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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

LIÇÃO 01 - ESCATOLOGIA, O ESTUDO DAS ÚLTIMAS COISAS.


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TEXTO ÁUREO
"Sabe, porém isto que nos últimos sobrevirão tempos trabalhosos". (1Tm 3.1)

VERDADE PRÁTICA
O estudo da Escatologia bíblica traz ao coração dos salvos a esperança de um dia estarem para sempre como Senhor Jesus Cristo.

INTRODUÇÃO

Em todos os aspectos da vida da humanidade, não há um sequer que dê margem para otimismo e esperança com fundamentos sólidos. A vida relogiosa poderia ser uma exceção diante das calamidades morais que avassalam o mundo pós-moderno. No entanto, no meio das religiões, seitas e movimentos ditos espirituais, também se percebem os sinais da decadência espiritual e moral.
Cumpre-se de forma cabal a previsão profética do Apóstolo Paulo a Timóteo: ... Porque haverá homens amantes de si mesmo, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, sem amor para com os bons, mais amigos dos deleites do que amigo de Deus.
Em muitas igrejas locais, há uma verdadeira profanação das coisas sagradas, o púlpito se transforma em palco, e a nave da igreja em circo, onde muitas pessoas que não têm a mínima noção do que é ser salvo nem tão pouco do que a palavra de Deus ensina sobre a verdadeira adoração a Deus.

I - O ESTUDO DA ESCATOLOGIA

1. Definição - A Escatologia é uma palavra originária do grego antigo "SCATOS",QUE SIGNIFICA ÚLTIMO. "LOGIA", significa tratado ou estudo. Com estas especificações o resultado fica da seguinte forma: "tratado ou estudo das últimas coisas". Fazendo uma análise geral, pode ser vista, nesse estudo, como uma ramificação da teologia e da filosofia. Primeiro, porque analisa os últimos acontecimentos da história da humanidade e o seu destino final do ponto de vista religioso, fazendo mênção de escritos sagrados. Segundo, porque lança mão de especulações e inquirições com base na gnosiologia, ou seja, saber filosófico. Basicamente a Escatologia trata daquilo que mais amedronta os seres humanos: "O FIM DO MUNDO".
A Escatologia pode ser dividida em dois tópicos: Escatologia Geral e Escatologia Individual.
ESCATOLOGIA GERAL - abrange um estudo fascinate acerca dos seguintes temas:
a) o fim dos tempos; b) o arrebatamento da Igreja; c) a grande tribulação; d) a vinda de Cristo; e) o Milênio; f) o juízo final; g) o perfeito estado eterno.
ESCATOLOGIA INDIVIDUAL - refer-se aos aspectos futuros da vida das pessoas, e estuda temas igualmente de muita importância para a compreensão da vida futura:
a) o estado intermediário (após a morte física); b) a ressurreição dos mortos; c) o destino final.

II - A PREOCUPAÇÃO COM OS FINS DOS TEMPOS


NOSTRADAMUS - PROFETA OU ADIVINHO?
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Dentro de um contexto secular, quando o assunto é profecia, o nome mais comum que vem à mente das pessoas não é Isaías, Jeremias, Daniel ou até mesmo Jesus, embora tenham proferido grandes e impressionantes predições. O nome mais sugerido é Nostradamus. No pensamento popular, ele quase chega a ser identificado como um dos profetas bíblicos e o grau de acerto de suas previsões é considerado altíssimo. Marques da Cruz, professor, gramático, poeta, escritor e um dos maiores pesquisadores brasileiros da obra de Nostradamus, classifica-o como “o mais minucioso vidente que o mundo já conheceu”. Nostradamus foi realmente um profeta?

O que se pode dizer de sua vida e de suas obras, à luz das Escrituras?

Qual é o perigo por trás de suas profecias?

Será que ele possui de fato a infalibilidade que lhe é atribuída?

Quem foi Nostradamus?

Michel de Nostre Dame (1503–1566) ou Notredame, mais tarde Nostradamus, nasceu no dia 14 de dezembro de 1503, na cidade de Saint-Rémy, Provence, França. Seus pais eram judeus e, aos 9 anos de idade, ele e sua família ingressaram no catolicismo.

Desde cedo, demonstrou interesse pela matemática e pela astrologia, tendo recebido orientação nesse sentido do seu avô, Jean. Fez o curso de medicina e trabalhou intensamente no tratamento de vítimas da peste, epidemia que se alastrava na França no século XVI. Em 1530, sua primeira mulher e seus dois filhos morreram de peste.

Em 1555, então com 52 anos, ele publicou a primeira parte das suas ditas “centúrias”. Ao todo são dez livros ou centúrias e cada centúria é composta de cem quadras, daí o nome centúria, dado a cada um dos livros, embora a autoria de uma parte de sua obra seja controvertida.



A profecia bíblica

“Nenhuma ciência é mais bem comprovada do que a religião da Bíblia” (Isaac Newton).

Uma breve comparação com a exatidão das profecias bíblicas já é o suficiente para perceber a diferença entre esta e as centúrias de Nostradamus. Embora tenha sua linguagem própria e sua própria hermenêutica, alguns fatores devem ser levados em consideração:

Existem cerca de trezentas profecias que se cumpriram literalmente na vida de Jesus, como o Messias de Israel. Entre essas predições, muitas delas envolviam lugares e acontecimentos exatos, como a cidade onde nasceu, a forma como falou, a forma como morreu e o resultado de sua obra. Não há nada escondido, não é necessário tecer conjeturas e suposições arbitrárias para “interpretá-las”. Tudo é muito claro! Um especialista em probabilidade, Peter Stoner, em seu livro A ciência fala, calculou que a chance de um homem que tenha vivido até hoje cumprir somente oito das mais de trezentas profecias messiânicas é de 1 para 1017.

Existem profecias no Antigo Testamento sobre cidades como Nínive, Babilônia, Tiro, Petra, etc, que tiveram cumprimento literal. Tomando somente uma das cidades para exemplo, temos que a probabilidade de se cumprirem todas as predições acerca de Tiro é de 1 para 75.000.000. Isso prova que só Deus conhece infalivelmente o futuro.

Profecias sobre o retorno e o renascimento de Israel à Palestina (Is 66.8), que se encontram em toda a Escritura, são um cumprimento histórico significativo, muito superior às supostas previsões do adivinho francês, e estão diante dos olhos do mundo inteiro.

Mas se isso tudo é assim, por que então as pessoas não se voltam para as profecias bíblicas? Por que preferem ficar a mercê do subjetivismo e manipulação das centúrias? Por que se predispõem a crer num “agoureiro”, considerado por alguns estudiosos do assunto como o “profeta” da moda? Cremos que é possível encontrar nas palavras do apóstolo Paulo pelo menos um indício disso: “O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2Co 4.4).


III - INTERPRETAÇÕES ESCATOLÓGICAS

A TEORIA DO ARREBATAMENTO PRÉ-TRIBULACIONISTA

Os argumentos essenciais do arrebatamento Pré-Tribulacionista, vejamos apena os tópicos, pois no decorrer das demais lições veremos a fundo o desdobramento de cada assunto, aquis erá apenas pra ter uma noção dos temas defendidos e abordados na teoria Pré-Tribulacionismo:
A) A natureza da septuagésima semana; B) A extensão da septuagésima semana; C) O propósito da septuagésima semana; D) A unidade da septuagésima semana; E) A natureza da igreja; F) O conceito da Igreja como mistério; G) As distinções entre Israel e a Igreja; H) A doutrina da iminência; I) A obra do detentor em 2 Tessalonicenses 2; J) Distinção entre o arrebatamento e a segunda vinda.

HISTÓRICA E PRETERISTA

Considera que o Apocalipse é um livro histórico, cujos fatos já se cumpriram na sua maior parte, na História da igreja. Os historicidas interpretam o Apocalipse como um estudo progressivo dos destinos da igreeja desde seu início até a sua consumação. Os que mantêm este modo de ver, histórico e contínuo, asseveram que as profecias estão cumpridas em parte e em parte estão por cumprir, e que algumas estão cumpridas perante nossos próprios olhos.

SIMBOLISTA

É também  chamada de interpretação idealista ou espiritualista. Tudo é espiritualizado, tudo é simbólico; nada é histórico e nem profético, mas apenas uma alegoria da luta entre o bem e o mal. Seus defensores afirmam que, em momento algum, Jesus irá reinar sobre a terra a partir de Jerusalém. O reino de Cristo não é deste mundo, mas Ele reina nos corações do seu povo sobre a terra. Os Mil anos simbolizam a perfeição e a plenitude do tempo que separa as duas vindas de Cristo. E que a igreja está vivendo esse Milênio simbólico, quando, logo após, haverá a ressurreição dos mortos.



AUTOR: Presbítero  José Egberto Junio, casado com a Lauriane, tendo um casal de lindos filhos( Wesley e Rafaella). formado em Teologia no IBAD, sou Professor na EBD, na classe Abraão.
Sou membro da igreja Ass. de Deus, Min. Belém setor 13, em Suzano SP.
Pr Setorial: Pr. Davi Fonseca .
Congrego na Rua formosa, 534 Bairro: Boa vista.



BIBLIOGRAFIA
Bíblia de estudo das profecias, editora Atos;
Elinaldo Renovato, O final de todas as coisas, esperança e glória para os salvos;
J.Dwight Pentecost, Manual de Escatologia, Editora Vida;
Flávio dos Santos, Escatologia, rvelação e Juízos para o fim dos tempos, IBAD.
www.icp.com.br/69materia3.asp
acaoparticipativa.blogspot.com



segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Homenagem e Agradecimento Ao Pastor Lucas Mello e Família.

Paz do Senhor!

Venho por meio deste veículo de comunicação, onde foi criado para comunicar a palavra de Deus, e principalmente subsídios para a escola bíblica dominical. Homenageio o Pastor Lucas Mello, sua dignissíma esposa irmã Evellyn Mello e sua filha Maria Eduarda. 
Pastor, agradeço ao Senhor Jesus, por ter colocado o Senhor naquela igreja por este tempo, visto que, o Apóstolo Paulo escreve ao Romanos capítulo 08 v.28, que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus...
Neste tempo, em que o senhor esteve na nossa congregação, pude aprender bastante com seus ensinos, com sua vida de ministério, tendo uma vida exemplar para a igreja e a família, por ter confiado a mim a continuar ensinando na escola dominical, por ter dado oportunidade para mim trazer ensinos nos cultos de terça-feira e por eu ter pregado no dia do meu aniversário, não esquecerei esta data e nem o que aconteceu naquele dia, Deus te abençoe Pastor. Como líder do Grupo Jovens Novos Casados, também te agradeço pelo apoio, pelo incentivo, pela cooperação do senhor e da sua família nos nossos encontros. Tenho a satisfação e honra, de tê-los como amigos em partícular, agradeço a Jesus, por ter proporcionado vários momentos, onde juntos, pudemos conversar, sorrir e também chorar.
Agradeço a Deus, pela sua vida e da sua esposa a Irmã Evellyn, porque vocês estiveram presentes em momentos importantes da minha vida e da minha família. Hoje tenho a formação teológica e esta tem a participação do senhor e da igreja, onde sou muito grato a Deus e a vc Pastor, que confiou no meu ministério, mesmo não tendo nem conhecimento como o que o senhor tem, e nem sabendo, nem me espressar, mas o senhor de uma forma humilde parou pra me escutar, seja na escola dominical, ou em uma das minhas pregações.
Te agradeço também pela participação que o senhor e sua família teve no nascimento da minha filha Rafaella, só Deus sabe o que estavamos enfrentando, mas uma vez vimos e contemplamos Deus te usando e nos abençoando, sei que não tenho a condição de te pagar por tudo o que o senhor fez por nós, mas saiba de uma coisa, sempre estarei orando e consagrando por vocês, pude nesta caminhada de ministério encontrar uma jóia preciosa que é o senhor e sua família. Nunca te esqueça, que vocês são preciosidades nas mãos de Deus















Pastor Lucas, Irmã Evellyn e Maria Eduarda, saibam que vocês sempre estarão presentes no nossos corações, esses são meus agradecimentos, junto do agradecimento da minha esposa Laura e dos meus filhos Wesley e Rafaella, nós amamos vocês. Desculpem-nos se esquecemos de alguma coisa, que vocês possam nos perdoar.
"Como é feliz e agradável observar quando os irmãos vivem em fraternidade! É como um bálsamo precioso derramado sobre a cabeça, que desce pela barba como se fosse a barba de Arão, até a gola de suas vestes sacerdotais. É como o orvalho do Hermom quando desce sobre os montes de Sião. Porquanto ali o Senhor oferece a sua bênção: vida para hoje e por toda a eternidade!" Salmos 133. 
Pastor Deixo para o senhor e sua família esta ilustração, o Amigo!!!
Deus vos Abençoe no nome de Jesus.


O AMIGO (Ilustração)



Um dia, quando eu era calouro na escola, vi um garoto da minha sala caminhando para casa depois da aula. Parecia que ele estava carregando todos os seus livros. Pensei: Por que alguém levaria todos os seus livros para casa numa sexta-feira? Porém, continuei caminhando, até que vi um grupo de alunos correndo em direção ao garoto. Eles arrancaram todos os seus livros e o derrubaram no chão, arremessando para longe os seus óculos. Quando ele ergueu o rosto eu vi uma imensa tristeza em seus olhos. Então, também me entristeci, e, enquanto lhe entregava os óculos, lhe falei: "Esses caras são uns bobos." Kyle me agradeceu e pude ver um grande sorriso em sua face. Era um daqueles sorriso que demonstram gratidão.
Chegou a segunda-feira e lá estava o Kyle, com aquela quantidade imensa de livros outra vez. Eu o parei e disse:"Rapaz, você vai ficar realmente musculoso carregando essa pilha de livros todos os dias."  
Ele simplesmente riu e me entregou metade dos livros. A partir daquele dia nos tornamos grandes amigos.
No dia da formatura, Kyle era o orador da turma, e eu podia ver o quanto ele estava nervoso por causa do discurso. Então dei um tapinha nas costas dele e disse: "Hei, garotão, você vai se sair bem!" Ele olhou para mim com aquele olhar de gratidão e disse sorrindo: Valeu."
Quando subiu no oratório, ele limpou a garganta e começou o discurso: "A formatura é uma época para agradecermos àqueles que nos ajudaram: Pais, professores, irmãos e amigos. E eu estou aqui para lhes dizer que ser um amigo para alguém é o melhor presente que você pode lhe dar. Eu vou lhes contar sobre o dia em que ganhei um amigo que me impediu de cometer uma loucura."
Enquanto Kyle falava eu olhava para o meu amigo sem acreditar na história que ele contava sobre o dia em que nos conhecemos. O dia em que ele havia planejado se matar, por isso tinha esvaziado seu armário para que sua mãe não tivesse que fazer isso depois de morresse. E Kyle prosseguia: "Felizmente eu fui salvo. Meu amigo me salvou de fazer algo inominável."
Eu observava o nó na garganta em todos na plateia, enquanto aquele rapaz popular e bonito contava a todos sobre aquele seu momento de fraqueza. Eu vi seu pai e sua mãe olhando para mim e sorrindo com gratidão.
Sabe de uma coisa: Até aquele momento eu jamais havia me dado conta da profundidade do sorriso que ele me dera naquele dia.


Jamais permita que passe a oportunidade de ajudar  uma pessoa. Por menor que possa  parecer o seu gesto, faça-o! Você não sabe se terá uma nova chance,


"Amados, amemos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus." (I João 4.7)
(Extraído)

Fonte:m-evangelisticas.blogspot.com/2011/05/o-amigo-ilustracao.html






































segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

LIÇÃO 12 - ISAQUE, O SORRISO DE UMA PROMESSA

TEXTO ÁUREO
"E disse Sara: Deus me tem feito riso; e todo que o ouvir se rirá comigo" (Gn 21.6)

VERDADE PRÁTICA
"A promessa divina, ainda que pareça tardia, sempre nos sorri no momento certo e na estação apropriada".

INTRODUÇÃO

"E o Senhor visitou a Sara, como tinha dito; e fez o Senhor a Sara como tinha falado". Aqui temos o cumprimento da promessa - o fruto bendito da esperança paciente em Deus. Ninguém jamais esperou em vão. A alma que se agarra às promessas de Deus, pela fé, tem uma realidade estável que nunca lhe faltará. Assim aconteceu com Abraão; assim aconteceu com todos os fiéis através dos séculos; e assim será com todos aqueles que podem de alguma medita, confiar em Deus.
Neste capítulo, acompanhemos alguns episódios que marcaram a vida do segundo patriarca dos hebreus. Veremos que aquele homem de pouquissímas e reservadas palavras deixou-nos um eloquente testemunho de fé e temos a Deus. No campo da fé, nem sempre as palavras dizem muito; as ações, porém revelam a intervenção divina em cada passo de nossa jornada a caminho de Sião.

I - ISAQUE, O SORRISO TÃO ESPERADO

1. O nascimento do "riso"-  "E concebeu Sara e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que Deus lhe tinha dito". Existe alguma coisa como o "tempo determinado" por Deus, o Seu "tempo próprio", e por ele os fiéis devem estar contentes em esperar. Pode parecer um tempo longo, e a demora no cumprimento da esperança pode tornar o coração fatigado; porém a mente espiritual achará sempre o seu alívio na certeza de que tudo concorre para a manifestação ulterior da Glória de Deus.
Fé maravilhosa! Mostra-nos no presente todo o poder do futuro de Deus, e alimenta-se da promessa de Deus como de uma realidade presente. Por seu poder a alma permanece em Deus, quando tudo parece ser contra ela; e ao tempo determinado a boca fica cheia de riso.
Abraão era de cem anos quando nasceu Isaque, assim a natureza nada teve que se gloriar. O infortúnio do homem foi a oportunidade de Deus.

2. Isaque e Ismael -  Ao mesmo tempo que o nascimento de Isaque enchia Sara de riso, introduzia um elemento inteiramente novo na casa de Abraão. O filho da livre precipitou o desenrolar do caráter do filho da escrava. Na verdade, Isaque provou, em princípio, ser para a família de Abraão aquilo que a nova natureza é na alma dum pecador.
Não se tratava de Ismael modificado, mas de Isaque nascido. O filho da escrava nunca podia ser nada mais senão isso. Podia vir a ser uma nação, podia habitar no deserto e tornar-se flecheiro, mas era sempre o filho da escrava. Pelo contrário, por muito fraco e desprezado que Isaque fosse, ele era o filho da livre, a sua posição e o seu caráter, a sua situação e perspectiva, eram do Senhor.
A regeneração não é uma mudança da velha natureza, mas a introdução de uma nova; é a implantação da natureza ou vida do último Adão por operação do Espírito Santo, com fundamento na redenção consumada por Cristo, e em perfeito cumprimento com a vontade soberana ou desígnio de Deus. No momento que o pecador crê em seu coração, e confessa com a sua boca o Senhor Jesus, tornar-o possuidor de uma nova vida, e essa vida é Cristo.


Monte Moriá ou terra de Moriá?



Localizado a leste de Sião, o Monte Moriá tem uma altitude média de 800 metros ao nível do Mediterrâneo. De forma alongada, sua parte mais baixa era conhecida como Ofel. No tempo de Abraão, Moriá não designava propria­mente um monte, mas uma região. 

“Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei.” (Gn 22:2) (ARA)

Observe o que a Bíblia diz: “...e vai-te à terra de Moriá; ...sobre um dos montes, que eu te mostrarei.”

Moriá é sinônimo de sacrifício e abnegação. Nesse monte, o patriarca Abraão passou a maior prova de sua carreira espiritual. Premido pelo Todo-poderoso, prepara­va-se para sacrificar seu filho, seu único filho Isaque, quando ouviu este brado: "Mas do céu lhe bradou o Anjo do SENHOR: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui! Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho." (Gn 22.11,12) (ARA). Continua a narrativa: "Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho." (Gn 22.13) (ARA).

Mil anos após a era patriarcal, Salomão construiu o Templo nessa elevação. A Casa do Senhor, entretanto, foi destruída por Nabucodonozor, em 587 a.C. Reconstruída no tempo de Esdras e Neemias, foi novamente destruída pelo general Tito, no ano 70 de nossa era. Atualmente, sobre esse monte, encontra-se a Mesquita de Omar ou Domo da Rocha, um dos lugares mais sagrados para os muçulmanos.


O que significa Moriá? O professor Zev Vilnay, citado por Enéas Tognini, explica: "Os sábios de Israel pergunta­ram: - 'Por que este monte se chama Moriá?' - Porque vem da palavra 'Mora', que, em hebraico, significa temor. Desta montanha o temor de Deus percorreu a terra toda. Outra versão diz que vem de 'ora', que quer dizer luz, pois quando o Todo-poderoso ordenou: 'Haja luz', foi do Moriá que pela primeira vez brilhou a luz sobre a humanidade."

Hoje, Moriá poderia ser chamado "Montanha das Lá­grimas". Do Templo, restou apenas uma muralha na qual judeus de todo o mundo choram seu exílio e suas amargu­ras. O Muro das Lamentações é o último resquício da gló­ria passada de Israel.





II - ISAQUE, O BEM MAIS PRECIOSO DE ABRAÃO    
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1. A provação das provações -  Então lenvantou-se Abraão pela manhã de madrugada. É obediência imediata. A fé nunca olha para as circunstâncias, nem considera os resultados; espera só em Deus; exprime-se deste modo (Gl 1. 15,16). Existem duas coisas necessárias a uma carreiracontínua e consciente de ação, a saber, o Espírito Santo, como o poder de ação, e a palavra para nos dar direção apropriada.
PARA ILUSTRAR:
O vapor de uma máquina de caminho de ferro seria de pouca utilidade sem os carris firmemente estendidos; o vapor é o podr por meio do qual somos transportados; e as linhas representam a direção. Escusado será dizer que as linhas seriam de pouca utilidade sem o vapor. Bom, Abraão foi abençoado com as duas coisas. Ele tinha o poder da ação conferido por Deus e a ordem de atuar dada também por Deus. A sua dedicação era de caráter definido; e isto é profundamente importante.
Vemos por vezes muitas coisas que se parecem com dedicação, mas que, na realidade, são apenas a atividade irregular de uma vontade que não está sob a ação poderosa da palavra de Deus, essa dedicação aparente é inútil, e o espírito donde ela emana desa´parecerá rapidamente.

2. O encontro de Isaque com Deus -  ... E estendeu Abraão a sua mão e tomou o cutelo para imolar o seu filho. Isto era realmente obra de fé e trabalho de amor no sentido mais elevado. Não era simples mistificação -- não era dizer sim Senhor, eu vou e não ir. Era tudo profunda realidade, como fé sempre se deleita em produzir, e Deus se deleita em receber. É fácil fazer uma demonstração de afeto quando não hánecessidade dele. É fácil dizer, como Pedro: Ainda que todos se escandalize em ti, eu nunca me escandalizarei... Mas o ponto é suportar a provação. Quando Pedro foi submetido a prova ele falhou. A fé nunca fala do que fará, mas faz o que pode , no poder do Senhor. Nada pode ser mais indigno do que um espírito de pretensão, é tão desprezível como o fundamento em que se baseia, porém a fé atua quando ela é provada.
Uma coisa é confiar em Deus quando temos perante nossos olhos omeio pelo qual a bênção deve vir; mas outra muito diferente é quando esse meio não existe. Foi isto que provou a excelência da féde Abraão. Ele mostrou que podia confiar em Deus por uma descenência inumerável não apenas enquanto Isaque estavadiante dele em vigor e saúde mas da mesmíssima maneira se ele fosse a vítima sobre o fogo do altar. Ele considerou Deus poderoso, nunca considerou Isaque poderoso, pois Isaque sem Deus nada era; Deus sem Isaque era tudo.
Notemos a frase "AGORA SEI", a prova nunca havia sido feita antes. Existia, sem dúvida e Deus sabia isto, porém o ponto importante aqui é que Deus acha o Seu conhecimento do fato sobre a evidência tirada do altar do Monte Moriá. A fé é sempre comprovada pela ação, e o temor de Deus por meio dos frutos que resultam dela. Quem poderia pensar pôr em dúvida a sua fé? Se tirasse a fé, Abraão apareceria ali como um assassino; mas tomai a fé em conta, que ele aparece como um adorador consagrado, um homem temente a Deus e justificado.
Estamos rodeados da profissão religiosa: a fraseologia da fé anda em todos os lábios; porém, a fé em si é uma jóia tão rara como sempre -- essa fé que torna o homem capaz de sair da costa das circunstâncias e enfrentar as ondas e os ventos, e não só enfrentá-los, até memso se o mestre estiver aparentemente dormindo sobre uma almofada.

III - O CASAMENTO DE ISAQUE

Neste capítulo 24, vemos um exemplo ou uma tipologia da igreja. Pois vemos Abraão enviando seu servo em busca de uma esposa para seu filho Isaque. Vemos Abraão como Deus Pai; Vemos o servo como a pessoa do Espírito Santo e Vemos na pessoa de Isaque, como a pessoa de Cristo, e em Rebeca vemos, a figura da Igreja.
A prova disto é que o servo mostra a Rebeca um objetivo, à distÂncia, e pôs diante dela a bem-aventurança de ser tornada em um com aquele ente amado e altamente favorecido, sendo que tudo que pertencia a Isaque viria a ser também de Rebeca, quando ela se tornasse parte dele. Este foi o testemunho. Este também é o testemunho do Espírito Santo, Ele fala de Cristo, da Glória de Cristo, da beleza de Cristo, da plenitude de Cristo, da graça de Cristo, das riquezas incompreensíveis de Cristo...
Uma coisa é falar das glórias da Igreja, e outra inteiramente diferente ser-se praticamente influenciado por essas glórias. No caso de Rebeca o efeito foi notável e decisivo.
 O testemunho dos ervo de Abraão ecoou aos seus ouvidos e penetrou fundo no seu coração e desligou inteiramente as afeições de seu coração das coisas que a rodeavam. Estava pronta a deixar tudo e abalar, a fim de conhecer tudo que lhe havia sido contado. Se aquilo que ra dito quanto ao futuro era verdadeiro, prender-se com o presente seria pior de todas as suas loucuras. Se a esperança de ser esposa de Isaque, co-herdeira com ele de toda a sua dignidade e glória, era uma realidade, continuar a apascentar as ovelhas de Labão equivaleria a desprezar tudo quanto Deus, em graça, havia posto diante de Si.
Mas não, as perspectivas eram brilhantes demais para serem desprezadas. Verdade é que ela não havia ainda visto Isaque, nem herança, mas acreditou no testemunho dado a seu respeito, e recebeu, com efeito o penhor desse testemunho; e estas duas coisas eram suficientes para os eu coração. e por isso ela levantou-se sem hesitação e mostrou o seu desembaraço em partir na sua decisão memorável.
Exemplificação bela e tocante esta da Igreja sob a condução do Espírito Santo de viajem para ir ao encontro do noivo celestial. Isto é o que a igreja deveria ser: mas infelizmente existem nisto fracasso triste. Há muito pouco daquela alegria santa em pôr de lado o peso e embaraço no poder da comunhão com o guia Santo e Companheiro do nosso caminho, cuja missão e deleite é receber do que é trazer-nos saber, precisamente como o servo de Abraão recebeu as coisas de Isaque e deu-as a Rebeca.
E éisto precisamente que nós necessitamos, este ministério do Espírito de Deus, mostrando Cristo às pesssas, produzindo em nós desejo ardente de O ver como Ele é, e sermos semelhantes a Ele para sempre. nada senão isto jamais desligará os nossos corações da terra e da natureza.

BIBLIOGRAFIA

Biblia de Estudo Explicada, McNAir, CPAD.
C.H.MACKINTOSH, Estudos sobre o livro de Gênesis;
CLAUDIONOR DE ANDRADE, O começo de todas as coisas, estudo sobre o livro de Gênesis.
http://pastoradaocarvalho.blogspot.com.br/2009/05/monte-moria-ou-terra-de-moria.html


AUTOR: Diácono e Professor da EBD, com formação em teologia pela escola IBAD.
Congrego na Igreja Assembléia de Deus. Min. Belém Setor 13, Pr setorial: Pr. Paulo Silva, Pastor na congregação é o PB Lucas Mello.

ENDERÇO DA IGREJA: R. Formosa, 534, bairro: boa vista, Suzano SP>



segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

LIÇÃO 11 - MELQUISEDEQUE ABENÇOA ABRAÃO

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TEXTO ÁUREO
" E abençou-o e disse:Bendito seja Abrão do Deus Altissimo, o possuidor dos céus e daterra".

VERDADE PRATICA
" A bênção de Melquisedeque não se limitou a Abraão.mas Alcança todos os que recebem Jesus Cristo como sacerdote eterno".

INTRODUÇÃO

Neste capítulo 14, nos é feitoum relato histórico da revolta de cinco reis contra QUEDORLAOMER e da batalha que se seguiu. O Espírito de Deus pode ocupar-se dos movimentos de "reis e exértcitos", quando tais movimentos são de qualquer maneira ligados com o povo de Deus. No caso presente, Abraão pesssoalmente, nada tinha a ver em absoluto com a revolta ou suas consequencias.
A sua tenda e o altar não eram um motivo crível para uma declaração de guerra, nem tão-pouco para serem afetados pela luta ou seus resultados, a parte que pertence a um homem celestial nunca pode, de qualquer modo, tentar a cobiça nem exercitar ambição de reis e conquistadores deste mundo.
Embora Abraão não fosse prejudicado, Ló era. A sua posição era tal que o comprometia com todo o acontecimento. Enquanto pudermos, pela graça de Deus, seguir no caminho da fé seremos afastados inteiramente do curso das circunstâncias deste mundo; porém se abandonarmos a nossa elevada e santa posição como aqueles cuja "cidade está nos céus", e buscarmos um nome, um lugar e um quinhão na terra, devemos esperar sofrer as consequencias das convulsões e vicissitudes do mundo.
Ló se estabelecera em Sodoma, e portanto foi profundamente atingido pela guerra de Sodoma, sempre será assim. É uma coisa amarga e dolorosa para um filho de Deus imiscuir-se com os filhos deste mundo, nunca poderá fazê-lo sem grave prejuízo para a sua própria alma, bem como para o testemunho que lhe está confiado.
Que testemunho deu Ló em Sodoma? Um testemunho fraco, na verdade, se é que deu algum testemunho, os interesses pessoais e familiares parecem ter sido o seu motivo principal de ação.
É importante notarmos, debaixo do ponto de vista prático, que não podemos ser regídos por dois motivos ao memso tempo.
Por exemplo, não posso ter pra mim como objetivos os interesses mundanos e os interesses do evangelhos. Se me dirijo a uma cidade com o fim de tratar dos meus negócios, então claramente,o negócio éo meu objetivo, e não o evangelho. Paulo pregava o evangelho e fazia tendas, mas o seu objetivo era o evangelho e não a fabricação de tendas. Se eu fizer dos meus negócios o meu objetivo, a pregação do evangelho será em breve um trabalho formal e improdutivo.

REI DE SODOMA X MELQUISEDEQUE
Todavia o homem de fé não está livre dos assaltos do inimigo; e acontece com frequencia que imediatamente após uma vitória encontra-se uma nova tentação. Assim aconteceu com Abraão. O rei de Sodoma saiu-lhe ao encontro, depois que Abrão feriu os reis e libertou a Ló. Havia, evidentemente, um intento insidioso do inimigo nesta atitude.
O rei de Sodoma, apresenta um pensamento muito diferente e mostra uma fase muito diversa do poder do inimigo daquela que temos em QUEDORLAOMER e os reis que estavam com ele. No primeiro caso vemos o silvo da serpente; no segundo o rugido do Leão; mas quer fosse a serpente ou o Leão, a graça de Deus era mais apropriada possível para o seu servo no momento exato de necessidade.
MELQUISEDEQUE, rei de Salém trouxe pão e vinho e era este sacerdote do Deus Altíssimo. Aqui vemos em primeiro lugar o ponto especial em Melquisedeque entra em cena; e, em segundo lugar, o efeito duplo dos eu ministério. Ele não apareceu quando Abraão foi em perseguição, mas quando o rei de Sodoma foi atrás de Abraão. Isto faz uma grande diferença moral. Um caráter mais profundo de comunhão era necessário para enfrentar o maior aspecto do conflito.
E depois, quanto ao ministério, o "pão e vinho" animaram o espírito de Abraão, depois dos eu conflito com o rei de Sodoma. Abraão era um vencedor, e todavia estava prestes a ser um contendor, e o sacerdote real animou o espírito do vencedor e fortificou o coração do combatente.
O mundo, nas suas várias fases, é o grande instrumento que Satanás usa, com o fim de enfraquecer as mãos, e alienar o afeto dos servos de Deus. Porém, bendito seja o Senhor, quando o coração lhe é fiel, ele vem para sempre para animar, fortalecer e fortificar, no momento oportuno.
I - MELQUISEDEQUE, REI DE SALÉM

2. Sacerdote do Deus Altíssimo - A autoridade de Melquisedeque não residia propriamente em sua realeza; fundamentava-se no ofício que exercia. Todos sabiam que ali, na principal cidade da região achava-se um homem de Deus. Em que consistia o sacerdócio de Melquisedeque? Não resta dúvida de que ra diferente do Levítico, este sobressaía-se pelas oferendas cruentas; aquele tinha como essência o sacrifício único e suficiente de Jesus que, na presciência divina, jazia vicariamente morto desde a fundação do mundo.
Na epístola aos Hebreus, encontramos uma preciosa descrição do Sacerdócio de Melquisedeque (Hb 7. 1-4). Tão superiorera o sacerdóciode Melquisedeque, que até mesmo a tribo de Levi, que se achavanos lombos de Abraão, pagou-lhe os dízimos através do patriarca: " Ora, os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm mandamento de recolher, de acordo com a lei, os dízimos do povo, ou seja, dos seus irmãos, embora tenham estes descendido de Abraão; entretanto, aquele cuja genealogia não se inclui entre eles recebeu dízimos de Abraão e abençoou o que tinha as promessas (Hb 7. 5-6).

II - ABRAÃO, O GENTIO                                                                
Abraão era de Ur dos Caldeus, Ur era uma das cidades-estado mais avançadas do Oriente Médio. Localizada na antiga Suméria, ficava nas cercanias da Atual TELL EL-MUQAYYAR, na província iraquiana de DHI QAR. E, plantada na foz do rio Eufrates, deveria ser deslumbrante e sedutora. Se levarmos em conta a possível etimologia de seu nome, Ur era a cidade luz de seu tempo. Uma Paris do Oriente.
NANNA era a padroeirade Ur. Adorada como a deusa Lunar, começava a sujugar até mesmo os descentes de Sem, o filho mais piedoso de Noé. E sendo a deusa da fertilidade, lançava seus adoradores nos ritos mais devassos e libertinos, prostituição e adúltérios eram comuns em seus templos. Mais tarede foi adotada pelos Gregos que lhe deram um nome mais afinado Afrodite. Os Romanos a conheciam como Venus.dessa cidade evoluída economicamente, mas espiritualmente tão involuída, Deus arranca Abraão, ao ouvir a voz do Senhor, o patriarca deixa seu clã paterno e faz-se peregrino.

De acordo com uma estimativa, Ur foi a maior cidade do mundo de 2030 a 1980 a.C.; sua população era de aproximadamente 65.000 pessoas (uma megalópole da época).
Reconstituição gráfica de Ur

O comércio e a ligação entre Ur e pontos distantes como a Arábia e a Índia é amplamente atestado por achados arqueológicos nas ruínas da cidade. Provavelmente estas mercadorias foram parar um Ur através do comércio marítimo. Já utensílios oriundos do vale do Nilo e outras regiões eram trazidos por 
comerciantes em suas caravanas que atravessavam desertos e estradas comerciais, especialmente ao longo dos rios Eufrates e Tigre.
Rotas de comércio conectadas com Ur
Curiosidade da Arqueologia Bíblica


Uma cidade de tal porte e importância dentro do ambiente do mundo bíblico não poderia passar desapercebida das páginas do texto sagrado. E a cidade merece destaque logo nos primeiros capítulos de Gênesis, justamente por sua grandeza, mas especialmente por ser a cidade natal de Abrão, o patriarca. 

Livro dos Jubileus afirma que Ur teria sido fundada em 1688 Anno Mundi (1), por 'Ur, filho de Kesed', supostamente descendente de Arfaxade, acrescentando que naquele mesmo ano as primeiras
guerras teriam sido travadas na Terra.

"E 'Ur, o filho de Kesed, construiu a cidade de 'Ara dos (Ur) Caldeus, e deu a ela este nome em homenagem a seu próprio nome e ao nome de seu pai. [Kasdim]" (Jubileus 11:3).

Outra menção sobre a região de Ur de Abraão é feita por Josué no seu discurso final antes da entrada na terra de Canaã para a conquista.

"Eu, porém, tomei a vosso pai Abraão dalém do Rio, e o conduzi por toda a terra de Canaã; também multipliquei a sua descendência, e dei-lhe Isaque." (24.3)
Mas olhe atentamente para o mapa abaixo, localizando a cidade de Ur.

Mapa da Mesopotâmia
Ao que se pode perceber, Ur fica antes do rio Eufrates (em relação à Palestina de onde Josué estava falando) e não "dalém do Rio" como é afirmado. Será que Josué se equivocou? Será uma má tradução do texto?

Esta questão sempre confundiu aqueles que procuraram a Ur de Abraão, pois a procuravam do lado de lá do rio. Somente após a descoberta da verdadeira localização da cidade, foi possível verificar o erro. É que ao longo dos tempos, o curso do rio mudou algumas vezes. A cidade antes que estava do lado de lá e nas margens do rio,  atualmente tem as suas ruínas ao ocidente do Eufrates numa distância de 16 quilômetros das margens. 

Tudo o que sabemos atualmente sobre a cidade, seu contexto cultural, religioso, social e político, além deste detalhe da localização geográfica, são impressionantemente compatíveis com a descrição do texto do Antigo Testamento! 



(1) A data em questão é incerta, pois depende da data inicial, o 1 A.M. Existem várias tradições de qual seria este o ano 1 A.M., mas o diapasão para a fundação da cidade, segundo o texto de Jubileus, poderia estar entre 2072 à 3821 a.C.   Se a reconstrução cronológica da vida dos patriarcas estiver correta, Abraão (que segundo Jubileus nasceu em 1876 A.M.) teria nascido em 2166 a.C , significando que Ur foi fundada em 2354 
2. O pai dos crentes - "E creu no Senhor, e foi-lhe imputado isto em justiça". A atribuição da justiça a Abraão é aqui, fundada sobre a sua crença no Senhor como Aquele que vivifica os mortos, é neste caráter que ele Se revela no mundo onde reina a morte; e quando a alma crê n'Ele, como tal, isso é-lhe contado por justiça à sua vista.
É desta maneira que o apóstolo trata da questão da fé de abraão em Romanos 4. 23,24, onde diz:... os que cremos naquele que dos mortos ressuscitou a Jesus, nosso senhor". Aqui o Deus da ressurreição é-nos apresentado como o objeto da fé, e a nossa fé n'Ele é vista como o único fundamento da nossa justiça. Se Abraão tivesse como para o firmamento, ornando de inumeráveis estrelas,e então atentasse para o seu próprio corpo já amortecido, como poderia compreender a idéia de uma semente tão numerosa como essas estrelas? Impossível, porém ele não atentou para o seu próprio corpo, mas para o poder de Deus de ressurreição, e visto que esse era o poder que havia de produzir a semente, podemos ver facilmente que as estrelas do céu e a areia na praia do mar são na verdade, apenas figuras fracas.

A SANTA CEIA EM SALÉM

O pão e vinho faziam parte do cardápio oriental; eram alimentos básicos, mas agora, o pão e o vinho de Salém adquirem um caráter sacramental. A vitória do patriarca, portanto será comemorada com uma ceia que faz santa. Observemos a precisão da narrativa bíblica. Melquisedeque traz pão e vinho a Abraão na qualidade de sacerdote, e não como rei de Salém; era pois uma refeição sacramental, não um banquete oficial. Conclui-se que o pão e vinho ali servidos já prefiguravam o corpo e o sangue de Cristo.


AUTOR: Diácono e Professor da EBD, na igreja Assembléia de Deus, Min. Belém setor 13.
Pr Setorial: Pr. Paulo Silva. Pastor na congregação PB Lucas Mello.
Endereço da igreja: Rua formosa, 534, Boa vista Suzano SP.


BIBLIOGRAFIA
Bíblia de estudo explicada, Mc Nair, cpad;
O começo de todas as coisas, estudos sobre o livro de Gênesis. Claudionor de Andrade;
Estudo sobre o livro de Gênesis, C.H.MACKINTOSH
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ur
http://historicidadebiblica.blogspot.com.br/2014/01/ur-dos-caldeus.html





segunda-feira, 30 de novembro de 2015

LIÇÃO 10 - A ORIGEM DA DIVERSIDADE CULTURAL DA HUMANIDADE.

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TEXTO ÁUREO

" [...] Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer" (Gn 11.6)

VERDADE PRÁTICA

"Apesar da multiplicidade de línguas e dialetos, decorrente da confusão de babel, o evangelho de Cristo pode ser perfeitamente entendido em todos os idiomas e culturas".

INTRODUÇÃO

Este capítulo é de profundo interesse paa a mnt spiitual. Rgistra dois grandes fatos, a saber, a edificação de Babel, e a chamada de Abrão, ou por outras palavras, o esforço do homem para suprir as suas necessidades, e a provisão de Deus dada a conhecer à fé, a diligência do homem para se estabelecer na terra, e Deus e Deus chamando um homem dela, para ter a sua porção e o seu lar no céu.
O coração humano procura sempre um nome, uma parte, e um Centro na terra. Nada sabe dos desejos quanto ao Céu, do Deus do Céu ou da glória do céu.Deixado entregue a si, encontrará sempre os seus fins neste mundo; edificará sempre " abaixo dos céus"
Quer contemplemos o homem na planície de Sinar ou nos bancos do Tigre, vemos que ele é sempre na mesma criatura, independente, orgulhoso e sem Deus. Existe uma consciência melancólica em todos os seus propósitos, nos seus princípios e caminhos; procura sempre pôr Deus de parte e exaltar-se a si próprio. A verdade é que a Confederação Babilônica, é do maior interesse vê-la na primitiva manifestação do gênio e energias do homem, sem contar com Deus, se olharmos para decorrer da história humana, poderemos facilmente perceber uma tendência acentuada para confederação ou associação. O homem busca, a maior parte das vezes, alcançar seu fins deste mundo. Quer seja por meio da ploítica, da Filantropia, da Religião, nada pode ser feito sem uma associação de indivíduos regularmente bem organizados.
Porém no parecer da fé, há nisso um grande defeito,a saber, Deus deixado de fora; e procurar exaltar o homem, sem Deus, é exaltá-lo a um ponto estouvado, apenas para que possa ser lançado dali em confusão desesperada, e irreparável ruína. O Cristão deve apenas conhecer uma associação, e esta é a igreja do Deus vivo, unida pelo Espirito Santo, que veio do céu como testemunha da glorificação de Cristo, para batizar os crentes num corpo, e constitu-i-los em lugar de habitação de DeusBabilônia é o próprio oposto disto, em todo o sentido.
Resultado de imagem para torre de babel bíblia I - A TORRE DE BABEL                                                Resultado de imagem para torre de babel desenho
Canaã possuía um excelente marketing. Sabia mentir, e tanto mentiu, que sua mentira veio a fazer-se verdade aos ouvidos rebeldes. Dentro em pouco, ninguém mais ousava aventurar-se por terras estranhas, a fim de iniciar uma nova tribo, nação ou povo. O pecado daquela geração até que não parecia grave,se todosbuscam concentrar-se num só lugar, que mal pode haver nisso? Num primeiro momento, nenhum. Todavia tal postura quebrantava a mandamento que o Senhor confiara a Adão,e depois a Noé, sendo que a concentração urbana gera licenciodade, violência, injustiça social e tiranis.

1. O monolinguismo - Ao contrário do que muita gente imagina, o idioma de Adão e Eva não era o hebraico. Aliás, a lingua oficial de Israel nem existia quando Noé saiu da arca. Segundo depreendo do texto sagrado, nem o próprio patriarca Abraão falava a lingua hebraica. Sendo o patriarca arameu, é de supor que ao deixar a sua terra, falava ele mais puro aramaico. Mas, no decorrer do tempo, seus descendentes foram paulatinamente modificando o idioma de Ur, até que, no cativeiro egípcio, deu-se a formação do hebraico como hoje conhecemos.
O primeiro idioma humano foi um presente divino. Nos diálogos que o Senhor mantinha com Adão, na viração daqueles dias e noites, foi o homem aprendendo como se expressar.

II - A CONFUSÃO DE LÍNGUASAté hoje, o Burj Khalifa é o edifício mais alto do mundo, localizado em Dubai e medindo 828 metros de altura, o prédio é o símbolo da moderna engenharia.Conhecido como a torre do Califa, o prédio assoberba-se num dos centros mais valorizados do mundo. Não acredito qua a torre de Babel chegasse a essas alturas, pois os arquitetos da época, apesar de sua audácia e perícia, ainda não possuíam recursos técnicos e materiais para a sua construção tão arrojada. Todavia, Babel era alta o bastante para provocar a ira de Deus. Resultado de imagem para torre de babel bíblia1. Uma cidade a prova d'água - Em linhas gerais, este era o projeto arquitetônico dos filhos e netos de Noé. A metrópole seria edificada com tijolos bem queimados e amarrados, entre si, por uma argamassa de betume. O que eles buscavam era uma cidade à prova d'água, se houvesse outro dilúvio, estariam a salvo naquele centro urbano. Todo esse complexo era alicerçado por uma filosofia deletéria e antagônica a Deus: concentrar a todos num só lugar, substituir a religião divina por um culto antropocêntrico e favorecer a ascenção do império do Anticristo, o Senhor Jesus ainda não havia nascido, mas já havia uma forte oposição à sua presença entre filhos dos homens.

2. A torre que Deus não viu - Nesta passagem, há uma ironia fina e quase imperceptível, apesar de os descendentes de Noé estarem construindo um arranha-céu, Deus precisou descer para vê-lo, assim são os nossos projetos, aos nossos olhos, tão altos e sublimes; aos olhos de Deus pequenos e desprezíveis.



Contexto Histórico e Linguístico


"A Confusão das Línguas" por Gustave Doré(1865)
A forma grega do nome, Babilônia, é do Acadiano Bāb-ilu, que significa "Portão de Deus". Isto sumaria corretamente o propósito religioso das grandes torres-templo (os zigurates) da antiga Suméria (Sinar bíblica, no sul do Iraque moderno). Estes templos enormes, quadrados e com escadas eram vistos como portões para os deuses virem à terra, escadas literais para o céu. ("Alcançando o céu" é uma inscrição comum nas torres-templo.) Este é o tipo de estrutura referida na narrativa bíblica, apesar de artistas e estudiosos bíblicos a imaginarem de diferentes maneiras. O retrato influente de Pieter Brueghel é baseado no Coliseu de Roma, enquanto que as representações cónicas da torre mais tardias (como na ilustração de Doré) se assemelham muito a torres Muçulmanas tardias observadas por exploradores do século XIX na área. O artista flamengo também faz uma pintura alegórica, talvez a nova construção européia do Imperador para a Cristandade.
Os Zigurates estão entre as maiores estruturas religiosas alguma vez construídas, e o seu uso remonta aos princípios da História.
Para os judeus adquiriu o significado de "confusão" em harmonia com Gênesis 11:9. Moisés terá derivado o nome Babel, em hebraico Bavél, da raiz do verboba.lál, que significa "confundir". Curiosamente, Bab e El sugere uma combinação do acadiano Bab ("porta", "portão") com o hebraico El ("Deus", abreviatura usada para Elóhah e Elohím). Segundo o Gênesis, seria Nimrod ou Ninrode (Ninus), filho de Cus, que teria mandado construir a Torre-templo de Babel. Alguns acreditam que tenha sido Cus quem iniciou a sua construção, antes da confusão das línguas (idiomas). Após isso, seu filho Nimrod, teria continuado a urbanização do local, dando origem à futura cidade de Babilônia.
Segundo a Hipótese documental, a passagem deriva da fonte Javista, um escritor cujo trabalho está cheio de Paranomásias, e como muitas das outras paranomásias no texto Javista, o elemento da história que se refere à confusão das línguas é visto por muitos como uma pseudo-etimologia para o nome Babel, relacionado com uma história mais histórica do colapso de uma torre.
Linguística histórica luta há muito tempo contra a ideia de uma linguagem única original (Língua adâmica). Tentativas de identificar esta língua com uma língua actual têm sido rejeitadas pela comunidade académica. Foi este o caso do Hebreu, e doBasco (como foi proposto por Manuel de Larramendi). Ainda assim, o bem documentado ramo de linguagens com antepassados comuns (como as modernas línguas europeias vindas do antigo Indo-Europeu) aponta na direcção de uma única língua ancestral. O tema principal da disputa é a data, que muitos estudiosos poriam vários milhares de anos antes da própria data da Bíblia para o fim da Torre de Babel.
Um grande projecto de construção no mundo antigo pode ter usado trabalho forçado de diversas populações conquistadas ou súbditas, e o domínio que cobria a Babilónia teria tido algumas línguas não Semitas, como o Hurrita, o Cassita, o Sumério, e oElamita, entre outros.
Amar-Sin (2046-2037 a.C.), terceiro monarca da Terceira dinastia de Ur, tentou construir um zigurate em Eridu que nunca foi terminado. Tem sido sugerido que Eridu seria o local onde teria estado a torre de Babel, e que a história teria sido mudada mais tarde para a Babilónia Enmerkar (i.e. Enmer o Caçador) rei de Uruk, sugerido por alguns como sendo o modelo paraNimrod, foi também um constructor do templo de Eridu.
Há uma história parecida à da Torre de Babel na Mitologia suméria chamada Enmerkar e o Senhor de Aratta, na qual os dois deuses rivais, Enki e Enlil acabam por confundir as línguas de toda a humanidade como efeito colateral da sua discussão.
Em Gênesis 10, diz-se que Babel era parte do reino de Nimrod. Apesar de não ser especificamente mencionado na Bíblia,Ninrode é frequentemente associado com a construção da torre noutras fontes. Uma teoria recentemente proposta por David Rohl associa Nimrod com Enmerkar, e propõe que as ruínas da Torre de Babel são na verdade as ruínas muito mais velhas do zigurate de Eridu, a sul de Ur, em vez de Babilónia. Entre as razões para esta associação estão o grande tamanho das ruínas, a idade mais velha das ruínas, e o facto de um título de Eridu ser NUN.KI ("lugar poderoso"), que mais tarde se tornou um título da Babilónia.

Tradicionalmente, os povos enumerados no capítulo 10 do Gênesis (a Tabela das Nações) são vistos como tendo-se espalhado pela Terra a partir do Sinar apenas após o abandono da Torre, que é uma explicação da diversidade cultural. Alguns, contudo, vêem uma contradição entre a menção em Génesis 10:5 que diz "5Deles nasceram os povos que se dispersaram por países e línguas, por famílias e nações." E a seguinte história de Babel, que começa da seguinte maneira "1Em toda a Terra, havia somente uma língua, e empregavam-se as mesmas palavras." (Genesis 11:1).

Autor: Diácono e Professor da EBD, formato em Teologia. Congrega na Igreja Assembléia de Deus. Min.Belém setor 13 Pr setorial: Pr. Paulo Silva; Pr na congregação: PB Lucas Mello.Endereço da igreja: Rua Formosa, 534 Bairro Boa Vista Cidade Suzano São Paulo.


BIBLIOGRAFIA
Bíblia de estudo das profecias, editora Atos;
Andrade, Claudionor de - O começo de todas as coisas, estudos sobre o livro de Gênsis
C.H. Mackintosh - estudos sobre o livro de Gênesis;
https://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_de_Babel