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sexta-feira, 24 de novembro de 2023

LIÇÃO 10 - O DESAFIO DA JANELA 10/40

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II




                    TEXTO ÁUREO

"E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo houvera sido nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio." (Rm 15.20)


                    VERDADE PRÁTICA

A janela 10/40 coloca diante de nós um dos maiores desafios missionários do mundo.


    LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: EFÉSIOS 6. 10-20



                            INTRODUÇÃO

A Janela 10/40 é, sem dúvida, é uma área de significação bíblica e histórica. De acordo com o Semipa (Semeadores Missionários com Paixão pelas Almas): O berço das mais antigas civilizações do mundo está na Janela 10/40. As primeiras regiões geográficas da terra, indicadas na Bíblia no livro de Gênesis, estão no coração da Janela 10/40, onde o Senhor Deus colocou Adão e Eva (Gn 2). Foi dentro desse território que se levantaram e caíram impérios. Foi dentro da Janela 10/40 onde se desenrolou quase todos os cenários da história bíblica. Foi nela onde Cristo nasceu e viveu. Foi nela o berço da Igreja Primitiva; essa região viu cumprir centenas de vezes palavras como as de Atos 5.14: “E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais’ . Foi na Janela 10/40 que saíram os primeiros missionários para o mundo todo! Era nela onde se localizavam as igrejas fundadas pelo apóstolo Paulo, as quais ele endereçou parte das suas epístolas, bem com o também as sete igrejas da Ásia, mencionadas no livro de Apocalipse. (SEMIPA - Semeadores Missionários com Paixão pelas Almas; 7 razões para você orar pela Janela 10-40 — http://www.semipa.org.br/)

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                I.   UMA BATALHA ESPIRITUAL CHAMADA DE JANELA 10/40

1.  Uma verdadeira batalha espiritual   -  Uma das razões pelas quais devemos estar focados na Janela 10/40 é que as fortalezas de Satanás estão incluídas nela. Bilhões de pessoas que vivem na Janela 10/40 não só estão debaixo de enfermidades, pobreza e calamidades, mas têm sido impossibilitadas de conhecer o poder transformador do evangelho. Elas são um exemplo claro do que temos em 2 Coríntios 4.4: “ [...] o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” , (https://coragembiblicaescrita.blogspot.com/2021/05/janela-1040.html)

2.  Nessa batalha devemos usar armas espirituais   -  Sabemos que a oposição do mundo é muito forte e sutil. E por trás dessas coisas está o Diabo, inclinado a pegar os homens vivos e mantê-los prisioneiros. Satanás odeia o evangelho e utiliza toda a sua força e inteligência ou para obstruir o seu progresso, ou para pervertê-lo na boca dos que pregam, ou para amedrontar esses pregadores, procurando silenciá-los por meio de perseguição ou os levando ao ridículo, ou então para persuadi-los a avançar além dele para criar uma novidade fantasiosa, ou ainda para torná-los tão ocupados com a defesa do evangelho que eles não tenham tempo para proclamá-lo. Michael Ramsden (2015, p. 63), um dos colaboradores no livro Cumprindo a Missão: Levando o Evangelho aos não alcançados e aos não Engajados, dos editores John Piper e David Mathis (CPAD), autor do capítulo 3, intitulado “ Cristo, Coragem e a Conclusão da Missão” , no tópico “Um Chamado Caro” diz que:  Quando somos uma testemunha fiel de Jesus, é certo que a perseguição virá: Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós” (Jo 15.20) [...]. Portanto, não devemos ficar surpresos com o ódio que atraímos para nós, por causa do nome de Jesus Jo 15.21). Lemos em Hebreus que a fé e a fidelidade levaram a grandes vitórias em nome de Jesus: reinos foram vencidos, a justiça foi praticada, promessas foram alcançadas, bocas dos leões foram fechadas, a força do fogo foi apagada, do fio da espada se escaparam, exércitos de estrangeiros foram postos em fuga e mulheres receberam os seus mortos pela ressurreição. Mas também levaram a grande custo, com o o mundo veria: uns foram torturados e outros experimentaram escárnios, açoites, cadeias e prisões. Foram apedrejados, foram serrados, foram mortos a fio de espada. De fato, eram pessoas das quais o mundo não era digno. Portanto, abandonemos todos os pensamentos que tenhamos sobre a possibilidade de testemunhar sem custo. Existem grandes milagres (escaparam da espada) e grandes martírios (muitos foram mortos pela espada). Não há contradição. Apenas o conhecimento certo de que somos chamados para dar a vida em serviço de Jesus e, um dia, seremos chamados para casa.

3.  Enfrentando a batalha espiritual da Janela 10/40   -  A janela 10/40 é um termo criado nos anos 80 e teve origem com Luis Bush, diretor da International AD2000 & Beyond Movement durante a 2ª Conferência de Lausanne, em Manila, nas Filipinas, em Julho de 1989.  Desde então, tem sido usado por missiólogos e autoridades eclesiásticas no mundo. A janela 10/40 representa as coordenadas do mapa mundi, faixa compreendida entre os paralelos 10″ e 40″, onde vivem 97% das pessoas menos evangelizadas do planeta. 

O Pacto de Lausanne

No Congresso Internacional sobre Evangelização Mundial, organizado por Billy Graham e John Stott, em 1974, na cidade de Lausanne (Suíça) teve origem o Movimento de Lausanne. Nesse encontro estiveram presentes 2.700 delegados de mais de 150 países, que organizaram a Comissão de Lausanne para a Evangelização Mundial (Lausanne Committee for World Evangelization, LCWE). Ao final do Congresso, Billy Graham e os principais líderes da igreja em diversas partes do mundo, assinaram um documento (O Pacto de Lausanne) que se espalhou pelo planeta, passando a ser a declaração de fé orientadora de inúmeras igrejas, de novos movimentos cristãos, seminários e organizações missionárias.  

Nordeste é considerada a janela 10/40 brasileira

A Região Nordeste é a segunda região mais populosa do Brasil, com 57,36 milhões de habitantes, conforme dados de 2017 (IBGE). Neste mesmo ano (2017) da pesquisa, o país tinha 54,8 milhões de pessoas que viviam com menos de R$ 406 por mês, 2 milhões a mais que em 2016.   Isso significa que a proporção da população em situação de pobreza subiu de 25,7% para 26,5%, de acordo com a Síntese de Indicadores Sociais do IBGE. O estudo utilizou critérios do Banco Mundial, que considera pobres aqueles com rendimentos diários abaixo de US$ 5,5 ou R$ 406 mensais pela paridade de poder de compra.  Vale destacar que mesmo com os números apontando crescimento dos evangélicos no Brasil, a atuação da igreja evangélica brasileira no Nordeste, especialmente no Sertão Nordestino, é tímida, pois, na prática, é a região mais negligenciada pela igreja evangélica brasileira, por isso, representa o maior desafio missionário dos evangélicos brasileiros. “Precisamos olhar para o Sertão Nordestino não apenas como um campo missionário, mas também como um celeiro de missões, pois a evangelização do mundo tem passagem obrigatória pelo Sertão Nordestino”, comentou Silvany Luiz da Silva, responsável e fundador da Missão Alcançado o Sertão.  Segundo ele, o Sertão Nordestino concentra a maioria das cidades menos evangelizadas do Brasil, em que a presença da igreja evangélica é tímida e sua influência é sem expressão. Essa região precisa da proclamação do evangelho de forma abundante. “As Igrejas dessa área precisam ser fortalecidas para poder multiplicarem-se e espalharem-se pelo Sertão Nordestino”, enfatizou Silvany.

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                 II.    PRINCIPAIS DESAFIOS DA JANELA 10/40

1.   A necessidade humana   -  Os níveis de perseguição nesses países, conforme a Missão Portas Abertas (Mt 23.34-37) são:  a) 9 (nove) com perseguição extrema (As leis do país tiram toda a liberdade do cristão, levando-o à prisão, tortura e morte). b) 16 (dezesseis) com perseguição severa (Não há leis quanto à prática da religião. Mas há perseguição por parte do governo, da família e da sociedade). c) 25 (vinte e cinco) com perseguição alta (As leis do país permitem a prática de outras religiões, mas os cristãos são perseguidos em todas as esferas; Lc 6.22). A Coréia do Norte é apontada com o a nação mais fechada para o evangelho neste início de século, conforme a pesquisa elaborada todos os anos pela Missão Portas Abertas. Nos últimos anos, a Coréia do Norte teve 3 milhões de pessoas mortas pela fome. E um quadro desastroso, mas, ao mesmo tempo, a perseguição religiosa é extremamente grande. O comunismo arruinou a Coréia do Norte, que hoje é uma nação isolada e miserável. A igreja ali padece de várias maneiras. Sabemos, por exemplo, que há intensa perseguição à fé evangélica. Há até relatos de cristãos que são lançados em água fervente. É hora de a igreja mundial orar e voltar o seu interesse pela Coréia do Norte (Mt 23.34-37; 2 Co 11.23-27).

2.  O desafio da perseguição   -   Coréia do Norte, Arábia Saudita, Vietnã, Laos e Irã são os cinco países, nessa ordem, mais fechados ao evangelho e onde se verifica o maior grau de intolerância em relação ao cristianismo.

01 - KUWAIT
Localização: Golfo Pérsico 5% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas e alguns Xiitas
Evangelismo Restrito  
02 - IRÃ
Localização: Golfo Pérsico 0,5% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Xiitas e alguns Sunitas
Evangelismo Proibido  
03 - EGITO
Localização: Oriente Médio 0,8% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Restrito  
04 - ISRAEL
Localização: Oriente Médio0,35% de Cristãos evangélicos Predominante: Judeus e alguns Muçulmanos
Evangelismo Restrito  
05 - BRUNEI
Localização: Sudoeste da Ásia 0,6% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e alguns Budistas
Evangelismo Restrito  
06 - LÍBIA
Localização: Norte da África 0,1% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Proibido  
07 - SOMÁLIA
Localização: Leste da África 0,1% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Proibido  
08 - BANGLADESH
Localização: Ásia Central 2% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e alguns Hindus
Evangelismo Restrito  
09 - BURKINA-FASO
Localização: Oeste da África 3% de Cristãos evangélicos Predominante: Animistas e alguns Muçulmanos
Evangelismo Restrito  
10 - UZBEQUISTÃO
Localização: Leste da Ásia 0,001% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e alguns Ortodoxos Russos Evangelismo Restrito  
11 - TADJIQUISTÃO
Localização: Leste Asiático 0,001% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e alguns Ortodoxos Russos Evangelismo Restrito  
12 - LÍBANO
Localização: Oriente Médio 4,3% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Xiitas e alguns Sunitas
Evangelismo Permitido  
13 - MALÁSIA
Localização: Sul da Ásia 2% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos, alguns Budistas e Hindus
Evangelismo Restrito  
14 - PAQUISTÃO
Localização: Oeste da Ásia 0,5% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas e alguns Xiitas
Evangelismo Restrito  
15 - ÍNDIA
Localização: Ásia Central 1% de Cristãos evangélicos Predominante: Hindus e alguns Muçulmanos
Evangelismo Restrito  
16 - BUTÃO
Localização: Ásia Central 0,3% de Cristãos evangélicos Predominante: Budistas e alguns Muçulmanos
Evangelismo Restrito  
17 - MALI
Localização: Oeste da África 0,9% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e algumas Crenças Tradicionais Evangelismo Permitido  
18 - NEPAL
Localização: Ásia Central 0,5% de Cristãos evangélicos Predominante: Hindus e alguns Budistas
Evangelismo Restrito  
19 - CHINA
Localização: Leste da Ásia 4% de Cristãos evangélicos Predominante: Não religiosos(Ateus) e Folclóricos Chineses Evangelismo Restrito  
20 - QATAR
Localização: Golfo Pérsico 0,007% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Proibido  
21 - OMÃ
Localização: Golfo Pérsico 0,1% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos
Evangelismo Proibido  
22 - NIGÉRIA
Localização: Oeste da África 17% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e alguns Animistas
Evangelismo Restrito  
23 - MAURITÂNIA
Localização: África do Norte 0,0% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Proibido  
24 - ARÁBIA SAUDITA
Localização: Golfo Pérsico 0,007% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Proibido  
25 - AZERBAIJÃO
Localização: Leste da Ásia 0,003% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Restrito  
26 - EMIRADOS ÁRABES UNIDOS
Localização: Golfo Pérsico 0,7% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas e alguns Xiitas
Evangelismo Proibido  
27 - DJIBUTI
Localização: Leste da África 0,03% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Proibido  
28 - TURQUEMENISTÃO
Localização: Leste da Ásia 0,001% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e alguns Ortodoxos Russos Evangelismo Restrito  
29 - KAZAQUISTÃO
Localização: Leste da Ásia 0,004% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e alguns Ortodoxos Russos Evangelismo Restrito  
30 - MALDIVAS
Localização: Centro Sul Asiático 0,0% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Proibido  
31 - SUDÃO
Localização: Leste da Ásia 3% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas e alguns Animistas
Evangelismo Restrito  
32 - GUINÉ
Localização: Oeste da África 0,75% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e alguns Animistas
Evangelismo Restrito  
33 - BENIN
Localização: Oeste da África 2% de Cristãos evangélicos Predominante: Crenças Tradicionais e alguns Muçulmanos Evangelismo Permitido  
34 - ALBÂNIA
Localização: Sul da Europa 5% de Cristãos evangélicos Predominante: Ortodoxos e alguns Muçulmanos
Evangelismo Restrito  
35 - IEMEM
Localização: Oriente Médio 0,01% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Proibido   
36 - ETIÓPIA
Localização: Leste da África 10% de Cristãos evangélicos Predominante: Ortodoxos, Sunitas e Crenças Tradicionais Evangelismo Permitido   
37 - TUNÍSIA
Localização: Norte da África 0,001% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Proibido   
38 - JORDÂNIA
Localização: Oriente Médio 0,4% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Restrito   
39 - AFEGANISTÃO
Localização: Leste da Ásia 0,2% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas e alguns Xiitas
Evangelismo Restrito   
40 - TAILÂNDIA
Localização: Sudoeste da Ásia 0,3% de Cristãos evangélicos Predominante: Budistas
Evangelismo Restrito 
41 - INDONÉSIA
Localização: Norte da Ásia 0,01% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e alguns Hindus
Evangelismo Restrito   
42 - MARROCOS
Localização: Norte da África 0,1% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Proibido   
43 - VIETNÃ
Localização: Sudoeste da Ásia 0,6% de Cristãos evangélicos Predominante: Budistas e Crenças Tradicionais
Evangelismo Restrito   
44 - MYANMAR
Localização: Sudoeste da Ásia 4% de Cristãos evangélicos Predominante: Budistas e alguns Muçulmanos
Evangelismo Permitido      
45 - CAMBOJA
Localização: Sul da Ásia 0,05% de Cristãos evangélicos Predominante: Budistas
Evangelismo Restrito     
46 - SENEGAL
Localização: Oeste da África 0,1% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Restrito    
47 - JAPÃO
Localização: Leste da Ásia 0,3% de Cristãos evangélicos Predominante: Shinto / Budistas
Evangelismo Permitido     
48 - NIGÉR
Localização: Oeste da África 0,1% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas e alguns Animistas Evangelismo Restrito     
49 - LAOS
Localização: Sudoeste da Ásia 1,9% de Cristãos evangélicos Predominante: Budistas
Evangelismo Restrito   
50 - IRAQUE
Localização: Golfo Pérsico 0,5% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Xiitas e alguns Sunitas
Evangelismo Restrito     
51 - TAIWAN
Localização: Leste da Ásia 3% de Cristãos evangélicos Predominante: Folclórica Chinesa e alguns Sunitas
Evangelismo Permitido    
52 - TIBET
Localização: Oeste da China 0,02% de Cristãos evangélicos Predominante: Budistas
Evangelismo Restrito    
53 - TURQUIA
Localização: Oeste da Ásia 0,03% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Restrito   
54 - SÍRIA
Localização: Oriente Médio 0,1% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas e alguns Xiitas
Evangelismo Proibido   
55 - GUINÉ-BISSAU
Localização: Oeste da África 1,2% de Cristãos evangélicos Predominante: Animistas e alguns Muçulmanos
Evangelismo Restrito    
56 - QUIRQUISTÃO
Localização: Leste da Ásia 0,003% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e alguns Ortodoxos Russos Evangelismo Restrito    
57 - SAARA OCIDENTAL
Localização: Norte da África 0,0% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos
Evangelismo Proibido     
58 - SRI LANKA
Localização: Ásia Central 0,9% de Cristãos evangélicos Predominante: Budistas, alguns Hindus e Muçulmanos
Evangelismo Restrito     
59 - BANRAI
Localização: Golfo Pérsico 1,5% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos e alguns Hindus
Evangelismo Proibido     
60 - ARGÉLIA
Localização: Norte da África 0,01% de Cristãos evangélicos Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Proibido     
61 - CORÉIA DO NORTE
Localização: Leste da Ásia 0,5% de Cristãos evangélicos Predominante: Não religiosos(Ateus) e Crenças Tradicionais Evangelismo Proibido     
62 - MONGÓLIA
Localização: Centro-Norte da Ásia 0,1% de Cristãos evangélicos Predominante: Não religiosos(Ateus) e Crenças Tradicionais Evangelismo Restrito

Anualmente, a Portas Abertas realiza a pesquisa da Lista Mundial da Perseguição. Um dos índices que mais causam impacto nos dados é o de violência. Ele inclui todo tipo de agressão direta que um cristão possa sofrer por crer em Jesus, como prisões, casas atacadas, violência sexual e ataques a edifícios e templos das igrejas locais.

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                    III.    ESTRATÉGIAS PARA ALCANÇAR PAÍSES DA JANELA 10/40

1.   Orando pela janela 10/40   -   1ª -  SIGNIFICADO BÍBLICO E HISTÓRICO

     O berço das mais antigas civilizações do mundo está na Janela 10-40. As primeiras regiões geográficas da terra, indicadas na Bíblia, no livro de Gênesis, estão no coração da Janela 10-40, onde Deus colocou Adão e Eva (Gênesis 2). Foi dentro deste território, que impérios se levantaram e caíram. É dentro da Janela 10-40, onde se desenrolou quase todos os cenários da história bíblica. Foi nela onde Cristo nasceu e viveu. Foi nela o berço da Igreja primitiva; esta região viu cumprir centenas de vezes, palavras como as de Atos 5:14: "A multidão dos que criam no Senhor, tanto de homens como de mulheres, crescia cada vez mais." Foi na Janela 10-40 que saíram os primeiros missionários para o mundo todo! Era nela onde se localizavam as igrejas fundadas pelo apóstolo Paulo as quais ele endereçou parte de suas cartas, bem como também as sete igrejas da Ásia, mencionadas no livro de Apocalipse.  Em Atos 12, o autor conta-nos que, após o rei Herodes matar Tiago, irmão de João, à espada, também prendeu Pedro. Na noite anterior ao julgamento do apóstolo, o versículo 5 explica que “ Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus” . O resultado da intercessão da igreja foi a libertação de Pedro. Apesar da intensidade das orações, quando a seiva que abriu a porta disse que era Pedro, eles afirmaram que ela estava fora de si. Ao abrirem a porta e verem, de fato, o apóstolo, ficaram perplexos. Há poder em nossas orações. E libertações ainda hoje ocorrem quando oramos por irmãos e irmãs presas: “ Lembrai-vos dos presos, com o se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, com o sendo-o vós mesmos também no corpo” (Hb 13.3). 

2.   Evangelização por meio da ação social   -   [...] a ‘Janela 10/40” também consiste na enorme quantidade de pobres que vivem ali. São os “pobres dos pobres” , oito em cada dez, com um orçamento inferior a 500 dólares por ano por pessoa. Ainda que 2,4 bilhões de pessoas nessas condições vivam na ‘Janela 10/40” , apenas 8% dos missionários trabalham entre eles. Bryant Myres, no seu perspectivo artigo diz: “ Onde estão os perdidos e os pobres?” Responde: “ Os pobres são os perdidos e os perdidos os pobres” . Ele chegou a essa conclusão após demonstrar que a maioria dos não alcançados vive nos países mais pobres do mundo. Quando cristãos de 170 países encontraram-se em Lausanne II (Manila, 1989), houve um grande interesse pelos materialmente pobres. Na segunda sessão de Manila, o interesse foi lembrado com a seguinte declaração: “ Nós temos sido novamente confrontados com a ênfase de Lucas, que o evangelho é boas novas para o pobre (Lc 4.18; 6.20; 7.22) e temos que perguntar se isso não significa que a maioria da população do mundo não está destituída, sofrendo e oprimida. Nós temos sido lembrados que na lei, nos profetas, nos livros de sabedoria e nos ensinamentos e ministério de Jesus, Deus sempre interessou-se pelos pobres materialmente, defendê-los e cuidar deles” , (https:// coragembiblicaescrita.blogspot.com/2021 /0 5 / janela-1040.html) A ação social manifesta o testemunho cristão como parte da evangelização. A evangelização, por meio da ação social, abre portas para a entrada de missionários em países onde não há tanta abertura para recebê-los.

3.   A ação médica-missionária    -  As nações precisam muito de médicos e de outros profissionais na área de saúde. Essa profissão abre portas, pois há uma grande necessidade dessa missão, e o mundo está aberto para ela (Mt 10.7,8; M c 16.17,18). Dentro dessa visão, nasceu em 2016 a O.G.C - Médicos com uma Missão,  O objetivo da O G C é auxiliar jovens vocacionados que desejam uma formação acadêmica em medicina e áreas afins, na américa do Sul e Europa, possibilitando não somente uma formação acadêmica na área da saúde, mas uma vivência em outras culturas e nações, para assim oferecer uma formação completa. Esses missionários médicos, através das suas profissões, irão servir às nações, realizando trabalhos sociais, implantação de igrejas, servindo de apoio à igreja perseguida, principalmente dentro dos países da janela 10/40. Concluindo, fazemos a seguinte pergunta: Quem pode evangelizar os povos da janela 10/40?  Ronaldo Lidório, missionário em Gana, disse que os povos mais fáceis de alcançar já foram contatados. Restam agora os mais difíceis, onde muitos dos quais, com certeza, existem dentro da Janela 10/40. O evangelista nesta região tem que ser fiel, disposto a negar-se a si mesmo e ter a “mão do Senhor sobre ele” . Este missionário, nos campos difíceis, precisa de uma clara direção de Deus e da poderosa manifestação da Sua presença e benção na vida dele. 

Conta-se que, na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), um jovem soldado do exército francês, numa incursão muito próxima de onde se encontrava um forte contingente de tropas inimigas, foi atingido por estilhaços de granadas. Ferido gravemente, ele gritava intensamente em razão das fortes dores resultantes dos múltiplos ferimentos. Tal situação colocava os demais integrantes do seu pelotão em alto risco de morte. Ciente da gravidade dos seus gritos de dor e que os demais soldados poderíam ser dizimados, o jovem soldado pediu aos seus companheiros que acabassem com o seu sofrimento, tirando a sua vida, e, consequentemente, o silêncio na trincheira não possibilitaria a localização dos mesmos pelo inimigo. Acontece que o comandante do seu pelotão recusou-se em autorizar a execução do soldado, mas, devido à insistência dele, comunicou ao escalão superior a situação ocorrida, reportando ao seu comandante imediato que estava instalado na retaguarda o pedido insistente do soldado ferido. O comandante, ao receber a notícia, julgando-se incompetente para dar a ordem de execução, imediatamente comunicou ao escalão superior da sua tropa. Como última instância, o pedido chegou ao conhecimento do rei da França, a fim de que ele, como autoridade soberana, pudesse atender o pedido do soldado ferido no confronto. O monarca imediatamente enviou uma mensagem urgentíssima destinada ao soldado ferido, com os seguintes dizeres: TEU REI PRECISA DE TI. JORGE, REI DA FRANÇA! A mensagem do rei encheu o coração do soldado de força, coragem e disposição. Para surpresa de todos, o soldado ferido, com muita dificuldade, desceu da maca onde estava deitado e, com mais dificuldade ainda, colocou o capacete, pegou o seu fuzil e, olhando para os seus companheiros, que estavam atônitos diante daquele cenário, disse a todos, com a voz embargada: “O que vocês estão fazendo aí parados? Vocês não ouviram a mensagem do rei? Vamos enfrentar o inimigo e conquistar o seu terreno!” .

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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

FACEBOOK: JOSÉ EGBERTO S. JUNIO

   CANAL YOUTUBE.:  https://www.youtube.com/@pb.junioprofebd7178       Toda semana tem um vídeo da Lição. Deixem seu Like.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, Até os confins da terra - Pregando o Evangelho a todos os Povos até a volta de Cristo, Wagner Gaby - Editora CPAD.

https://missaosertao.com.br/a-urgencia-da-evangelizacao-e-a-janela-10-40-brasileira/

https://www.missaoterra.com/1040.html




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sexta-feira, 17 de novembro de 2023

LIÇÃO 09 - A IGREJA E O SUSTENTO MISSIONÁRIO.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 





                       


                          TEXTO ÁUREO  

"O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória por Cristo Jesus." (Fp 4.19)


                     VERDADE PRÁTICA

O sustento missionário é um investimento espiritual que Deus credita na conta dos doadores.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Fp 4. 10-20



                        INTRODUÇÃO   

A obra da evangelização dos povos é a tarefa mais importante da Igreja. Devemos trazer nossas contribuições em forma de dízimos e ofertas à igreja, para que esta mantenha os que se dedicam a ganhar vidas para Jesus, fazendo o seu Reino avançar sobre a terra. A igreja de Corinto deixou-nos um grande exemplo na abundância dos dons espirituais e no conhecimento das coisas de Deus (1 Co 1.4- 7; 12.1-31; 2 Co 8.7; 12.7), mas, infelizmente, foi muito insensível no que tange ao sustento financeiro do seu missionário, sendo necessário a intervenção de outras igrejas para que ele pudesse exercer as suas atividades (2 Co 11.8-9; Fp 4.15). Entretanto, o apóstolo Paulo ensinou àquela igreja que contribuir em favor da obra missionária é o mesmo que investir em Deus: “ [...] o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará” (2 Co 9.6; G1 6.7-9). Paulo deu testemunho à igreja de Corinto referente à graça da contribuição que Deus concedeu à igrejas da Macedônia, a saber: Filipos, Tessalônica e Bereia. O seu objetivo não era outro a não ser incentivar aquela igreja, que vivia num grande centro financeiro da época, principalmente por ser uma cidade conhecida como uma das maiores fabricantes de velas para navios e barcos, rica no comércio de seda pura, além de ter dois portos: Lecaion e Cencreia. O apóstolo deixou claro aos coríntios que os crentes da Macedônia, embora vivessem em grande dificuldade e extrema pobreza, deram exemplos na contribuição para com os irmãos em Cristo da Judeia (2 Co 8.1-9). 

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                    I.   A IGREJA DE FILIPOS E O SUSTENTO MISSIONÁRIO

1.   Paulo e a Igreja de Filipos   -    A igreja em Filipos encontrava-se na mesma dimensão de generosidade e serviços da comunidade de Jerusalém imediatamente após o Pentecostes (At 2:45-47). Ela vivia o que pregava. Os teólogos chamam isso de ortopraxia. Aliás, ortodoxia e ortopraxia se completam. Para que haja real ortopraxia, é preciso ortodoxia; e para que a ortodoxia gere frutos é necessário que ela seja encarnada na vida, se manifeste nas ações; é necessário que seja algo mais do que mero conhecimento; é necessário que se materialize em ortopraxia.   Vivemos em uma sociedade marcada pelo individualismo e o egoísmo, onde parece não existir mais lugar para a generosidade. Todavia, ajudar aos necessitados, e contribuir para a Obra missionária, tanto do ponto-de-vista material quanto espiritual, é um dos elementos do serviço cristão; é um preceito bíblico. Podemos fazer muitas declarações ao Senhor e prometer-lhe obediência e amor. No entanto, é diante do nosso próximo que vamos mostrar se há mesmo amor, benignidade, bondade, etc, em nossos corações. De nada vale o nosso discurso se não há a prática de boas obras palpáveis (Tg 2:14-17). Como bem disse o pr. Elienai Cabral, os cristãos filipenses, com o seu exemplo, nos ensinam que ‘tomar parte’, ou ‘associar-se’, nas tribulações de nossos irmãos é mostrar-se amorosamente recíproco. Ou seja, devemos nos amar uns aos outros, pois assim também Cristo nos amou.

2.    O privilégio de participar do sustento missionário   -   A demonstração de amor que a igreja filipense manifestava deve ser o mesmo que a igreja atual deve acompanhar. Esta recomendação o escritor aos Hebreus também faz: “Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz” (Hb 13:16).  Se Deus se compraz com esta atitude, então é coisa certa agir assim. Agradar a Deus é o padrão bíblico recomendado ao indivíduo que é salvo.   Reminiscência: o ato de solidariedade da igreja filipense. Esta igreja foi a única que se associou a Paulo desde o início para sustentá-lo (Fp 4:15). Enquanto Paulo esteve em Tessalônica, eles enviaram sustento para ele duas vezes (Fp 4:16). Enquanto Paulo esteve em Corinto, a igreja de Filipos o socorreu financeiramente (2Co 11:8,9). Quando Paulo foi para Jerusalém depois da sua terceira viagem missionária, aquela igreja levantou ofertas generosas e sacrificais para atender os pobres da Judéia (2Co 8:1-5). Quando Paulo esteve preso em Roma, a igreja de Filipos enviou a ele Epafrodito com donativos e para lhe prestar assistência na prisão (Fp 4:18). Este é o padrão de amor para a igreja de Jesus Cristo.

3.   Esferas de sustento missionário    -   O apoio missionário é um investimento espiritual que Deus credita na conta dos doadores. Com o os missionários devem ser financeiramente apoiados no seu trabalho? Os missionários precisam de dinheiro para pagar pela alimentação, moradia e outras necessidades. Lembrando que os casados e com filhos possuem necessidades ainda maiores. A sustentação financeira aos missionários precisa ser sistemática, pois as necessidades dos obreiros são diárias. Não é suficiente enviar ofertas esporádicas. A contribuição precisa ser metódica, suficiente e contínua. Deus recebe a oferta que oferecemos aos missionários e compromete-se a abençoar-nos e suprir todas as nossas necessidades. Por toda a Bíblia, Deus ordenou que os que tivessem um ministério de tempo integral fossem sustentados pelo povo de Deus. Isso está demonstrado nas orientações dadas aos sacerdotes (Nm 18.1-20) e levitas (Nm 18.21-32); nas instruções de Jesus aos discípulos (Mt 10.9,10); e pelas suas palavras quando diz que “ digno é o obreiro de seu salário” (Lc 10.7). O apóstolo Paulo também escreve: “Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (1 Co. 9.14). Uma exposição mais profunda pode ser encontrada com clareza nos seguintes textos: 1 Crônicas 29.14-17 e Êxodo 35.4-9.

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                  II.     PRINCÍPIOS BÁSICOS ACERCA DO SUSTENTO MISSIONÁRIO PELA IGREJA

1.   O custo do sustento financeiro   -  Infelizmente, para uma grande parte de cristãos o envio é o ato de “pegar” o missionário, suas malas, passagens e dizer: vai! (como se ele fosse uma carta enviada por correio). Esse é um dos maiores problemas, entender o envio como um ato pontual. Quando tratamos o envio como despacho de missionário, a resposta acaba sendo excludente, porque, afinal, a pergunta seria mais ou menos: Quem vai mandar a carta pelo correio?  Envio é um processo que não começa e nem termina no momento em que o missionário sai do seu país ou comunidade. Ele começa no despertamento da vocação, continua no tempo de treinamento e deve perdurar enquanto o missionário estiver em missão. Enviar é apoiar, discipular, treinar, orientar, mandar ao campo, sustentar financeira e espiritualmente. É um processo complexo que envolve muita gente.  Neste artigo, queremos explorar algumas dicas e sugestões que as igrejas, sejam comunidades ou indivíduos, podem desenvolver para apoiar os missionários que estão em campo transcultural, em terras distantes.  Para a produção deste conteúdo, conversamos com a experiente missionária Antonia Leonora van der Meer, carinhosamente chamada de Tonica. De acordo com ela, a igreja evangélica brasileira “faz muito pouco pelo missionário em campo, além de, em poucos casos, dar uma pequena ajuda financeira”. Ela acrescenta: “Várias igrejas cobram histórias de sucesso, e quando os frutos demoram a aparecer, pensam que o missionário é pouco efetivo e ameaçam cortar o sustento”.

2.   Princípios básicos do sustento missionário    -   1. O suporte aos missionários deve ser feito de modo organizado. O apóstolo Paulo, algumas vezes, sofreu carência de sustento porque algumas igrejas ou ignoravam suas necessidades, ou não tinham em mãos os meios de fazer a ajuda chegar até o apóstolo (Fp 4.10).  2. 0 sustento deve ser coletado nas igrejas e entregue aos missionários de um modo eficiente e responsável. As igrejas devem enviar o sustento diretamente aos missionários, regularmente, dessa forma, os missionários não sofrem necessidades quando as igrejas fazem bem o seu trabalho. 3. 0 sustento de missões ê uma resposta voluntária dos fiéis que, em gratidão a Deus pela salvação, apoiam a proclamação do evangelho. Os filipenses voluntariamente davam os seus presentes para sustentar o missionário a quem amavam. Eles não estavam pagando uma “taxa” ou tentando ganhar o favor de Deus. 4. 0 sustento era mais do que o básico, era amplo. “ Recebi tudo e tenho abundância” , disse Paulo (Fp 4.18). Eles enviaram um dos seus membros, Epafrodito, para entregar as doações e também para ficar com Paulo, ajudando-o. 5. 0 sustento de missões deve serfeito, no decorrer dos anos, de um modo constante. Paulo elogiou os Filipenses pelo seu apoio fiel e constante (Fp 4.16). Outras igrejas, algumas vezes, ignoraram as suas necessidades (Fp 4.15), mas Paulo podia contar com os fiéis filipenses. Os missionários dependem da fidelidade dos fiéis em quem eles confiam, ano após ano, para o seu apoio em orações e doações.

3.   Um apoio fiel e permanente    -  Dar e receber: uma linguagem do amor. Aliás, “dar” é a única forma de expressão do amor - “Deus amou de tal maneira que deu...”. O apóstolo Paulo mantém o tom de gratidão pelo carinho dispensado dos crentes de Filipos ao longo de toda a Epístola. Era uma recíproca permanente. Paulo tinha as suas necessidades materiais supridas pelos filipenses, enquanto estes achavam-se espiritualmente sanados pelo apóstolo dos gentios. Uma relação como esta é o que Deus requer para sua igreja. Um relacionamento baseado no amor, sem interesse egoísta, mas pelo fato de estarmos ligados com o outro irmão pelo amor do Pai.  A relação da igreja com o apóstolo era uma avenida de mão dupla. Ela dava e recebia. Ela investia bens financeiros e recebia benefícios espirituais (1Co 9:11; Rm 15:27). Ela investia riquezas materiais e recebia riquezas espirituais. De Paulo, a igreja recebia bênçãos espirituais; da igreja, Paulo recebia bênçãos materiais. Ela ministrava amor ao apóstolo e recebia dele gratidão. 

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                III.   APRENDENDO A INVESTIR NA OBRA MISSIONÁRIA

1.  Igreja de Filipos x Igreja de Corinto   -  A igreja de Filipos tinha o coração maior do que o bolso. Eles davam não do que sobejava, mas das suas próprias necessidades. Eles ofertavam sacrificialmente. Eles eram pobres, mas enriqueciam a muitos. Eles nada tinham, mas possuíam tudo. Eles olhavam a contribuição não com o um peso, mas como uma graça, com o um dom imerecido de Deus (2 Co 81). Eles não apenas davam com generosidade, mas também com sacrifício (2 Co 8.2), pois ofertavam não apenas segundo as suas posses, mas voluntariamente ofertavam acima delas (2 Co 8.3) . Eles ofertavam não apenas para Paulo, o plantador da igreja, mas também para irmãos pobres que eles jamais tinham visto (2 Co 8.4) . Eles deram não apenas dinheiro, mas a eles mesmos (2 Co 8.5). Hoje não é diferente, pois a oferta que oferecemos para o sustento missionário, o Senhor certamente a recebe com alegria. Esse ato é que nos dá a certeza de que Ele suprirá todas as nossas necessidades (Fp 4.19). Contudo, o apóstolo Paulo ensinou a igreja de Corinto que contribuir para a obra missionária é um investimento espiritual que Deus credita na conta dos doadores (Fp 1.19-20; 2 Co 9.6; G1 6.7-9). “Deus ama a quem dá com alegria” (2 Co 9.7); “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At 20.35); “ Dai, e ser-vos-á dado” (Lc 6.38); “ Quando, pois, deres [...]” (Mt 6.2). 

A contribuição é uma semeadura, e o dinheiro é uma semente. A sementeira que se multiplica é a que semeamos, e não a que comemos. Quando semeamos com abundância, colhemos com abastança. Podemos escolher o que vamos semear, mas não podemos escolher o que quisermos. Só podemos colher o que semeamos. Sob a Antiga Aliança, os sacerdotes e levitas que serviam e ministravam aos israelitas eram sustentados pelos dízimos e pelas ofertas do povo. Sob a Nova Aliança, Deus também ordenou que os ministros do evangelho fossem sustentados pelos dízimos e pelas ofertas espontâneas dos que recebem a ministração e o ensino da Palavra. O apóstolo Paulo disse à Igreja em Corinto: “Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (1 Co 9.13,14).

2.   Tendo consciência de nosso dever    -   Depois de lembrar aos Coríntios a lei da colheita espiritual (2 Co 9.6), que estabelece que a pessoa colhe na proporção do que semeia, Paulo ensinou-lhes como ofertar (v. 7): “ Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” . Você dá (contribui) com alegria? Deus deseja que entreguemos nossos dízimos e ofertas de maneira espontânea, e não por considerá-los um dever ou por sentirmo-nos forçados a contribuir, mas porque o amamos. O Senhor não quer que você contribua apenas com a razão, mas também com o coração. Se você investe na obra missionária de maneira espontânea, de acordo com a vontade de Deus, lançando sementes, as promessas de bênção e prosperidade serão cumpridas em sua vida. No versículo 8, Paulo não se referiu apenas às bênçãos espirituais, mas também às temporais. Deus promete derramar as suas bênçãos em nossa vida com tal abundância que de nada teremos falta se formos fiéis em nossas ofertas. Experimentaremos um fluxo constante das bênçãos do Senhor, tendo o bastante não apenas para suprir todas as nossas necessidades, como também para contribuir ainda mais com a obra missionária.

3.   Pessoas financiando a obra divina   -  Na segunda metade do século X X , uma expressão latina ganhou espaço nos círculos missionários: Missio Dei, que significa “ Missão de Deus” . A missão, ou Missio Dei (corretamente compreendida), é, antes de ser missão da igreja, missão de Deus e feita pelo próprio Senhor. A igreja neste mundo é apenas um canal para que o evangelho seja levado por Deus aos perdidos. O Senhor não precisava da igreja para tal, mas Ele escolheu e decretou para que seja assim. Segundo Analzira Nascimento: “pensar a missão a partir da Missio Dei (nos mostra que) o protagonista da missão não é mais a agência missionária, ou a igreja local ou o missionário, mas o próprio Deus” . Aqueles que se dedicam à obra missionária, tendo sido reconhecidos pela igreja, devem ser sustentados pela mesma (G1 6.6; Rm 15.25- 28; 1 Tm 5.18; 1 Co 9.9-14). A obra da evangelização dos povos é a tarefa mais importante da Igreja. O desejo de Deus não é outro senão a salvação de todos os povos (Mc 16.15; Mt 28.16-20). Os missionários e os obreiros em geral são sustentados financeiramente pela igreja. A fonte ou origem desses recursos é a própria igreja. Foi Deus quem estabeleceu que o crente contribuísse para que o seu povo tenha os recursos suficientes para a expansão do evangelho e manutenção da obra do Senhor. Caso você ainda não seja um mantenedor da obra missionária, decida começar hoje. Invista em missões!



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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, Até os confins da terra - Pregando o Evangelho a todos os Povos até a volta de Cristo, Wagner Gaby - Editora CPAD.

http://luloure.blogspot.com/2013/09/aula-12-reciprocidade-do-amor-cristao.html

http://luloure.blogspot.com/2013/09/aula-13-o-sacrificio-que-agrada-deus.html

https://maisnomundo.org/6-maneiras-de-apoiar-missionarios/





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