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domingo, 29 de outubro de 2023

LIÇÃO 06 - ORANDO, CONTRIBUINDO E FAZENDO MISSÕES.


Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                    TEXTO ÁUREO

"Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim." (Is 6.8)


                    VERDADE PRÁTICA

Nem todos são chamados para ir ao campo missionário, mas todos têm a responsabilidade de orar e contribuir com essa obra.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Ef. 6. 18-20



                        INTRODUÇÃO

Desde o Antigo Testamento, Deus procurou pessoas que se colocassem à sua disposição para realizar a sua obra. Tais servos deveríam ter consciência da chamada divina e convicção da obra que deveríam realizar (Ex 32.31,32). O chamado de Deus é para participarmos da sua missão no mundo. Primeiramente, Ele enviou o seu Filho e depois enviou o Espírito Santo. Agora, Ele envia a sua Igreja, que somos nós. Deus, por meio do Espírito, envia-nos ao mundo para anunciar a salvação do seu Filho. Ele trabalhou por intermédio do seu Filho para alcançá-la e trabalha por nosso intermédio para torná-la conhecida.  O Dr. George William Peters, professor de Missões Mundiais em Dallas Theological Seminary durante muitos anos e autor do livro Teologia Bíblica de Missões (CPAD), faz a seguinte paráfrase desse versículo: “Mobilizei e desenvolví todas as habilidades dentro de mim e as organizei para um propósito, isto é, anunciar o Evangelho de Jesus Cristo” . Devemos aprender, portanto, que precisamos alcançar isso para atender o desafio do chamado de Deus. Missionário é uma pessoa chamada por Deus (Rm 1.1; 1 Co 1.1), e essa chamada acontece através da visão da obra Jo 4.35; At 16.9; 26.19); da obediência à Palavra (Mc 16.20; Hb 2.4; At 4.20); e da direção do Espírito (Ap 3.13; At 16.6-8; 14.23-28) Roger S. Greenway (1934—2016), professor de Missiologia no Calvary Seminary, autor do livro Ide e fazei discípulos — Uma introdução às missões cristãs, no capítulo 20, sob o título “ O preparo para tornar-se um missionário” , assim se expressouEu me lembro de ouvir o famoso missionário aos hindus, E. Stanley Jones, dizer a um grupo de estudantes reunidos na Cidade do México. “Alguns de vocês, jovens, estão pensando sobre ministério e missões. Meu conselho a vocês é este: se puderem ficar de fora, então fiquem; mas, se não puderem, então, venham! E maravilhoso!” . Há apenas um chamado para todos os cristãos, o de seguir a Cristo no serviço para a glória de Deus e crescimento de seu reino; mas, há várias tarefas dentro desse chamado. Eu tenho uma experiência de mais de quarenta anos, e gostaria de dar alguns conselhos para aqueles que se sentem chamados a se tornarem missionários. Não há satisfação maior do que aquela que os missionários experimentam quando veem o Espírito Santo mudando os corações e as vidas, trabalhando por meio dos seus esforços tão fracos para construir igrejas de Cristo.

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                            I.    ORANDO PELA CAUSA DE MISSÕES  

1.   A importância da oração na obra missionária   -   A primeira tarefa em que a igreja deve estar envolvida é a oração. Uma igreja que ora é uma igreja poderosa. E, se a igreja ora em prol de missões, torna-se mais poderosa ainda. Uma igreja missionária é uma igreja de oração. Se a igreja não sente amor pelas almas e não se envolve com o trabalho missionário interna ou externamente, é porque não ora. O termômetro do progresso de uma igreja está na oração. José Martins disse corretamente: “A oração é a essência da obra missionária. Não é só uma atividade necessária ao sucesso da obra — é a obra em si. E a prática mais missionária possível, quando vivida de maneira bíblica” . E evidente que Martins não quer dizer que oração e missões são a mesma coisa, e sim que essas duas atividades devem vir interligadas. Nunca é demais enfatizar a importância da prática da oração na obra missionária. Frank Laubach (1884-1970), missionário nas Filipinas por 25 anos, foi um homem de intensa oração. Ele fez disso um hábito, passando horas, todas as noites, em oração particular pelos pobres, perdidos e analfabetos. Laubach ia ao campo, ou a um jardim, ou se trancava num banheiro, a fim de ficar a sós com Deus, em oração. Ele explicou isso da seguinte maneira: “ Nós seremos úteis espiritualmente apenas se tivermos um lugar secreto, para o qual podemos correr, com frequência, para orar. Ali nós seremos recarregados, com o se faz a uma batería descarregada; e ali receberemos novas instruções do nosso Senhor” (You Are My Friends, 84).

 2.   Interceder   -   Há países e regiões sob o domínio das potestades demoníacas, da feitiçaria. São lugares de difícil acesso e resistência à Palavra de Deus. Os missionários são os alvos principais do ataque e da oposição de Satanás, porque eles são poderosamente usados por Deus. Satanás é inimigo dos missionários e usa de muitos métodos para impedir que o evangelho seja propagado. Satanás trata os missionários com o “invasores” do seu território, do qual ele não abre mão nem um centímetro sequer, sem uma batalha.  Os missionários precisam de nossas orações porque são pessoas com necessidades humanas normais, fraquezas e problemas. Oremos por eles para que o Senhor lhes dê poder para falar do evangelho com coragem e clareza, a fim de que eles vejam as pessoas arrependerem-se e voltarem-se para Cristo e para que o Senhor abra portas e remova barreiras, principalmente nos países sob o domínio das potestades demoníacas, da feitiçaria (trevas profundas), até que o Reino de Cristo seja estabelecido. Se, por um lado, muitas igrejas estão fechando as suas portas, se muitos pastores estão deixando o ministério e se muitos missionários estão retornando das suas tarefas sem sucesso, é porque a igreja deixou de orar. Por outro lado, louvamos a Deus pelo fato de que está havendo um avivamento da oração entre os cristãos ao redor do mundo hoje. Esse avivamento começou na América Latina e Coréia do Sul e, hoje, as “ Casas de Oração” são centros de crescimento e testemunho cristão comuns na índia. 

3.   Despertar a Igreja local para a obra missionária  -  A oração aumenta o desejo do crente em fazer algo no sentido de levar a salvação para os perdidos e até mesmo ser enviado ao campo missionário. Os mesmos crentes que deveríam orar por ceifeiros em Mateus 9 são os que foram enviados por Jesus para ceifar em Mateus 10. É preciso orar, orar e orar mais e mais. A liderança da igreja, os grupos missionários, as organizações internas da igreja só podem realizar um trabalho profícuo e uma evangelização dinâmica se viverem em oração. Que Deus conceda à igreja brasileira a graça de ser uma igreja que se alegra em estar na presença do Todo-Poderoso, intercedendo dia após dia pela obra missionária do Brasil e do mundo. Um líder de missões disse certa feita: “ Se mais crentes se pusessem de joelhos em oração, mais crentes se poriam em pé na evangelização” .

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                       II.    CXONTRIBUINDO PARA MISSÕES

1.  O sustento dos missionários   -   Antes de se lançar em qualquer projeto missionário, a igreja local deve fazer os cálculos de custos, conforme mencionado por Jesus no Evangelho de Lucas (Lc 14.28). Por exemplo, é necessário estudar o padrão de vida do país para onde o missionário será enviado. É prudente que, previamente, seja estabelecido um contrato entre a igreja e o missionário, estabelecendo todas as tratativas acordadas com o missionário e sua família, antes do envio deles (Mt 5.37).  Tudo deve ser feito com muita clareza e correção. Nesse sentido, a igreja local envia e assume a responsabilidade financeira com o missionário. Esse compromisso deve ser ajustado periodicamente, de acordo com o exame criterioso dos custos da obra a ser desenvolvida, tais como: transporte do missionário até o local da atuação da obra, moradia, educação, saúde da família e tudo que esteja relacionado à instalação do missionário com sua família naquele país. Isso respaldará a obra missionária até que esta adquira condições de se autossustentar e dar assistência ao obreiro em todas as áreas de sua vida.

2.    Contribuir para missões é juntar tesouros no céu   -  A igreja de Filipos foi modelo de uma igreja generosa (Fp 4.15-19; 2.25). O apóstolo Paulo chega a mencionar que nenhuma igreja se preocupou com as necessidades dele, exceto os crentes filipenses (Fp 4.15). Essa igreja chegou a enviar mais do que ele precisava, e certa feita quando o fez, enviou oferta na hora de maior necessidade. Por isso, o missionário dos gentios, o apóstolo Paulo, agradeceu a Deus por essas ofertas dizendo que aquela oferta era: “...como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus...” (Fp 4.16,18). Percebemos que o apóstolo Paulo comparou a oferta missionária doada por aqueles irmãos como a oferta oferecida por Abel (Gn 4.4) e Noé (Gn 8.20-21) a Deus. Percebemos que os crentes filipenses compreendiam de forma plena a importância da contribuição financeira em favor da obra missionária (Gl 6.6; Rm 15.25-28; 1Tm 5.18; 1Co 9.9-14). A igreja sabia que o missionário estava ganhando vidas para o Reino de Deus e não podia ficar preocupado com a manutenção material, por isso que essa igreja desenvolveu um relacionamento que transcendia às questões monetárias e abrangia o relacionamento afetivo e espiritual com o apóstolo Paulo (Fp 4.15-19; 2.25). Lendo a carta aos Filipenses percebemos isso claramente!

3.    Contribuir para missões é um privilégio    -   O missionário não é enviado para viver uma vida de luxo e nem tão pouco uma vida de mendicância no campo de missões. Devemos considerar a realidade de que o missionário, antes de ser enviado, abdicou de sua vida secular, deixando para trás a área profissional, onde o sustento e a provisão de sua família eram garantidos, para se dedicar integralmente à Obra do Senhor. A Igreja, através de seus membros, supre as necessidades básicas da família missionária para que esta possa se dedicar inteiramente ao desenvolvimento do trabalho. , 3. Deus quer a salvação de todos os povos (Mc 16.15; Mt 28.16-20). contribuir para a obra missionária é estar alinhado com a vontade de Deus. 4. Deus tem pessoas específicas para enviar (At 13.1-3). Nem todos podem ir, mas, todos podem orar e contribuir. 5. Há bênçãos do Senhor em favor dos que contribuem em favor da Obra (Fp 4.19). A Obra da Evangelização dos povos é a tarefa mais importante da Igreja. Devemos trazer as nossas contribuições em forma de dízimos e ofertas à igreja, para que ela mantenha aqueles que se dedicam a ganhar vidas para Jesus, fazendo o seu Reino avançar sobre a terra.

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                III.   A CHAMADA PARA IR

1.   Deus quer usar cada crente   -   Ambas provêm do verbo grego kaleo que significa “chamar ou convocar”. Tanto que, neste artigo, ambas são tratadas como uma unidade só. Segundo, que a Bíblia se reporta a duas naturezas diferentes de Vocação e Chamada: A “Vocação e Chamada Geral”, na qual podemos afirmar que todos os crentes são chamados, ou seja, todos os crentes são vocacionados e a “Vocação e Chamada Específica”, na qual Deus escolhe, a dedo, no tempo e no espaço, pessoas especialmente dotadas para trabalhos e ministérios específicos, na igreja e fora dela. Terceiro, a Chamada e Vocação Geral, é feita independentemente dos dons, talentos, habilidades e preferências de cada um. Todos, sejam quais forem os seus dons e capacidades, têm a mesma e única incumbência. Já, a Chamada e Vocação Específica, aquela que acontece no tempo e no espaço, leva em conta os dons e talentos de cada um, bem como suas tendências, suas preferências, e com eles e elas se harmoniza.   A igreja, como agência, por excelência, do reino de Deus, na terra, deve estar atenta a essas duas naturezas de Vocação e Chamada, dando a ambas o mesmo enfoque, com a mesma intensidade, sem jamais privilegiar ou priorizar uma em detrimento da outra. Deus convoca tanto cada crente, membro da igreja, para fazer o trabalho de evangelismo e assistência social, em sua vizinhança (sua Jerusalém), como convoca também crentes devidamente dotados para fazer missões além das fronteiras geográficas, culturais e linguísticas da igreja. A tarefa da igreja é, portanto, mundial, e sua visão deve ser a visão do “Todos”, conforme os textos da Grande Comissão, desde Jerusalém até os confins da terra.

2.   A chamada missionária    -   Isaías: “Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei? Quem irá por nós? Eu disse: Aqui estou eu, envia-me.” (Isaías 6.8)

Jeremias: “Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes que nascesses te consagrei e te designei como profeta às nações. Então eu disse: Ah, SENHOR Deus! Eu não sei falar, pois sou apenas um menino. Mas o SENHOR me respondeu: Não digas: Sou apenas um menino; porque irás a todos a quem eu te enviar e falarás tudo quanto eu te ordenar”. (Jeremias 1.5-7)

Daniel, Hananias, Misael e Azarias: “ Então o rei disse a Aspenaz, chefe dos seus oficiais, que trouxesse alguns dos israelitas da família real e dos nobres, jovens sem defeito algum, de boa aparência, dotados de sabedoria, inteligência e instrução, e com capacidade para servir no palácio do rei; e disse-lhe que lhes ensinasse a cultura e a língua dos babilônios. Entre eles se achavam alguns vindos de Judá: Daniel, Hananias, Misael e Azarias. O chefe dos oficiais lhes deu outros nomes: a Daniel, o de Beltessazar; a Hananias, o de Sadraque; a Misael, o de Mesaque; e a Azarias, o de
Abednego”. (Daniel 1.3-4, 6-7)

Amós: “Amós respondeu a Amazias: Eu não sou profeta, nem seguidor de profeta, mas criador de gado e cultivador de sicômoros. Mas o SENHOR me tirou da criação de gado! O SENHOR me disse: Vai, profetiza ao meu povo Israel.” (Amós 7.14,15
Outros: como os profetas menores, por exemplo. 

Paulo e Barnabé: “Na igreja em Antioquia havia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, chamado Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, que havia crescido com o governante Herodes, e Saulo. Enquanto cultuavam o Senhor e jejuavam, o Espírito Santo disse: Separai-me Barnabé e Saulo para a obra para a qual os tenho chamado. Então, depois de jejuar, oraram e lhes impuseram as mãos; e deixaram que partissem.” (Atos 13.1-3)

Timóteo: “Dirijo essa orientação a ti, meu filho Timóteo, levando em consideração o que as profecias anunciaram a teu respeito; com base nelas, trava o bom combate” (1Tomóteio 1.18) “Não deixes de desenvolver o dom que há em ti, que te foi dado por profecia, com a imposição das mãos dos presbíteros” (1Timóteo 4.14)

Judas (chamado Barsabás) e Silas: “Então pareceu bem aos apóstolos e aos presbíteros, com toda a igreja, escolher homens dentre eles e enviá-los a Antioquia com Paulo e Barnabé. Foram escolhidos Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens influentes entre os irmãos.” (Atos 15.22).

3.  Caráter e testemunho na obra missionária   -  É interessante notar que Jesus não coloca o cristão como sendo o sal da terra e a luz do mundo de forma condicional. Ele não diz: “vocês serão sal da terra e luz do mundo”; ou “vocês devem ser sal da terra e luz do mundo”; mas Ele diz “vós sois salvo da terra e luz do mundo”Isso significa que todo aquele que verdadeiramente é nascido de Deus, necessariamente é sal da terra e luz do mundo. Se alguém se diz cristão, mas sua vida não revela que ele é sal da terra e luz do mundo, então há algo de muito errado nisso. Sabemos que o sal possui muitas características. Mas certamente ao dizer “vós sois o sal da terra” Jesus explora suas duas principais características. São elas: sabor e antisséptico.  Uma das funções mais importantes do sal nos dias de Jesus era justamente o poder de preservar os alimentos. O sal era a melhor solução para impedir a deterioração dos alimentos. Além disso, ele também servia como tempero.  Assim como o sal que possui a função de preservação, os cristãos verdadeiros devem estar constantemente combatendo a corrupção moral e espiritual da sociedade. De certa maneira o sal age secretamente, no sentido de que não podemos ver como sua ação preservativa age especificamente. Na maioria das vezes também não podemos distinguir pelo olhar um alimento que foi temperado com sal. Mas facilmente podemos senti-lo.  Assim também acontece com a presença da Igreja neste mundo. Muitas vezes parece que a ação dos cidadãos do Reino de Deus no mundo é nula ou quase invisível. Porém, somente Deus é quem sabe o quão mais perverso e depravado seria este mundo ímpio sem a presença, o exemplo e as orações dos santos que são sal da terra.

A Bíblia declara que Deus é luz (1 João 1:5). Cristo é a manifestação plena dessa luz (João 1:4,5; 8:12; 9:5; Atos 26:13). Por isso o próprio Jesus se apresenta dizendo: “Eu sou a luz do mundo” (João 8:12). Contudo, a luz de Deus manifestada em Cristo é também refletida nos redimidos, tanto coletivamente como Igreja quanto individualmente. Daí vem a declaração de Mateus 5:14: “Vós sois a luz do mundo”.  Isso significa que os cristãos não são luz em si mesmos. Na verdade eles são luz no Senhor (Efésios 5:8). Eles não são a fonte da luz, mas são transmissores da luz. Quando Cristo declarou ser a luz do mundo, Ele mesmo explicou: “Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida” (João 8:12). Perceba que Ele diz que seus seguidores recebem a luz.  Então ao dizer aos seus seguidores “vós sois a luz do mundo”, Jesus ensina que os cristãos são o instrumento que Deus usa para propagar a luz da salvação em Cristo diante do mundo que está em trevas.  Portanto, assim como a função de uma lâmpada acessa numa casa é a de iluminar todo o ambiente, a função do cristão como luz do mundo é brilhar essa luz diante dos homens para que eles vejam suas boas obras. Mas neste ponto há uma verdade fundamental que deve ser compreendida. As boas obras daqueles que são luz do mundo e que devem ser vistas pelos homens, jamais podem significar honra e glória para si mesmos. Como já foi dito, o verdadeiro Cristão entende que sem Cristo ele não pode brilhar. Então ele não tem dificuldade em compreender que a finalidade dessas boas obras é trazer glória a Deus. Por isso Jesus diz: “Brilhe a luz de vocês diante dos homens, para vejam as suas boas obras e glorifiquem a seu Pai que está no céu” (Mateus 5:16).   Aqui fica o exemplo do profeta João Batista. O próprio Jesus testificou dele dizendo que João foi o maior homem nascido de mulher. Mas João Batista sabia que ele não era a luz, mas que havia sido chamado para testificar da verdadeira luz (João 1:8,9). Por isso ele não tinha dificuldade em dizer: “É necessário que Ele cresça e que eu diminua” (João 3:30).

4.   O perfil do vocacionado   -    Convém destacar duas qualidades indispensáveis em relação ao testemunho pessoal do missionário: idoneidade moral e conduta moral ilibada. Idoneidade moral é o conjunto de qualidades que recomendam o indivíduo à consideração pública, com atributos como honra, respeitabilidade, seriedade, dignidade e bons costumes. A idoneidade significa a qualidade de boa reputação, do bom conceito que se tem de uma pessoa. Uma pessoa que possui idoneidade moral significa que ela é considerada uma pessoa honesta e honrada no ambiente em que está inserida; ou seja, é uma pessoa de bem, e esse requisito é avaliado a partir do cumprimento de normas e padrões. Conduta moral refere-se a uma conduta limpa, correta, íntegra, com honra. Uma pessoa com idoneidade moral, honesta, que age sempre de acordo com a moral e os bons costumes. Considera-se detentor de reputação ilibada a pessoa que desfruta, no âmbito da sociedade, de reconhecida idoneidade moral, que é a qualidade da pessoa íntegra, sem mancha, incorrupta. Todo candidato para a obra missionária deve manifestar na sua vida um padrão de santidade na área sexual, conforme Colossenses 3.5: “Portanto, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena: imoralidade sexual, impureza, paixões, maus desejos e a avareza, que é idolatria” .  O missionário deve ser uma pessoa com grande capacidade de diálogo e escuta, sabendo adaptar-se às culturas e aos ambientes, descobrindo os seus valores sem sentir-se superior aos demais. Ele deve ter convicções profundas. O apóstolo Paulo tinha plena consciência das suas limitações humanas, dos seus temores e tremores interiores. Ele também sabia que uma pregação eivada de linguagem persuasiva, isto é, baseada em argumentos racionais, oratória, pressão psicológica, emocionalismo, etc., não seria suficiente para produzir plena convicção dos valores eternos na vida dos seus ouvintes; daí ele não depender de si mesmo, mas, sim, da sua mensagem bíblica e do Espírito Santo.

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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, Até os confins da terra - Pregando o Evangelho a todos os Povos até a volta de Cristo, Wagner Gaby - Editora CPAD.

https://amtb.org.br/a-teologia-biblica-da-vocacao-e-chamada/

https://estiloadoracao.com/sal-da-terra-e-luz-do-mundo/




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quinta-feira, 19 de outubro de 2023

LIÇÃO 05 - UMA PERSPECTIVA PENTECOSTAL DE MISSÕES.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II


                        TEXTO ÁUREO 

"Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra." (At 1.8)


                    VERDADE PRÁTICA 

O Espírito Santo derramado no Pentecoste é o mesmo Espírito que Deus deseja derramar de novo na Igreja da atualidade.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE; At 2. 1-8, 14-18




                    INTRODUÇÃO    

O Pentecostalismo, com o a “ terceira força” no cristianismo, tem uma contribuição significativa para as missões contemporâneas. Essa expressão foi cunhada em meados do século X X , quando a vitalidade e o crescimento fenomenal do movimento pentecostal tornaram-se evidentes. Paul A. Pomerville, na obra A Força Pentecostal em Missões (CPAD), diz: Essa expressão não foi usada apenas para referir-se às estatísticas ou ao tamanho do movimento. Foi aplicada ao Pentecostalismo porque o movimento reviveu uma dimensão da fé cristã que quase foi ofuscada no mundo ocidental — a experiência do Espírito Santo.  Uma característica notável do movimento pentecostal desde o seu início na virada do século tem sido a paixão por evangelização e missões. Devido ao rápido crescimento num período relativamente curto da História da Igreja, o movimento pentecostal pode ser considerado um fenômeno missionário moderno. William W. Menzies diz: “ Sentindo a urgência de alcançar os perdidos antes da volta iminente de Cristo, os crentes batizados com o Espírito Santo espalharam-se para lugares remotos levando o Evangelho” .   William Wilberforce (1759—1833), um britânico considerado o principal responsável pela abolição da escravatura no Reino Unido, já advertia acerca da lassidão (diminuição de forças; esgotamento, fadiga; diminuição de interesse; enfastiamento, tédio; estado de apatia; desanimo) que tomava conta dos cristãos naquele momento histórico.  Ao comentar sobre a apatia e falta de entusiasmo com a mensagem cristã denunciadas por Wilberforce, o pastor César Moisés Carvalho, na obra Pentecostalismo e Pós-Modernidade CPAD), lembra que: É exatamente nesse aspecto que a aceitação dos charismatas, isto é, dos dons do Espírito Santo, faz toda a diferença. É necessário lembrar, porém, que o Espírito Santo faz toda a diferença. E necessário lembrar, porem, que o Espirito Santo e os seus charismatas (1 C o 12.4-11), não nos são outorgados para beneficio próprio ou benesses religiosas, mas para aquilo que for útil (1 C o 12.7). Ele continua a revestir a Igreja com o poder do Pentecostes que sustenta e envia seu povo a realizar a obra missionária. O Espírito, inclusive, no que diz respeito à obra missionária, dirige e escolhe, segundo a Sua vontade a pessoa apropriada, o local e o momento (At 8.29,39; 13.1-3; 16.6,7; 20.23) [...]. À Igreja compete a missão de ser uma agência de Deus para a evangelização do mundo (cf. Mt 28.19,20; M c 16.15,16; At 1.8), e, um canal do propósito divino de edificar um corpo de santos aperfeiçoados à imagem de Cristo (1 C o 12.28; 14.12; Ef 4.11-16). Esse trabalho que deve ser feito, só poderá ter êxito se contar com a ajuda do Espírito Santo, tanto na sustentação e envio com o na habilitação espiritual.

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                        I.    UMA PERSPECTIVA PENTECOSTAL DE MISSÕES

1.   Somos evangélicos  -  O autor salienta que a experiência distintiva do pentecostalismo com o Espírito Santo dá nova nitidez ao termo “ evangélico” . A experiência distintiva com o Espírito faz com que os pentecostais retornem para além do fenômeno fundamentalista do século X IX , e da própria Reforma, para o “evangelho” , conforme descrito pela Igreja Primitiva no Novo Testamento. Como movimento de renovação, o pentecostalismo representa uma renovação da experiência cristã do século I. Por essa razão, tem mais a contribuir para o evangelicalismo contemporâneo do que um ponto de referência específica do Novo Testamento (o Dia de Pentecostes). Consequentemente, traz à tona uma dimensão da fé cristã que quase foi ofuscada no cristianismo ocidental: a dimensão experiencial. O cristão evangélico não é aquele que diverge, mas que busca ser leal na sua procura pela graça de Deus, a fim de ser fiel à revelação que Deus fez de si mesmo em Cristo e nas Escrituras. A fé evangélica não é uma visão peculiar ou esotérica da fé cristã — ela é a fé cristã. Não é uma inovação recente. A fé evangélica é o cristianismo original, bíblico e apostólico.  (Fonte: “ Cristianismo Autêntico - 968 Textos Selecionados da Obra de John Stott” , compilado pelo Bispo Anglicano Timothy Dudley-Smith, Editora Vida Acadêmica: São Paulo, 2006).        “ Os evangélicos consideram essencial crer não apenas no evangelho revelado na Bíblia, mas também em toda a revelação da Bíblia; crer não apenas que “ Cristo morreu por nós” , mas também que ele morreu “por nossos pecados” e, de forma que Deus, em amor santo, pode perdoar os crentes penitentes; crer não apenas que recebemos o Espírito, mas também que ele faz uma obra sobrenatural em nós, algo que, de variadas formas, foi retratado no Novo Testamento com o “ regeneração” , “ ressurreição” e “ recriação. Eis aqui três aspectos da iniciativa divina: Deus revelou-se em Cristo e no testemunho bíblico total sobre Cristo; Deus redimiu o mundo por meio de Cristo e tornou-se pecado e maldição por nós; e Deus transformou radicalmente os pecadores pela operação interna de seu Espírito. A fé evangélica, assim afirmada, é o cristianismo histórico, maior e trinitário, e não um desvio excêntrico dele. Pois não vemos a nós mesmos oferecendo um novo cristianismo, mas chamando a Igreja ao cristianismo original” .

2.    Somos pentecostais   -  De acordo com o pastor Isael de Araújo, escritor e diretor da FAECAD (Faculdade Evangélica de Tecnologia, Ciências e Biotecnologia), aprovada pela CGADB (Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil), na sua magnífica obra Dicionário Movimento Pentecostal (CPAD), no verbete PENTECOSTAL, encontramos a origem e o seu significado: Palavra usada a partir de 1907, Grã-Bretanha, pelas igrejas históricas tradicionais (anglicanas, episcopais, metodistas, evangélicas), para se referir aos crentes que criam e recebiam o batismo no Espírito Santo, por causa da analogia entre esse movimento e o dia de Pentecostes (At 2.1-13), isto é, por causa da efusão do Espírito e das manifestações de poder, que eram observadas por toda a parte nas ilhas britânicas. Por sua vez, “pentecostal” é o crente que Crê (adepto) na possibilidade de receber a mesma experiência do Espírito Santo que os apóstolos receberam, no dia de Pentecostes. O termo “pentecostal” , utilizado por Pomerville na sua obra A Força Pentecostal em Missões, segundo ele, é para designar a renovação mais ampla da obra carismática do Espírito Santo em todas as formas de cristianismo.

3.    Contribuições Pentecostais às Missões   -  John Garret, ministro congregacional, após ter observado cuidadosamente as atividades de igrejas pentecostais, escreveu: Não se pode excluir a ênfase que o povo pentecostal dá ao Espírito Santo e a descida do mesmo sobre os discípulos em Jerusalém. Os pentecostais são crentes dinâmicos e anima-os o espírito missionário. Desde o primeiro pentecostes, todo o cristianismo é chamado a ser pentecostal. Será que os pentecostais compreendem melhor que os outros cristãos a ordem de Jesus? Será que a possibilidade de êxito desse povo se deve, em parte, ao fato de aderirem a uma verdade central da religião cristã? Seja com o for, o fato é que todos deviam transformar-se em membros revolucionários de uma sociedade espiritual tal com o fizeram os primeiros discípulosObservando o livro intitulado Porque Sou Pentecostal, de autoria do pastor Gesiel Gomes (1972, p. 127, 128), e vi lá nove razões do porquê eu sou pentecostal: Sou Pentecostal porque:

  1. Tenho consciência de que a Igreja em seus primeiros dias era PEN TECOSTAL, pois ela nasceu sob a experiência de um derramamento do Espírito Santo, com promessa de estender-se a “ toda a carne” e que sem dúvida alguma só findará com o arrebatamento da Igreja.

  2. Aceito a doutrina dos apóstolos, com o descrito em Atos 2.42, e tenho encontrado no Novo Testamento ensino a respeito da Obra Pentecostal com tal ênfase que na vida dos apóstolos não se podería encontrar se eles por sua vez não houvessem sido pentecostais.

3. Não posso ler Atos 2.1, 1 Coríntios 14, Atos 19 e outros textos e permanecer à margem do Movimento Pentecostal.

4. Creio firmemente que a chuva serôdia de que nos fala a Bíblia é o último derramamento do Espírito sobre a Eleita, que assim prepara a Noiva para a colheita, e eu desejo desfrutar as bênçãos do Evangelho completo até o momento final.

5. Tendo buscado, recebi o precioso batismo no Espírito Santo, falei em línguas estranhas, tudo por misericórdia do Senhor e agora não posso retroceder, inclusive porque o batismo não é um fim em si, mas a porta aberta a outras gloriosas manifestações do Espírito de Deus.

6. As Igrejas Pentecostais dão ênfase singular à Pessoa e à Obra do Espírito Santo na atualidade e a Bíblia é mui clara em afirmar que, durante a dispensação da Igreja, esta estaria aos cuidados da Terceira Pessoa da Trindade, e certamente ignorá-la é ignorar a Cristo.

7. As Igrejas Pentecostais são alegres, vivas, movimentadas e vibrantes, e eu sei que isso é plano de Deus, pois no princípio assim o foi e no Céu também o será. E a Bíblia quem o diz.

8. As Igreja Pentecostais estendem a participação a toda a coletividade, tornando mais intenso o ritmo de trabalho e a todos dando oportunidade, não restringindo a graduados a pregação do Evangelho e isso tem sido parte da razão do seu sucesso, pois ela tem crescido extraordinariamente.

9. Tendo nascido numa Igreja Pentecostal, todo o meu ser tem recebido a satisfação espiritual que somente o Espírito de Deus pode produzir numa vida humana.

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                II.    A OBRA MISSIONÁRIA DEPOIS DO PENTECOSTES

1.   A causa da obra missionária da primeira igreja   -   A igreja nasceu em Jerusalém e seus membros se estruturaram para dar continuidade à obra de Jesus. Assim,   três aspectos foram observados por essa igreja:

a) Visão mundial, At 1 – O desafio de Jesus é global, v. 8, e não existe distinção entre missões mundiais, nacionais ou evangelismo local. Todos são vitais e um não pode excluir o outro. Tudo faz parte da grande comissão, Mt 28: 18-20. A partir de então, tornou-se claro para os discípulos que o movimento da igreja não deveria ser apenas em Jerusalém, mas também fora de seus limites.

b) Poder, At 2 – A incumbência que Jesus havia dado aos discípulos de levar o evangelho ao mundo inteiro parecia uma tarefa difícil. E, de fato, teria sido, se o derramar do Espírito Santo não tivesse acontecido, At 2: 1-3. Em poucos dias, aquele grupo de cento e vinte pessoas tornou-se uma multidão de salvos, At 2: 41; 4: 4 e 5: 14.

c) Envolvimento total, At 5 e 6 – A igreja de Jerusalém era uma família, de modo que as necessidades de cada irmão eram supridas e havia cooperação de todos os membros para ajudar os apóstolos, At 6: 1-3. Instituíram o diaconato, escolhendo para tal função homens que deveriam possuir três requisitos básicos: bom testemunho (aspecto social), serem cheios do Espírito Santo (aspecto espiritual) e de sabedoria (aspecto intelectual). Para os apóstolos ficaram reservadas a prática da oração e da pregação da Palavra, At 6: 4. Toda a igreja era, então, completamente envolvida com a obra de Deus.

2.    A expansão missionária da primeira igreja   -   A perseguição foi o instrumento usado por Deus para desaglutinar a igreja de Jerusalém e alcançar outros povos.

a) Jerusalém e Judeia – A igreja inicialmente se concentrou em Jerusalém. Entretanto, Deus estava firme em seu propósito de levar a bênção do Evangelho às outras regiões e, por fim, a todas as nações. Ocorreu então que, com a perseguição vinda diretamente contra a igreja de Jerusalém, os que foram dispersos começaram a pregar em toda parte por onde passavam, At 8: 1, 4 e 5: 11, 19, 20 e 13: 46, 47. Com a morte de Estêvão, At 6 e 7, as testemunhas de Jesus foram espalhadas.

b) Samaria – Felipe prega em Samaria, At 8: 4-8, e em missão transcultural prega ao etíope, um alto oficial da rainha de Candace, que crê e pede para ser batizado naquele mesmo dia, At 8: 26, 28-36 e 39. A história indica que aquele etíope pode ter preparado o caminho para o posterior estabelecimento de milhares de igrejas no longínquo vale do Nilo, na África.

c) Gentio romano – Pedro prega para Cornélio, um centurião romano. Foi difícil para Pedro, ainda que cheio do Espírito Santo, aceitar a conversão de um gentio. Mas, após uma visão, entendeu que Deus não faz acepção de pessoas, At 10: 9, 23, 34 e 35

d) “até os confins da terra” – Saulo, escolhido por Deus para levar a mensagem aos gentios, At 9: 15, 16, cumpre com êxito a sua tarefa. Em pouco mais de dez anos, e em três viagens missionárias, ele estabelece a igreja em quatro províncias do Império Romano: Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia, At 13: 2, 14: 28, 15: 40, 18: 23 e 21: 17.

3.    "Deus não faz acepção de pessoas"    -   A expressão “…até os confins da terra” já não parecia uma utopia; tornou-se realidade. A Igreja de Antioquia foi a primeira no envio de missionários. Podemos aprender muito através de seu exemplo:

a) Colaboração, At 13: 1-3 – Em Antioquia, temos o verdadeiro início de missões. Naquela igreja havia profetas e mestres: Lúcio de Cirene, Simão Níger, Manaém, Saulo e Barnabé, v. 1. Nenhum deles era natural de Antioquia; todos eram estrangeiros. Numa reunião de oração, em Antioquia, quando a igreja estava orando e jejuando, Deus separou dois deles para a obra missionária. Os três que ficaram podem ser chamados de colaboradores. Eles representam a igreja que ficou na retaguarda. Os dois que foram enviados representam os missionários. Notemos que eles foram enviados por Deus e pela igreja, vv. 2 e 3.

b) Comunicação, At 14: 27, 28 – Paulo e Barnabé seguem em frente, sempre dando relatórios de seu trabalho à igreja que ficou na retaguarda, orando e sustentando-os com suas ofertas. Por onde passaram, deixaram a semente da Palavra e outros irmãos foram também chamados a colaborar. Assim, a obra cresceu ao ponto de Paulo poder dizer que o evangelho fora pregado a toda a criatura debaixo do céu, Cl 1: 23.

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                III.   A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO E A OBRA MISSIONÁRIA

1.   A função do Espírito na obra missionária   -    No contexto de Atos dos Apóstolos é o Espírito Santo, o responsável direto pela expansão e multiplicação da igreja, constituindo-se em modelo para a igreja atual. O Espírito Santo, por exemplo, capacita (At 2.4; 1.8), escolhe (At 13.2), envia (At 13.2), impede (At 16.7). Os resultados da ação do Espírito atestam o crescimento e sucesso da igreja primitiva em Jerusalém (At 6.7), na Palestina (At 9.31), na Ásia Menor (At 16.5), na Europa (At 19.20) e Roma (28.31).  Na evangelização pessoal. O Espírito Santo dirige os nossos passos, como no caso de Filipe relatado em At 8.26-38. Ele também ajuda-nos a superar os obstáculos apresentados pela pessoa evangelizada (Jo 4.7-29), desde que nos preparemos (1 Pe 3.15), firmando-se em seu poder, e não em nossas palavras (1 Co 2.1-5).

2.    O Espírito Santo capacita para a obra   -   Enquanto comunicava aos seus discípulos a grande comissão, Jesus prometeu o revestimento, a capacitação e a presença constante do Espírito Santo. O divino ajudador teria a missão de capacitar e dirigir a igreja na sua mais nobre tarefa diante do mundo: ser testemunha de Jesus.   Em Atos 1.8 Jesus delineia o seu grande projeto missionário que teria proporção global, multicultural, multilinguístico e multirracial. Este versículo serve também para ensinar a organização textual do livro de Atos dos apóstolos.   O Espírito Santo é o maior mobilizador da ação missionária da igreja através dos séculos (At 1.8):

  • Ele reveste as testemunhas de Jesus do seu divino poder (At 1.4-8;2.14).
  • Ele dá a visão das dimensões da obra.
  • Ele vocaciona os verdadeiros missionários.
  • Ele capacita os obreiros chamados para a obra missionária.
  • Ele confirma a chamada na vida de homens e mulheres aparentemente incapazes e inadequados para a tarefa.
  • Ele confere autoridade para a pregação do plano da salvação.
  • Ele chancela a ação missionária realizada nos parâmetros bíblicos.
  • Ele ensina as estratégias necessárias para a superação dos desafios.
  • Ele consolida os frutos da ação missionária
  • Ele guia a igreja e a sua liderança na execução da tarefa missionária.
3.   Deus age por meio do Espírito Santo   -   a. “O evangelismo e a obra missionária são o fruto natural de uma vida e testemunho para Jesus Cristo de uma igreja cheia do Espírito” . E o Espírito Santo que convence os pecadores do seu pecado e culpa, que abre os seus olhos para que vejam Cristo, que os atrai para Ele, que os capacita a arrepender-se e a crer, e que implanta vida na alma morta dessas pessoas. Antes de Cristo enviar a Igreja ao mundo, Ele enviou o Espírito Santo à Igreja. A guisa de conclusão, vale a pena transcrever a observação do professor de Teologia Bíblica de Missões, Dr. John V York, missionário por vinte e cinco anos no continente africano, com ministérios de treinamento teológico da Assembléia de Deus na Nigéria e na América, no seu livro Missões na Era do Espírito Santo — Como a fé pentecostal pode ajudar a Igreja a completar a evangelização do mundo (CPAD)O batismo no Espírito Santo não deve ser confundido com emocionalismo ou alguma outra reação humana à presença do Espírito Santo. Personalidades humanas são diferentes, e reações aprendidas variam. O que é essencial é a realidade da concessão de poder divino focalizado em testemunho e serviço. Existem aqueles que confundem o pentecostalismo com a exuberância na adoração ou com um comportamento emocional. A o passo que não seria sábio diminuir o significado das emoções humanas ou da adoração vivaz, esses conceitos não são a essência do pentecostalismo. Seu princípio fundamental é a capacitação sobrenatural de crentes com poder para que possam, em palavras e em obras, adequadamente testemunhar de Cristo às nações do mundo.




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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, Até os confins da terra - Pregando o Evangelho a todos os Povos até a volta de Cristo, Wagner Gaby - Editora CPAD.

https://www.semadema.com.br/2016/01/06/o-espirito-santo-e-missoes-na-igreja-primitiva-atos-1-1-8-2/

http://www.ibvir.com.br/missoes/missoes_o_trabalho_do_espirito_santo_na_obra_missionaria.htm




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