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quinta-feira, 23 de junho de 2016

LIÇÃO 01 - O QUE É EVANGELIZAÇÃO.

TEXTO ÁUREO
"Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando -as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando -as a guardar todas as coisas que vos tenho mandato [...]" Mt 28.19,20.

VERDADE PRÁTICA
evangelizar é a missão mais importante e urgente da igreja de Cristo; não podemos adiá-la nem substituí-la.

Leitura Bíblica: Mc 16.9-20 (explicação).
VV. 9-14Essa seção enfatiza a descrença dos próprios discípulos de Cristo quando se confrontam com a ressurreição dele. Os discípulos se achavam tristes e choravam, em vez de estarem regozijando e louvando a Deus. Lucas relata detalhes a aparição de Jesus para os dois homens na estrada para Emaús, e João apresenta detalhes de sua aparição no cenáculo. Era uma igreja que chorava em vez de testemunhar, porque eles não acreditavam realmente que seu mestre estivesse vivo. O milagre de sua ressurreição corpórea é importante para a mensagem do evangelho e é a motivação para que o povo de Deus testemunhe e sirva ( At 1.21,22; 2.32; 4.10,33).

VV. 15-18Os quatro evangelhos finalizam-se com uma comissão de Cristo para sua igreja de que propague a mensagem do evangelho até os confins da terra ( MT 28.18-20; Lc 24.46-49; Jo 20.21-23; At 1.8). No versículo 16, a ênfase não está no batismo, mas na descrença. Ma igreja primitiva, a crença em Jesus levava à declaração pública de fé pela prática do Batismo com água, e às vezes, as pessoas perdiam a família, os amigos e o trabalho por causa do batismo. Se o batismo com água é essencial para a salvação, então ninguém do Antigo Testamento foi salvo. Dois sinais referidos por Jesus nos versos 17-18, todos (exceto ingestão de veneno) ocorreram na igreja do NT: expulsaram demônios (At 5.16; 8.7; 16.18); falar novas línguas (At 2.4; 10.46; 19.6; 1Co 12.30); pegar e ser picado por serpente sem perigo (At 28.3-5); impor as mãos sobre os doentes e curá0los (At 3.1-7; 5.15-17; 14.8-10; 28.7-8). Os sinais e milagres constituíam forte credencial dos apóstolos, confirmando que o reino de Deus havia chegado, com poder.

VV. 19-20Jesus retornou para seu pai no céu após concluir sua obra na terra e lá, ele representa-nos como nosso Sumo-Sacerdote (Hb 4.14-16) e Advogado (1Jo 2.1-2). No entanto ele faz mais que nos representar, também opera em nós e, por nosso intermédio, realiza o mandato que deixou para a sua igreja. Já que o evangelho de Marcos enfatiza Cristo, o Servo, é Justo que termine nos lembrando de que o Servo de Deus ainda está em operação.
  


                                    INTRODUÇÃO
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Acabo de assistir a outra reportagem sobre os refugiados sírios, que não param de chegar à Europa. Diante da maior tragédia humanitária, desde a segunda guerra mundial, não podemos sufocar a pergunta: “ O que temos feito em favor dessa gente”?
Não os vejamos apenas como mulçumanos, antes de tudo, são almas preciosas por quem Jesus morreu. Todo esse campo missionário vem até nós em busca não só de asilo, mas também de refúgio espiritual. Não podemos ignorá-los, nem tapar os ouvidos ao seu clamor. Sem, o saber, eles anseiam por um encontro pessoal com Deus por intermédio de Cristo.
Neste capítulo, veremos que a evangelização é a tarefa mais urgente da igreja de Cristo. Além dos exilados que nos vêm de longe, aqui mesmo, bem pertinho de nós, há alguém suspirando pelo evangelho que salva, transforma e reconcilia-nos com o Pai.

I-         EVANGELISMO E EVANGELIZAÇÃO
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1.    Evangelismo -  Não são poucos os obreiros que desprezam o evangelismo, alegando que, neste momento, carecemos mais de ação do que de ismos. Todavia, para sermos bem-sucedidos no ministério evangelístico, precisamos de um bom respaldo teológico. Doutra forma, não saberemos como nos comportar no campo de batalha.
Ao realçar a necessidade doutrinária do evangelista, afirmou J. I. Packer: “Em última análise, só há uma forma de evangelização, o evangelho de Cristo explicado e aplicado”. Isso significa que o evangelismo é uma disciplina indispensável à igreja comprometida com a Grande Comissão. Sem evangelismo, a ação evangelizadora daquele grupo seria inócua.
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2.    Evangelização – Antigamente, as igrejas não se preocupavam em formar equipes de evangelização, porque toda a congregação era evangelizadora. Mas, com o esfriamento espiritual e a conseqüente departamentalização eclesiástica, começaram a aparecer equipes especializadas em alcançar os diversos segmentos sociais. Acho louvável semelhante iniciativa. Entretanto, com o surgimento de tais grupos, a evangelização leiga praticamente desapareceu. Isso não é saudável nem à igreja, nem á sociedade. É urgente, pois retornarmos à laicização do trabalho evangelístico, quando isso acontecer, a tarefa de ganhar almas não será vista apenas como um trabalho do ministério, mas uma obrigação de todo povo de Deus.

A história da Assembléia de Deus no Brasil, foi fundada em 18/06/1911, realça a veracidade da palavra de Halverson.
Quando lemos a narrativa que Emílio Conde faz de nossa igreja, temos a impressão de que, no início, todos os pentecostais eram evangelistas. Aonde chegava um assembleiano, aí chegava um evangelista que, não demorava, abria um ponto de pregação, em breve, este se fazia congregação e mais adiante, uma próspera e robusta igreja.

II-       PORQUE TEMOS DE EVANGELIZAR
O “termo “evangelho”, “oriundo do Vocábulo grego EUAGGÉLION, significa literalmente” boas-novas”. A palavra é formada por dois vocábulos gregos: eu, bom, e aggélion, anúncio, tratam-se de uma expressão antiqüíssima da língua grega.


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1.   É um mandamento de Jesus – O evangelismo é uma ordem. Mc 16.15, essa mesma ordem deve ser obedecida por todo o cristão para que não tenha prejuízo na vida espiritual. Em Jo 4.35, vemos a urgência da evangelização, podemos observar, nesse texto, dois tipos de ceifas: a ceifa no sentido literal, significando quatro meses para o momento da colheita do trigo e a ceifa espiritual, significando a evangelização. Nessa passagem Jesus diz que seus discípulos são os ceifeiros, porém eles não foram chamados para a ceifarem trigo, mas para trabalharem na seara de Deu, a seara espiritual onde se encontravam os pecadores, esperando os ceifeiros – os evangelistas. Nesse texto, ainda aprendemos que, para evangelizarmos com paixão, necessitamos ter uma vida renovada.



2.   É a maior expressão de amor da igreja – O amor de Deus é a base de toda ação evangelística, sem ele não haveria a redenção, o perdão de pecados e a salvação. Jesus não só dava exemplos de amor como também ensinava sobre ele. Um de seus ensinos mais profundos sobre o assunto se encontra em Lc 15. Na parábola da ovelha perdida, aprendemos uma lição, que, é quem ama se sacrifica pelo ser amado. Esse sacrifício está apresentado no ato do pastor de carregar a ovelha nos ombros ao perceber a sua fraqueza. Na parábola da moeda perdida, é esse amor e essa persistência que os evangelistas devem ter para resgatar os pecadores, não importa o tempo que demore para atingir seus propósitos, pois o importante é semear a palavra de Deus e aguardar que haja frutificação no coração das pessoas evangelizadas. 


AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Paulo Silva
Pastor na Congregação - Ev. Moacir adilino
End. Igreja - Rua formosa, 534 | Bairro Boa vista | Cidade Suzano SP.
Contato (+5511) 98048-3304 (Oi Whatsapp).


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                                  BIBLIOGRAFIA

Bíblia de estudo explicada, Mcnair, CPAD..
Claudionor de Andrade, O desafio da evangelização, CPAD.
João Moreno, Evangelismo, IBAD.
Doris Lemos, Missiologia, IBAD.
Warren W. Wiersbe, Novo Testamento, Central Gospel.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

LIÇÃO 11 - A TOLERÂNCIA CRISTÃ

TEXTO ÁUREO
" Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no espírito Santo." (Rm 14.17)

VERDADE PRÁTICA
Os crentes mais maduros não devem agir egoisticamente, mas precisam atuar como modelo para os mais fracos.

Leitura Bíblica: Rm 14.1-6 (explicação)

VV.1-3 acolhei o fraco na fé... pois Deus o acolheu - Paulo fornece a primeira de duas exortações em Rm 14.1-12: os cristãos devem se acolher mutuamente, uma vez que Deus os acolheu. Os versículo 1-3 desdobram essa exortação em declarações paralelas:
Fortes na fé - em sua maioria cristãos gentios, incluindo alguns cristãos judeus que como Paulo, comiam carne, Paulo oferece o desafio de acolher o fraco na fé; porém não com o propósito de discutir ou depreciá-los. No verso 03 Paulo volta a exortar o forte na fé não deve menosprezar o cristão que evita consumir carne. da mesma forma adverte o Fraco na fé a não julgar aquele que consome carne não koser. em vez disso, os dois grupos devem acolher um ao outro de maneira total e incondicional, uma vez que tanto a fé do forte quanto a fé do fraco está em Cristo, e Deus, portanto, acolhe a ambos.

VV.4-9 Quem és tu, que julgas o servo alheio? ... quer sirvamos, quer morramos, somos do Senhor - Nesses versículos, Paulo fornece a base teológica para os dois grupos de roma se acolherem mutuamente: ambos responderão perante Deus e Cristo. O verso 04 declara explicitamente o fundamento teológico: nem forte, nem o fraco tem o direito de julgar um ao outro, uma vez que ambos são servos e estão sujeitos ao mesmo Senhor.
Somente Deus tem a prerrogativa de julgar, e ele mesmo fará com que cada grupo se apresente justificado (implícito) no dia do julgamento.
Os versos 05, 06, especificam a situação em Roma: cada indivíduo deve tomar uma decisão pessoal em relação à carne, ao vinho e aos dias espaciais, uma vez que tanto o forte quanto ao fraco adotam seus respectivos posicionamentos em honra e gratidão a Deus.
Os versos 7-9 argumentam que o cristão não vive nem morre para si mesmo. Ao contrário, uma vez que Jesus Cristo morreu e ressuscitou, o cristão vive e morre para Cristo, o Senhor.
VV. 17-18 Porque o reino de Deus ... consiste em ... justiça, paz e alegria no Espírito Santo - Estes versos fornecem o fundamento teológico da exortação de Paulo aos fortes na fé: o que realmente importa diante de Deus não é o que se come ou se bebe, mas o reino de Deus. Anteriormente vimos Paulo utilizar a tradição a respeito de jesus para tratar da chegada do reino de Deus. O reino de Deus é o governo de Deus no coração de seu povo, Ele é o Rei, e o povo seus súditos. Portanto, o reino de Deus implica servir a Deus e aos outros - nesse caso, servir ao fraco na fé por meio da imposição de limites à própria liberdade.
Paulo enfatiza três substantivos (paz, justiça e alegria) para caracterizar as bênçãos do reino de Deus, todas procedentes do Espírito Santo.

                                                          INTRODUÇÃO
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Romanos 14.1 - 15.7 lida com o problema de coisas questionáveis na vida cristã e do que fazer quando cristãos sinceros discordam a respeito de práticas pessoais. Paulo reconhece que, em toda igreja local, há cristãos maduros (ou fortes) e os imaturos (os fracos), e que eles podem discordar sobre como o cristão deve viver. Talvez o cristão judeu queira apegar-se aos dias santos especiais e às leis de dieta do Antigo Testamento, ao mesmo tempo que talvez os crentes gentios queiram transformar a liberdade cristã em licenciosidade e, desse modo, ofender seus irmãos judeus.
Muitos cristãos têm a falsa noção de que o legalismo extremo é uma demonstração de fé firme; porém Paulo afirma que a verdade é extremamente o oposto disso! O cristão maduro mencionadas em Colossenses 2.18-23.



I - UMA IGREJA HETEROGÊNEA (VV. 1-22)
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Por que os cristãos de Roma precisavam ouvir o evangelho outra vez? A carta de Paulo oferece evidências de uma resposta plausível para essa pergunta, onde ele insta dois grupos da igreja de Roma, "os fortes" e os "fracos" a aceitarem uns aos outros, da mesma forma que Cristo os aceitou (Rm 15.1,7).
As pessoas fracas na fé evitavam comer a ingestão de carne e vinho (14.1,2,21) e guardavam certos dias especiais (14.5,  6). Os fortes, todavia comiam de tudo e consideravam todos os dias especiais, aparentemente, os fortes desprezavam os que tinham escrúpulos em relação a certos alimentos e dias, e os fracos condenavam os que não procediam dessa forma (14. 3, 10, 13). Isso soa como um desentendimento entre cristãos judeus - que observavam as restrições alimentares da lei mosaica e o sábado, e cristãos gentios, que acreditavam que essas coisas não vigoravam mais.
Além do mais, a descrição feita por Paulo de dois grupos: "os fortes" e os "fracos" diz provavelmente algo a respeito de seu poder relativo na comunidade cristã. Aqueles sem escrúpulos a respeito da lei mosaica eram maioria. Isso é confirmado quando se considera a admoestação de Paulo a "vocês gentios" da comunidade em 11.13-21. Paulo diz para não se gabarem dos judeus incrédulos os quais, pela falta de fé, Deus podou da oliveira do seu povo. Os cristãos gentios de Roma, que estavam no poder, aparentemente sucumbiram ao sentimento antijudaico em relação tanto a judeus crentes quanto aos incrédulos.