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quinta-feira, 31 de agosto de 2023

LIÇÃO 11 - CULTIVANDO A CONVICÇÃO CRISTÃ.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 



                            TEXTO ÁUREO

"Porque a nossa exortação não foi com engano, nem com imundícia, nem com fraudulência." (1Ts 2.3)


                        VERDADE PRÁTICA

O cultivo da convicção cristã é imperioso para a prática e a defesa da fé em tempo de adversidades.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1Ts 2. 1-12


                            INTRODUÇÃO

“Mas sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6) Convicção é o ato de estar cheio de autoconfiança, lealdade, coragem e força de vontade em suas próprias crenças. Nesse caso na fé cristã. A convicção inspira a pessoa a não desistir de seus objetivos, mas a lutar continuamente por eles. Acreditar plenamente em suas crenças cristã que o levará a vida eterna.  Precisamos encontrar a confiança na sua fé cristã para seguir em frente, mesmo quando as coisas ficam difíceis. Ter a coragem de acreditar em Cristo mesmo se as vozes de outras pessoas tentem nos desacreditar. É um sentimento que não pode deixar  espaço para dúvidas.  Caso contrário, é fácil perder os ingredientes da fé pessoal. Credencia {crença} (João 8:24).   Daniel, o jovem  pediu ao chefe dos eunucos que não se contaminasse. A coragem dos amigos de Daniel são exemplos de convicção. Daniel 3:1-13 no final o rei entende - Daniel 3:24-30 a Coragem e convicção é necessária de Daniel em um Deus soberano.

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                    I.  CONVICÇÃO ESPIRITUAL

1.   Poder do Espírito   -   David J. Williams (1996, p. 307) arrazoa que: Os missionários reconheceram o sonho de Paulo como orientação divina (o verbo significa “somar parcelas”, à semelhança de nossa expressão “somando tudo”) de modo que logo depois desta visão, procuramos partir, isto é, eles “procuraram” meios de obedecer (este é o sentido do grego) – inquirindo a respeito de navios e outras coisas.    O apóstolo Paulo tinha uma convicção em seu coração, de que todas as coisas cooperam juntamente para o bem daqueles que amam a Deus. Ele deixa claro que o resultado de sua experiência de andar com Cristo diariamente; mesmo passando por grandes tribulações, provações, perseguições e tentações, fazia dele um homem de Espírito inabalável.  A convicção do nosso irmão Paulo, de possuir uma fé inabalável, não era uma mera possibilidade e sim a certeza absoluta e indestrutível de que Jesus Cristo sempre esteve ao seu lado e estará para todo sempre até o porvir quando todos nós, juntamente com ele veremos o Filho de Deus face a face. Para Paulo essa convicção de fé, é algo verdadeiro, real e inquestionável. A presença do Filho de Deus em nós é que traz esta convicção em nossos corações, como está escrito II Timóteo 1;12 “Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia.”como ganhar dinheiro em casa

2.   Confiança em Cristo   -   O Comentário Bíblico Pentecostal (2003, p. 721) destaca que: esta acusação se refere aos missionários converterem cidadãos romanos [...] os romanos eram proibidos pela lei de se converterem [...]. Assim toda a pregação evangelística feita pelos missionários seria visto como contrário a lei.    Aqui, os magistrados cometeram abuso de poder. Os direitos de cidadão romano de Paulo e Silas foram violados e, arbitrariamente, sem julgamento formal, ambos foram condenados à prisão (At 16.35-40). Matthew Henry (2008, vol. 1. p. 77) enfatiza que: há, nesta história, um exemplo vivo da afronta e fúria dos perseguidores (que é o que podemos encontrar se formos chamados a sofrer por Cristo) e da coragem e consolo do perseguido.   Neste cenário, a convicção espiritual é o que impulsionava os missionários a prosseguir, tornando-os ousados em Deus (1 Ts 2.2b).  O Comentário do N. T. Aplicação Pessoal (2009, vol. 2, p. 437) esclarece que: Somente esta coragem sobrenatural poderia ajudar os homens a enfrentar a perseguição com ousadia, porque a ameaça da oposição não tinha ficado para trás, em Filipos. [...] Em Tessalônica, os inimigos tinham iniciado uma revolta contra Paulo e Silas e seus ensinos. Os líderes judeus tinham declarado que Paule e Silas eram culpados de traição contra César, porque estavam professando fidelidade a outro rei, Jesus (At 17.7)

3.  Fidelidade na pregação   -  Mas tendo passado por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga de judeus. Paulo, segundo o seu costume, foi procurá-los e, por três sábados, arrazoou com eles acerca das Escrituras, expondo e demonstrando ter sido necessário que o Cristo padecesse e ressurgisse dentre os mortos; e este, dizia ele, é o Cristo, Jesus, que eu vos anuncio. Outra palavra importante é “arrazoar”, ou seja, é apresentado argumentos lógicos sobre Jesus e sobre a Fé na ressurreição. Através dessa dos argumentos, muitas pessoas creram em Jesus, como podemos ver em Atos 17:4 : “Alguns deles foram persuadidos e unidos a Paulo e Silas, bem como numerosa multidão de gregos piedosos e muitas distintas mulheres.”

 O Comentário Bíblico Pentecostal do N.T. (2003, p. 1373) arrazoa que: As mesmas linhas de ataques e acusações podem ser identificadas em nosso século [...] infelizmente, os ministérios públicos sinceros e os charlatões provavelmente têm sido pintados com o mesmo pincel dos céticos. Quer sejam inflamados pelo erro na pregação de alguém, sem nenhuma razão – dizendo ser a religião fora de moda que só procura o poder ou edificar um império, ou trapacear os inocentes e incautos no que se refere a dinheiro – o combustível para as fornalhas das acusações tem permanecido essencialmente o mesmo. Nesse sentido, somos exortados a manter fidelidade na pregação bíblica. Nosso compromisso é defender a verdade do evangelho, repudiar os falsificadores da Palavra de Deus e anunciar a Cristo com sinceridade (2 Co 2.17). French Arrington (2003, p. 1373) observa que “precisamos considerar o dever de viver a pureza e uma vida reta a fim de evitar trazer reprovação ao nome de Cristo” (Tt 1.6-9; 1 Pe 3.13-17; 4.14-19).

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                        II.   CONVICÇÃO MORAL

1.   Retidão nas ações  -   O Dicionário Vine (2002, p. 949) descreve “retidão” como “caráter ou qualidade de ser reto ou justo”. Acrescenta que o termo faz alusão “a tudo o que é certo ou justo em si mesmo, ao que quer que se conforme com a vontade revelada de Deus” (Mt 5.6,10,20; Jo 16.8,10).  Nesse aspecto, na obra Igreja Eleita (2020, p. 44), enfatiza-se que: Segundo a revelação das Escrituras, o crente salvo deve pautar as suas atitudes segundo a moral bíblica, baseado na integridade, e não de acordo com o contexto social em que se está inserido. [...] Desse modo, um crente fiel não só deve fazer a diferença, como também o seu comportamento deve ser referencial para a sociedade. Como resultado, velhos hábitos são abandonados, condutas reprováveis são descartadas, e nítidas mudanças comportamentais são percebidas. Assim, aqueles que desenvolvem “a nova natureza de Cristo adquirem caráter que não somente perdura, como também transforma”.    O apóstolo novamente refuta a infâmia e a calúnia dos judeus acerca da sua conduta. Ao contrário de alguns retóricos ambulantes da época, que buscavam obter fins egoístas mediante discurso insincero, 167 Paulo enfatiza que jamais usou de falso sentimento para obtenção de favor algum.  Paulo assegura que jamais fizera do seu ministério um pretexto de ganância ou de fins lucrativos. Ao contrário dos falsos oradores do seu tempo, que ensinavam o que as pessoas pagavam para ouvir, o apóstolo não almejava nenhum benefício pecuniário. Para autenticar a retidão da sua postura, Paulo invoca o próprio Deus como a sua testemunha (1 Ts 2.5c).

2.   Reputação ilibada   -   O Projeto de Lei do Senado (PLS 401/2009) assim define os conceitos de reputação ilibada e idoneidade moral: I – Reputação ilibada: é a situação em que a pessoa não teve, e não tem contra si, antecedentes de processos penais transitados em julgado ou processos judiciais criminais em andamento. II – Idoneidade moral: é o atributo da pessoa íntegra, imaculada, incorrupta, que, no agir, não ofende os princípios éticos vigentes em dado lugar e época.

Somado às demais virtudes, o apóstolo ratifica que o seu interesse na proclamação do evangelho não incluía a busca de reconhecimento, exaltação, aplausos ou elogios de homens. Aos Gálatas, ele escreveu que o seu chamado não consistia em agradar aos homens, mas a Deus (Gl 1.10). Nesse quesito, o Comentário Beacon (2006, vol. 9, p. 368) conjectura que: Se tais expressões ocorreram, poderiam ser apreciadas de passagem, sem serem aproveitadas como um fim em si mesmas. Não devemos considerar estas palavras como desaprovação de expressões amáveis de estima a quem ministra. [....] Autopromoção, vantagem egoísta, glorificação de si mesmo — como são sutis estas tentações na vida do trabalhador cristão que é inflamado com a ambição de ganhar almas para Cristo e promover o seu Reino! Mas, como atesta Paulo, “os limpos de coração” estão cientes da pureza de motivos.   

3.    Vida irrepreensível   -  O significado bíblico de irrepreensível é aquela pessoa que não comete falhas, em que não se acha em sua conduta algo que mereça repreensão, censura, e que lhe coloque em descrédito.   Nós, filhos de Deus, precisamos ter uma conduta irrepreensível porque Deus nos enviou a este mundo a glorificar o seu nome através de nosso exemplo de vida!  Reto também é sinônimo de irrepreensível na Bíblia (Pv 2:7), que significa basicamente uma pessoa que vive corretamente, desviando-se de fazer o mal aos outros e que não se deixa influenciar pela corrupção deste mundo (Tg 1:27).   1 Tessalonicenses 5:23 vemos que devemos nos manter santos e irrepreensíveis, isto é, longe da sujeira do pecado, sempre corrigindo nossa conduta, nosso modo de falar e nossos pensamentos, para que estejamos agradando ao Senhor quando vier.

Daniel era outro homem que tinha prazer em ser fiel a Deus, e por isso tinha uma conduta irrepreensível com toda naturalidade, que fazia até raiva em seus inimigos (Dn 6: 4,5).

Mas quem quer ser irrepreensível precisa amar a repreensão, pois ela é que vai corrigir, para que não caminhemos errantes durante nossa vida (Pv 10:17).

Seguir a Cristo, isto é, procurar viver como Ele viveu (1 Jo 2:6), é também caminhar rumo a uma vida irrepreensível (Mt 5:481 Co 11:1Ef 5:1)

Ora, sabemos que ninguém é perfeito, mas se formos como Cristo, nosso Senhor, evitaremos erros em nossa conduta nesta vida (Lc 6:40).

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                    III.    CONVICÇÃO SOCIAL

1.   Bem-estar comum   -   Nossa Declaração de Fé (SOARES, 2017, p. 28) ensina que a Bíblia é o manual de Deus para toda a humanidade e que as suas instruções também visam à felicidade humana e ao bem-estar espiritual e social de todos os seres humanos (2 Tm 3.16,17). O papel da Igreja é o de proclamar o evangelho (Mt 28.19) e aliviar o sofrimento promovendo bem-estar social (Tg 2.15,16). No âmbito social, por exemplo, a Igreja pode e deve somar esforços no combate à fome, ao desemprego, à violência, à injustiça e à discriminação, dentre outros. Reitera-se que a justiça social sempre foi uma bandeira defendida pelo cristianismo (Tg 1.27; 2.15- 18). A pauta social, todavia, foi sequestrada pelo espectro secularista-ideológico e também pelo liberalismo teológico que reivindica para si a paternidade das questões sociais. Carl Henry (2007, p. 228) analisa que: Na América do século dezenove, parece que os evangelistas e os revivalistas que viajavam até a fronteira não só pregavam o evangelho da salvação interna como também defendiam os desempregados, desprovidos, ébrios, analfabetos, a viúva, o órfão, ameríndio caçado e o negro escravizado. [...] O avivamento teológico ligado a Karl Barth havia trazido, no final das décadas de 1940 e 1950, uma forte reavaliação do idealismo social [...] não será exagero dizer que o evangelho social teria se tornado prisioneiro de interesses radicais. Faltando a correção das Escrituras e a direção do Espírito Santo, ele deixou de ser uma expressão saudável da consciência social da igreja e, mutas vezes, tornou-se refúgio para extremistas e anarquistas.

2.   Dedicação altruístas   -  Nesse contexto, French Arrington (2003, p. 1.375) enfatiza que: A história do modelo de liderança sacrificial de Paulo ressoa através dos séculos, e pode ser claramente ouvida por todos os que são chamados para as posições de liderança, quer sejam remuneradas ou não. Deve-se esperar que o ministério demande muita força de vontade, seja um trabalho árduo e exija muito daqueles que nele trabalham. Aqueles que sinceramente cuidam de pessoas e honram o chamado de Deus serão considerados imitadores da dedicação de Paulo. Assim sendo, todos quantos possuem plena convicção da sua salvação e chamado são motivados a trabalhar não por vanglória humana, mas para a glória de Deus (1 Co 10.31). O amor sacrificial e o abnegado trabalho são essenciais para o crescimento do Reino. Quanto ao galardão, o escritor aos Hebreus declara que Deus não é injusto para esquecer-se da vossa obra e deseja que “cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança” (Hb 6.10,11).








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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de apoio, A igreja de Cristo e o império do mal, Pr. Douglas Baptista - Editora CPAD

https://bibliaseensina.com.br/o-que-e-irrepreensivel-na-biblia/




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sexta-feira, 25 de agosto de 2023

LIÇÃO 10 - A RENOVAÇÃO COTIDIANA DO HOMEM INTERIOR.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                        TEXTO ÁUREO

"Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia." (2Co 4. 16)


                    VERDADE PRÁTICA

Por instrumentalidade do Espírito Santo, os salvos experimentam a renovação interior em meio as adversidades externas.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 2CO 4. 11-18




                                    INTRODUÇÃO

II Coríntios 4:4 fala que o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos para que não lhes resplandeça a luz do Evangelho de Cristo. Mas, o versículo 16 mostra que ainda que o nosso homem exterior se esteja consumindo, desfalecendo, o nosso homem interior se renova todos os dias. Essa é a certeza que temos da parte de Deus se seguirmos os princípios estabelecidos em Sua Palavra. A morte biológica é gradativa; vamos envelhecendo aos poucos. De vez em quando, olhamos e vemos que os nossos cabelos já não têm mais a mesma quantidade ou a mesma cor de antes. Sabemos que ainda que façamos tanta coisa para que isso não ocorra, esse é o processo natural do amadurecimento, é o processo natural da vida. Não adianta ordenar ao físico que não envelheça, porque a questão é biológica.  Mas, há uma esperança para o nosso homem interior: ele é renovado de dia em dia. Então, a sua estrutura física pode ir envelhecendo, mas a sua estrutura espiritual vai ficando mais rejuvenescida, porque você vai conhecendo mais de Deus. A sua fé é renovada a todo instante, e a fidelidade vai crescendo em sua vida.

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                    I.   O SOFRIMENTO EXTERIOR

1.  A experiência de Paulo   -   O Comentário Bíblico Pentecostal (2003, p. 1.114) descreve que: Paulo começa a catalogar as tribulações e os sofrimentos suportados em seu serviço a Cristo. [...] A lista é longa e inclui perseguições (2 Co 11.24- 25b, 32-33), risco de perder a vida (2 Co 11. 25c-26), dificuldades físicas (2 Co 11.27) e fardos psicológicos advindos de uma preocupação pastoral pelas igrejas (2 Co 11.28). Paradoxalmente, ele não se gloria nos sucessos, mas naquilo que normalmente seria visto como um fracasso (2 Co 11.24-27), não em obras poderosas, mas em fraqueza (2 Co 11.29,30). Nesse contexto, o apóstolo dos gentios ratifica o rigor dessa jornada quando disse: “Na verdade, todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Tm 3.12, NAA). O Comentário Bíblico de Beacon (2005, vol. 9, p. 529) assevera que podemos ser cristãos nominais sem sofrer muitos inconvenientes. Mas os que querem ser cristãos genuínos têm de pagar o preço inevitável do sofrimento, embora tenham a garantia do poder libertador de Deus. Nessa assertiva, o crente falso não sofre por causa da fé, mas o fiel é alvo de desmedida importunação (Jo 15.20).

2.   O exemplo do Apóstolo   -   Em seu serviço para Cristo, Paulo constantemente enfrentava risco de morte para que a vida de Jesus fosse manifesta. A libertação divina do apóstolo foi uma evidência de que Jesus vive (2 Co 1.8-10). Para Paulo, a morte e a ressurreição de Jesus eram um exemplo para seu ministério. Em suas aflições, o apóstolo participou do sofrimento e da morte de Jesus. Entretanto, o fato de Paulo suportar todos os tipos de provações cooperou para que a vida eterna fosse experimentada por aqueles a quem ele pregava o evangelho. Da mesma maneira, a morte de Cristo foi apenas um precursor de Sua ressurreição para a vida eterna. Paulo concluiu que os coríntios não deveriam desfalecer, porque Deus os vivificaria em Cristo (v. 14). Este é um excelente princípio. O enfoque apropriado em nosso futuro glorioso com Cristo nos capacita a suportar qualquer tipo de tribulação.  O homem exterior aqui é o aparente, que está relacionado aos vocábulos vaso de barro (v. 7), corpo (v. 10), carne mortal (v. 11), casa terrestre (2 Co 5.1) e tabernáculo (2 Co 5.1). As aflições (2 Co 4:17) que Paulo experimentou (2 Co 4:8-10) contribuíram para essa mortificação. As pressões afligiam apenas seu exterior, pois o homem interior se renovava diariamente. Embora o exterior esteja definhando e morrendo, o interior não se deixa abater pois está sendo renovado e revitalizado por Deus.

3.  A esperança do crente   -   Com esse entendimento, Matthew Henry (2008, vol. 2, p. 514) enfatiza que: Deus muitas vezes leva seu povo a enfrentar grandes dificuldades, para que possam perceber sua própria insuficiência em se ajudar, e sejam persuadidos a colocar sua confiança e esperança no Deus Todo-Poderoso. Nosso limite é a oportunidade de Deus. [...] Experiências passadas são grande alento para a fé e a esperança, e ajudam para confiarmos em Deus para o futuro. Nós menosprezaremos as nossas experiências se desconfiarmos de Deus em futuras dificuldades, que continuará a nos livrar como em tribulações passadas. Nesse contexto, Paulo estabelece o contraste entre as aflições do homem e o poder de Deus. De um lado, a investida maligna e mortífera contra a fragilidade humana, que atinge o cristão com ímpeto e fúria a fim de derrotá-lo. E, de outro lado, a manifestação graciosa da grandeza e da providência divina em propiciar ao crente fiel força suficiente para obter livramento e vitória. Desse modo, Paulo assegura que somos: (a) “atribulados, mas não angustiados” (2 Co 4.8a). Significa que, mesmo pressionado pelo mal, o crente não é esmagado; (b) “perplexos, mas não desanimados” (2 Co 4.8b).

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                    II.    A RENOVAÇÃO INTERIOR

1.   O fortalecimento diário   -    O Comentário Bíblico Beacon (2005, vol. 8, p. 428) esclarece que: Paulo não “desanima” (RSV), apesar do processo mortal que está operando no seu “homem exterior”. Mesmo que a sua “humanidade exterior” (NES) esteja “decaindo” constantemente (ASV), o homem “interior, contudo, se renova de dia em dia” (Rm 7.22; Ef 3.16). Os dois verbos estão no presente, indicando um processo contínuo. Paulo é extremamente otimista. A sua vida, na relação com Cristo, consiste na recepção diária dos recursos espirituais que são renovados diariamente (Rm 12.2; Tt 3.5). Ela está constantemente aumentando. Embora um processo inevitavelmente deva terminar com a morte, o outro irá, com a mesma certeza, resultar na vida que é eterna.

Romanos 12:1-2 nos implora que não nos conformemos com a maneira de pensar deste mundo. Em vez disso, o nosso homem interior deve ser transformado pela "renovação de nossas mentes". Essa renovação mental ocorre quando permitimos que o Espírito Santo reine livremente dentro do nosso "homem interior". Ele começa a mudar nossas ações e deseja que sejamos como Ele. Romanos 8:13-14 diz: "Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis. Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus."  
Romanos 7 detalha a batalha muitas vezes dolorosa entre nossa carne e espírito. Nossos espíritos, renascidos pelo poder de Deus, desejam obedecer e seguir Jesus. No entanto, a carne não morre uma morte fácil. Romanos 6 explica como podemos permitir que o homem interior triunfe sobre a carne. Os versículos 6 e 7 dizem: "sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado." Até nos considerarmos "crucificados com Cristo" (Gálatas 2:20), a alma e o corpo lutam com o espírito por supremacia. Continuamos vivendo em um estado de derrota até morrermos para nós mesmos e permitirmos que o Espírito tenha o controle total de todos os aspectos de nossas vidas, tanto do homem interior quanto do exterior.

2.   O eterno peso de glória    -   A metáfora do “peso” se mostra muito útil. O “peso” em si é sempre algo relativo. Medida pela força própria de Paulo “a tribulação na Ásia” era insuportavelmente pesada. Agora, porém, ele mede seu sofrimento por Jesus, pelo “eterno peso de glória”, que já é infinitamente superior ao peso da tribulação pelo fato de possuir eternidade. Diante da magnitude do “eterno” qualquer número, por maior que seja, é ínfimo. A “glória” divina sobressai também por si mesma a todos os sofrimentos.

O que Paulo esta dizendo é que Aqui sofremos, choramos e sangramos. Porém, em comparação com a glória por vir a ser revelada em nós, nossas tribulações são leves e passageiras.
O presente é doloroso, mas o futuro é glorioso. Nosso destino final não é um corpo caquético, mas um corpo de glória. Nossa jornada não termina em uma tumba fria, mas na Jerusalém celestial. Nosso fim não é a morte, mas a vida eterna.
O nosso futuro de glória deve encorajar-nos a enfrentar com alegria a nossa presente tribulação. O que seremos deve nos encher de esperança para irmos além dos limitações de quem somos.
1 Pedro 5:10
Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar.
Romanos 8:18 - Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós.
2 Coríntios 3:18 - E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.

3.    A visão da eternidade   -   não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não veem são eternas."     Como discípulos de Cristo nossa vida não é determinada pelo que nossos olhos veem, ou por aquilo que é terreno, mas pelo que é eterno.        Para os perdidos, o mundo visível vale como a única coisa segura e compensadora. Deus e seu reino lhes parecem nebulosos e incertos. Na visão delas, quem busca ali seu alvo é um sonhador tolo. Na realidade acontece exatamente o oposto.     Tudo pelo que as pessoas deste mundo lutam com total engajamento decai e se desfaz. Consequentemente é um tolo justamente aquele que busca aqui apaixonadamente a plenitude de sua vida. Quem crê é o verdadeiro realista, que conta com realidades definitivas e permanentes.   Assim o apóstolo se posiciona com esse olhar-alvo em seus trabalhos, lutas e sofrimentos.Nossos pés estão na terra, mas nosso coração está no céu. Vivemos neste mundo como peregrinos, mas estamos a caminho da nossa Pátria permanente.    O visível e tangível que enche nossos olhos e tenta seduzir nosso coração é aquilo que não vai permanecer. Tem prazo de validade e não vai durar para sempre. Mas, as coisas que não vemos são as que têm valor e vão permanecer para sempre.

Investir apenas naquilo que é terreno e temporal é fazer um investimento insensato, pois é investir naquilo que não permanece. Investir, porém, nas coisas invisíveis e espirituais, é investir para a eternidade. Jesus diz que devemos ajuntar tesouros lá no céu, pois o céu é nossa origem e nosso destino.
Lá está a nossa herança. É lá que devemos investir o melhor do nosso tempo e dos nossos recursos.
Atentar apenas nas coisas que se veem e que são temporais é viver sem esperança no mundo; mas buscar as coisas que os olhos não veem nem as mãos apalpam é viver na dimensão da eternidade, com os pés na terra, mas com o coração no céu!
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                    III.    OS DESAFIOS DE HOJE

1.   Cultura secularista   -   O secularismo, sendo um ateísmo sutil, reconhece o mundo material como o único mundo existente, não há mundo espiritual ou vida após a morte, em tal mundo, o prazer material é o bem maior. Tal mentalidade se presta então, a adorar o dinheiro como deus, pois que melhor maneira pode haver para adquirir prazer material do que dinheiro? Essa mentalidade materialista é especialmente aparente na TV, no rádio, enquanto navegamos na Internet, e até mesmo quando dirigimos pela estrada. Comerciais, programas de TV, a “cultura de celebridades” e outdoors incessantemente exigem que compremos algo – qualquer coisa – para nos fazer felizes. Muitas vezes, até mesmo os cristãos são levados, por esses meios, a acreditar que coisas materiais preencherão o vazio em suas vidas. Essas “coisas” nos farão felizes. Se nossos pensamentos estão constantemente em nosso dinheiro, o que comprar e quando comprar, provavelmente já adotamos o modo de pensar de nossa cultura secular. Se nossa alegria está ligada exclusivamente à nossa próxima compra, não estamos adorando a Deus. Pelo contrário, abandonamos a Deus e colocamos um ídolo secular em seu lugar. 

Evidentemente, esse caminho secular, da religião das multidões, é muito diferente do que ensina a Palavra de Deus: “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mt 7.13-14).

O caminho largo é o caminho das vantagens pessoais, é o caminho da ausência de compromisso e dedicação, é o caminho da despreocupação. Isso quer dizer que o caminho estreito é o caminho do sofrimento? Depende de como alguém entende essa frase. A ideia de que o sofrimento nos redime e nos faz aceitáveis diante de Deus, simplesmente não é bíblica. O caminho estreito é o caminho da submissão a Deus. É estreito porque simboliza a dificuldade de andar por ele para quem está acostumado aos atalhos da vida. É por isso que há tão poucas pessoas nele.

Não devemos desanimar se a religião que professamos não é popular, ou se as multidões não estão interessadas nela, pois como disse o Rev. Ryle, “o arrependimento, a fé em Cristo e a santidade na vida nunca estiveram na moda”. Muitos têm se iludido com um marketing bem elaborado e com supostas curas e milagres, mas é preciso muito cuidado: “Há caminho que parece direito ao homem, mas afinal são caminhos de morte” (Pv 16.25).

2.  Relativismo doutrinário   -  Na Antropologia, o combate à ideia de homogeneidade cultural é chamado de multiculturalismo. Esse termo também designa um movimento teórico e político em defesa da pluralidade e da diversidade cultural que reivindica o reconhecimento e a valorização da cultura das chamadas minorias. 161 Como movimento, o multiculturalismo é legítimo e um importante instrumento de luta contra o racismo, a discriminação e o preconceito contra determinados grupos percebidos como diferentes e marginalizados. O problema do multiculturalismo está no ranço ideológico contrário à cultura judaico-cristã. Por vezes, extremistas e críticos exacerbados colocam as mazelas sociais de grupos minoritários como sendo culpa da supremacia da religião cristã. Desse modo, o movimento multiculturalista faz empenho em questionar, culpar e desconstruir a cultura cristã. Uma das ferramentas utilizadas com esse propósito é a propagação do “relativismo cultural”. Na língua portuguesa, a palavra “relativismo” tem origem no latim relatus, que significa “aquilo que é relativo”, que depende de alguma coisa. A ideia central dessa teoria é de que não existe verdade absoluta. O filósofo grego Pirro de Élis (360–270 a.C.) desenvolveu a ideia de que coisa alguma pode ser afirmada com absoluta certeza, e Protágoras (490–410 a.C.) tornou-se famoso pela citação “O homem é a medida de todas as coisas”. O conceito afirma que a verdade não é algo fixo, que sofre modificações e está condicionada a cada sociedade conforme a sua época e cultura.

3.   Batalha espiritual  -   A Bíblia afirma “que todo o mundo está no maligno” (1 Jo 5.19). Assim, existem seres malignos e espirituais que desde o princípio conspiram contra Deus e contra a humanidade para a destruição e o caos no mundo. Primordialmente, os demônios existem; eles são reais e manifestam-se de várias maneiras, em princípio, nas pessoas possessas, e tais espíritos precisam ser expulsos. Por conseguinte, os cristãos se opõem a essas forças malignas pela pregação do evangelho, a oração e o poder da Palavra de Deus. A essa oposição dos crentes denominamos “batalha espiritual”.

  O tema principal da Primeira Epístola do apóstolo Pedro é o sofrimento do crente por causa do nome de Jesus. Esse sofrimento resulta da nossa contínua luta espiritual contra o pecado e contra o indiferentismo religioso. Mas, ao encerrar a sua epístola, o apóstolo esclarece que tudo isso parte de Satanás e seus agentes: “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (v.8).   

O que geralmente se chama de “batalha espiritual” por alguns é um modelo não bíblico e nocivo à fé cristã. Os mentores dessa doutrina pinçam a Bíblia aqui e ali e adaptam as passagens selecionadas para ajustá-las às suas próprias experiências. Trata-se de uma cosmovisão abrangente de culturas antigas como a da Mesopotâmia e do Egito, influenciada pela magia e pelo ocultismo.

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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de apoio, A igreja de Cristo e o império do mal, Pr. Douglas Baptista - Editora CPAD

https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2015/09/significado-de-2-corintios-4.html

http://prkleberson.blogspot.com/2017/04/a-recompensa-do-discipulo-ii-corintios.html






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quinta-feira, 17 de agosto de 2023

LIÇÃO 09 - UMA VISÃO BÍBLICA DO CORPO

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 



                        TEXTO ÁUREO

"Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo." (1Co 6. 13b)


                    VERDADE PRÁTICA

O corpo é o Templo do Espírito Santo e, por isso, deve ser conservado em santificação até a volta de Cristo.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1 Co 6. 12-20

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                    INTRODUÇÃO

O homem foi criado por Deus porque Ele quis criá-lo. Como foi dito, Deus não criou o homem por necessidade ou porque algo ou alguém o influenciou (Atos 17:24,25). O profeta Isaías escreve: “Quem guiou Quem guiou o Espírito do SENHOR? Ou, como seu conselheiro, o ensinou? Com quem tomou Ele conselho, para que lhe desse compreensão? Quem o instruiu na vereda do juízo, e lhe ensinou sabedoria, e lhe mostrou o caminho de entendimento?” (Isaías 40:13,14; cf. Romanos 11:34).  O primeiro capítulo da Bíblia mostra muito claramente que Deus criou o homem de acordo com a Sua vontade. O texto bíblico registra: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gênesis 1:26). Isso significa que a criação do homem foi precedida por um decreto divino.  Ao mesmo tempo em que a Bíblia diz que Deus criou o homem por Seu próprio conselho, ela também diz que isso aconteceu para Sua glória. O apóstolo Paulo escreve: “Porque dele e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amem” (Romanos 11:36; Colossenses 1:16).  Aqui o versículo bíblico que diz que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus também revela essa verdade. Tendo sido criado à imagem e semelhança de Deus, o homem foi feito um propagador da glória do Senhor.   Bem, vimos que o homem foi criado por Deus por Sua vontade e para Sua glória. Mas tendo sido criado à imagem e semelhança de Deus, de toda a criação terrena o homem é a única criatura capaz de ter um relacionamento pessoal e consciente com o Criador.  Millard J. Erickson observa que o quadro bíblico da criação revela que um Deus totalmente sábio, poderoso e bom criou o homem para amá-lo e servi-lo, e para desfrutar de um relacionamento com Ele.  Todavia, o homem caiu em pecado. Isso significa que o homem criado por Deus, pela vontade de Deus, para a glória de Deus e para ter comunhão com Deus, se rebelou contra seu próprio Criador. Dessa forma o homem tornou-se inimigo de Deus. O relacionamento entre criatura e Criador foi quebrado e a imagem de Deus no homem foi desfigurada. Ao invés de buscar a glória de Deus, o homem passou a buscar sua própria glória (Romanos 1:21-23). O problema do pecado foi tão grave que corrompeu todos os homens e o homem todo. A Bíblia diz que todos pecaram e não sobrou um justo se quer e ninguém que buscasse a Deus. Precipitado no pecado, o homem se tornou inútil (Romanos 3:9-12).

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                        I.    A CRIAÇÃO DO SER HUMANO

1.    A origem da raça humana   -   A Teologia Sistemática Pentecostal (2008, p. 87-88) corrobora que: A raça humana teve a sua origem em Deus, através de Adão: “o primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente” (I Co 15.45); “de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra” (At 17.26). [...] O ser humano não é meramente um animal racional, mas um ser espiritual, criado à imagem e semelhança de Deus. O homem recebeu diretamente de Deus o sopro de vida em suas narinas (Gn 2.7). [...] Portanto, não há, nas Escrituras Sagradas, nada que apoie o darwinismo e as suas várias interpretações inverídicas. O homem e os animais surgiram na Terra da mesma forma como eles são hoje.    Salienta-se que temos duas narrativas a respeito da criação da humanidade no livro de Gênesis. Ressalta-se que não existe contradição entre elas; ao contrário, uma passagem complementa a outra. 136 Dessa forma, a primeira narrativa declara resumidamente a intenção de Deus em criar a sua obra-prima, os seres-humanos e o propósito deles em governar as demais criaturas (Gn 1.26,27). Logo após, o escritor bíblico ortografa em detalhes a criação do homem (Gn 2.7) e da mulher (Gn 2.21,22).

2.    A constituição do ser humano   -   Quanto à parte “interior”, nossa Declaração de Fé (SOARES, 2017, p. 78) leciona que: Praticamente tudo o que a Bíblia diz a respeito da alma fala também do espírito, pois ambos deixam o corpo por ocasião da morte e sobrevivem a ela (Ec 12.7; Ap 6.9). Às vezes, o ser humano é tido como “corpo e alma” (Mt 10.28) e, outras vezes, “corpo e espírito” (Tg 2.26). Deus é revelado como espírito (Jo 4.24) e alma (Is 42.1). Essa interligação, às vezes, confunde os termos alma e espírito (Lc 1.46,47). Entretanto, eles são distintos entre si. O Espírito Santo opera por meio do espírito humano (Rm 8.16); mas isso nunca se diz com respeito à alma humana. A Bíblia fala sobre o homem perder a sua alma (Mt 16.26); essa linguagem, todavia, nunca é usada a respeito do espírito. A alma e o espírito são substâncias espirituais incorpóreas e invisíveis. Apesar dessas características comuns, são entidades distintas, porém inseparáveis; são os dois lados da substância não física do ser humano, o “homem interior” (Ef 3.16).  A idéia básica dessa forma de ver o homem, é a supremacia do Espírito em relação ao corpo e alma, embora a alma seja superior ao corpo. Assim, o Espírito diz respeito aos sentimentos espirituais; a Alma ao que é de natureza intelectual, emocional ou volitivo; Corpo, refere-se unicamente ao sentidos naturais, como, visão, tato, olfato, audição e paladar. 

A fundamentação desse pensamento nasce a partir dos textos que seguem:

“O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts.5.23)

“Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb.4.12)

3.   Queda e restauração humana   -   Nesse aspecto, Timothy Munyon (apud HORTON, 1996, p. 252) arrazoa que, embora constituído de três substâncias, aquilo que afeta um elemento do ser humano afeta a pessoa inteira; o que toca numa parte afeta a totalidade. Nessa perspectiva, o “interior” do homem não pode estar à parte do seu “exterior”. A vida espiritual não pode estar desassociada do corpo: “[...] glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (1 Co 6.20). Não obstante, a natureza humana, por si própria, é incapaz de viver esse padrão de santidade exigido por Deus. Desse modo, o homem não consegue voltar-se para Deus sem o auxílio da graça divina (Jo 6.44). O ser humano não possui fé salvadora em si mesmo, nem no poder do seu livre-arbítrio. Assim sendo, neste estado [caído], o livre-arbítrio do homem para o que é bom não somente está ferido, aleijado, enfermo, distorcido e enfraquecido; ele também está aprisionado, destruído e perdido. Apesar de tudo, a imagem de Deus no homem não foi aniquilada (Gn 9.6); foi, no entanto, desfigurada a tal ponto que a sua restauração só é possível em Cristo (Ef 2.10). Não obstante, com a vida escondida em Cristo (Cl 3.3), uma conduta irrepreensível é requerida ao cristão tanto no espírito, como na alma e no corpo (1 Ts 5.23). Significa que a santificação deve atingir a parte material e imaterial do homem. A santificação é uma “obra progressiva da parte de Deus e do homem que nos torna cada vez mais livres do pecado e semelhantes a Cristo em nossa vida presente”.  Contudo, em nossa trajetória cristã, continuamos sendo santificados, mas nunca chegaremos à santificação total até chegarmos ao Céu. Quer dizer que, somente no fim do processo da salvação, a glória perdida no Éden pelo primeiro Adão será finalmente restaurada (1 Co 15.45).


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                    II.   A VISÃO BÍBLICA DO CORPO

1.   Parte exterior do homem    Nossa Declaração de Fé (SOARES, 2017, p. 78) traz a seguinte definição: O corpo é o invólucro do espírito e da alma [Gn 35.18; Dn 7.15]. É a parte física, o homem exterior, que se corrompe, ou seja, envelhece e é mortal. O homem é carne como criatura perecível: “porque toda a carne é como erva” (1 Pe 1.24). Rejeitamos a ideia de ser o corpo a prisão da alma e do espírito ou de ser inerentemente mau e insignificante, pois ele é templo do Espírito Santo e templo de Deus, uma vez que o Espírito Santo habita em nós [1 Co 3.16,17; 6.19]. O corpo é importante, pois Deus o ressuscitará [...] (1 Co 15.42) Myer Pearlman (1898–1943) (2006, p. 108) descreve o corpo com três características: (i) Casa, ou tabernáculo, (2 Co 5.1). É a tenda na qual a alma do homem, qual peregrina, mora durante sua viagem do tempo para a eternidade. À morte, desarma-se a barraca e a alma parte; (ii) Invólucro, (Dn 7.15). O corpo é a “bainha” da alma. A morte é o desembainhar da espada. (iii) Templo. O templo é um lugar consagrado pela presença de Deus, um lugar onde a onipresença de Deus é localizada. Quando Deus entra em relação espiritual com uma pessoa, o corpo dessa pessoa torna-se um templo do Espírito Santo (1 Co. 6.19).  Esses conceitos não reduzem o corpo humano a um simples “tabernáculo”, e nem tampouco o corpo é “coisificado”, como argumentam alguns. Reitera-se que o credo oficial das Assembleias de Deus “rejeita a ideia de ser o corpo a prisão da alma e do espírito ou de ser inerentemente mau e insignificante”.

2.    Templo do Espírito Santo   -   No entanto, em 1 Coríntios 6:19, ele enfoca os membros desse corpo de forma individual, ou seja, ele aplica a cada indivíduo o conceito de que a Igreja é o templo em que Deus habita, mostrando que isso implica no caráter pessoal da habitação do Espírito Santo em cada crente. O grande objetivo do apóstolo ao escrever esse versículo é lembrar os coríntios (e não só eles, mas a todos os cristãos) que o Espírito Santo habita dentro deles, pois mesmo o corpo físico de cada cristão pertence ao Senhor.   Aqui é interessante saber que dois termos gregos podem ser traduzidos como “templo”. O primeiro é hieron, e indica todo o complexo que formava o templo em geral. Já o segundo é naos, e refere-se especificamente ao templo em si, ao lugar mais sagrado. No Templo de Jerusalém, esse termo indicava o local onde ficava o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo, que para os judeus era onde Deus habitava com seu povo (Êxodo 36:31-34; cf. Hebreus 9:1-5).  O apóstolo Paulo utiliza justamente esse segundo termo, naos, para indicar que é no corpo individual de cada cristão que o Espírito Santo de Deus fixa residência. Sem dúvida muita gente não compreende tamanha honra que está envolvida nessa verdade. Palácios e mansões esplendorosas podem servir de habitação a reis, príncipes, celebridades e pessoas importantes, mas apenas o corpo daquele que foi redimido por Cristo é que pode servir de morada para o Espírito de Deus.  Deus se agrada de habitar no verdadeiro cristão por causa da presença santificadora do Espírito Santo, que faz com que o corpo daquele que nasceu de novo seja verdadeiramente um templo que recebe a presença Divina. William Hendriksen, em seu comentário expositivo de 1 Coríntios, diz que “nós não somos os donos de nosso próprio corpo, porque Deus nos criou, Jesus nos redimiu e o Espírito Santo faz sua habitação dentro de nós”; e continua: “Por Deus ser dono de nosso corpo, nós somos mordomos dele e precisamos prestar contas a ele”. Isso realmente é uma verdade absoluta.   No contexto do capítulo 6 de 1 Coríntios, o apóstolo fala que o cristão é o templo do Espírito Santo ao tratar especialmente acerca do problema da imoralidade sexual, demonstrando que quem pratica tal coisa acaba profanando a habitação do Espírito, resultando tanto em dano espiritual como físico, para si e para outros (1 Coríntios 6:18).  Portanto, aquele que é verdadeiramente templo do Espírito Santo, naturalmente será cada vez mais parecido com Cristo, moldado segundo a ação do Espírito de Deus, vivendo em contínua santificação, até que chegará o grande dia em que a habitação Divina no cristão alcançará sua mais perfeita e plena expressão, quando ele reinará com Deus por toda a eternidade nos novos céus e nova terra (Apocalipse 22:5).

3.   Glorificado na ressurreição  -  O Comentário Bíblico Pentecostal do N.T. (2003, p. 1.056-1.057) leciona que: A mudança que acontece é mais do que uma reanimação ou ressurreição de um corpo morto. É a transformação pela qual o corpo é ressuscitado em incorrupção, isto é, não é mais sujeito a morte e a deterioração. [...] Paulo estaria então exortando os crentes a se amoldarem a imagem de Cristo, aconselhando-os a se prepararem para o futuro. A conformidade completa à imagem de Cristo, porém, não pode ser alcançada nesta vida. Acontecerá na parousia. O apóstolo João disse que “quando Ele se manifestar seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos” (1 Jo 3.2) A salvação, portanto, começa com um ato jurídico (justificação), prossegue em processo vitalício de afastar-se do pecado (santificação) e culmina com nosso corpo transformado num corpo incorruptível e imortal (glorificação). 148 Ratifica-se que a glorificação ocorrerá quando o Senhor Jesus voltar (1 Ts 4.13-17). Na ressurreição, a parte imaterial será reunida em um corpo incorruptível, glorificado, espiritual e imortal (1 Co 15.42-44,52-54). Assim, a morte é o último inimigo a ser vencido (1 Co 15.26).

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                    III.   A VISÃO SECULAR DO CORPO

1.   Hedonismo e narcisismo   -   Os atuais hedonistas não assumem exatamente a visão de Aristipo (pelo menos não de forma aberta), mas tentam minimizar suas práticas. Segundo demonstram, o prazer deve ser achado em tudo: trabalho, alimentação, família, estudos, vida amorosa. Tudo na vida do hedonista precisa trazer uma experiência sensorial prazerosa. E aquilo que não tem esse efeito deve ser removido em detrimento de algo que alcance essas expectativas. Uma maneira interessante de perceber a diferença é notar como a história dos apóstolos e dos pais da igreja quase sempre terminava. Todos sofreram perseguição, prisões, exílio e muitos foram feitos mártires. Contudo, na história desses homens, sua caminhada para o martírio não é descrito que os mesmos sentiam tristeza, pesar ou medo, mas iam para a morte com um brilho nos olhos e a certeza da salvação, honrados por sofrerem pelo nome de Cristo. A história de Jó tão somente é a prova maior de que servir a Deus não é nenhuma garantia de prazer contínuo e nulidade de sofrimento. Veja que não é o mesmo que gostar de sofrer ou conformar-se com a dor. Jó reclama de sua situação diversas vezes, mas em momento algum confronta ou nega a Deus pelas suas perdas. É uma questão de perspectiva bíblica. Deus não prometeu uma vida livre de dor e sofrimento neste mundo. O hedonismo é incoerente com a vida cristã, uma vez que esta é feita de renúncia diária (Mc 8.34). Negar a si mesmo é oferecer o outro lado da face, é perdoar e amar os nossos inimigos, bendizer os que nos maldizem, fazer bem aos que nos odeiam e orar pelos que nos maltratam e nos perseguem.  Ter a mesma humildade de Cristo, andar em santidade como Ele andou, guardando os seus mandamentos e fazendo a vontade do Pai. Isso é negar a si mesmo. Não há nada prazeroso em renunciar o que quer que seja. Jesus é o nosso maior exemplo: esvaziou-se de sua glória, foi humilhado e morreu após uma vida inteira de serviço e amor ao próximo.   Sim, os cristãos têm acreditado nessa mentira e, junto com os ímpios, fazem coro dizendo que “o que importa é a minha felicidade e nada mais”! Você já parou para ouvir os cânticos da moda? Já percebeu como eles disfarçadamente colocam o homem e suas necessidades no centro, ao invés da obra e pessoa de Cristo? Você já entrou numa livraria evangélica e viu quantos títulos existem tratando de autoajuda? O que dizer, por exemplo, da liturgia de algumas igrejas, que incentiva a sensualidade e a extravagância? E as pregações que tratam de “5 passos para felicidade” ou “8 passos para uma vida de sucesso”? Meus irmãos, a velha mentira (de que seríamos como deuses) faz mais parte da nossa realidade do que imaginamos! 

2.   Erotização e libertinagem   -  A relação sexual, por criação e por ordenação de Deus, além de ser fortíssimo elo interativo, é prazeiroso. O que o Criador não quer nem aprova e a fenalização do sexo, “a comercialização do prazer”. Compra-se hoje, pela “lei da oferta e da procura”, no concorridíssimo mercado do herotismo banalizado ou elitizado, o prazer sexual, inclusive à domicílio pelos “garotos” e “garotas” de programa geralmente, “funcionários de empresas heróticas”. Deus não coloca em tais antros pornográficos os seus santos. Os filhos da luz não comungam com os das trevas. E o radicalismo paulino vai mais longe, insta com o filhos de Deus para não se associarem com incrédulos, injustos e iníquos: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto, que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão da luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e o maligno? Ou que união do crente com o incrédulo( II Co 6.14)?” .  Libertinagem é abusar da liberdade, fazendo coisas erradas e irresponsáveis. O libertino não reconhece limites nem regras e usa sua liberdade para pecar. Libertinagem parece liberdade mas na verdade escraviza.  Libertinagem é uma revolta contra as regras. Existem regras que escravizam e sufocam mas também há regras muito importantes, que nos protegem. O libertino rejeita todas as regras e vive satisfazendo todos os seus desejos sem se preocupar com as consequências.   A Bíblia diz que a libertinagem é uma obra da carne (Gálatas 5:19). Quem vive na libertinagem ainda vive no pecado. Uma vida dedicada a Jesus e guiada pelo Espírito Santo não dá lugar à libertinagem. Quem vive na libertinagem está preso pelo pecado e não consegue se libertar. Jesus nos liberta da escravidão do pecado. Essa é a verdadeira liberdade (Romanos 6:17-18). Quem aceita Jesus como seu salvador fica livre da condenação e não precisa viver mais no pecado. Algumas pessoas usam a liberdade em Jesus como uma desculpa para a libertinagem (Judas 1:4). Pensam que Deus não se importa com o pecado e podem fazer tudo que querem, mesmo se for errado. Mas Deus odeia o pecado e não tolera abusos. Continuar na libertinagem e no pecado é gozar com o sacrifício de Jesus na cruz (Hebreus 10:26-27).

3.    Liberdade e autonomia   -   O Comentário Beacon (2005, vol. 3, p. 467) discorre: Deus é um Deus santo, e Ele está preocupado com a santidade ética dos homens. Ele vai trazer a juízo toda obra — até mesmo tudo o que está encoberto. Cada ato e cada pensamento do homem, tudo vai ser julgado tendo como base se foi bom ou mau. A igreja em Corinto estava fazendo mau uso da sua liberdade em Cristo. Alguns dos seus membros colocaram-se acima das limitações morais e sentiam-se no direito de fazer o que quisessem com os seus próprios corpos (1 Co 5.1,6.13). O apóstolo já havia tratado desse problema na igreja da Galácia: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne” (Gl 5.13). Nos seus ensinos, Paulo orientavaos a controlar os apetites carnais (2 Co 7.1). A teologia explica isso no conceito de livre-agencia. A livre-agencia significa que somos agentes livres de acordo com nossa natureza. Em outras palavras, somos plenamente livres dentro dos limites de liberdade que possuímos. Assim, nós escolhemos, decidimos e fazemos.  Por exemplo, antes da Queda, como agente livre, Adão podia escolher entre o bem e o mal, pois tinha o livre-arbítrio. Depois da Queda, com sua natureza corrompida, o homem natural ainda faz escolhas, mas suas escolhas são inclinadas ao mal. Ele não é capaz de escolher o bem porque sua natureza está limitada nesse sentido. Ele não tem mais o livre-arbítrio, mas ainda é livre-agente. Cada vez que ele toma uma ação, tal ação é livre de acordo com a vontade de sua natureza.




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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de apoio, A igreja de Cristo e o império do mal, Pr. Douglas Baptista - Editora CPAD

https://estiloadoracao.com/por-que-deus-criou-o-homem/

https://saldaterraeeluzdomundo.wordpress.com/2010/10/05/hedonismo/

http://www.escolabiblicadominicalbelasartes.com/2016/09/licao-11-egoismo-hedonismo-e-narcisimo.html




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