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sexta-feira, 16 de junho de 2023

LIÇÃO 13 - A AMIZADE DE JESUS COM UMA FAMÍLIA DE BETÂNIA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II.

 



                        TEXO ÁUREO

"Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro." (Jo 11. 5)


                    VERDADE PRÁTICA

Dentro da família, a amizade com Cristo evoca comunhão, conselho, simpatia e reciprocidade nos relacionamentos.


LEITURA BÍBLICA: LC 10. 38-42; JO 11. 5, 11

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                                    INTRODUÇÃO

Um autor de livros na área social escreveu: “As amizades verdadeiras consistem em saber ouvir o que for preciso, dizer sinceramente o que se pensa, e permitir que a confiança e o respeito mútuo prevaleçam”.  No contexto desse capítulo, a amizade que Jesus nutria para com os três irmãos, Lázaro, Marta e Maria, é um exemplo de valor para que tenhamos amizades sinceras. No caso desses três irmãos, a amizade tinha um caráter especial, porque Jesus era o amigo que eles precisavam em todas as circunstâncias de suas vidas.  Todos sabemos que a amizade é um dos bens mais preciosos que uma pessoa pode usufruir em sua vida. As lições que aprendemos com a família de Marta, Maria e Lázaro ao hospedar Jesus e seus discípulos são da maior importância para o contexto da vida cotidiana.  Tanto Lucas quanto João relatam em seus Evangelhos um pouco da história dessa família que recebia Jesus em seu lar. Naturalmente, não era somente essa família que recebia Jesus com atenção e hospitalidade, mas no caso de Marta, Maria e Lázaro, a história ganha um sentido especial.

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                I.   A VIDA SOCIAL DE JESUS

1.   Jesus foi um ser social   -   Pelo fato de Jesus ter-se revelado como o Verbo divino fazendo se carne (Jo 1.14), enquanto Ele viveu entre nós, prevalecia uma interrogação daqueles dias: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” (Mt 16.13). Depois de algumas respostas, Jesus interroga os discípulos: “E vós, quem dizeis que eu sou?” (Mt 16.15).   Mediante o contexto do assunto que estamos tratando neste capítulo, indago: Teve Jesus, como homem, uma vida social?  A vida de Jesus foi marcada pela relação humana. Tão logo iniciou seu ministério, Ele deixou o anonimato que tinha dos 12 aos 30 anos de idade, para, depois do batismo a que se submeteu feito por João Batista nas águas do rio Jordão (Lc 3.21,22), sair para o encontro com as pessoas e com as multidões.   Foi a partir daí que Jesus doou-se e entregou-se por toda a humanidade. Ele os tratou não apenas como servos, mas deu ênfase à amizade, dizendo-lhes: “Já vos não chamarei servos, […] mas tenho-vos chamado amigos” (Jo 15.15).   Jesus foi criado e viveu na casa de seus pais em Nazaré até os 30 anos, Ele desenvolveu suas relações pessoais como qualquer pessoa. Sendo o filho mais velho e obediente aos pais, Jesus acompanhou seu pai José e aprendeu a profissão de carpintaria.   No meio de seus irmãos e de pessoas de outras famílias, Jesus havia aprendido no ambiente social em que vivia a conviver com todos e fazer amizade com todos. Depois que tomou a decisão de deixar Nazaré e a casa dos pais, Jesus se dispôs a seguir o projeto do Pai celestial. Nesse tempo de suas andanças por toda a terra da Palestina pregando o evangelho e realizando prodígios, como sinal de seu ministério, Jesus atraiu multidões e fez grandes amizades.

2.  Uma casa hospedeira    -   Essa é a terceira vez que Maria está quedada aos pés de Jesus. Na primeira vez, esteve aos pés de Jesus para aprender (Lc 10.39); na segunda, prostrou-se aos pés de Jesus para chorar (11.32). Dessa feita, demonstra a ele seu acendrado amor por intermédio de uma generosa oferta (12.3).

Esse episódio ocorre seis dias antes da Páscoa, na casa de Simão, o leproso (Mc 14.6). Não sabemos ao certo se esse Simão era o pai dos três irmãos de Betânia, o marido de Marta, ou simplesmente um amigo da família.   Tanto Marta quanto Maria demonstram sua devoção a Cristo. Marta expressa sua consideração e afeição a Jesus mediante os pratos que preparou e colocou à mesa; Maria derrama um precioso perfume sobre a cabeça e os pés do seu Senhor.   O texto em apreço apresenta um contraste. Dessa feita, o contraste não é entre Maria e Marta (Lc 10.38-42), embora as peculiaridades das duas irmãs ainda estejam em evidência. O contraste agora é entre Maria e Judas Iscariotes. A avareza disfarçada de amor aos pobres deste e a oferta sacrificial daquela estão em flagrante oposição. Aos motivos de Maria contrapõem-se a falácia e a avareza do ladrão e traidor.   Vale ressaltar que o gesto de Maria violou vários clichês culturais. Ela ofereceu o seu melhor a Jesus sem se importar com o protocolo, a etiqueta ou as regras culturais. Que regras ela violou? Primeiro, a sociedade esperava que, como mulher, ela estivesse servindo. Segundo, tocar os pés de outra pessoa era considerado algo degradante. E, terceiro, Maria não apenas tocou os pés de Jesus, mas também os enxugou com os seus cabelos, sendo estes a coroa e a glória da mulher.   O gesto de soltar os cabelos em público era indigno para uma mulher naquele tempo. Quarto, o caro perfume que ela derramou sobre os pés de Jesus era um tesouro que as mulheres guardavam para as suas próprias bodas. Mesmo quebrando paradigmas, o gesto de Maria, embora censurado pelos homens, foi enaltecido por Jesus. Destacaremos alguns aspectos do gesto de Maria.

3.    Jesus foi recebido por essa família    A aldeia onde moravam estas pessoas era Betânia, situada a cerca de três quilômetros de Jerusalém. Marta tinha uma irmã chamada Maria (10.39, que era provavelmente mais jovem, porque esta casa é descrita como pertencendo a Marta), e um irmão chamado Lázaro (que mais tarde Jesus ressuscitaria dos mortos, João 11).    Jesus não tinha vindo sozinho – tinha consigo doze discípulos, e todos precisavam ter seus pés lavados, tinham que ser acomodados, e precisavam ter uma refeição. No mundo antigo uma anfitriã respeitável honraria seus hóspedes com todas estas cortesias.   A impressão aqui, entretanto, é que Marta estava exagerando. Ela queria oferecer algo especial ao Mestre, mas devido a estes afazeres chegou a estar distraída, sobrecarregada e incapaz de desfrutar a presença destes convidados. Numa tentativa de servir a Jesus, ela não entendeu ou percebeu a razão pela qual Jesus estava ali.    Maria, no entanto, assentando-se… aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. Ela estava aproveitando a oportunidade de ouvir a Jesus. Marta, por sua vez, queria dar aos seus convidados um tratamento real – e não deveria ser criticada por isto. Contudo, ela permitiu que a sua preocupação se transformasse em irritação.

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                        II.   FRUTOS DA AMIZADE COM JESUS

1.  Presença real do Filho de Deus    -    Quando Jesus disse isto, estava fazendo uso de um modo de expressar-se muito comum entre os judeus. Os judeus acreditavam que receber o enviado ou mensageiro de uma pessoa era como receber a essa mesma pessoa. Render honras a um embaixador era o mesmo que render honras ao rei que o tinha enviado.   Receber com amor o mensageiro de um amigo, era como receber o amigo em pessoa. Assumia-se esta atitude especialmente com respeito aos sábios e os homens que tinham sido instrutores na verdade de Deus.   Os rabinos diziam: “Quem oferece sua hospitalidade ao sábio é como se levasse a Deus a oferenda de seus primeiros frutos.” “Quem recebe o estudioso é como se recebesse a Deus.” Se um homem de Deus é verdadeiramente um homem de Deus, recebê-lo é como receber ao Deus que o enviou.     Nesta passagem podemos nos dar conta de quais são os elos da cadeia da salvação. É uma cadeia que tem quatro elos.   (1) Em primeiro lugar vem Deus, que por Seu amor inicia todo o processo da salvação.   (2) Em segundo lugar vem Jesus, que trouxe a mensagem aos homens.   (3) Em terceiro jogar vem o mensageiro humano, o profeta de Deus. O crente sincero que é um bom exemplo para outros, o discípulo que aprende os ensinos do Mestre, e então ele transmite a outros as boas novas que ele mesmo recebeu.   (4) Em quarto lugar vem o crente que recebe os homens de Deus e sua mensagem, que é a mensagem de Deus, e assim, fazendo isso encontra a vida para sua alma.

2.   Desenvolvimento espiritual     O respeito especial que Maria mostrou por Jesus, acima dos demais, ao ungir seus pés com um pouco de unguento, v. 3. Ela tinha “uma libra de unguento de nardo puro, de muito preço”. Alguns entendem que este unguento provavelmente se destinava ao seu próprio uso, mas, com a morte e a ressurreição de seu irmão, ela não costumava mais usar tais coisas.   Com este unguento, ela ungiu os pés de Jesus, e, como um sinal adicional da sua reverência por Ele, e negligência por si mesma, ela os enxugou com seus cabelos, e isto foi observado por todos os que estavam presentes, pois “encheu-se a casa do cheiro do unguento”. Veja Provérbios 27.16.    Sem dúvida, ela pretendia que isto fosse um símbolo do seu amor por Cristo, que tinha dado sinais muito verdadeiros do seu amor por ela e pela sua família, e, desta maneira, ela estuda o que vai fazer. Com isto, seu amor por Cristo parece ter sido:

(1) Um amor generoso.    Longe de economizar nos gastos necessários no serviço a Ele, ela é tão engenhosa a ponto de criar uma oportunidade para gastar uma grande soma em sua adoração, enquanto muitos procuram evitar isto. Se ela tivesse alguma coisa mais valiosa do que aquele unguento, esta seria trazida para a honra de Cristo. Observe que aqueles que amam a Cristo, amam-no verdadeiramente muito mais e melhor do que a este mundo, a ponto de estarem dispostos a entregar o que tiverem de melhor por amor a Ele.

(2) Um amor condescendente.    Ela não somente ofereceu a Cristo seu unguento, mas com suas próprias mãos o derramou sobre Ele, embora pudesse ter ordenado a algum de seus servos que o fizesse. Ela não ungiu sua cabeça, como era usual, mas seus pés. O verdadeiro amor, assim como não economiza gastos, também não economiza esforços, para honrar a Cristo.   Considerando o que Cristo fez e sofreu por nós, nós somos muito ingratos se julgamos que algum serviço é excessivamente difícil de realizar, ou é muito humilde para que nos curvemos e o realizemos, se Ele puder realmente ser glorificado.

(3) Um amor com fé.     Havia fé operando este amor, a fé em Jesus como o Messias, o Cristo, o Ungido, que, sendo tanto sacerdote quanto rei, foi ungido, como foram Arão e Davi. Observe que o Ungido de Deus será nosso Ungido. Deus derramou sobre Ele o óleo de alegria, mais do que sobre seus companheiros? Derramemos sobre Ele o azeite dos nossos melhores afetos, acima de tudo e de todos aqueles que disputam nossa atenção e afeto. Ao aceitarmos Cristo como nosso rei, nós devemos seguir os desígnios de Deus, indicando como nosso cabeça aquele a quem Deus, o Pai, indicou, Oséias 1.11.   O fato de que a casa se encheu com o cheiro do unguento pode nos indicar: (1) Que aqueles que recebem a Cristo em seus corações e em suas casas trazem um aroma doce a si mesmos. A presença de Cristo traz consigo um unguento e um perfume que alegram o coração. (2) As honras feitas a Cristo são consolos a todos os seus amigos e seguidores. Elas são, para Deus e para os homens bons, uma oferta que tem um cheiro suave.

3.    Serviço concreto   -   A mente de Marta vê-se atirada em todas as direções. «Como poderei cuidar de todos os detalhes desta elaborada comida: os aperitivos, a salada, a carne, as verduras, os aromatizantes e condimentos, os pães, as sobremesas, a distribuição dos convidados ao redor da mesa, etc.? E tudo isto para:    “Jesus e Lázaro, Maria e Marta, mais Pedro, André, Tiago e João, Filipe e Bartolomeu, Mateus e Tomé também, Tiago o menor e Judas, o maior, Simão Zelote e Judas, o traidor”.   A expressão Marta, Marta revela uma assinalada desaprovação, por certo, mas também um terno afeto e grave preocupação, porque, como Aquele que esquadrinha os corações sabe, Marta estava preocupava interiormente e zangada exteriormente.   Isto era muito claro pela maneira como se via, falava e agia. “Com muitas coisas”, como se dissesse: «Uma comida tão elaborada nem sequer é necessária. Além disso, há coisas que em excelência e importância ultrapassam de longe o comer».     “Pouco é necessário ou mesmo uma só coisa”, diz Jesus. Alguns interpretaram esta declaração como significando: “Um só prato teria sido suficiente”. Mas o que segue imediatamente certamente favorece a outra interpretação que tem uma acolhida mais ampla, ou seja: «A única coisa necessária é a porção que Maria escolheu, quer dizer, ouvir Minhas palavras».    Na realidade, pode haver algo maior em valor que uma devoção de todo coração e a adoração do Senhor Jesus Cristo, a revelação do Deus triúno? Essa e não outra coisa — por exemplo, este ou aquele prato de comida — é a porção que nunca será tirada de Maria, nem de ninguém que siga o seu exemplo. Veja-se Sl. 89:28; Jo. 10:28; Rm. 8:38, 39.   Às vezes se pergunta: «Mas não foi Jesus um pouquinho injusto com Marta? Afinal de contas, não tinha ela razão?» É preciso ter em mente o seguinte:    Exceto os toques finais, a comida já deveria estar preparada quando Jesus e seu grupo chegaram. Temos razões para crer que Ele tinha tomado cuidado de fazer com que sua anfitriã soubesse de Sua vinda. Não estava sempre enviando na frente homens para anunciar Sua chegada? Veja-se Is. 40:3–5; Ml. 3:1; Lc. 9:52; 10:1, 22:8.    Isto também significa que ao Ele chegar uma das irmãs deveria ter “atendido” ao honorável visitante. Digamos que «deveria ter estado preparada para sentar-se aos Seus pés para ouvir Suas palavras». O não fazê-lo, até sob condições comuns, teria sido descortesia, contrário às bons maneiras, mas neste caso teria sido extremamente irreverente. Assim que Maria fez o correto.    Lc. 10:40, “tenha deixado que eu fique”, etc., provavelmente dê a entender que mais cedo Maria também tinha estado fazendo sua parte na preparação da comida. Marta aprendeu a lição. Sabia que as palavras de repreensão de Jesus foram ditas com amor, porque “amava Jesus a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro” (Jo. 11:5).

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                    III.    LIÇÕES QUE APRENDEMOS COM A AMIZADE DE JESUS

1.   Uma história de amor   -   Onde estão Marta e Lázaro, está também Maria. E agora João relata o que ele já mencionara brevemente em Jo 11.2. ―Então, Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, mui precioso, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos.   O ―nardo é uma erva aromática indiana, de cuja raiz se extraía um óleo de perfume forte. Naturalmente também naquele tempo já existiam produtos falsos substitutos. Nardos ―puros‖ do estrangeiro distante são ―muito preciosos‖ e, por conseqüência, caros.   A ―libra de unguento aqui usada, de 300 gramas, é avaliada pelo negociante Judas em 300 denários, de modo que 1 grama custava 1 denário. Maria não usa esse óleo precioso de acordo com o costume para a cabeça de Jesus (Sl 23.5; Lc 7.46), mas sim para os pés de seu Senhor. E não enxuga o óleo transbordante com um pano, mas com o próprio cabelo. Tudo nesse gesto testemunha um grande e abnegado amor.   Maria deseja agradecer a Jesus de forma efusiva. Deseja honrá-lo sem restrições, e apesar disso preserva toda a distância dele, o Filho de Deus, que tem poder até sobre a morte. Somente ousa ungir seus pés, mas o faz com abundância extravagante.  ―E encheu-se toda a casa com o perfume do bálsamo. Com razão viu-se nesse fato também um símbolo. O amor verdadeiro e dedicado a Jesus enche todos os arredores com um perfume precioso. Ali pode expandir-se também o ―perfume do conhecimento de Cristo‖ e alcançar muitas pessoas (2Co 2.14).

2.   Compreender o outro   -   É como Cristo em suas negações (13.4-6). O amor se manifesta positivamente na paciência e na bondade. Ele também se revela negativamente através das restrições que coloca a si mesmo. Assim sendo, podemos confiar no amor tanto pelo que ele faz, como por aquilo que ele não faz.   1) O amor não sente inveja (13.4). Invejar é um verbo usado às vezes em um sentido favorável, como em 12.31: “Procurai com zelo os melhores dons”. Essa palavra significa basicamente “ser zeloso por ou contra qualquer coisa ou pessoa”. Quando usada em um contexto desfavorável, ela significa ser zeloso contra uma pessoa; portanto, ter ciúme ou sentir desprazer perante o sucesso de alguém.   2) O amor não se ufana (13.4, versão ARA). A expressão não trata com leviandade introduz uma vívida palavra que quer dizer “fanfarrão ou falador”. Ela é “usada em relação a alguém que louva suas próprias qualidades”. Essa advertência foi especialmente necessária aos coríntios, que eram inclinados a se orgulhar dos seus dons.   3) O amor não se ensoberbece (13.4). Ensoberbecer (physioutai) significa inflar, ofegar, suspirar. Portanto, quer dizer “inchado de orgulho, vaidade e autoestima”. É diferente de jactar-se, no sentido de expressar ativamente sentimentos de orgulho e egoísmo. Um homem pode ter um sentimento de auto exaltação e ser suficientemente inteligente para disfarçá-lo através de uma demonstração de religiosidade. Dessa forma, ele não irá se expor às críticas de ser uma pessoa soberba. O amor elimina esse sentido interior de auto-exaltação, assim como a sua manifestação exterior.   4) O amor não se porta com indecência (13.5). Aqui Paulo está falando sobre o perfeito amor e a maneira como ele opera na vida cristã. O “caminho mais excelente” é o caminho da santidade. O apóstolo não está se referindo simplesmente a um ideal a ser alcançado, mas indicando uma experiência de amor que está no tempo presente. O momento é agora. Esse amor não se porta com indecência, não faz nada que seja “vergonhoso, desonroso ou indecente”. O amor demonstra o devido respeito para com aqueles que têm autoridade, e uma adequada consideração pelas pessoas sobre as quais a autoridade é exercida. O amor “inspira tudo que é conveniente e próprio na vida, e protege contra tudo que é inconveniente e impróprio”.   5) O amor não é interesseiro (13.5). Jesus descreveu a abordagem básica à vida cristã quando falou sobre o grão de trigo que cai na terra e morre para que possa viver (Jo 12.24). Esse é o amor cristão que está em direta oposição ao interesse egoísta. O egoísmo e o amor não podem residir no espírito do mesmo homem. O amor não pode encontrar a sua própria felicidade às custas dos outros. Isso não significa que o homem não deva se preocupar com o seu próprio bem-estar, nem que ele deva se descuidar de sua saúde física, de seus bens, felicidade ou salvação. Significa que o homem não deve fazer da sua felicidade pessoal e de seu bem-estar a principal motivação da sua vida. O amor leva o cristão a procurar o bem-estar dos outros, mesmo às custas do esforço, da abnegação e do sacrifício pessoal.  6) O amor não se irrita (13.5). O amor não se deixa provocar. “A leviandade é supérflua e dá um colorido diferente a uma afirmação que é absoluta: ele não é provocado, nem exasperado.se Quando usada em um sentido desfavorável, a palavra irritar significa “provocar a ira, enervar”. Portanto, o amor não é melindroso, nem hipersensível, e não se ofende. Somente o amor pode vencer as irritações reais ou imaginárias que uma pessoa experimenta na vida.   7) O amor não suspeita mal (13.5). A palavra traduzida como suspeita (logizetai) significa levar em conta, acusar, calcular ou registrar. O amor não soma, nem atribui más intenções ou desejos perniciosos a um homem. Como Godet explica: “O amor, em vez de registrar o mal como um débito em seu livro contábil, voluntariamente ‘passa uma esponja’ sobre aquilo que ele suporta”.    8) O amor não folga com a injustiça de qualquer espécie (13.6). O amor não participa de qualquer ato pessoal de pecado ou injustiça. Não se alegra com os vícios dos outros homens, nem encontra prazer quando outros se revelam culpados de algum crime. Pelo contrário, o amor se alegra com a verdade e encontra prazer nas virtudes dos outros. O amor e a verdade são irmãos gêmeos na família da fé. Esse amor não pode ser indiferente ou neutro; ele sempre é a favor de algum dos lados. O amor se retrai perante a injustiça, mas abraça a verdade.

O Amor é a Mais Abrangente de Todas as Graças (13.7)  -   Nesse ponto, o apóstolo muda seu tema de retumbantes afirmações negativas para emocionantes afirmações positivas. Os dons carismáticos, especialmente a glossolalia, estavam confinados apenas a algumas pessoas e tinham pouco valor prático. O amor, por outro lado, é tão amplo e abrangente quanto o espírito do homem que é moldado pela graça de Deus.    a) O amor tudo sofre, tudo suporta (13.7a). Na literatura clássica a palavra sofrer (stego) significava “cobrir, considerar em silêncio, manter confidencial”. Aqui, uma excelente tradução da ideia de Paulo é “o amor que lança um manto de silêncio sobre aquilo que é desagradável em uma outra pessoa”. Essa palavra também contém a ideia de suportar. Portanto, o amor pode ocultar ou suportar aquilo que é desagradável em alguém. Whedon comenta: “Assim como a mãe procura cobrir as faltas dos seus filhos, Paulo preferia ocultar os erros dos coríntios, ao invés de expô-los”. O amor afasta os ressentimentos e espera o melhor das pessoas, mesmo quando as aparências indicam o contrário.   b) O amor gera confiança nos outros (13.7b). Os coríntios formavam uma multidão de céticos. Sentiam dificuldade em confiar uns nos outros. A rivalidade em relação aos vários dons havia produzido um abismo em sua confiança. Paulo diz a esses filhos problemáticos que o amor acredita em tudo; o amor tudo crê. O verbo crer (pisteuei) significa ter confiança nos outros, colocar a melhor interpretação em seus atos e motivos. Certamente Paulo não está sugerindo que um cristão cheio de amor seja uma pessoa extremamente crédula que acredita em tudo o que é apresentado à sua mente. Ele quer dizer que o amor está pronto para acreditar no melhor que existe nos outros e a tolerar as circunstâncias.    c) O amor produz uma esperança perpétua (13.7c). O amor nunca desiste – ele acompanha o homem até os limites da sepultura, sempre esperando o melhor. O amor não produz uma espécie de otimismo sentimental que cegamente se recusa a enfrentar a realidade, e se nega a aceitar o insucesso como definitivo. Em vez de aceitar o insucesso dos outros, “o amor irá se firmar nessa esperança até que todas as possibilidades de tal resultado tenham desaparecido, e é compelido a acreditar que a conduta não é suscetível a uma justa explicação”.    d) O amor permanece firme (13.ld). O amor permanece forte perante o desapontamento, é corajoso na perseguição e não se queixa. Suportar (hypomeno) significa “manter a posição, recusar-se a ceder, resistir”.73 Dessa forma, quando o cristão não consegue mais acreditar ou esperar, ainda assim ele pode amar. Essa permanência não é uma simples aquiescência, mas uma reação silenciosa e estável a pessoas ou eventos que não merecem paciência. O amor é permanente.

3.    Ponderar quanto aos cuidados da vida    O incidente de Maria e Marta mostra que precisamos ouvir a palavra de Jesus e não deixar outros assuntos nos distrair. Embora o enfoque da história esteja nas duas mulheres, os princípios aplicam-se tanto a homens como a mulheres.    Marta e Maria, irmãs de Lázaro, moravam em Betânia, aldeia a cerca de três quilômetros de Jerusalém (Jo 11.1; 12.1-3). Quando Jesus e os discípulos entram na aldeia, Marta o recebe em casa como convidado. A irmã dela, Maria, é descrita como estudante sentada aos pés de Jesus e ouvindo suas palavras. Na cultura do século I, os mestres judeus não permitiam que as mulheres se sentassem aos seus pés. O que Jesus faz nesta ocasião é altamente incomum; Ele é o convidado de uma mulher na casa dela, e ensina uma mulher. Sem dúvida, Ele tem interesse em todas as pessoas.   Enquanto Maria ouve Jesus, Marta dá duro no trabalho preparando a melhor comida possível para Ele e os discípulos. Ela está desgostosa com Maria, que poderia ajudá-la na cozinha. Afinal de contas, Marta também gostaria de ouvir Jesus. Ficando cada vez mais frustrada, ela acusa Jesus de ser insensível com a situação. Ela pergunta: “Senhor, não te importas que minha irmã me deixe servir só?” Em grego esta pergunta é feita de modo que ela espera uma resposta positiva. Entretanto ela sente que Ele poderia ter sido mais sensível. Marta está convencida de que Jesus se preocupa e entende que ela precisa da ajuda de Maria. Ela espera que Jesus intervenha.  Mas Jesus não diz a Maria que ajude Marta com a comida, embora Ele responde com ternura para Marta (v. 41). A repetição: “Marta, Marta”, expressa intensa preocupação (cf. 2 Sm 19.4; Lc 22.31). Jesus sabe de sua ansiedade, e Ele se preocupa com a atitude dela: “Estás ansiosa e afadigada com muitas coisas”. Jesus a repreende com suavidade por estar distraída e preocupada com as responsabilidades domésticas. Marta precisa estabelecer algumas prioridades. Ele acrescenta que “uma [coisa] só é necessária”. Levando-se em conta o contexto, isto tem de se referir ao que Maria está fazendo — ouvindo o ensino de Jesus, ensino este que é ungido pelo Espírito e doador de vida. Por Maria ter escolhido se sentar aos pés de Jesus, ela “escolheu a boa parte”. Não que Marta agiu errado e mereceu condenação, mas Maria escolheu o que “não lhe será tirada”.

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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de Apoio, Relacionamentos em Família, Elienai Cabral - Editora CPAD.

Comentário Bíblico N. T Interpretado versículo por versículo Russell N. Champlin- Editora Hagnos.

Comentário Bíblico Expositivo. N. T.  Vol. II, Warren W. Wiersbe   - Editora Central Gospel. 

Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, Russell N. Champlin - Editora Hagnos. 

Comentário bíblico JOÃO, Hernandes D. Lopes - Editora Hagnos. 

Comentário Matthew Henry N. T..  Mateus a João, Matthew Henry - Editora CPAD.

Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD 4.

Comentário Esperança Evangelho de João, Werner Boor -  Editora Evangélica Esperança

Comentário do Novo Testamento Lucas, William Hendriksen - Editora Cultura Cristã. 

Comentário Bíblico Beacon I Coríntios, Donald S. Metz - Editora CPAD.

https://www.youtube.com/@pb.junioprofebd7178

https://professordaebd.com.br/13-licao-2-tri-23-a-amizade-de-jesus-com-uma-familia-de-betania/



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sexta-feira, 9 de junho de 2023

LIÇÃO 12 - CRIANDO FILHOS SAUDÁVEIS.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

     

 


                    TEXTO ÁUREO

"E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens." (Lc 2. 52)


                VERDADE PRÁTICA

A vontade de Deus é que os pais eduquem seus  filhos de acordo com os princípios divinos, a fim de que eles cresçam de maneira saudável e equilibrada.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: LC 2. 40, 42-52.



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                                  INTRODUÇÃO

Criar filhos não é fácil   Primeiro, não é possível ser um pai ou uma mãe perfeito. Comecei contando a história de nosso problema para enfatizar isso. Se você fosse capaz de criar filhos de maneira perfeita, seus filhos talvez não precisassem de um Salvador. Mas você não é perfeito. Do lugar onde está, você não consegue sequer ver a perfeição. Portanto, seus filhos precisarão desesperadamente de Cristo.   Seus pecados, fracassos e imperfeições produzirão conflito com seus filhos e desentendimentos com seu cônjuge. Em alguns momentos, você sentirá profundamente essas imperfeições.  Além das suas imperfeições, existe o estresse do mundo externo. Alguns de seus filhos podem morrer prematuramente, outros podem entrar no mundo dos problemas intrínsecos e ainda outros, como os nossos, podem passar por difíceis estágios de rebelião. Alguns podem ser brilhantes, talentosos ou ter boa aparência.  Outros podem ser lentos, medianos ou carecer de atrativos. Alguns terão personalidade fácil. Outros exigirão toda nossa tenacidade e perseverança para serem amados.   Pelo fato de a criação de filhos ser difícil, e porque você é imperfeito, precisará da graça que é obtida por meio do evangelho. Deus usará esses problemas para aprofundar sua dependência dele. Você experimentará estresse e obstáculos. Eles acontecerão para que, quando seus filhos chegarem à fé salvadora, você se glorie em Cristo, não em seus esforços. Tal como Paulo, você dirá: “… trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo” (1Co 15.10).   Você precisará da graça e precisará saber onde obtê-la. Exatamente pelo fato de você ser tão falho, o evangelho, a obra salvadora de Cristo, deve ser o seu refúgio.  Os pais eficientes não esperam uma caminhada fácil. Eles anteveem que ela será difícil, mas o resultado final – filhos adultos centrados em Cristo, pessoas agradáveis que vão se casar com parceiros dos quais você realmente gosta – fará com que todo esforço tenha valido a pena.

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                I.     UMA FAMÍLIA NORMAL

1.   Dados gerais da família   -   Segundo o Evangelho de são Mateus (1:19-25), que em muitos sentidos é o mais detalhado e baseado em fontes aramaicas, seu noivo, que a tratara como virgem, ficou chocado com a notícia.   “Sendo justo, e não querendo denunciá-la publicamente, resolveu repudiá-la em segredo. Enquanto assim decidia, eis que o Anjo do Senhor manifestou-se a ele em sonho, dizendo: (…) ‘não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo.  Ela dará à luz um filho e tu o chamarás com o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos seus pecados.” Mateus diz que José agiu conforme o anjo ordenara “e recebeu em casa sua mulher”. Mateus afirma que José não a conheceu até Jesus nascer. De fato, as mais antigas tradições insistem em que Maria permaneceu virgem por toda a vida, embora José tenha dado a ela e a seu filho todo o amor e os cuidados de um marido devoto.   O episódio seguinte se passou quatro ou cinco meses depois, quando um decreto do imperador Augusto de um censo necessário para impostos foi aplicado a todos os súditos de Herodes por Cirênio, o governador da Síria. Eles receberam a ordem de se registrar em suas cidades natais.  Como tanto José quanto Maria eram da casa de Davi, eles foram (com Maria “grávida”, como observado em Lucas 2:5) a Jerusalém, a cidade que Davi acrescentara ao reino judaico por conquista, e particularmente a Belém, uma pequena cidade de uma só rua a menos de dez quilômetros de distância, intimamente ligada ao nome de Davi. Maria era uma adolescente resistente.

2.   Os filhos de José e Maria, depois de Jesus   -   Jesus foi o filho primogênito de Maria e José (Lc 2.7). A história bíblica registra que José e Maria tiveram alguns filhos gerados pelos dois, os quais se chamaram Tiago, José, Judas e Simão e pelo menos duas irmãs (Mc 6.3). Existem outros textos no Novo Testamento que declaram que Jesus tinha irmãos, filhos de José e Maria (Jo 7.1-5).   Lucas o apresentou como “o primogênito de Maria” (Lc 2.7). Caso Ele fosse filho único, certamente Lucas o teria chamado “o filho unigênito de Maria”. Há um tempo obscuro na história de Jesus, da sua infância até a idade adulta, com exceção de um episódio na sua adolescência, aos 12 anos de idade, quando foi com seus pais até Jerusalém para a Festa da Páscoa, e encontraram Jesus discutindo com os doutores da Lei no Templo (Lc 2.42-48). Fora essa experiência, desde os 12 até os 30 anos de idade, nada se sabe sobre Jesus (Lc 3.23).   A incredulidade de seus irmãos só foi desfeita quando, depois da ressurreição de Jesus, seus irmãos por parte da mãe, Maria, o aceitaram e o receberam (Jo 7.5,10; At 1.14). Tiago, talvez o mais cético dos seus irmãos acerca de Jesus, veio a tornar-se um seguidor de Cristo e, mesmo não sendo um dos apóstolos, tornou-se o líder principal da Igreja em Jerusalém (1Co 15.7).   Na ascensão de Jesus diante dos olhos de muitos discípulos, possivelmente 120 pessoas, as quais logo depois foram para o cenáculo em Jerusalém, o texto de Atos 1.14 diz que: “Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com seus irmãos”.

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                II.   O MODO DE CRIAÇÃO DE JESUS

1.   Jesus, o filho especial    -      Nazaré era uma pequena cidade da Galileia em 4 a.C., com muitas pequenas oficinas e artesãos. Um deles era José, um carpinteiro que acreditava descender do rei Davi e podia recitar sua ascendência.   Provavelmente era alfabetizado (em aramaico, o idioma vernáculo, e no sagrado hebraico), como a maioria dos judeus. Tomara como futura noiva uma adolescente, com aproximadamente dezesseis anos de idade, chamada Maria, também da casa de Davi e muito provavelmente sua parente. Ela vivia atrás ou acima da oficina, mas ainda era virgem. O casamento de ambos aconteceria no ano seguinte.  Ela vinha de uma família respeitável, sabia ler e escrever, cozinhar, tecer e costurar, e se preparava para ser a esposa diligente de um comerciante próspero.

2.   A infância de Jesus   -   Ele era sujeito aos seus pais. Embora uma vez, para mostrar que era mais do que um simples homem, Ele tivesse se afastado dos seus pais, para tratar dos negócios do seu Pai celestial, Ele não fez disto um hábito, por muitos anos depois disto, mas “era-lhes sujeito”. Jesus obedecia às suas ordens e ia e vinha conforme eles lhe diziam, e, aparentemente, trabalhava com o seu pai no ofício de carpinteiro.    Ele deu às crianças um exemplo para que sejam obedientes e respeitosas aos seus pais, no Senhor. Tendo “nascido de mulher”, Ele estava sob a lei do quinto mandamento, para ensinar à descendência de crentes que assim deveriam ser para que Ele os aprovasse, como uma descendência fiel.     Embora os seus pais fossem pobres e humildes, embora o seu pai fosse apenas o seu suposto pai, ainda assim Ele era sujeito a eles; embora Ele estivesse fortalecido no espírito, e cheio de sabedoria, ou melhor, embora Ele fosse o Filho de Deus, ainda assim era sujeito aos seus pais; como, então, responderão aqueles que, sendo tolos e fracos, ainda assim são desobedientes aos seus pais?

3.   A adolescência de Jesus    -   Ela contou a Lucas um episódio chocante (2:42-51) que reafirmava as esperanças que tinha nele, mas confundiam sua compreensão. Ela, José e a criança formavam um trio unido, devidamente chamado de “Sagrada Família” na devoção cristã.   Havia muita fé em sua casa em Nazaré, muitas orações, e as festividades e práticas judaicas eram seguidas minuciosamente.   Todos os anos, na festa do Pessach, eles iam a Jerusalém para oferecer um sacrifício no Templo. Isso confirma o sucesso de José em seu ofício e a riqueza comparativa na qual viviam, pois, a viagem longa e cara significava afastar José do trabalho por muitas semanas. Nessa peregrinação anual eles tinham muitos “parentes e conhecidos”.    Quando Jesus estava com doze anos de idade, eles o consideraram crescido o bastante para ficar sozinho, explorando. O Templo, reconstruído por Herodes em escala gigantesca, era um enorme labirinto de pátios, salas e corredores, e a própria Jerusalém era uma grande cidade de palácios e fortes, e um amontoado de casas.   Quando chegou o momento de partir, “Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o notassem”. Eles imaginaram que estivesse com amigos no comboio de mulas e burros e “andaram o caminho de um dia” antes de, subitamente assustados, se darem conta de que havia ficado para trás na cidade sagrada e corrupta.

4.    A juventude de Jesus   -  Dos 12 anos até os 21 anos de idade, Jesus teve sua adolescência praticamente desconhecida. Jesus ajudava o pai José e aprendeu a arte da carpintaria até mesmo para sobreviver. Porém, dos 12 aos 30 anos de idade, as únicas informações que a história nos fornece são as que estão reveladas nos Evangelhos.   Depois dessa experiência com os doutores da Lei em Jerusalém, a Bíblia relata apenas que Jesus voltou a aparecer quando já tinha 30 anos, para ser batizado por João Batista no rio Jordão (Lc 3.21,22).   Tudo o que se tem conhecimento acerca desses anos ocultos da vida de Jesus é que aprendeu a profissão com seu pai e exerceu essa profissão até os 30 anos, visto que José já havia morrido. É possível que Jesus tenha sido o arrimo da família por esses anos. Quando chegou o tempo que Deus estabeleceu para iniciar seu ministério, Ele deixou tudo e chamou discípulos, os quais se tornaram os apóstolos que tornariam conhecido o seu Evangelho.

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                        III.    O TRÍPLICE DESENVOLVIMENTO DE JESUS

1.   Jesus crescia em sabedoria   -   Ele cresceu em sabedoria. A mãe, a natureza, a Escritura Sagrada, a vida e a oração representaram os ricos recursos que haviam sido proporcionados ao menino Jesus para amadurecer em direção de um saber claro e saudável.   Há algo admiravelmente grandioso em uma vida conduzida com sabedoria, na qual tudo é aquilatado e praticado à luz da eternidade, onde se aprende a incluir a totalidade da vida terrena – com suas preocupações, sofrimentos e alegrias, suas necessidades e demandas diárias, seus constrangimentos e tentações – de forma cada vez mais completa no grande acorde básico do “Uma coisa só importa” [hino de J. H. Schröder, † 1699, HPD, nº 171, cf. Lc 10.42], perguntando em todas as situações:   Como o Senhor no céu pensa a esse respeito, e como você pensará a respeito disso um dia, quando a terra estiver a seus pés e você se escontrar na luz da eternidade? Isso é sabedoria. Posicionar-se dessa maneira aqui na terra a partir do mirante da eternidade – isso é sabedoria. Adquirir nela cada vez mais treino, experiência e agilidade – isso significa “crescer em sabedoria”.    Até onde posso ir em cada situação? Até que ponto devo falar ou silenciar no convívio com outros? Quando devemos dizer ao próximo que pecou contra nós, em particular? Quando e por quanto tempo temos de suportá-lo calados? E onde precisamos ceder, onde insistir em nossos direitos? Até que ponto devemos consolar ou primeiramente exortar um sofredor? Quanto descanso podemos requerer para nós? Quando e de que maneira temos de ajudar o empregado que falta ao trabalho?   Até que ponto podemos ser “tudo para todos”? Como devemos posicionar-nos diante dos partidos na igreja e no Estado? Essas perguntas não são respondidas abrindo a Bíblia e selecionando mecanicamente um versículo qualquer, mas relacionando corretamente o conhecimento de Deus e do mundo obtido pela palavra de Deus, e quando levamos em consideração, mediante sábia apreciação, a situação e as pessoas envolvidas naquela ocasião.

2.   Jesus crescia em estatura    -    ….Crescia o menino…….Temos aqui uma espécie de sumário da vida inicial de Jesus, tal como Lucas já provera um sumário semelhante acerca da vida de João Batista, em Luc. 1:80. João Batista internou-se no deserto, vivendo como asceta, certamente como os essênios também costumavam fazer.    Mas Jesus viveu como menino comum, no seio de sua família. João «crescia» no espírito. Mas Jesus era cheio de sabedoria e desfrutava do favor tanto de Deus como dos homens.   O texto subentende o crescimento e o desenvolvimento espiritual de Jesus, e isso não nos deve surpreender, porquanto era homem autêntico. Desenvolvia-se tal como devia. Aprendeu a falar e a escrever. Falava-se o hebraico nas escolas e o aramaico nas conversas diárias. Também aprendeu a comunicar-se com Deus, e precisamos aprender a fazer outro tanto, segundo o modelo por ele deixado. Jesus estava sendo «aperfeiçoado·, como também lemos no trecho de Heb. 2:10.    Passou pelas mesmas experiências pelas quais devemos passar, e precisou aprender por meio dos seus sofrimentos. Contudo, sempre se mostrou obediente, e desenvolveu-se como todo homem deve desenvolver-se. Tal é o ensino da encarnação e da humanidade de Cristo.   A igreja tende a esquecer-se de que Jesus também foi homem, e com demasiada frequência subestima a importância da vida terrena de Jesus. Agiu do modo que fez porque desenvolveu as capacidades espirituais para tanto, e esse desenvolvimento está disponível a todos os homens.   Jesus compartilhou de nossa natureza e de nossa existência, a fim de que pudéssemos compartilhar de sua natureza e de sua vida celestiais.

3.   Jesus crescia em graça diante de Deus e dos homens    -   A medida que as faculdades da sua alma humana ficavam cada vez mais capacitadas, os dons que Ele recebia da natureza divina eram transmitidos, mais e mais. E Ele crescia “em graça para com Deus e os homens”, isto é, em todas aquelas graças que o faziam aceitável a Deus e aos homens.   Desta maneira, Cristo se adaptou ao seu estado de humilhação, para que, tendo concordado em ser um bebê, uma criança, e um jovem, a imagem de Deus brilhasse mais forte nele quando crescesse.   Esta glória do Pai brilhava ainda mais na vida de Jesus quando Ele cresceu, já não sendo mais um bebê ou uma criança. Observe, então, que à medida que os jovens crescem em estatura, devem crescer também em sabedoria; e, ao crescerem m sabedoria, crescerão no favor de Deus e dos homens.

4.    Lições importantes    -   A sua mãe, embora não compreendesse perfeitamente as palavras do seu Filho, ainda assim as guardava no coração, esperando que no futuro elas lhe fossem explicadas, e então ela as compreenderia completamente, e saberia como fazer uso delas. Ainda que possamos negligenciar as palavras dos homens, por serem obscuras (Si non vis intelligi debes negligi -Se não for compreensível, não tem valor), não devemos pensar a mesma coisa a respeito das palavras de Deus. Aquilo que, a princípio, é obscuro, para que não saibamos o que fazer pode, no futuro, ficar claro e fácil; portanto, nós devemos guardá-lo para o futuro. Veja João 2.22.   Nós podemos, em outra ocasião, encontrar uso para aquilo que não nos parece ter utilidade agora. Um aluno memoriza aquelas regras gramaticais cujo uso ele não compreende no presente, porque lhe foi dito que no futuro elas lhe terão utilidade; a mesma coisa nós devemos fazer com as palavras de Cristo.


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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de Apoio, Relacionamentos em Família, Elienai Cabral - Editora CPAD.

Comentário Bíblico N. T Interpretado versículo por versículo Russell N. Champlin- Editora Hagnos.

Comentário Bíblico Expositivo. N. T.  Vol. II, Warren W. Wiersbe   - Editora Central Gospel. 

Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, Russell N. Champlin - Editora Hagnos. 

Comentário bíblico Atos dos Apostolos, Hernandes D. Lopes - Editora Hagnos. 

Comentário Matthew Henry N. T..  Mateus a João, Matthew Henry - Editora CPAD.

Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD.

Livro A criação de filhos no poder do evangelho, William Farley - Traduzido por Emirson Justino - Editora Cultura Cristã.

Livro Jesus. Uma Biografia de Jesus Cristo Para o Século XXI, Paul Johnson -  Editora Nova Fronteira Participações S.A.

Comentário Esperança Evangelho de Lucas, Fritz Rienecker -  Editora Evangélica Esperança.

https://www.youtube.com/@pb.junioprofebd7178

https://professordaebd.com.br/12-licao-2-tri-23-criando-filhos-saudaveis/

https://www.youtube.com/@pb.junioprofebd7178