqui adicionadas nas vidas cristãs e por extensão, nas vidas de outros povos. Paulo lembrou aos povos de Licaônia, dizendo:” ...[Deus] não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos enchendo de mantimento e de alegria o vosso coração.

III. UMA SALÇÃO EFICAZ

11.      Vitória sobre o Diabo -  O Diabo é citado em 7 livros do Antigo Testamento e em 19 do Novo Testamento. Porém, a única ocorrência que temos do seu nome na Epístola aos Hebreus é aqui no V14. A humanidade de Jesus, que o possibilitou de participar “... da carne e do sangue” (tornar-se humano), foi necessária para Ele e benéfica para a humanidade. Somente através deste caminho de humilhação Ele tornou-se capaz de “... aniquilar o que tinha o império da morte, isto é, o Diabo. Esse triunfo de Cristo sobre o Diabo e seu império de terror é enfatizado por Paulo, em Colossenses 2.14-15.

21.      Vitória sobre a morte – Este gemido da criação é um gemido da criação é um gemido doloroso.  No entanto, com a morte de Cristo na cruz, se inicia uma nova era de libertação: primeiro para todo aquele que crê no seu nome e aceita seu plano redentor; segundo, numa era futura, que será o Milênio. Por meio de Cristo, libertará sua criação da servidão que o pecado lhe impôs. E em lugar da servidão que coloca sua criação num estado triste e inativo, estabelecerá seu reino eterno de poder e glória, que terá início no Milênio e continuará por toda a eternidade (cf. Rm 8.18-23; 2Pe 3.13).


AUTOR: 
Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
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BIBLIOGRAFIA
BÍBLIA DE ESTUDO DAS PROFECIAS
COMENTÁRIO BÍBLICO NOVO TESTAMENTO - WARREN W. WIERSBE, EDITORA CENTRAL GOSPEL.
COMENTÁRIO EPÍSTOLAS HEBREUS - SEVERINO PEDRO DA SILVA, CPAD.