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quinta-feira, 14 de setembro de 2023

LIÇÃO 13 - O MUNDO DE DEUS NO MUNDO DOS HOMENS.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                        TEXTO ÁUREO

"Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: Deus conosco)." (Mt 1. 23)


                    VERDADE PRÁTICA

Na dispensação da graça, a Igreja deve refletir os valores do Reino de Deus no mundo.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Mt 1. 21-23; Gl 4. 3-7


                        INTRODUÇÃO  

O conceito do Reino de Deus pode ser trabalhado tanto de forma mais ampla quanto mais restrita; tanto em seu significado mais geral quanto mais específico. Como foi dito, seu significado geral fala do reinado eterno e soberano de Deus sobre tudo. Do começo ao fim a Bíblia mostra Deus como o rei supremo que governa todas as coisas (cf. Salmos 103:19; 113:5; Daniel 4:34,35; Mateus 5:34; Efésios 1:20; Colossenses 1:16; Hebreus 12:2; Apocalipse 7:15; etc.).  Já o Reino de Deus em seu significado mais restrito fala de tudo o que envolve a ação soberana de Deus na redenção de seu povo. Por isso inclui-se no conceito de “Reino de Deus” a obra de Cristo, a realidade presente da Igreja e as bênçãos da salvação, e a consumação de todas as promessas na bem-aventurança eterna no universo redimido.   Nesse sentido é impossível dissociar a ideia de salvação do conceito de Reino de Deus. 

 Desde o início da história do mundo os ímpios têm se levantado em rebelião contra o Reino de Deus. Mas isso um dia isso chegará ao fim. O Reino de Deus durará para sempre e toda oposição a ele caíra em ruína.  Mas segundo as Escrituras, tudo isso envolve um longo processo histórico. O compromisso com o Reino de Deus foi primeiramente guardado na linhagem piedosa de Sete, que culminou na obediência de Noé. Depois, num novo estágio, ele foi mantido com Abraão e sua descendência. Então é possível dizer que no Antigo Testamento a revelação do Reino de Deus limitava-se ao povo de Israel. Enquanto isso, as demais nações estavam em trevas e em completa rebelião contra Deus.  Quando Cristo encarnou neste mundo, Ele inaugurou o estágio final do Reino de Deus. Ele é o Messias davídico, o Rei escolhido que trouxe o Reino de Deus à terra de uma forma inédita. Por isso João Batista, o arauto do Messias, e o próprio Jesus, anunciaram firmemente que o Reino dos Céus havia chegado, trazendo graça e juízo (Mateus 3:2-12; 4:17). 

Falar do Reino de Deus é falar da própria mensagem das Escrituras. Em seu Comentário do Novo Testamento, W. Hendriksen sintetiza o conceito bíblico do Reino de Deus no ensino de Jesus de uma forma bem didática a qual reproduzo abaixo com algumas adaptações:

  • O Reino de Deus é o domínio ou a soberania reconhecida de Deus (Mateus 6:10).
  • O Reino de Deus envolve a completa salvação. Em outras palavras, o Reino de Deus inclui todas as bênçãos materiais e espirituais que acontecem quando Deus é reconhecido e obedecido como o Rei do nosso coração (Mateus 10:25,26).
  • Igreja é a comunidade de pessoas em cujos corações Deus é reconhecido como Rei e Senhor. Então há um sentido específico em que o Reino de Deus e a Igreja são expressões quase que equivalentes. Isso explica a promessa de Jesus ao falar sobre a liderança e o fundamento apostólico na edificação da Igreja: “Dar-te-ei as chaves do Reino dos Céus” (Mateus 16:19).
  • O Reino de Deus também fala da bem-aventurança eterna; fala da vida no novo céu e nova terra com toda sua glória. Esse é o sentido futuro do Reino que expressa a realização final do poder salvador de Deus (Mateus 25:34).
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                    I.    O REINO DE DEUS NO MUNDO

1.   A   encarnação de Cristo   -    David R. Nichols (apud HORTON, 1997, p. 324, 325) descreve que:   A união hipostática descreve a união entre as naturezas humana e divina na Pessoa única de Jesus. [...] O ensino bíblico acerca da humanidade de Jesus revela-nos que, na encarnação, Ele tornou-se plenamente humano em todas as áreas da vida, menos na prática de um eventual pecado. [...] Na experiência que Jesus teve da morte, temos uma das comprovações mais poderosas de que sua humanidade foi completa. Ele era tão humano que sofreu a morte de um criminoso. [...] Jesus era capaz de sentir em profundidade as emoções humanas. Conforme vemos nos evangelhos, Ele sentia dor, tristeza, alegria e esperança. Assim acontecia porque Ele compartilhava conosco a realidade da alma humana. [...] Finalmente Jesus possuía um corpo humano, igual ao nosso. [...] Era igual a nós em todos os aspectos, exceto que nunca pecou.   E, quanto a divindade de Cristo, acrescenta que: Os escritos do Novo Testamento atribuem divindade a Jesus em vários textos importantes. [....] As informações do Novo Testamento a respeito desse assunto levam-nos a reconhecer que Jesus não deixou de ser Deus durante a encarnação. Pelo contrário, abriu mão apenas do exercício independente dos atributos divinos. Ele ainda era plena Deidade no seu próprio ser, mas cumpriu o que parece ter sido imposto pela encarnação: limitações humanas reais, não artificiais. [...] Certamente, a Bíblia apresenta amplas evidências de suas afirmações sobre a humanidade e a divindade de Jesus.

2.   A mensagem do Reino   -    O arrependimento é uma chave para nos achegarmos a Deus. Arrepender dos pecados é estar dizendo para Deus, que quero ser santo, imitador de Cristo, o pecado não vale mais nada pra mim, porque sei que sua presença é melhor do qualquer coisa que o diabo e o mundo oferecer. Jesus se agrada de quem verdadeiramente se arrepende, lembra do ladrão da cruz, um homem que aos nossos olhos estava totalmente errado, mas onde ele acertou? Reconheceu que Jesus, o mestre, estava ali ao lado e ele podia ao menos lembrar-se dele, ele agarrou essa chance, se arrependeu, falou com o mestre e ainda repreendeu o outro ladrão que zombava de Jesus, ISSO É ARREPENDER-SE! Ser humilde, reconhecer que errou e se tem que pagar um preço pelo erro, paga, ainda que sofra. Na cruz, em sua última chance, recebeu o perdão e foi salvo. Jesus o salvou, sabe por quê? Porque ele se arrependeu e recebeu a Graça e Misericórdia de Deus! Graça que nos perdoa os pecados e misericórdia que não deixa que a conseqüência dos nossos erros nos alcance, ou que não nos pune como deveríamos ser punidos! Não podemos fingir que nos arrependemos, pois quando fazemos isso, lá na frente iremos cair no mesmo erro, simplesmente porque tentamos encobri-lo, fingido tê-lo vencido, mas na verdade, só estava à espera de uma nova oportunidade para errar.

 A mensagem que diz que é chegado o Reino de Deus possui dos aspectos. Por um lado essa mensagem aponta para as bênçãos da salvação que alcançam aqueles que, pela graça de Deus mediante a fé, se arrependem de seus pecados e reconhecem em seus corações o reinado de Deus. Mas, por outro lado, essa mensagem fala do juízo divino que é derramado sobre os pecadores impenitentes que vivem em rebelião contra o reinado de Deus.

3.    Os valores do Reino   -  Justiça
  1. “Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo; aquele que assim serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens.” Romanos 14:17,18
  2. “Você, porém, homem de Deus, fuja de tudo isso e busque a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança e a mansidão.” 1 Timóteo 6:11
  3. “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mateus 6:33
  4. “Quem segue a justiça e a lealdade encontra vida, justiça e honra.” Provérbios 21:21

Amor

  1. “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.
    E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.”
     Marcos 12:30,31
  2. “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.” 1 Coríntios 13:4-6

Respeito pelo próximo

  1. “Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.” Marcos 12:30,31
  2. “Não planeje o mal contra o seu próximo, que confiantemente mora perto de você.” Provérbios 3:29

Gratidão

  1. “Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.” 1 Tessalonicenses 5:18
  2. “não deixo de dar graças por vocês, mencionando-os em minhas orações.” Efésios 1:16
  3. “Deem graças ao Senhor porque ele é bom; o seu amor dura para sempre.” Salmos 107:1

Obediência

  1. “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.” Efésios 6:1-3
  2. “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos.” João

quinta-feira, 7 de setembro de 2023

LIÇÃO 12 - SENDO A IGREJA DO DEUS VIVO.

 




                        TEXTO ÁUREO

"Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da Igreja." (Ef 5.32)


                    VERDADE PRÁTICA

A noiva de Cristo não pode ser mundana, pois ela é a guardiã da verdade revelada e suas vestes devem se manter imaculadas para as Bodas do Cordeiro.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1Tm 3. 14-16; Ef 5. 25-27, 32

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                                                  INTRODUÇÃO


Como podemos esperar, a Palavra de Deus tem muito a dizer sobre os assuntos mundanismo e separação. Com a ajuda de Deus, gostaria de explorar ambos os tópicos em profundidade. Começaremos tentando definir a palavra "mundanismo". É o substantivo do adjetivo "mundano" e o Dicionário Aurélio define assim: "Vida mundana; hábito daqueles que só procuram gozos materiais". A partir dessa definição, vemos que não é absolutamente uma palavra que seria usada para descrever um cristão. Ser mundano é aderir e seguir aquilo que caracteriza as atitudes e ações das massas; dos incrédulos — aqueles que estão perdidos. Além disso, precisamos compreender que é uma coisa extremamente fácil de fazer. Tudo o que precisamos é "seguir as massas", seguir o caminho da mínima resistência. A natureza humana nos predispõe para o mundanismo. Antes de sermos salvos, o mundanismo era um modo de vida. Após a salvação, ganhamos uma nova natureza, mas a velha natureza pecaminosa não foi erradicada. Por isso, estamos em uma situação que garante uma vida de conflito contínuo! 

"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre."

Creio que cada um de nós pode ver nesses versos que o amor ao mundo é um perigo muito real para o cristão. Nossa natureza caída, que está conosco desde o nascimento, está naturalmente inclinada e preparada para as atrações que nos rodeiam. Nunca antes em toda a história humana isso foi mais problemático do que atualmente e está ficando cada vez pior! Os historiadores dizem que uma das principais razões para a queda do Império Romano foi que a maior parte da população desenvolveu um apetite insaciável pelos prazeres e divertimentos. Enquanto as pessoas se divertem, esquecem-se das coisas que realmente são importantes na vida. Esse tipo de comportamento é uma forma de fuga, para não enfrentar as realidades da vida diária. Como os cristãos não são imunes à doença do mundanismo, precisamos reconhecê-la como sendo uma lepra espiritual e evitá-la. (A lepra, freqüentemente mencionada na Bíblia, sempre é retratada como sendo típica do pecado.)

Em toda a Bíblia, os cristãos são constantemente exortados a buscar sabedoria — a pensar, a agir de uma maneira responsável o tempo todo — para nosso próprio bem e para o bem dos outros. Uma das tragédias da vida cristã é ver aqueles que professam o nome de Cristo chafurdarem na imundície deste mundo e depois tentarem "testemunhar" para ele! As atitudes falam mais alto que as palavras e cada um de nós precisa entender que estamos em cena e nossas ações estão sendo observadas o tempo todo. Depois que tomamos o primeiro passo de identificação com Cristo (o batismo), tornamo-nos homens e mulheres, meninos e meninas marcados — pois o mundo está apenas aguardando a primeira oportunidade para nos chamar de hipócritas! Satanás é o deus deste mundo e tenta explorar cada deslize nosso. Amar as atitudes e filosofias prevalecentes na nossa cultura é garantia de ruína para nosso testemunho como filhos de Deus.

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                    I.   A NATUREZA DA IGREJA DO DEUS VIVO

1.   A casa do Deus vivo   -  Nessa direção, William Hendriksen (2013, p. 170) esclarece que: Além de ser a pedra angular de um edifício parte do fundamento, e, portanto, suporte da superestrutura, ela determina sua forma final, visto que, ao estar colocada na esquina formada pela junção de duas paredes primárias, fixa a posição de duas paredes e das que cruzam no resto do edifício. Todas as demais pedras devem ajustar-se a ela. Desse modo, John Stott (2007, p. 73) pondera queAssim como um edifício depende, para sua coesão e para o seu desenvolvimento, de ser seguramente vinculado a uma pedra angular, assim também Cristo, a pedra angular, é indispensável para a união e o crescimento da igreja. A não ser que esteja constante e seguramente relacionada com Cristo, a união da Igreja desintegrar-se-á e seu crescimento cessará ou será desordenado.

2.   A coluna e firmeza da verdade   -   O Comentário Bíblico Pentecostal (2003, p. 1.465) discorre que: É aconselhável que a congregação saiba como se comportar, pois a igreja é o povo de Deus, “a coluna e firmeza da verdade”. A confiança sagrada da igreja é verdadeira, se a verdade for comprometida, a própria igreja estará em risco. Os falsos mestres, por exemplo, já abandonaram a verdade (1 Tm 6.5; 2Tm 2.18; 3.8; 4.4). É crucial que Timóteo não somente silencie os falsos mestres (1 Tm 1.3-11), mas também coloque a igreja novamente sobre o seu correto alicerce. Nesse aspecto, Matthew Henry (2008, vol. 2, p. 692) esclarece que: Não que a autoridade das Escrituras dependa da autoridade da Igreja, como os papistas querem, porque a verdade é a coluna e fundamento da Igreja; mas é a Igreja que anuncia as Escrituras e a doutrina de Cristo, como a coluna à qual uma proclamação é afixada. [...] Quando a Igreja deixa de ser a coluna e o fundamento da verdade, vamos acabar abandonando-a; porque nosso respeito pela verdade deve ser maior do que o nosso respeito pela Igreja; já não somos mais obrigados a continuar na Igreja quando ela deixa de ser a coluna e o fundamento da verdade.

3.   O mistério da piedade   -    O Comentário Bíblico Beacon (2014, vol. 9, p. 477) elucida que: Aqui, como em outras ocasiões, supomos que o apóstolo está usando o fragmento de um hino cristão primitivo que, a seu modo, esboça o drama do evento-Cristo. [...] No conjunto, é melhor reconhecermos uma progressão cronológica no hino (supondo que o seja), e propormos que diz respeito a: 1) a encarnação, 2) a ressurreição, 3) a ascensão, 4) a pregação do Evangelho, 5) a resposta dada ao Evangelho e 6) a vitória final de Cristo. “Justificado em espírito” [...], quer dizer, ressuscitado pelo poder do Espírito Santo. Este é, então, o mistério da piedade ou, como traduz certa versão, “a verdade revelada da nossa religião” (NTLH). E esta mensagem da qual a igreja coletivamente e cada cristão individualmente é “coluna e baluarte”. Em síntese, o mistério da piedade é o conjunto das doutrinas elementares do cristianismo. Por esse motivo, ratifica-se, então, que: (i) “Deus manifestou-se em carne”, isto é, Cristo fez-se carne; (ii) “foi justificado no Espírito”, ou seja, Cristo morreu e ressuscitou; (iii) foi “visto dos anjos”, isto é, Cristo foi adorado nos céus na ascensão; (iv) “pregado aos gentios”, ou seja, indica que Cristo foi anunciado; (v) “crido no mundo”, isto é, Cristo foi aceito como Salvador; e (vi) “recebido acima na glória”, o que aponta que Cristo ascendeu em triunfo ao Céu de glória e assentou-se à destra do Pai. Aleluia! A Igreja é a fiel portadora dessa verdade (2 Co 2.17).

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                    II.   CRISTO E O RELACIONAMENTO COM A IGREJA

1.   Santificação e pureza   -   No Antigo Testamento, a palavra hebraica qadash, traduzida por “ser santo”, possui o significado básico de separação do uso comum para a dedicação a Deus e ao seu serviço. O Novo Dicionário de Teologia (2009, p. 892) leciona que “santificação” apresenta a ideia tanto de limpeza (Êx 19.10,14) quanto de consagração, além de dedicação ao serviço de Deus (Êx 19.22; Dt 15.19; 2 Sm 8.11; Is 13.3). Contudo, o significado de santificação e santidade estende-se além do ritual para a esfera moral. No Novo Testamento, o termo grego mais comum traduzido por santo é hagios. No singular, é usado com o adjetivo para descrever Deus e o seu Espírito. No plural, é empregado como substantivo para referir-se ao povo de Deus. O verbo hagiazo é utilizado no sentido ritual de separar algo dentre o que é comum para a utilização com propósitos sagrados (Mt 6.9; Jo 10.39; 1 Pe 3.15). A expressão hagnos refere-se particularmente à pureza no sentido ético. Em termos gerais, “a obra da santificação é a separação de tudo que é contrário à pureza do Espírito”. Esse processo de santificação da Igreja é contínuo e prossegue até a glorificação final no dia de Cristo (Rm 6.22; 8.30; Fp 3.21).

2.   Gloriosa e irrepreensível   John Stott (2017, p. 171) descreve que: A santificação parece referir-se ao processo presente de torná-la santa no caráter e na conduta pelo poder do Espírito que nela habita, ao passo que a apresentação é escatológica e ocorrerá quando Cristo voltar para tomá-la para si mesmo. Ele a apresentará a si mesmo gloriosa (endoxon). [...] “Glória” (doxa) é o irradiar de Deus, o brilho e a manifestação do seu ser, doutra forma ficaria oculto. Assim, também, a natureza verdadeira da Igreja se tornará aparente. Na terra, frequentemente está em trapos e farrapos, manchada e feia, desprezada e perseguida. Um dia, porém, será vista pelo que ela é, nada menos do que a noiva de Cristo, “sem mácula, sem ruga, sem qualquer deformação”, santa e sem defeito, bela e gloriosa. É com esse fim construtivo que Cristo tem trabalhado e continua trabalhando. A noiva não se torna apresentável; é o noivo que trabalha para embelezá-la, a fim de apresentá-la a si mesmo.  

  3.   O Mistério de Cristo e da Igreja   -   William Hendriksen (2013, p. 305) ratifica que: Evidentemente Paulo quer dizer que o mistério é a comparação do matrimônio com a união entre Cristo e a Igreja. A união de Cristo com a Igreja, que do eterno deleite na presença do Pai de tal maneira arrastou o unigênito Filho de Deus para submergir-se nas pavorosas trevas e terríveis angustias do Calvário, salvando seu povo rebelde, eleito dentre todas as nações, e chegando ainda a habitar em seus corações por meio do Espírito Santo com a finalidade de apresentá-lo – embora um povo inteiramente indigno – a si mesmo como sua própria esposa, com quem chegou a ter uma comunhão tão intima que não existe no mundo uma metáfora sequer que lhe pudesse fazer jus, tal união é em e por si mesmo um mistério.  O Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal (2009, vol. 2, p. 349) corrobora que: O quadro que vivenciamos no casamento é uma analogia do relacionamento entre Cristo e os crentes. [...] Quando Paulo contemplou o amor e a lealdade mútuos, a liderança afetuosa do marido e a submissão amorosa da esposa, as riquezas guardadas, a intimidade e a unidade, e o auto sacrifício que devem caracterizar todo casamento, ele viu nestes um retrato de Cristo e sua Igreja. Desse modo, ratifica-se que o matrimônio é empregado como uma imagem da Igreja e a sua relação com Cristo. Essa união somente é possível como resultado do amor e sacrifício de Cristo pela sua noiva (Ef 5.25). A expressão “grande é este mistério” refere-se, portanto, a uma importante e profunda verdade que está sendo revelada. A ênfase dessa revelação é a comunhão entre a Igreja e o Senhor Jesus que culminará com as bodas do Cordeiro (Ap 19.7).

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                    III.    AS ARMAS DA IGREJA DO DEUS VIVO

1.   O zelo pela verdade   -   O evangelho de Cristo é a única verdade (Jo 14.6). John Higgins (apud HORTON, 1997, p. 107) reitera que “a inspiração verbal e plenária eleva o conceito da inspiração até à plena infalibilidade, posto que todas as palavras são, em última análise, palavra de Deus. A Escritura é infalível porque é a Palavra de Deus, e Deus é infalível”. Por essa razão, a Bíblia não falha; não erra; é a verdade em tudo quanto afirma (Mt 5.17,18; Jo 10.35). A Teologia Sistemática Pentecostal (2013, p. 24) corrobora que: Os ortodoxos afirmamos que a Bíblia é a Palavra de Deus. Dessa forma, colocamo-la no lugar em que ela tem de estar como a nossa suprema e inquestionável árbitra em matéria de fé e prática. Se a Escritura diz, é a nossa obrigação ser-lhe obediente sem quaisquer questionamentos. Ela é soberana! Os cristãos jamais deixaram de ser dogmáticos quanto à origem divina da Bíblia Nossa Declaração de Fé (2017, p. 26) é enfática ao afirmar que: A inspiração da Bíblia é especial e única, não existindo um livro mais inspirado e outro menos inspirado, tendo todos o mesmo grau de inspiração e autoridade. A Bíblia é nossa única regra de fé e prática, a inerrante, completa e infalível Palavra de Deus: “a lei do SENHOR é perfeita” (Sl 19.7). É a Palavra de Deus, que não pode ser anulada: “e a Escritura não pode falhar” (Jo 10.35 – ARA).

2.   O ensino da verdade   -   Paulo deixa claras exortações quanto a esse compromisso: “Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina” (2 Tm 4.2). O Comentário Bíblico Beacon (2019, vol. 9, p. 531, 532) explica que: Por a palavra o apóstolo quer dizer a mensagem relativa a Cristo como Redentor, Salvador e Senhor. É o que o Novo Testamento quer dizer por querigma ou proclamação. Este deve ser o teor da pregação cristã. Nenhum sermão é realmente sermão, a menos que deixe explícita a verdade bíblica. Instes a tempo e fora de tempo pode ser traduzido por “insista em todas as ocasiões, convenientes ou inconvenientes” (NEB; cf. BJ, BV, CH, NTLH). Esta determinação nos mostra o senso de urgência que deve caracterizar nossa pregação. Isso acarreta necessariamente a responsabilidade de corrigir e repreender (redarguas e repreendas; cf. BAB, BV, RA), e o dever mais positivo de animar (exortes; cf. CH, NTLH). Temos de provocar em todos que nos ouvem a disposição de reagir em total obediência à Palavra de Deus. Acima de tudo, o servo de Deus deve cultivar a graça da paciência (longanimidade; cf. BJ, CH, NTLH, NVI) em seus esforços de levar as pessoas a Cristo e ministrar-lhes o ensino segundo a verdade cristã (doutrina; cf. AEC, CH, NTLH).

 3.    A defesa da verdade   -   A Palavra de Deus adverte a Igreja a não ensinar outra doutrina (1 Tm 1.1-7), ratifica que há um só Mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5) e assevera que não há salvação fora de Cristo (At 4.12). Essa verdade é inamovível (Ap 22.18,19). Por conseguinte, a defesa da fé decorre do zelo e do ensino da verdade, mas também da oposição às heresias. Os falsos ensinos são propagados por aqueles que têm a consciência e o entendimento corrompidos pelo erro, e esses falsos mestres precisam ser desmascarados (Tt 1.11,15). O meio mais eficaz para refutar a mentira é confrontar o engano com a verdade (2 Co 13.8). Não ensinar a igreja equivale a deixá-la perecer. Não obstante, a verdade das Escrituras não deve ficar restrita à liturgia do culto no templo. Embora o secularismo e o laicismo acuem a igreja no espaço privado, Cristo ordenou que a mensagem fosse pregada em todo o mundo (Mt 28.19,20). O líder que não está apto para defender a fé conduzirá um rebanho doente e suscetível a todo vento herético. A Bíblia diz que não tem a Deus quem ensina falsas doutrinas, não concorda com a sã doutrina e nela não permanece (1 Tm 6.3; 2 Jo 1.9). Quem tolera ou justifica tal atitude faz-se cúmplice das suas obras más (2 Jo 1.10,11). Por isso, a Igreja não pode temer o patrulhamento ideológico e nem o politicamente correto. Somos o baluarte da verdade, compelidos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos (Jd v. 3).

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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

FACEBOOK: JOSÉ EGBERTO S. JUNIO

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de apoio, A igreja de Cristo e o império do mal, Pr. Douglas Baptista - Editora CPAD

https://www.estudosgospel.com.br/estudo-biblico-evangelico-diversos/mundanismo-a-lepra-espiritual.html





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quinta-feira, 31 de agosto de 2023

LIÇÃO 11 - CULTIVANDO A CONVICÇÃO CRISTÃ.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 



                            TEXTO ÁUREO

"Porque a nossa exortação não foi com engano, nem com imundícia, nem com fraudulência." (1Ts 2.3)


                        VERDADE PRÁTICA

O cultivo da convicção cristã é imperioso para a prática e a defesa da fé em tempo de adversidades.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1Ts 2. 1-12


                            INTRODUÇÃO

“Mas sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6) Convicção é o ato de estar cheio de autoconfiança, lealdade, coragem e força de vontade em suas próprias crenças. Nesse caso na fé cristã. A convicção inspira a pessoa a não desistir de seus objetivos, mas a lutar continuamente por eles. Acreditar plenamente em suas crenças cristã que o levará a vida eterna.  Precisamos encontrar a confiança na sua fé cristã para seguir em frente, mesmo quando as coisas ficam difíceis. Ter a coragem de acreditar em Cristo mesmo se as vozes de outras pessoas tentem nos desacreditar. É um sentimento que não pode deixar  espaço para dúvidas.  Caso contrário, é fácil perder os ingredientes da fé pessoal. Credencia {crença} (João 8:24).   Daniel, o jovem  pediu ao chefe dos eunucos que não se contaminasse. A coragem dos amigos de Daniel são exemplos de convicção. Daniel 3:1-13 no final o rei entende - Daniel 3:24-30 a Coragem e convicção é necessária de Daniel em um Deus soberano.

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                    I.  CONVICÇÃO ESPIRITUAL

1.   Poder do Espírito   -   David J. Williams (1996, p. 307) arrazoa que: Os missionários reconheceram o sonho de Paulo como orientação divina (o verbo significa “somar parcelas”, à semelhança de nossa expressão “somando tudo”) de modo que logo depois desta visão, procuramos partir, isto é, eles “procuraram” meios de obedecer (este é o sentido do grego) – inquirindo a respeito de navios e outras coisas.    O apóstolo Paulo tinha uma convicção em seu coração, de que todas as coisas cooperam juntamente para o bem daqueles que amam a Deus. Ele deixa claro que o resultado de sua experiência de andar com Cristo diariamente; mesmo passando por grandes tribulações, provações, perseguições e tentações, fazia dele um homem de Espírito inabalável.  A convicção do nosso irmão Paulo, de possuir uma fé inabalável, não era uma mera possibilidade e sim a certeza absoluta e indestrutível de que Jesus Cristo sempre esteve ao seu lado e estará para todo sempre até o porvir quando todos nós, juntamente com ele veremos o Filho de Deus face a face. Para Paulo essa convicção de fé, é algo verdadeiro, real e inquestionável. A presença do Filho de Deus em nós é que traz esta convicção em nossos corações, como está escrito II Timóteo 1;12 “Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia.”como ganhar dinheiro em casa

2.   Confiança em Cristo   -   O Comentário Bíblico Pentecostal (2003, p. 721) destaca que: esta acusação se refere aos missionários converterem cidadãos romanos [...] os romanos eram proibidos pela lei de se converterem [...]. Assim toda a pregação evangelística feita pelos missionários seria visto como contrário a lei.    Aqui, os magistrados cometeram abuso de poder. Os direitos de cidadão romano de Paulo e Silas foram violados e, arbitrariamente, sem julgamento formal, ambos foram condenados à prisão (At 16.35-40). Matthew Henry (2008, vol. 1. p. 77) enfatiza que: há, nesta história, um exemplo vivo da afronta e fúria dos perseguidores (que é o que podemos encontrar se formos chamados a sofrer por Cristo) e da coragem e consolo do perseguido.   Neste cenário, a convicção espiritual é o que impulsionava os missionários a prosseguir, tornando-os ousados em Deus (1 Ts 2.2b).  O Comentário do N. T. Aplicação Pessoal (2009, vol. 2, p. 437) esclarece que: Somente esta coragem sobrenatural poderia ajudar os homens a enfrentar a perseguição com ousadia, porque a ameaça da oposição não tinha ficado para trás, em Filipos. [...] Em Tessalônica, os inimigos tinham iniciado uma revolta contra Paulo e Silas e seus ensinos. Os líderes judeus tinham declarado que Paule e Silas eram culpados de traição contra César, porque estavam professando fidelidade a outro rei, Jesus (At 17.7)

3.  Fidelidade na pregação   -  Mas tendo passado por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga de judeus. Paulo, segundo o seu costume, foi procurá-los e, por três sábados, arrazoou com eles acerca das Escrituras, expondo e demonstrando ter sido necessário que o Cristo padecesse e ressurgisse dentre os mortos; e este, dizia ele, é o Cristo, Jesus, que eu vos anuncio. Outra palavra importante é “arrazoar”, ou seja, é apresentado argumentos lógicos sobre Jesus e sobre a Fé na ressurreição. Através dessa dos argumentos, muitas pessoas creram em Jesus, como podemos ver em Atos 17:4 : “Alguns deles foram persuadidos e unidos a Paulo e Silas, bem como numerosa multidão de gregos piedosos e muitas distintas mulheres.”

 O Comentário Bíblico Pentecostal do N.T. (2003, p. 1373) arrazoa que: As mesmas linhas de ataques e acusações podem ser identificadas em nosso século [...] infelizmente, os ministérios públicos sinceros e os charlatões provavelmente têm sido pintados com o mesmo pincel dos céticos. Quer sejam inflamados pelo erro na pregação de alguém, sem nenhuma razão – dizendo ser a religião fora de moda que só procura o poder ou edificar um império, ou trapacear os inocentes e incautos no que se refere a dinheiro – o combustível para as fornalhas das acusações tem permanecido essencialmente o mesmo. Nesse sentido, somos exortados a manter fidelidade na pregação bíblica. Nosso compromisso é defender a verdade do evangelho, repudiar os falsificadores da Palavra de Deus e anunciar a Cristo com sinceridade (2 Co 2.17). French Arrington (2003, p. 1373) observa que “precisamos considerar o dever de viver a pureza e uma vida reta a fim de evitar trazer reprovação ao nome de Cristo” (Tt 1.6-9; 1 Pe 3.13-17; 4.14-19).

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                        II.   CONVICÇÃO MORAL

1.   Retidão nas ações  -   O Dicionário Vine (2002, p. 949) descreve “retidão” como “caráter ou qualidade de ser reto ou justo”. Acrescenta que o termo faz alusão “a tudo o que é certo ou justo em si mesmo, ao que quer que se conforme com a vontade revelada de Deus” (Mt 5.6,10,20; Jo 16.8,10).  Nesse aspecto, na obra Igreja Eleita (2020, p. 44), enfatiza-se que: Segundo a revelação das Escrituras, o crente salvo deve pautar as suas atitudes segundo a moral bíblica, baseado na integridade, e não de acordo com o contexto social em que se está inserido. [...] Desse modo, um crente fiel não só deve fazer a diferença, como também o seu comportamento deve ser referencial para a sociedade. Como resultado, velhos hábitos são abandonados, condutas reprováveis são descartadas, e nítidas mudanças comportamentais são percebidas. Assim, aqueles que desenvolvem “a nova natureza de Cristo adquirem caráter que não somente perdura, como também transforma”.    O apóstolo novamente refuta a infâmia e a calúnia dos judeus acerca da sua conduta. Ao contrário de alguns retóricos ambulantes da época, que buscavam obter fins egoístas mediante discurso insincero, 167 Paulo enfatiza que jamais usou de falso sentimento para obtenção de favor algum.  Paulo assegura que jamais fizera do seu ministério um pretexto de ganância ou de fins lucrativos. Ao contrário dos falsos oradores do seu tempo, que ensinavam o que as pessoas pagavam para ouvir, o apóstolo não almejava nenhum benefício pecuniário. Para autenticar a retidão da sua postura, Paulo invoca o próprio Deus como a sua testemunha (1 Ts 2.5c).

2.   Reputação ilibada   -   O Projeto de Lei do Senado (PLS 401/2009) assim define os conceitos de reputação ilibada e idoneidade moral: I – Reputação ilibada: é a situação em que a pessoa não teve, e não tem contra si, antecedentes de processos penais transitados em julgado ou processos judiciais criminais em andamento. II – Idoneidade moral: é o atributo da pessoa íntegra, imaculada, incorrupta, que, no agir, não ofende os princípios éticos vigentes em dado lugar e época.

Somado às demais virtudes, o apóstolo ratifica que o seu interesse na proclamação do evangelho não incluía a busca de reconhecimento, exaltação, aplausos ou elogios de homens. Aos Gálatas, ele escreveu que o seu chamado não consistia em agradar aos homens, mas a Deus (Gl 1.10). Nesse quesito, o Comentário Beacon (2006, vol. 9, p. 368) conjectura que: Se tais expressões ocorreram, poderiam ser apreciadas de passagem, sem serem aproveitadas como um fim em si mesmas. Não devemos considerar estas palavras como desaprovação de expressões amáveis de estima a quem ministra. [....] Autopromoção, vantagem egoísta, glorificação de si mesmo — como são sutis estas tentações na vida do trabalhador cristão que é inflamado com a ambição de ganhar almas para Cristo e promover o seu Reino! Mas, como atesta Paulo, “os limpos de coração” estão cientes da pureza de motivos.   

3.    Vida irrepreensível   -  O significado bíblico de irrepreensível é aquela pessoa que não comete falhas, em que não se acha em sua conduta algo que mereça repreensão, censura, e que lhe coloque em descrédito.   Nós, filhos de Deus, precisamos ter uma conduta irrepreensível porque Deus nos enviou a este mundo a glorificar o seu nome através de nosso exemplo de vida!  Reto também é sinônimo de irrepreensível na Bíblia (Pv 2:7), que significa basicamente uma pessoa que vive corretamente, desviando-se de fazer o mal aos outros e que não se deixa influenciar pela corrupção deste mundo (Tg 1:27).   1 Tessalonicenses 5:23 vemos que devemos nos manter santos e irrepreensíveis, isto é, longe da sujeira do pecado, sempre corrigindo nossa conduta, nosso modo de falar e nossos pensamentos, para que estejamos agradando ao Senhor quando vier.

Daniel era outro homem que tinha prazer em ser fiel a Deus, e por isso tinha uma conduta irrepreensível com toda naturalidade, que fazia até raiva em seus inimigos (Dn 6: 4,5).

Mas quem quer ser irrepreensível precisa amar a repreensão, pois ela é que vai corrigir, para que não caminhemos errantes durante nossa vida (Pv 10:17).

Seguir a Cristo, isto é, procurar viver como Ele viveu (1 Jo 2:6), é também caminhar rumo a uma vida irrepreensível (Mt 5:481 Co 11:1Ef 5:1)

Ora, sabemos que ninguém é perfeito, mas se formos como Cristo, nosso Senhor, evitaremos erros em nossa conduta nesta vida (Lc 6:40).

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                    III.    CONVICÇÃO SOCIAL

1.   Bem-estar comum   -   Nossa Declaração de Fé (SOARES, 2017, p. 28) ensina que a Bíblia é o manual de Deus para toda a humanidade e que as suas instruções também visam à felicidade humana e ao bem-estar espiritual e social de todos os seres humanos (2 Tm 3.16,17). O papel da Igreja é o de proclamar o evangelho (Mt 28.19) e aliviar o sofrimento promovendo bem-estar social (Tg 2.15,16). No âmbito social, por exemplo, a Igreja pode e deve somar esforços no combate à fome, ao desemprego, à violência, à injustiça e à discriminação, dentre outros. Reitera-se que a justiça social sempre foi uma bandeira defendida pelo cristianismo (Tg 1.27; 2.15- 18). A pauta social, todavia, foi sequestrada pelo espectro secularista-ideológico e também pelo liberalismo teológico que reivindica para si a paternidade das questões sociais. Carl Henry (2007, p. 228) analisa que: Na América do século dezenove, parece que os evangelistas e os revivalistas que viajavam até a fronteira não só pregavam o evangelho da salvação interna como também defendiam os desempregados, desprovidos, ébrios, analfabetos, a viúva, o órfão, ameríndio caçado e o negro escravizado. [...] O avivamento teológico ligado a Karl Barth havia trazido, no final das décadas de 1940 e 1950, uma forte reavaliação do idealismo social [...] não será exagero dizer que o evangelho social teria se tornado prisioneiro de interesses radicais. Faltando a correção das Escrituras e a direção do Espírito Santo, ele deixou de ser uma expressão saudável da consciência social da igreja e, mutas vezes, tornou-se refúgio para extremistas e anarquistas.

2.   Dedicação altruístas   -  Nesse contexto, French Arrington (2003, p. 1.375) enfatiza que: A história do modelo de liderança sacrificial de Paulo ressoa através dos séculos, e pode ser claramente ouvida por todos os que são chamados para as posições de liderança, quer sejam remuneradas ou não. Deve-se esperar que o ministério demande muita força de vontade, seja um trabalho árduo e exija muito daqueles que nele trabalham. Aqueles que sinceramente cuidam de pessoas e honram o chamado de Deus serão considerados imitadores da dedicação de Paulo. Assim sendo, todos quantos possuem plena convicção da sua salvação e chamado são motivados a trabalhar não por vanglória humana, mas para a glória de Deus (1 Co 10.31). O amor sacrificial e o abnegado trabalho são essenciais para o crescimento do Reino. Quanto ao galardão, o escritor aos Hebreus declara que Deus não é injusto para esquecer-se da vossa obra e deseja que “cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança” (Hb 6.10,11).








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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de apoio, A igreja de Cristo e o império do mal, Pr. Douglas Baptista - Editora CPAD

https://bibliaseensina.com.br/o-que-e-irrepreensivel-na-biblia/




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