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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

LIÇÃO 10 - A ORIGEM DA DIVERSIDADE CULTURAL DA HUMANIDADE.

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TEXTO ÁUREO

" [...] Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer" (Gn 11.6)

VERDADE PRÁTICA

"Apesar da multiplicidade de línguas e dialetos, decorrente da confusão de babel, o evangelho de Cristo pode ser perfeitamente entendido em todos os idiomas e culturas".

INTRODUÇÃO

Este capítulo é de profundo interesse paa a mnt spiitual. Rgistra dois grandes fatos, a saber, a edificação de Babel, e a chamada de Abrão, ou por outras palavras, o esforço do homem para suprir as suas necessidades, e a provisão de Deus dada a conhecer à fé, a diligência do homem para se estabelecer na terra, e Deus e Deus chamando um homem dela, para ter a sua porção e o seu lar no céu.
O coração humano procura sempre um nome, uma parte, e um Centro na terra. Nada sabe dos desejos quanto ao Céu, do Deus do Céu ou da glória do céu.Deixado entregue a si, encontrará sempre os seus fins neste mundo; edificará sempre " abaixo dos céus"
Quer contemplemos o homem na planície de Sinar ou nos bancos do Tigre, vemos que ele é sempre na mesma criatura, independente, orgulhoso e sem Deus. Existe uma consciência melancólica em todos os seus propósitos, nos seus princípios e caminhos; procura sempre pôr Deus de parte e exaltar-se a si próprio. A verdade é que a Confederação Babilônica, é do maior interesse vê-la na primitiva manifestação do gênio e energias do homem, sem contar com Deus, se olharmos para decorrer da história humana, poderemos facilmente perceber uma tendência acentuada para confederação ou associação. O homem busca, a maior parte das vezes, alcançar seu fins deste mundo. Quer seja por meio da ploítica, da Filantropia, da Religião, nada pode ser feito sem uma associação de indivíduos regularmente bem organizados.
Porém no parecer da fé, há nisso um grande defeito,a saber, Deus deixado de fora; e procurar exaltar o homem, sem Deus, é exaltá-lo a um ponto estouvado, apenas para que possa ser lançado dali em confusão desesperada, e irreparável ruína. O Cristão deve apenas conhecer uma associação, e esta é a igreja do Deus vivo, unida pelo Espirito Santo, que veio do céu como testemunha da glorificação de Cristo, para batizar os crentes num corpo, e constitu-i-los em lugar de habitação de DeusBabilônia é o próprio oposto disto, em todo o sentido.
Resultado de imagem para torre de babel bíblia I - A TORRE DE BABEL                                                Resultado de imagem para torre de babel desenho
Canaã possuía um excelente marketing. Sabia mentir, e tanto mentiu, que sua mentira veio a fazer-se verdade aos ouvidos rebeldes. Dentro em pouco, ninguém mais ousava aventurar-se por terras estranhas, a fim de iniciar uma nova tribo, nação ou povo. O pecado daquela geração até que não parecia grave,se todosbuscam concentrar-se num só lugar, que mal pode haver nisso? Num primeiro momento, nenhum. Todavia tal postura quebrantava a mandamento que o Senhor confiara a Adão,e depois a Noé, sendo que a concentração urbana gera licenciodade, violência, injustiça social e tiranis.

1. O monolinguismo - Ao contrário do que muita gente imagina, o idioma de Adão e Eva não era o hebraico. Aliás, a lingua oficial de Israel nem existia quando Noé saiu da arca. Segundo depreendo do texto sagrado, nem o próprio patriarca Abraão falava a lingua hebraica. Sendo o patriarca arameu, é de supor que ao deixar a sua terra, falava ele mais puro aramaico. Mas, no decorrer do tempo, seus descendentes foram paulatinamente modificando o idioma de Ur, até que, no cativeiro egípcio, deu-se a formação do hebraico como hoje conhecemos.
O primeiro idioma humano foi um presente divino. Nos diálogos que o Senhor mantinha com Adão, na viração daqueles dias e noites, foi o homem aprendendo como se expressar.

II - A CONFUSÃO DE LÍNGUASAté hoje, o Burj Khalifa é o edifício mais alto do mundo, localizado em Dubai e medindo 828 metros de altura, o prédio é o símbolo da moderna engenharia.Conhecido como a torre do Califa, o prédio assoberba-se num dos centros mais valorizados do mundo. Não acredito qua a torre de Babel chegasse a essas alturas, pois os arquitetos da época, apesar de sua audácia e perícia, ainda não possuíam recursos técnicos e materiais para a sua construção tão arrojada. Todavia, Babel era alta o bastante para provocar a ira de Deus. Resultado de imagem para torre de babel bíblia1. Uma cidade a prova d'água - Em linhas gerais, este era o projeto arquitetônico dos filhos e netos de Noé. A metrópole seria edificada com tijolos bem queimados e amarrados, entre si, por uma argamassa de betume. O que eles buscavam era uma cidade à prova d'água, se houvesse outro dilúvio, estariam a salvo naquele centro urbano. Todo esse complexo era alicerçado por uma filosofia deletéria e antagônica a Deus: concentrar a todos num só lugar, substituir a religião divina por um culto antropocêntrico e favorecer a ascenção do império do Anticristo, o Senhor Jesus ainda não havia nascido, mas já havia uma forte oposição à sua presença entre filhos dos homens.

2. A torre que Deus não viu - Nesta passagem, há uma ironia fina e quase imperceptível, apesar de os descendentes de Noé estarem construindo um arranha-céu, Deus precisou descer para vê-lo, assim são os nossos projetos, aos nossos olhos, tão altos e sublimes; aos olhos de Deus pequenos e desprezíveis.



Contexto Histórico e Linguístico


"A Confusão das Línguas" por Gustave Doré(1865)
A forma grega do nome, Babilônia, é do Acadiano Bāb-ilu, que significa "Portão de Deus". Isto sumaria corretamente o propósito religioso das grandes torres-templo (os zigurates) da antiga Suméria (Sinar bíblica, no sul do Iraque moderno). Estes templos enormes, quadrados e com escadas eram vistos como portões para os deuses virem à terra, escadas literais para o céu. ("Alcançando o céu" é uma inscrição comum nas torres-templo.) Este é o tipo de estrutura referida na narrativa bíblica, apesar de artistas e estudiosos bíblicos a imaginarem de diferentes maneiras. O retrato influente de Pieter Brueghel é baseado no Coliseu de Roma, enquanto que as representações cónicas da torre mais tardias (como na ilustração de Doré) se assemelham muito a torres Muçulmanas tardias observadas por exploradores do século XIX na área. O artista flamengo também faz uma pintura alegórica, talvez a nova construção européia do Imperador para a Cristandade.
Os Zigurates estão entre as maiores estruturas religiosas alguma vez construídas, e o seu uso remonta aos princípios da História.
Para os judeus adquiriu o significado de "confusão" em harmonia com Gênesis 11:9. Moisés terá derivado o nome Babel, em hebraico Bavél, da raiz do verboba.lál, que significa "confundir". Curiosamente, Bab e El sugere uma combinação do acadiano Bab ("porta", "portão") com o hebraico El ("Deus", abreviatura usada para Elóhah e Elohím). Segundo o Gênesis, seria Nimrod ou Ninrode (Ninus), filho de Cus, que teria mandado construir a Torre-templo de Babel. Alguns acreditam que tenha sido Cus quem iniciou a sua construção, antes da confusão das línguas (idiomas). Após isso, seu filho Nimrod, teria continuado a urbanização do local, dando origem à futura cidade de Babilônia.
Segundo a Hipótese documental, a passagem deriva da fonte Javista, um escritor cujo trabalho está cheio de Paranomásias, e como muitas das outras paranomásias no texto Javista, o elemento da história que se refere à confusão das línguas é visto por muitos como uma pseudo-etimologia para o nome Babel, relacionado com uma história mais histórica do colapso de uma torre.
Linguística histórica luta há muito tempo contra a ideia de uma linguagem única original (Língua adâmica). Tentativas de identificar esta língua com uma língua actual têm sido rejeitadas pela comunidade académica. Foi este o caso do Hebreu, e doBasco (como foi proposto por Manuel de Larramendi). Ainda assim, o bem documentado ramo de linguagens com antepassados comuns (como as modernas línguas europeias vindas do antigo Indo-Europeu) aponta na direcção de uma única língua ancestral. O tema principal da disputa é a data, que muitos estudiosos poriam vários milhares de anos antes da própria data da Bíblia para o fim da Torre de Babel.
Um grande projecto de construção no mundo antigo pode ter usado trabalho forçado de diversas populações conquistadas ou súbditas, e o domínio que cobria a Babilónia teria tido algumas línguas não Semitas, como o Hurrita, o Cassita, o Sumério, e oElamita, entre outros.
Amar-Sin (2046-2037 a.C.), terceiro monarca da Terceira dinastia de Ur, tentou construir um zigurate em Eridu que nunca foi terminado. Tem sido sugerido que Eridu seria o local onde teria estado a torre de Babel, e que a história teria sido mudada mais tarde para a Babilónia Enmerkar (i.e. Enmer o Caçador) rei de Uruk, sugerido por alguns como sendo o modelo paraNimrod, foi também um constructor do templo de Eridu.
Há uma história parecida à da Torre de Babel na Mitologia suméria chamada Enmerkar e o Senhor de Aratta, na qual os dois deuses rivais, Enki e Enlil acabam por confundir as línguas de toda a humanidade como efeito colateral da sua discussão.
Em Gênesis 10, diz-se que Babel era parte do reino de Nimrod. Apesar de não ser especificamente mencionado na Bíblia,Ninrode é frequentemente associado com a construção da torre noutras fontes. Uma teoria recentemente proposta por David Rohl associa Nimrod com Enmerkar, e propõe que as ruínas da Torre de Babel são na verdade as ruínas muito mais velhas do zigurate de Eridu, a sul de Ur, em vez de Babilónia. Entre as razões para esta associação estão o grande tamanho das ruínas, a idade mais velha das ruínas, e o facto de um título de Eridu ser NUN.KI ("lugar poderoso"), que mais tarde se tornou um título da Babilónia.

Tradicionalmente, os povos enumerados no capítulo 10 do Gênesis (a Tabela das Nações) são vistos como tendo-se espalhado pela Terra a partir do Sinar apenas após o abandono da Torre, que é uma explicação da diversidade cultural. Alguns, contudo, vêem uma contradição entre a menção em Génesis 10:5 que diz "5Deles nasceram os povos que se dispersaram por países e línguas, por famílias e nações." E a seguinte história de Babel, que começa da seguinte maneira "1Em toda a Terra, havia somente uma língua, e empregavam-se as mesmas palavras." (Genesis 11:1).

Autor: Diácono e Professor da EBD, formato em Teologia. Congrega na Igreja Assembléia de Deus. Min.Belém setor 13 Pr setorial: Pr. Paulo Silva; Pr na congregação: PB Lucas Mello.Endereço da igreja: Rua Formosa, 534 Bairro Boa Vista Cidade Suzano São Paulo.


BIBLIOGRAFIA
Bíblia de estudo das profecias, editora Atos;
Andrade, Claudionor de - O começo de todas as coisas, estudos sobre o livro de Gênsis
C.H. Mackintosh - estudos sobre o livro de Gênesis;
https://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_de_Babel


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

LIÇÃO 09 - BÊNÇÃO E MALDIÇÃO NA FAMÍLIA DE NOÉ

TEXTO ÁUREO
"Bendito seja o Senhor, Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo. Alargue Deus a Jafé e habite nas tendas de Sem; seja-lhe Canaã por servo"(Gn 9.26,27)

VERDADE PRÁTICA
Por causa de sua ireverência e falta de respeito, Cam veio a perder boa parte de sua herança.


LEITURA BÍBLICA: GÊNESIS 9.20-29

I - NO PRINCÍPIO, ERA A AGRICULTURA

Sem a agricultura, a civilização seria impossível. É o que nos ensina a história. Os povos que hoje nos encantam com seu progresso e desenvolvimento são os que mais se entregaram ao amanho da terra. Os Europeus, Norte-Americanos e Japoneses são exemplos clássicos, o cultivo do solo exigiu-lhes o domínio da meteorologia, da química, da metalurgia e de outras ciências fronteiriças. Quem lida com a plantação há de necessitar de enxadas, adubos e previsões do tempo.
1. Noé, o agricultor - Já fora da arca  nas mediações de Sinear, passou Noé a trabalhar a terra, pois não desconhecia os benefícios da agricultura. Assim o autor sagrado descreve a fadiga do Patriarca: "sendo Noé lavrador, plantou uma vinha". O verbo hebraico NATAH não significa apenas plantar; seu significado tem sérias implicações civilizatórias: estabelecer, edificar e construir.
Em sua essência, plantar é fazer cultura.Ciente da importância da agricultura, eis que Noé põe-se a trabalhar a terra, e dessa forma, semeia uma nova civilização que, dentro de pouco, não terá apenas recuperado o que se havia perdido, mas se haverá surpreendentemente. Haja vista o que dirá o próprio Senhor quando da soberba de Babel.
2. A vinha de Noé - Pelo que depreendo das palavras de Jesus, a uva já era bastante cultivada no período pré-diluviano, pois os discipulos de Lameque entregavam-se à comida e a bebida. Vinhas e adegas eram mui encontradas naquele tempo, ninguém desconhecia o poder inebriante do fruto da vide. 
3. Vinho - Na literatura rabínica nata-se que uma parte do vinho era diluída em duas partes de água. Na páscoa, o vinho era diluído na proporção de uma parte para três de água. Qualquer uma destas diluições se chama YAYIN. Se a mistura é feita em partes iguais,a mistura resultante é denominada " vinho forte". De acordo com documentos, beber vinho não diluído era costume "BÁRBARO".
O velho testamento reconhece algo que ra bastante comum em todo Oriente próximo: o vinho desempenhava papel importante em vários tipos de festividades, como casamentos, reuniões, banquete em vários tipos de cerimônias religiosas, contudo, o velho testamento sempre aponta os perigos da falta de moderação.

III - A EMBRIAGUEZ DE NOÉ
O último parágrafo deste capítulo apresenta-nos um espetáculo humilhante. O senhor da criação falhou em se governar a si próprio. E começou Noé ser lavrador da terra e plantou uma vinha. E bebeu do vinho e embebedou-se; e descobriu-se no meio de sua tenda. Que estado para Noé,o único homem justo, o pregador da justiça! Ah! o que é o homem? Vejamos onde for e veremos só fracasso. no Éden, falhou; na terra restaurada, falhou; em Canaã, falhou; na igreja ele falha. O homem falha em toda a parte, e em todas as coisas, nada há de bom nele, quer as suas vantagens sejam grandes,os seus privilégios vastos, a sua posição agradável, ele só pode mostrar falha e pecado.
Devemos pensar em Noé sob dois aspectos, a saber, como uma figura,e um homem e enquanto o símbolo é cheio de beleza e significado, o homem é cheio de pecado e loucura. Todavia, a graça divina tinha coberto todos os seus pecados, e vestido a sua pessoa com um manto imaculado de justiça, apesar de Noé ter mostrado a sua nudez, Deus não a viu, porque não olhava para ele na fraqueza da sua própria condição, mas no pleno poder da justiça divina. Por isso podemos ver quão perdido se encontrava Totalmente alienado de Deus e dos seus pensamentos. CAM, na carreira que adotou, evidentemente não conheceu nada da bem-aventurança do homem cuja iniquidade é perdoada e cujos pecados são cobertos, pelo contrário, SEM e JAFÉ, nos mostram com o seu procedimento, um exemplo perfeito do método divino de tratar com a nudez humana; pelo que herdam uma bênção enquanto que CAM herda uma maldição.
1. A nudez de Noé - Dando-se ao vinho, Noé embriaga-se. Perde a noção do certo e do errado, ignora os limites da ética e do decoro mínimo,ali estava um dos três homens mais piedosos da história sagrada exposto diante da esposa, filhos, noras e netos.
Dos três varões mais piedosos da história sagrada, observamos três diferentes posturas: duas louváveis e uma condenável. Jó era abstêmio, e Daniel, moderado. Quanto a Noé, deixou-se dominar pela imoderação, trazendo escândalo ao lar.

IV - A IRREVERÊNCIA DE CAIM

Cam, o filho mais novo de Noé, representou à nova civilização o que Caim, o filho mais velho de Adão representara à antiga. De sua pouquíssima história, podemos extrair muita conclusão, embora salvo do Dilúvio, não conseguira livrar-se dos pecados que ocasionaram a grande inundação, na primeira oportunidade, sua loucura e irreverência vieram à tona, revelando, de fato quem ele era.
1. O desamor - Quem ama não é indecente. Mas discreto e gentil. Se assim devemos portar-se em relação aos estranhos, o que não faremos concernente aos nossos pais? O filho mais novo de Noé não se importava com tais questões. Este estava sempre disposto a caçoar e irreverenciar a todos, inclusive o próprio pai. Cam era desamoroso e insolente, ele caricaturava tudo o que via.
2. A irreverência - No meio pentecostal, a irreverência não é vista como pecado. Brincamos com dons espirituais, imitamos línguas estranhas. Ao que parece, o único pecado que leva para o inferno é o que diz respeito à castidade. Desde que não se adultere, nem se prostitua, que o deboche seja liberado. A palavra de Deus, porém coloca a irreverência no mesmo patamar dos pecados grandes e temíveis. Afirma o apóstolo paulo que a lei foi promulgada inclusive para castigar os irreverentes (ITM 1.9). Por conseguinte o pecado de Cam não era uma simples brincadeira. Levando-se conta que Noé representava a Deus naquele momento, a irreverência camita avultava-se como gravissima blasfêmia. Por muito menos, o profeta eiseu amaldiçoou uns garotos (2RS 2.23).
3. A sedição de Canaã - O que era irreverência em Cam, fez-se apostasia e sedição ( sedição: significa rebelião, indisciplina e insubordinação) em Canaã. Não faltou muito para que a segunda civilização, ainda no nascedouro, viesse a se corromper.

V - O DESTINO DOS CAMITAS

1. Os camitas da África - Segundo a genealogia de Gênesis 10, estes são os filhos de Cam: CUXE, MIZRAIM, PUTE E CANAÃ. Os três primeiros, já em solo africano, dão origem a poderosos reinos e impérios. De CUXE, veio a Etiópia, cujo poderio militar amedrontava povos e nações. Vamos ver no Novo testamento, na figura daquele oficial de Candace, raínha dos etíopes. MIZRAIM, foi o pai dos Egipcios, que na história sagrada,detinha a hegemonia ( significa domínio, supremacia e poder) na região do Oriente Médio. PUTE, é o patriarca que deu origem à líbia, que nos tempos bíblicos, era uma potência não desprezível. CANAÃ, o caçula seguiu o caminho do pai.e hoje já não há indicios de sua civilização, a não ser as informações da bíblia sagrada.
2. Os camitas da África e os Hebreus - Foi numa nação camita que os filhos de Israel abrigaram-se até que tivessem condições de assumir o controle das terras que o Senhor prometera a Abraão. No Egito, os hebreus peregrinaram por 430 anos. O interessante é que Israel abrigou-se entre um povo camita até que tivesse condições de apossar-se do território de outro camita que segundo a promessa divina, cabia-lhe com herança. MAS QUAL A DIFERENÇA ENTRE EGITO E CANAÃ? Os cananeus, devido à sua deplorável idolatria, jamais produziram moralistas ou reformadores sociais, aos passo que entre os Egípcios,os sábios eram comuns, conforme observamos em Reis que: a sabedoria de Salomão era maior do que a de todos do Oriente e do toda a sabedoria do Egito.

Autor: Diácono e Professor da Ebd, na igreja evangélica Assembléia de Deus, Min. Belém setor 13 em Suzano São Paulo, Pastor setorial é o Pr. Paulo Silva, e o Pastor na congregação do Boa Vista II é o PB Lucas Mello.
Endereço da igreja onde congrego é: Rua formosa, 534 Bairro Boa vista, Cidade Suzano, São Paulo.

BIBLIOGRAFIA
Bíblia de estudo Explicada, MCnair editora cpad
Dicionário on-line informal
Andrade, Claudionor de, O começo de todas as coisas, Estudos sobre o livro de Gênesis
C.H.Mackntosh, estudos sobre o livro de Gênesis
Michael A.Eaton; G.Lloyd Carr, Eclesistes e Cantares - Introdução e comentário



sábado, 21 de novembro de 2015

Lição 08 - O INICIO DO GOVERNO HUMANO

Lição 08 - O Início do Governo Humano

O PRINCÍPIO DO GOVERNO HUMANO

I- O governo Humano - É quase um consenso que o governo humano tenha sido estabelecido após o grande dilúvio de Gênesis 9. Entretanto, não há dúvidas de que alguma forma de lei ou ordem já existisse antes desse período. Isto é sugerido de modo claro tanto por Jesus quanto por Judas. Em lucas 17. 26,27, Jesus diz que antes do dilúvio as pessoas do tempo de Noé conduziam suas vidas de modo muito semelhante ao que fazemos hoje. judas nos revela uma mensagem de Enoque pregada aos pecadores antes do dilúvio (JD 14-15). Aprendemos que uma das causas principais do dilúvio foi a desobediência do homem à lei revelada de Deus.
Praticamente não há dúvidas com relação à fonte do Governo Humano. O próprio Deus é o seu autor. Duas pessoas dão testemunho deste fato. Daniel lembra ao Rei Nabucodonosor que o "Altíssimo tem o domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer" (DN 4.25). O apóstolo Paulo exorta os cristãos a se submeterem às leis do governo humano, porque todo poder terreno existe à permissão divina de nosso Deus (RM 13).
Ao se compreender plenamente a origem do governo a origem do governo humano, a conclusão a que se chega é que a anarquia sem lei não é apenas rebelião contra a autoridade divina mas, na verdade, é blasfêmia contra o próprio criador.


II- Função do governo humano - A função do governo humano, como foi instituída por Deus, é tripla: Proteger, Punir e Promover.
a) função da proteção: No momento em que Adão pecou, ficou óbvio que as civilizações precisariam de alguma forma de restrição ou regra para proteger os cidadãos de si próprios. Um exemplo dessa função é vista em Atos 21.27-37, ponde os soldados Romanos interferiram e salvaram Paulo de ser assassinado por seus próprios compatriotas irados em Jerusalém.
b) função de punição - Tanto Paulo quanto Pedro abordam isto. Paulo escreve que até mesmo magistrados humanos devem ser considerados como servos de Deus para "trazer a espada", isto é, impor a punição sobre os criminosos. Pedro diz que os governantes são enviados por ele para o castigo dos malfeitores (1Pe 2.13-14).
c) função da promoção - O governo humano deve promover o bem-estar geral da comunidade onde há uma lei em vigor. Paulo nos ordena a orar pelos líderes humanos "para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade" (1 Tm 2.1-2).

III- A INTERVENÇÃO EXTRAORDINÁRIA DE DEUS

Embora Deus haja delegado o governo do mundo ao homem, continua Ele a comandar todas as coisas. A todo instante vem intervindo quer na história das nações, quer na biografia de cada pessoa. Quando necessário, intervém extraordinariamente. Interveio em Sodoma e Gomarra, destruindo ambas as cidades. Interveio no Egito, arrancando de lá Israel. Se lermos a história universal com as lentes da soberania divina, constataremos: Deus interveio em Roma, levando-a ao desaparecimento. Na Europa, criando nações e abatendo impérios. São intervenções divinas na comunidade humana. De fato, o governo é nosso, mas o controle é de Deus. Ainda que o ignoremos, continuará Ele a reinar absoluto sobre todas as coisas.

IV- NOSSA RESPONSABILIDADE PARA COM O GOVERNO HUMANO

É impossível a um crente ser um bom cristão e mau cidadão ao mesmo tempo. Como filhos de Deus, nossa responsabilidade para com o governo humano, é tripla.
a) devemos reconhecer e aceitar que os poderes que existem são instituídos por Deus- Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por deus, essa verdade se aplica até mesmo aos governantes ateus,a menos, é claro, que a lei seja antibíblica. Neste caso, o crente deve obedecer a Deus e não ao homem (AT 4.18-20). Na verdade, quando Paulo escreve essas palavras em Romanos 13.1, o terrível imperador Nero estava no trono.
b) devemos pagar nossos impostos ao governo humano ( MT 17.24-27; 22.21; Rm 13.7).
c) devemos orar pelas autoridades humanas-  Admoesto-te, pois antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Paulo nos exorta a orar por aqueles que estão em autoridade para que vivamos vidas tranquilas. Devemos orar para que dirijam seus cargos com santidade e honestidade.

Autor: Professor e Diácono da igreja Evangélica Assembléia de Deus, Ministério do Belém Setor 13. PR Setorial Paulo Silva. 

BIBLIOGRAFIA

 Andrade, Claudionor de - O começo de todas as coisas, estudo sobre o livro de Gênesis;
Bíblia de estudo das profecias, notas páginas: 16, 17, 1291, 1444, 1445.