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sábado, 31 de dezembro de 2022

LIÇÃO 02 - O AVIVAMENTO NO ANTIGO TESTAMENTO.

 

Profº PB. Junio - Congregação Boa Vista II.


 

                    TEXTO ÁUREO

"Então, disse: Eis que eu faço um concerto; farei diante de todo o teu povo maravilhas que  nunca foram feitas em toda terra, nem entre gente alguma." (Êx 34.10a)


                VERDADE PRÁTICA

A Bíblia revela que Deus responde ao seu povo com muitos avivamentos como respostas às orações e súplicas.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 2CR 34.29-33



                    INTRODUÇÃO

De modo geral, esses movimentos eram provocados por Deus em resposta aos que a Ele clamavam por mudanças em situações de frieza espiritual, de pecaminosidade acentuada, ou de rebelião contra Deus, pela prática de atos contrários à sua Lei ou aos seus mandamentos. Podemos refletir sobre alguns desses momentos especiais em que a nação israelita deixou-se dominar por posturas estranhas que provocaram a ira de Deus e os seus castigos. Quando tudo parecia não ter saída ou solução, houve alguém com fé que, com humildade e quebrantamento, buscou a Deus, fazendo confissão pelos pecados do povo, e o Senhor ouviu as orações e enviou do Céu um avivamento como uma chuva serôdia. Vejamos alguns desses avivamentos na antiga aliança.


                I.   PANORAMA DOS AVIVAMENTOS NO ANTIGO TESTAMENTO

1.   O avivamento no tempo de moisés  -   Moisés, o libertador do seu povo (7.17-36).  O próximo a aparecer na cena é Moisés. Aqui, possivelmente, Estêvão se alongou um pouco mais, porque foi acusado de falar contra Moisés (6.11). Estêvão, portanto, não deixa seus juizes em dúvida quanto ao imenso respeito pela liderança de Moisés e sua lei. A vida de Moisés pode ser dividida em três períodos de quarenta anos cada.   No primeiro período (0-40 anos) Moisés pensa que é forte. Ele nasceu num tempo perigoso, pois foi exposto a um cruel destino; contudo, nesse cenário foi resgatado por uma extraordinária providência para ser educado na corte de Faraó. Moisés torna-se um homem douto em toda ciência do Egito, reconhecido como um indivíduo poderoso em palavras e obras. E na sua força que tenta ser o libertador do seu povo, mas seus irmãos o rejeitam como tal (7.23-28).   No segundo período (40-80 anos), Moisés reconhece que é fraco. Ao ser rejeitado como libertador do seu povo, foge para a terra de Midiã, onde se estabelece como peregrino, casa-se e tem filhos. Troca o trono do Egito pelo deserto, as carruagens pelo cajado e o conforto na corte pelo calor tórrido do deserto. E nesse deserto que Deus lhe aparece e lhe convoca para ser o libertador de Israel. O mesmo Moisés rejeitado pelos israelitas como autoridade e juiz é agora escolhido por Deus como chefe e libertador do seu povo, com a assistência do Anjo que lhe aparece na sarça (7.29-35).    No terceiro período (80-120), Moisés aprende que Deus é tudo. Já octogenário, Moisés vai ao Egito, libertando o povo de Israel da amarga escravidão. Deus manifesta na terra dos faraós o seu poder, através de portentosos milagres, triunfando sobre Faraó e o panteão de deuses adorados naquela terra (7.36).     Para os judeus, Moisés estava acima de todos os homens que haviam obedecido ao mandato de Deus. Era literalmente o homem que havia deixado um reino para responder ao chamado de Deus para conduzir seu povo. William Barclay corretamente destaca: “O homem de grandeza não é aquele que, como os judeus, está atado a seu passado e apegado aos seus privilégios; o homem verdadeiramente grande é aquele que está pronto a responder ao chamado: sai e deixa para trás toda a comodidade e tranquilidade que tinha”.

2.    O avivamento no tempo de Samuel  -  Samuel como Juiz (7.3-17).  Samuel havia sido reconhecido como profeta do Senhor há muito tempo. Agora ele assume o seu lugar na história sagrada como o último dos juízes. Estes eram líderes militares por cujas mãos o Senhor trouxe libertação para o seu povo. Também serviam em um trabalho civil, em razão do respeito que os seus companheiros tinham por eles. Embora não saibamos a idade de Samuel na época da captura da arca pelos filisteus, provavelmente estava na casa dos seus quarenta anos na época em que ocorreram os seguintes eventos.       Samuel convocou o povo de Israel para com todo o coração retornarem [converterem-se] ao Senhor (3). Os desastres dos últimos anos e a ocupação pelos filisteus tinham preparado o caminho para essa convocação, pois lamentava toda a casa de Israel após o Senhor (2). Converter-se ao Senhor é a expressão familiar do Antigo Testamento para descrever o genuíno arrependimento. Somente um afastamento sincero dos falsos deuses e um serviço decidido ao Deus verdadeiro poderia abrir caminho para a libertação divina das mãos de seus inimigos.     Os baalins e os astarotes (4) representam os deuses dos cananeus e de grande parte do Oriente Próximo daquela época. Baalins é a forma plural de baal, uma palavra que significa “senhor”, “possuidor” e “marido”. Originalmente um substantivo comum, a palavra passou a ser usada como um nome próprio para descrever as várias divindades locais que supostamente controlavam a fertilidade das terras e dos rebanhos. Também era usada para descrever o baal supremo ou senhor de um país. A adoração aos baalins era viciosa e depravada. Astarote era uma deusa também conhecida como Astarte, adorada pelos fenícios e pelos cananeus. Era correspondente à Vênus dos gregos, e era a deusa do sexo e da fertilidade.  O passo seguinte de Samuel foi reunir o povo em Mispa, quase treze quilômetros ao norte de Jerusalém, e não distante da cidade de Ramá, que era a sua terra natal e onde ele havia estabelecido a sua moradia (1.19; 7.17). Este era um local tradicional de encontro das tribos (Jz 20.1-3; 21.1,5,8; 1Sm 10.17). Ali o povo jejuava, confessava seus pecados e orava. Tiraram água, e a derramaram perante o Senhor (6) como uma libação. Esta não era uma forma comum de adoração entre os israelitas, mas provavelmente está indicada em 2 Samuel 23.16. Há várias suposições de que representa a oração, a absolvição, a purificação, o ato de fazer um voto, ou uma penitência.

3.   O avivamento no tempo de Josias  -  Josias, 640-608 a.C. (34.1—35.27). Nos relatos do reinado de Josias, o cronista difere do escritor de Reis ao separar as reformas iniciais daquelas que vieram após a descoberta da lei (cf. 2 Rs 22.1-23.30).  Ascensão (34.1,2). Josias era um ano mais velho do que Joás quando começou o seu reinado de trinta e um anos em Jerusalém. Ele andava por um caminho reto à medida que seguia ao Senhor.  A reforma (34.3-7,33). Josias promoveu sua reforma durante toda a sua vida. Estas reformas começaram no duodécimo ano (3) de seu reinado, quando ele tinha vinte anos de idade. Elas foram o resultado de sua atitude de começar a buscar o Deus de Davi quando tinha dezesseis anos de idade. Para liderar a outros, é necessário que o líder se aprofunde em sua vida espiritual. As reformas do rei consistiram em: (a) purificar a nação dos altos, bosques e imagens esculpidas e de fundição (3); (ò) destruir os altares de Baal e queimar os ossos dos sacerdotes sobre os seus altares (4,5); (c) estender a sua influência até o território que havia sido ocupado pelo Reino do Norte (6,7). A frase em seus lugares assolados (6) é traduzida em algumas versões como “no meio das suas ruínas”.


                    II.   CONFISSÃO DE PECADOS E RETORNO À PALAVRA DE DEUS

1.  O chamado de Neemias  -  Disseram-me. A Triste Sorte de Judá. O relatório de Esdras sobre as condições em Judá e em Jerusalém parece ter sido rósea demais. Os que residiam em Jerusalém falavam de uma realidade mais dura. O pcvo era pobre e miserável; vivia em estado de aflição; as muralhas da cidade tinham sido derrubadas, tornando-os vítimas fáceis de qualquer inimigo. Em breye veremos, no presente livro, que havia conflitos internos e oposição. A despeito dos decretos de Ciro (Esd. 1.1 ss.) e Artaxerxes (Esd. 7), havia muitos que não queriam ver Jerusalém e Judá restauradas, e faziam o que podiam para opor-se aos esforços dos judeus, embora o governo persa lhes fosse favorável.     “As condições em Jerusalém anunciadas pelos amigos de Hanani (vs. 3)… pareciam requerer uma calamidade recente de algum tipo… Neemias poderia ter ignorado ou esquecido esses relatórios, mas ele tinha uma imaginação suficientemente boa para perceber o que eles queriam dizer, e também tinha um senso de lealdade e de responsabilidade a fim de considerar esses relatórios com preocupação. A despeito de sua própria alta e afluente posição, ele sentia ‘a grande tribulação e a vergonha’ de seus compatriotas” (Charles W. Gilkey, in loc.).      Nossa história do período não é muito completa, de modo que não sabemos dizer que grande aflição tinha sobrevindo a Jerusalém. Mas uma série de eventos muito graves parece ter acontecido.    Adam Clarke, talvez corretamente, observou que as muralhas derribadas provavelmente significavam que uma parte tinha sido reconstruída sob a liderança de Esdras. Nesse caso, a referência primária não era ao que os babilônios tinham feito contra a cidade, em 587 A. C.       Tendo eu ouvido estas palavras, assentei-me e chorei. Cf. a aflição, as lamentações e o jejum de Neemias às mesmas reações de Esdras, antes dele (ver Esd. 9.3 ss.). Grandes emoções correspondem a uma grande preocupação pelo bem-estar do povo. Cl. Jó 2.8,12,13. Adam Clarke faz o tempo de lamentações ir do mês de quisleu (dezembro) até o mês de nisã (abril), cerca de quatro meses, a. Nee. 1.1 a 2.1.       Seja como for, Neemias, pensando constantemente no desastre que havia atingido Jerusalém, passou longo tempo profundamente preocupado. Isso tinha de transformar-se, finalmente, em ação. “Nem toda boa obra é efetuada as pressas. A oração e a vigilância são necessárias para que haja algo completo. Muitas boas obras têm sido arruinadas por atos apressados” (Adam Clarke, in loc.).

Em contraste com este versículo, comparado a Nee. 2.1, Josefo diz-nos que Neemias compareceu diante do rei persa imediatamente, ou seja, agiu de imediato.

2.   A confissão de pecados  Ele fez confissão de pecados,”…e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que pecamos contra ti; também eu e a casa de meu pai pecamos” (Ne 1.6b). Esse certamente foi um dos pontos altos da oração de Neemias. Ele tinha consciência do pecado de seu povo, de sua desobediência e rebeldia perante Deus. E, na condição de um intercessor, confessou que se incluía entre os pecadores, incluindo a casa de seu próprio pai. A partir desse momento lançou as sementes da vitória. Neemias não orou como certos crentes, inclusive obreiros, que encobrem os pecados do povo, de sua família e os dele próprio. Confessou mais: “De todo nos corrompemos contra ti e não guardamos os mandamentos, nem os estatutos, nem os juízos que ordenaste a Moisés, teu servo” (Ne 1.7).

O intercessor coloca-se no lugar daqueles por quem intercede. Neemias foi um intercessor exemplar. Sabia o valor da confissão verdadeira. Sabia que, diante de Deus, ninguém se esconde. Como Davi, entendia que Deus tudo sabe e tudo vê. “Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estás também; se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá. Se disser: decerto que as trevas me encobrirão; então, a noite será luz à roda de mim. Nem ainda as trevas me escondem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa” (SI 139.8-12).   Ele era homem humilde e sabia o valor da confissão sincera. Diz a Bíblia: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13).

3.   O avivamento pelo ensino  -  A Leitura e Obediência à Lei de Deus. 8:1-18.  No primeiro dia do sétimo mês, Esdras leu a Lei para o povo. O povo chorou por causa do pecado, mas seus líderes fizeram-no se lembrar do caráter alegre desse dia. No dia seguinte os lideres descobriram na Lei que todos os judeus deviam celebrar a Festa dos Tabernáculos; por isso essa festa foi celebrada por todos e com grande solenidade.  O capítulo deveria começar com a última sentença de 7:73: “Em chegando o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades”. Esdras 3:1 começa da mesma maneira, depois da lista daqueles que retomaram da Babilônia; mas a ocasião, é claro que é absolutamente outra. Na praça, diante da Porta das Águas. A praça ficava perto da extremidade sudeste do templo junto à Fonte de Giom no Vale do Cedrom. E disseram a Esdras, o escriba. Possivelmente Esdras estivera na Babilônia durante o período da construção do muro. Mas ele era a pessoa mais indicada para ler a Lei de Deus nesta ocasião, uma vez que Neemias era leigo.  Em o primeiro dia do sétimo mês. Esta era a Festa das Trombetas, a qual em 444 A.C. ocorreu a 27 de setembro. Só uma semana antes, o muro fora terminado (6:15). A Festa das Trombetas era a mais sagrada das luas novas, e começava no último mês dos festivais religiosos (Lv. 23:23-25; Nm. 29:1-6). Desde a alva até ao meio-dia. Deveria ser cerca de seis horas, com a leitura da Lei feita por Esdras, alternando-se com apresentações instrutivas sobre a Lei feitas pelos levitas (vs. 7, 8). Esdras, o escriba, estava num púlpito de madeira. Esta é a primeira menção de um púlpito na Bíblia. Por trás dele estavam seis (sacerdotes?) à sua direita e sete à sua esquerda (compare com o v. 7, onde treze levitas são mencionados participando). Leram . . . claramente (em hebraico, meporosh) sugere não apenas uma exposição da Lei, mas também, possivelmente, uma tradução dela para o aramaico (cons. Ed. 4:18). Este dia é consagrado ao Senhor vosso Deus … não pranteeis, nem choreis. A clara exposição da Palavra de Deus (provavelmente porções do Deuteronômio) poderosamente convenceu o povo do pecado e provocou lágrimas de arrependimento. Mas o único dia do ano que Deus tinha especificamente designado para lágrimas e tristeza era o Dia da Expiação (o décimo dia do sétimo mês). Portanto, a força deles se encontrava na alegria do Senhor (v. 10).

A regozijar-se grandemente. Observe a súbita mudança de emoções de 8:9 para 8:12! Também cons. Et. 9:19.


                III.   O AVIVAMENTO E A PALAVRA DE DEUS

1.  A Palavra de Deus corrige Warren Wiersbe diz que podemos concluir esse capítulo sintetizando-o em três verdades básicas: Edificação (14.1-5,26b), entendimento (14.6-25) e ordem (14.26-40).  a) Edificação (14.1-5). Paulo diz que o propósito dos dons é a edificação da igreja. Quem fala em outra língua edifica a si mesmo, enquanto quem profetiza edifica a igreja.  Paulo corrige os equívocos da igreja de Corinto que dava mais valor ao dom de variedade de línguas do que ao de profecia; mais valor à edificação pessoal do que à edificação da igreja, mostrando que a profecia é superior às línguas, pois aquela edifica a igreja, enquanto quem fala em línguas edifica apenas a si mesmo.  b) Entendimento (14.6-25). Paulo passa agora a falar sobre a questão do entendimento espiritual. No culto público é preciso ter discernimento. Você precisa sair do culto público e poder dizer: Eu entendi. A minha mente foi clareada.  c) Ordem (14.26-40). No culto da igreja de Corinto não existia ordem. Há duas coisas fundamentais que precisam sempre estar juntas no culto público: seja tudo feito para edificação (14.26b), e também tudo seja feito com decência e ordem (14.40). Deve haver ordem no culto. Alegria e gozo na presença de Deus não são a mesma coisa que êxtase.  O culto que agrada a Deus não é extático, mas um culto em que a sua mente está em plena atividade, suas emoções estão sendo alcançadas, e sua vontade é desafiada. Paulo dá várias orientações de ordem à igreja.

2.  Cuidado com o formalismo  Formalismo “é a característica do que é formal; observância de regras, preceitos e métodos; rigor”. Em termos estritos, não é errado observar regras, preceitos e métodos. O formalismo, no entanto, assume uma característica negativa quando o cuidado e o zelo pelo que é formal supera o que é real e necessário. Nas igrejas, formalismo é a observância de normas estatutárias ou tradicionais com tanto exagero que não há lugar para a experiência legítima da unção de Deus no coração e na vida das pessoas. No que diz respeito à busca do avivamento, é interessante não deixar que o formalismo frio, seco e sem graça impeça a busca da presença gloriosa do Espírito Santo, que é expressa por demonstrações equilibradas de adoração a Deus, num ambiente onde pode haver manifestações espirituais, tais como línguas estranhas, interpretação, curas divinas, libertação de oprimidos, unção de enfermos, salvação de almas, tudo de forma sobrenatural. Quando o avivamento chega, a direção divina do culto sobrepõe-se à direção humana ou ministerial. Deus usa essa direção humana, só que de forma espiritual, de acordo com a Palavra de Deus. Um avivamento genuíno que afastou todo formalismo ocorreu quando Salomão levou a “arca do concerto” para o seu lugar, ou seja, na Casa do Senhor (2 Cr 5.2,7). A presença de Deus, com a glória do Senhor, foi tão grande que, enquanto os levitas, os cantores e os sacerdotes adoravam a Deus, cantando e tocando os instrumentos de música, “[...] a casa se encheu de uma nuvem, a saber, a Casa do Senhor” (v. 13). Houve um avivamento glorioso no Templo na sua inauguração: e quando eles uniformemente tocavam as trombetas e cantavam para fazerem ouvir uma só voz, bendizendo e louvando ao Senhor, e quando levantavam eles a voz com trombetas, e címbalos, e outros instrumentos músicos, para bendizerem ao Senhor, porque era bom, porque a sua benignidade durava para sempre, então, a casa se encheu de uma nuvem, a saber, a Casa do Senhor; e não podiam os sacerdotes ter-se em pé, para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor encheu a Casa de Deus. (2 Cr 5.13,14 – grifo acrescido) Que o Senhor Deus nos abençoe e que nos cultos pentecostais não haja desprezo à Palavra de Deus, com o excesso de cânticos e apresentações musicais, mas que a adoração seja equilibrada, com louvor, oração e ministração da santa Palavra de Deus.



AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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 BIBLIOGRAFIA

Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Viva

Livro de Apoio, Aviva a tua Obra, Elinaldo Renovato - Editora CPAD.

Comentário bíblico Atos dos Apóstolos, Hernandes Dias Lopes - Editora Hagnos

Comentário Bíblico Beacon I e II Samuel, M. A. T. Purkiser - Editora CPAD.
Comentário Bíblico Beacon I e II Cronicas, Sawyer Robert L. - Editora CPAD.

Comentário bíblico Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo, Russel N. Champlin - Editora Hagnos

Livro de Neemias, Integridade e coragem em tempos de crise, Elinaldo Renovato - Editora CPAD
Comentário Bíblico MOODY - Neemias - Editora Batista Regular. 

Comentário bíblico I Coríntios, Hernandes Dias Lopes -  Editora Hagnos.








segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

LIÇÃO 01 - O AVIVAMENTO ESPIRITUAL.

Profº PB. JUNIO - Congregação Boa Vista II

 



                        TEXTO ÁUREO

"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra." (2CR 7.14)


                VERDADE PRÁTICA

Humilhar-se diante de Deus, buscar a face do Senhor em oração e converter-se de seus maus caminhos são atitudes que precedem o avivamento espiritual.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 2CR 7. 12-15; AG 2. 5-9


                    INTRODUÇÃO


Nos dias presentes, mais do que nunca, a Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo necessita de avivamento espiritual. Em muitos lugares no Brasil e no mundo, tem-se a impressão de que uma “frente fria” tem passado por muitas igrejas. As chamadas igrejas históricas, oriundas da Reforma Protestante do século XVI, de modo geral, nunca buscaram um avivamento com poder de Deus por intermédio do Espírito Santo. A Reforma foi um movimento extraordinário promovido por Deus para sacudir as bases das igrejas consideradas cristãs, que se haviam acomodado ao formalismo religioso. De modo especial, o Senhor levantou homens e mulheres, inclusive no seio da igreja católica, para promover mudanças marcantes na estrutura religiosa daquela igreja, que se dizia cristã, mas que se afastara da ortodoxia neotestamentária. As igrejas oriundas da Reforma tornaram-se formalistas e academicistas por terem ignorado ou se esquecido do papel maravilhoso do Espírito Santo. As proposições básicas e fundamentais da Reforma adotaram as expressões latinas para indicar o seu corolário de fé. Tais proposições foram denominadas Sola Fide, Sola Gratia, Solus Christus, Sola Scriptura e Soli Deo Gloria. Vê-se que tais declarações de fé honraram o Pai, o Filho, a Palavra, a fé e a graça, só que os reformadores esqueceram-se de um “Sola” tão importante quanto as outras. Esqueceram-se do Solus Spiritus! Não queremos dizer que eles não conheciam o Espírito Santo, mas, sim, que se esqueceram de contemplar e valorizar a sua pessoa no meio das proposições características da fé dos reformadores. O resultado dessa omissão ao valor, à necessidade e à importância do Espírito Santo para a Igreja do Senhor Jesus foi que, durante cerca de duzentos anos, as igrejas que adotaram os princípios da Reforma foram dominadas por um formalismo tal, misturado com academicismo teológico, que se tornaram formalistas e sem poder. As discussões teológicas causaram grande acirramento nas percepções que os reformadores tinham da Palavra de Deus. Divisões e fragmentação das igrejas causaram profundas diferenças no contexto eclesiástico pós-reforma na Europa e no mundo. Esse formalismo tem atravessado os séculos e manifesta-se até os dias atuais, causando frieza ou mornidão no meio de muitas denominações.

Entre 1330 e 1384, Deus levantou outra testemunha poderosa, cheia do Espírito Santo, para despertar os cristãos contra os ensinos heréticos do catolicismo romano. Esse homem foi John Wycliffe (1328–1384), que proclamou que a sua fé baseava-se no que está escrito na Palavra de Deus e na obediência aos ensinos de Cristo, nos Evangelhos, e dos seus apóstolos, nos Atos e nas epístolas. Depois de Wycliffe, Deus levantou Girolamo Savonarola (1452–1498), homem culto, Superior do Convento, que, conhecendo a Bíblia, protestou contra os desmandos, a corrupção e as orgias promovidas pelo clero desviado. Ele foi excomungado pelo Papa Alexandre VI e, em 1498, foi queimado vivo na fogueira, mas o seu testemunho não morreu, está queimando até hoje nas consciências dos que desejam ver a Igreja de Jesus no centro da sua santa vontade.

Neste comentário, nossa atenção estará em parte voltada ao texto de Ageu 2.1-9, que registra um período de grande frieza espiritual no meio do povo de Israel. O próprio Deus cobrou do seu povo a reconstrução do Templo, que fora destruído como consequência da desobediência aos seus mandamentos. O Senhor deu um grande incentivo ao povo quando este se pôs a trabalhar com afinco para a reconstrução do santuário. E Deus deu uma promessa gloriosa de avivamento para o seu povo: “Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos. A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos” (Ag 2.8,9).


                I.  O QUE É AVIVAMENTO ESPIRITUAL

1.  Avivamento espiritual  -   Pode haver avivamento em âmbito não espiritual, por exemplo: avivamento nas artes, na cultura e em outras áreas, embora o termo não seja usual nesse sentido. Avivamento espiritual é, porém, uma intervenção de Deus que só tem lugar quando o Espírito Santo encontra espaço no coração de uma pessoa, de um grupo, de uma cidade ou de uma nação e, mais ainda, quando uma igreja volta-se para Deus, buscando a sua presença de maneira intensa e profunda, visando alcançar mudanças e transformações na realidade espiritual. Quando o avivamento cessa depois de algum tempo, faz-se necessário nova busca pelo poder de Deus, provocando o que podemos chamar de reavivamento espiritual.

2.  A pré-condição para o avivamento  -  Deus disse a Salomão: “Se eu cerrar os céus, e não houver chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo” (2 Cr 7.13). Esses acontecimentos trágicos sempre aconteceram, perturbando Israel por causa do pecado e da desobediência aos mandamentos de Deus, o Senhor. Numa perspectiva espiritual, uma situação calamitosa leva a situações caóticas em termos humanos, morais e físicos, afetando todas as áreas na vida de um povo, de uma nação ou de uma igreja. Geralmente, é uma pré-condição para que haja um avivamento.


       II.  AS CONDIÇÕES PARA O AVIVAMENTO ESPIRITUAL (2CR 7. 13-17)

 1.   A crise  -  O avivamento não acontece “de qualquer maneira” e nem por qualquer movimento avivalista promovido por pregadores, mensageiros ou representantes de igrejas ou grupos ditos espirituais. Ninguém, por mais santo que seja, produz um avivamento espiritual. O avivamento vem de cima, dos céus e é produzido por Deus pelo seu Espírito Santo. Charles Finney (1792– 1875) disse sobre isso: “O avivamento é o uso correto dos meios adequados. Os meios que Deus prescreveu [...] produzem avivamento. Caso contrário, Deus não os teria prescrito.”2 Que meios são esses? São condições indispensáveis propiciadas por quem busca o avivamento segundo os princípios de Deus. Não se trata de técnica, nem de método, muito menos de estratégias humanas. Podemos tomar a promessa de Deus por ocasião da inauguração do Templo construído por Salomão em Jerusalém cerca de 1004 anos a.C., conforme registra 2 Crônicas, como referência ou requisitos para essas condições: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Cr 7.14). Nesse texto, vemos alguns aspectos importantes que antecedem um avivamento espiritual.

2.  Humilhação diante de Deus -  Diante de uma situação espiritual decadente, de um estado de frieza e letargia espiritual que clama por soluções efetivas, humilhar-se é a primeira condição para o avivamento: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome se humilhar [...].” Deus é soberano, altíssimo, onipotente, onisciente e onipresente. São atributos absolutos ou intransferíveis do seu Ser. Diante da sua grandeza e majestade, todos os seres do Universo, tanto nos céus quanto na terra, sejam anjos, sejam homens, todos devem encurvar-se aos seus pés e, prostrados, adorarem-no. “E, quando outra vez introduz no mundo o Primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem” (Hb 1.6; Sl 149.1,2). Na terra, todos são exortados a prostrarem-se diante do Deus Todo-poderoso: “Exaltai ao Senhor, nosso Deus, e prostrai-vos diante do escabelo de seus pés, porque ele é santo” (Sl 99.5). Sempre que Israel humilhou-se e obedeceu ao Senhor, estando quebrantado na sua misericórdia, o Senhor abençoou-o, restaurou-o e deu vitória, mandando avivamento para o seu povo. Essa pré-condição não era requisito apenas para Israel; é pré-requisito para hoje, para todas as igrejas que sentem a necessidade de avivamento e desejam vê-lo acontecer nesses dias tão trabalhosos, como profetizou o apóstolo Paulo (2 Tm 3.1).

3.  Oração: “e orar [...]” -  A oração é a maneira mais comum de alguém se comunicar com Deus. Um velho ditado entre crentes antigos dizia: “Muita oração, muito poder; pouca oração, pouco poder; nenhuma oração, nenhum poder”. Jamais haverá avivamento sem oração. Se, para Israel, a oração era o meio pelo qual o povo, humilhado e quebrantado diante de Deus, podia dirigir-se a Ele, suplicando a sua bênção e o seu perdão para resolver crises espirituais e morais que afligiam o seu povo, imaginem nos dias atuais quando grande parte dos que se dizem cristãos não dão valor à vida de oração e preferem ocupar o tempo precioso com coisas supérfluas, como entretenimentos, redes sociais, que, além de não ter valor para a vida cristã, são armadilhas para o seu afastamento da presença de Deus. A Bíblia diz: “remindo o tempo, porquanto os dias são maus” (Ef 5.16) e “Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo” (Cl 4.5). Está muito difícil haver avivamento em muitas igrejas hoje em dia. A maioria dos crentes, mesmo os pentecostais, não gosta de orar. Os cultos de festas, de eventos e comemorações especiais são superlotados, mas a frequência é bastante reduzida nos cultos de oração — com raras exceções, claro. Sem dúvida alguma, podemos dizer que essa é uma das razões mais fortes pelas quais Deus não manda um avivamento no seio das igrejas evangélicas. Buscar a face do Senhor: “[...] e buscar a minha face” No item anterior, temos o requisito da oração como indispensável para que haja avivamento. Nesta terceira condição, a estrutura gramatical da oração é diferente. É algo mais profundo. Orar pode ser tão somente expressar o que se quer obter de Deus por meio de palavras ditas com os lábios. O salmista orava a Deus: “Ó Senhor, ouve a minha oração! Inclina os ouvidos às minhas súplicas; escuta-me segundo a tua verdade e segundo a tua justiça” (Sl 143.1; 84.8). Buscar a face do Senhor indica, porém, uma atitude mais profunda. O suplicante, além de orar, esforça-se mais para alcançar o que deseja. Desse modo, o avivamento requer oração e busca pela face de Deus, ou pela sua presença, de forma mais intensa.

4.  Conversão sincera dos pecados: “Se o meu povo [...] se converter dos seus maus caminhos”  -  Como dissemos acima, para que o avivamento seja enviado por Deus, há uma pré-condição, que é a existência de uma situação indesejável, uma realidade que indica a ausência de comunhão com Deus, de afastamento dEle, de desobediência a Ele, como aconteceu várias vezes com o povo eleito — e tem acontecido ao longo da história com muitas igrejas em todos os lugares. Os avivamentos no Antigo e no Novo Testamento sempre foram antecedidos de um estado espiritual decadente, pecaminoso e até de afronta contra o Senhor. Para que haja o avivamento espiritual, é indispensável que as pessoas reconheçam que estão vivendo de maneira errada e aceitem a submissão à Palavra de Deus: “E te darei os tesouros das escuridades e as riquezas encobertas, para que possas saber que eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome” (Is 45.3). Deus sara a terra: “[...] e sararei a sua terra” Quando um povo descuida-se de cumprir a vontade de Deus e passa a viver na pecaminosidade, na corrupção e, principalmente, na idolatria, é visto por Ele como um povo doente, acometido por enfermidades espirituais que precisam de tratamento e cura. E a cura só vem quando todos atendem às condições para ser recuperado por Deus, por meio da sua misericórdia e amor. Depois que o povo atende aos requisitos divinos, além de ouvir as suas orações e perdoar os seus pecados, o Senhor também sara a sua terra, ou seja, remove as consequências da “doença” espiritual e promove uma “cura” completa na nação, a começar pelos seus líderes. Essa referência bíblica diz respeito ao povo de Israel, mas pode ser aplicada em todos os seus aspectos ao povo de Deus, à sua Igreja, que se identifica como todos os crentes que se unem e que se reúnem nas igrejas cristãs. Há casos em que os desvios espirituais, morais e doutrinários são tão grandes que igrejas inteiras tornam-se doentes espiritualmente. E a terapia de Deus é a mesma. Ele só sara os crentes, os pastores e o ministério quando há arrependimento, confissão de pecados com sinceridade. Nos dias presentes, há nações que, outrora, foram exemplos para o mundo e conhecidas como povo abençoado por Deus, com prosperidade espiritual e material. Os Estados Unidos da América, por exemplo, foram uma nação com esse perfil; nação que nasceu debaixo da proteção de Deus quando os “peregrinos” fugiram da Inglaterra para escapar da perseguição religiosa. Tendo chegado à nova terra, fundaram uma nação com base na Palavra de Deus. Até mesmo a sua Constituição tomou como parâmetros princípios bíblicos a ser observados pelo seu povo. Deus operou maravilhosamente. A nação americana tornou-se a maior nação do mundo em termos espirituais, econômicos, financeiros e em todas as áreas. Infelizmente, porém, a riqueza material tomou o primeiro lugar nos corações do seu povo. Os seus líderes, eleitos, tornaram-se incrédulos e materialistas. As escolas expulsaram Deus do seu meio. O judiciário tornou-se a vanguarda na elaboração de leis contrárias à Lei de Deus. Como resultado, hoje a América não é mais uma nação cristã. Há poucas décadas, os evangélicos eram 60% da população; hoje são apenas 40%, com tendência a diminuir esse percentual. O fechamento de igrejas acentua-se. A grande nação do Norte está doente de enfermidade crônica em termos espirituais e morais. As abominações a Deus — o aborto, o casamento homoafetivo, a famigerada ideologia de gênero, as prostituições e tudo o que fere a Lei de Deus — são aprovadas ali. Oremos para que haja um reavivamento na grande nação, que já deu tantos missionários para o mundo, e que ela seja sarada pelo Médico Divino.



                    III.  A NECESSIDADE DE UM AVIVAMENTO ESPIRITUAL ( AG 2. 5-9)

1.  A situação espiritual de Judá  -    Ageu foi um profeta pós-exílico contemporâneo de Esdras e Zacarias. A situação espiritual do Reino do Sul, sede em Judá, não estava nada boa. Por causa da sua desobediência nacional ao Senhor, profetas alertavam para a sua destruição, ainda que com previsão da misericórdia do Senhor (Am 2.5; 3.6; Is 6.11; 8.7). Pela falta de temor de Deus, o povo continuou ignorando os alertas amorosos do Senhor. O resultado não poderia ser diferente, pois o Senhor vela pela sua Palavra para cumpri-la (Jr 1.12). O povo desprezou a eleição de Deus e os privilégios decorrentes dessa escolha e foi derrotado sucessivamente após cada desprezo a Deus, passando por dois grandes cativeiros: Judá, Reino do Sul, passou pelo cativeiro babilônico em 609 a.C., quando o Templo foi saqueado, e, em 587 a.C., houve nova deportação para aquele reino, e o Templo e a cidade de Jerusalém foram destruídos. O Templo estava destruído O Templo em Jerusalém não era somente um santuário de culto e adoração a Deus, o Senhor. Era o centro espiritual, moral e social da nação. Não havia outro lugar para oferecer sacrifícios. Quando ele fora construído e inaugurado com grande solenidade no ano 1004 a.C., Deus mandou um grande avivamento no meio do povo com a oração de Salomão (2 Cr 6.1-3). O Senhor fez promessas grandiosas a Salomão se o povo “se [humilhasse], e [orasse], e [buscasse] a [sua] face, e se [convertesse] dos seus maus caminhos” (2 Cr 7.14). Como o povo não ouviu a voz do Senhor, o castigo veio dos céus, e o povo foi para o cativeiro, e o Templo foi destruído: “Um terço do povo morreu de fome e de peste, ao passo que outro terço foi morto pela espada (Ez 5.12; ver também 24.1,2; Jr 38.17-19; 39.1; 52.4;)”. Deus reclama da omissão do povo A situação espiritual do povo estava tão decaída que eles não sentiam falta de um lugar de reunião para adorar a Deus, o Senhor: Assim fala o Senhor dos Exércitos, dizendo: Este povo diz: Não veio ainda o tempo, o tempo em que a Casa do Senhor deve ser edificada. Veio, pois, a palavra do Senhor, pelo ministério do profeta Ageu, dizendo: É para vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, e esta casa há de ficar deserta? [...] Assim diz o Senhor dos Exércitos: Aplicai o vosso coração aos vossos caminhos. Subi o monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei e eu serei glorificado, diz o Senhor. Olhastes para muito, mas eis que alcançastes pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu lhe assoprei. Por quê? — disse o Senhor dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta, e cada um de vós corre à sua própria casa. (Ag 1.2,7,8,9) Deus levanta homens para realizar a Obra O povo estava descuidado, sem dar valor à Casa do Senhor. Depois da repreensão dada por Deus, Ele resolveu levantar homens fiéis para reconstruírem o Templo: Então, ouviu Zorobabel, filho de Sealtiel, e Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e todo o resto do povo a voz do Senhor, seu Deus, e as palavras do profeta Ageu, como o Senhor, seu Deus, o tinha enviado; e temeu o povo diante do Senhor. (Ag 1.12) Deus tocou no coração de Zorobabel, de Josué e de todo o povo para ouvir a voz do Senhor e as palavras de Ageu, profeta do Senhor: Então, Ageu, o embaixador do Senhor, falou ao povo, conforme a mensagem do Senhor, dizendo: Eu sou convosco, diz o Senhor. E o Senhor levantou o espírito de Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e o espírito de Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e o espírito do resto de todo o povo, e vieram e trabalharam na Casa do Senhor dos Exércitos, seu Deus, ao vigésimo quarto dia do sexto mês, no segundo ano do rei Dario. (Ag 1.13-15) Ao ouvir a voz do Senhor e do seu profeta, Ageu, o “resto de todo o povo” começou a obra da reconstrução do segundo Templo. Este já era o prenúncio do avivamento espiritual. Deus promete estar com os que trabalham O Senhor deu graças aos homens chamados por Ele para cuidar da construção do segundo Templo: No sétimo mês, ao vigésimo primeiro do mês, veio a palavra do Senhor pelo ministério do profeta Ageu, dizendo: Fala agora a Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e ao resto do povo, dizendo: Quem há entre vós que, tendo ficado, viu esta casa na sua primeira glória? E como a vedes agora? Não é esta como nada em vossos olhos, comparada com aquela? Ora, pois, esforça-te, Zorobabel, diz o Senhor, e esforça-te, Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e esforçai-vos, todo o povo da terra, diz o Senhor, e trabalhai; porque eu sou convosco, diz o Senhor dos Exércitos. (Ag 2.1-4 – grifo acrescido) Era o chamado de Deus aos líderes e a todo o povo para esforçarem-se em prol da obra do Senhor. O Desejado de todas as nações e a glória da segunda casa Conclamando o povo a levantar-se para construir o segundo Templo, Deus prometeu e descreveu como seria o avivamento: Porque assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda uma vez, daqui a pouco, e farei tremer os céus, e a terra, e o mar, e a terra seca; e farei tremer todas as nações, e virá o Desejado de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o Senhor dos Exércitos. Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos. A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos. (Ag 2.6-9 – grifo acrescido)

2.  Deus usa Ciro para libertar o povo do cativeiro  -   Ciro não era filho de Israel e nem servo de Deus em termos espirituais. Ele era rei da Pérsia (550–530 a.C.), mas foi chamado pelo Senhor para cumprir os planos dEle em relação ao povo de Israel, que se achava cativo em Babilônia. Promessas de Deus a Ciro Foi tão importante o papel de Ciro que Deus chamou-o de “seu ungido”. O Senhor fez-lhe promessas tão grandes à sua pessoa que só foram vistas em relação a homens verdadeiramente chamados para realizar os seus divinos propósitos: Assim diz o Senhor ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela sua mão direita, para abater as nações diante de sua face; eu soltarei os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas, e as portas não se fecharão. Eu irei adiante de ti, e endireitarei os caminhos tortos; quebrarei as portas de bronze e despedaçarei os ferrolhos de ferro. E te darei os tesouros das escuridades e as riquezas encobertas, para que possas saber que eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome. (Is 45.1-3). Por amor de Israel Ciro, rei persa, jamais imaginaria ser chamado pelo Senhor, o Deus de Israel, o criador dos céus e da terra, com tamanha deferência e propósito. E não o chamou por amor ao seu povo, os persas, mas por amor a Israel. O amor de Deus é inigualável, “de tal maneira”, indefinido, incompreensível na sua dimensão divina e além da percepção da mente limitada do homem. Além de chamar Ciro por amor de Israel, Deus diz que chamaria o monarca persa pelo seu nome e pôs-lhe o sobrenome, mesmo sem Ciro ter conhecimento de Deus! Isso foi algo completamente fora da racionalidade ou lógica humanas: Por amor de meu servo Jacó e de Israel, meu eleito, eu a ti te chamarei pelo teu nome; pus-te o teu sobrenome, ainda que não me conhecesses. Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim, não há deus; eu te cingirei, ainda que tu me não conheças. Para que se saiba desde o nascente do sol e desde o poente que fora de mim não há outro; eu sou o Senhor, e não há outro. (Is 45.4-6). Ciro liberta Israel do cativeiro Ciro conquistou a Babilônia no ano 539 a.C., fundou o Império Persa, que teve a duração de 200 anos. E, logo no início do seu reinado, ouviu o chamado do Deus que ele não conhecia, mas que o escolheu para a grande missão de libertar Israel em cumprimento às profecias que anunciavam o fim do cativeiro (Jr 25.12; 29.10). No ano primeiro de Ciro, 538 a.C., ele cumpriu o que o Senhor colocara no seu coração: Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra; e ele me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá. Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que é em Judá, e edifique a Casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém. (Ed 1.2,3) O Templo foi concluído Com a graça de Deus e por intermédio de Ciro, levas de israelitas voltaram a Jerusalém e começaram a reconstruir o Templo. Tempos depois, porém, a reconstrução do Templo foi parada por oposição dos inimigos de Israel (Ed 4.1-5), e, em 520 a.C., o Templo encontrava-se em ruínas. Esse período foi registrado pelo profeta Ageu, que é o ponto central deste comentário. É em Ageu que encontramos a promessa de Deus de que, apesar dos insucessos e apesar das oposições aos seus planos, “a glória desta última casa”, o segundo Templo, seria “maior do que a da primeira”. A construção foi questionada por inimigos da obra. O rei Dario, entretanto, consultando os registros do reino, autorizou o seu prosseguimento, proibiu que os judeus fossem importunados e mandou ajuda para a construção (Ed 5.6,7; 12) — prova de que, quando Deus abre a porta, ninguém a fecha (Ap 3.7). Com a bênção de Deus, o segundo Templo — “a última casa” — foi concluído em 516 a.C. A construção do Templo provocou tanta alegria no coração do povo que este voltou a realizar o culto a Deus no seu lugar, consagrado ao Senhor. Houve um grande avivamento como consequência da intervenção de Deus na história de Israel.

3.   A necessidade de um avivamento espiritual  -  Uma vez sabendo o que significa o avivamento espiritual, podemos concluir que é um movimento espiritual, que vem do alto e sublime trono de Deus mediante o Espírito Santo, para abalar, sacudir e mudar a realidade espiritual de pessoas, de grupos ou de igrejas que estão paralisadas na letargia e inanição espiritual. Essa necessidade pode ser resumida em alguns pontos. 1. Só com o Avivamento, ou Reavivamento, a Inércia das Igrejas Pode Ser Abalada Há uma tendência natural e histórica em relação a igrejas que se deixam dominar pela letargia espiritual. A decadência espiritual temse tornado cada vez mais evidente, quando a frieza ou a mornidão espiritual domina o coração de um povo ou de uma igreja. Lembremo-nos do exemplo dos Estados Unidos. Há poucas décadas, o percentual de cristãos e de igrejas era elevado. Nos últimos dez anos, esse percentual caiu para 40%. O fechamento de igrejas continua ocorrendo. Quase não há abertura de novas igrejas cristãs. Sem dúvida alguma, essa situação só poderá ser revertida caso haja um reavivamento espiritual no seio da grande nação americana, que já deu tantos missionários para o mundo. Oremos por essa grande nação amiga. 2. Só o Avivamento ou o Reavivamento Pode Superar a Visão e o Foco das Igrejas A História da Igreja registra diversos movimentos em todo o mundo com características pentecostais. Tanto na Europa como nos Estados Unidos, grupos de cristãos passaram a ansiar por uma mudança de caráter espiritual no seio das igrejas, ora em face da decadência doutrinária e comportamental, que as avassalava, ora pelo intenso desejo de ver o poder de Deus sendo operado de modo marcante e maravilhoso ante o formalismo e o liberalismo religiosos. Os relatos históricos demonstram quais eram as características que se verificaram nessa busca: 1. Um intenso desejo de buscar a presença de Deus; 2. Fervor na evangelização; 3. Retorno aos princípios bíblicos que norteiam a igreja cristã; 4. A busca dos dons espirituais, incluindo o de curar e o de operação de maravilhas; 5. A busca do batismo no Espírito Santo, com línguas estranhas; 6. A preocupação com a santidade em face da iminente vinda do Senhor Jesus. 3. Só o Avivamento ou o Reavivamento Podem Enfrentar as “Portas do Inferno” Sem o avivamento espiritual ou um reavivamento dessa natureza, “as portas do inferno”, ainda que não prevaleçam, como disse Jesus em Mateus 16.18, causam grande prejuízo à Igreja do Senhor. No tempo da Europa cristã, as igrejas acomodaram-se com o seu crescimento numérico, com as suas catedrais grandes e suntuosas, e descuidaram-se da busca permanente pelo poder de Deus. As “portas do inferno” atacaram as bases espirituais com as doutrinas materialistas, como o evolucionismo, e as novas gerações não estavam preparadas para confrontar a guerra espiritual contra as igrejas. Os pais descuidaram-se de criar os filhos “na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6.4) e foram passando, e os filhos foram derrotados pelas “portas do inferno”. A situação da Europa pós-cristã é tão grave, mas tão grave, que só um poderoso reavivamento pode diminuir os efeitos da mortalidade espiritual naquele continente. Oremos para que o Senhor Deus intervenha na Europa e salve milhões de pessoas para o seu Reino.


AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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                        BIBLIOGRAFIA

Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Viva

Livro de Apoio, Aviva a tua Obra, Elinaldo Renovato - Editora CPAD.























segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

LIÇÃO 13 O SENHOR ESTÁ ALI.

Ptofº PB. Junio Congregação Boa Vista II.

 



                    TEXTO ÁUREO

" Não se fará mal nem dano algum em todo o monte da minha santidade, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar." (IS 11.9)


        VERDADE PRÁTICA

O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó governa soberanamente o seu povo. Ele está no meio do seu povo.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: EZ 48. 30-35


                        INTRODUÇÃO


Os capítulos 40-48 formam a seção final do livro e não há divisões verdadeiras entre eles. Todos trazem o mesmo tema augusto, a restauração de Israel, com o seu corolário principal, o templo ideal e seu culto. Parte da restauração de Israel se constituirá da possessão das velhas terras que serão divididas entre as tribos, embora de maneira diferente daquela de Josué. A Divisão dos Territórios Tribais (48.1-35) Este capítulo se divide naturalmente em quatro seções: 1. vss. 1-7; 2. vss. 8- 22; 3. vss. 23-29; 4. vss. 30-35. Cada seção é introduzida com um parágrafo como sumário. Ver a ilustração que acompanha este capítulo e ajuda a visualizar o que é descrito verbalmente. Outras seções anteciparam o presente capítulo de todo o Israel, norte e sul. Todo o Israel será salvo e restaurado (Rom. 11.26). Este capítulo final do livro apresenta um tipo de planta para governar a distribuição dos territórios. No jado ocidental, o território se estende até o mar Mediterrâneo, tendo o rio Jordão como limite a leste. Os vss. 1-7 dão as localidades de sete tribos ao norte desta área; os vss. 8-22 descrevem o distrito sagrado; os vss. 2 3 -29 fornecem as localidades das cinco tribos ao sul da área; os vss. 3 0 -35 falam das doze porções da cidade (Jerusalém) que têm os nomes das doze tribos. Estes versículos também dão as medidas gerais da cidade” (Theophile J. Meek, in loc.). As larguras dos territórios são iguais (isto é, as medidas do norte para o sul), mas seus comprimentos (as medidas do oeste para o leste) diferem, seguindo as características naturais da terra. Talvez haja algum valor sentimental em estar mais perto da área sagrada, mas o próprio autor não afirma isto. Notamos, de qualquer maneira, que as tribos que descendiam de Raquel e Lia se localizam mais perto da área sagrada, enquanto os descendentes das concubinas se situam mais distantes. 

Os vss. 15-17 fornecem as medidas da cidade e de suas terras adjacentes. As ilustrações nos capítulos 47 e 48 nos ajudam a visualizar os arranjos. A cidade e suas áreas laterais se situavam no meio das terras do príncipe. A velha cidade estava condenada por causa de sua idolatria-adultério-apostasia e foi destruída pelo ataque do exército da Babilônia. Os poucos sobreviventes foram transportados para aquele país e, assim, realizou-se o cativeiro babilónico. Mas o propósito de Deus, operando segundo as exigências do Pacto Abraâmico, não podia deixar Israel em estado perene de calamidade. Primeiro, houve uma restauração preliminar, com a volta do remanescente para Israel; segundo, no nosso tempo, houve a volta de Israel da diáspora romana; terceiro, haverá o Novo Dia da restauração de Israel (o tema principal dos capítulos 40- 48 de Ezequiel). Assim é que a vontade de Deus completará o ciclo de julgamento a restauração, uma operação grandiosa do amor de Deus. Todos os julgamentos divinos têm este mesmo propósito. Ver no Dicionário o artigo denominado Mistério da Vontade de Deus. Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia o artigo denominado Restauração.


                    I.   SOBRE A CIDADE

1.   "E estas são as saídas da cidade" (V. 30)  -  Declaração Geral. Cada lado do quadrado da cidade mede 4.500 côvados, mais 250 de borda, dando um total de 5 mil côvados (= 2 km). Esta informação é dada nos vss. 16-17, onde o leitor deve examinar os detalhes. Este versículo repete a informação, mas menciona um lado só. Outros Detalhes. A cada lado da cidade haverá três portões, perfazendo um total de 12. Cf. os doze portões da Nova Jerusalém de Apo. 21. No presente texto, cada portão recebe o nome de uma das doze tribos de Israel. O autor do Apocalipse do Novo Testamento segue este exemplo, chamando os portões da Nova Jerusalém pelos nomes das doze tribos de Israel (Apo. 21.12). Em Ap. 21.14, os alicerces da cidade recebem os nomes dos doze apóstolos, combinando Israel com a igreja, no Novo Israel [a igreja).

2.   Formato da cidade (V. 31)  -  No norte, os portões recebem os nomes de Rúben, Judá e Levi. Os patriarcas em pauta eram filhos de Lia (Gên. 29.32-34) e foram naturalmente agrupados na mente hebraica. “O (único) portão da cidade do norte, em tempos pré e pós-exílicos, se chamava Benjamim (ver Jer. 37.13; 8.7; Zac. 14.10). Cf. o portão superior de Benjamim, de Jer. 20.2, e o portão moderno (chamado Damasco) do muro do norte de Jerusalém” (Theophile J. Meek, in loc.). “Talvez estes três portões fossem listados primeiro, por causa de suas posições proeminentes entre as tribos de Israel: Rúben era o primogênito dos doze filhos de Jacó; Judá era a tribo real; Levi era a tribo sacerdofa/” (Charles H. Dyer, in loc.). Levi tornou-se uma casta sacerdotal, deixando de ser uma tribo; não tinha uma herança de terra; mesmo assim, foi apropriado usar esse nome para designar um dos portões.

3.  As doze portas (Vv. 31-34)  -   A maneira pela qual a medida de cada lado é dada faz ecoar o v. 16.17 Mas a modificação na sequência - de norte-sul-leste-oeste - para o sentido do relógio - norte-leste sul-oeste - segue a inspeção das fronteiras da terra (47.15-20), sugerindo que a cidade está sendo considerada um microcosmo da terra.18 A imagem da cidade com doze portas (Sè^ãrim) distribuídas igualmente entre os quatro lados e nomeadas em homenagem às doze tribos de Israel é surpreendentemente não-convencional. Os muros da cidade eram, geralmente, projetados intencionalmente com apenas uma porta, embora a Jerusalém que Ezequiel conhecia tivesse pelo menos seis. Um notável análogo extrabíblico para o presente projeto é encontrado na torre do templo babilónico de Marduque, Etemenanki, cujo recinto sagrado era também projetado como um quadrado, acessível por meio de doze portas.20 Ao contrário da cidade de Ezequiel, entretanto, essas não eram distribuídas igualmente entre os quatro lados. Se Ezequiel estava familiarizado, ou não, com o Etemananki, suas doze portas ofereciam acesso irrestrito aos adoradores israelitas, a partir de todos os pontos da bússola,característica enfatizada expli­citamente pelo fato dele nomear as portas em homenagem às doze tribos de Israel. A ideia das portas nomeadas de acordo com as tribos israelitas não é nova, mas a base lógica de Ezequiel não fica completamente clara. O padrão pré-exílico de nomear as portas de acordo com os territórios tribais, em cuja direção elas se abriam, é seguido nos nomes das portas norte e sul, sendo que o restante (exceto Levi) foi distribuído entre as portas orientais e ocidentais. Apesar das entradas na lista territorial estarem baseadas na história e geografia passadas, os nomes das portas da cidade concordam mais de perto com as tradições genealógicas de Israel. Levi encontra, agora, seu lugar justo entre as tribos, forçando a inclusão de Efraim e Manassés sob José para preservar a cota de doze nomes. Ao contrário da ordem discutida dos territórios tribais, o arranjo dos nomes das portas é incerto. As descrições das fronteiras da terra de Israel (47.15-20) abrem um precedente para o arranjo no sentido do movimento dos ponteiros do relógio,23 mas a segunda opção se harmoniza mais intimamente com os lotes territoriais tribais, o antecedente mais próximo. Entretanto, os agrupamentos de nomes, os quais refletem, novamente, um conhecimento da tradição genealógica, são mais importantes do que sua sequência. Os nomes das três tribos mais importantes de Lia estão no lado norte, tendo Judá no centro (mais próximo do templo); os três nomes de Lia restantes estão opostos a eles, no lado sul. José e Benjamim, os dois filhos de Raquel, estão adequadamente ligados no lado oriental, e as duas tribos de Zilpa estão juntas no oeste, deixando apenas as tribos de Bila, Naftali e Dã, que ficam separadas para preencher as lacunas, nos lados leste e oeste, porém posicionadas uma defronte à outra (conforme a segunda opção).

4.  Origem do formato e das portas  -  Não se pode admitir que a visão do profeta Ezequiel se inspirou no templo pagão da babilônia, Se o projeto quadrado da cidade e o sistema de doze portas se assemelham ao recinto sagrado de Marduque, na Babilônia, a denominação de Ezequiel para as portas segundo os nomes das tribos de Israel se compara com a denominação das nove portas da Babilônia conforme as divindades babilônias. Nomeadas em homenagem às divindades padroeiras das cidades para as quais as estradas que passavam por meio delas conduziam, elas também designavam o ponto de entrada processional de cada um desses deuses na celebração anual do ano-novo, em honra a Marduque. Ezequiel pode ter passado por meio de algumas das portas babilónicas algumas vezes durante o seu exílio, e/ou ter se familiarizado com a planta da cidade, inclusive com a sequência de portas no muro. Se for assim, pode-se reconhecer em sua denominação das portas da cidade uma profunda mensagem ideológica. Se a nomeação das portas da Babilônia em homenagem às divindades reflete uma percepção da santidade da cidade, ao atribuir nomes tribais a essa cidade, Ezequiel dá testemunho concreto dela como a “cidade do povo”, acessível a cidadãos de todas as partes da nação.

À semelhança do templo, entretanto, a cidade está localizada no centro da faixa (urbana); ela é quadrada, também, e cercada por espaço aberto (m ig rã S ). Mas com esse novo nome, o implícito simbolismo do projeto se toma explícito: a cidade reflete a presença de Yahweh! Com esse novo nome, um lugar de trabalho “secular” e de produção agrícola, com uma população leiga mesclada, é convertido numa compensação cívica para a importância do templo no ambiente sagrado.32 A aura da presença divina vai emanar além da habitação sagrada, penetrando em toda a reserva, e transformando um símbolo de um simples igualitarismo cívico e social num portento da nova realidade espiritual. O nome celebra a cura do relacionamento entre divindade, povo e terra. Sob a nova ordem, onde o povo está, ali está Yahweh. Ele não só os convida para si mesmo no templo; ele vem para eles! Aestilização e o idealismo evidentes na descrição que Ezequiel faz do templo e da Torá permanecem em sua visão territorial. Isto se toma evidente em seis aspectos cartográficos, pelo menos. Primeiro, envolvidos pelas convicções igualitárias e destinados a corrigir as injustiças do passado, os territórios tribais aparecem como faixas de terra se estendendo ao longo da terra de leste a oeste sem respeitar - nào só, mas também desafiando - a natureza geográfica. Segundo, os lotes territoriais, com as tribos secundárias designadas para os territórios exteriores e Judá e Benjamim no centro, são governados mais por ideal do que pela realidade histórica. Terceiro, o centrífugo arranjo mosaico destinado a estender a influência do culto para todas as partes da nação, ao longo das cidades levíticas, é substituído por um paradigma centrípeto, no qual todo o pessoal cultual e administrativo vive próximo ao santuário central, e todo o Israel precisa vir até ele para adorar. Quarto, a terra separada para o príncipe e para os funcionários religiosos apresenta a mesma preocupação com equilíbrio e simetria evidente no próprio complexo do templo. Embora a reserva, como um todo, consista de uma faixa de terra de 25.000 cúbitos de largura, estendendo-se ao longo de toda a terra, paralela aos lotes tribais, ela se divide em três partes. As propriedades religiosas, no centro, são flanqueadas pelas terras do nãsV em ambos os lados. Quinto, o centro sagrado da terra consiste de idênticos lotes sacerdotais e levíticos (25.000 X 10.000 cúbitos), mas a adição da propriedade da cidade produz um quadrado perfeito, 25.000 X 25.000 cúbitos. Sexto, o projeto da cidade transcende a topografia, a história e os costumes. Ela está estabelecida num quadrado perfeito de 4.500 cúbitos, com doze portas, nomeadas em homenagem às tribos de Israel e distribuídas igualmente entre os quatro muros (para uma era de paz!). Além disso, essa “capital” pertence ao povo; ela não é a propriedade privada do rei nem a proteção de uma tribo. À luz de todas essas considerações, um cumprimento literal dessas condições não é, obviamente, antecipado.


                II.  SOBRE O NOME DAS DOZE TRIBOS 

1.  As doze tribos de Israel  -  Nesta lista, no entanto, Levi tem um lugar (31), e José (32) substitui a Efraim e Manassés a fim de manter o mesmo número. Isto não dá a entender uma autoria diferen­te para estes versículos; meramente ilustra a maneira do profeta elaborar seus esquemas intrincados. Não é tão fácil perceber o pensamento por detrás deste arranjo como o era no caso das divisões entre as tribos, mas emergem algumas indicações claras. No lado setentrional, que é o lado que olha para o santuário, as portas tomam os nomes de Rúben, o primogênito; de Judá, o ancestral davídico; e de Levi, o fundador do sacerdócio. Ao sul, acham-se Simeão, Issacar e Zebulom, e este padrão corresponde à sua localização geográfica no sul. A oeste ficam três tribos descendentes de concubinas: Gade, Aser e Naftali (34). Talvez o trio menos consistente seja o grupo de tribos no lado oriental, onde José e Benjamin, os dois filhos de Raquel, estão ligados a Dã, um filho da serva de Raquel.

2.   Critério da ordem dos nomes  -  Os filhos são arranjados de acordo com suas respectivas mães. Lia foi a primeira esposa de Jacó, e lhe deu seis filhos aqui mencionados, além de uma filha, Diná. Houve doze filhos de Jacó, ao todo (vs. 22). E esses tornaram-se conhecidos como os Doze Patriarcas, tal como Ismael teve doze filhos que se tornaram príncipes e patriarcas das nações árabes (Gên. 25.13-16).  Jesus escolheu doze apóstolos como seu círculo íntimo de discípulos, e esses tornaram-se, por assim dizer, os Doze Patriarcas da Igreja cristã. ‘Estritamente falando, houve treze tribos entre os hebreus, visto que Efraim e Manassés eram considerados tribos (Gên. 48.5,6). Porém, Levi não recebeu terras e, nas várias listas, um ou outro dos nomes é omitido, resultando nas doze tribos tradicionais. Ver Deu. 33; Eze. 48 e Apo. 7.

3.  Propósito dos nomes  -  No antigo mundo semítico, o significado de um nome sob os pontos de vista da religião, pessoal, familiar, histórico ou geográfico era muito maior do que em nossa cultura ocidental.

As extensas relações genealógicas das Escrituras indicam a importância histórica que os hebreus atribuíam às origens ancestrais e ao desenvolvimento relacionado aos nomes de indivíduos, tribos e nações; dessa forma, estabeleciam direitos de herança e substanciavam origens, linhagens e sucessões reais, especialmente no caso do Messias Davídico (por exemplo, Gn 5; 10; 11; 46; 1 Cr 1-9; Mt 1.1-17; Lc 3.23-38).


                        III.   O SENHOR ESTÁ ALI

1.  Os nomes da cidade  -  A localização da cidade santa foi dada em 45.6; agora as suas medidas são dadas, junto com um relato das suas portas — três portas em cada lado, 12 no total, cada um a denominada segundo uma das tribos d e Israel, com o as 12 portas da nova Jerusalém d e João (Ap 21.12,13). Ezequiel, talvez propositadamente, se abstém de chamar a nova cidade de Jerusalém: daquele momento em diante, o nome da cidade será (Yahweh-shammah) o Senhor está aqui (v.35) — e isso é razão suficiente para chamá-la d e cidade santa.

Jeová a moldou em sangue,

O sangue do seu Filho encarnado;

Ali habitam os santos, antes inimigos de Deus,

Os pecadores que ele chama de seus.

Ali, embora cercados por todos os lados,

Mas muito amados e bem protegidos,

De era em era eles negaram

A maior força da terra e do inferno.

Que a terra se arrependa e o inferno se desespere,

Essa cidade tem uma defesa segura;

O seu nome é chamado “O Senhor está aqui”,

E quem tem o poder de expulsá-lo daí?

Com o William Cowper reconheceu nessas linhas, a profecia de Ezequiel faz parte da Bíblia cristã, e como tal dá testemunho de Cristo. As lições cristãs da nova com unidade de Ezequiel são desenvolvidas completamente em Apocalipse. João retrata a “Cidade Santa, a nova Jerusalém” que é a comunidade glorificada do povo de Deus. Visto que essa comunidade como tal é a habitação de Deus entre os homens (Ap 21.2,3), não há necessidade de um templo separado. Se, como Ezequiel diz, “ O Senhor está aqui ” , então aos olhos de João “o Senhor Deus todo-poderoso e o Cordeiro são o seu templo” (Ap 21.22).   Na ordem atual de acordo com o evangelho, o novo templo, a nova com unidade e a nova cidade de Ezequiel são todos concretizados de forma semelhante naquela “morada de Deus por seu Espírito” (E f 2.22) que antecipa a realização do eterno propósito quando, na plenitude dos tempos, todas as coisas são unidas debaixo d e Cristo com o a sua verdadeira cabeça (Ef 1.9,10; 3.9,10).

2.  O nome divino  -  Compreendendo o Nome

O livro de Gênesis é a história dos princípios. Durante um breve período de tempo, ele retrata uma tranquila intimidade entre Deus e o homem e a mulher que Ele criou. Mas tão logo o pecado entra em cena, essa intimidade é destruída.                   Pressentindo que o pecado os havia deixado inapropriados para a presença de Deus, Adão e Eva tentam se esconder. Mas Deus os encontra, e os expulsa do Paraíso, proibindo a sua volta. No entanto, Ele não abandona inteiramente a humanidade pecadora. Em vez disso, Deus começa a restabelecer o seu relacionamento com eles. Ele começa escolhendo um povo para si. A seguir, liberta o seu povo da sua escravidão no Egito, como diz Deuteronômio 4.37, “diante de si, com a sua grande força”. Deus habita com o seu povo, primeiramente na forma de uma coluna de nuvem e fogo, depois no Tabernáculo móvel, no deserto, e, posteriormente, no Templo de Jerusalém.                   Mas o povo de Deus continua pecando. Tragicamente, o profeta Ezequiel testemunha a glória de Deus deixando o Templo, devido à contínua infidelidade do povo. Deus não mais está ali. Apesar da ausência de Deus, o livro de Ezequiel termina com uma nota de tremenda esperança, predizendo uma época de restauração, quando o nome da cidade desde aquele dia será “O Senhor Está Ali.”          Charles Spurgeon, pregador britânico, disse certa vez que “sempre que se puder dizer, a respeito de uma congregação ‘O Senhor está ali’, a unidade será criada e promovida. Mostrem-me uma igreja que contende, que disputa, uma igreja que está dividida em facções, uma igreja que é dividida por ambições pessoais, doutrinas contrárias e esquemas opostos, e estou certo de que o Senhor não está ali”. Como você vivencia a unidade como um sinal da presença de Deus, tanto na igreja em que serve ao Senhor como no seu lar?

Quais são os outros sinais da presença de Deus?

Qual é a conexão entre obedecer às leis de Deus e viver na sua presença?

Como você sente a presença de Deus na sua vida?

3.  Yahweh Shammah  -  O nome dado a esta cidade: A partir desse dia, quando ela será erguida novamente conforme este modelo, o nome dela não será, como antes, Jerusalém – A visão da paz, mas aquele do qual se originou, que é mais do que equivalente a isso: Jeová Shamá – O Senhor está ali, v. 35. Isto indicava: (1) Que os cativos, após seu retorno, teriam sinais claros da presença de Deus junto a si e de sua habitação entre si, tanto nos regulamentos com nas providências dele.                 Eles não terão razões para perguntar, como fizeram seus pais: Está o Senhor no meio de nós, ou não? Pois verdadeiramente verão e dirão que Ele está entre eles. E então, embora as suas tribulações fossem muitas e ameaçadoras, eles eram como a sarça que queimava, mas não se consumia, porque o Senhor estava ali. Porém, quando Deus se afastou do templo deles, quando disse: Migremus hinc – Vamo-nos daqui a casa deles logo ficou assolada. Já não sendo mais a casa dele, em breve também não seria mais a casa deles. (2) Que a igreja do Evangelho teria, em si, da mesma forma, a presença de Deus, embora não na Shekiná, como antigamente, mas ainda assim em um sinal seguro e glorioso dela, que seria a presença do Seu precioso Espírito. Onde o Evangelho é fielmente pregado, as Suas ordenanças são devidamente aplicadas, e Deus é adorado em nome de Jesus Cristo, somente. Então pode ser dito, em verdade: O Senhor está ali. Pois fiel é Aquele que disse e que cumpre a Sua palavra: Eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos (Mt 28.20).                  O Senhor está ali, em sua igreja, para dirigi-la e governá-la, para protegê-la e defendê-la, e para aceitar e reconhecer graciosamente os seus adoradores sinceros, e estar próximo a eles todas as vezes que a Ele clamarem. Isto deveria fazer com que nos esforçássemos para nos mantermos unidos na comunhão dos santos, pois o Senhor está ali. E então para onde devemos ir para nos aprimorarmos? Além do mais, isso vale para todo bom cristão. Ele vive em Deus, e Deus nele.                A respeito de qualquer alma que tenha em si o princípio vivo da graça, pode, em verdade, ser dito: O Senhor está Ali. (3) Que a glória e a alegria do céu devem consistir principalmente nisto: que o Senhor esteja ah. A representação que o apóstolo João faz desse estado abençoado, com certeza supera nosso pensamento em muitos aspectos. Embora tudo seja ouro, pérolas e pedras preciosas, a presença de Deus é muito maior do que isso e muito mais resplandecente, pois ali a luz do sol não é necessária. Mas as duas representações estão de pleno acordo em fazer da presença de Deus o principal motivo de sua bem-aventurança.                  Ali, a alegria dos santos glorificados será o fato do próprio Deus estar com eles (Ap 21.3). Aquele que se assenta no trono habitará entre eles, Apocalipse 7.15. E aqui está bênção é usada para coroar a bem-aventurança desta cidade santa: o Senhor está ali. Vamos nos esforçar ao máximo para assegurarmos para nós um lugar nessa cidade, para que possamos estar para sempre com o Senhor.



AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

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                                             BIBLIOGRAFIA

Bíblia de Estudo viva

Bíblia de Estudo Macthur

Comentário bíblico Antigo Testamento, Warren Wiersbe - editora Geográfica

Comentário bíblico AT Vol.5, Russel N. Champlin - editora Hagnos

Comentário Expositivo Warren Wiersbe - editora Geográfica

Comentário bíblico Ezequiel Vol.2, Daniel Block - editora cultura cristã

Comentário bíblico Antigo Testamento Moody

Comentário bíblico Ezequiel, John B. Taylor - editora Mundo Cristão

Enciclopédia de bíblia e filosofia, Russell N. Champlin - editora Hagnos

HENRY. Matthew.Livro Comentário Antigo Testamento Isaías a Malaquias, Matthew Henry - Editora CPAD

MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia, Tenney C. Merrill - Editora Cultura Cristã.

Livro Orando Com Os Nomes De Deus, Ann. Spangler -  Editora CPAD

Comentário Bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento, F. F. Bruce - Editora Vida

PFEIFFER. Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe, Charles F. Pfeiffer -  Editora CPAD

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