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segunda-feira, 11 de abril de 2022

Lição 3 – JESUS, O DISCIPULO E A LEI



Lição 3 – jesus, o discípulo e a lei

TEXTO ÁUREO

“Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus.” (MT 5.20)

VERDADE PRÁTICA

Os seguidores de Jesus são chamados a viver a justiça do Reino de Deus. Essa justiça, baseada na Nova Aliança em Cristo, nasce no interior do crente e reflete no exterior da vida.

LEITURA BÍBLICA: MT 5.17-20 (comentário da leitura bíblica, Mateus – Hernandes Dias Lopes).

V.17 – O Antigo Testamento traz a revelação da lei e dos profetas, e o Novo Testamento apresenta Jesus e o evangelho. Não há conflito nem contradição entre a antiga e a nova dispensações. Jesus não veio para deitar por terra a lei e os profetas. Veio para cumprir tudo que a lei simbolizava e tudo o que os profetas disseram. A lei é a promessa; Jesus é o cumprimento da promessa. A lei era a sombra; Jesus é a realidade. Jesus não veio para desautorizar a lei, mas para cumpri-la. Não veio para refutar os profetas, mas para ser a essência de tudo o que eles disseram. Jesus cumpriu a lei em seu nascimento, em seus ensinamentos e em sua morte e ressurreição. Nessa mesma linha de pensamento, John Charles Ryle escreve: Jesus, o cumprimento da lei tomemos cuidado para não desprezar o Antigo Testamento, sob nenhum pretexto. A religião do Antigo Testamento é o embrião do cristianismo. O Antigo testamento é o evangelho em botão; o Novo Testamento é evangelho aberto em flor. O Antigo testamento é o evangelho brotando; o Novo Testamento é o evangelho já em espiga formada. Os santos do Antigo Testamento enxergaram muitas coisas como que por um espelho, obscuramente. Porém, todos contemplavam pela fé o mesmo salvador e foram guiados pelo mesmo Espírito Santo que hoje nos guia. Warren Wiersbe diz corretamente que Jesus cumpriu os tipos e as cerimônias do Antigo Testamento para que esses não fossem mais necessários ao povo de Deus (Hb 9-10). Colocou de lado a antiga aliança e firmou uma nova.1 Nessa mesma linha de pensamento, A. T. Robertson explica que a palavra “cumprir” significa “encher por completo”. Foi o que Jesus fez com a lei cerimonial, que apontava para ele. Jesus também guardou a lei moral. “Ele veio completar a lei, revelar a total profundidade do significado que estava ligado a quem a guardava”.6 Resta claro que Jesus não contradiz o que foi dito, mas o coloca em foco ético mais nítido, numa espécie de intensificação radical das exigências da lei.

V.18 - A infalibilidade da lei e dos profetas (5.18) Os opositores de Jesus insinuavam que ele estava sabotando a revelação de Deus dada a Moisés. Porém, longe disso, Jesus afirmou categoricamente que nem um i ou um til da lei jamais passarão até que tudo se cumpra. A Palavra de Deus é inerrante e infalível. A mente que a produziu não é humana, mas divina. A verdade nela contida não caduca com o tempo, mas é eterna. A lei apontava para Cristo. Os profetas falaram de Cristo. A lei cerimonial era uma sombra da realidade que é Cristo. Ele é o fim da lei (Rm 10.4). Os profetas anunciaram o nascimento, a vida, o ministério, as obras, a morte, a ressurreição e o senhorio de Cristo. Tudo isso, rigorosamente, se cumpriu nele.

V.19 - Tanto a lei cerimonial como a lei moral são expressões da santidade de Deus. A lei precisa ser corretamente entendida para que seu propósito seja corretamente alcançado. Os escribas e fariseus torciam a lei em nome da lei. Eles deturpavam seu sentido para ostentarem uma espiritualidade de faixada. Vangloriavam-se ao mesmo tempo que violavam a lei e ensinavam ao povo preceitos de homens, em vez de ensinar com fidelidade a lei. Violar a lei é quebrá-la. Ensinar a lei de maneira errada é ser falsa testemunha de Deus. Violar a lei traz consequências graves para o transgressor. Ensinar esses desvios traz desdobramentos terríveis para quem ouve esse falso ensino. A lei não é para ser quebrada, mas obedecida. Não é apenas para ser guardada, mas também para ser transmitida. Com isso, Jesus está mostrando que a prática deve preceder a pregação. O mestre deve viver a doutrina antes de ensiná-la aos outros. Os escribas e fariseus falavam, mas não praticavam; pregavam, mas não faziam (23.3). Se a quebra da lei e o ensino errado da lei trazem um apequenamento ao transgressor travestido de mestre, a observância da lei e de seu ensino fiel proporcionam grande honra: ... esse será considerado grande no reino dos céus (5.19).

V.20 - Jesus deixa claro que os escribas e fariseus, que torciam a lei e oprimiam o povo com um discurso legalista, ostentando uma santidade aparente e uma justiça apenas exterior, estavam fora do reino dos céus. Para entrar no reino dos céus, é necessário não ostentar, mas ser humilde de espírito. E necessário não se gabar de sua justiça, mas chorar pelos seus pecados. E necessário não defender seus direitos, mas ser manso. E necessário ter fome não de prestígio, mas de justiça. E necessário não oprimir os órfãos e as viúvas, mas ser misericordioso. E necessário não agasalhar hipocritamente toda sorte de imundícia no coração, mas ser limpo de coração. E necessário não ferir as pessoas com seu legalismo pesado, mas ser pacificador. E necessário não criar contendas e odiar as pessoas em nome de Deus, mas se dispor a sofrer por causa da justiça. Essa é a justiça que excede em muito a justiça dos escribas e fariseus.


                            INTRODUÇÃO

A que se referia Jesus, então, quando falava de "a Lei"? Disse que não tinha vindo para destruir a lei e sim para cumpri-la. Quer dizer, veio para pôr de manifesto o verdadeiro significado da Lei. Qual era o verdadeiro significado da Lei? Mesmo por trás da lei oral dos escribas e fariseus, havia um grande princípio de crucial importância, que estes não compreendiam a não ser de maneira equivocada e imperfeita. Este grande princípio fundamental é que em todas as coisas o homem deve procurar a vontade de Deus e que uma vez que a conhece deve dedicar toda sua vida a obedecê-la. Os escribas e fariseus tinham razão ao procurar a vontade de Deus, e não se equivocavam ao dedicar a vida a sua obediência; mas se equivocavam ao acreditar que suas centenas e milhares de insignificantes normas legalistas eram a vontade de Deus. Qual é, pois, o verdadeiro princípio, que respalda a Lei em sua totalidade, esse princípio que Jesus deveu cumprir, esse princípio cujo verdadeiro significado veio a nos mostrar? Quando examinamos os Dez Mandamentos, que são a essência e o fundamento de toda a Lei, podemos nos dar conta que todo o seu significado pode resumir-se em uma só palavra – respeito, ou até mais adequadamente, reverência. Reverência para com Deus e para o nome de Deus, reverência pelo dia de Deus, respeito aos pais, respeito à vida, respeito à propriedade, respeito à personalidade, respeito à verdade e ao bom nome de outros, a respeito a si mesmo, de tal modo que jamais possam chegar a nos dominar os maus desejos. Estes são os princípios fundamentais que resumem o significado dos Dez Mandamentos. Os princípios fundamentais dos Dez Mandamentos são a reverência para com Deus e o respeito a nossos semelhantes e a nós mesmos. Sem esta reverência e este respeito fundamentais não pode haver Lei. Sobre estas atitudes se apoia toda lei. E é esta reverência e este respeito o que Jesus deveu cumprir. Veio para demonstrar aos homens, em sua própria vida concreta de cada dia, o que é a reverência para com Deus e o respeito para com o homem. A justiça, diziam os gregos, consiste em dar a Deus e aos homens o que merecem. Jesus veio para mostrar, na vida, o que significa a reverência que Deus merece e o respeito que o homem merece. Essa reverência e esse respeito não consistiam na obediência de uma multidão de meticulosas regras e estatutos. Não exigia o sacrifício, a e sim a misericórdia; não era um legalismo e sim o amor; não era uma série de proibições que estipulavam detalhadamente o que não se devia fazer, e sim uma série breve de mandamentos fundamentais que levavam o crente a modelar sua vida a partir do mandamento positivo: o do amor. A reverência e o respeito que constituem o fundamento dos Dez Mandamentos jamais passarão. São a própria substância da relação de cada indivíduo com Deus e com o seu próximo. (Comentário bíblico Mateus, William Barclay).

I.               JESUS CUMPRIU TODA A LEI

1.   1.   Um compromisso com o passado - Depois de ouvir a descrição do tipo de caráter que Deus abençoa, sem dúvida alguns na multidão disseram: "É impossível cultivar um caráter como esse. Como ser justos assim? De onde vem essa justiça?" Para eles, era difícil entender de que maneira esses ensinamentos se relacionavam àquilo que haviam aprendido desde a infância. E quanto a Moisés e à lei? Na lei de Moisés, Deus certamente revelou seus padrões para uma vida de santidade. Os fariseus defendiam a lei e procuravam lhe obedecer. Mas Jesus afirmou que a verdadeira justiça agradável a Deus deve exceder aquela dos escribas e fariseus - e, para o povo em geral, os escribas e fariseus eram as pessoas mais santas da comunidade! Se e/es não haviam conseguido encontrar essa justiça, que esperança haveria para o restante do povo? Jesus explica a própria atitude com respeito à lei descrevendo três relacionamentos possíveis. É possível procurar destruir a lei (v. 17a). Para os fariseus, era justamente isso o que Jesus fazia. Em primeiro lugar, a autoridade de Jesus não era proveniente de nenhum líder ou escola rabínica conhecida. Em vez de ensinar os preceitos das autoridades no assunto, como os escribas e fariseus, Jesus ensinava com autoridade. Jesus parecia desafiar a lei não apenas com sua autoridade, mas também com suas ações. Curava pessoas no sábado e não fazia caso das tradições dos fariseus. Seus relacionamentos também pareciam opor-se à lei, pois era amigo de publicanos e de pecadores. No entanto, eram os fariseus que destruíam a lei! Por meio de suas tradições, privavam as pessoas da Palavra de Deus, e por meio de uma vida hipócrita, desobedeciam às leis que afirmavam proteger. Os fariseus pensavam estar guardando a Palavra de Deus, quando, na verdade, reprimiam a Palavra de Deus, sufocando-a com seus preceitos humanos e acabando com sua vitalidade! O fato de terem rejeitado Cristo quando veio à Terra comprovou que a verdade interior da lei não havia penetrado o coração desses homens. Jesus deixou claro que veio para honrar a lei e ajudar o povo de Deus a amá-la, apren­der dela e colocá-la em prática. Recusou a justiça artificial dos líderes religiosos, que não passava de uma farsa. Para eles, a religião era um ritual morto, não um relacionamento vivo. Uma vez que era falsa, não se reproduzia em outros de maneira viva e eficaz. Promovia apenas o orgulho, não a humildade; conduzia à escravidão, não à liberdade. (Comentário bíblico Warren W. Wiersbe)

3. Jesus cumpriu e aperfeiçoou a Lei - Jesus Cristo cumpriu a lei de Deus em todos os aspectos de sua vida. Cumpriu-a em seu nascimento, pois foi "nascido sob a lei" (Gl 4:4). Seus pais realizaram todos os rituais prescritos para um menino judeu. Por certo, também cumpriu a lei em sua vida, pois ninguém nunca foi capaz de acusá-lo de qualquer pecado. Jesus obedeceu a todos os mandamentos de Deus na lei sem, no entanto, se sujeitar às tradições dos escribas e fariseus. O Pai expressou sua aprovação declarando: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mt 3:17; 17:5). Jesus também cumpriu a lei em seus ensinamentos, e foi isso o que o levou a entrar em conflito com os líderes religiosos. Quando começou seu ministério, encontrou a Palavra viva de Deus recoberta de tradições e de interpretações humanas. Jesus rompeu essa "casca de religiosidade" e guiou o povo de volta à Palavra de Deus. Em seguida, revelou-a com a nova forma de viver para uma gente acostumada com a "letra" da lei, não com a "essência" da vida. Foi, porém, em sua morte e ressurreição que Jesus cumpriu a lei de maneira especial, pois levou sobre si a maldição da lei (Gl 3:13). Ele cumpriu os tipos e as cerimônias do Antigo Testamento para que não fossem mais necessários ao povo de Deus (ver Hb 9 - 10). Colocou de lado a antiga aliança e firmou uma nova aliança. A fim de destruir a lei, Jesus não lutou contra ela; ele a cumpriu! Talvez possamos esclarecer esse fato com uma ilustração. Há duas maneiras de destruir uma semente: esmagando-a em pedaços ou plantando-a para que cumpra seu propósito e se transforme numa árvore. Quando Jesus morreu, rasgou o véu do templo e abriu o caminho para a santidade (Hb 10:19). Derrubou o muro de separação entre judeus e gentios (Ef 2:11-13). Uma vez que a lei foi cumprida em Jesus, não precisamos mais de templos construídos por mãos humanas (At 7;48ss) nem de rituais religiosos (Cl 2:10-13). Com o é possível cumprir a lei? Entregando-nos ao Espírito Santo e deixando que opere em nossa vida (Rm 8:1-3). O Espírito Santo permite que experimentemos "a justiça da lei" em nossa vida diária. Isso não significa que temos uma vida perfeita e sem pecado, mas sim que Cristo vive em nós pelo poder do Espírito Santo (GF2:20). Quem lê as bem-aventuranças, vê ali retratado o caráter perfeito de Jesus Cristo. Apesar de nunca ter se entristecido com seu pecado, pois jamais pecou, ainda assim foi um "homem de dores e que sabe o que é padecer" (Is 53:3). Nunca precisou sentir fome nem sede de justiça, pois era o santo Filho de Deus, mas se agradou da vontade do Pai e encontrou saciedade nessa obediência (Jo 4:34). A única forma de experimentar a justiça das bem-aventuranças é por meio do poder de Cristo. (Comentário bíblico Warren W. Wiersbe).

II.               A LETRA DA LEI, A VERDADE DO ESPÍRITO

1.    1. O que a expressão “letra da lei” significa? - Aos Romanos, Paulo disse: "Pois Cristo é o fim da lei para justiça de todo aquele que crê" (Rom. 10: 4), e aos Gálatas, ele escreveu: "Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estão nos termos da lei "(Gl. 5:18). Mas ele tinha apenas deixou claro que os cristãos não são, no mínimo livre de padrões morais de Deus. "Pois a carne define seu desejo contra o Espírito, eo Espírito contra a carne, porque estes estão em oposição um ao outro, de modo que você não pode fazer as coisas que você, por favor" (v. 17). A lei que já foi "o nosso tutor para nos conduzir a Cristo" (Gal. 3:24) agora nos leva como "filhos de Deus em Cristo Jesus", a ser vestido com Cristo (vv. 26-27), e sua roupa é a roupa de justiça prática. Se a própria justiça de Cristo nunca diminuída ou desobedeceu a lei moral de Deus; como pode Seus discípulos ser livre para fazê-lo? Paulo harmonizada a ideia quando ele falou de si mesmo como sendo "sem a lei de Deus, mas debaixo da lei de Cristo" (1 Cor. 09:21). Em Cristo somos nada sem lei. A lei de Cristo é totalmente diferente da lei judicial e cerimonial judaica e diferente da lei moral do Antigo Testamento; com as suas penas e maldições para a desobediência. Mas não é diferente no menor dos santos, normas justas que a lei do Velho Testamento ensinou. A lei do Antigo Testamento ainda é um guia moral, como em revelar o pecado (Rom. 7: 7). Mesmo quando ele provoca o pecado (v. 8), ele nos ajuda a ver a maldade de nossa própria carne e nosso desamparo à parte de Cristo E mesmo quando vemos a condenação da lei (vv. 9-11), deve lembrar-nos que nosso Salvador tomou essa condenação sobre si mesmo na cruz (5:18; 8: 1; 1 Pe 2.24; etc.)..Sempre que um cristão olha para a lei moral de Deus com humildade, mansidão, e um sincero desejo de justiça, a lei irá, invariavelmente, apontá-lo para Cristo como foi sempre a intenção de fazer. E para os crentes a viver por ela é para eles para se tornar como Cristo. Não poderia ser de outra forma, porque é a lei de Deus, e reflete o caráter de Deus. "Assim, pois," Paulo tem o cuidado de nos lembrar, "a lei é santa, eo mandamento é santo, justo e bom" (v. 12). Paulo conclui Romanos 7, agradecendo "a Deus por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor" que, apesar de sua carne ser servido "a lei do pecado", sua mente a ser servido "a lei de Deus" (7:25). A sanção da lei foi paga por nós, Jesus Cristo, mas também nele a justiça da lei é "cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito" (Rom. 8: 4; cf. Gal. 5: 13-24). (Comentário bíblico John MacArthur NT).

2.    2. A perspectiva teológica da Lei - Mas o mais importante, como o Espírito certamente pretende enfatizar aqui, Jesus cumpriu o Antigo Testamento por ser o seu cumprimento. Ele não simplesmente ensiná-la totalmente e exemplificar isso totalmente Ele era totalmente. Ele não veio simplesmente para ensinar a justiça e para modelar a justiça; Ele veio como a justiça divina. O que Ele disse e o que ele fez refletiu quem Ele é. (Comentário bíblico John Macarthur)

Jesus cumpriu a Lei Moral - A lei moral foi código fundamental de Deus. Como já mencionado, Jesus cumpriu essa lei por Sua justiça perfeita. Todo mandamento Ele obedeceu, cada requisito Ele conheceu, cada padrão Ele viveu até. Como guardar o sábado é um dos Dez Mandamentos, ele pode ser útil para comentar sobre essa parte da lei moral. A essência da observância do sábado foi a santidade, não descansando ou se abstenha de trabalho. Foi uma disposição destinada a remover o coração de empreendimentos terrestres e transformá-lo em direção a Deus. Porque Cristo cumpriu toda a justiça e tornou-se a nossa justiça, a propósito da observância do sábado terminou na cruz. Os cristãos possuem a realidade, e assim não precisar mais do símbolo. Todos os crentes tenham entrado em permanente resto salvação, como o escritor de Hebreus aponta cuidadosamente out (4: 1-11). Todos os dias se tornou consagrado ao Senhor Na demonstração de que o fato de a igreja primitiva, reuniram-se todos os dias para a adoração (Atos 02:46). Mas em pouco tempo foram realizadas as reuniões de adoração primárias no primeiro dia da semana (ver 1 Cor. 16: 2), que veio a ser chamado o Dia do Senhor (Ap 1:10) por causa de sua associação com a ressurreição de Jesus. Aquele dia foi para estimulá-los à santidade a cada dois dias, bem como (Hb. 10: 24-25). Como Paulo deixou claro, no entanto, não há mais qualquer dia especial de adoração (Rom. 14: 5-6; Colossenses 2: 16-17). Culto na terça-feira, quinta-feira, ou em qualquer outro dia da semana não é menos bíblica ou espiritual de adoração no Dia do Senhor. O domingo não é o "sábado cristão", como alguns dizem, mas é simplesmente o dia de adoração a maioria dos cristãos têm observado desde os tempos do Novo Testamento, um momento especial reservado para exercícios espirituais. O aspecto moral inerente à lei do sábado é o coração da verdadeira adoração.

 Jesus cumpriu a lei Judicial - Lei judicial de Deus foi dada para fornecer identidade única para Israel como uma nação que pertencia a Jeová. As leis relacionadas com a agricultura, a resolução de litígios, a dieta, limpeza, vestido, e tais coisas eram normas especiais pelos quais seu povo escolhido foi viver diante do Senhor e à parte do mundo. Essa lei judicial Jesus cumpriu na cruz. Sua crucificação marcada apostasia de Israel final na rejeição final de seu Messias (27:25 ver Mt; João 19:15) e a interrupção do tratamento de Deus com que as pessoas, como uma nação. Com isso a lei judicial faleceu, porque Israel não serviu como Sua nação escolhida. Antes de sua crucificação Jesus advertiu os judeus ", eu digo a você, o reino de Deus vos será tirado de você" (Mat. 21:43). Louvado seja Deus, Ele um dia vai resgatar e restaurar Israel (Rm 9-11.), Mas enquanto isso a igreja é o Seu corpo escolhido de pessoas na terra (1 Ped. 2: 9-10). Todos ossos resgatados que recebem o trabalho da sua cruz-são seus eleitos.

Jesus cumpriu a lei cerimonial - A lei cerimonial governado a forma de adoração de Israel. Quando Jesus morreu na cruz, Ele cumpriu essa lei, bem como a judicial. O sacrifício era o coração de toda a adoração do Antigo Testamento, e como o sacrifício perfeito, Jesus trouxe todos os outros sacrifícios para atingir um fim. Enquanto Ele estava na cruz "o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo" (Mat. 27:51). O próprio Cristo foi a maneira nova e perfeita para o Santo dos Santos, em que qualquer homem poderia vir pela fé. "Uma vez que, pois, irmãos, temos confiança para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho que Ele inaugurou para nós através do véu, isto é, pela sua carne, e uma vez que temos um grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé "(Hb. 10: 19-22). O levítico, sacerdotal, sistema de sacrifício terminou. Embora o templo não foi destruído até AD 70, toda a oferta feita lá depois que Jesus morreu foi desnecessária. Simbolicamente eles não tinham mais importância. Tabernáculo e no templo sacrifícios, mesmo antes da morte de Cristo nunca teve o poder de purificar do pecado. Eles eram apenas imagens da obra de Messias-Salvador de limpeza, imagens que apontavam para que a suprema manifestação da misericórdia e da graça de Deus. "Quando Cristo veio como sumo sacerdote dos bens futuros, Ele entrou através de uma maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, e não pelo sangue de bodes e bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no lugar santo uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção "(Hebreus 9: 11-12.). A lei cerimonial terminou porque foi cumprida. Porque a realidade havia chegado, as imagens e os símbolos não tinham mais lugar ou propósito. Na noite da Páscoa final da vida de nosso Senhor, Ele instituiu novos símbolos para comemorar a sua morte. (O Profeta Ezequiel aponta para um tempo futuro no reino quando os símbolos do Antigo Testamento será uma parte renovada de adoração pelos redimidos; 40-48 ver Ez) Aaron foi o primeiro e acima de tudo sumo sacerdote da Antiga Aliança, mas ele não podia se comparar com o grande Sumo Sacerdote da Nova Aliança. Aaron entrou no tabernáculo terreno, mas Cristo entrou no celestial. Aaron entrou uma vez por ano, Cristo uma vez por todas. Aaron entrou além do véu, Cristo rasgou o véu em dois. Aaron ofereceu muitos sacrifícios, um só Cristo. Aaron sacrificado por seu próprio pecado, Cristo apenas para os pecados dos outros. Aaron ofereceu o sangue de touros, Cristo o seu próprio sangue. Aaron era um sacerdote temporária, Cristo é um eterno. Aaron era falível, Cristo infalível. Aaron era mutável, Cristo imutável. Aaron era contínua, Cristo é final. O sacrifício de Aaron era imperfeito, de Cristo foi perfeito. Sacerdócio de Arão foi insuficiente, de Cristo é todo-suficiente. Nem poderia o Tabernáculo e no Templo comparar com Cristo. Cada um deles tinha uma porta, enquanto que Cristo é a porta. Eles tinham um altar de bronze, mas Ele é o altar. Eles tinham uma pia, mas Ele mesmo purifica do pecado. Eles tinham muitas lâmpadas que continuamente necessários enchimento; Ele é a luz do mundo que brilha eternamente. Eles tinham pão que tinha de ser reabastecido, mas Cristo é o pão da vida eterna. Eles tinham incenso, mas próprias orações de Cristo ascender para os Seus santos. Eles tinham um véu, mas o Seu véu era seu próprio corpo. Eles tinham um lugar de misericórdia, mas Ele é agora o propiciatório. (Comentário bíblico John MacArthur).

 

III.          A JUSTIÇA DO REINO DE DEUS

1.    1Quem é grande no Reino de Deus? O contraste entre o menor e o maior no reino provavelmente suporta graduação na classificação do reino (como em 11.11, embora a palavra para “menor” seja diferente lá; cf. 18.1-4). E provável que não seja uma forma semítica de se referir à dualidade exclusão-inclusão (contra Bonnard). Quem desobedecer “a um desses mandamentos, ainda que dos menores” não é excluído do reino — o uso linguístico vai contra essa interpretação (veja Meier, Law [Lei], p. 92-95) — mas é muito pequeno ou muito sem importância no reino (considerando elochistos no sentido elativo). A ideia de graduações de privilégio ou de desonra no reino ocorre em outras passagens dos evangelhos sinóticos (20.20-28; cf. Lc 12.47,48). As distinções não são feitas só de acordo com a extensão em que alguém obedece ao “menor” desses mandamentos, mas também de acordo com a fidelidade com que os ensina. Mas o que são “estes mandamentos”? É difícil justificar a restrição dessas palavras para o ensino de Jesus (como em Banks, Jesus, p. 221-23), embora o verbo cognato de “mandamento” (entolôn) seja usado para o ensino de Jesus em 28.20 (entellom ai); pois, em Mateus, o substantivo nunca se refere às palavras de Jesus, e o contexto argumenta contra isso. A restrição aos Dez Mandamentos (TDNT, 2:548) é igualmente estranha aos interesses do contexto. Também não podemos dizer que “estes mandamentos” se refere à antítese que se segue, pois, em Mateus, houtos (“este”, pl. “estes”) nunca aponta adiante. Então, parece que a expressão deve se referir aos mandamentos das Escrituras do Antigo Testamento. Toda a Lei e os Profetas não são descartados pela vinda de Jesus, mas cumpridos. Portanto, os mandamentos dessas Escrituras — até mesmo o menor deles (em distinções na lei, veja comentário sobre 22.36; 23.23) — devem ser praticados. Mas a natureza da prática já foi afetada pelos versículos 17 e 18. A lei apontava para Jesus e seu ensinamento; portanto, ela é obedecida de forma apropriada por meio do se conformar à palavra dele. Como a lei aponta para Jesus, também ele, ao cumpri-la, estabelece qual é a continuidade dela, a verdadeira direção em que ela aponta e a forma como tem de ser obedecida. Assim, a graduação no reino visa o grau de conformidade ao ensino de Jesus à medida que esse ensino cumpre a revelação do Antigo Testamento. O ensino dele, em direção ao qual o Antigo Testamento apontava, deve ser obedecido. (Comentário bíblico D.A. Carson).

2.   2.  A justiça do Reino de Deus - E esse ensino, longe de ser mais brando, não é nada menos que a perfeição (veja comentário sobre 5-48). Os fariseus e os mestres da lei (veja comentário sobre 2.4; 3.7; e Introdução, seção ll.f ) estavam entre os mais meticulosos da terra. A crítica de Jesus não diz respeito ao fato de “que eles não eram bons, mas que não eram bons o bastante” (Hill, Matthew \Mateus\). Embora as múltiplas regulamentações deles pudessem gerar uma sociedade “boa”, domesticaram a lei e perderam a exigência radical por santidade absoluta ordenada pelas Escrituras. O que Jesus exigia é a justiça à qual a lei verdadeiramente aponta, exemplificada na antítese que segue (w. 21-48). Contrário a Flender (p. 45s.), o versículo 3 (pobre em espírito) e o 20 (exigência de justiça radical) não se contrapõem em clara contradição. O versículo 20 não estabelece como a justiça deve ser alcançada, desenvolvida nem capacitada; ele simplesmente apresenta a exigência. O Messias desenvolveria um povo que seria chamado “carvalhos de justiça [...] para manifestação da sua [Iavé] glória” (Is 61.3). O termo “superior” sugere que a nova justiça excede a antiga qualitativa e quantitativamente (Bonnard) (veja comentário sobre 25.31-46). Nada menos que isso não entra no reino. (Comentário bíblico D.A. Carson).

 



AUTOR: >Presbítero e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.

Pastor Setorial - Pr. Davi Fonseca
Pastor na Congregação - Ev. Antônio Sousa
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Contato (+5511) 98048-3304 (Oi Whatsapp)


                                        BIBLIOGRAFIA

BÍBLIA DE ESTUDO VIVA

BÍBLIA ALMEIDA SÉCULO 21

COMENTÁRIO BÍBLICO WILLIAM BARCLAY

COMENTÁRIO BÍBLICO WARREN W. WIERSBE

COMENTÁRIO BÍBLICO D. A. CARSON

COMENTÁRIO BÍBLICO JOHN MACARTHUR

COMENTÁRIO EXPOSITIVO MATEUS, HERNANDES DIAS LOPES.

 

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