Seja um Patrocinador desta Obra.

SEJA UM ALUNO ASSÍDUO NA EBD. Irmãos e amigos leitores, vc pode nos ajudar, através do PIX CHAVE (11)980483304 ou com doações de Comentários Bíblicos. Deste já agradeço! Tenham uma boa leitura ___ Deus vos Abençoe!!!!
Mostrando postagens com marcador 4º Trimestre / 2023.. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 4º Trimestre / 2023.. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

LIÇÃO 14 - MISSÕES E A VOLTA DO SENHOR JESUS.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 






                        TEXTO ÁUREO  

"E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim." (MT 24.14)


                        VERDADE PRÁTICA  

A Grande Comissão deve ser cumprida antes do Arrebatamento da Igreja.


 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: MT 24. 3-14 



                        INTRODUÇÃO  

Se alguém perguntasse se você acredita em tudo o que está escrito na Bíblia, com certeza a sua resposta seria: “Sim, claro!” Você crê que Deus ama você. Você acredita que uma pessoa que não crê em Jesus será condenada? A sua resposta será: “Sim com certeza, pois a Bíblia ensina isso”. Sua resposta, porém, levantará dúvidas se você não estiver envolvido com evangelismo. Em Tiago 2.20 lemos: “Insensato! Quer certificar-se de que a fé sem obras é inútil?” A mesma declaração nós fazemos a respeito da volta de Jesus. Todos acreditamos que Jesus voltará, mas o nosso estilo de vida não reforça esta declaração. Vivemos a nossa vida como se Jesus nunca voltasse.   Sem dúvida, a volta de Jesus está próxima. Hoje estamos mais perto do que nunca (Rm 13.11). Lemos em Hebreus 10.37: “pois em breve, muito em breve ‘Aquele que vem virá e não demorará’”. Mesmo que não acreditamos firme na promessa de que Jesus voltará em breve, ELE cumprirá a Sua promessa. Ele é fiel com as Suas palavras.

Quando o missionário e pesquisador da África, David Livingstone (1813-1873), atravessou a África pela segunda vez com seus ajudantes da tribo dos Makololo, ficou sem verba. Com o que sobrou de seus pertences, à base de troca, conseguiu convencer um cacique Zambeze para cuidar de sua equipe, até ele voltar da Inglaterra com recursos. Prometeu aos Makololo que voltaria o mais depressa possível para levá-los de volta à sua terra.  Livingstone se foi. Logo os Zambeze começaram a zombar: “Vocês acreditam que esse homem branco vai voltar? Nunca vimos um branco investir tempo e dinheiro em negros”. A resposta dos Makololo foi: “Vocês não conhecem o nosso pai! Ele deixaria a sua vida por nossa causa! Ele volta com certeza e vai levar-nos para casa!”   Passou um ano. Alguns Makololo adoeceram e morreram. Passou o segundo ano. Os Zambeze zombavam cada vez mais. Os Makololo se firmavam mais ainda na promessa: “Ele volta com toda certeza”. – E, de fato: certo dia ouvia-se um barulho estranho. Todos correram para o rio. Um grande barco-a-vapor estava subindo o rio, fungando e fumaçando, o primeiro a percorrer aquele rio. Com grande júbilo, gritando “Nosso pai! Nosso pai!”, os Makololo se atiraram na água, subiram a bordo e abraçaram o homem fiel.   Será que Jesus merece menos confiança do que David Livingstone? Será que Jesus não vai fazer valer Suas palavras: “Vocês verão o Filho do Homem descer em uma nuvem? Os seus lembram de suas palavras: Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão”.

A palavra iminente significa "provável que aconteça a qualquer momento; muito próximo". Quando falamos da iminência do retorno de Cristo, queremos dizer que Ele poderia voltar a qualquer momento. Não há nada mais na profecia bíblica que precise acontecer antes que Jesus venha novamente para arrebatar a igreja. A iminência do retorno de Cristo é geralmente ensinada entre os evangélicos, com algum desacordo de acordo com a visão do dispensacionalismo e se a pessoa tem uma visão pré, média ou pós-tribulacional do arrebatamento.   
Jesus falou de Seu retorno repetidamente durante o Seu ministério, o que naturalmente levou os seus discípulos a fazerem perguntas. Uma delas foi: “Dize-nos, quando acontecerão essas coisas?” (Marcos 13:4). Jesus respondeu: "Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai. Estai de sobreaviso, vigiai [e orai]; porque não sabeis quando será o tempo" (versículos 32-33). É importante lembrar, em qualquer discussão sobre a escatologia, que Deus não pretende que entendamos completamente a cronometragem de Seus planos.

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube







                        I.   ALCANÇANDO O MUNDO ATÉ QUE CRISTO VOLTE  

1.  "É este evangelho do Reino será pregado"     -  A volta de Jesus será um evento de duas etapas distintas: Na primeira fase, Jesus virá secretamente arrebatar a Igreja; não pisará na terra, vindo até às nuvens. Somente os salvos irão vê-lo (1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.13-17). O “rapto” da Igreja, do latim rapere, que significa “transportar de um lugar para outro”, equivale ao grego arpazo, usado em João 10.28,29 e Atos 10.28,29; 8.39; consiste dos santos ressuscitados e dos vivos transformados, todos trasladados para o Céu por Jesus. Na segunda fase, Jesus voltará com a sua Igreja glorificada, rodeado de glória e poder, descendo sobre o monte das Oliveiras. Virá publicamente, pois todo o mundo irá vê-lo (Ap 19). De acordo com René Pache (1904-1979) (The Return of Jesus Christ), existem 1.527 referências à segunda vinda de Cristo no Antigo Testamento e 319 no Novo Testamento, num total de 1.846. Um em cada 25 versículos do Novo Testamento. O apóstolo Paulo refere-se ao assunto cerca de 50 vezes. A segunda vinda de Cristo é mencionada oito vezes mais que a primeira. 

2.    A urgência da tarefa   -   A obra redentora de Jesus Cristo na cruz do Calvário concede à igreja uma grande esperança: a do arrebatamento. Entre a mensagem da Bíblia Sagrada e a consumação de nossa esperança, está a chave da salvação do mundo: missões! Com uma leitura acurada e sem preconceitos no livro de Apocalipse, não é difícil entender que se complementa nele todo o propósito de Deus, iniciado no livro de Gênesis, para redimir a humanidade. O livro de Apocalipse relata sobre a visão que João teve de uma grande multidão de pessoas redimidas pelo sangue de Cristo que algum dia estará reunida diante do trono de nosso Senhor Jesus Cristo. O ponto principal em que se fundamenta a obra de Missões no Apocalipse encontra-se no capítulo 5.9-14, onde aparece claramente a expressão: “ [...] homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação” (v. 9). Em Mateus 28.18-20, onde também aparece a palavra “ toda” , implica dizer que o Apocalipse reitera o princípio da universalidade do evangelho, que deve ser pregado a todos os povos e resultar na conversão de milhões de pessoas oriundas de todas as raças. Essa ideia de universalidade, globalidade ou totalidade relacionada ao alcance do evangelho responsabiliza-nos como parte integrante do grandioso projeto de Deus, a saber, a obra missionária! (1 Co 9.16). Diante dessa assertiva, impõe-se à Igreja, com o dever básico e a partir da sua base local, a obrigação de proclamar o evangelho a todos os povos.   o trabalho de cada um não será em vão. 2.1 Recompensas “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (1 Co 15.58). “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal” (2 Co 5.10). O Tribunal de Cristo é um evento que acontecerá após o Arrebatamento da Igreja. O termo “Tribunal” (palavra grega bema, ou bematos) refere-se a uma plataforma elevada de julgamento e recompensa. Esse termo é usado dez vezes no Novo Testamento. Esse julgamento é exclusivo para os salvos, para o recebimento de galardão e recompensas (1 Co 3.11-15). Não se trata de julgar se as pessoas estão salvas ou perdidas, uma vez que a questão da salvação já foi resolvida em vida. As obras do crente feitas por motivos indignos são comparadas a feno, palha e madeira, substâncias de fácil combustão. As obras realizadas no amor de Deus e pelo amor às almas são como o ouro, prata e pedras preciosas, que resistem à prova de fogo.

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube


 





                    II.    A VOLTA DE JESUS ATRELADA À OBRA MISSIONÁRIA

1.   A relação da volta de Jesus e Missões    -   Jesus fala aos discípulos como se o que Ele estivesse predizendo fosse ocorrer naquela mesma geração. Essa, portanto, era a expectativa da Igreja do Novo Testamento e deve ser também a esperança de todos os que creem em Jesus Cristo em todos os tempos. Devemos esperar que o Senhor volte em nossa geração (1 Co 15.51). O crente deve ter em mente, em todo o tempo, iminência da vinda de Cristo e, ao mesmo tempo, difundir o evangelho.  Com o nosso Pai no Céu não quer que ninguém pereça (2 Pe 3.9), todos os cristãos devem estar ansiosos para atender a esse chamado e ter uma paixão por ganhar almas: “ O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas sábio é” (Pv 11.30). A expressão “ árvore de vida” significa que o homem justo não somente escolhe o caminho da vida, como também exerce uma influência geradora de vida sobre outros. “ O que ganha almas” é literalmente “ um que toma ou adquire almas” . O significado é o de “ capturar” outros com idéias ou influência. Jesus disse aos discípulos para que fossem pescadores de homens (Lc 5.10).  Micônio, amigo de Martinho Lutero, certa noite sonhou e, no seu sonho, viu um ceifeiro que se agitava tentando sozinho colher uma vasta seara; ele olhou do outro lado do monte e viu um só pastor esforçando-se para sozinho recolher no aprisco um grande rebanho. Com grande esforço reconheceu o ceifeiro e o pastor como sendo o mesmo, tratava-se do íntimo amigo Martinho Lutero. Então disse Micônio: ‘Até aqui só orei, de hoje em diante descerei a colina e ajudarei o meu amigo” .

2.   O chamado para a Igreja   -  As nações para Jesus! Esse deve ser nosso sonho. Esse deve ser nosso desafio, e esse deve ser nosso alvo. Nossas orações devem abranger os povos do mundo inteiro; nosso dinheiro deve estar apoiando missionários nos confins da terra; nossa vida deve estar sendo gasta nesse propósito; nossos filhos devem estar sendo treinados com a visão missionária e colocados à disposição do Senhor para os seus propósitos. Preliminarmente, devemos agradecer a Deus pelo despertamento missionário que temos visto no Brasil nesses últimos tempos. As igrejas têm entendido corretamente a premência de serem testemunhas “ tanto... com o” (At 1.8), ao mesmo tempo, “tanto” locais, “ com o” mundiais, necessitando de orar mais intensamente e de recursos humanos e financeiros para que possam alcançar os perdidos.  Quanto mais confiantes no arrebatamento, mais objetiva e esperançosa será nossa vida cristã e, por conseguinte, mais dinâmico e eficaz será o trabalho missionário da Igreja. A mensagem bíblica do evangelho tem de estar fundamentada na proclamação da morte, da ressurreição e da esperança do arrebatamento da Igreja. A obra missionária começou com as palavras de Jesus em Atos 1.8 e continuará até que Ele venha (1 Co 11.26). Que o Espírito Santo continue despertando a Igreja nesses últimos dias que antecedem a volta do Senhor Jesus Cristo para arrebatar a sua Igreja!

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube









Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube


Ajude esta obra...
Código do PIX
Banco Mercantil do Brasil




AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

FACEBOOK: JOSÉ EGBERTO S. JUNIO

   CANAL YOUTUBE.:    https://www.youtube.com/@pb.junioprofebd7178       Toda semana tem um vídeo da Lição. Deixem seu Like.

 Siga-nos nas redes sociais... Tenha um bom estudo bíblico.

 ** Seja um Patrocinador desta obra: chave do        PIX 11980483304        

Chave do PIX
Banco Mercantil do Brasil





               





         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, Até os confins da terra - Pregando o Evangelho a todos os Povos até a volta de Cristo, Wagner Gaby - Editora CPAD.

https://www.chamada.com.br/mensagens/volta_iminente.html



Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube










domingo, 17 de dezembro de 2023

LIÇÃO 13 - O PROPÓSITO DE MISSÕES

 

Pb. Junio Congregação Boa Vista II



                        TEXTO ÁUREO  

"Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!" (1Co 9.16)


                        VERDADE  PRÁTICA  

Pregar o Evangelho a toda a criatura não é uma opção, mas uma imposição divina.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: AP 5. 9-14


                                INTRODUÇÃO

A Igreja de Cristo, em virtude da sua natureza e vocação, é a agência evangelizadora e missionária por excelência. Desde a sua fundação no Dia de Pentecostes, ela é conhecida até hoje e antes de tudo pelo seu amor às almas perdidas. A Igreja do Senhor tem uma missão social e educativa para cumprir neste mundo, só que a sua missão principal sempre será a evangelização. Sabemos, então, que a ação missionária tem com o objetivo fazer discípulos, sendo que a principal ferramenta para esse mister é o evangelho. Nos tempos em que vivemos, a Igreja de Cristo, direta ou indiretamente, é pressionada a renunciar a sua missão primária. Entretanto, a vontade de Deus é que mantenhamos firmes a missão de proclamar a Cristo, principalmente em lugares em que Ele não foi anunciado. Matthew Henry, no Comentário Bíblico do Novo Testamento - Mateus a João (CPAD), diz: Mesmo em tempos de tentação, dificuldades e perseguição, o Evangelho do Reino será pregado e propagado, e irá abrir o seu caminho em meio à maior oposição. Embora os inimigos da igreja se acalorem, e o amor de muitos dos seus amigos esfrie, ainda assim o Evangelho será pregado. E mesmo então, quando muitos caírem pela espada e pelo fogo, e muitos agirem malvadamente, e forem corrompidos por adulações, aqueles que realmente conhecem ao seu Deus serão fortalecidos para realizar as maiores proezas, instruindo a muitos. (HENRY, 2010, p. 24.)


                    I.  O ALVO DA OBRA MISSIONÁRIA

1.   O fundamento da realidade salvífica  -  Diferente de outros termos bíblicos e teológicos, ‘reconciliação’ aparece em nosso vocabulário comum. É um termo tirado do âmbito social. Todo relacionamento interrompido clama por reconciliação.  O Novo Testamento ensina com clareza que a obra salvífica de Cristo é um trabalho de reconciliação. Pela sua morte. Ele removeu todas as barreiras entre Deus e nós. O grupo de palavras empregado no Novo Testamento (gr. allassõ) ocorre raramente na Septuaginta e é incomum no Novo Testamento, até mesmo no sentido religioso.   O verbo básico significa ‘mudar’, ‘fazer uma coisa cessar e outra tomar o seu lugar’. O Novo Testamento emprega-o seis vezes, sem referência à doutrina da reconciliação (por exemplo, At 6.14).   Somente Paulo dá conotação religiosa a esse grupo de palavras. O verbo katallassõ e o substantivo katallagê transmitem com exatidão a ideia de ‘trocar’ ou ‘reconciliar’, da maneira como se conciliam os livros contábeis.   No Novo Testamento, o assunto em pauta é primariamente o relacionamento entre Deus e a humanidade. A obra reconciliadora de Cristo restaura-nos ao favor de Deus porque ‘foi tirada a diferença entre os livros contábeis (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 355).   “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.” (2Co 5.19).   Esse ministério de reconciliação do ser humano com Deus se deu por meio da obra salvífica e completa de Jesus Cristo. Aqui, é importante destacar que essa obra não é extensiva somente a um “grupo de eleitos” previamente selecionados por “decreto divino”, condenando assim os demais seres humanos à perdição total.

2.   Um propósito global   -   Infelizmente, não podemos ignorar que sempre existiram pessoas que ingressaram na obra do Senhor por motivos equivocados. Nao tem sido diferente na obra missionária. Por exemplo: “ Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica [...]” (2 Tm 4.10a). Demas é mencionado com honra em Colossenses 4.14; mas nada mais se sabe dele, além de que era inicialmente um amigo e companheiro de trabalho do apóstolo Paulo, mas que, sob a influência de um desejo de viver, depois o abandonou, até em circunstâncias em que ele precisava muito da presença de um amigo. Com o exemplo de motivação equivocada em tornar-se um missionário, Greenway aponta alguns deles:

 1. O desejo de ser admirado e louvado por outros; 

2. A busca por “ autorrealização” , sem levar em consideração o esvaziar-se a si mesmo (Fp 2.5-7);

3. A busca por aventura e excitação; 

4. A ambição em expandir a glória e influência de uma igreja ou denominação em particular, ou mesmo de um país; 

5. A fuga das situações desagradáveis do lar; 

6. A esperança de sucesso profissional após um curto período do serviço missionário; 

7. A culpa e o anseio pela paz com Deus por meio do serviço missionário. 

O real propósito de missões baseia-se em quatro motivos que aprendemos na Palavra de Deus, os quais são aplicados no coração e mente dos crentes pela ação direta do Espírito Santo, com o ensina Roger Greenway (obra citada). O primeiro motivo diz respeito ao desejo de que Deus seja adorado e a sua glória conhecida entre todos os povos da terra. O segundo motivo refere-se ao desejo de obedecer a Ele por amor e gratidão, por meio do cumprimento da Comissão de Cristo: “ Ide, ensinai todas as nações” (Mt 28.19). O terceiro motivo está relacionado ao desejo ardente de usar todos os meios legítimos para salvar os perdidos e ganhar não crentes para a fé em Cristo (1 Co 9.19-22). O quarto motivo, por sua vez, é a preocupação de que igrejas cresçam e multipliquem-se e de que o Reino de Deus seja estendido por meio de palavras e ações que proclamem a compaixão e a justiça de Cristo a um mundo de sofrimento e injustiça.

3.    A tarefa de alcançar os perdidos é urgentíssima   -   Neste tempo em que a fé de muitos está arrefecendo, urge acurarmos nossa percepção sobre a necessidade que a Igreja tem em relação à urgência de alcançar os perdidos. Isso somente é possível se conhecermos o que a Palavra de Deus ensina sobre o destino eterno do homem sem Deus. Infelizmente, há muitas pessoas que se dizem religiosas, inclusive no meio cristão, que não acreditam que um Deus tão amoroso e cheio de compaixão e misericórdia condenaria alguém ao Inferno, por rejeitarem a Cristo como o seu Salvador.

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube






                    II.   PREGAR O EVANGELHO: A RESPONSABILIDADE DE TODO CRISTÃO

1.   Qual é a nossa disposição?    -   À luz dessa grande urgência evangélica, o que temos feito em prol do Reino de Deus (Ec 9.10; 2 Co 5.10; Ap 22.12)? Temos formado obreiros suficientes para cumprir a Grande Comissão? E os jovens crentes? Eles enxergam a grande urgência desse trabalho Jo 4.35)? Estamos prontos a dar a vida por essa grande obra (At 20.24)? A principal preocupação de Paulo não era preservar a própria vida. O mais importante para ele era cumprir o ministério para o qual Deus havia-o chamado. Seja qual fosse o fim em vista, mesmo em se tratando do sacrifício da sua vida, ele, com alegria, iria até o fim da sua carreira com esta confiança: “ [...] Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte” (Fp 1.20). Essas perguntas contribuem para atestarmos uma grande realidade, ou seja, se a igreja não atender ao apelo divino da Grande Comissão,' se houver omissão por parte dos seus líderes, se os crentes não se dispuserem a ir ao campo e se o mundo não receber o evangelho nesta dispensação da graça, haverá um duro juízo contra os negligentes:   Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo assim. Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens. Porém, se aquele mau servo disser consigo: O meu senhor tarde virá, e começar a espancar os seus conservos, e a comer, e a beber com os bêbados, virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera e à hora em que ele não sabe, e separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes. (Mt 24.45-51).

Veja também o que nos ensina Jesus em Mateus 25.14-30 sobre a Parábola dos Dez Talentos. Já no Comentário Bíblico Pentecostal - JVovo Testamento, (CPAD), encontramos a seguinte narrativa: Jesus continua falando sobre a demora de sua Segunda vinda e a necessidade de fazer sua vontade. O paralelo de Lucas registra especificamente a razão de Jesus ter contado a parábola: “ [As pessoas] cuidavam que logo se havia de manifestar o Reino de Deus” (Lc 19.11). Na versão de Lucas é um nobre que parte de viagem para tomar a posse de um reino (Lc 19.11-27). A inspiração para esta parábola pode ter surgido quando Arquelau, filho de Herodes, o Grande, foi para Roma receber o reino de Judá. A palavra grega talanton, usada somente por Mateus, é uma moeda de alto valor, dependendo do metal do qual é feito (em contraste com a palavra mna que Lucas usa, a qual tinha consideravelmente menor valor Lc 19.13). Em certo ponto um talento era igual a seis mil denários, sendo o valor de um denário o salário de um dia para os trabalhadores (veja Mt 18.23-28). (Em nosso idioma usamos a palavra talento para nos referirmos à habilidade que a pessoa tenha, sentido esse proveniente desta parábola). Emprestar dinheiro para ganhar juros e enterrar tesouros de moedas eram práticas comuns nessa época. Quando o nobre volta, cada servo trata de “ Senhor” (kjne). Para os leitores de Mateus conotava a divindade de Jesus. Embora todos o chamem de Senhor, nem todos são servos fiéis. Todo aquele que trabalha fielmente nos negócios do Reino é aprovado e convidado a “entra[r] no gozo do teu senhor” (Mt 25.21,223). O servo infiel afirma que sua inação é resultado de medo do senhor, que tena ficado bravo se o servo tivesse investido o dinheiro num empreendimento improdutivo. Em vez de arriscar a perder, ele enterra o tesouro como garantia (cf. Mt 13.44). Mas ele se condena com as próprias palavras. O Senhor o chama de “mau e negligente servo” (Mt 25.26). Fazer o trabalho do Reino obtém abundância na consumação do tempo do fim, ao mesmo tempo que a negligência (ou a preguiça) é recompensada com a danação eterna (veja comentários sobre Mt 24.51). Jesus ensinou que a prática da justiça e do perdão gracioso de Deus são indispensáveis para a salvação última.

2.   "Pois me é imposta essa obrigação"    -   “ Ele havia sido um ‘vaso escolhido’ para levar o nome de Cristo ‘diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel (At 9.15) e havia sido separado pelo Espírito Santo para esse trabalho especial (At 13.2). Portanto seria impossível fazer outra coisa, a não ser pregar o evangelho, sem se rebelar diretamente contra Deus (Rm 1.14; G1 1.15). Pregar era a própria vida de Paulo, e ele ‘não podia parar de fazê-lo, da mesma forma com o não podia parar de respirar . A palavra imposta significa ‘fortemente impulsionado’. Assim, pregar era uma ‘função que ele foi forçado a executar’ .” (Comentário Bíblico Beacon - Romanos e 1 e 2 Coríntios, volume 8, CPAD.) A expressão “ai de mim se não pregar o evangelho tem dois sentidos claros: Iº) a obrigação; 2º) a punição. O apóstolo estava consciente de que pregar o evangelho é uma obrigação que incide privilégio, pois é a partir do que Cristo fez por nós. Nesse sentido, é um ato de obediência a Deus. Essa obrigação também pesa sobre todas as pessoas que tiveram experiências do poder do evangelho na vida. Todos nós sabemos que nem todos os crentes foram chamados para o ministério, como foi com o apóstolo Paulo; entretanto, nenhum de nós está isento do dever de tornar conhecida a graça salvadora oferecida por Deus a todas as pessoas. “ ... ai de mim se não pregar o evangelho...” A palavra aqui traduzida por ai é a palavra grega ouai, que expressa dor ou lamento quando usada como uma exclamação. A forma substantivada significa “ calamidade” . O que Paulo queria dizer aqui, muito provavelmente, era1. Uma tristeza íntima, sentida por alguém infiel ante grande graça e comissão, num sentimento de autorreprovação. 2. Além disso, ele quis dar a entender que o Senhor também desaprova essa atitude, resultando em grande tristeza para o apóstolo. 3. Alas não há que duvidar que ele também indica que lhe sobreviría algum severo julgamento se ele tivesse desobedecido a essa comissão. Essa desobediência provavelmente teria incluído a recusa de vir a Cristo, em primeiro lugar, prosseguindo ele na sua carreira de assolador e destruidor da Igreja de Cristo. E se, porventura, ele tivesse recusado a vir a Cristo e a aceitar a sua comissão para o serviço cristão, recebería severo julgamento em 2 Co 5.10”. {O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo”, Candeia, volume 4, p. 139).



Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube












Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube


Ajude esta obra...
Código do PIX
Banco Mercantil do Brasil




AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

FACEBOOK: JOSÉ EGBERTO S. JUNIO

   CANAL YOUTUBE.:    https://www.youtube.com/@pb.junioprofebd7178       Toda semana tem um vídeo da Lição. Deixem seu Like.

 Siga-nos nas redes sociais... Tenha um bom estudo bíblico.

 ** Seja um Patrocinador desta obra: chave do        PIX 11980483304        

Chave do PIX
Banco Mercantil do Brasil





               





         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, Até os confins da terra - Pregando o Evangelho a todos os Povos até a volta de Cristo, Wagner Gaby - Editora CPAD.

https://blog.ctecvidacrista.com.br/a-obra-salvifica-de-jesus-cristo/#google_vignette



Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube










quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

LIÇÃO 12 - 0 MODELO DE MISSÕES DA IGREJA DE ANTIOQUIA

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II




                TEXTO ÁUREO

"E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e  a Saulo para a obra a que os tenho chamado." (At 13.2)


            VERDADE PRÁTICA

A ação do Espírito Santo é a garantia do sucesso de toda a obra missionária.


    LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos 11. 19-26; 13. 1-5



                        INTRODUÇÃO  

A igreja estava estabelecida na cidade de Antioquia da Síria. Essa informação é importante porque naquele tempo havia outras cidades com esse mesmo nome. Inclusive, a Bíblia menciona uma dessas cidades que ficava na Pisídia. Entre todas essas cidades, Antioquia da Síria, onde ficava a igreja missionária, era a mais importante. Ela tinha uma economia muito bem estabelecida e uma população que chegava a meio milhão de habitantes. A igreja de Antioquia foi fundada num momento histórico de grande crescimento da Palavra de Deus. O livro de Atos dos Apóstolos registra como o Evangelho de Cristo começou a ser anunciado em Jerusalém e logo alcançou toda a Judéia e Samaria.  No derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes, deu-se início a grande internacionalização da Igreja (Atos 2). Pelo dom do Espírito, pessoas de diversos lugares puderam ouvir as grandezas de Deus em sua própria língua nativa.  Alguns dos cristãos dispersos pela perseguição foram até a Fenícia, Chipre e Antioquia anunciando o Evangelho. Inicialmente a mensagem era pregada somente aos judeus. Mas entre os dispersos havia alguns crentes anônimos de Chipre e Cirene que entraram em Antioquia e anunciaram o Senhor Jesus aos gregos.  Nós não sabemos seus nomes, porém Deus era com eles e muitas pessoas foram convertidas ao Senhor. Ali teve início a igreja de Antioquia (Atos 11:19-21).


                I.   A IGREJA DE ANTIOQUIA: NATUREZA E CARACTERÍSTICAS

1.   Antioquia da Síria    -   Antioquia estava localizada às margens do rio Orontes e foi fundada por Seleuco I Nicátor (358-281 a.C.), um dos generais de Alexandre, o Grande, em 300 a.C. Era conhecida como Antioquia da Síria, a fim de ser distinguida de Antioquia da Pisídia (At 13.14). A cidade cresceu a ponto de contar com uma numerosa população nos tempos do apóstolo Paulo, incluindo muitos judeus que, desde tempos remotos, haviam obtido o direito de cidadania. A cidade era sede do legado imperial da província romana da Síria e da Cilícia, sendo conhecida como “a rainha do Oriente” . Fláviojosefo (37 ou 38 d.C.-100 d.C.), o historiador judeu do tempo dos apóstolos, diz-nos que Antioquia era a terceira maior cidade do Império Romano, perdendo em importância somente para Roma e Alexandria. A grande maioria da população era síria, embora houvesse numerosa colônia judaica, tornando-se num grande centro da erudição judaica.  A cidade também tinha vários templos, teatros e importantes avenidas no melhor estilo greco-romano. Em razão de tantas nacionalidades, dizia-se ser possível conhecer os costumes do mundo inteiro por conta da mistura de povos que frequentavam as suas praças. A cidade ficava no atual território da Turquia, na região sudeste. A cidade moderna de Antáquia está estabelecida onde ficava a antiga Antioquia da Síria

2.   A igreja em Antioquia   -  Felizmente, havia alguns homens de Chipre e Cirene (norte da África) que eram um pouco mais esclarecidos. Quando eles chegaram a Antioquia, pregaram o Senhor Jesus aos gregos (At 11.20).  A igreja de Jerusalém não podería ter escolhido alguém melhor do que Barnabé para essa missão. Ele era um verdadeiro “filho da consolação” (At 4.36), aonde quer que fosse. Um cristão judeu legalista e preconceituoso certamente teria impedido o maravilhoso movimento do Espírito de Deus em Antioquia. Mas Barnabé encorajou-o: “o qual, quando chegou e viu a graça de Deus, se alegrou e exortou a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor” (At 11.23). Barnabé estava tão integralmente consagrado ao seu Senhor que se alegrava por ver qualquer pessoa, até mesmo um gentio, aceitando a Cristo. Em vez de criticar o novo movimento, deu-lhe a sua aprovação e a sua bênção. Ele alegrou-se por ver a graça de Deus em operação naquela cidade tão necessitada. Pelo fato de Barnabé ser um judeu natural de Chipre (At 4.36), fazia com que se harmonizasse perfeitamente com os evangelizadores de Chipre e Cirene. Ele exortou os novos convertidos, cumprindo, assim, outro significado do seu nome: “filho da exortação” . Barnabé, todavia, precisava de ajuda. A tarefa em Antioquia era excessivamente grande para ele. Essa metrópole cosmopolita de língua grega exigia os serviços tanto de um gigante intelectual quanto de um exortador cheio do Espírito Santo. Barnabé foi até Tarso, a uns 200 quilômetros a noroeste de Antioquia, para buscar Saulo, trazendo-o para Antioquia (At 11.25,26). Feliz aquele que percebe as suas limitações e que está disposto a trazer um ajudante à altura da situação. Durante todo um ano, Barnabé e Saulo permaneceram em Antioquia, ensinando os novos cristãos. Eles poderíam ter ido a outras cidades, mas viram a importância do discipulado.

3.  Uma obra de leigos   -   De acordo com Matthew Henry, na sua obra Comentário Bíblico Novo Testamento - Volume VI (CPAD), os primeiros pregadores do evangelho em Antioquia eram “os que foram dispersos” (v.19) de Jerusalém pela perseguição que surgiu cinco ou seis anos antes (segundo còmputos de alguns), por causa da morte de Estêvão. Eles caminharam até à Fenícia e outros lugares anunciando a palavra. Deus permitiu que eles fossem perseguidos para que fossem dispersos pelo mundo, semeados com o semente para Deus a fim de darem muito fruto. Esse era o plano para que a lesão da Igreja contribuísse para o seu bem, assim com o foi transformada em bênção a maldição de Jacó à tribo de Levi (Gn 49.7). O propósito do inimigo era espalhá-los para que desaparecessem, mas o propósito de Jesus era espalhá-los para que fossem usados. Assim, a cólera do homem redunda em louvor a Deus (SI 76.10). Eles não estavam fugindo do trabalho. Embora sob as atuais circunstâncias eles recusassem sofrimento, eles não recusavam serviço. Pelo contrário, eles envolveram-se numa área de maior amplitude que anteriormente. Aqueles que perseguiram os pregadores do evangelho queriam evitar que as Boas Novas fossem anunciadas no mundo gentio. Após terem sido bem-sucedidos na pregação do evangelho na Judeia, Samaria e Galileia, eles cruzaram as fronteiras de Canaã e viajaram até à Fenícia, ilha de Chipre e Síria (v. 20). Esses pregadores dedicaram-se especificamente a pregar para os judeus helenistas, chamados gregos, que estavam em Antioquia (v. 20). A pregação deles foi acompanhada pelo poder divino: “A mão do Senhor era com eles” (v. 21), porque Ele confirmava a Palavra com os sinais que se seguiram (Mc 16.20). Por esses sinais, Deus testificava com eles: “Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?” (Hb 2.4).

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube






                II.   UMA IGREJA MISSIONÁRIA EM AÇÃO

1.  "Havia alguns profetas e doutores" (At 13.1)    -   A partir de então, a liderança da igreja de Antioquia era formada por cinco profetas e doutores. O texto bíblico não fornece nenhuma explicação adicional sobre esses ministérios e nem esclarece se as cinco pessoas exerciam ambos os ministérios. Seja como for, o que de fato se sabe são os nomes desses líderes da igreja de Antioquia. Eram eles:

  • Barnabé: era um levita natural de Chipre (Atos 4:36). Talvez ele tenha sido o principal líder da igreja de Antioquia naqueles dias.
  • Simão: também chamado Níger, que significa “negro”. Provavelmente era um africano e alguns estudiosos sugerem que é possível que ele tenha sido o próprio Simão Cireneu que ajudou Jesus a carregar a cruz.
  • Lúcio: apenas é dito que esse cristão era de Cirene. Alguns comentaristas já tentaram identificá-lo com o evangelista Lucas, mas isso é muito improvável.
  • Manaém: um homem que foi criado com Herodes o tetrarca, isto é, Herodes Antipas.
  • Paulo de Tarso: antes de ser enviado em suas conhecidas viagens missionárias pela própria igreja de Antioquia, o apóstolo Paulo esteve entre os líderes daquela comunidade cristã.

A liderança da igreja de Antioquia refletia a diversidade étnica e cultural que havia em seu corpo de membros. A população de Antioquia era cosmopolita e essa característica obviamente se estendia à membresia da igreja. Portanto, seguramente é possível dizer que a igreja de Antioquia era formada tanto por judeus helenistas quanto por gentios, especialmente os gregos.

2.   Uma liderança servidora (V. 2)    -     O evangelho não tinha apenas chegado a essas regiões, como também o Espírito de Deus usava a Antioquia cosmopolita para reunir uma equipe diversificada para a próxima “fase” da expansão do Reino.   (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal, vol. 1, CPAD, p. 680)

Deus colocou na nova igreja gentílica profetas e doutores (1 Co 12.28; Ef 4.11). Os profetas eram pessoas que exerciam o dom de transmitir a palavra vinda de Deus, sob inspiração do Espírito Santo. Os doutores não eram homens orgulhosos e cheios de sabedoria humana, mas, sim, mestres cheios do Espírito Santo que ensinavam a Palavra de Deus. “ E, servindo eles ao Senhor” (v. 2). Os discípulos em Antioquia oravam, suplicavam, cantavam, louvavam e adoravam ao Senhor, dedicando-se a Ele em um período especial de oração e jejum, em gratidão pelo que Deus fizera entre os gentios daquela cidade, mas também em favor das multidões não evangelizadas da Ásia Menor e da Europa. “e jejuando” (v. 2). Os profetas e doutores daquela igreja, apesar de serem os seus líderes, não desprezaram o jejum bíblico! Que o Senhor, nosso Deus, desperte a liderança da igreja atual a fazer o mesmo e convocar os seus membros para jejuarem (Tz 20.26; TI 1.14; 2.15,16; Jn 3.5; At 13.2). 

3.   "Apartai-me a Barnabé e a Saulo" (V.2)    -   Deus tinha uma obra específica que designou para Barnabé e Saulo fazerem. Paulo mais tarde escreveria em Efésios 2:10: Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos. Aqui, Deus chamou Barnabé e Saulo para esses tipos de boas obras.

 O chamado que Deus tinha para a vida de Paulo já havia se declarado em Atos 9:15-16: Este homem é meu instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e seus reis, e perante o povo de IsraelMostrarei a ele o quanto deve sofrer pelo meu nome. Este não foi um chamado meloso para se “sentir bem” – foi um chamado sério para um ministério sério.

 Separem-me: Deus deu um prazo de tempo – o presente (Separem-me). Antes, Deus havia dito a Paulo por meio de Ananias qual era seu chamado, mas não que ele era agora. Separem-me, no tempo presente, significava que não poderia haver nenhum atraso.   Eles foram enviados com jejum e oração. Esta obra toda exigiu uma dependência substancial de Deus, e jejum e oração demonstravam esta dependência. 

 Impuseram-lhes as mãos: A imposição das mãos era um comissionamento formal para este trabalho. Certamente, Barnabé e Saulo foram “ordenados” antes disso, mas agora eles entraram em uma esfera diferente de ministério.

 Os enviaram: Perceba que a igreja em Antioquia enviou Barnabé e Saulo. Eles foram apoiados e enviados por uma congregação específica. Até onde sabemos, isso nunca havia acontecido antes na história da igreja. Muitos partiram como “missionários acidentais” (como em Atos 8:4 e 11:19), porém nunca houve um esforço combinado e organizado para trazer pessoas para Jesus como este.

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube







                III.   O SERVIÇO DE MISSÕES 

1.  O início das missões cristãs   -  Depois disso, o Espírito Santo escolheu Paulo e Barnabé para serem missionários (Atos 13:2), e a igreja de Antioquia os enviou. Paulo e Barnabé levaram João Marcos como ajudante e viajaram por muitas áreas gentias com o evangelho. Eles eram “homens que têm exposto a vida pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (Atos 15:26). No meio da jornada, Marcos deixou Paulo e Barnabé, e isso se tornou um ponto de discórdia mais tarde. Enquanto planejavam uma segunda viagem missionária, Paulo e Barnabé discordaram sobre levar Marcos novamente. Paulo estava determinado a não trazer Marcos por tê-los abandonado anteriormente. Barnabé, sempre o encorajador, não estava disposto a deixá-lo para trás. Uma “grande discordância” surgiu entre eles, o que causou uma separação. Daquele ponto em diante, Barnabé viajou com João Marcos, e Paulo escolheu Silas como seu companheiro de ministério (Atos 15:36–41). Mais tarde, vemos indícios de que a fissura foi curada, e Paulo considerou Marcos “útil” no ministério (2 Timóteo 4:11).   Do relacionamento de Paulo e Barnabé podemos tirar uma lição importante. Aqui estavam dois homens piedosos, amados pelas igrejas, cheios do Espírito, suportando perseguições juntos, vendo pessoas serem salvas e desfrutando de um ministério eficaz. No entanto, eram falíveis e não concordavam em tudo. Eles brigaram e se separaram. Mesmo os melhores e mais fiéis entre nós são propensos a conflitos e erros interpessoais. Somos todos seres humanos caídos. Os ministérios de ambos continuaram — de fato, o número de equipes missionárias dobrou! Deus pode usar até mesmo nossas divergências para promover a Sua obra.    Paulo e Barnabé continuaram a depender de Deus. Eles seguiram em frente pacificamente, mesmo que isso significasse se separar. Em questões de opinião pessoal e procedimento prático, Paulo e Barnabé diferiam. Em questões de doutrina, ambos viram a necessidade de compartilhar o evangelho com o mundo. Eles estavam unidos no que é verdadeiramente importante.

2.   Roteiro da viagem e atividades missionárias   -  De Antioquia os missionários foram até a cidade de Selêucia, que ficava uns 25 km de distância. Era uma cidade portuária onde embarcaram em um navio para a ilha de Chipre.

Barnabé, Paulo e João Marcos, depois de embarcarem no navio, viajaram aproximadamente 200 km até Chipre.

Chipre era uma ilha localizada no Mar Mediterrâneo oriental, próxima com a Turquia. Era a cidade natal de Barnabé.

Ao chegarem em Chipre, desembarcaram na cidade de Salamina, onde anunciavam a Palavra de Deus nas sinagogas judaicas e continuaram pregando até chegarem em Pafos (capital de Chipre). Pafos era uma cidade importante e também um centro de adoração a vênus, a deusa do amor.

Havia naquela cidade um procônsul (governador) chamado pelo nome de Sérgio Paulo. Esse homem era muito inteligente e tinha sede de conhecer a Deus, por isso chamou Barnabé e Paulo para lhe falarem da Palavra de Deus.

Também havia na cidade de Pafos um falso profeta chamado de Barjesus, nome que significa “filho de Jesus”. Esse se opunha a pregação de Barnabé e Paulo. Era mágico e provavelmente enganava a Sérgio Paulo, ganhando dinheiro através do engodo.

Por várias vezes Barjesus se opunha a pregação de Paulo querendo afastar o procônsul de ouvir a Palavra de Deus, até que Paulo o repreendeu e o chamou não pelo nome que era comumente conhecido (Barjesus), mas pelo nome de “filho do diabo” fazendo assim uma alusão ao nome que identificava realmente quem ele era.

Paulo dá uma ordem de que o mágico ficaria cego sem ver a luz do sol por algum tempo, o que aconteceu imediatamente.

Ainda que satanás use os filhos das trevas para se oporem a palavra pregada ou arrancar dos corações a fé em Cristo, Deus realiza algo grandioso para reverter toda essa situação. Sérgio Paulo vendo essa manifestação do poder de Deus, converteu-se ao Senhor.

Deus continua dando-nos autoridade sobre todas as forças malignas que se opõem a Palavra de Deus. Jamais devemos esmorecer diante das adversidades, mas sempre sermos firmes no propósito que Deus tem para nossas vidas.

3.   Prestando contas    -   A despeito das fortes perseguições que sofreram no cumprimento da nobre tarefa missionária, Paulo e a equipe que estava com ele evidenciaram a manifestação do poder de Deus por meio da vida deles. Muitos gentios e judeus creram e aceitaram Jesus como Salvador, muitas igrejas foram fundadas, e curas divinas e libertação ocorreram.  A história da evangelização de Antioquia ilustra “quando o evangelho tem sucesso” : 1. Quando é pregado a outros povos (At 11.19); 2. Quando é pregado a todas as classes e raças (At 11.20-21); 3. Quando é pregado por homens cheios do Espírito Santo (At 11.22-26). A missão de Deus é grande, mas ela também tem o seu foco. Sabemos para onde a missão de Deus está voltada ao olhar para com o ela terminará. Haverá “ uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro [...]” (Ap 7.9). Altas vozes declararão: “ [...] Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre” (Ap 11.15).   O poder das missões surge com a verdadeira unidade que nasce do respeito e do auxílio mútuos. Na maioria dos campos, os ministérios se confundem. Um professor da Escola Dominical, por exemplo, pode também estar envolvido em ministérios de crianças ou de evangelismo. Um trabalhador da área de saúde pode ter uma formação com o professor de Escola Dominical. Quase todos os ministérios utilizam literatura e ferramentas de mídia. (John York, Missões na Era do Espírito Santo, CPAD) A consequência da ação do Espírito Santo na igreja é o envolvimento e o sustento missionário. Estamos dispostos, com o igreja, a cumprir nossa missão de evangelizar até os confins da terra? Com o tem sido minha participação em missões? Oração? Contribuição? Disposição de ir? Quando o Espírito Santo encontra pessoas despojadas e sedentas por almas, Ele poderosamente as capacita com talentos e dons espirituais para que se lancem de corpo, alma e espírito na mais sublime missão que existe: ganhar almas para o Reino de Deus.
Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube











Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube


Ajude esta obra...
Código do PIX
Banco Mercantil do Brasil




AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

FACEBOOK: JOSÉ EGBERTO S. JUNIO

   CANAL YOUTUBE.:  https://www.youtube.com/@pb.junioprofebd7178       Toda semana tem um vídeo da Lição. Deixem seu Like.

 Siga-nos nas redes sociais... Tenha um bom estudo bíblico.

 ** Seja um Patrocinador desta obra: chave do        PIX 11980483304        

Chave do PIX
Banco Mercantil do Brasil





               





         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, Até os confins da terra - Pregando o Evangelho a todos os Povos até a volta de Cristo, Wagner Gaby - Editora CPAD.

https://estiloadoracao.com/igreja-de-antioquia/

https://www.gotquestions.org/Portugues/Paulo-e-Barnabe.html

https://thaisafernandes.com.br/a-primeira-viagem-missionaria-de-paulo/



Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube