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quarta-feira, 20 de abril de 2016

LIÇÃO 04 - OS BENEFÍCIOS DA JUSTIFICAÇÃO

TEXTO ÁUREO
" Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores ( Rm 5.8).

VERDADE PRÁTICA
A justificação pela fé em Cristo nos libertou de Adão, símbolo do velho homem, para nos colocar em Cristo, onde fomos feitos uma nova criação.
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Leitura Bíblica Rm 5.1-12 ( Explicação)

VV 1,2 - O apóstolo já atingiu uma nova fase na discussão da justificação pela fé. Ele agora simplesmente pressupõe que ele mesmo e os destinatários já receberam este maravilhoso dom e já o desfrutam, é a luz deste fato, visto como um ponto de partida, que a discussão ora se move para frente.
" ... temos paz com Deus..." - Para o significado do termo paz, é a reconciliação com Deus por meio da morte de seu filho. Isso implica a remoção da ira divina do pecador e a restauração deste ao favor divino. O fato de a paz objetiva surgir aqui em cena não significa, contudo, que o desfrute subjetivo desta grande bênção esteja ausente da mente de Paulo. Como poderia ele ainda pensar na causa sem refletir sobre o efeito,ou seja, a condição do descanso e contentamento presentes no coração daqueles que sabem que os pecados passados já foram perdoados, os males do presente estão sendo subjugados pelo bem e os eventos futuros não podem causar a separação do amor de Deus.
"... por meio de nosso Senhor Jesus, por meio de quem alcançamos acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes..." - Foi o sangue de Jesus, representando todo o seu sacrifício vicário, que trouxe a reconciliação e foi seu Espírito que trouxe ao coração de todos os crentes genuínos a apreciação daquilo que a redenção,por meio do sangue, concretizou. E, assim, foi por meio da pessoa e obra do Salvador, apropriadas pela fé, que o acesso a este estado de graça - ou seja, o estado de justificação; foi efetuado, além do mais, o acesso a este estado de graça implica confiante acesso ao Pai e a seu trono de graça.
" ... e exultamos na esperança da glória de Deus" - Essa Glória de Deus indica a maravolhosa salvação que Deus preparou para aqueles que põem nele sua confiança, veja ( Rm 2.7; 8.18, 30; 1Co 15.43; 2Co 4.17; Cl 1.27; 3.4; 2Tm 2.10).

VV 3,4 - A tudo isso adicione 2Co 12. 9, " Minha graça lhe é suficiente, porque meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". É exatamente quando o sofredor reconhece que é fraco, mas Deus é forte e sempre pronto a socorrer que ele busca o socorro do Alto. Uma vez que esse socorro é suficiente, sua fé será fortalecida, e assim, o sofrimento produz perseverança.
Embora seja verdade que a perseverança ( força para suportar, mais a persistente aplicação dessa força) é basicamente o resultado da operação do Espírito Santo no coração e vida dos filhos de Deus, ela implica ação humana.
A perseverança produz caráter provado, ou seja, caráter que suportou o teste ao qual estava sujeita. Com a esse teste, veja Zacarias 13.9: " E a purificarei como se purifica a prata, e a provarei como se prova o ouro; assim como o fogo purificador do ourives livra o ouro e a prata das impurezas que, no estado normal se lhes aderes, assim também a paciente perseverança dos filhos de Deus os purifica, isto é, pela operação do Espírito Santo, seu caráter é provado, caráter esse que venturosamnete suportou o teste abrasador.

VV 9,10 - " Justificados por seu sangue" - As exigências da justiça divina têm de ser satisfeitas. Rm 5.9, como em 3.24, indica-se a relação entre justificação e a morte de Cristo: nossa justificação demandou a morte eterna de Cristo (não no tempo, mas na qualidade). O sangue aponta para o sacrifício,o sofrimento.
" salvos da ira de Deus... por meio dele " - Sobre esta ira,veja Rm 1.18. Escapar desta ira, mediante a obra medianeira de Cristo, e, portanto, pelo próprio Cristo, refere-se ao dia do juízo final.
"... fomos reconciliados com ele por meio da morte de seu Filho" - Crentes são aqueles que, pela graça de Deus, alcançaram uma condição de retidão em relação à santa lei de Deus, ou, em outros termos, já foram justificados. A lei de Deus não mais os condena, mas a verdade não é apenas essa. O que então se acrescenta é que Deus também os ama, seu coração empenha-se por eles, Ele os transformou de inimigos para amigos.
É preciso enfatizar que a reconciliação, e também a justificação, é um ato divino. É Deus, não o homem, quem produz a reconciliação, a mudança de inimizade em amizade.


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quinta-feira, 7 de abril de 2016

LIÇÃO 03 - JUSTIFICAÇÃO, SOMENTE PELA FÉ EM JESUS CRISTO.

TEXTO ÁUREO
" E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus" (Rm 4.20).

VERDADE PRÁTICA
A justificação dos pecados diante de Deus ocorre somente pela fé.

Leitura Bíblica - Rm 4. 17-22 ( explicação)

V 17 - Abraão é aqui chamado " o pai de todos nós", no versículo 11 ele é chamado " o pai de todos os que creem". O apóstolo está, evidentemente, determinado a fazer com que os leitores ou seus ouvintes entendam que Deus não reconhece dois grupos separados sobre quem seu especial favor repousa, mas um só grupo, que consiste de todos os crentes genuínos, sejam eles gentios ou judeus.
Paulo descreve mais o objeto da fé de Abraaão como " o Deus que comunica vida aos mortos". A referência é aquele que revigorou Abraão a virtude de gerar e em Sara a capacidade de dar à luz. Veja versículos 18-19. Paulo poderia também estar pensando na ressurreição de Jesus, pois, ao descrever Deus como sendo aquele que comunica vida aos mortos, ele está, por meio desta declaração, professando também sua própria fé.
Qual é o significado de " e chama as coisas que não existem como se existissem"? A explicação mais razoável provavelmente seja aquela que se refere a essa expressão como sendo a atividade do Onipotente durante a semana da criação, quando, segundo Isaias 48.13, ele chamou à existência ou convocou aquilo que não existia de antemão, a saber, " os fundamentos da terra", e o s" céus", provavelmente representando toda a obra da criação.

VV 18-22 - O caráter da fé de Abraão é apresentado de uma forma bem notável. Observe o seguinte:

  • " Contra toda esperança, Abraão creu na esperança" - Basicamente esperança significa a expectativa de algo desejável. No presente caso, o objeto da esperança era o cumprimento da promessa de Deus de que Abraão teria um filho, em quem alcançaria cumprimento a preciosa promessa de Deus: "Serei o seu Deus ... em sua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra. Chegou o tempo em que humanamente falando, essa esperança parecia impossível de ser concretizada. Não obstante, Contra toda esperança, ou seja, a despeito do fato de que o nascimento do filho da promessa parecia impossível, Abraão " na esperança" - aqui a persuasão de que Deus seria fiel a sua promessa - continuou a confiar em Deus. Resultado, a esperança concretizou-se, de modo que, por meio de seu filho Isaque, Abraão veio a ser o " o pai de muitas nações".
  • " Ele não titubeou ... mas foi fortalecido na fé ..." - Os anos se passaram e a promessa não havia se cumprido. Quando Deus reiterou sua promessa, em sua própria idade avançada - Sara, sua esposa de fato lha dará à luz um filho ( Gn 17.19) - e ordenou que todos os membros masculinos de sua casa fossem circuncidados 9 Gn 17.9-14), Abraão imediatamente glorificou a Deus, obedecendo sua ordem. E, em razão do fato de haver assim glorificado a Deus, ele foi fortalecido em sua fé. E já que essa fé esperava tudo da parte de Deus,completamente confiante nele, ela pôde ser, e realmente lhe foi, "imputada para justiça".
Quando um pastor apresenta a sua congregação esse relato da maravilhosa e inabalável fé de Abraão, é possível que algumas pessoas se tornem desencorajadas, pensando: " Se Deus requer esse tipo de fé, ou seja, que uma pessoa ultrapasse a idade de gerar filhos, com uma esposa cujo ventre já esteja morto, tendo de crer na promessa divina para que possa ter um filho, que esse filho seria um menino e que essa mesma esposa, e não outra mulher, o daria aluz, então não há a menor esperança para mim. Para alcançar uma fé simples e inabalável, o tipo de confiança que se apóia emDeus sob toda e qualquer circunstância de vida, que grande luta tenho com frequência experimentado".Um detido estudo da Escritura, contudo, convenceria tal pessoa de que, embora, em certo sentido, a fé de Abraão não tenha vacilado e ainda tenha sido fortalecida, tal fato não pode significar que ele não experimentasse conflito. Ele experimentou. Isso está claramente implícito em Gênesis 17.18. Deus, porém, o reanimou imediatamente ( Gn 17.19) e foi nesse sentido que a fé de Abraão não vacilou e ainda foi fortalecida, portanto, cada pastor deve orientar sua congregação em direção ao Salvador que, em resposta à oração da alma atribulada, e em cooperação com o ensino da palavra, fortalecerá e reanimará a fé.

INTRODUÇÃO

Como esta lição aborda tanto o capítulo 3 e o 4, então falaremos um pouco do Capítulo 03 e encerraremos a introdução com o Capítulo 4.
Por meio de uma cadeia de passagens veterotestamentárias, Paulo apresenta a evidência para a proposição de que, por natureza, todo mundo está debaixo do poder do pecado, e, consequentemente, não há nenhum justo, nem um sequer . Sendo essa a verdade, segue-se que fracassará a tentativa de ganhar a salvação pela realização de obras de obediência à lei de Deus. "Portanto pelas obra sda lei nenhuma carne será justificada à sua vista, porqu pela lei vem a consciência do pecado" Rm 3.9-20.
Entretanto, quando, para o pecador, as coisas começam a parecer muito escuras, subitamente surge a luz do evangelho, dispersando-a: " Mas agora, sem lei, manifestou-se a justiça de Deus, atestada pela lei e pelos profetas, a saber, a justiça de Deus". Esta justiça, para que seja eficaz na vida de uma pessoa, tem de ser apropriada pela fé em Jesus Cristo. Essa regra é para todos, gentios e judeus,igualmente, porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus ( Rm 3.21-23.
No Capítulo 04, Paulo faz uso de Abraão, baseiado em Gn 15 e 17, ele mostra que foi muito antes de Abraão ser circincidado que sua fé foi imputada para justiça.
Não foipor meio da lei que Abraão recebeu a promessa, obras ou mérito humano nada têm a ver com ela. Era a fé na promessa que impostava. Abraão não vacilou com incredulidade, mas foi fortalecido na fé. Ele depositou sua fé naquele " que comunica vida aos mortos e chama as coisas que não existem como se existissem. O Salvador foi entregue por nossas transgressões e ressuscitou para nossa justificação. Isso provavelmente significa que nossas transgressões fizeram com que fosse necessário que jesus fosse entregue à morte, e que ele ressiscitou para a vida a fim de nos assegurar que seu sacrifício vicário tinha sido aceito. Como resultado, os crentes são, aos próprios olhos de Deus, sem pecado e, portanto, justos Rm 4.13-25.
Por meio da evidência corroborativa do Antigo Testamento Paulo deixou bem claro que a confortante  doutrina da justificação - portanto,da salvação - pela fé, com base na soberana graça de Deus, é deveras totalmente bíblica. 


JUSTIFICAÇÃO
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Justificação é o ato pelo qual Deus declara justo o pecador que violou sua lei divina. Diante de Deus, o pecador é um réu condenado pelos seus delitos pecaminosos. Mesmo que ignore as leis morais divinas, não significa que não transgrida contra ela todos os dias. Dessa maneira, nenhum pecador sente paz para entrar na eternidade, pois intimamente ele sabe que possui uma divída moral com Deus, e não há nada que ele faça que seja capaz de pagar essa dívida.
A justificação é a solução do problema do pecador diante da lei divina violada por ele, ela remove especialmente a culpa do homem perante a lei divina e imputa a perfeição de Cristo " na conta celestial do crente".

JUSTO E JUSTIFICADOR
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Somente Deus podia resolver o problema insolúvel do homem. Como justo juiz do universo, el não poderia simplesmente declarar o pecador inocente, a lei divina exigia o cumprimento cabal e, de acordo com ela, não havia como o homem não ser penalizado. Ao mesmo tempo em que como juiz tinha que condenar, como Pai queria absolver. A solução foi resolvida na substituição. A lei divina permitia que houvesse um substituto que pudesse pagar a dívida moral do homem. As escrituras afirmam que o salário do pecado é a morte ( Rm 6.23), dessa maneira, Jesus assumiu voluntariamente o nosso lugar e se submeteu a pagar o preço da lei e assim nós fomos justificados, dessa forma, Deus se tornou justo e justificador do homem ( Rm 3.24-26).

A JUSTIFICAÇÃO MAIS QUE PERDÃO
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O perdão não isenta o homem do passado, apenas da penalidade. A justificação não apenas isenta o homem da penalidade do pecado, como também o homem passa a ser visto por Deus como se nunca tivesse pecado. Todo pecado do ser humano é lançado no mar do esquecimento, Deus não leva mais em consideração o tempo da ignorância do homem ( 1Pe 2.24; Rm 10.4; 5.1, 2, 19; Lc 18.13-14). Após a justificação, se o homem pecar, Deus o vê como se tivesse pecado pela primeira vez, e se recorrer a Crsito, o mediador entre Deus e o homem, alcançará sempre o favor divino.

OBTENÇÃO E MANUTENÇÃO DA JUSTIFICAÇÃO
A fé salvífica é o único meio do homem tornar-se justo e permanecer nesse estado. Os efeitos da justificação pela fé abrangem a totalidade davida do crente. No passado, a fé justificou-o, libertando-o da condenação do pecado. no presente, a fé continua a justificá-lo, libertando-o da "prática do pecado".
À  medida que ele continua na fé, a justificação culminará na glorificação, libertando-o para todo o sempre da própria "presença do pecado" ( Rm 5.1; 5.17; 1Pe 1.9; Cl 1.22,23). Por isso, a justificação é dinâmica, podendo o crente ter acesso a ela em todo momento de sua vida. A salvação não é uma experiência estanque, mas dinâmica. No original grego, quando se diz " estou salvo", na verdade essa expressão é conjugada em três tempos verbais: eu fui salvo, estou sendo salvo e serei salvo. A salvação é uma experiência instantânea e processual e envolve vários elementos práticos que se inicia na justificação e termina no ato da glorificação a qual aprendemos no trimestre passado.

JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ OU PELAS OBRAS
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Martinho Lutero, o reformador, achou no início da fé, que havia uma contradição entre as epístolas de Paulo e Tiago, quando se referiam à justificação. Paulo ensinava que a salvação era obtida unicamente pela fé, sem auxílio das obras ( Rm 4.3; Gl 2.16). Tiago enfatizava que só a fé não era suficiente para justificar ninguém, era preciso que houvesse as obras ( Tg 2.21-24).
O que parecia uma contradição era na verdade uma complementação. Paulo estava falando da fé salvífica como um relacionamneto real com Cristo baseado no amor, confiança e consagração a Ele. Paulo estava se dirigindo aos ímpios, provando a eles que o esforço para alcançar a salvação não tinha validade, visto que nossas obras são como trapos de imundícia, e Deus apenas aceita aobra de Cristo realizada na cruz do calvário.
Tiago está escrevendo a crentes salvos e descartando a fé intelectual como meio da salvação, segundo ele essa até os demônios têm. O verdadeiro cristão, para Tiago, era aquele que tinha uma fé que poderia demonstrá-la através das obras práticas ( Tg 2.14, 18, 19).
Paulo e Tiago falavam de dois tipos de obras diferentes. Paulo condenava as obrascomo esforço arrogante do homem para obter a salvação ( Rm 3.20)
Tiago, no entanto falava de obras como resultado da salvação. Para Tiago, todo crente salvo produz boas obras ( Tg 2.18,19). Paulo afirma que Abraão foi justificado pela fé e Tiago confirma isso ( Tg 2.21), e continua dizendo que a fé resultou em obras ( Tg.2.23).
Na realidade, existe, como podia esperar-se, a maior e mais perfeita harmonia entre estes dois apóstolos sobre o assunto da justificação; com efeito, um é contra-parte ou expoente do outro. Paulo dá-nos o princípio íntimo, e tiago a revelaçao desse princípio; aquele apresenta a vida oculta, este a vida manifestada; o primeiro vê o homem na sua relação com Deus, o segundo encara-o na sua relação com seu semelhante.
Nós precisamos de ambos: o íntimo não serviria sem o exterior; e oexterior seria inútil e impotente sem o íntimo.
"Abraão foi justificado" quando creu em Deus; e Abraão foi justificado quando ofereceu Isaque, seu filho. No primeiro caso temos o segredo de Abraão, e no último o seu reconhecimento público pelo céu e pela terra. É conveniente notarmos esta distinção.

JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ

A bandeira da reforma protestante na Alemanha foia Doutrina da justificação pela fé. Martinha Lutero, sendo um monge católico, converteu-se lendo as Escrituras que declaravam que o justo viveria da fé ( Rm 1.17). Descobriu então que a justificação do cristão é obtida pela fé e não pelas obras. Nessa época, Lutero afixou 95 teses na porta do castelo Wintenberg e defendeu a doutrina da justificação pela fé, e essa bandeira se tornou o marco da reforma protestante.






AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
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BIBLIOGRAFIA

Bíblia de estudo das profecias, Editora ATOS;
Isaias Rosa, Teologia Sistemática, IBAD;
José Gonçalves, Maravilhosa Graça - O evangelho de Jesus Cristo revelado na Carta aos Romanos, CPAD;
William Hendriksen, Romanos 2ª Edição, Editora Cultura Cristã.
C. H. Mackintosh, estudo sobre Gênesis - Literatura cristã.


sábado, 2 de abril de 2016

LIÇÃO 02 - A NECESSIDADE UNIVERSAL DA SALVAÇÃO EM CRISTO.

TEXTO ÁUREO
"Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer" ( Rm 3.10).

VERDADE PRÁTICA
O pecado manchou toda a raça humana e somente o sangue de Cristo é suficiente para purificá-la.

Leitura Bíblica Rm 1.18-20, 25-27; 2.1, 17-21 ( Explicação)

V 18 - Que tipo de pessoas Paulo está dscrevendo em Rm 1.18? Há quem diga ou sustente que, uma vez que a palavra gentios nunca é mencionada nesta seção, e visto que, pelo menos alguns dos pecados aqui catalogados eram cometidos pelos judeus da mesma forma que pelos gentios, devemos concluir que o apóstolo aqui se refere aos homens não regenerados em geral, não apenas os gentios.
"... está sendo revelada..." - O que está implícito é que essa ira se revela em ação, por exemplo, por meio do Dilúvio (Gn 6-8); da destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 19); das pragas no Egito (Êx 6-12) e das taças da ira (Ap 16). Em cada caso, a escritura mostra que tais manifestações da ira têm sua origem no céu. É Deus, que habita o céu, quem dá vazão à sua ira sobre os que perpetram a "impiedade e injustiça". Estes dois conceitos - impiedade e injustiça - não devem ser considerados como entidades completamente separadas, como se a primeira pertencesse exclusivamente À esfera religiosa e a segunda, somente à esfera moral, ou como se a primeira pertencesse meramente à primeira tábua da lei e  a segunda ao restante da lei. Ambas representam o pecado, a rebelião contra Deus.
"... das pessoas que estão constantemente tentando suprimir a verdade por sua injustiça ..." - Em outra parte, também a escritura ensina que os maus fazem tentativa de suprimir a verdade. O insensato está constantemente tentando convencer-se de que "não há Deus". De fato, como foi no caso de Herodes Agripa, assim, geralmente quanto mais a consciência adverte, mais o pecador se endurece. Os gentios, porém realmente têm sufuciente conhecimento da verdade ao ponto de considerarem-se culpados de constantemente tentar suprimi-la? A resposta encontra-se no próximo versículo.

V 19 - Mesmo inteiramente à parte da revelação especial por meio do evangelho, o qual tantos gentios jamais ouviram, Deus fez-se conhecer e continua agindo assim por meio de sua revelação geral na natureza, na história e na consciência, aqui como a sequencia o indica, com ênfase na revelação de Deus na natureza, ou seja, na criação.

2.1 - A seguinte interpretação, contudo parece ser apoiada pelo contexto precedente: "Uma vez estabelecido (.18-32) que as práticas imorais dos gentios são uma abominação para Deus, portanto,você também, quem quer que seja, está destituído de justificativa quando pratica esses mesmos males, os mesmos vícios que você condena em outra pessoa. Pode-se fazer a seguinte pergunta: Mas a descrição das práticas nocivas dos gentios não prova que os judeus e gentios diferiam consideravelmente em sua maneira de viver? Já se admitiu que, no todo, isso procede. Por exemplo, os gentios eram idólatras. Boa parte dos judeus, por meio de sua autorretidão estava fazendo de si mesmos um ídolo. Boa parte dos gentios se recusava a se arrepender. Mas boa parte dos judeus, a seu próprio modo, fazia o mesmo. Além disso, como demonstra o apóstolo em 2.21-23, miitos pecados específicos eram cometidos tantopor judeus quanto por gentios, cada um a seu próprio modo.
Observe os quatros itens paralelos: 2.19-20 -
  1.   "... um guia para cego... " - Os cegos precisavam ser conduzidos por guias ( 2Rs 6.19; Mt 12.22). Os guias tinham que ser confiáveis. Veja Dt 27.18. É compreensível que, por uma fácil transição, provavelmente já evidente em Dt 27.18, a cegueira física tenha se tornado um símbolo de cegueira intelectual, moral e espiritual ( Is 42.19; 56.10; Rm 11.7-8; 2Co 4.4; 1Jo 2.11). Observe especialmente a impressionante transição de uma (física) para a outra (espiritual) em João 9.1, 7, 39-41. Aliás, era péssima a condição da pessoa espiritualmente cega que estivesse sendo guiada por guias semelhantemente cegos (Mt 15.14; 23.16-24; Lc 6.39). Quando pois Paulo  então escreve: "Se você está convencido de que é um guia para o cego", o que ele tem em mente é: "Você está certo de ser um guia confiável?" Podemos compreender que boa parte dos judeus, instruída no templo ou na sinagoga, tinha de considerar-se como sendo, de fato um guia capaz para os não eram igualmente privilegiados.
  2. "... uma luz para os que estão em trevas... " - A bíblia dos judeus era e é um livro missiológico, do início - "em sua semente todas as nações da terra serão abençoadas" - ao fim- desde o nascente até o poente meu nome será grande entre os gentios ( Ml 1.11). E entre o início e o fim lemos: "Eu o designei como luz para os gentios. Até certo ponto, os judeus entendiam isso. Vivendo no seio de um ambiente pagão | em especial durante o cativeiro, mas em certa medida ainda mais cedo e num sentido também durante os dias de peregrinação de Cristo na terra | não só defendiam contra os ataques pagãos ao seu monoteísmo, mas ainda faziam guerra no campo do inimigo, atacando o politeísmo e a persevesidade, em particular a perversão sexual dos gentios, Esse é um lado do quadro. O outro lado é descrito por Jesus, em Mt 23.15, nestes termos: " Aí de vocês, escribas e fariseus, hipócritas! Porque viajam por mar e terra para fazerem um só prosélito, e, quando ele se torna um de vocês, então o fazem duas vezes mais filho do inferno como vocês mesmos o são". O propósito dos escribas e fariseus não era tanto mudar um gentio em judeu; não, ele devia se tornar um fariseu emplumado, legalista, ritualista, minucioso, dominado pelo zelo fanático por sua nova religião de salvação pelas obras. Como Jesus implicita, logo este novo convertido, superaria os fariseus em seu fanatismo, pois é um fato que os novos convertidos com frequência se excedem. tornando-se fanaticamente dedicados à sua nova fé.
  3. "... um instrutor do néscio..." - O que Paulo provavelmente tinha em mente era: " Se você está convencido de ser dotado com tanta sabedoria e conhecimento que se sente plenamente qualificado para ensinar os que ( em sua estima) são néscios que nada sabem ..."
  4. "... um mestre do imaturo..." - Uma tradução que merece apreço e que possivelmente está correta é " um mestre de bebês", veja ( 1Co 3.1; Ef 4.14; Hb 5.13). É fácil entender que um judeu, havendo sido instruído no conhecimento da lei desde sua juventude, viesse a julgar-se plenamente qualificado para comunicar instrução aos gentios; ou caso, considerasse isso uma tarefa para seus professores, os escribas; e preferisse não se aproximar demais daqueles que, a seus olhos, eram impuros, pudesse pelo menos ensinar os recém-convertidos do paganismo. Se agora, por um momento, pensamos o que Paulo está dizendo - " Se você está convencido de que é um guia para o cego, uma luz para os que estão em trevas, um instrutor do néscio, um mestre do imaturo, visto que na lei você tem a incorporação do conhecimento da verdade... " - não parece que Calvino estava certo quando caracterizou essa parte da setença de Paulo como estando pintando de redículo? O apóstolo provavelmente estava dizendo: " Se você acredita ser sábio, tão instruído e capaz, não é exatamente o tempo de você começar a examinar-se a si mesmo?
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A LEI DA SEMEADURA E DA COLHEITA ( Rm 1.23-32)


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  • "E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, de quadrúpedes, e de repteis"O apóstolo contínua sua argumentação que justifica o julgamento de Deus. Em vez de glorificar a Deus, o homem se afastou ainda mais. Deus os entegou à idolatria ( v.23); imoralidade (v.26); animosidade (v.30). C. Marvin Pate observa que "entregar" (v.24) aqui tem o sentido de deixar as pessoas sofrerem as consequencias de conseguirem o que desejam. Em outras palavras, nos tornamos semelhantes aquilo que adoramos.
  • "Pelo que Deus os abandonou às paixões infames..." - Paulo passa então a falar de comportamentos sociais que, à luz das coisas criadas, eram considerados como antinaturais. A homossexualidade, tanto masculina como feminina, é citada como exemplo desse afastamento da ordem natural. Paulo seguindo a tradição bíblica, reprova a prática da homossexual. Por outro lado. a cultura grego-romana tinha como natural o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo. A pederastia, relacionamento de um adulto com alguém mais jovem , era vista com normalidade tanto na Grécia antiga como em Roma. A maior parte dos Césares era homossexual. É conhecida a  frase do escritor romano Suetônio dizendo que o imperador Júlio César " era o homem de toda a mulher e a mulher de todo homem". Suetônio ainda fala sobre César como sendo amante de Nicomedes: " A reputação de sodomita veio-lhe unicamente de sua estada junto de Nicodemes, mas isso bastou para desonrá-lo para sempre e expô-lo aos ultrajes de todos. Essa prática, considerada normal para a cultura greco-romana, era vista pelos judeus como uma perversão da sexualidade.

A REVELAÇÃO ESPECIAL ( Rm 2.1-16)Resultado de imagem para portanto és inescusável quando julgas

  • " Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo " (2.1) - Há claramente uma mudança no pensamento do apóstolo a partir desse ponto. O alvo agora não é mais o mundo gentílico, mas o judaico. Nessa passagem, o apóstolo mostrará que os judeus não estão diante de Deus em melhores condições do que os gentios. Douglas Moo observa que os judeus poderiam pensar que poderiam pensar que podiam pecar sems erem punidos porque possuíam uma relação pactual com Deus. Mas de acordo com os VV. 6-11, Paulo parece ir um passo adiante. Os judeus não têm nenhum direito de pensar que intrinsecamente o pacto lhes concede uma situação melhor que os gentios diante de Deus. O apóstolo mostra então as razões porque os judeus não estavam em situação melhor do que os gentios.
  1. Eles praticavam aquilo que consideravam errado no comportamento gentílico. Ao agir assim, acabavam assumindo uma atitude de hipocrisia diante da lei (v.1).
  2. Achavam que por serem os guardiões da Torá estariam isentos de qualquer julgamento (v.3).
  3. Abusavam da bondade de Deus (v.4).
  4. Possuíam um coração impenitente (v.5).
  5. Ignoravam a lei da retribuição (vv.6-10).
  6. Eram exclusivistas (v.11).
  7. não conseguiam viver as exigências da lei ( vv. 12-14).
ESPIRITUALIDADE SEM VERNIZ

Veja a paráfrase de F.F. Bruce, erudito em Novo Testamento, fez dessa passagem. Ela atualiza o que o texto quer dizer.
Você tem o honroso nome de judeu. Sua posse da lei dá-lhe confiança, gloria-se de que é ao Deus verdadeiro que você cultua e deque conhece a vontade dEle. Você aprova o caminho mais excelente,pois o aprendeu da lei. Considera-se guia de cegos e instrutor de tolos. Mas por que não dar uma sincera olhada em você mesmo? Você não tem defeitos? Você conhece a lei, mas a guarda? 
Você diz: "Não roubarás", mas você não rouba nunca? Você diz: " Não adulterarás", mas será que sempre cumpre esse mandamento? Você destesta ídolos,mas nunca rouba templos?
Você se gloria da lei, mas, de fato, sua desobediência à lei dá má fama entre os pagãos, a você e ao Deus que cultua.
Ser judeu aproveitará ao homem diante de Deus somente se cumprir a lei. O judeu que quebra à lei não é melhor doq ue o gentio. E iversamente, o gentio que cumpre as exigências da lei é tão bom À vista de Deus como qualquer judeu que permanece na lei. Na verdade, o gentio que guarda a lei de Deus condenará o judeu que  quebra, não importa quão versado nas escrituras esse judeu seja, não importa quão canonicamente se tenha processado a sua circuncisão.
Você vê, nãoé questão de descendência natural e de sinal externo como a circuncisão. A palavra judeu significa louvor, e o verdadeiro judeu é o homem cuja a vida é digna de louvor pelos padrões de Deus, culo coração é puro à vista de Deus, cula circuncisão é a circincisão interna, do coração e seu louvor não é matéria de aplauso humano, mas de aprovação divina.


AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Paulo Silva
Pastor na Congregação - Ev. Moacir adilino
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BIBLIOGRAFIA

Bíblia de estudo das profecias, Editora ATOS;
Isaias Rosa, Teologia Sistemática, IBAD;
José Gonçalves, Maravilhosa Graça - O evangelho de Jesus Cristo revelado na Carta aos Romanos, CPAD;
William Hendriksen, Romanos 2ª Edição, Editora Cultura Cristã.