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quinta-feira, 30 de março de 2023

LIÇÃO 02 - A PREDILEÇÃO DOS PAIS POR UM DOS FILHOS.

 

PB. JUNIO - CONGREGAÇÃO BOA VISTA II.



                TEXTO ÁUREO

" E amava Isaque a Esaú, porque a caça era do seu gosto, mas Rebeca amava a Jacó." (GN 25. 28)


                VERDADE PRÁTICA

A preferência de filhos dentro do lar gera divisão e promove o egoísmo na formação deles.


 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: GN 25. 19-28



                        INTRODUÇÃO

Esta seção conduz-nos a Jacó e Esaú, os irmãos gêmeos que competiam e chegaram a ser progenitores de duas nações distintas. Até hoje vemos reflexos disso, no conflito árabe-israelense.     O nome de Jacó foi mudado para Israel, onde achamos o começo do nome da nova nação. Seus filhos tornaram-se os patriarcas da nova nação, e seus descendentes multiplicaram-se de forma incrível no Egito.    Somente ao serem libertos da servidão egípcia foi que os israelitas reclamaram a posse do território que lhes fora prometido, tornando-se assim, finalmente, a nação que Deus havia prometido a Abraão. Há toda uma sequência: Israel-Árabes (em Sara e Hagar); Israel-Árabes (em Isaque e Ismael); Israel-Árabes (em Jacó e Esaú).


                    I.    O PLANO DE DEUS PARA A FAMÍLIA E SUA PRESCIÊNCIA

1.   O plano divino para a família de Isaque e Rebeca   -  […] a oração de Isaque por Rebeca (25.19-21). Isaque casou-se com Rebeca quando tinha quarenta anos de idade e orou por ela vinte anos até que ela concebesse. Isaque é o único patriarca monogâmico. Rebeca era estéril. Isaque orou ao Senhor. Rebeca era estéril, tal como o fora Sara, antes dela; e a questão tornou-se motivo especial de orações. A oração funciona, e o homem espiritual não a dispensa.    O Senhor ouviu-lhe as orações, e Rebeca concebeu. Se Abraão esperou 25 anos para que Deus abrisse a madre de Sara, Isaque orou vinte anos para que Deus fizesse o mesmo com Rebeca, o que mostra que a paciência e a perseverança na oração era uma marca de Isaque. Jacó teve de trabalhar catorze anos para conseguir Raquel, e José precisou esperar 22 anos para encontrar sua família. Nosso tempo está nas mãos de Deus, como diz o salmista: Nas tuas mãos, estão os meus dias… (Sl 31.15).

2.    O propósito presciente de Deus   -   Duas nações. Os dois fetos já sentiam o destino, já estavam em conflito, já sentiam em si mesmos seus poderes regenerativos, prevendo duas nações em choque que deles descenderiam. Eles eram grandes demais para ficarem confina- dos em um lugar tão apertado. As profecias feitas pelos familiares de Rebeca (Gên. 24.60) já estavam tomando forma.      Este versículo vinte e três parece ter tido origem em um antigo poema, ou ter originado um poema. Ellicott procurou dar-lhe um formato poético moderno:    Duas nações há no teu ventre,    Dois povos, nascidos de ti, se dividirão:    Um povo será mais forte que o outro,    E o mais velho servirá ao mais moço.    Dois filhos, totalmente diferentes um do outro, cresceriam e se tornariam homens em conflito; e homens em conflito tornar-se-iam nações adversárias.      Os edomitas viriam de Esaú; os israelitas viriam de Jacó. Esaú foi um habilidoso caçador, deleitando-se na vida ao ar livre; Jacó era homem comum que habitava em tendas e preferia uma vida pacífica, cuidando de suas vacas e de suas ovelhas.   Uso da Passagem por Paulo. As tradições judaicas concernentes a Esaú são muito severas, crivando-o de adjetivos pesados e enfatizando a sua impiedade, algo que não transparece em nenhuma passagem do Antigo Testamento que fato sobre ele. Paulo tirou proveito dessa apreciação adversa dos judeus acerca dele, utilizando-a em Romanos 9.10-13. Ali, Jacó representa os eleitos, e Esaú, os não- eleitos, um, amado, e outro, odiado. Felizmente, outros textos do Novo Testamento vão além dessa drástica avaliação e projeção, oferecendo esperança na missão mais ampla de Cristo.


            II.    O CONFLITO FAMILIAR

1.   A esterilidade de Rebeca   -   Isaque tinha quarenta anos de idade quando se casou. Embora fosse filho único e a pessoa de quem deveria vir a semente prometida, ainda assim ele não teve pressa em casar-se. Ele tinha sessenta anos de idade quando seus filhos nasceram (v. 26), de modo que, depois de casar-se, não teve filhos durante vinte anos. Observe que embora o cumprimento da promessa de Deus seja sempre garantido, frequentemente é lento e parece ser contradito pela Providência, para que a fé dos crentes possa ser testada, a sua paciência exercitada e as graças esperadas durante muito tempo possam ser mais bem vindas quando chegarem.   Enquanto esta graça tardava, Isaque não se aproximou do leito de uma serva, como tinha feito Abraão, e como fez Jacó posteriormente. Pois ele amava Rebeca, cap. 24.67. Mas: 1. Ele orou: Ele “orou instantemente ao Senhor” por sua mulher. Embora Deus tivesse prometido multiplicar a sua família, ele rogou por isto. Pois as promessas de Deus não devem substituir, mas incentivar, as nossas orações, e serem aproveitadas como a base da nossa fé. Embora ele rogasse por esta graça com muita frequência, e continuasse com as suas súplicas por muitos anos, e ela não fosse concedida, ainda assim ele não deixou de rogar por isto. Pois os homens devem orar sempre e nunca desfalecer (Lc 17.1), orar sem cessar, e bater até que a porta seja aberta. Ele orou por sua mulher.   Alguns entendem que ele orou com sua mulher. Observe que maridos e esposas devem orar juntos, o que é sugerido na advertência do apóstolo, Para que não sejam impedidas as suas orações, 1 Pedro 3.7. Os judeus têm uma tradição que diz que Isaque, por fim, levou a sua esposa consigo ao monte Moriá, onde Deus tinha prometido multiplicar a semente de Abraão (cap. 22.17), e ali, em oração com ela, e por ela, implorou o cumprimento da promessa feita naquele mesmo lugar. 2. Deus ouviu a sua oração, e recebeu a sua súplica. Observe que os filhos são presentes de Deus. Aqueles que permanecem constantes em oração, como Isaque, descobrirão, por fim, que não buscaram em vão, Isaías 45.19.

2.   O conflito: "E os filhos lutavam no ventre dela" (Gn 25. 22)     -    O Conflito Eterno. Sempre haverá conflito. O conflito árabe-israelense tem tido várias manifestações. Houve a luta entre Sara e Hagar, transferida para Isaque e Ismael. Hoje temos a luta entre os israelenses e os árabes, descendentes de Isaque e Ismael. Neste versículo o conflito dava-se no ventre de Rebeca, entre os gêmeos, Jacó e Esaú. O propósito divino sempre foi o de separar e desenvolver. Um propósito governava a linhagem Abraão-lsaque-Jacó. Outro propósito governava a linhagem Abraão-Ismael-Esaú.   A linhagem de Rebeca, através de Jacó, produziu a nação de Israel. A outra linhagem produziu os ismaelitas e os edomitas, os quais, em considerável proporção, se mesclaram com várias nações árabes. Assim, Deus abençoou ambas as linhagens, mas de diferentes modos. Israel tornou-se mestra das nações e guardiã das revelações divinas, que culminaram no Messias, Jesus. Mas isso aconteceu a fim de que todas as nações viessem a ser abençoadas. O propósito de Deus é grandioso e amplo. Onde não redime, restaura, do que Isaque e Ismael são tipos.    Por Quê? A luta no ventre de Rebeca era de natureza existencial. Rebeca indagava o que poderia estar sucedendo. Era apenas natural que ela tivesse consultado o Senhor (vs. 23). Adam Clarke lançou a culpa sobre “a primeira vez em que uma mulher engravida”, mas a questão envolvia muito mais do que isso.   Fantasias têm embelezado o texto. Alguns intérpretes judeus dizem que Rebeca teria consultado Sem ou Melquisedeque, ou que ela teria ido a algum altar especial, como o de Betei ou o de Berseba, a fim de obter resposta. Isso é possível. As pessoas costumam visitar santuários quando enfrentam problemas graves.     Lutavam. No hebraico, esmagavam. A violência predizia mais violência futura.


3.    O favoritismo do casal pelos filhos   -   O conflito familiar já existia frente as rivalidades dos irmãos Jacó e Esaú. Entretanto, os posicionamentos que os pais tomaram na tratativa deste conflito foi, de fato, um agravante. Não devemos definir quem estava certo ou errado, mas é prudente pensar que todos tiveram sua parcela de culpa.     A Bíblia nos fala que existia uma preferência dos pais pelos seus filhos: “Isaque amava a Esaú, porque se saboreava de sua caça; Rebeca, porém, amava a Jacó” (Gn 25.28). Esse favoritismo explícito dificultou ainda mais as coisas, principalmente, porque Deus já havia estabelecido a sua preferência. Livre e soberanamente, Deus havia escolhido Jacó como o herdeiro da promessa e, Isaque, por maior amor que tivesse por Esaú, não poderia contrariar o que Deus já havia estabelecido.    Temos aqui um sério alerta sobre o perigo da predileção entre os filhos. Dar atenção especial a um filho, em detrimento do outro – ainda que em alguns casos isso seja necessário – pode causar sérios problemas: ciúme, ódio, falta de cordialidade, etc. Cabe aos pais edificar um lar de amor, disciplina e aceitação mútua. É preciso combater a rivalidade e a competição entre irmãos. Todos devem sentir-se acolhidos e amados, ainda que considerando a peculiaridade de cada filho.   Mas, o ápice do conflito familiar se deu no momento em que Isaque foi dar sua bênção. O tema desse conflito familiar agora se manifestou plenamente na busca da bênção patriarcal e os equívocos e fraquezas vêm à tona:

a. Isaque se escora em seus sentidos falíveis e não na orientação de Deus (27.4, 21-27);
b. Isaque errou em não se impor como líder espiritual de sua casa e, possivelmente, em não dar ouvidos à Rebeca, sua esposa. Aqui há um paralelo contrastante com 21.8-14;
c. Rebeca contribui para o problema familiar posicionando sua preferência em Jacó; ele usa de astúcia, mas, apesar do seu método não ser o correto, os seus valores espirituais são bons (25.23; 26.35; 27.46);
d. Esaú quebrou o seu juramento a Jacó, pois já havia aberto mão de sua bênção na troca pelo prato de comida (25.31-33); Esaú mostrou seu desprezo pelas bênçãos da aliança ao se casar com as mulheres cananeias (24.3-4; 26.34-35), desapontando inclusive aos seus pais (26.35);
e. Jacó mentiu descaradamente (27.19-20).


                III.      O PROBLEMA DA PREDILEÇÃO POR FILHOS NA FAMÍLIA

1.   Esaú, o filho predileto de Isaque   -   O primogênito sem o direito de o ser

Esaú, em hebraico, significa “peludo”. Ele também foi chamado de Edom, que, em hebraico, significa “vermelho”. Ele foi o pai dos edomitas, que habitaram em uma região que hoje é conhecida por Aqaba. Esaú nasceu ruivo e peludo. Ele era um perito caçador, um homem viril, do campo, destemido e agitado, completamente oposto a Jacó. Eles eram muito diferentes, tanto na aparência quanto no temperamento.
Esaú era o primogênito. Na cultura hebraica “o filho mais velho tinha o direito de ser o herdeiro principal da fortuna da família (27.33; Dt 21.17; 1Cr 5.1-2). A herança paterna era dividida pelo número de filhos, e o primeiro sempre tinha direito a duas partes. Por exemplo, se fossem nove filhos, o primeiro receberia duas partes e os outros oito dividiriam as sete partes restantes. Se fossem apenas dois filhos, o primeiro herdava as duas partes sem deixar nada para o irmão. Ao primogênito também cabia a responsabilidade de ser o protetor da família. Na família da aliança, essa fortuna incluía a promessa do Senhor de dar a Abraão uma descendência na terra que abençoaria todas as nações. A primogenitura era transferível, como nos casos de Judá/Rúben, Efraim/Manassés e Salomão/Adonias” (Bíblia de Estudo de Genebra). Em outras palavras, a primogenitura era algo que não se podia dispensar. Era tida como ação graciosa de Deus para um propósito divino e, portanto, considerada uma bênção imensurável.
Esaú, entretanto, rejeitou esta bênção quando a trocou por um prato de lentilhas: “Tinha Jacó feito um cozinhado, quando esmorecido, veio do campo, Esaú e lhe disse: Peço-te que me deixes comer um pouco desse cozinhado vermelho, pois estou esmorecido. Daí chamar-se Edom. Disse Jacó: Vende-me primeiro o teu direito de primogenitura. Ele respondeu: estou a ponto de morrer; de que me aproveitará o direito de primogenitura? (…) Assim desprezou Esaú o seu direito de primogenitura” (Gn 25.29-32,34).    Esaú demonstrou total desprezo pelas coisas de Deus quando rejeitou sua primogenitura, vendendo-a. Essa atitude o caracteriza como um homem profano, imediatista e soberbo, contrapondo-se ao caráter de um servo de Deus: “…nem haja algum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual, por um repasto, vendeu o seu direito de primogenitura” (Hb 12.16). Ele pagou um preço muito alto por este desprezo, pois, mais tarde, quando tentou recuperar a bênção, foi rejeitado.

Não houve lugar para arrependimento: “…querendo herdar a bênção, foi rejeitado, pois não achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado” (Hb 12.17).

2.    Jacó, o filho predileto de Rebeca   -    O primogênito de fato e de direito

Pode soar estranho o que nasceu depois ser considerado o primogênito de fato e de direito, mas, não é. A primogenitura de Jacó não se dá pela ordem do nascimento, mas pela eleição soberana de Deus.
Jacó, diferentemente de seu irmão, era pacato, tranquilo, gostava da casa e de seus afazeres (Gn 25.27). O nome de Jacó pode ter dois significados: “aquele que segura o calcanhar” ou “astuto, suplantador”. Além da aparência física e do caráter, Jacó era diferente de seu irmão, Esaú, também na ambição e na ação:
• Jacó queria a bênção da primogenitura desde o ventre de sua mãe e, isto, é demonstrado quando a narrativa bíblica dá ênfase no modo como eles nasceram – Jacó segurava o calcanhar de Esaú (25.26), numa demonstração de que ele queria ser o primeiro.
• Jacó almejava a bênção de Deus (primogenitura), mesmo sabendo que isto poderia ser impossível. Quando lemos o texto à impressão que fica é que Jacó estava sempre atento às oportunidades. Assim, quando Esaú chega esmorecido e com fome, Jacó simplesmente oferece um acordo – a comida pela primogenitura (25.29-34).
• Jacó também não mediu esforços nem as consequências para conseguir o que queria. Quando soube que o seu pai, já muito velho, abençoaria ao seu irmão, orientado pela mãe, ele se passou por Esaú e foi receber a bênção de Isaque. Havia no coração de Jacó intensidade em querer as bênçãos do Senhor (27.1-29).

Além disso, precisamos entender que Jacó era o herdeiro da promessa desde a sua concepção, eleito soberanamente pelo próprio Deus. Entendendo isto, saberemos que Jacó não usurpou a bênção de Esaú, mas se apropriou, ainda que de forma astuta, daquilo que era seu. Basta olharmos para a resposta que Deus deu a Rebeca no capítulo 25.23: “Respondeu-lhe o SENHOR: Duas nações há no teu ventre, dois povos, nascidos de ti, se dividirão: um povo será mais forte que o outro, e o mais velho servirá ao mais moço.”     Portanto, o que podemos avaliar destes dois personagens é que o conflito que havia entre eles ia além de suas diferenças físicas e características essenciais, mas, se dava por causa da bênção do Senhor. Um deles queria muito ser o herdeiro da promessa e, o outro, tratou com descaso tão grande privilégio.





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de Apoio, Relacionamentos em Família, Elienai Cabral - Editora CPAD.

Comentário Bíblico Gênesis, Hernandes D. Lopes - Editora Hagnos.

Comentário Bíblico N. T Interpretado versículo por versículo Russell N. Champlin- Editora Hagnos.

Livro Abraão O amigo de Deus, Gordon Lindsay - Graça Artes Gráficas E Editora Ltda

Livro Abraão Um homem obediente e destemido, Charles R. Swindoll - Editora Mundo Cristão.

Comentário Bíblico Matthehw Henry, Deuteronômio - Editora CPAD

https://professordaebd.com.br/2-licao-2-tri-23-a-predilecao-dos-pais-por-um-dos-filhos/

https://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/aconselhamento/isaque-e-rebeca-um-casal-dividido-pelo-amor-por-seus-filhos/

sexta-feira, 24 de março de 2023

LIÇÃO 1 - QUANDO A FAMÍLIA AGE POR CONTA PRÓPRIA.

Profº Pb. Junio - Congregação Boa Vista II.

 


                    TEXTO ÁUREO

"[...] Na verdade, Sara, tua mulher, te dará um filho, e chamarás o seu nome Isaque; e com ele estabelecerei o meu concerto [...]." (Gn 17. 19)


            VERDADE PRÁTICA

Quando o ser humano se precipita a respeito dos planos de Deus, as consequências dessa ação são inevitáveis.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: GN 12. 1-3; 16. 1-5


                    INTRODUÇÃO

Abraão foi um dos maiores homens da História. Ele é reverenciado tanto por judeus como por muçulmanos, e ambos os grupos reivindicam uma relação de parentesco com esse patriarca. Contudo, Abraão também foi uma pessoa sujeita a erros, fracassos e às fragilidades inerentes à natureza humana. Deus ordenara a Abraão que fosse para Canaã, a fim de mostrar-lhe uma terra, que ele e seus descendentes haveriam de possuir.   Porém, Abraão permitiu que a procrastinação de seu pai o retivesse por anos. Deus lhe ordenou que fosse para Canaã, não para o Egito. Mesmo assim, pressionado pela fome que assolava a terra, Abraão rumou para o Egito, envolvendo-se em toda sorte de problemas. Abraão foi um homem extremamente honrado, mas, por causa do medo, fez um pacto com Sara para mentirem sobre ela ser sua esposa, no entanto, a estratégia falhou. Como resultado, Sara foi afastada do marido e levada para o harém do Faraó. Somente a intervenção da graça de Deus poupou Abraão de uma tragédia irremediável.  Embora fosse pacífico, todos os esforços de Abraão para manter a harmonia entre os seus servos e os pastores de seu sobrinho, fracassaram. A única solução foi a separação entre eles, tendo obtido Ló a permissão para seguir seu próprio caminho. Abraão também foi um homem que buscou manter uma família piedosa, que servisse de exemplo para outras, mas houve uma rivalidade muito grande entre as mulheres de sua casa.  Abraão: o amigo de Deus Abraão amava seu filho Ismael, por isso orou: Tomara que viva Ismael diante de teu rosto! (Gn 17.18b). Algum tempo depois, porém, o patriarca passou pela triste experiência de ter de mandar embora Ismael, juntamente com a mãe, para o deserto.  Costuma-se afirmar que apenas um tolo cometeria o mesmo erro duas vezes. Entretanto, Abraão repetiu um erro muito grave (Gn 12.11-13; 20.2) – tudo isso faz parte da sua história. Se você tem problemas familiares, a história de Abraão lhe proporcionará inspiração e encorajamento, pois ele enfrentou todo o desânimo que pode sobrevir a um homem que esteja tentando acertar e fazer o melhor. E, no final, alcançou a vitória.


            I.    DEUS FAZ PROMESSAS A ABRÃO

1.   O encontro de Deus com Abrão   -  Sai da tua terra. A chamada missionária: ele deixaria amigos, família e terra natal. Levaria seus filhos a uma terra estrangeira, forçando-os assim a aprender outra língua e a viver em um lugar estranho. Apenas metade dos missionários permanece no campo mais do que o primeiro termo (3 a 5 anos). Não é fácil arrancar todas as raízes e começar tudo de novo. Alguns saem como aventureiros; outros ganham dinheiro para fazer isso; outros saem impelidos por intenso zelo religioso, por muitas vezes tolos e acriançados. Aqueles que vão e perseveram têm por trás de si a vontade de Deus, e é isso que dá poder de permanência ao empreendimento missionário. Abraão foi um pioneiro, ou seja, alguém que vai para o deserto e ali prepara o caminho para outros.   O pioneiro abre uma vereda; e os que o seguem abrem uma estrada. Assim sucedeu com Abraão. Colombo descobriu um novo mundo, e não tinha mapa. Atravessou o oceano em embarcações que eram cascas de nozes, e fundeou entre nativos hostis. A parte ocidental dos Estados Unidos foi conquistada com grande determinação, por uma raça de pioneiros e aventureiros. A grandeza do pioneiro é que ele prossegue apesar de suas perdas óbvias, olhando para um grande ganho remoto. É assim que as Escrituras falam acerca da aventura de Abraão (ver Heb. 11.9-10).  Abraão era homem abastado em bens como gado, prata e ouro (Gên. 13.2). É belo poder alguém avançar em meio à afluência material. O dinheiro pode fazer muitas coisas. Mas muitos pioneiros têm tido de aventurar-se em grande pobreza; e, mesmo assim, tornam-se vencedores.   Um País Desconhecido Esperava por Abraão. A chamada de Deus sempre tem um ou mais objetivos concretos. Quem ios mostra isso é o próprio Deus. Ver no Dicionário o artigo chamado Vontsde de Deus, Como Descobri-la. Profunda verdade oculta-se naquele ditado que diz: “Quem não arrisca, não petisca”. Todos os grandes projetos custam alguma coisa oa^a os que neles se aventuram. Mas todo risco acaba pagando dividendos. No caso de Abraão, grandes coisas estavam em jogo. Uma nação escolhida haveria de surgir por meio dele; e o Messias seria seu filho.   “Essa chamada de Abraão é um emblema da chamada dos homens, por meio da graça de Deus, para fora deste mundo e dentre os homens, renunciando às vantagens materiais, não se conformando com elas, e esquecendo-se de sua própria gente e da casa paterna, a fim de apegar-se ao Senhor, seguindo-0 para onde quer que Ele oriente” (John Gill, in loc.).   Tua terra. O local onde foi feita a chamada foi Harã. Mas os trechos de Gên. 15.7; Nee. 9.7 e Atos 7.2 mostram que tudo se originara em Ur, talvez por orientação divina direta, que Abraão pôde entender, ou, pelo menos, Deus estava providenciando essa chamada, em sua forma preliminar, desde Ur, e não somente desde Harã, que acabaria levando Abraão à terra de Canaã. O relato do livro de Atos sugere alguma orientação divina bem definida e mesmo gloriosa. É lindo quando o crente é dirigido de maneira óbvia e específica, não precisando depender de meras circunstâncias externas para sentir-se guiado.   De ti farei uma grande nação. Nenhum homem é uma ilha, separada do continente. Abraão residia em Harã, abastado e com uma vida amena, gozando a vida. Mas eis que Deus tinha em mira coisas maiores para ele. Israel haveria de nascer a partir de Abraão. “Não havendo profecia o povo se corrompe” (Pro.29.18).   Os prazeres embotam-nos a visão. Deus desarraigou a Abraão e perturbou o seu programa. Deu-lhe uma promessa, mas não recursos imediatos. Ele teria de esforçar-se para que a promessa tivesse cumprimento. Deus tem um plano, mas nós temos de colocá-lo em execução, tanto quanto isso estiver ao nosso alcance. Quando as coisas “avançam mais depressa do que nós”, então precisamos de uma intervenção divina. Abraão teve a fé suficiente para pôr em execução a promessa divina:  Te abençoarei… Sê tu uma bênção. O fundo divino de bondade é mais do que suficiente para todos. Deus tem Seus instrumentos, mas todos são beneficiários. Abraão haveria de ser um instrumento especial, e o mundo inteiro seria o beneficiário. Seu nome seria engrandecido, mas grandes seriam também as bênçãos que fluiriam por meio dele a todas as nações. Hoje em dia, onde estivermos, estaremos desfrutando dos benefícios dessa promessa feita a Abraão.   A verdadeira bem-aventurança flui por meio de nosso relacionamento com Deus. Um novo relacionamento, com suas bênçãos mais ricas, estava sendo preparado na vida de Abraão. Por isso mesmo, diz aquele hino antigo: “Senhor, faz de mim uma bênção para alguém, hoje mesmo”. Esse é um alvo nobre para todos os dias. As bênçãos fluem a partir do amor. Ver, no Dicionário, o artigo intitulado Amor. A vinda do Messias, como é óbvio, é a bênção culminante que foi dada a todos por meio de Abraão. As bênçãos derivadas do Pacto Abraâmico são espirituais e temporais, e ambas essas formas de bênçãos derivam de Deus, segundo lemos em Tiago 1.17.   Te engrandecerei o nome. Abraão tomar-se-ia conhecido para milhões de pessoas como uma das grandes personagens da história. Ele se tornaria o pai dos fiéis, o progenitor de várias raças, incluindo o veículo que seria Israel. Ele foi o mais proeminente membro da genealogia do próprio Messias.   Bênçãos e Maldições. Tradicionalmente, este versículo tem sido usado para ensinar que Israel não deve ser molestada mesmo quando está errada. Por certo, a promessa e o aviso não foram feitos somente a Abraão. Os indivíduos e as nações que promovem o bem de Israel recebem a promessa de uma bênção especial. E os que causam danos a Israel sofrerão o juízo divino apropriado. Apesar de essa não ser a interpretação primária deste versículo, sem dúvida é uma aplicação apropriada. Moisés deve ter tido em mente a significação de Israel, e não apenas a dignidade pessoal de Abraão.    Também é ressaltada aqui a fé de Abraão. Esta não pode ser considerada levianamente por quem quer que seja. Um novo avanço na espiritualidade estava sendo preparado em Abraão. Os homens precisam respeitar isso. E essa preparação culminou em Cristo e em Seu evangelho.    As famílias da terra. Ou seja, &s nações, no seu sentido geral, “as famílias do mundo”. O plano remidor de Deus atuaria em Abraão e em seu Filho, o Messias. Seria oferecida salvação eterna, que é a maior de todas as bênçãos. O evangelho haveria de universalizar a mensagem. Todos os povos seriam o seu objetivo (João 3.16). Achamos aqui um universalismo incipiente que, com frequência, se perdia de vista dentro do exclusivismo do judaísmo. O calvinismo radical também falha por não ver se medo devido essa promessa. O fogo divino não teve por intuito avisar somente à casa de Israel. Esse fogo não conheceria limites de nacionalidade.   “Abraão e a nação dele originada deveriam ser os intermediários entre Deus e a humanidade” (Ellicott, in loc.). Ver Rom. 3.29 e 10.12. Esta última referência mostra como a vontade de Deus abençoa ricamente todos quantos O invocam, e aquele capítulo está dentro de um contexto missionário.   Partiu, pois, Abrão. Ele recebeu as promessas, confiou e agiu de acordo com elas. Essas promessas incluem estes pontos: 1. uma grande nação viria à realidade por meio dele; 2. surgiria um grande nome pessoal, pois seria o pai dos fiéis, conhecido por milhões de pessoas em todos os séculos; 3. seria a fonte de bênçãos ou de maldições, tudo dependendo do acolhimento que dariam a ele, à sua nação e à sua mensagem. Eram promessas grandiosas e de longo alcance, e Abraão deixou-se convencer por elas. Isso posto, agiu movido pela convicção e pelo entusiasmo, e logo estava a caminho da terra de Canaã. A vontade decidida é metade da batalha, e Deus põe em ação a vontade do homem, inclinando-a para o que é certo.   Terá tinha morrido; Naor ficou para trás; mas Abraão seguiu avante. Ló também dispôs-se a ir, como também as esposas dos dois homens e os animais de ambos. Os pioneiros partiram pela trilha, rumo à terra desconhecida, mas abençoada.    Setenta e cinco anos. Idoso, de acordo com os nossos padrões, mas um homem ainda jovem, dentro da época de grande longevidade em que ainda viveu. E assim, o homem ainda jovem atirou-se à grande aventura.    Ló. Seu nome é aqui mencionado para armar o palco para futuras revelações. Ver Gên. 13.5-13 e os caps. 14, 18 e 19, onde se lê sobre o drama de Sodoma e Gomorra e a origem dos moabitas e amonitas.   Partiu o Pequeno Grupo. Abraão, Sara, Ló e outras pessoas cujos nomes não nos são dados compuseram o pequeno grupo de viajores. Nesse tempo, Abraão ainda não tinha filhos, mas talvez Ló já os tivesse. Além de filhos (se é que os havia), seguiam servos e servas (talvez escravos), conforme ditavam os costumes da época. Os escritores judeus falam em prosélitos aqui, mas isso é um anacronismo. Alguns deles chegaram a pensar-se capazes de precisar o número desses ser/os, a saber, trezentos e dezoito (com base em Gên. 14.14), mas essa informação já é pertencente à época bem posterior.   O Momento da Obediência. “O que Deus pede de uma alma não é a segurança própria de que ela pode ir longe. Antes, Deus requer aquela obediência humilde que faz o indivíduo dar início e na direção certa. O homem que começa corajosamente em seu coração jamais fracassará” (Cuthbert A. Simpson, in ioc.). A partir desse momento, Deus pode conferir poder sustentador. Assim, o pequeno grupo partiu de Harã, a caminho da desconhecida terra de Canaã. E os humildes começos renderam grandes recompensas.

2.    A dúvida diante da espera   -  De nosso confortável ponto de observação, olhando de volta para a história, temos dificuldade para entender a frágil confiança de Abrão. Mas Abrão não tinha a vantagem de olhar em retrospectiva. Ele era um homem velho, com uma esposa que havia muito já entrara na menopausa, e os dois pensavam em como teriam um filho. Veja o que Abrão disse a Deus: “Ó Soberano SENHOR, que me darás, se continuo sem filhos e o herdeiro do que possuo é Eliézer de Damasco? […] Tu não me deste filho algum! Um servo da minha casa será o meu herdeiro!” (Gn 15.2-3).   A expressão “Ó Soberano SENHOR” é incomum, uma vez que coloca juntos dois dos nomes de Deus: Adonai e Yahweh. Isso ajuda a suavizar a pergunta desafiadora, ainda que razoável. Ele diz a Deus exatamente o seguinte: “O Senhor continua prometendo bênçãos, mas estou mais perto da morte do que já estive, e não tenho herdeiro de sangue para receber as promessas de tua aliança. Sarai já não pode engravidar; então, qual é exatamente a recompensa a que o Senhor se refere?”. Tentando compreender a promessa do Senhor, Abrão teoriza que talvez seu mordomo, Eliézer, possa ser o herdeiro que Deus tinha em mente. Esse teria sido o costume daquela cultura.   Se você pudesse ler a resposta de Deus no idioma hebraico, a negação dele o deixaria de cabelo em pé. Em Gênesis 15.4 está registrado que o Senhor começou com um enfático não. Em seguida, ele ressalta que o herdeiro de Abrão viria do corpo do patriarca. Em termos atuais, ele poderia ter dito: “Seu herdeiro terá o seu DNA”. Então, para deixar as coisas bem claras, o Senhor levou Abrão para fora. O verbo é ativo, quase forçoso, como se Deus o tivesse pego fisicamente e o colocado numa clareira sob o céu noturno.   “Olhe para o céu e conte as estrelas, se é que pode contá-las. […] Assim será a sua descendência” (v. 5).   Quantas estrelas uma pessoa com visão perfeita pode enxergar em uma área rural? Impossível contar.  Esse é o ponto. O Senhor usou o céu noturno para ilustrar a amplitude da nação que teria o DNA de Abrão. Deus poderia ter usado a areia como ilustração — poderia ter dito ao seu servo que contasse os grãos de areia na estrada. Ou as folhas de grama da planície, ou os grãos de trigo do vale. Mas ele fez Abrão dobrar seu pescoço para olhar direto para cima, para o vasto, misterioso e imenso universo. Se Abrão se sentiu pequeno ao analisar os milhares de bolas de fogo que cobriam os céus de horizonte a horizonte, então ele entendeu o que o Senhor quis dizer: “Eu sou Deus; você é apenas um pequeno cisco comparado ao meu universo. Confie em mim; estou com você”.

 3.  Deus garante a Abrão o cumprimento da promessa   -   Deus reafirma a promessa a Abrão e Sarai (Gn 15.4,5).    Depois de o Senhor lhe dar a garantia de que o herdeiro sairia de suas entranhas e do ventre de Sarai, Abrão ainda faz alguns questionamentos acerca desse filho, porque a fé do velho patriarca estava em crise para ver a realização daquele sonho do casal, uma vez que Sarai continuava estéril e não dava qualquer sinal de gravidez. Às vezes, somos bloqueados por dúvidas e angústias quando não conseguimos ver pela fé a operação do sobrenatural.   Deus garantiu a Abrão a promessa feita (Gn 15.6-8)   O velho Abrão, alimentado com as dúvidas de sua esposa Sarai não conseguia ver pela fé a realização daquele sonho do filho gerado por ele e sua mulher. Parece incrível, mas Abrão, um homem de fé, de repente parece ter estagnado sua fé. Mas Deus não desistiu de Abrão, porque Ele conhece particularmente cada pessoa e sabia das fraquezas do seu servo. Pelo contrário, o Senhor revelou seu amor para com Abrão, identificando-se com ele e dizendo-lhe: “Eu sou YAHVEH” (Gn 15.7) e, desse modo, Deus estava afirmando a Abrão que suas promessas têm base no seu caráter perfeito. A Bíblia declara em Números 23.19 que “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?”   O Senhor cumpre a sua palavra (Sl 145.13; 1 Co 1.9). No texto de Gênesis 16.13-15, Deus revelou a Abrão o futuro de sua posteridade e ele deveria transmitir essa mesma confiança à sua mulher, Sarai, mas não o fez como deveria. Porém alguns fatos extraordinários aconteceram com Abrão e Sarai que os levaram a agir por conta própria acerca da promessa. O tempo estava passando, e Sarai entendeu que deveria fazer alguma que contribuísse com o plano de Deus.


            II.    INTERFERÊNCIA NO PLANO DE DEUS

1.   A tentativa de Sarai em "ajudar"   -   A mulher de Abrão, Sarai, já está com 75 anos. Por ser estéril e muito provavelmente por ter chegado à menopausa, ela concluiu que seria impossível o filho da promessa nascer de seu ventre. Sarai chega a expressar uma ponta de mágoa ao afirmar: Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz filhos (16.2). Então, ela, em conformidade com sua cultura, mas completamente fora do propósito divino, propõe entregar a Abrão sua serva Agar, para que dela fosse suscitado filhos a Abrão. Vale lembrar que serva é uma escrava pessoal adquirida por uma mulher rica, não uma jovem escrava responsável por seu senhor. A relação de Agar com Sarai lembra a de Eliezer com Abrão (15.2); ela é responsável por Sarai. O Anjo do Senhor reafirmará essa identificação (16.8).  Sarai deixou morrer em seu coração a esperança do cumprimento da promessa, e essa esperança que se adia adoece o coração (Pv 13.12).

2.   Os dois vacilam na fé    Abrão deslizou-se na fé para deixar-se guiar pela razão e pelo conselho de Sarai. Abrão, em vez de encorajar sua mulher a crer nas promessas de Deus, aquiesceu, por incredulidade, à sua proposta e possuiu Agar, serva de Sarai, e ela concebeu.  Abrão não ministrou ao coração de Sarai, e ele, que já tinha caído nas provas ao descer ao Egito, cai, agora, nas provas de sua mulher com uma serva egípcia.   Abrão imita Adão ao agir sob a sugestão de sua mulher em vez de agir de acordo com a Palavra de Deus.   Matthew Henry diz que uma das artimanhas de Satanás é nos tentar por meio dos nossos parentes mais próximos, uma vez que a tentação é mais perigosa quando é enviada por uma mão que é menos suspeita. Nessa mesma linha de pensamento, Derek Kidner diz que é uma ironia que, depois das alturas atingidas por Abrão nos dois últimos capítulos, ele houvesse de capitular ante a pressão doméstica, mostrando-se maleável sob o plano e a censura de sua mulher e rápido em lavar as mãos quanto ao resultado.

3.   O problema da precipitação   -   Seja sobre ti a afronta. O plano havia falhado, e agora via-se que tinha defeitos. O sexo nada tinha que ver com a questão. O que estava em jogo era 0 que se faria com a criança. Ela tinha duas mães. Qual delas ficaria com a criança?  Hagar pode ter pensado que uma mulher estéril não tinha o direito de ficar dando ordens. Abraão foi acusado porque poderia ter dito: “Você deveria saber que o plano não daria certo. Por que você não aceitou minha sugestão?”. O versículo, naturalmente, projeta luz sobre os inconvenientes da poligamia. Esse estado marital, naturalmente, produz certos conflitos, apesar de poder aliviar outros problemas. Assim, Sara lançou a culpa sobre Abraão, esperando vingar-se nele.    Sarai, tomada de uma suspeita ciumenta, culpa injustamente Abrão pelo comportamento de Agar, como se ele compactuasse com a insolência da serva.   Para ratificar seu engano e absolver-se, Sarai irrefletidamente apela a Deus:   Julgue o SENHOR entre mim e ti, como se Abrão tivesse se recusado a lhe dar razão. Concordo com Matthew Henry quando diz: “Não estão sempre certos aqueles que se apressam a apelar a Deus em altos brados. As imprecações impensadas e ousadas normalmente são evidências de culpa e de maus motivos”.


            III.   AS CONSEQUÊNCIAS DE UMA DECISÃO PRECIPITADA

1.  O conflito na família de Abrão   -   A atitude de Sarai é descrita em poucas palavras, mas há uma tonelada de intolerância e crueldade em suas atitudes. Sarai humilhou Agar, mostrando a ela quem mandava naquela casa e fazendo que Agar ficasse sem vez, sem voz e sem espaço naquela família. Se os costumes daquela época permitiam que uma esposa sem filhos oferecesse ao marido uma criada para servir no lugar dela e a descendência dessa relação seria sua, esse mesmo costume que permitia uma esposa substituta não permitia a expulsão dessa esposa depois que ela ficasse grávida, qualquer que fosse sua atitude.   Bruce Waltke tem razão em dizer que a reação de Sarai é muito severa. Vitimada pela esterilidade e por Agar, Sarai se converte em algoz, e nem ela nem Agar, porém, portam-se bem aqui, uma vez que a senhora é cruel e despótica, e a serva, impenitente e insubordinada.    Warren Wiersbe é mais abrangente ao mencionar a forma errada como cada pessoa envolvida agiu nesse episódio. A solução de Sarai foi expressar toda a sua raiva, culpando o marido e maltratando sua serva. Parecia ter se esquecido de que a ideia daquela união havia partido dela. A solução de Abrão foi ceder à esposa e abdicar da liderança espiritual do seu lar. Deveria ter se compadecido de uma serva desamparada e grávida, mas permitiu que Sarai a maltratasse.    Deveria ter chamado todos para o altar, mas não o fez. A solução de Agar foi fugir do problema, uma tática que todos nós aprendemos com Adão e Eva (3.8).  Derek Kidner ainda corrobora: “Cada uma das três personagens exige a inverdade, que faz parte do pecado, com falso orgulho (16.4), acusação falsa (16.5) e falsa neutralidade” (16.6).

2.   A fraqueza de Abrão   -  A alienação tornara-se completa. E assim a perseguição começou. Abraão, ato contínuo, deixou tudo nas mãos de Sara. “Ela é tua escrava, não é mesmo? Então age como te parecer melhor”. Mas isso não foi uma maneira muito feliz de solucionar aquela crise.   

Abrão, em vez de assumir a liderança de sua família para resolver o conflito, transfere para sua mulher a solução do problema: A tua serva está nas tuas mãos, procede segundo melhor te parecer (16.6). Bruce Waltke diz que, como Eva, Sarai transfere a culpa; e, como Adão, Abrão se desvencilha da responsabilidade. Assim, Abrão é o único que tem autoridade para efetuar uma mudança e, então, não agiu para proteger seu casamento.    Abrão se acovarda e se omite. O guerreiro valente que enfrenta uma coalizão de reis beligerantes do Eufrates apequena-se diante de sua mulher em Hebrom. Por transferir a solução do problema para as mãos de Sarai, abriu para ela, tomada pelo sentimento de desprezo, o caminho da violência e da injustiça.

3.     Uma opinião equivocada acerca de Deus   -   Em momentos de fraqueza, até mesmo as mentes mais espirituais caem, em busca de planos alternativos que não se harmonizam com a vontade de Deus. Falta-nos previsão, e, em nossa mente, qualquer demora por muitas vezes é equiparada ao fracasso.   Não lhe dava filhos. Já tínhamos sido informados acerca da esterilidade de Sara. Ver as notas sobre Gên. 11.30 quanto a essa calamidade, aos olhos dos povos antigos. Esse foi o fato que provocou o queixume de Abraão diante de Deus, o que resultou em uma experiência mística de elevado nível acerca das provisões do Pacto Abraâmico, no capítulo quinze de Gênesis. A principal dessas provisões, o sine qua non, era a promessa de um herdeiro, um filho que o próprio Abraão geraria. Ter um filho com Hagar era um filho natural, mas não o filho prometido. Ver as notas sobre o Pacto Abraâmico, em Gên. 15.18.   Sara acusou Deus pela sua esterilidade, e assim tomou suas próprias medite. Os filhos são herança do Senhor (Sal. 127.3); e estar alguém sem filhos, de acordo com a mentalidade dos hebreus, era um ato de Deus. Destarte, Sara resolveu ajudar a Deus para que o plano Dele desse certo. É verdade que, na realização dos planos de Deus, precisamos fazer a parte que nos cabe, mas algumas vezes exageramos.   A arqueologia tem confirmado que, na época de Abraão, havia o costume de que uma mulher podia dar a seu marido uma concubina, para que os filhos desta fossem considerados filhos da esposa legítima, Esse costume é também confirmado em Gênesis 30.3 (no caso de Raquel) e em Gênesis 30.9 (no caso de Lia). Os filhos nascidos dessas uniões eram considerados filhos da esposa legítima, como já dissemos, e não da concubina. Assim, a questão tem-se tornado fulcro de muita discussão em nossos dias, e estão sendo julgados vários casos na lei, procurando resolver quem tem direito de ficar com esses filhos.




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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de Apoio, Relacionamentos em Família, Elienai Cabral - Editora CPAD.

Comentário Bíblico Gênesis, Hernandes D. Lopes - Editora Hagnos.

Comentário Bíblico N. T Interpretado versículo por versículo Russell N. Champlin- Editora Hagnos.

Livro Abraão O amigo de Deus, Gordon Lindsay - Graça Artes Gráficas E Editora Ltda

Livro Abraão Um homem obediente e destemido, Charles R. Swindoll - Editora Mundo Cristão.


sexta-feira, 17 de março de 2023

LIÇÃO 13 - AVIVA, Ó SENHOR A TUA OBRA.

PROFº PB. JUNIO - CONGREGAÇÃO BOA VISTA II.

 

                TEXTO ÁUREO

"Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na tua ira lembra-te da  misericórdia." (Hc 3.2)


            VERDADE PRÁTICA

É vontade de Deus avivar a sua obra nestes últimos dias até que o Senhor Jesus volte.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: HC 3. 1-2, 16-19.


                    INTRODUÇÃO

O livro de Habacuque é o oitavo dos profetas menores. Embora ele esteja distante de nós mais de 2.500 anos, sua mensagem é atual, e sua pertinência, insofismável. Os tempos mudaram, mas o homem é o mesmo. Ele ainda é prisioneiro das mesmas ambições, dos mesmos descalabros morais, da mesma loucura.   Habacuque profetiza num tempo em que sua nação, o reino de Judá, estava à beira de um colapso. Porque retardou o seu arrependimento e não aprendeu com os erros de seus irmãos do Reino do Norte, que foram levados cativos pela» Assíria em 722 a.C., entrariam, também, inevitavelmente no corredor escuro do juízo. As tempestades já se formavam sobre a cidade orgulhosa de Jerusalém. O tempo da oportunidade havia passado. Porque não escutaram a trombeta do arrependimento, sofreriam inevitavelmente o chicote da disciplina.   O princípio de Deus é: “Arrepender e viver”, ou: “Não se arrepender e sofrer”. O cálice da ira de Deus pode demorar a encher-se, mas, quando transborda, o juízo é iminente e inevitável. E impossível escapar das mãos de Deus. O homem pode burlar as leis e corromper os tribunais da terra, mas jamais enganar Aquele que se assenta no alto e sublime trono. O homem pode esconder seus crimes e sair ileso dos julgamentos humanos, porém jamais o culpado será inocentado diante dAquele que sonda os corações (Ex 34.7).    Os temas levantados por Habacuque são manchetes dos grandes jornais ainda hoje. Habacuque está nas ruas.  Sua voz altissonante ainda se faz ouvir. Seus dilemas são as nossas mais profundas inquietações. Suas perguntas penetrantes são aquelas que ainda ecoam do nosso coração.  Por isso, estudar Habacuque é diagnosticar o nosso tempo, é abrir as entranhas da nossa própria alma, é buscar uma resposta para as nossas próprias inquietações.


            I.   O CLAMOR PELO AVIVAMENTO

1.   A intercessão angustiada do profeta   -   O profeta Habacuque foi considerado um “profeta filósofo” por conta das suas expressões eloquentes no seu relacionamento com Deus. O livro, que tem o seu nome, deve ter sido escrito entre os anos 605 e 597 a.C., quando o Senhor interveio contra o povo eleito em meio à terrível pecaminosidade que dominava o reino de Judá.    Incrivelmente, os povos de Israel e de Judá foram os que mais receberam as bênçãos de Deus na sua história. O seu livramento da escravidão egípcia, que durou mais de 400 anos, por intervenção divina seria suficiente para jamais aquele povo esquecer-se da grande bondade e misericórdia de Deus para com ele, em cumprimento às promessas feitas pelo Senhor a Abraão, a Isaque e a Jacó. No entanto, ao longo dos livros do Antigo Testamento, sobretudo os livros proféticos, vemos que Israel foi o povo mais ingrato ao seu Deus. Desde o livro de Juízes, a Bíblia registra que o Senhor considerou Israel como “povo obstinado” (Êx 32.9; 33.3; Dt 9.6,13).   O profeta Habacuque registrou parte dessa história de falta de gratidão a Deus e de temor ao seu santo nome. Diante da gravíssima iniquidade de Judá e a aparente inação dos céus, o profeta dirige-se a Deus, clamando pela sua justiça. Era tremendamente urgente a necessidade de um avivamento espiritual para o povo que estava em total decadência, abusando da bondade e da misericórdia de Deus. Os dias atuais não são diferentes. São piores, em termos de iniquidade e desprezo pela Palavra de Deus.    Nos carnavais, os homens debocham de Deus, de Cristo e da sua Igreja e são aplaudidos de pé por multidões dominadas pelo Diabo, mas o seu fim já está previsto na Lei de Deus.    Habacuque muito sofreu diante da iniquidade avassaladora que havia em Judá. E ele, como mensageiro de Deus, nada podia fazer além de orar e clamar ao Senhor. O que mais o angustiava era o fato de perceber que Deus não agira prontamente contra a corrupção espiritual e moral do seu povo. No seu clamor pela intervenção divina, podemos ver alguns aspectos da situação deplorável do povo.

2.   A aparente indiferença de Deus   -    […] uma sociedade decadente é onde a impunidade prevalece (1.4a). Habacuque diz: “Por esta causa, a lei se afrouxa…” (1.4). Delitzsch diz que a palavra “lei” aqui é a Torah, ou seja, a lei revelada em toda a sua substância, que tinha o propósito de ser a alma e o coração de toda a vida política, religiosa e doméstica. A. R. Crabtree, por sua vez, entende que Habacuque não está falando aqui simplesmente da lei no sentido da revelação divina, mas da lei orgânica ou estatutária, baseada no Pentateuco e administrada pelos anciãos ou juízes.     Essa lei já não tinha mais autoridade nem respeito em Judá. Ela era paralisada e ineficaz, não produzindo nenhum resultado positivo. A lei tinha sofrido um golpe de nocaute, e a iniquidade era o vitorioso incontestável. David Baker afirma que o resultado dessas injustiças sem fim é que a lei (a principal força que deveria tê-los sob controle) se afrouxa. A lei deveria ser o alicerce da ordem divina para a sociedade (Ex 18.16,20; Is 2.3; Jr 32.23), mas esta estava sem vigor. Concordo com Isaltino Gomes Coelho Filho quando afirma que a palavra “lei”, torah, neste contexto não se trata da lei revelada. Esta não afrouxa nunca (Is 40.8). O termo está sendo aplicado à lei jurídica. Ela brota da lei revelada, e, por isso, é chamada de torah.    A lei não passava de uma mera peça de decoração a enfeitar o leito de uma sociedade em estado terminal. A lei existia, mas não era cumprida. A lei estabelecia limites, mas estes não eram respeitados. Os infratores tinham plena consciência de que seus crimes não seriam apanhados ou jamais seriam punidos exemplarmente. Onde a impunidade prevalece, a lei fica frouxa, e o povo amarga desilusão. Em Judá, as pessoas más ganhavam, e as pessoas boas perdiam.     Os juízes não mais tomavam decisões justas. A lei, que fornecia os ensinamentos morais, tinha sido abandonada.    A nação de Judá tornou-se destituída de lei.     Em sétimo lugar, uma sociedade decadente é marcada por um poder judiciário impotente ou corrompido (1.4b).     Habacuque diz: “[…] a justiça nunca se manifesta…” (1.4).    A justiça nos tribunais era uma piada, porquanto o dinheiro, e não a justiça, determinava o resultado dos julgamentos e os decretos dos reis. A justiça não se manifestava por duas razoes: por fraqueza dos magistrados ou por conivência deles com os esquemas de opressão. Naquele tempo, Judá estava sendo governada por homens maus. A liderança da nação estava rendida aos crimes mais execráveis. Quando a liderança se corrompe, o povo geme.    Warren Wiersbe diz que os problemas de Judá eram causados por líderes que não obedeciam à lei. Os ricos exploravam os pobres e escapavam do castigo subornando os oficiais. A lei era ignorada ou distorcida, e ninguém parecia se importar. Os tribunais eram corruptos, os oficiais só se interessavam em ganhar dinheiro, e a admoestação de Êxodo 23.6-8 era completamente desconsiderada.   A certeza da impunidade é um poderoso estímulo para o transgressor. E esta a razão moral pela qual o crime deve ser punido. Além de ser transgressão, é estímulo. E é por essa razão que um cristão não se compactua com o mal. Ser conivente é estimular o erro. “A justiça nunca se manifesta” é a consequência da impunidade e da corrupção, diz Isaltino Gomes Coelho Filho.    Russell Champlin diz que não havia mais verdade objetiva e final em Judá. O pragmatismo e o utilitarismo prevaleciam.    Os injustos eram peritos no seu poder de enganar e roubar os justos e inocentes. Os judeus da época tinham se tornado em ateus práticos (Tt 1.16). Provavelmente, professavam crença em Deus, mas viviam em consonância com seus interesses próprios, que eram o seu deus real.

3.   A resposta pronta de Deus    Vede entre as nações, olhai, maravilhai-vos, e desvanecei. A resposta para a inquirição do profeta viria a ele de maneira surpreendente. A corrupta nação de Judá seria severamente corrigida através da agência de um poder estrangeiro, a saber, a briguenta Babilônia, uma nação muito mais corrupta do que Judá, se isso fosse possível.      “Dentre os pagãos” virá o terror que corrige, o látego de Yahweh. Essa será uma maravilha espantosa. E deve ter parecido um ponto de admiração para o profeta, que não teria imaginado que tal instrumento corretivo seria usado. Outros- sim, esse fenômeno viria na própria época do profeta. Ele seria uma testemunha do profeta.    Embora houvesse uma divina revelação do fato, não era do tipo em que Habacuque teria crido. As ordens estão no plural, para incluir a observação do povo em geral, que ficaria surpreso diante do ataque que tinha por propósito curar, mas que seria realmente severo. Ver a citação paulina deste versículo em Atos 13.41. Mas ele aplicou essas palavras, como uma acomodação à missão do Messias entre os gentios. Acomodação significa que as palavras são aplicadas a uma ideia diferente do que o contexto original pretendia.    Pois eis que suscito os caldeus, nação amarga e impetuosa. Os caldeus são os mesmos babilônios. Ver no Dicionário o artigo chamado Caldéia. Essa palavra refere-se a um distrito do sul da Babilônia que fez parte do território da Babilônia em uma época posterior. Seu nome acabou referindo-se ao país inteiro. Ver também sobre a Babilônia. O povo é aqui descrito como “cruel e poderoso” (NCV). A NIV diz: “brutal e impetuoso”.      Eles eram opressores da primeira ordem e totalmente destituídos de restrições morais. As palavras hebraicas envolvidas são mar (amargo, brutal) e mahar (rápido, apressado, impetuoso). Ezequiel chamou esse povo de ‘aris, “que lança o terror”. Ver Eze. 28.7; 30.11; 31.12 e 32.12. Em harmonia com sua natureza vil, eles estavam efetuando ataques generalizados (internacionais) contra povos vizinhos, matando e saqueando, apossando-se de territórios de não lhes pertenciam. “Judá era apenas uma partícula de poeira para o gigantesco aspirador de pó” (J. Ronald Blue, in loc).    Ela é pavorosa e terrível. A Babilônia não se incomodava com a opinião pública ou as leis internacionais. “Cria, ela mesma, o seu direito e a sua lei” (NIV).    Eles promoviam sua própria honra e auto-engrandecimento, e não se importavam com a simpatia humana. “Eles faziam o que bem queriam fazer. Eram bondosos somente consigo mesmos” (NCV). Eram modelos de atos brutais e interesseiros, que deixavam espantados a outros pagãos. Foi um fato histórico interessante que Abraão tinha migrado de Ur da Caldéia, pelo que a história remota de Israel estava associada a esses povos.    Mas agora os caldeus e os babilônios tinham entrado em erupção, e a lava deles fluía por todo o mundo conhecido na época.Era inútil esperar qualquer misericórdia. Eles eram um machado perfeito para decepar a nação de Judá. E o profeta Habacuque se admirava de que Deus usasse um instrumento de tão aviltado caráter para castigar o povo de Judá. Mas o teísmo bíblico (ver a respeito no Dicionário) comumente pinta Yahweh a usar qualquer tipo de látego em suas intervenções entre as nações e os indivíduos. Isso levanta questões morais do ponto de vista mais iluminado do cristianismo.    Os seus cavalos são mais ligeiros do que os leopardos. Mais Descrições sobre os Babilônios. Eles tinham os melhores cavalos de combate, tão velozes que pareciam correr mais do que os leopardos. O leopardo não é o mais rápidos dos grandes felinos, mas é muito mais veloz do que um cavalo. Além disso, o leopardo é animal de presa, que não tem misericórdia com as suas vítimas. E os babilônios eram mais ferozes do que os lobos que atacam ao escurecer do dia quando estão famintos, caçando vítimas para comer.    Os babilônios eram vorazes e estavam sempre à procura de novas vítimas. De fato, eram como abutres sobrevoando a carniça, ou como águias que voavam à espera de encontrar uma presa, sobre a qual se precipitavam como uma flecha. Cf. Jer. 4.13; 5.17 e Lam. 4.19. Os réprobos babilônios devoravam tudo quanto podiam e ainda cativavam as poucas vítimas sobreviventes. Eram especialistas no genocídio. este versículo também com Deu. 28.49; Jer. 48.40; 49.22 e Eze. 17.5.


                II.    O AVIVAMENTO PELA PALAVRA

1.    Ouvir a Palavra de Deus   -   A Palavra e a oração nos colocam no caminho da restauração (3.1,2)

A Palavra de Deus e a oração são os dois grandes instrumentos que nos levam à vitória. Ouvir Deus por meio da Palavra e falar com Deus por meio da oração são a receita para uma vida vitoriosa. Destacamos três importantes verdades:    a) Ouvir a Palavra de Deus é a única maneira de enfrentarmos vitoriosamente a crise (3.2). O profeta Habacuque ouviu Deus falando que disciplinaria Judá pelas mãos dos caldeus, e isso encheu o seu coração de espanto. Entretanto, agora, Deus fala ao profeta que vai julgar a Babilônia e derramar sobre os pecadores impenitentes cinco “ais” de juízo. A opulenta e megalomaníaca Babilônia seria banida do mapa, e suas glórias seriam apenas peças decorativas dos museus.     O profeta escuta sobre a disciplina de Judá e acerca do juízo sobre a Babilônia, e isso o deixa alarmado. A Palavra de Deus trouxe impacto ao coração de Habacuque. Ele ficou alarmado ao perceber que o Deus santo e soberano não deixaria de julgar o pecado, seja na vida do seu povo, seja na vida daqueles que se prostram diante dos ídolos. A revelação de Deus transformou o Habacuque questionador no Habacuque adorador. Tirou-o do vale do medo para a montanha da fé.    Isaltino Gomes Coelho Filho afirma que o fato de Habacuque ter ouvido a Palavra de Deus lhe trouxe segurança.    O mesmo escritor recomenda: E por essa razão que precisamos ouvir a Palavra divina, quer por meio do estudo pessoal das Escrituras, quer por meio da nossa participação nos cultos, ouvindo mensagens bíblicas. A Palavra de Deus, quando ouvida com sinceridade, produz em nós uma visão muito mais clara de quem é Deus e de como Ele age, além de nos proporcionar segurança.    b) Ouvir a Palavra de Deus deve nos levar à oração fervorosa (3.2). Palavra e oração precisam andar de mãos dadas.    Não podemos separar aquilo que Deus uniu. Habacuque ouve e Habacuque ora. A Palavra de Deus produz em nós dependência de Deus. A voz de Deus nos põe de joelhos.    Os apóstolos entenderam que precisavam dar primazia à oração e ao ministério da Palavra (At 6.4). Ao longo da História, a Igreja triunfou quando deu primazia à Palavra e prioridade à oração. De outro lado, sempre que a Igreja abandonou a trincheira da fidelidade à Palavra e o zelo pela oração fervorosa, ela se desviou e se perdeu.    c) A oração que honra ao Senhor deve caminhar da humilhação do homem para a exaltação de Deus (3.2). O profeta começou a orar ao Senhor, e não discutir com o Senhor, e sua oração logo se transformou em louvor e adoração.

2.    Temer a Deus   -   Eu ouvi, e temi. As mensagens que procedem imediatamente do céu normalmente causam consternação até mesmo aos melhores homens, sim, até mesmo aos mais corajosos; Moisés, Isaías e Daniel temeram e se abalaram grandemente.    Mas, além disso, o assunto desta mensagem fez o profeta ficar com medo, quando ele ouviu como o povo de Deus seria abatido, debaixo do poder opressor dos caldeus, e por quanto tempo eles iriam continuar debaixo dele; ele estava com medo que os ânimos deles esmorecessem, e desejava que a igreja não fosse totalmente arrancada e destruída; e, sendo abatida por tanto tempo, não acabasse se perdendo.    Ele ora vigorosamente para que por causa dos eleitos estes dias de angústia pudessem ser abreviados, ou que a aflição destes dias pudesse ser mitigada e moderada, ou que o povo de Deus a suportasse e se consolasse debaixo dela.

3.   O clamor pelo avivamento   -   O clamor pelo avivamento nos leva de volta ao favor do Senhor (3.1,2)

Avivamento é um dos temas mais falados e mais distorcidos na igreja evangélica da atualidade. Muitos confundem avivamento com dons espirituais, com estilo litúrgico ou com a presença de sinais e milagres. Outros pensam que o avivamento pode ser administrado pela igreja e que ela pode determinar o tempo da sua chegada. Há aqueles que confundem entusiasmo humano com o mover do Espírito e grandes multidões com abundantes conversões.     O avivamento verdadeiro vem do céu. E de Deus. E obra soberana do Espírito Santo. O avivamento sempre está centrado na Palavra de Deus. Onde prospera a heresia, não existe avivamento, pois o Espírito não honra aqueles que desonram a verdade. O avivamento sempre leva a igreja à oração, à santidade e ao trabalho. Vamos destacar alguns pontos desse clamor de Habacuque:    a) O tempo em que a igreja deve buscar o avivamento (3.2). Habacuque pede que Deus avive sua obra no decorrer dos anos. Ele não pensa apenas nele e na sua geração. Sua preocupação é com a manifestação da glória de Deus ao longo da História. O avivamento está focado em Deus, e não no homem; na glória de Deus, e não nos direitos do homem; na Salvação dos povos, e não na prosperidade deles.     O avivamento deve ser o anseio da igreja em todos os tempos, em todos os lugares. As vitórias do passado não são suficientes para a igreja avançar hoje. Os derramamentos do Espírito no passado não são suficientes para encher a igreja do Espírito Santo hoje. Devemos orar pelo avivamento sempre. Devemos nos preparar para o avivamento sempre.    Devemos desejar ansiosamente por ele sempre. Nossa oração deve ser a mesma de Habacuque: “Aviva a tua obra no decorrer dos anos”.    b) A base em que a igreja deve buscar o avivamento (3.2). Habacuque pede o avivamento a Deus não confiante na justiça própria ou confiado nos merecimentos do povo de Judá. Ao contrário, ele diz: “[…] na tua ira, lembra-te da misericórdia” (3.2). Habacuque sabe que Deus é santo e justo. Ele sabe que o pecado provoca a ira de Deus. Sabe que o pecado merece o juízo divino. Contudo, ao mesmo tempo, ele reconhece que Deus é misericordioso e capaz de amar infinitamente os objetos da sua ira. Por isso, pede clemência, e não justiça. Ele sabe que é das entranhas da misericórdia divina que fluem os rios caudalosos do avivamento.     O avivamento vem quando Deus se volta da Sua ira para a misericórdia. O avivamento acontece quando Deus volta Sua face para o Seu povo em favor misericordioso. O avivamento não é merecimento da igreja; é favor de Deus.    c) O autor do avivamento que a igreja deve buscar (3.2).     O avivamento é obra de Deus, e não do homem. Ele não é promovido pela igreja; é concedido pelo Espírito Santo. A igreja não agenda avivamento; ela pode apenas buscá-lo.    A igreja não produz o vento do Espírito; ela pode apenas içar suas velas na sua direção. A igreja não é dona da agenda do Espírito Santo. Este sopra onde quer, como quer, e ninguém pode detê-lo ou administrá-lo. O avivamento é obra soberana de Deus. Só o Senhor pode fender os céus e derramar o Seu Espírito. Habacuque não marca a data do avivamento; ele, humilde, o pede a Deus.     d) A urgente necessidade que a igreja tem do avivamento (3.2). O profeta Habacuque pede avivamento, e não ausência de sofrimento. Pede a manifestação poderosa de Deus no meio do seu povo, e não prosperidade econômica e política para o seu povo. Ele quer Deus, mais do que as bênçãos de Deus. O avivamento é a expressa vontade de Deus e a vital necessidade da igreja. Destacamos quatro pontos importantes sobre o avivamento:    – a necessidade imperativa do avivamento. Vivemos hoje a crise das polarizações. Há igrejas que têm doutrina, mas não crescem; há igrejas que crescem, mas não têm doutrina nem ética. Há aqueles que são ortodoxos na doutrina, mas são liberais na ética. São ortodoxos de cabeça e hereges de conduta. Uns têm caráter, mas não têm carisma; outros têm carisma, mas não têm caráter. Os que sabem não fazem; os que fazem não sabem. Vivemos hoje a polarização entre a aridez espiritual e o emocionalismo. Há aqueles que pensam que, se uma pessoa não chora no culto, ela é seca; outros pensam que os que choram são vazios. Estou certo de que uma mente invadida pela verdade produz um coração quebrantado e olhos molhados. A vinha de Deus está murcha, e a figueira está sem frutos. Por isso, precisamos clamar por um avivamento espiritual.     – a confusão sobre o avivamento. Muitos confundem avivamento com cacoetes pentecostais, com modismos heterodoxos, com danças litúrgicas, com coreografias pirotécnicas, com cifltôs encharcados de emocionalismo e propagandas de milagres. Outros confundem avivamento com ajuntamento. Nem sempre uma multidão reunida é sinal de avivamento. O avivamento não é fabricado na terra, mas agendado no céu. A igreja não produz as chuvas do Espírito; ela pode apenas dobrar os joelhos e clamar para que elas venham regar a terra. O avivamento é obra do Espírito Santo, que traz restauração para a igreja, salvação para o mundo e glória para Deus.       – o conteúdo do avivamento. O avivamento é concebido no útero do quebrantamento e nasce com o choro do arrependimento.    O avivamento é marcado por oração abundante.     Assim como a chuva cai sobre a terra seca, as torrentes do Espírito vêm apenas sobre os sedentos (Is 44.3). Não há derramamento do Espírito sem que a igreja tenha sede de Deus. Hoje, a igreja está substituindo o Deus das bênçãos pelas bênçãos de Deus. A igreja quer a dádiva, mais do que o Doador; quer a bênção, mais do que o Abençoador; quer as riquezas do mundo, mais do que as riquezas do céu. Essa atitude está na contramão do verdadeiro avivamento. O verdadeiro avivamento também traz revestimento de poder para uma igreja que está impotente. Hoje, a igreja tem ricos templos, mas não a glória de Deus em seus santuários. Tem crentes influentes na sociedade, mas não pessoas influentes no céu. Tem influência política, mas não poder espiritual.       Tem poder econômico, mas não autoridade espiritual.     – o resultado do avivamento. Quando o avivamento chega, a igreja se torna ousada para pregar a Palavra. Cada crente se torna um embaixador, um ministro da reconciliação.    Quando o avivamento vem, a igreja cresce em graça, em conhecimento e em número. Nunca a igreja avançou com tanta pujança como quando Deus visitou o Seu povo com generosos derramamentos do Seu Espírito! No século 18, o avivamento na Inglaterra tirou a igreja das cinzas do desânimo para um estupendo crescimento numérico.    Multidões se acotovelavam nas praças para ouvir os servos de Deus. Nos Estados Unidos, cerca de dois milhões de pessoas converteram-se a Cristo no avivamento que varreu esse país nos idos de 1857 a 1859. No avivamento do País de Gales, em 1904, em apenas seis meses, cerca de cem mil pessoas converteram-se ao evangelho e foram agregadas às igrejas. Na Coréia do Sul, ainda hoje os ventos do avivamento enchem igrejas com dezenas de milhares de membros comprometidos com a santidade e com o trabalho. Sempre que o avivamento vem, a igreja se fortalece, e multidões são atraídas e transformadas pelo evangelho.


                III.    AVIVAMENTO: QUESTÃO DE VIDA OU DE MORTE

1.   O clamor pela misericórdia de Deus   -   “Faze algo para a consolação do teu povo: Na ira lembra-te da misericórdia, e a notifica. Mostre a tua misericórdia, ó Senhor!” Salmos 85.7. Eles veem o desprazer de Deus contra si mesmos em suas aflições, e isto os torna realmente angustiados. Há ira no cálice amargo; então eles protestam, e estão ansiosos por rogar que o precioso e bendito Senhor seja um Deus misericordioso e que eles sejam vasos da sua misericórdia. Note que nem mesmo aqueles que estão sob os sinais da ira de Deus devem perder a esperança da sua misericórdia; e a misericórdia é aquilo para o que devemos fugir em busca de refúgio; devemos confiar nela como o nosso único recurso. Ele não diz, Lembra-te do nosso mérito, mas, Senhor, lembra-te da tua própria misericórdia.

2.    Deus é misericordioso     A misericórdia é o ato de tratar um ofensor com menor rigor do que ele merece. Trata-se do ato de não aplicar um castigo merecido, mas também envolve a ideia de dar a alguém algo que não merece. Pode referir-se a atos de caridade ou de cura. Também aponta para o ato de aliviar o sofrimento, inteiramente à parte da questão de mérito pessoal. Quando chega à ideia de favor desmerecido, então, já se toma um sinônimo da palavra «graça». Alguém já declarou que a misericórdia retém o julgamento que um homem merece; que a graça outorga alguma bênção que esse homem não merece. De fato, algumas vezes pode ser feita essa distinção, mas, na maior parte dos casos, os dois conceitos justapõem-se. Por conseguinte, a misericórdia pode indicar benevolência, benignidade, bênção, clemência, compaixão e favor.      A misericórdia é uma «atitude de compaixão e de beneficência ativa e graciosa expressa mediante o perdão calorosamente conferido a um malfeitor Apesar de ser uma atitude apropriada somente a um superior ético, não denota condescendência, e, sim, amor, desejando restaurar o ofensor e mitigar, se não mesmo omitir, o castigo que esse ofensor merece. Na Bíblia, a misericórdia de Deus é oferecida gratuitamente, uma expressão não-constrangida de amor, sem qualquer mácula de preconceito, aberta a todos os homens, dignos e indignos igualmente. A teologia cristã não considera a misericórdia divina como incompatível com os seus justos julgamentos, mas considera ambas as coisas como expressões vivas de seu amor, conforme o mesmo é revelado em Cristo, cuja morte expiatória reconcilia as exigências da justiça divina com as misericórdias divinas» (E).   «É evidente que a misericórdia combina um forte elemento emocional, usualmente identificado com a compaixão, a piedade ou o amor, com alguma demonstração prática de gentileza ou bondade, em resposta à condição ou às necessidades do objeto da misericórdia»

3.     Clamemos a Deus   -   A oração, em si mesma, é um excelente meio para o crescimento do espírito. A interação consciente com Deus é essencial para a excelência moral e espiritual. A verdadeira oração é o meio de nos tornarmos cada vez mais semelhantes a Cristo. A aquiescência à vontade divina frequentemente é exigida antes que uma solicitação seja atendida. Reiteradas vezes não sabemos bem o que havemos de orar, e é um favor divino que nossas orações não sejam todas respondidas de pronto.     Há determinadas ocasiões em que nossa vontade egoísta deve ceder diante da vontade divina. Jesus orou para que o cálice fosse afastado dEle, mas isso não aconteceu e Ele se rendeu à vontade divina superior: “Todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lc 22.42). Não há razões para nos mostrarmos ansiosos pela ausência de respostas imediatas à oração. Deus, em sua fidelidade, testifica em nossos espíritos que Ele está realizando uma obra — e não importa que ela pareça demorada!





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de Apoio, Aviva a tua Obra, Elinaldo Renovato - Editora CPAD.

Comentário Bíblico Habacuque, Hernandes D. Lopes - Editora Hagnos.

Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. 2a Impressão: 2010. Vol. 2.

Comentário Bíblico N. T Interpretado versículo por versículo Russell N. Champlin- Editora Hagnos.

Comentário Antigo Testamento Isaías a Malaquias, Matthew Henry - Editora CPAD.

Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, Russell N. Champlin - Editora Hagnos. 

Teologia Bíblica da Oração., Robert L. Brandt e Zenas J. Bickegt - Editora CPAD. 

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