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domingo, 3 de abril de 2022

LIÇÃO 02 – SAL DA TERRA, LUZ DO MUNDO

LIÇÃO 02 – SAL DA TERRA, LUZ DO MUNDO>
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TEXTO ÁUREO>
“Vós sois o sal da terra;[…] Vós sois a luz do mundo.” (MT 5.13,14)>
VERDADE PRÁTICA>
A influência dos cristãos na sociedade é inevitável. Do ponto de vista bíblico, o mundo não pode estar indiferente aos verdadeiros seguidores de Cristo.>
strike>LEITURA BÍBLICA EM CLASSE MT 5.13-16 ( comentário da leitura bíblica)>
V.13 - Quando Jesus pronunciou estas palavras usou uma expressão que depois se tornou o maior elogio que se pode oferecer a homem algum. Se desejamos sublinhar a solidez, utilidade e valor de alguém podemos dizer: "Pessoas assim são o sal da Terra." Na antiguidade o sal possuía um valor muito grande. Os gregos costumavam dizer que o sal era divino. Os romanos, em uma frase que em latim era algo como uma das rimas comerciais da atualidade, diziam: "Nada é mais útil que o sol e o sal" (Nil utilius sole et sale).>
V.14 - Ao usar esta expressão, Jesus estava dizendo algo que devia ser familiar a seus contemporâneos judeus. Costumava-se dizer que Jerusalém era "a luz dos gentios", e havia um rabino famoso cujo apelido era "a lâmpada de Israel". Mas a forma em que os judeus usavam esta expressão pode nos dar a chave do que Jesus quis dizer ao usá-la. De uma coisa os judeus estavam seguros – ninguém era capaz de acender sua própria luz. Jerusalém podia ser a luz dos gentios, mas "Deus tinha aceso a lâmpada de Israel". A luz com que brilhavam a nação ou o homem de Deus era luz emprestada. Do mesmo modo seria com o cristão. A exigência de Jesus não é que nós produzamos nossa própria luz. Devemos brilhar com o reflexo da Sua luz. O resplendor que emana do cristão foi aceso pela presença de Cristo em seu coração. Com frequência dizemos que uma noiva "está radiante". Mas essa "radiação" é a que nasce de seu coração aceso em uma chama viva pelo amor que sente com relação ao seu noivo.
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V.15 - O “alqueire” era antiga unidade de medida de capacidade para secos, equivalente a nove litros. A questão é se deve ou não pôr luzes em lugares de máxima visibilidade, como numa luminária. Os cristãos devem ser visíveis. Mateus deixa isto claro com seu termo preferido: “assim”. A luz dos discípulos é as boas obras que eles fazem. Não só os discípulos são luz, mas eles fazem a luz.
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V.16 - Aqui há duas coisas de suma importância:
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(1) Os homens devem ver nossas boas ações. No idioma grego há duas palavras que designam o bem: a palavra agazós, mediante a qual se define a bondade direta de alguma coisa; kalós, que quer dizer que algo não somente é bom mas também belo, atrativo, elegante. A palavra que se usa neste versículo é kalós. As boas ações do cristão não devem ser somente boas; também devem ser atrativas. Deve haver uma certa superioridade na bondade cristã. O mal de muitas pessoas que acreditam ser boas, é que sua atitude se apresenta fria, dura e excessivamente austera. Há uma bondade que atrai e uma bondade que repele. Há na bondade cristã certo encanto que a torna bonita. (2) Mas também deve notar-se que nossas boas ações não têm o propósito de atrair a atenção de outros sobre nós, e sim sobre Deus. Estas palavras de Jesus são uma proibição absoluta do que alguém chamou "a bondade teatral". Em uma conferência a qual tinha sido convidado D.L. Moody havia também um grupo de jovens que tomavam muito a sério sua fé cristã. Uma noite realizaram uma vigília de oração que durou a noite inteira. Na manhã seguinte, quando se retiravam, encontraram-se com Moody, quem lhes perguntou o que estiveram fazendo. Eles lhe disseram, agregando: "Não se dá conta de como brilham nossos rostos?" Ao qual o grande pregador replicou: "Moisés não estava tão ansioso como vocês de que seu rosto brilhasse." A bondade teatral, ou seja aquela bondade que se anda exibindo, não é uma bondade cristã. Um dos antigos historiadores escreveu com respeito a Henrique Depois da batalha do Agincourt: "Nem tampouco permitiu que os trovadores cantassem estrofes de louvor por sua gloriosa vitória, porque queria que todo o louvor e gratidão fossem dadas a Deus." O cristão nunca pensa no que tem feito, e sim no que Deus lhe permitiu fazer. Nunca procura fazer que o olhar dos homens se concentre nele, mas sim o conduz para Deus. Enquanto alguém passe todo o tempo pensando no louvor, na gratidão ou no prestígio que obterá por suas boas ações, nem sequer começou a transitar pelo caminho de Crist0.
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> > INTRODUÇÃO O “sal” é valorizado por dois atributos principais: gosto e conservação. Não perde sua salinidade se é cloreto de sódio puro. Isto nos leva à sugestão do que Jesus quis dizer quando disse com os discípulos deixariam de ser discípulos se eles perdessem o caráter de sal. O sal não refinado extraído do mar Morto continha mistura de outros minerais. Deste sal em estado natural o cloreto de sódio poderia sofrer lixiviação em consequência da umidade, tornando-o imprestável (Jeremias, 1972, p. 169). O ensino rabínico associava a metáfora do sal com sabedoria. Esta era a intenção de Jesus, visto que a palavra grega traduzida por “nada mais presta” tem “tolo” ou“ louco” como seu significado radicular. É tolice ou loucura os discípulos perderem o caráter, já que assim eles são imprestáveis para o Reino e a Igreja, e colhem o desprezo de ambos. No Antigo Testamento “luz” está associada com Deus (Sl 18.28; 27.1), e o Servo do Senhor e Jerusalém também estão revestidos com a luz de Deus. O Servo será luz para os gentios, e todas as nações virão à luz de Jerusalém (Is 42.6; 49.6; 60.1-3). É neste sentido de ser luz para as nações que Jesus identifica os discípulos como luz. Esta idéia antecipa a conclusão do Evangelho de Mateus: “Portanto, ide, ensinai todas as nações [ou fazei discípulos]” (Mt 28.19). No capítulo anterior, Mateus identificou Jesus como a ‘ grande luz” de Isaías na Galiléia gentia (Mt 4.15,16). Agora os discípulos são chamados para serem portadores da luz. O “mundo” (kosmos) se levanta em contraste com o Reino dos Céus e é paralelo à palavra “terra” (ge) do versículo 13. Diz respeito ao lugar da habitação dos seres humanos. Pode ter sentido negativo (Mt 18.7) e se referir à presente era em relação à próxima. A expressão: “Uma cidade edificada sobre um monte” pode ter sido inspirada pela descrição que Isaías fez de Jerusalém estar vestida com a luz de Deus como farol das nações (Is 60). O monte Sião também é paralelo à referência ao monte. Os discípulos devem levar a cabo a comissão de Jerusalém no esquema maior da história de salvação.

O SAL TEMPERA E CONSERVA

1. Definição
I. - Tasker está coberto de razão ao dizer que a mais evidente característica geral do sal é que ele é essencialmente diferente do meio em que é posto. Seu poder está precisamente nessa diferença. Como o sal da terra, a igreja possui várias funções importantíssimas, as quais passamos a descrever a seguir.

2. A importância do sal - Em primeiro lugar, o sal é antisséptico e inibe a decomposição (5.13). Quando Jesus proferiu esse discurso, não havia refrigeração. A única maneira de preservar os alimentos da decomposição era o uso do sal. O sal impede a putrefação dos alimentos, preservando-os da corrupção. Plutarco diz que a carne é um corpo morto e forma parte de um corpo morto. Se abandonada a si mesma, logo perde seu frescor, mas o sal a preserva e impede sua corrupção. O sal é como uma nova alma enxertada no corpo morto. Ainda hoje apreciamos a carne de sol. O sal a preserva e lhe dá sabor. A presença da igreja no mundo refreia o mal. A igreja tem um papel antisséptico no mundo. Sua influência impede que o mundo deteriore em sua galopante corrupção. Concordo com as palavras de Robert Mounce: “A conduta correta dos crentes impede que a sociedade fique rançosa completamente”.

Em segundo lugar, 0 sal é condimento e dá sabor (5.13). Uma comida insossa é intragável. O sal tem o papel de dar sabor aos alimentos. Torna o alimento apetitoso, agradável ao paladar. O mundo está cansado de seu próprio pecado. O pecado cansa. O pecado adoece. O pecado escraviza. A presença da igreja no mundo, refletindo nele a glória de Deus, revela às pessoas uma qualidade de vida superlativa. Mostra ao mundo que a vida com Deus é deleitosa. Demonstra ao mundo que só na presença de Deus tem pienitude de alegria e delícias perpetuamente.
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Em terceiro lugar, o sal provoca sede (5.13). O sal tem a capacidade de provocar sede. Vivemos num mundo caído, onde as pessoas não têm sede pelas coisas espirituais nem apetência pelo pão do céu. A presença da igreja no mundo provoca esse interesse pelas coisas de Deus. A igreja como sal se insere, se infiltra e, assim, provoca nas pessoas o desejo de conhecer Deus. Sem a presença da igreja, o mundo se tornaria um ambiente insuportável onde viver.
Em quarto lugar, 0 sal para ser útil precisa conservar sua salinidade (3.13). A eficácia do sal é condicional. Ele precisa conservar sua salinidade. Stott afirma corretamente que 0 cloreto de sódio é um produto químico muito estável, resistente a quase todos os ataques. Não obstante, pode ser contaminado por impurezas, tornando-se, então, inútil e até mesmo perigoso. O que perdeu a sua propriedade de salgar não serve nem mesmo para adubo.10 E óbvio que a salinidade do cristão é o seu caráter transformado pela graça, conforme descrito nas bem-aventuranças. Segue-se que, se os cristãos forem assimilados pelo m undo em vez de influenciarem o mundo, perderão complemente sua utilidade. Concordo plenamente com Stott quando ele escreve: “A influência dos cristãos na sociedade e sobre a sociedade depende da sua diferença, e não da sua identidade”.

II. A LUZ ILUMINA LUGARES EM TREVAS

1. Conceito físico e metafórico - William Barclay diz que a luz tem três funções primordiais: ser vista por todos, servir de guia e servir como advertência.13 John Charles Ryle reforça que, entre todas as coisas criadas, a luz é a mais útil. A luz fertiliza o solo. A luz guia. A luz reanima. A luz foi a primeira coisa que Deus trouxe à existência. Sem a luz, este mundo seria um vazio obscuro.14 Se a igreja influencia ao inserir-se no mundo como sal, ela é vista como a luz. Sua mensagem aponta o caminho a seguir, e seu testemunho adverte acerca dos perigos ao longo do caminho. A igreja exerce um papel positivo de transformação no mundo. A vida da igreja é sua primeira mensagem. A igreja só tem uma mensagem, se ela tem realmente vida. Sem testemunho, não há proclamação. A vida precede o trabalho. O exemplo é mais importante do que a atividade. O apóstolo Paulo diz que devemos resplandecer como luzeiros no mundo (Fp 2.15). Essa luz inclui o que o cristão diz e faz, ou seja, o seu testemunho verbal e as suas boas obras. Concordo com Stott quando ele diz que essas obras são obras da fé e do amor. Expressam não apenas a lealdade a Deus, mas também nosso interesse por nossos semelhantes. Sem as obras, o nosso evangelho perderia sua credibilidade; e Deus, a sua honra.

2. O cristão como luz - A metáfora da luz enseja-nos algumas lições oportunas, como vemos a seguir.
Em primeiro lugar, a luz é símbolo da verdade. O mundo jaz no maligno, e o diabo é o pai da mentira. Seu reino é reino de trevas. Mentiras filosóficas, morais e espirituais mantêm as pessoas prisioneiras do engano. A verdade é luz. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não podem prevalecer contra ela. A igreja é a luz do mundo e, onde a igreja chega com sua benfazeja influência, aí as trevas da ignorância, do engano e da mentira são dissipadas. Em segundo lugar, a luz é símbolo da pureza. As trevas escondem a sujeira do pecado. O pecado é imundo. A iniquidade se aninha sob as asas da escuridão. Adultérios, roubos, assassinatos, mentiras, maldades e promiscuidades são maquinados e praticados debaixo do manto das trevas. A escuridão é lôbrega. As trevas escondem a podridão repugnando pecado. Em terceiro lugar, a luz é símbolo de vida. Não há vida sem luz. Não houvera luz, e não haveria o fenômeno da fotossíntese. Sem fotossíntese, não haveria plantas e, sem elas, não haveria a oxigenação e, sem a oxigenação, não sobreviveríamos. Logo, a presença da igreja no mundo é que mantém no mundo a vida. Sem a igreja no mundo, este pereceria em seu pecado. Para influenciar o mundo, a igreja precisa ser antes de fazer, pregar aos olhos antes de pregar aos ouvidos, ter a vida certa, e não apenas a doutrina certa. Há muitas pessoas que são ortodoxas de cabeça e hereges de conduta. São ortodoxas na teoria e liberais na prática. Defendem doutrinas certas e vivem uma vida errada. São zelosas das tradições da igreja, mas vivem na prática do pecado. Pregam o que não vivem. Exigem dos outros o que não praticam. Coam um mosquito e engolem um camelo. Em quarto lugar, a luz é símbolo de direção. Nos aeroportos do m undo inteiro, as pistas são iluminadas e circunscritas pela luz, a fim de que o piloto possa pousar com segurança. A luz aponta a direção certa a seguir. Quem anda na luz, sabe para onde vai. Quem anda na luz, não tropeça. Jesus é a luz do m undo, pois tem luz própria. Ele é o sol da justiça. A igreja, mesmo não tendo luz própria como a lua, reflete no mundo a luz de Cristo, o sol da justiça. Em quinto lugar, a luz é símbolo de alerta. A luz é colocada nas estradas sempre que um perigo jaz à frente. A luz alerta sobre o perigo e avisa aos viajantes sobre a necessidade de cautela.

3. A luz em lugares de trevas - Como foi dito com grande acerto, "Não pode haver tal coisa como um discipulado secreto, porque ou o segredo destrói o discipulado, ou o discipulado destrói o segredo." O cristianismo de uma pessoa deve ser perfeitamente visível para todos os que a rodeiam. Mais ainda, deve ser uma profissão de fé que não somente fique de manifesto na Igreja. Um cristianismo cuja influência se detém na porta da igreja, não tem grande valor para ninguém. Deve ser mais visível até nas atividades mundanas que na Igreja. É dever do cristão iniciar a ação justa e boa que seus irmãos mais fracos possam imitar, erigir-se no guia que os menos valorosos possam seguir. O mundo necessita luzes que guiem seu caminho. Há multidões que desejam ver alguém disposto a dirigi-los naquelas coisas que eles mesmos não se animariam a realizar por conta própria. Quando há algum perigo no caminho, e é de noite, acende-se uma luz para nos advertir e fazer com que nos detenhamos. Muitas vezes o dever do cristão é advertir a outros do perigo que os espreita. Isto é muito delicado, e às vezes é tremendamente difícil saber como transmitir a advertência para que produza o bem desejado; mas uma das tragédias mais amargas é quando um jovem, especialmente, aproxima-se de nós e nos diz: "Eu nunca teria me encontrado na situação em que estou se alguém me tivesse advertido a tempo do perigo."

AUTOR: >Presbítero e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Davi Fonseca
Pastor na Congregação - Ev. Antônio Sousa
End. Igreja - Rua formosa, 534 | Bairro Boa vista | Cidade Suzano SP
Contato (+5511) 98048-3304 (Oi Whatsapp)


BIBLIOGRAFIA
Bíblia de estudo NTLH
Bíblia almeida século 21
Comentário bíblico Mateus, William Barclay
Comentário bíblico pentecostal NT, vol.1
Comentário bíblico expositivo, Hagnos – Mateus, Hernandes dias Lopes.

4 comentários:

  1. Meus amigos e leitores deste blog, Deus vos abençoe em nome de Jesus... Obrigado pelo apoio e incentivo. Abraço e uma ótima semana!!!

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  2. Se possível compartilhem com seus amigos.
    🙏🏼🙏🏼🙏🏼🙏🏼

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  3. Amém.Deus abençoe por este pão do céu...Muito bom conteúdo.

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  4. Meus amigos e irmãos, que Deus conceda à todos nós uma EBD abençoada!!! 🙏🏼🙏🏼🙏🏼

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