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domingo, 5 de novembro de 2023

LIÇÃO 07 - A RESPONSABILIDADE DA IGREJA COM OS MISSIONÁRIOS.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 







                            TEXTO ÁUREO

"Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé." (Gl 6.10)


                        VERDADE PRÁTICA

É papel da Igreja responsabilizar-se integralmente com o cuidado de seus missionários.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1CO 9. 9-14


                                  INTRODUÇÃO

O apóstolo Paulo, em 1 Coríntios 9, trata da liberdade cristã e dos direitos do seu apostolado, sendo que, nos versículos 9 a 14, ele ensina que a Igreja precisa estar atenta à responsabilidade de cuidar integralmente dos seus missionários: Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que trilha o grão. Porventura, tem Deus cuidado dos bois? Ou não o diz certamente por nós? Certamente que por nós está escrito; porque o que lavra deve lavrar com esperança, e o que debulha deve debulhar com esperança de ser participante. Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais? Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes, suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo. Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.

No Comentário Bíblico Beacon (CPAD), encontramos uma explicação bastante elucidativa a respeito desse texto bíblico: A lei até se preocupava com o cuidado dos animais que ajudavam a atender às necessidades do homem. Assim, o boi que puxava a pesada mó do debulhador não devia usar uma focinheira, e precisava ter a permissão de comer o grão que ajudava a debulhar. Os gentios geralmente colocavam uma mosaica nesses bois, mas os judeus acreditavam que faziam parte da criação divina, portanto eram dignos de um tratamento mais humano. Entretanto, o bem-estar do animal não era a principal razão de a lei se preocupar com o cuidado dos bois. Paulo pergunta: ‘Porventura, tem Deus cuidado dos bois? Ou não o diz certamente por nós? (w. 9-10). ‘A boa ação ao espírito imortal do homem supera o simples conforto físico de um animal que é mortal’. Além disso, o homem que se dedica ao exaustivo trabalho de lavrar a terra precisa do estímulo de uma futura recompensa. Aqueles que estão envolvidos na debulha e na lavoura fazem isso na esperança de compartilhar os resultados do seu trabalho, e os apóstolos e os ministros devem fazer o mesmo. Uma questão final está diretamente relacionada com o apoio da congregação ao ministério. Tanto a história judaica quanto as práticas dos gentios mostram que os sacerdotes que oficiavam junto ao altar (v. 13) viviam das ofertas. Os que de contínuo estão junto ao altar é uma expressão geral que inclui todas as pessoas dedicadas ao serviço do Templo. A expressão estar junto ao altar se aplica apenas os sacerdotes que eram os únicos que ofereciam os sacrifícios. Estar junto significa ‘sentar-se ao lado constante e firmemente’. Os sacerdotes estavam sempre à disposição; portanto, precisavam receber o seu sustento. O Cristianismo substituiu o Templo e exige do ministro a mesma dedicação do sistema antigo.  

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                    I.    A IGREJA E O SISTEMA DE APOIO AOS MISSIONÁRIOS

1.   A responsabilidade da Igreja   -   George Pentecost escreveu uma vez: “Ao pastor pertence o privilégio e a responsabilidade do problema missionário”. Pentecost afirmava que os conselhos missionários poderiam (e deveriam) fazer o que desejassem — organizar métodos, criar movimentos e arrecadar dinheiro — mas é responsabilidade e privilégio dos pastores sentir o fardo das nações e acender uma chama pela glória mundial de Deus em cada igreja local. Enquanto a igreja em Antioquia jejuava e orava, Deus separou Paulo e Barnabé para levarem o evangelho aos gentios (Atos 13.1-3). Para muitas igrejas locais, oração e jejum semelhantes a esses são suplementares. Mas no Novo Testamento, oração e jejum como esses eram fundamentais para o povo de Deus quando se engajavam em missões. Hoje, através da oração corporativa, as igrejas locais podem assumir um papel ativo no dever da Grande Comissão. Hoje, as igrejas locais podem usar seus recursos financeiros para apoiar organizações missionárias centradas no evangelho. Elas também podem doar de modo mais específico para atender às necessidades de irmãos e irmãs perseguidos ou para contribuir com projetos de formação de discípulos e de plantação de igrejas entre povos não-alcançados. Essa lista de causas dignas relacionadas com missões mundiais é interminável. Doar sacrificialmente à missão mundial permite que toda a igreja esteja envolvida. Crianças, jovens, adultos e idosos podem contribuir juntos para a expansão do evangelho até aos confins da terra.  Deus tem capacitado de modo singular as igrejas locais para cuidarem e oferecerem hospitalidade aos missionários. Independentemente de sua igreja local ter enviado um missionário, você é capaz de oferecer cuidados, apoio e encorajamento aos missionários transculturais. 

2.   O sistema de apoio e a "obra da fé"    -   Paulo precisava do sustento material para a obra que realizava. Algumas vezes ele trabalhou para isso, mas na maior parte do tempo contava com o dinheiro dos irmãos. A obra missionária não pode ser realizada se não houver ajuda financeira aos obreiros. É verdade que a maioria das igrejas ajudam seus missionários e que também há muitos missionários que administram mal o que recebem, mas isso não deve ser motivo para esquecerem ou ignorarem esse assunto. Não podemos permitir que aqueles que entregaram sua vida à Missão passem dificuldades no campo, nem sua família desamparada, enquanto nós mesmos, mordomos que somos, não queremos o mesmo para nós. 

3.   O objetivo de Missões    -   O evangelho é uma mensagem cósmica que revela a presença de um Deus com propósito para a sua humanidade. A falta de apreciação das grandezas mais amplas do Evangelho nos leva de maneira inevitável a compreender mal a necessidade missionária; como resultado disto presenciamos uma evangelização superficial, unilateral, que considera o individuo como objeto de aquisição. Com isso deixamos de perceber que este indivíduo como pessoa, não vive isolado e que é impossível falar de salvação sem se referir ao mundo do qual ele faz parte. A Igreja e a sua obra missionária deve ter um foco a ser alcançado: a restauração de todas as coisas em Cristo Jesus. “ao qual convém que o céu receba até os tempos da restauração de todas as coisas, das quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio” (Atos 3: 21).

O evangelho não vem do homem, mas de Deus. Precisamos com urgência reaver a evangelização que leva a sério a distinção entre a Igreja e o mundo, que estabelece os parâmetros dos quais ela mesma vive. A missão que foi confiada pelo Pai ao filho não se limitava à pregação. “E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando todas as doenças e enfermidades entre o povo” (Mateus 4: 23). 

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                    II.    O CUIDADO INTEGRAL DOS MISSIONÁRIOS

1.   O cuidado integral   -   A igreja deve ter um planejamento de visitas aos missionários, manter contato permanente com os missionários, incentivar os membros a manterem contato com os missionários e a sua família, principalmente nas datas de aniversário, dias festivos e organizar grupos de intercessão em favor da família missionária. E de bom alvitre que líderes da igreja visitem os missionários proporcionando aconselhamento pastoral aos missionários e a sua família, compartilhando das suas lutas, dores, frustrações e alegrias, orando com eles. O estresse faz parte da vida. De acordo com o Ministério da Saúde, trata-se de uma atitude biológica necessária para a adaptação a novas situações. E uma reação natural do organismo a um estímulo e gera alterações emocionais e físicas — há liberação de uma complexa mistura de hormônios e substâncias químicas como adrenalina, cortisol e norepinefrina (também chamada de noradrenalina). Situações contínuas, recorrentes e/ou agudas de estresse, contudo, podem levar ao esgotamento físico e emocional, reduzindo (ou até eliminando) a capacidade laborativa de uma pessoa A seguir, transcrevemos as palavras da Dra. Lorraine Oliveira, médica cardiologista, no seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) realizado para o POS - Postgraduate Studies on Missiology (Missões) do Seminário Teológico Servo de Cristo.   Já foram feitos estudos com diversas classes de profissionais, principalmente aquelas cujas atividades exigem envolvimento interpessoal direto e intenso: professores, enfermeiros, agentes penitenciários, religiosos, etc. No entanto, ainda é pequeno o número de estudos com missionários, um grupo cujo trabalho reúne inúmeras dificuldades, agravadas pelo fato de os obreiros transculturais viverem em locais isolados (na maior parte dos casos), sem o apoio necessário. O missionário frequentemente muda de terra e de cultura, deixando para trás amizades e estruturas sociais já estabelecidas. Além disso, muitas vezes vive em ambiente hostil, com o áreas de conflito nas quais há até risco de vida. Quanto à responsabilidade de evitar o estresse na vida do missionário, a referida médica é de parecer que deve ser dividida entre o próprio obreiro transcultural e a instituição enviadora, no caso, da igreja. Entretanto, cada missionário deve ser o principal responsável por sua saúde. O apóstolo Paulo já aconselhava Timóteo, seu cooperador no trabalho missionário: “Fique atento a seu modo de viver e a seus ensinamentos. Permaneça fiel ao que é certo, e assim salvarás a si mesmo e àqueles que o ouvem” (1 Tm 4.16, NVT). Cabe ao indivíduo cultivar uma boa saúde mental por meio de boa alimentação, atividades físicas, disciplinas espirituais, tempo de descanso, além de perceber suas necessidades individuais e buscar auxílio quando necessário.

2.   Uma agenda quanto à volta do Missionário   -   Quando os doze apóstolos retornaram da sua missão (Mc 6.30), de uma prolongada jornada de trabalho, enviados por Jesus de dois em dois (Mc 6.7-13), relatando que tinham pregado o evangelho, curado os enfermos e expulsado demônios dos oprimidos e feito outras maravilhas, Jesus levou-os para descansar. Fazer a obra de Deus é muito importante, mas Jesus reconheceu que, para fazê-la com eficiência, precisamos de um descanso periódico e de renovação. O obreiro, de modo geral, principalmente o missionário, deve entender que o seu corpo é um instrumento do Senhor e que ele deve cuidar bem desse instrumento. Por essa razão, o missionário deve reservar um dia da semana para o necessário descanso.  O saudoso pastor Antonio Gilberto, no seu comentário acerca do texto em epígrafe, na Bíblia com Comentários de Antonio Gilberto (CPAD), assim se expressa: É-nos confortador saber que Jesus compreende mais do que nós a fragilidade e limitações humanas; primeiro, porque “Ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó” (SI 103.14), e segundo, porque Ele experimentou aqui na terra as nossas fraquezas. “Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos” (Hb 2.17). Fazendo o trabalho do Senhor, todos nós precisamos vez por outra de algum tempo de repouso para renovação das energias físicas, mentais e espirituais.

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                        III.    MANEIRAS PRÁTICAS DE SE COMPROMETER COM OS MISSIONÁRIOS

1.   Comunicar as necessidades    -   David Platt, pastor e escritor norte-americano, dá algumas sugestões das maneiras práticas pelas quais as igrejas locais podem cuidar melhor e apoiar os missionários: Comprometa-se com a comunicação regular (e-mail, telefone, mensagens de texto, Skype, etc.). Envie mantimentos e doações. Ajude nas licenças e atividades dentro do país (forneça casa, veículo, celular, ajuda com escolas, cuidado com as crianças e ofereça o tempo de folga com ênfase em descanso e retiro). Dê-lhes a oportunidade de testemunhar e compartilhar em um ambiente congregacional quando eles retornam e visitam. Ouça e demonstre o seu interesse e empenho no trabalho deles. A vida no campo missionário pode ser desafiadora, exaustiva e difícil. No meio do estresse e das lutas, muitos missionários frequentemente se sentem desconectados e esquecidos pela igreja que os envia. Portanto, uma das maneiras mais práticas pelas quais as igrejas locais podem se envolver em missões mundiais é esforçando-se para cuidar, servir e ser uma bênção para os missionários transculturais.

2.   Doar para suprir necessidades    -   Temos a ideia de que missionários só precisam de dinheiro. O sustento financeiro é importante, mas não é tudo. Muitos precisam de palavras de encorajamento, cartas, bons livros, bons louvores e, com certeza, de oração.  Em Filipenses 4.15-19, o apóstolo Paulo fala sobre o suporte financeiro que ele recebeu: E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente. Porque também, uma e outra vez, me mandastes o necessário a Tessalônica. Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta. Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, com o cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus. O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.

3.    Orar e Jejuar pela causa   -   Ore regularmente pelos missionários que você conhece e diga a cada um que você está orando por ele e por aquele pedido específico que ele falou. Acrescente no fim da sua mensagem: “ Missionário, você não está sozinho!” . Um missionário compartilhou sobre quando foi dar uma olhada nas estatísticas dos e-mails de oração que ele enviava: descobriu que mais da metade das pessoas na lista não abriam o e-mail, justamente as pessoas que ele contava como “guerreiros de oração”. Escrever um e-mail para o missionário que você conhece e ora, falando que você tem orado pelos motivos citados por ele — mesmo que seja um e-mail curto — , mostra o seu comprometimento com esse apoio e suporte. A obra missionária não deve ser feita com nossos restos, mas com aquilo que revela o amor do Pai. Em 1 Crônicas 21.23,34, Davi recusa-se a dar ao Senhor algo que não lhe custasse nada. Ele queria pagar o preço, queria investir! Davi era generoso com as coisas de Deus, e o povo seguiu o seu exemplo, dando voluntária e liberalmente ao Senhor (2 Cr 29.9). Procure conhecer as reais necessidades dos missionários. Você e sua família podem fazer muita diferença na vida de missionários e respectivas famílias. Se nosso coração estiver em missões, nossos joelhos estarão dobrados, nosso testemunho alcançará pessoas, e nosso bolso investirá no que é eterno! (Mt 6.19-21). Deus recebe a oferta que oferecemos aos missionários e compromete-se em abençoar-nos e em suprir todas as nossas necessidades.

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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, Até os confins da terra - Pregando o Evangelho a todos os Povos até a volta de Cristo, Wagner Gaby - Editora CPAD.

https://ministeriofiel.com.br/artigos/o-papel-de-sua-igreja-frente-a-urgencia-das-missoes

https://cbnsp.com.br/artigos/a-igreja-e-a-obra-missionaria/




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