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sexta-feira, 3 de março de 2023

LIÇÃO 11 - O AVIVAMENTO E A MISSÃO DA IGREJA.

PROFº PB. JUNIO - CONGREGAÇÃO BOA VISTA II

 



                        TEXTO ÁUREO

"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado." (MC 16. 15, 16)


                    VERDADE PRÁTICA

Neste tempo marcado pela falta de fé, a Igreja só pode cumprir a sua missão se estiver imersa no avivamento espiritual.


          LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: MC. 16. 14-20



                            INTRODUÇÃO

Já vimos no capítulo 5 que a Igreja era conhecida nos seus primórdios pelo seu dinamismo, evangelização e discipulado no cuidado com os necessitados. Tudo isso foi resultado do grande avivamento produzido pelo movimento do Pentecostes a partir do cenáculo, quando aqueles 120 irmãos receberam o batismo no Espírito Santo. Depois que foram revestidos de poder, os discípulos nunca mais foram os mesmos em obediência a Cristo. Se antes já tinham o desejo de evangelizar, depois do Pentecostes foram cheios de um poder sobrenatural. Avivados espiritualmente, os apóstolos abalaram o Império Romano e perturbaram os judeus, que não perceberam que um novo tempo havia chegado para Israel e para o mundo.       O impacto do avivamento espiritual foi tão grande que causou inveja aos inimigos do evangelho. Depois da cura de um coxo de nascença na porta chamada Formosa (At 3), houve um tremendo alvoroço em Jerusalém. A multidão viu o homem, que era um pedinte conhecido, levantar-se e sair pulando no Templo, glorificando a Deus. A cidade ficou alvoroçada ao tomar conhecimento daquele grande milagre operado por Deus por intermédio de Pedro e João “em nome de Jesus Cristo, o Nazareno” (At 3.6).      Logo depois do Pentecostes, quando Pedro levantou-se cheio do Espírito Santo e explicou o significado daquele movimento espiritual, quase 3 mil almas aceitaram a Cristo como o seu Salvador (At 2.41).    Com sinais, prodígios e maravilhas, os apóstolos pregavam com grande poder, como prova da aprovação de Deus ao seu ministério.    A obra da evangelização da Igreja depois do Pentecostes começou de maneira dinâmica e eficaz: E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém! (Mc 16.20). Foi a proclamação da mensagem de Cristo, com demonstrações de sinais e prodígios feitos por Deus.      Isso não pode ser diferente nos dias de hoje. A igreja precisa do mesmo poder do Espírito Santo para cumprir a sua missão tanto em termos locais quanto regionais e transculturais. A situação do mundo hoje está muito pior em termos de incredulidade do que no tempo dos apóstolos. A incredulidade aumentou assustadoramente.     Cumpre-se o que Jesus disse no seu sermão: […] Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra? (Lc 18.8b). Além da falta de fé por parte da maioria da humanidade, ainda existe a fé deturpada, cheia de enganos e mistificações, nas pregações de falsos apóstolos, falsos profetas e falsos pastores, que inventam diversas doutrinas para enganar as pessoas que não conhecem a Palavra de Deus. Há uma confusão terrível causada pelas mensagens distorcidas de certas igrejas que, em lugar de pregarem o verdadeiro evangelho de Cristo, anunciam “outro evangelho” (2Co 11.4; Gl 1.6,8).      Diante dessa realidade espiritual confusa, de incredulidade e falsas doutrinas, a igreja precisa mais do que nunca ser cheia do Espírito Santo. Os crentes precisam buscar o batismo no Espírito Santo para que, individualmente e com as suas famílias, possam participar de igrejas cheias do poder de Deus. Sem esse poder, a missão da Igreja fica comprometida e fragilizada; mas com a unção do Espírito Santo, pode experimentar o que Jesus prometeu: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8).      Por incrível que possa parecer, grande parte do mundo ainda não ouviu o evangelho de Cristo. Mesmo com a Internet, as redes sociais, além dos meios de comunicação de massa, há países em que o povo não ouve falar de Deus ou de Jesus. Nos países comunistas, como a China e a Coreia do Norte, os governantes são verdadeiros agentes a serviço do Diabo, pois proíbem até mesmo as pessoas de conectar à Internet, além de monitorarem os telefones para ver se há algum tipo de aplicativo que se refere a Deus, a Cristo ou à Bíblia. Eles ficam apavorados! Têm medo de que o cristianismo seja aceito e progrida nos seus países. A igreja na China, mesmo as igrejas nos lares, tiveram um crescimento extraordinário. O comunismo tremeu. O tirano ateu e comunista mandou passar o trator por cima de mais de 400 templos em poucos anos para eliminar qualquer vestígio da cruz de Cristo, mas os seus dias estão contados. O Juízo Final já está preparado.    Enquanto isso, o “Ide” de Jesus continua altissonante para os seus seguidores na sua Igreja: (Mc 16.14-16).   A ordem de Jesus para a evangelização dos povos “por todo o mundo” já sofreu revezes e retrocessos lamentáveis. Nações que nasceram sob a bênção de Deus, como os Estados Unidos, há anos assistem a decadência das igrejas evangélicas. Muitas fecharam os seus templos, outrora cheios de crentes, e foram vendidos para comércio, restaurantes, etc. Na Europa, a situação é pior. Grandes catedrais, que abrigaram milhares de cristãos, foram vendidas e tornaram-se bares, discotecas, restaurantes, casas de danças e até mesquitas muçulmanas!    Por isso, é indispensável, urgente e imperioso que os crentes em Jesus, que ainda amam a Deus, a Cristo e à sua Palavra, busquem o avivamento espiritual diuturnamente, como clamou Habacuque: “Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia” (Hc 3.2). Sem um poderoso avivamento, a missão da Igreja será frustrada. Não poderá fazer missões no âmbito local, regional e muito menos transcultural. Existe, contudo, uma solução: (2Cr 7.14)


                I.    O AVIVAMENTO APÓS A RESSURREIÇÃO DE CRISTO

1.   O desânimo dos discípulos   -   Nesse trecho, temos um breve relato de duas das aparições de Cristo, e da pouca credibilidade que a notícia delas obteve junto aos discípulos.     Ele apareceu a Maria Madalena, a ela, primeiro, no jardim, do que temos uma narrativa especial em João 20.14. Foi dela que o Senhor expulsou sete demônios; muito lhe foi perdoado, e muito lhe foi dado e feito por ela, e ela muito o amou. Jesus lhe concedeu esta grande honra: ela foi a primeira que o viu depois da sua ressurreição.    Quanto mais nos apegarmos a Cristo, e quanto mais próximos dele quisermos ser, mais cedo poderemos esperar vê-lo, inclusive aprendendo mais a seu respeito.   Ela traz aos discípulos a notícia do que tinha visto; não somente aos onze, mas aos demais que o seguiam, os quais estavam tristes e chorando (v. 10).      Esse era o momento do qual Jesus lhes tinha falado, em que eles chorariam e se lamentariam (Jo 16.20). Esta era, sem dúvida, uma evidência do grande amor que eles tinham por Jesus Cristo, e do profundo sentimento de tristeza que tomou conta deles devido à morte do Senhor.    Mas quando os seus lamentos tinham durado uma ou duas noites, o consolo retornou, como Jesus tinha prometido; outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará (Jo 16.22). Melhor notícia não poderia ser trazida aos discípulos que estavam em lágrimas, do que a da ressurreição de Jesus Cristo. E nós devemos nos empenhar em consolar os discípulos que se lamentam, transmitindo-lhes as nossas experiências, e aquilo que nós já vimos em Cristo.   Eles não conseguiram acreditar nas notícias que ela lhes trazia. Eles ouviram que Jesus vivia e que tinha sido visto por ela. A história era suficientemente plausível, e ainda assim eles não acreditaram. Eles não diziam que ela tinha inventado essa história, ou planejado enganá-los; mas temiam que ela estivesse impressionada, e que o fato de ela ter visto o Senhor não passasse de uma fantasia, se eles tivessem acreditado nas frequentes predições da ressurreição do Senhor, que Ele mesmo lhes fez, não estariam então tão descrentes acerca dessa notícia.     Ele apareceu a dois dos discípulos, que iam para o X campo (w. 12). Isto se refere, sem dúvida, àquilo que está narrado com mais detalhes em Lucas 24.13ss., sobre o diálogo que houve entre Jesus e os dois discípulos que iam a Emaús. Aqui está escrito que Ele se manifestou a eles em outra forma, com roupas diferentes das que usava normalmente, vestido como um viajante.    Observe que no jardim, com outras roupas, Maria Madalena o confundiu com o jardineiro; mas o fato de que Ele tinha realmente a sua própria aparência, fica evidente pela informação de que os olhos deles estavam como que fechados, para que não o reconhecessem. E quando os seus olhos foram abertos, eles o reconheceram imediatamente (Lc 24.16-31). Então:      Essas duas testemunhas deram o seu testemunho como prova da ressurreição de Cristo: “indo estes, anunciaram-no aos outros” (v. 13). Estando satisfeitos, eles estavam desejosos de dar aos seus irmãos a mesma satisfação que tinham tido, para que pudessem ser consolados como eles tinham sido.        O testemunho deles não obteve a credibilidade de todos: “Nem ainda estes creram”. Eles suspeitaram que os olhos dos dois discípulos também os tinham enganado.      Havia uma sábia providência nisso. As provas da ressurreição de Jesus Cristo foram apresentadas gradualmente, e, desta forma, aceitas cuidadosamente, para que a certeza com a qual os apóstolos deviam pregar esta doutrina posteriormente, quando arriscassem tudo para fazer a obra do Senhor, pudesse ser plenamente satisfatória.    Nós temos mais razões para crer naqueles que vieram a crer tão lentamente: se eles tivessem aceitado o fato imediatamente, poderiam ser vistos como crédulos ou até mesmo precipitados, e o seu testemunho não poderia ser considerado de uma forma tão enfática.   Mas a sua descrença inicial mostra que eles só vieram a crer posteriormente, depois de terem mais provas, quando então passaram a ter uma forte convicção.

2.     A aparição de Jesus aos discípulos   - Enquanto os seguidores de Jesus comentavam as suas recentes manifestações, repentinamente o mesmo Jesus se apresentou no meio deles. Ele apareceu no meio dos discípulos estando eles atrás de portas cerradas (Jo 20.19). Jesus podia fazer isto porque a sua ressurreição e glorificação alteraram a sua forma corpórea. Neste novo corpo, Ele era capaz de transcender todas as barreiras físicas.      As primeiras palavras de Jesus ao grupo de seguidores e discípulos descrentes e confusos, que o tinham abandonado na sua hora de maior necessidade, foram: “Paz seja convosco”. Esta era uma saudação hebraica padrão, mas aqui estava cheia de um significado maior. Jesus trouxe uma saudação de paz, e a sua presença trouxe paz.      Estas pessoas, na sala cerrada, ainda estavam discutindo o feto de que o corpo de Jesus tinha desaparecido, e então ouviram surpreendentes histórias sobre as suas manifestações a diversas pessoas do seu grupo.         Jesus apareceu no meio deles de repente, e eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. Mas o corpo de Jesus não era uma invenção da imaginação; eles não estavam vendo nenhum fantasma. Jesus os incentivou a olhar e tocar. Ele tinha carne e ossos e até podia comer (24.43). Por outro lado, o seu corpo não era um corpo humano restaurado, como o de Lázaro (João 11) – Ele conseguia aparecer e desaparecer. O corpo ressuscitado de Jesus era glorificado e imortal.       Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés como que para revelar os ferimentos infligidos pelos pregos que o tinham mantido na cruz (veja João 20.25). O seu corpo ressuscitado ainda trazia estes ferimentos como um testemunho para os seus seguidores de que este era o mesmo homem que eles tinham amado, seguido e visto morrer.       Isto era bom demais para ser verdade – e eles sentiram as emoções conflitantes da descrença, da dúvida, da alegria e do espanto que qualquer pessoa sentiria quando um desejo muito intenso, mas aparentemente completamente impossível, se realiza. Jesus estava ali, no meio deles, vivo, até mesmo comendo parte de um peixe assado para mostrar que não era um fantasma. Ele era real; Ele voltou à vida exatamente como lhes tinha dito que faria.

3.    O avivamento após a ressurreição   -  Esta é a Grande Comissão. Os discípulos haviam sido bem treinados e tinham visto o Senhor ressuscitado. Deus havia dado a Jesus autoridade sobre o céu e a terra. Com base nessa autoridade.      Jesus disse a seus discípulos que formassem mais discípulos enquanto pregavam, batizavam e ensinavam. Com essa mesma autoridade Jesus ainda nos ordena que preguemos o Evangelho a todos, em todos os lugares.      Os discípulos receberam a ordem de batizar as pessoas, porque o batismo une cada crente a Jesus Cristo na morte dele ou dela para o pecado, e na ressurreição para uma nova vida. Não é a água do batismo que salva, mas a graça de Deus aceita através da fé em Cristo.    Por causa da resposta de Jesus ao criminoso que morreu ao seu lado na cruz, sabemos que é possível sermos salvos sem sermos batizados (Lc 23.43). Jesus não disse que aqueles que não fossem batizados seriam condenados, mas que quem não crer será condenado. O batismo simboliza a submissão a Cristo, uma disposição para seguir o caminho de Deus e a identificação com o povo que tem uma aliança com Deus.     Quando os discípulos realizavam sua missão e sem dúvida quando outros criam e continuavam a difundir o Evangelho, sinais miraculosos os acompanhavam. Como acontecia com os milagres de Jesus, esses sinais autenticavam a fonte do seu poder, e atraiam o povo à fé. Às vezes, Deus intervinha miraculosamente em favor de seus seguidores.     Enquanto algumas pessoas interpretaram erroneamente a noção de “pegar em serpentes” como a fé de alguém ser demonstrada pela manipulação de cascavéis, o autor parece ter em mente episódios como o que foi descrito em Atos 28.1-6, onde Paulo foi picado por uma serpente venenosa sem sofrer qualquer dano. O mesmo podia acontecer a alguém que acidentalmente bebesse veneno mortal. Isto não significa, entretanto, que devamos testar Deus nos colocando em situações perigosas.


                    II.      O AVIVAMENTO NA MISSÃO DA IGREJA LOCAL

1.   O avivamento nas missões locais    -    Como já visto, em capítulo anterior, o modelo cristão de evangelização e missões é centrífugo, partindo de um centro para a periferia. Jesus definiu que o ponto inicial, a partir do qual a evangelização deveria ser levada a efeito, era Jerusalém:   E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos; e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. (Lc 24.46-47).      O avivamento espiritual, resultante do Pentecostes, produziu uma chama no coração dos seguidores de Jesus. Mesmo com perseguições, os apóstolos pregaram com ousadia o evangelho de Jesus Cristo. Por inveja, lançaram os apóstolos na prisão para silenciar-lhes a voz, proibindo-os de cumprir a ordenança de Jesus de pregar por todo o mundo e a toda criatura, mas o Senhor Deus interveio e livrou-os milagrosamente da prisão. Foram chamados ante as autoridades judaicas e declararam-lhes a sua missão:    E, trazendo-os, os apresentaram ao conselho. E o sumo sacerdote os interrogou, dizendo: Não vos admoestamos nós expressamente que não ensinásseis nesse nome? E eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem. Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens. (At 5.27-29 – grifo acrescido)       Os apóstolos, inflamados com o poder do Espírito Santo, passaram a pregar com tanto entusiasmo e intensidade que o sacerdote, na sua reprovação aos servos de Deus, disse: “E eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina […]”.      Eles não descansavam, proclamando Jesus aos pecadores, mesmo num ambiente hostil e agressivo contra eles. No mesmo texto, a Bíblia diz como eles trabalhavam para cumprir a ordem do Senhor de evangelizar, começando por Jerusalém: “E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e de anunciar a Jesus Cristo” (5.42). Este é o modelo de evangelização dinâmica:    não só pregar dentro das quatro paredes dos templos, mas também realizar a evangelização pessoal nas casas e em todas as cidades. Hoje, em muitos lugares do Brasil, há igrejas que não evangelizam, não pregam fora dos templos. Isso é incrível! Temos plena liberdade de expressar nossa mensagem, que nos confiada por Cristo, e muitos não sabem aproveitar para levar o evangelho “a toda criatura”.

2.    O avivamento nas missões regionais  -   O martírio de Estêvão foi o ímpeto para um aumento imediato da perseguição contra aqueles que seguiam a Cristo. A perseguição forçou os cristãos a saírem de Jerusalém e se dirigirem para a Judéia e Samaria – cumprindo assim a segunda parte do mandamento de Jesus (veja 1.8).      Evidentemente, eles estiveram relativamente confortáveis nas proximidades de Jerusalém. Tudo isto foi instantaneamente transformado com a morte de Estêvão, e a perseguição resultante.       Nem todos os cristãos deixaram Jerusalém, pois uma igreja continuou ali para o equilíbrio da era do Novo Testamento. O motivo pelo qual os apóstolos permaneceram em Jerusalém, ao invés de se espalharem com os outros, é um tema de especulação. A liderança do movimento cristão continuou a partir da igreja de Jerusalém durante muito tempo (veja o capítulo 15). No final, o principal centro missionário transferiu-se para Antioquia (capítulo 13 e seguintes).      Paulo voltaria regularmente a Jerusalém para trazer notícias e apoio financeiro das igrejas da Ásia e Europa aos santos que ali sofriam (16.4; 21.15-20).    A perseguição fez com que aqueles que andavam dispersos fora de Jerusalém fossem por toda parte, espalhando-se em outras nações. No caminho, seguiam anunciando a palavra, as Boas Novas a respeito de Jesus. A mensagem do Evangelho estava se espalhando como fogo! Satanás tinha tentado derrotar a jovem igreja, mas tudo o que ele conseguiu foi incentivar a transmissão do Evangelho.      Pedro e João foram enviados a Samaria como representantes apostólicos para descobrir se os samaritanos estavam verdadeiramente se tornando crentes. Os cristãos judeus, até mesmo os apóstolos, ainda estavam incertos se os gentios (não judeus) e samaritanos (meio judeus) podiam receber o Espírito Santo.

3.    Missões regionais atualmente    MISSÕES DOMÉSTICAS

Essa expressão já serviu de virtual sinônimo de evangelismo rural ou nas edificações das igrejas. Atualmente, porém, grandes cidades, com muita criminalidade, são objetos do labor missionário, pelo que se têm tornado parte integrante dos programas de missões domésticas.  Em alguns países, como o Brasil, onde ainda existem tribos indígenas primitivas, as missões domésticas incluem todas as características do trabalho missionário no estrangeiro, incluindo a necessidade do aprendizado de alguma língua estrangeira. O trabalho das missões domésticas tem-se devotado tradicionalmente aos grupos minoritários, como as áreas rurais, que não têm acesso aos templos, ou grupos de imigrantes, trabalhadores imigrantes, ministérios a grupos subprivilegiados e qualquer outro grupo humano que não disponha dos benefícios de templos para frequentarem, nas cidades.      As missões domésticas trazem pessoas para trabalharem na Igreja em todos os aspectos de suas atividades, incluindo o evangelismo, o ensino e as instituições humanitárias. As missões domésticas são contrastadas com as missões no estrangeiro somente devido ao fato de que os missionários envolvidos naquelas primeiras não deixam seu país de origem para realizarem o seu papel. 

MISSÕES URBANAS        As cidades são campos missionários com grandes necessidades. Além da necessidade do evangelismo e da construção de templos, sempre haverá a carência dos pobres e de outros a ser atendida. Há a necessidade de educar as pessoas, o que inclui a instrução religiosa, a necessidade de ajudar as pessoas a adquirirem artes e ofícios, mediante os quais possam ganhar a sua vida, e há a necessidade de instalações recreativas, sobretudo no caso das crianças atendidas. De algumas décadas para cá, o problema dos tóxicos tem-se agravado muito, sobretudo nas grandes cidades, já havendo trabalho missionário especializado para atuar entre os viciados.


                    III.     O AVIVAMENTO E AS MISSÕES TRANSCULTURAIS  

1.   Primeira igreja missionária    -    Chipre é uma ilha da costa mediterrânea de Antioquia, e Cirene era uma cidade no norte da África. Felizmente, estes varões tiveram a coragem de transmitir o Evangelho do Senhor Jesus fora dos limites do judaísmo. Quando estes crentes falavam, a mão do Senhor era com eles; e grande número creu e se converteu ao Senhor. Evidentemente, este início modesto transformou Antioquia em um lugar onde os crentes pregavam com entusiasmo aos gentios. Filipe tinha pregado em Samaria (8.5), mas os samaritanos eram parcialmente judeus. Pedro tinha pregado a Cornélio, mas ele já adorava a Deus (10.2). Os crentes que se dispersaram depois do início da perseguição em Jerusalém transmitiam o Evangelho a outros judeus nas terras para onde haviam fugido (11.19). Finalmente, os crentes começaram a transmitir ativamente as Boas Novas aos gentios, com grandes resultados.    A igreja em Antioquia da Síria tornou-se o centro de partida da missão de penetração no mundo (a última parte da comissão de Jesus em 1.8). O primeiro versículo nos dá uma ideia da sua constituição verdadeiramente internacional e do amplo espectro de pessoas que estavam sendo atingidas pelo Evangelho.   Até este ponto, parece que Barnabé e Paulo tinham sido os principais professores na igreja de Antioquia (11.26). Esta lista mostra pelo menos outros três, considerados como profetas e doutores. Barnabé aparece em primeiro lugar na lista por ser provavelmente o líder do grupo.  Simeáo (chamado Níger), devido à sua pele negra, provocou algumas especulações de que era o mesmo Simão de Cirene que carregou a cruz de Cristo (Mc 15.21), mas não se pode garantir esta informação. O próximo nome da lista é um homem cireneu (de Cirene) chamado Lúcio. Cirene ficava no norte da África. Lúcio provavelmente era um dos homens de Chipre e Cirene que pregaram pela primeira vez o Evangelho aos gentios de Antioquia (veja 11.20,21). O quarto indivíduo era Manaém, que fora criado com Herodes Antipas. Saulo era um rabino judeu, altamente instruído, e cidadão romano. O seu nome conclui a lista deste grupo tão variado. As diferenças sociais, geográficas e raciais destes indivíduos mostram que o Espírito de Deus tinha estado trabalhando rapidamente e sobre uma ampla região geográfica. O Evangelho não tinha apenas chegado a estas regiões, mas também o Espírito de Deus usava a Antioquia cosmopolita para reunir uma equipe diversificada para a próxima “fase” da expansão do reino.      Estes crentes estavam servindo ao Senhor e jejuando quando Deus lhes enviou uma mensagem especial. Da mesma forma como Pedro e Cornélio tinham recebido mensagens enquanto oravam (capítulo 10), Deus também falou a estes crentes enquanto eles o procuravam.     “Jejuar” significa abster-se de alimentos durante um período específico, com a finalidade de se concentrar no Senhor. As pessoas que jejuam podem aproveitar o tempo de preparação da comida e o da refeição para adorar e orar. Além disto, a dor da fome os lembrará da sua completa dependência de Deus (veja também 2 Cr 20.3; Ed 8.23; Et 4.16; Mt 6.16-18). O Espírito falou – possivelmente por intermédio de algum dos membros deste grupo (havia profetas entre eles – 13.1). O Espírito lhes disse que apartassem Barnabé e Saulo para a obra especial que Deus tinha para eles. A imposição de mãos era um ato simbólico que indicava o reconhecimento público do chamado e da capacidade, além da associação de uma congregação particular com um ministério. As raízes deste costume estão no Antigo Testamento, onde isto era feito para designar alguém para um cargo (Nm 27.23), abençoar alguém (Gn 48.14) ou consagrar alguma coisa a Deus (Lv 1.4).  A igreja de Antioquia estava se identificando com estes dois homens e a sua missão. Feito isto, eles os despediram.

2.   Evangelização e decadência espiritual da Europa    O Propósito da História (78.1-8)

O salmo abre com uma seção mostrando seu propósito didático ou instrucional. A História é a “história dEle” (em inglês: “Hisstory”), a exposição das obras maravilhosas realizadas para imprimir nas mentes dos mais novos a convicção inescapável de que a desobediência sempre leva ao desastre. As pessoas são chamadas a inclinar os ouvidos (atenção obediente) […] a minha lei (1), literalmente “minha torá”, ensino, orientação, instrução. O salmista fala como representante de Deus. Parábola (2, mashal) é literalmente “uma comparação”, quer por semelhança, quer por contraste. Enigmas vêm de um termo que significa um dizer penetrante ou sagaz ou um mistério, cujo significado no primeiro momento não pode estar claro. Este versículo é citado em Mateus 13.34-35 referindo-se ao uso de parábolas por Cristo, em que enigmas da antiguidade (parábolas) são descritos como “coisas ocultas desde a criação do mundo”, seguindo a LXX. O salmista tem em mente a lição moral da história. O que deve ser recitado e ensinado para as gerações seguintes tem sido recebido dos nossos pais (3). A instrução a ser passada às gerações seguintes preocupasse com os louvores do Senhor, assim como a sua força e as maravilhas que fez (4).       Deus estabeleceu um testemunho […] e pôs uma lei (5) para o seu povo. As tábuas de pedra sobre as quais foram escritos os Dez Mandamentos são chamadas “o testemunho” (Ex 25.16,21). Essa lei devia ser fielmente transmitida aos filhos (6) — nossa “carta magna” para a educação cristã (cf. Dt 4.9-10; 6.6-7; 11.18-19 etc.). O propósito de tal instrução tinha um aspecto prático: para que pusessem em Deus a sua esperança e […] guardassem os seus mandamentos (7). Com esse tipo de obediência eles diferiam dos seus pais, que eram uma geração contumaz e rebelde […] que não regeu o seu coração, e cujo espírito não foi fiel para com Deus (8).

3.    Clamor pelo avivamento espiritual    -   A Oração de Habacuque

Depois que Deus revela a Habacuque os seus desígnios, ele orou ao Senhor. O capítulo 3 do livro de Habacuque e uma oração em forma de cântico. É um salmo profético!      Ao ouvir a palavra de Deus, Habacuque teme, ou seja, ele deposita confiança em Deus. O temor ao Senhor é proveniente dos seus ensinos.      Após ter ouvido, ele creu em Deus, ou seja, ele segue o que disse Miquéias “A voz do Senhor clama à cidade, temer-lhe o nome é sabedoria.      Escutai a vara, e quem a ordenou” (Mq 6:9).     Embora a obra do Senhor que Habacuque faz referência era o suscitar dos caldeus contra Israel e Judá (Hb 1:6), ele não teme e pede a Deus que implemente (avive) a sua obra. Deus haveria de levantar os caldeus contra o povo de Israel, porém, Habacuque confia na misericórdia do Senhor.    Habacuque sabia que os caldeus eram um povo feroz e impetuoso, e que, segundo o oráculo que viu, Judá e Israel seriam levados cativos, porém, à vista deste quadro de sofrimento e ignomínia, ele confia na misericórdia de Deus “Fez com que deles tivessem compaixão os que os levaram cativos” (Sl 106:46).       Em nossos dias este versículo tem um valor totalmente diverso da ideia que Habacuque procurou evidenciar. Perceba que Habacuque não pede um avivamento ‘espiritual’, o que é comum interpretarem em nossos dias. Ele ora a Deus que realize a sua obra, ou seja, a mesma obra anunciada na primeira visão “Vede entre as nações, e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos, porque realizo em vossos dias uma obra, que vós não crereis, quando vos for contada. Suscito os caldeus…” (Hc 1:5 -6).        Perceba que a oração de Habacuque é segundo a vontade de Deus, ou seja, ele não pede que Deus livre a Israel do castigo, antes que os caldeus venham segundo a palavra anunciada. Mesmo sabendo que os caldeus viriam, a confiança de Habacuque não é abalada! Ele confia que o povo de Israel seria preservado “Nós não morreremos”, pois os caldeus somente foram estabelecidos para castigar o povo de Israel (Hb 1:12).    Habacuque pede a Deus que implemente (aviva) a sua obra. Ora, a obra maravilhosa e admirável é o suscitar dentre as nações os caldeus, e que, ao longo dos anos os homens haveriam de conhecê-la. Embora fosse anunciado pelos profetas que Deus haveria de levantar os caldeus para castigar, quando os profetas contavam maravilhosa obra, o povo de Israel não cria. Eles não se arrependeram e veio o cativeiro conforme a visão dos profetas “…vós não crereis, quando vos for contada” (Hc 1:5).





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de Apoio, Aviva a tua Obra, Elinaldo Renovato - Editora CPAD.

Comentário bíblico Novo Testamento Interpretado versículo por versículo, Russell N. Champlin - Editora Hagnos. 

Comentário bíblico Novo Testamento MATEUS A JOÃO, Matthew Henry - Editora CPAD. 

Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, Russell N. Champlin - Editora Hagnos.

Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD.

T. Purkiser, M. A.. Comentário Bíblico Beacon Salmos - Editora CPAD. 

Comentário Bíblico de HABACUQUE, Crispim.

https://professordaebd.com.br/11-licao-1-tri-23-o-avivamento-e-a-missao-da-igreja/

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