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sexta-feira, 6 de outubro de 2023

LIÇÃO 03 - MISSÕES TRANSCULTURAIS NO ANTIGO TESTAMENTO.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                        TEXTO ÁUREO

"Disse mais: Pouco é que sejais o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os guardados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra."(Is 49.6)


                    VERDADE PRÁTICA

O amor de Deus para com as nações deve ser o mesmo objetivo de todos os que militam pela salvação das almas perdidas.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1RS 17. 8, 9, 17-22; JN 1. 1, 2



                            INTRODUÇÃO                                           

Parabéns professor(a)


O povo de Israel, desde as suas origens até o período do exílio (VI séc.), não mostrou nenhuma tendência a difundir o conteúdo e a prática da sua fé entre os outros povos. Somente no período pós-exílio, o povo de Israel começou a desenvolver uma visão mais universal, que já estava presente em tradições mais antigas e que também incluía as nações com o destinatárias do mesmo projeto de salvação do Deus de Israel. J. H. Bavinck (1895-1964), um holandês erudito em missões que foi durante muitos anos missionário na Indonésia, observa: À primeira vista, o Antigo Testamento parece oferecer poucas bases para a ideia de missões [...]. Mas, se nós investigarmos o Antigo Testamento completamente, tornar-se-á claro que o futuro das nações é um ponto de grande interesse [...]. De fato, não poderia ser de outro modo, pois, desde a primeira página até a última, a Bíblia tem o mundo todo em vista, e seu plano divino de salvação é revelado com o pertencente ao mundo todo. {An Introduction to the Science of Missions) No dizer de George W. Peters, na sua importante obra Teologia Bíblica de Missões (CPAD)0 Antigo Testamento não contém missões; ele é por si “missões” no mundo. Com o uma voz solitária no deserto, o Antigo Testamento proclama ousadamente o monoteísmo ético revelador em protesto ao enoteísmo grego, egípcio e, mais primitivo, hindu — os vários sistemas de politeísmos e o monismo incipiente filosófico do Ocidente. Por seu turno, vemos que Deus, de uma forma gloriosa e miraculosa, preservou tanto a essência dos livros do Antigo Testamento e o povo como o seu portador (Israel). Peters conclui afirmando que, de fato, o Antigo Testamento é um livro missionário, e Israel, um povo missionário. É bom lembrar, no entanto, que o Antigo Testamento não fala explicitamente de “missão” em sentido atual.

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                    I.   ISRAEL, UM POVO ESCOLHIDO PARA UM PROPÓSITO MISSIONÁRIO

1.   O plano de Deus   -   O livro de Gênesis, capítulos 1 a 11, trata da origem e desenvolvimento da raça humana com o um todo. O período compreendido nesses capítulos é conhecido com o “ Universalismo” , enquanto no capítulo 12, nos versículos 1 a 3, o período narrado denomina-se de “Particularismo” , haja vista que Deus trabalha por meio de uma nação chamada Israel. Esta foi chamada para ser uma “ nação missionária” . Os israelitas deveríam ser servos de Deus, as suas testemunhas, os seus sacerdotes e mediadores diante das nações (Is 42.5-7; 43.10-13). O Antigo Testamento contém aproximadamente três quartos da Bíblia Sagrada, mais de trinta autores, cuja ênfase está centrada na história do homem e, principalmente, no êxito do povo hebreu, que foi escolhido como nação sacerdotal e porta-voz da verdade espiritual para o mundo. Para alguns estudiosos da Missiologia, o período do Antigo Testamento foi conhecido com o um período de “missões pátrias” . Os profetas, sem dúvida, foram missionários no sentido mais verdadeiro. Apesar de que houve convertidos entre os antigos hebreus, principalmente entre estrangeiros, que, por várias razões, tinham fixado residência nos territórios ocupados por Israel, incluindo cativos de guerra e habitantes de territórios conquistados, dificilmente poderiamos chamar Israel de uma nação missionária. O judaísmo posterior tornou-se mais missionário, algo sobre o que o Senhor Jesus comentou de forma negativa (Mt 23.15). Contudo, no Antigo Testamento, o livro de Jonas aparece, de forma surpreendente, com o um livro evangelístico, pois esse profeta tornou-se missionário no estrangeiro (Nínive) — embora relutante. Por essa razão, esse livro tem sido chamado de “o João 3.16 do Antigo Testamento” . O seu fim é tão incomum que os eruditos liberais têm sentido necessidade de conferir-lhe uma data mais recente a fim de que se ajuste à atmosfera mental de séculos mais tarde.

2.    A falha de Israel     Vejamos abaixo um Salmo que apresenta a vocação sacerdotal do povo de Israel:   “Seja Deus gracioso para conosco e nos abençoe, e faça resplandecer O seu rosto sobre nós, para que se conheça na terra o seu caminho, e entre todas as nações a sua salvação. Louvem-te, ó Deus, os povos; louvem-te os povos todos.” (Sl 67.1) ARA.      Este Salmo faz uma releitura teológica da bênção sacerdotal de Aarão, Números 6.24-26. O salmista compreendeu que o sacerdócio não deveria ser desenvolvido em um âmbito exclusivista, isto é, somente para abençoar Israel. Alguns hebreus nacionalistas entendiam a bênção de Aarão nos seguintes termos “O Senhor abençoe e guarde apenas os israelitas”. O salmista se opõe a essa interpretação e afirma que o objetivo da bênção de Deus é levar a salvação “entre todas as nações”. O caráter missionário deste salmo pode ser visto no fato de que ele aplica a todos os povos aquilo que alguns relacionavam somente aos filhos de Israel. O Antigo Testamento mostra que o povo de Israel não cumpriu sua vocação missionária. Diversos textos Bíblicos mostram que, lamentavelmente, os israelitas não obedeceram aos propósitos de Deus.  De um modo geral, as atitudes do povo de Deus foram marcadas pelo egoísmo, em vez de agirem com justiça e honestidade, preferiram satisfazer seus próprios interesses, em vez de ser um canal de bênçãos para os demais, optaram por levar vantagem em tudo o que faziam. Deus não aprovou as ações de Israel e julgou seu povo.   O centro das mensagens dos profetas é o de que a justiça, o amor e a misericórdia de Deus se estendessem por intermédio do povo de Israel a todas as nações, Habacuque, Miquéias, Joel, Sofonias, Obadias etc. Todos enfatizam a mensagem missionária, a responsabilidade do povo de Deus em ser uma nação missionária. Mas Israel não cumpriu sua vocação então em cumprimento da aliança feita com Javé o juízo era iminente. É triste notar que Israel falhou em executar o plano de Deus. No entanto, convém ressaltar que a falha humana não atrapalhou os propósitos do Senhor. O Messias enviado por Deus haveria de cumprir plenamente a vontade divina. Ao contrário do que muitos pensam, obtemos no Antigo Testamento uma sólida base para a obra missionária.

3.   A contribuição de Israel para o mundo   -     Como escreveu o escritor e viajante Mark Twain (1835-1910):

“Se as estatísticas estão corretas, os judeus são apenas 1% da humanidade – uma faísca insignificante no brilho da Via Láctea. Normalmente não se deveria ouvir falar dos judeus, mas ouvimos no passado e ouvimos ainda hoje falar deles. Na questão de popularidade e do sucesso, eles podem concorrer com qualquer povo da terra, e seu significado na economia e no comércio não está em razão proporcional ao número de seus integrantes. Sua contribuição na lista dos grandes nomes da literatura, ciência, arte, música, finanças, medicina e erudição profunda é igualmente surpreendente. Israel impressionou grandemente o mundo durante os séculos – e isso com as mãos amarradas às costas. Israel poderia estar orgulhoso de si mesmo com razão. Os egípcios, babilônios e persas chegaram ao poder, tomaram o mundo com seu brilho, e entraram em declínio. Seguiram-se os gregos e romanos, fizeram muito barulho, e, depois, desapareceram. Outros povos se levantaram, sua tocha brilhou por algum tempo, depois se apagou, e hoje eles se encontram na penumbra ou desapareceram por completo. O judeu viu a todos eles, derrotou a todos e é hoje o que sempre foi, sem mostrar decadência ou apresentar sinais de velhice, sem fraquezas, sem uma redução em sua energia, sem ofuscar seu espírito vivo e dinâmico. Todas as coisas são mortais, menos os judeus; todas as outras forças se vão, eles ficam. Qual é o mistério de sua imortalidade?” (apud. LIETH, 1999, p.17).

Minha única resposta a pergunta de Twain é: DEUS!

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                II.    O AMOR DE DEUS PARA COM OUTRAS NAÇÕES                          

Parabéns professor(a)

1.   Os olhos de Deus sobre todos os povos    -   Porém Deus não só se revela, mas também salva, e sobre salvação no Velho Testamento, podemos falar um pouco da vida de Moisés, o homem que Deus usou para libertar o povo de Israel do Egito. Êxodo 3:1-12 diz que enquanto Moisés apascentava o rebanho do seu sogro, Deus apareceu para ele e deus a missão de libertar o povo de Israel da escravidão do Egito. O curioso é que a história de Moisés é a sombra da história de Cristo, de um Deus que viria para nos salvar. Pois Mateus 2 diz que José e Maria tiveram que fugir para o Egito com Jesus, para que não o matassem em uma carnificina, e foi de lá que o salvador veio, cumprindo assim uma das profecias que haviam feito sobre o salvador (Oséias 11:1, Mateus 2:15).  Poderíamos colocar também muitos outros profetas como os primeiros missionários, mas vale lembrar que o conceito de céu ou de uma vida após a morte veio apenas depois do período dos profetas. É no Novo Testamento que isso fica mais claro e podemos entender o plano de salvação de uma forma mais ampla. Contudo, apesar de sabermos que o plano de salvação começou com Abraão, e que Moisés teve uma missão, assim como muitos outros profetas, não podemos chamar estes de missionários ou pregadores, como conhecemos hoje, pois apesar de haver convertidos entre os judeus daquela época, apenas o judaísmo posterior é que se tornou um pouco mais missionário. 

2.    A viúva de Sarepta e o profeta Elias   -   Sarepta é uma antiga cidade fora dos limites de Israel pertencente à Sidônia, na costa mediterrânea do Líbano. Atualmente, o sítio de Sarepta localiza-se no distrito libanês de Sarafande. Tratava-se de um território fenício a uns 18 km ao sul de Sidom. O termo Sarepta significa “fornalha de fundição” , “ fundir” , “ refinar” e “ cadinho” , provavelmente devido à atividade de fundição de metais existente naquele local à época do relato bíblico. Enquanto a liderança real estava comprometida com a adoração a Baal, Elias, através das suas mensagens e milagres, tinha a responsabilidade de lembrar aos israelitas que eles eram o povo de Deus. O pai de Jezabel, sogro do rei Acabe, era o controlador do território fenício. Quando Elias profetizou a grande seca que havería na terra e castigaria Israel, o Senhor enviou-o justamente à cidade de Sarepta, na casa de uma viúva.  Enquanto a princesa de Sidom negava as evidências e tentava acabar com a fé do povo de Israel, uma mulher pobre e humilde, cidadã do mesmo país, converteu-se a Deus. Ela foi ricamente abençoada, enquanto a princesa Jezabel morreu e foi comida por cães (2 Rs 9.30-37).

3.    A missão de Jonas em Nínive   -   O capítulo 1 descreve a chamada de Jonas e a sua desobediência inicial, que redundou no castigo divino. O capítulo 2, por sua vez, revela a oração feita no ventre do “ grande peixe” , quando ele agradece ao Senhor Deus por ter-lhe poupado a vida e promete obedecer à sua chamada. O capítulo 3 registra a segunda oportunidade que  Jonas recebe de ir a Nínive e ali pregar a mensagem divina ao povo daquela cidade. A Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD), ao comentar o capítulo 3, destaca ter sido um dos despertamentos espirituais mais notáveis da história, quando o rei conclama todos ao jejum e à oração, sendo que o juízo não recaiu sobre eles. O Senhor teve compaixão até dos animais daquele país! Nesse caso, não admira que a mensagem do evangelho foi dirigida a todos os homens de todos os lugares, com um convite para quem quiser vir. Com o a cidade não foi condenada em razão do arrependimento do povo, o profeta ficou profundamente indignado. Todavia, o Senhor fez Jonas ver que Ele ama a humanidade: “ E não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que estão mais de cento e vinte mil homens, que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e também muitos animais?” (Jn 4.11).

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                    III.    ALIANÇAS ENTRE DEUS E A HUMANIDADE NO ANTIGO TESTAMENTO

1.   Alianças de Deus    Quando observamos as alianças bíblicas, precisamos primeiramente considerar a terminologia que as Escrituras usam para aliança. No Antigo Testamento, a palavra hebraica para aliança é berith. Ela é usada 285 vezes. A palavra grega no Novo Testamento para aliança é diatheke. Ela aparece 30 vezes. Portanto, o significado central de aliança é um laço ou relacionamento entre duas partes na forma de um contrato. Em nosso mundo moderno, um contrato é a coisa mais próxima que seja semelhante a uma aliança bíblica. Nas alianças bíblicas entre Deus e a humanidade, o Senhor, soberanamente, impõe os termos desses arranjos de acordo com Sua própria vontade e prazer. Pense no seguinte: o Deus que não pode mentir escolhe se comprometer legalmente com as promessas que Ele fez para a humanidade.  Existem oito alianças na Bíblia, feitas entre Deus e a humanidade:

  • A Aliança Edênica (Gn 1.28-30; 2.15-17)
  • A Aliança Adâmica (Gn 3.14-19)
  • A Aliança Noaica (Gn 8.20-9.17)
  • A Aliança Abraâmica (Gn 12.1-3; etc.)
  • A Aliança Mosaica (Êx 20-23; Dt)
  • A Aliança Davídica (2Sm 7.4-17)
  • A Aliança da Terra de Israel (Dt 30.1-10)
  • A Nova Aliança (Jr 31.31-37)

2.    Aliança incondicional e condicional   -  Aliança Incondicional: É uma Aliança em que Deus Se obriga a cumprir as promessas da Aliança, independentemente da resposta do homem. É uma Aliança cujo cumprimento não depende de o homem cumprir certas condições. Fórmula: “Eu farei isto, eu farei aquilo” (Êx 6:3-8; Gn 9:11).      Aliança Condicional: É uma Aliança em que Deus Se obriga a cumprir as promessas da Aliança, somente com a obediência do homem com as condições apresentadas por Deus. É uma Aliança, cujo cumprimento depende de o homem cumprir certas condições. Fórmula: “Se... então...” (Êx 19:5; Dt 28:58,59).



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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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FACEBOOK: JOSÉ EGBERTO S. JUNIO

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de Apoio, Até os confins da terra - Pregando o Evangelho a todos os Povos até a volta de Cristo, Wagner Gaby - Editora CPAD.

https://www.teologiaeducacaoefilosofia.com.br/2020/06/a-missao-no-antigo-testamento.html

https://www.gospelprime.com.br/brasil-e-israel-bencao-ou-maldicao/



Parabéns professor(a)



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2 comentários:

  1. Meus parabéns meu amor. Que o Senhor venha te capacita cada dia mais

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