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segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

LIÇÃO 13 O SENHOR ESTÁ ALI.

Ptofº PB. Junio Congregação Boa Vista II.

 



                    TEXTO ÁUREO

" Não se fará mal nem dano algum em todo o monte da minha santidade, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar." (IS 11.9)


        VERDADE PRÁTICA

O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó governa soberanamente o seu povo. Ele está no meio do seu povo.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: EZ 48. 30-35


                        INTRODUÇÃO


Os capítulos 40-48 formam a seção final do livro e não há divisões verdadeiras entre eles. Todos trazem o mesmo tema augusto, a restauração de Israel, com o seu corolário principal, o templo ideal e seu culto. Parte da restauração de Israel se constituirá da possessão das velhas terras que serão divididas entre as tribos, embora de maneira diferente daquela de Josué. A Divisão dos Territórios Tribais (48.1-35) Este capítulo se divide naturalmente em quatro seções: 1. vss. 1-7; 2. vss. 8- 22; 3. vss. 23-29; 4. vss. 30-35. Cada seção é introduzida com um parágrafo como sumário. Ver a ilustração que acompanha este capítulo e ajuda a visualizar o que é descrito verbalmente. Outras seções anteciparam o presente capítulo de todo o Israel, norte e sul. Todo o Israel será salvo e restaurado (Rom. 11.26). Este capítulo final do livro apresenta um tipo de planta para governar a distribuição dos territórios. No jado ocidental, o território se estende até o mar Mediterrâneo, tendo o rio Jordão como limite a leste. Os vss. 1-7 dão as localidades de sete tribos ao norte desta área; os vss. 8-22 descrevem o distrito sagrado; os vss. 2 3 -29 fornecem as localidades das cinco tribos ao sul da área; os vss. 3 0 -35 falam das doze porções da cidade (Jerusalém) que têm os nomes das doze tribos. Estes versículos também dão as medidas gerais da cidade” (Theophile J. Meek, in loc.). As larguras dos territórios são iguais (isto é, as medidas do norte para o sul), mas seus comprimentos (as medidas do oeste para o leste) diferem, seguindo as características naturais da terra. Talvez haja algum valor sentimental em estar mais perto da área sagrada, mas o próprio autor não afirma isto. Notamos, de qualquer maneira, que as tribos que descendiam de Raquel e Lia se localizam mais perto da área sagrada, enquanto os descendentes das concubinas se situam mais distantes. 

Os vss. 15-17 fornecem as medidas da cidade e de suas terras adjacentes. As ilustrações nos capítulos 47 e 48 nos ajudam a visualizar os arranjos. A cidade e suas áreas laterais se situavam no meio das terras do príncipe. A velha cidade estava condenada por causa de sua idolatria-adultério-apostasia e foi destruída pelo ataque do exército da Babilônia. Os poucos sobreviventes foram transportados para aquele país e, assim, realizou-se o cativeiro babilónico. Mas o propósito de Deus, operando segundo as exigências do Pacto Abraâmico, não podia deixar Israel em estado perene de calamidade. Primeiro, houve uma restauração preliminar, com a volta do remanescente para Israel; segundo, no nosso tempo, houve a volta de Israel da diáspora romana; terceiro, haverá o Novo Dia da restauração de Israel (o tema principal dos capítulos 40- 48 de Ezequiel). Assim é que a vontade de Deus completará o ciclo de julgamento a restauração, uma operação grandiosa do amor de Deus. Todos os julgamentos divinos têm este mesmo propósito. Ver no Dicionário o artigo denominado Mistério da Vontade de Deus. Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia o artigo denominado Restauração.


                    I.   SOBRE A CIDADE

1.   "E estas são as saídas da cidade" (V. 30)  -  Declaração Geral. Cada lado do quadrado da cidade mede 4.500 côvados, mais 250 de borda, dando um total de 5 mil côvados (= 2 km). Esta informação é dada nos vss. 16-17, onde o leitor deve examinar os detalhes. Este versículo repete a informação, mas menciona um lado só. Outros Detalhes. A cada lado da cidade haverá três portões, perfazendo um total de 12. Cf. os doze portões da Nova Jerusalém de Apo. 21. No presente texto, cada portão recebe o nome de uma das doze tribos de Israel. O autor do Apocalipse do Novo Testamento segue este exemplo, chamando os portões da Nova Jerusalém pelos nomes das doze tribos de Israel (Apo. 21.12). Em Ap. 21.14, os alicerces da cidade recebem os nomes dos doze apóstolos, combinando Israel com a igreja, no Novo Israel [a igreja).

2.   Formato da cidade (V. 31)  -  No norte, os portões recebem os nomes de Rúben, Judá e Levi. Os patriarcas em pauta eram filhos de Lia (Gên. 29.32-34) e foram naturalmente agrupados na mente hebraica. “O (único) portão da cidade do norte, em tempos pré e pós-exílicos, se chamava Benjamim (ver Jer. 37.13; 8.7; Zac. 14.10). Cf. o portão superior de Benjamim, de Jer. 20.2, e o portão moderno (chamado Damasco) do muro do norte de Jerusalém” (Theophile J. Meek, in loc.). “Talvez estes três portões fossem listados primeiro, por causa de suas posições proeminentes entre as tribos de Israel: Rúben era o primogênito dos doze filhos de Jacó; Judá era a tribo real; Levi era a tribo sacerdofa/” (Charles H. Dyer, in loc.). Levi tornou-se uma casta sacerdotal, deixando de ser uma tribo; não tinha uma herança de terra; mesmo assim, foi apropriado usar esse nome para designar um dos portões.

3.  As doze portas (Vv. 31-34)  -   A maneira pela qual a medida de cada lado é dada faz ecoar o v. 16.17 Mas a modificação na sequência - de norte-sul-leste-oeste - para o sentido do relógio - norte-leste sul-oeste - segue a inspeção das fronteiras da terra (47.15-20), sugerindo que a cidade está sendo considerada um microcosmo da terra.18 A imagem da cidade com doze portas (Sè^ãrim) distribuídas igualmente entre os quatro lados e nomeadas em homenagem às doze tribos de Israel é surpreendentemente não-convencional. Os muros da cidade eram, geralmente, projetados intencionalmente com apenas uma porta, embora a Jerusalém que Ezequiel conhecia tivesse pelo menos seis. Um notável análogo extrabíblico para o presente projeto é encontrado na torre do templo babilónico de Marduque, Etemenanki, cujo recinto sagrado era também projetado como um quadrado, acessível por meio de doze portas.20 Ao contrário da cidade de Ezequiel, entretanto, essas não eram distribuídas igualmente entre os quatro lados. Se Ezequiel estava familiarizado, ou não, com o Etemananki, suas doze portas ofereciam acesso irrestrito aos adoradores israelitas, a partir de todos os pontos da bússola,característica enfatizada expli­citamente pelo fato dele nomear as portas em homenagem às doze tribos de Israel. A ideia das portas nomeadas de acordo com as tribos israelitas não é nova, mas a base lógica de Ezequiel não fica completamente clara. O padrão pré-exílico de nomear as portas de acordo com os territórios tribais, em cuja direção elas se abriam, é seguido nos nomes das portas norte e sul, sendo que o restante (exceto Levi) foi distribuído entre as portas orientais e ocidentais. Apesar das entradas na lista territorial estarem baseadas na história e geografia passadas, os nomes das portas da cidade concordam mais de perto com as tradições genealógicas de Israel. Levi encontra, agora, seu lugar justo entre as tribos, forçando a inclusão de Efraim e Manassés sob José para preservar a cota de doze nomes. Ao contrário da ordem discutida dos territórios tribais, o arranjo dos nomes das portas é incerto. As descrições das fronteiras da terra de Israel (47.15-20) abrem um precedente para o arranjo no sentido do movimento dos ponteiros do relógio,23 mas a segunda opção se harmoniza mais intimamente com os lotes territoriais tribais, o antecedente mais próximo. Entretanto, os agrupamentos de nomes, os quais refletem, novamente, um conhecimento da tradição genealógica, são mais importantes do que sua sequência. Os nomes das três tribos mais importantes de Lia estão no lado norte, tendo Judá no centro (mais próximo do templo); os três nomes de Lia restantes estão opostos a eles, no lado sul. José e Benjamim, os dois filhos de Raquel, estão adequadamente ligados no lado oriental, e as duas tribos de Zilpa estão juntas no oeste, deixando apenas as tribos de Bila, Naftali e Dã, que ficam separadas para preencher as lacunas, nos lados leste e oeste, porém posicionadas uma defronte à outra (conforme a segunda opção).

4.  Origem do formato e das portas  -  Não se pode admitir que a visão do profeta Ezequiel se inspirou no templo pagão da babilônia, Se o projeto quadrado da cidade e o sistema de doze portas se assemelham ao recinto sagrado de Marduque, na Babilônia, a denominação de Ezequiel para as portas segundo os nomes das tribos de Israel se compara com a denominação das nove portas da Babilônia conforme as divindades babilônias. Nomeadas em homenagem às divindades padroeiras das cidades para as quais as estradas que passavam por meio delas conduziam, elas também designavam o ponto de entrada processional de cada um desses deuses na celebração anual do ano-novo, em honra a Marduque. Ezequiel pode ter passado por meio de algumas das portas babilónicas algumas vezes durante o seu exílio, e/ou ter se familiarizado com a planta da cidade, inclusive com a sequência de portas no muro. Se for assim, pode-se reconhecer em sua denominação das portas da cidade uma profunda mensagem ideológica. Se a nomeação das portas da Babilônia em homenagem às divindades reflete uma percepção da santidade da cidade, ao atribuir nomes tribais a essa cidade, Ezequiel dá testemunho concreto dela como a “cidade do povo”, acessível a cidadãos de todas as partes da nação.

À semelhança do templo, entretanto, a cidade está localizada no centro da faixa (urbana); ela é quadrada, também, e cercada por espaço aberto (m ig rã S ). Mas com esse novo nome, o implícito simbolismo do projeto se toma explícito: a cidade reflete a presença de Yahweh! Com esse novo nome, um lugar de trabalho “secular” e de produção agrícola, com uma população leiga mesclada, é convertido numa compensação cívica para a importância do templo no ambiente sagrado.32 A aura da presença divina vai emanar além da habitação sagrada, penetrando em toda a reserva, e transformando um símbolo de um simples igualitarismo cívico e social num portento da nova realidade espiritual. O nome celebra a cura do relacionamento entre divindade, povo e terra. Sob a nova ordem, onde o povo está, ali está Yahweh. Ele não só os convida para si mesmo no templo; ele vem para eles! Aestilização e o idealismo evidentes na descrição que Ezequiel faz do templo e da Torá permanecem em sua visão territorial. Isto se toma evidente em seis aspectos cartográficos, pelo menos. Primeiro, envolvidos pelas convicções igualitárias e destinados a corrigir as injustiças do passado, os territórios tribais aparecem como faixas de terra se estendendo ao longo da terra de leste a oeste sem respeitar - nào só, mas também desafiando - a natureza geográfica. Segundo, os lotes territoriais, com as tribos secundárias designadas para os territórios exteriores e Judá e Benjamim no centro, são governados mais por ideal do que pela realidade histórica. Terceiro, o centrífugo arranjo mosaico destinado a estender a influência do culto para todas as partes da nação, ao longo das cidades levíticas, é substituído por um paradigma centrípeto, no qual todo o pessoal cultual e administrativo vive próximo ao santuário central, e todo o Israel precisa vir até ele para adorar. Quarto, a terra separada para o príncipe e para os funcionários religiosos apresenta a mesma preocupação com equilíbrio e simetria evidente no próprio complexo do templo. Embora a reserva, como um todo, consista de uma faixa de terra de 25.000 cúbitos de largura, estendendo-se ao longo de toda a terra, paralela aos lotes tribais, ela se divide em três partes. As propriedades religiosas, no centro, são flanqueadas pelas terras do nãsV em ambos os lados. Quinto, o centro sagrado da terra consiste de idênticos lotes sacerdotais e levíticos (25.000 X 10.000 cúbitos), mas a adição da propriedade da cidade produz um quadrado perfeito, 25.000 X 25.000 cúbitos. Sexto, o projeto da cidade transcende a topografia, a história e os costumes. Ela está estabelecida num quadrado perfeito de 4.500 cúbitos, com doze portas, nomeadas em homenagem às tribos de Israel e distribuídas igualmente entre os quatro muros (para uma era de paz!). Além disso, essa “capital” pertence ao povo; ela não é a propriedade privada do rei nem a proteção de uma tribo. À luz de todas essas considerações, um cumprimento literal dessas condições não é, obviamente, antecipado.


                II.  SOBRE O NOME DAS DOZE TRIBOS 

1.  As doze tribos de Israel  -  Nesta lista, no entanto, Levi tem um lugar (31), e José (32) substitui a Efraim e Manassés a fim de manter o mesmo número. Isto não dá a entender uma autoria diferen­te para estes versículos; meramente ilustra a maneira do profeta elaborar seus esquemas intrincados. Não é tão fácil perceber o pensamento por detrás deste arranjo como o era no caso das divisões entre as tribos, mas emergem algumas indicações claras. No lado setentrional, que é o lado que olha para o santuário, as portas tomam os nomes de Rúben, o primogênito; de Judá, o ancestral davídico; e de Levi, o fundador do sacerdócio. Ao sul, acham-se Simeão, Issacar e Zebulom, e este padrão corresponde à sua localização geográfica no sul. A oeste ficam três tribos descendentes de concubinas: Gade, Aser e Naftali (34). Talvez o trio menos consistente seja o grupo de tribos no lado oriental, onde José e Benjamin, os dois filhos de Raquel, estão ligados a Dã, um filho da serva de Raquel.

2.   Critério da ordem dos nomes  -  Os filhos são arranjados de acordo com suas respectivas mães. Lia foi a primeira esposa de Jacó, e lhe deu seis filhos aqui mencionados, além de uma filha, Diná. Houve doze filhos de Jacó, ao todo (vs. 22). E esses tornaram-se conhecidos como os Doze Patriarcas, tal como Ismael teve doze filhos que se tornaram príncipes e patriarcas das nações árabes (Gên. 25.13-16).  Jesus escolheu doze apóstolos como seu círculo íntimo de discípulos, e esses tornaram-se, por assim dizer, os Doze Patriarcas da Igreja cristã. ‘Estritamente falando, houve treze tribos entre os hebreus, visto que Efraim e Manassés eram considerados tribos (Gên. 48.5,6). Porém, Levi não recebeu terras e, nas várias listas, um ou outro dos nomes é omitido, resultando nas doze tribos tradicionais. Ver Deu. 33; Eze. 48 e Apo. 7.

3.  Propósito dos nomes  -  No antigo mundo semítico, o significado de um nome sob os pontos de vista da religião, pessoal, familiar, histórico ou geográfico era muito maior do que em nossa cultura ocidental.

As extensas relações genealógicas das Escrituras indicam a importância histórica que os hebreus atribuíam às origens ancestrais e ao desenvolvimento relacionado aos nomes de indivíduos, tribos e nações; dessa forma, estabeleciam direitos de herança e substanciavam origens, linhagens e sucessões reais, especialmente no caso do Messias Davídico (por exemplo, Gn 5; 10; 11; 46; 1 Cr 1-9; Mt 1.1-17; Lc 3.23-38).


                        III.   O SENHOR ESTÁ ALI

1.  Os nomes da cidade  -  A localização da cidade santa foi dada em 45.6; agora as suas medidas são dadas, junto com um relato das suas portas — três portas em cada lado, 12 no total, cada um a denominada segundo uma das tribos d e Israel, com o as 12 portas da nova Jerusalém d e João (Ap 21.12,13). Ezequiel, talvez propositadamente, se abstém de chamar a nova cidade de Jerusalém: daquele momento em diante, o nome da cidade será (Yahweh-shammah) o Senhor está aqui (v.35) — e isso é razão suficiente para chamá-la d e cidade santa.

Jeová a moldou em sangue,

O sangue do seu Filho encarnado;

Ali habitam os santos, antes inimigos de Deus,

Os pecadores que ele chama de seus.

Ali, embora cercados por todos os lados,

Mas muito amados e bem protegidos,

De era em era eles negaram

A maior força da terra e do inferno.

Que a terra se arrependa e o inferno se desespere,

Essa cidade tem uma defesa segura;

O seu nome é chamado “O Senhor está aqui”,

E quem tem o poder de expulsá-lo daí?

Com o William Cowper reconheceu nessas linhas, a profecia de Ezequiel faz parte da Bíblia cristã, e como tal dá testemunho de Cristo. As lições cristãs da nova com unidade de Ezequiel são desenvolvidas completamente em Apocalipse. João retrata a “Cidade Santa, a nova Jerusalém” que é a comunidade glorificada do povo de Deus. Visto que essa comunidade como tal é a habitação de Deus entre os homens (Ap 21.2,3), não há necessidade de um templo separado. Se, como Ezequiel diz, “ O Senhor está aqui ” , então aos olhos de João “o Senhor Deus todo-poderoso e o Cordeiro são o seu templo” (Ap 21.22).   Na ordem atual de acordo com o evangelho, o novo templo, a nova com unidade e a nova cidade de Ezequiel são todos concretizados de forma semelhante naquela “morada de Deus por seu Espírito” (E f 2.22) que antecipa a realização do eterno propósito quando, na plenitude dos tempos, todas as coisas são unidas debaixo d e Cristo com o a sua verdadeira cabeça (Ef 1.9,10; 3.9,10).

2.  O nome divino  -  Compreendendo o Nome

O livro de Gênesis é a história dos princípios. Durante um breve período de tempo, ele retrata uma tranquila intimidade entre Deus e o homem e a mulher que Ele criou. Mas tão logo o pecado entra em cena, essa intimidade é destruída.                   Pressentindo que o pecado os havia deixado inapropriados para a presença de Deus, Adão e Eva tentam se esconder. Mas Deus os encontra, e os expulsa do Paraíso, proibindo a sua volta. No entanto, Ele não abandona inteiramente a humanidade pecadora. Em vez disso, Deus começa a restabelecer o seu relacionamento com eles. Ele começa escolhendo um povo para si. A seguir, liberta o seu povo da sua escravidão no Egito, como diz Deuteronômio 4.37, “diante de si, com a sua grande força”. Deus habita com o seu povo, primeiramente na forma de uma coluna de nuvem e fogo, depois no Tabernáculo móvel, no deserto, e, posteriormente, no Templo de Jerusalém.                   Mas o povo de Deus continua pecando. Tragicamente, o profeta Ezequiel testemunha a glória de Deus deixando o Templo, devido à contínua infidelidade do povo. Deus não mais está ali. Apesar da ausência de Deus, o livro de Ezequiel termina com uma nota de tremenda esperança, predizendo uma época de restauração, quando o nome da cidade desde aquele dia será “O Senhor Está Ali.”          Charles Spurgeon, pregador britânico, disse certa vez que “sempre que se puder dizer, a respeito de uma congregação ‘O Senhor está ali’, a unidade será criada e promovida. Mostrem-me uma igreja que contende, que disputa, uma igreja que está dividida em facções, uma igreja que é dividida por ambições pessoais, doutrinas contrárias e esquemas opostos, e estou certo de que o Senhor não está ali”. Como você vivencia a unidade como um sinal da presença de Deus, tanto na igreja em que serve ao Senhor como no seu lar?

Quais são os outros sinais da presença de Deus?

Qual é a conexão entre obedecer às leis de Deus e viver na sua presença?

Como você sente a presença de Deus na sua vida?

3.  Yahweh Shammah  -  O nome dado a esta cidade: A partir desse dia, quando ela será erguida novamente conforme este modelo, o nome dela não será, como antes, Jerusalém – A visão da paz, mas aquele do qual se originou, que é mais do que equivalente a isso: Jeová Shamá – O Senhor está ali, v. 35. Isto indicava: (1) Que os cativos, após seu retorno, teriam sinais claros da presença de Deus junto a si e de sua habitação entre si, tanto nos regulamentos com nas providências dele.                 Eles não terão razões para perguntar, como fizeram seus pais: Está o Senhor no meio de nós, ou não? Pois verdadeiramente verão e dirão que Ele está entre eles. E então, embora as suas tribulações fossem muitas e ameaçadoras, eles eram como a sarça que queimava, mas não se consumia, porque o Senhor estava ali. Porém, quando Deus se afastou do templo deles, quando disse: Migremus hinc – Vamo-nos daqui a casa deles logo ficou assolada. Já não sendo mais a casa dele, em breve também não seria mais a casa deles. (2) Que a igreja do Evangelho teria, em si, da mesma forma, a presença de Deus, embora não na Shekiná, como antigamente, mas ainda assim em um sinal seguro e glorioso dela, que seria a presença do Seu precioso Espírito. Onde o Evangelho é fielmente pregado, as Suas ordenanças são devidamente aplicadas, e Deus é adorado em nome de Jesus Cristo, somente. Então pode ser dito, em verdade: O Senhor está ali. Pois fiel é Aquele que disse e que cumpre a Sua palavra: Eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos (Mt 28.20).                  O Senhor está ali, em sua igreja, para dirigi-la e governá-la, para protegê-la e defendê-la, e para aceitar e reconhecer graciosamente os seus adoradores sinceros, e estar próximo a eles todas as vezes que a Ele clamarem. Isto deveria fazer com que nos esforçássemos para nos mantermos unidos na comunhão dos santos, pois o Senhor está ali. E então para onde devemos ir para nos aprimorarmos? Além do mais, isso vale para todo bom cristão. Ele vive em Deus, e Deus nele.                A respeito de qualquer alma que tenha em si o princípio vivo da graça, pode, em verdade, ser dito: O Senhor está Ali. (3) Que a glória e a alegria do céu devem consistir principalmente nisto: que o Senhor esteja ah. A representação que o apóstolo João faz desse estado abençoado, com certeza supera nosso pensamento em muitos aspectos. Embora tudo seja ouro, pérolas e pedras preciosas, a presença de Deus é muito maior do que isso e muito mais resplandecente, pois ali a luz do sol não é necessária. Mas as duas representações estão de pleno acordo em fazer da presença de Deus o principal motivo de sua bem-aventurança.                  Ali, a alegria dos santos glorificados será o fato do próprio Deus estar com eles (Ap 21.3). Aquele que se assenta no trono habitará entre eles, Apocalipse 7.15. E aqui está bênção é usada para coroar a bem-aventurança desta cidade santa: o Senhor está ali. Vamos nos esforçar ao máximo para assegurarmos para nós um lugar nessa cidade, para que possamos estar para sempre com o Senhor.



AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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                                             BIBLIOGRAFIA

Bíblia de Estudo viva

Bíblia de Estudo Macthur

Comentário bíblico Antigo Testamento, Warren Wiersbe - editora Geográfica

Comentário bíblico AT Vol.5, Russel N. Champlin - editora Hagnos

Comentário Expositivo Warren Wiersbe - editora Geográfica

Comentário bíblico Ezequiel Vol.2, Daniel Block - editora cultura cristã

Comentário bíblico Antigo Testamento Moody

Comentário bíblico Ezequiel, John B. Taylor - editora Mundo Cristão

Enciclopédia de bíblia e filosofia, Russell N. Champlin - editora Hagnos

HENRY. Matthew.Livro Comentário Antigo Testamento Isaías a Malaquias, Matthew Henry - Editora CPAD

MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia, Tenney C. Merrill - Editora Cultura Cristã.

Livro Orando Com Os Nomes De Deus, Ann. Spangler -  Editora CPAD

Comentário Bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento, F. F. Bruce - Editora Vida

PFEIFFER. Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe, Charles F. Pfeiffer -  Editora CPAD

https://professordaebd.com.br/13-licao-4-tri-22-o-senhor-esta-ali/



5 comentários:

  1. Paz do Senhor!
    Irmãos e amigos tudo bem?
    Louvado seja o Senhor, chegamos a mais um encerramento do trimestre... Com uma lição abençoada.

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  2. Meus irmãos e amigos espero que vcs tenham um ótimo fechamento de Trimestre.... E preparados permitindo Deus para o próximo trimestre, que já está logo ali...

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  3. Muito Obrigado pelo apoio neste ano... Deus vos abençoe por cada oração, por cada feedback, por cada palavra de incentivo.
    Que todos tenham uma boa passagem de ano e um ótimo 2023!!!!

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  4. Deus continue abençoando grandemente meu amigo 🙏🙌

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