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sexta-feira, 17 de novembro de 2023

LIÇÃO 09 - A IGREJA E O SUSTENTO MISSIONÁRIO.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 





                       


                          TEXTO ÁUREO  

"O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória por Cristo Jesus." (Fp 4.19)


                     VERDADE PRÁTICA

O sustento missionário é um investimento espiritual que Deus credita na conta dos doadores.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Fp 4. 10-20



                        INTRODUÇÃO   

A obra da evangelização dos povos é a tarefa mais importante da Igreja. Devemos trazer nossas contribuições em forma de dízimos e ofertas à igreja, para que esta mantenha os que se dedicam a ganhar vidas para Jesus, fazendo o seu Reino avançar sobre a terra. A igreja de Corinto deixou-nos um grande exemplo na abundância dos dons espirituais e no conhecimento das coisas de Deus (1 Co 1.4- 7; 12.1-31; 2 Co 8.7; 12.7), mas, infelizmente, foi muito insensível no que tange ao sustento financeiro do seu missionário, sendo necessário a intervenção de outras igrejas para que ele pudesse exercer as suas atividades (2 Co 11.8-9; Fp 4.15). Entretanto, o apóstolo Paulo ensinou àquela igreja que contribuir em favor da obra missionária é o mesmo que investir em Deus: “ [...] o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará” (2 Co 9.6; G1 6.7-9). Paulo deu testemunho à igreja de Corinto referente à graça da contribuição que Deus concedeu à igrejas da Macedônia, a saber: Filipos, Tessalônica e Bereia. O seu objetivo não era outro a não ser incentivar aquela igreja, que vivia num grande centro financeiro da época, principalmente por ser uma cidade conhecida como uma das maiores fabricantes de velas para navios e barcos, rica no comércio de seda pura, além de ter dois portos: Lecaion e Cencreia. O apóstolo deixou claro aos coríntios que os crentes da Macedônia, embora vivessem em grande dificuldade e extrema pobreza, deram exemplos na contribuição para com os irmãos em Cristo da Judeia (2 Co 8.1-9). 

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                    I.   A IGREJA DE FILIPOS E O SUSTENTO MISSIONÁRIO

1.   Paulo e a Igreja de Filipos   -    A igreja em Filipos encontrava-se na mesma dimensão de generosidade e serviços da comunidade de Jerusalém imediatamente após o Pentecostes (At 2:45-47). Ela vivia o que pregava. Os teólogos chamam isso de ortopraxia. Aliás, ortodoxia e ortopraxia se completam. Para que haja real ortopraxia, é preciso ortodoxia; e para que a ortodoxia gere frutos é necessário que ela seja encarnada na vida, se manifeste nas ações; é necessário que seja algo mais do que mero conhecimento; é necessário que se materialize em ortopraxia.   Vivemos em uma sociedade marcada pelo individualismo e o egoísmo, onde parece não existir mais lugar para a generosidade. Todavia, ajudar aos necessitados, e contribuir para a Obra missionária, tanto do ponto-de-vista material quanto espiritual, é um dos elementos do serviço cristão; é um preceito bíblico. Podemos fazer muitas declarações ao Senhor e prometer-lhe obediência e amor. No entanto, é diante do nosso próximo que vamos mostrar se há mesmo amor, benignidade, bondade, etc, em nossos corações. De nada vale o nosso discurso se não há a prática de boas obras palpáveis (Tg 2:14-17). Como bem disse o pr. Elienai Cabral, os cristãos filipenses, com o seu exemplo, nos ensinam que ‘tomar parte’, ou ‘associar-se’, nas tribulações de nossos irmãos é mostrar-se amorosamente recíproco. Ou seja, devemos nos amar uns aos outros, pois assim também Cristo nos amou.

2.    O privilégio de participar do sustento missionário   -   A demonstração de amor que a igreja filipense manifestava deve ser o mesmo que a igreja atual deve acompanhar. Esta recomendação o escritor aos Hebreus também faz: “Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz” (Hb 13:16).  Se Deus se compraz com esta atitude, então é coisa certa agir assim. Agradar a Deus é o padrão bíblico recomendado ao indivíduo que é salvo.   Reminiscência: o ato de solidariedade da igreja filipense. Esta igreja foi a única que se associou a Paulo desde o início para sustentá-lo (Fp 4:15). Enquanto Paulo esteve em Tessalônica, eles enviaram sustento para ele duas vezes (Fp 4:16). Enquanto Paulo esteve em Corinto, a igreja de Filipos o socorreu financeiramente (2Co 11:8,9). Quando Paulo foi para Jerusalém depois da sua terceira viagem missionária, aquela igreja levantou ofertas generosas e sacrificais para atender os pobres da Judéia (2Co 8:1-5). Quando Paulo esteve preso em Roma, a igreja de Filipos enviou a ele Epafrodito com donativos e para lhe prestar assistência na prisão (Fp 4:18). Este é o padrão de amor para a igreja de Jesus Cristo.

3.   Esferas de sustento missionário    -   O apoio missionário é um investimento espiritual que Deus credita na conta dos doadores. Com o os missionários devem ser financeiramente apoiados no seu trabalho? Os missionários precisam de dinheiro para pagar pela alimentação, moradia e outras necessidades. Lembrando que os casados e com filhos possuem necessidades ainda maiores. A sustentação financeira aos missionários precisa ser sistemática, pois as necessidades dos obreiros são diárias. Não é suficiente enviar ofertas esporádicas. A contribuição precisa ser metódica, suficiente e contínua. Deus recebe a oferta que oferecemos aos missionários e compromete-se a abençoar-nos e suprir todas as nossas necessidades. Por toda a Bíblia, Deus ordenou que os que tivessem um ministério de tempo integral fossem sustentados pelo povo de Deus. Isso está demonstrado nas orientações dadas aos sacerdotes (Nm 18.1-20) e levitas (Nm 18.21-32); nas instruções de Jesus aos discípulos (Mt 10.9,10); e pelas suas palavras quando diz que “ digno é o obreiro de seu salário” (Lc 10.7). O apóstolo Paulo também escreve: “Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (1 Co. 9.14). Uma exposição mais profunda pode ser encontrada com clareza nos seguintes textos: 1 Crônicas 29.14-17 e Êxodo 35.4-9.

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                  II.     PRINCÍPIOS BÁSICOS ACERCA DO SUSTENTO MISSIONÁRIO PELA IGREJA

1.   O custo do sustento financeiro   -  Infelizmente, para uma grande parte de cristãos o envio é o ato de “pegar” o missionário, suas malas, passagens e dizer: vai! (como se ele fosse uma carta enviada por correio). Esse é um dos maiores problemas, entender o envio como um ato pontual. Quando tratamos o envio como despacho de missionário, a resposta acaba sendo excludente, porque, afinal, a pergunta seria mais ou menos: Quem vai mandar a carta pelo correio?  Envio é um processo que não começa e nem termina no momento em que o missionário sai do seu país ou comunidade. Ele começa no despertamento da vocação, continua no tempo de treinamento e deve perdurar enquanto o missionário estiver em missão. Enviar é apoiar, discipular, treinar, orientar, mandar ao campo, sustentar financeira e espiritualmente. É um processo complexo que envolve muita gente.  Neste artigo, queremos explorar algumas dicas e sugestões que as igrejas, sejam comunidades ou indivíduos, podem desenvolver para apoiar os missionários que estão em campo transcultural, em terras distantes.  Para a produção deste conteúdo, conversamos com a experiente missionária Antonia Leonora van der Meer, carinhosamente chamada de Tonica. De acordo com ela, a igreja evangélica brasileira “faz muito pouco pelo missionário em campo, além de, em poucos casos, dar uma pequena ajuda financeira”. Ela acrescenta: “Várias igrejas cobram histórias de sucesso, e quando os frutos demoram a aparecer, pensam que o missionário é pouco efetivo e ameaçam cortar o sustento”.

2.   Princípios básicos do sustento missionário    -   1. O suporte aos missionários deve ser feito de modo organizado. O apóstolo Paulo, algumas vezes, sofreu carência de sustento porque algumas igrejas ou ignoravam suas necessidades, ou não tinham em mãos os meios de fazer a ajuda chegar até o apóstolo (Fp 4.10).  2. 0 sustento deve ser coletado nas igrejas e entregue aos missionários de um modo eficiente e responsável. As igrejas devem enviar o sustento diretamente aos missionários, regularmente, dessa forma, os missionários não sofrem necessidades quando as igrejas fazem bem o seu trabalho. 3. 0 sustento de missões ê uma resposta voluntária dos fiéis que, em gratidão a Deus pela salvação, apoiam a proclamação do evangelho. Os filipenses voluntariamente davam os seus presentes para sustentar o missionário a quem amavam. Eles não estavam pagando uma “taxa” ou tentando ganhar o favor de Deus. 4. 0 sustento era mais do que o básico, era amplo. “ Recebi tudo e tenho abundância” , disse Paulo (Fp 4.18). Eles enviaram um dos seus membros, Epafrodito, para entregar as doações e também para ficar com Paulo, ajudando-o. 5. 0 sustento de missões deve serfeito, no decorrer dos anos, de um modo constante. Paulo elogiou os Filipenses pelo seu apoio fiel e constante (Fp 4.16). Outras igrejas, algumas vezes, ignoraram as suas necessidades (Fp 4.15), mas Paulo podia contar com os fiéis filipenses. Os missionários dependem da fidelidade dos fiéis em quem eles confiam, ano após ano, para o seu apoio em orações e doações.

3.   Um apoio fiel e permanente    -  Dar e receber: uma linguagem do amor. Aliás, “dar” é a única forma de expressão do amor - “Deus amou de tal maneira que deu...”. O apóstolo Paulo mantém o tom de gratidão pelo carinho dispensado dos crentes de Filipos ao longo de toda a Epístola. Era uma recíproca permanente. Paulo tinha as suas necessidades materiais supridas pelos filipenses, enquanto estes achavam-se espiritualmente sanados pelo apóstolo dos gentios. Uma relação como esta é o que Deus requer para sua igreja. Um relacionamento baseado no amor, sem interesse egoísta, mas pelo fato de estarmos ligados com o outro irmão pelo amor do Pai.  A relação da igreja com o apóstolo era uma avenida de mão dupla. Ela dava e recebia. Ela investia bens financeiros e recebia benefícios espirituais (1Co 9:11; Rm 15:27). Ela investia riquezas materiais e recebia riquezas espirituais. De Paulo, a igreja recebia bênçãos espirituais; da igreja, Paulo recebia bênçãos materiais. Ela ministrava amor ao apóstolo e recebia dele gratidão. 

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                III.   APRENDENDO A INVESTIR NA OBRA MISSIONÁRIA

1.  Igreja de Filipos x Igreja de Corinto   -  A igreja de Filipos tinha o coração maior do que o bolso. Eles davam não do que sobejava, mas das suas próprias necessidades. Eles ofertavam sacrificialmente. Eles eram pobres, mas enriqueciam a muitos. Eles nada tinham, mas possuíam tudo. Eles olhavam a contribuição não com o um peso, mas como uma graça, com o um dom imerecido de Deus (2 Co 81). Eles não apenas davam com generosidade, mas também com sacrifício (2 Co 8.2), pois ofertavam não apenas segundo as suas posses, mas voluntariamente ofertavam acima delas (2 Co 8.3) . Eles ofertavam não apenas para Paulo, o plantador da igreja, mas também para irmãos pobres que eles jamais tinham visto (2 Co 8.4) . Eles deram não apenas dinheiro, mas a eles mesmos (2 Co 8.5). Hoje não é diferente, pois a oferta que oferecemos para o sustento missionário, o Senhor certamente a recebe com alegria. Esse ato é que nos dá a certeza de que Ele suprirá todas as nossas necessidades (Fp 4.19). Contudo, o apóstolo Paulo ensinou a igreja de Corinto que contribuir para a obra missionária é um investimento espiritual que Deus credita na conta dos doadores (Fp 1.19-20; 2 Co 9.6; G1 6.7-9). “Deus ama a quem dá com alegria” (2 Co 9.7); “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At 20.35); “ Dai, e ser-vos-á dado” (Lc 6.38); “ Quando, pois, deres [...]” (Mt 6.2). 

A contribuição é uma semeadura, e o dinheiro é uma semente. A sementeira que se multiplica é a que semeamos, e não a que comemos. Quando semeamos com abundância, colhemos com abastança. Podemos escolher o que vamos semear, mas não podemos escolher o que quisermos. Só podemos colher o que semeamos. Sob a Antiga Aliança, os sacerdotes e levitas que serviam e ministravam aos israelitas eram sustentados pelos dízimos e pelas ofertas do povo. Sob a Nova Aliança, Deus também ordenou que os ministros do evangelho fossem sustentados pelos dízimos e pelas ofertas espontâneas dos que recebem a ministração e o ensino da Palavra. O apóstolo Paulo disse à Igreja em Corinto: “Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (1 Co 9.13,14).

2.   Tendo consciência de nosso dever    -   Depois de lembrar aos Coríntios a lei da colheita espiritual (2 Co 9.6), que estabelece que a pessoa colhe na proporção do que semeia, Paulo ensinou-lhes como ofertar (v. 7): “ Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” . Você dá (contribui) com alegria? Deus deseja que entreguemos nossos dízimos e ofertas de maneira espontânea, e não por considerá-los um dever ou por sentirmo-nos forçados a contribuir, mas porque o amamos. O Senhor não quer que você contribua apenas com a razão, mas também com o coração. Se você investe na obra missionária de maneira espontânea, de acordo com a vontade de Deus, lançando sementes, as promessas de bênção e prosperidade serão cumpridas em sua vida. No versículo 8, Paulo não se referiu apenas às bênçãos espirituais, mas também às temporais. Deus promete derramar as suas bênçãos em nossa vida com tal abundância que de nada teremos falta se formos fiéis em nossas ofertas. Experimentaremos um fluxo constante das bênçãos do Senhor, tendo o bastante não apenas para suprir todas as nossas necessidades, como também para contribuir ainda mais com a obra missionária.

3.   Pessoas financiando a obra divina   -  Na segunda metade do século X X , uma expressão latina ganhou espaço nos círculos missionários: Missio Dei, que significa “ Missão de Deus” . A missão, ou Missio Dei (corretamente compreendida), é, antes de ser missão da igreja, missão de Deus e feita pelo próprio Senhor. A igreja neste mundo é apenas um canal para que o evangelho seja levado por Deus aos perdidos. O Senhor não precisava da igreja para tal, mas Ele escolheu e decretou para que seja assim. Segundo Analzira Nascimento: “pensar a missão a partir da Missio Dei (nos mostra que) o protagonista da missão não é mais a agência missionária, ou a igreja local ou o missionário, mas o próprio Deus” . Aqueles que se dedicam à obra missionária, tendo sido reconhecidos pela igreja, devem ser sustentados pela mesma (G1 6.6; Rm 15.25- 28; 1 Tm 5.18; 1 Co 9.9-14). A obra da evangelização dos povos é a tarefa mais importante da Igreja. O desejo de Deus não é outro senão a salvação de todos os povos (Mc 16.15; Mt 28.16-20). Os missionários e os obreiros em geral são sustentados financeiramente pela igreja. A fonte ou origem desses recursos é a própria igreja. Foi Deus quem estabeleceu que o crente contribuísse para que o seu povo tenha os recursos suficientes para a expansão do evangelho e manutenção da obra do Senhor. Caso você ainda não seja um mantenedor da obra missionária, decida começar hoje. Invista em missões!



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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, Até os confins da terra - Pregando o Evangelho a todos os Povos até a volta de Cristo, Wagner Gaby - Editora CPAD.

http://luloure.blogspot.com/2013/09/aula-12-reciprocidade-do-amor-cristao.html

http://luloure.blogspot.com/2013/09/aula-13-o-sacrificio-que-agrada-deus.html

https://maisnomundo.org/6-maneiras-de-apoiar-missionarios/





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