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sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

LIÇÃO 11 - MISSÕES E A IGREJA PERSEGUIDA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II








                    TEXTO ÁUREO

"E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições." (2Tm 3. 12)


                    VERDADE PRÁTICA

Precisamos aprender com os cristãos perseguidos aspectos da fé cristã que só eles conhecem devido à natureza da opressão que eles experimentam.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: At 6. 8, 9, 13, 14; 8. 1-4




                        INTRODUÇÃO   

A palavra perseguição vem do latim per, “ através” , e segui, “ seguir” , que dá a ideia de algo que nos segue opressivamente, correndo atrás de nós, alguma severa ou sistemática opressão. O original latino fala sobre o caçador que segue após a sua vítima, com intenção de prejudicá-la ou matá-la. A perseguição geralmente é uma tentativa constante e, por muitas vezes, sistemática, para eliminar ou prejudicar o indivíduo perseguido. Pode empregar ou não meios violentos. A perseguição pode ser mental. Pode envolver o ostracismo social. E, quando os costumes sociais assim o permitem, a perseguição pode tornar-se violenta. Vejamos uma síntese histórica com relação à perseguição cristã. Paulo fora um grande perseguidor antes da sua conversão. E assim sucedeu que, depois, ele passou a ser o grande perseguido. O livro inteiro de Atos demonstra o fato.


                I.   A IGREJA NASCEU EM UM CONTEXTO DE PERSEGUIÇÃO

1.   A perseguição contra Estevão, o primeiro mártir   -   Ao ouvirem essa grave acusação feita por Estêvão, aqueles homens ficaram completamente enfurecidos. Mesmo assim, Estêvão fez uma grandiosa declaração que ficaria perpetuada nas páginas da Bíblia. Ele disse: “Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem em pé à destra de Deus” (Atos 7:56). Estêvão sabia que Jesus era o seu advogado. Isso não significava que ele seria livrado da morte, mas que a justiça de Deus vindicaria não somente seu sangue, mas o sangue de todos os mártires (Apocalipse 6:10,11).  Então aqueles homens agarram Estêvão, o levaram para fora da cidade e o apedrejaram. O texto de Atos nos diz que as vestes dos executantes de Estêvão foram deixadas aos pés de um jovem chamado Saulo, que consentia na morte de Estêvão (Atos 7:58,60).   Ele amava mais a sua pátria celestial do que suas tradições e origem terrena. Ele amava mais a vida de seu Mestre, do que sua própria vida.

É impossível não percebermos as semelhanças entre as acusações sofridas por Estêvão, bem como sua própria morte, e as acusações depositadas sobre Jesus e sua morte no Calvário. Estêvão foi condenado à morte por falsas acusações, tal como Jesus também o foi (cf. Mateus 26:59-61; Marcos 14:58).  Também da mesma forma como Jesus orou no momento da crucificação pedindo para que Deus Pai perdoasse seus algozes, Estêvão também o fez. Ele orou dizendo: “Senhor, não lhes imputes este pecado!” (Atos 7:60). Saiba mais sobre as frases de Jesus na cruz.  Nos momentos finais na cruz, Jesus entregou o seu espírito ao Pai (Lucas 23:46). Estêvão, por sua vez, entregou seu espírito a Jesus (Atos 7:59). Essa foi uma clara declaração sobre a divindade de Cristo.

2.   A igreja foi dispersada   -  O apóstolo Paulo foi um caso especial (At 9.1-9; Fp 3.6; 1 Co 15.32; 2 Co 11,23ss). Ele foi perseguido pelos judeus, mas também por quem se dizia cristão, conforme se vê em vários textos de 2 Coríntios 11. A igreja em Esmirna tipifica a Igreja cristã antiga, que começou a ser oficialmente perseguida pelo Império Romano (Ap 2.9). O versículo 13 desse capítulo provavelmente se refere ao culto ao imperador (os imperadores romanos chegaram a ser adorados com o deuses), e os que não quisessem participar dessa forma de culto eram perseguidos. As perseguições dos gnósticos contra a corrente principal da Igreja apostólica são evidentes na história, tendo sido mencionadas em 3 João 9ss. Durante e após a Era Apostólica, dez imperadores romanos estiveram envolvidos nas perseguições contra o cristianismo, um período de terror que se prolongou até os dias de Constantino, já no começo do século IV d.C. Nero foi o principal perseguidor imperial da Igreja, ainda no tempo dos apóstolos. Foi ele o responsável pelo martírio de Pedro e de Paulo. O relato de Lucas-Atos foi escrito em parte com o intuito de convencer as autoridades romanas a aceitar o cristianismo como uma fé legítima, e não com o uma traição contra o Estado. Porém, esse propósito de Lucas não teve bom êxito, tendo-se seguido vários século de perseguições e matanças contra os cristãos.   Ao escrever a sua Segunda Epístola a Timóteo, mais precisamente no capítulo 3, versículos 10 e 11, o apóstolo Paulo fala sobre o exemplo de resistência que ele mesmo fixou: Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, caridade, paciência, perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou.

3.   A perseguição cristã é uma realidade   -     O pastor Antonio Gilberto lembra que o sofrimento, a perseguição e a tribulação são inevitáveis na vida do cristão; fazem parte da vida cristã (1 Ts 3.3). O sofrimento na vida cristã pode ser mensurado desde a feição mais comum com o a caçoada, a crítica mordaz, o desprezo pelos amigos, pelos conhecidos e pelos membros da própria família. Podem ser também o ostracismo, a perda de amigos, a perda de emprego, um prejuízo financeiro, ou prejuízo educacional, boicote nos negócios e queda na produção; podendo chegar a maus tratos pessoais, violências, ofensas, sofrimento físico, agressão física, destruição de bens, de propriedades (culturas, animais, benfeitorias, etc.), pressão e até morte.

   Os cristãos são perseguidos desde os tempos bíblicos. Atos 4 marca o início da perseguição aos cristãos logo após a descida do Espírito Santo, com a prisão de Pedro e João. Simbolicamente, então, aforma-se que esse foi o "início" da Igreja Perseguida.   A perseguição ocorre quando cristãos e suas comunidades experimentam pressão e/ou violência por razões relacionadas à fé deles em Jesus, fazendo com que cedam aos agentes condutores da dinâmica de poder prevalecente em seu ambiente. No mundo todo, a estimativa é que mais de 360 milhões de cristãos enfrentem algum tipo de perseguição.    A perseguição aos cristãos frequentemente ocorre em contextos conturbados, difíceis e desestabilizados, como guerras, tensões étnicas, religiosas e ideológicas, conflitos políticos e sociais, corrupção, degradação ambiental e desastres naturais, pobreza, problemas psicológicos severos, doenças e violência doméstica. 





                    II.    A PERSEGUIÇÃO CRISTÃ NA ATUALIDADE

1.   Em muitos lugares ser cristão é perigoso   -   O século X X teve início com a chamada Rebelião dos Boxers na China, e essa rebelião levou à morte de mais missionários protestantes do que qualquer outra crise na história — uma crise que, de alguma forma, foi um prenuncio do restante do século. A pressão e a perseguição dos cristãos, bem com o o controle das igrejas por um sistema estatal de ideologia comunista, é consequência de uma ‘dinâmica de poder” social que normalmente representa uma visão de mundo que tem uma reivindicação de superioridade sobre outras visões de mundo. [...] A chave para controlar as igrejas é um sistema rígido de registro e monitoramento do Estado. Esse sistema ainda pode ser usado em países após a queda do comunismo, como é o caso na Ásia Central. Embora dependa de uma combinação de pressão e violência, a violência geralmente não é particularmente visível nesse sistema porque seu controle sobre a igreja é completo e firme.  Desde os atentados de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos, a violência e o radicalismo de matriz muçulmana têm aumentado. Isso tem, sim, uma base doutrinária forte, porque o Alcorão tem 118 passagens que estimulam a morte dos infiéis, ou seja, os que não seguem o Islã — particularmente, os judeus e os cristãos. Nos países muçulmanos, a lei islâmica proíbe a conversão de um muçulmano para outra religião. Os casos de maus tratos são bastante numerosos, pois, nesses países, pela lei, um muçulmano que se converte ao cristianismo é passível de pena de morte e, quando isso não acontece, há aprisionamentos, torturas e pesadas multas (Mt 5.10-12).

2.   Coreia do Norte: a nação mais fechada ao Evangelho   -  A Coreia do Norte permanece um local extremamente hostil para os cristãos viverem. Se descobertos pelas autoridades, cristãos são enviados para campos de trabalho forçado como prisioneiros políticos, onde as condições são cruéis, ou mortos no local — a família deles compartilhará do mesmo destino. Cristãos não têm absolutamente nenhuma liberdade.    É quase impossível para cristãos se reunirem ou se encontrarem para cultuar. Aqueles que arriscam se encontrar devem fazer isso em sigilo absoluto — e sob enorme risco. Uma nova “lei do pensamento antirreacionário” torna amplamente claro que ser cristão ou possuir uma Bíblia é um crime sério e será severamente punido.   Um relatório publicado em 2022 pela Associação Internacional de Advogados e Comitê de Direitos Humanos na Coreia do Norte disse que cristãos são alvos e expostos a tortura em prisões norte-coreanas. “Os períodos de detenção são documentados como sendo mais longos para os cristãos do que para outros grupos, testemunhas relataram que ‘cristãos identificados são interrogados por longos períodos, geralmente sob tortura’ e sujeitos a algumas das piores formas de tortura para forçá-los a incriminar outros durante o interrogatório”, afirma o relatório. 

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                    III.   COMO AJUDAR A IGREJA PERSEGUIDA

1.  Conhecer a gravidade da situação   -  Existem algumas maneiras pelas quais podemos ajudar a Igreja Perseguida. Primeiramente devemos orar pelos cristãos perseguidos. Sabemos que a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16). Ore para que tenham coragem e não desanimem; ore também por proteção das suas vidas, as suas famílias e as suas comunidades (Ef 6.19-20). Ore pelos perseguidores, pois eles também precisam de Jesus! Ore para que se arrependam e convertam-se, como o apóstolo Paulo.  No Brasil, dia 7 de janeiro, é o Dia da Liberdade de Culto. A data reforça que todos os brasileiros podem exercer as suas crenças de forma livre, sem sofrer perseguições: Na Constituição Federal de 1988, o artigo 5o, inciso V I diz: “ É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias” . O artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), afirma [...]: “Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; esse direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular” .

2.   Ore pela Igreja perseguida   -   A oração é parte fundamental do trabalho missionário. O Senhor disse: “ Pede e eu te darei as nações por herança” (SI 2.8); logo, as nações pertencem ao Senhor. A oração coloca-nos na condição de intercessores da obra missionária (Is 62.6-10). Em Salmos, contemplamos um número significativo de orações a Deus. A tônica de grande parte dessas orações consiste no pedido que as nações, além de Israel, venham a conhecer o único e verdadeiro Deus e a adorar somente a Ele (SI 67.1-3).  Os muros do comunismo ateísta ruíram pelas orações dos crentes sofredores do lado de dentro e pelas orações missionárias intercessoras de guerreiros do lado de fora. Podemos fazer uma oração neste lado do planeta, e as coisas acontecerem no outro lado.   Missionários e pregadores nacionais correndo perigos inspirados pelo inferno podem ser livres pela mão de Deus através das orações de pessoas em altares distantes.  Satanás, por sua vez, pessoalmente combateu a obra missionária de Jesus. Ele fez isso com prioridade (Mt 4.1-11), com sutileza (Mc 8.32,33), com audácia Jo 13.27), com persistência (Lc 23.35-39). Não podemos ignorar os ardis de Satanás contra a obra missionária (2 Co 2.11), principalmente porque ele sabe que os missionários são como cordeiros enviados para o meio de lobos: “ Ide; eis que vos mando com o cordeiros ao meio de lobos” (Lc 10.3). O Comentário Bíblico Beacon (CPAD) diz: Que paradoxo: Cordeiros saindo para salvar ovelhas de lobos! Aqui está a simplicidade unida ao desamparo: nenhuma arma carnal com o defesa. Mas Deus tem uma maneira de criar a força a partir da fraqueza, e de usar até a morte como uma arma da vitória e da vida. Aqui vemos a supremacia de Cristo. Ele é o maior vencedor do mundo, e ainda assim as suas forças não foram utilizadas no que se refere à defesa carnal ou terrena. Os cristãos têm sido assassinados aos milhares, mas o avanço triunfal continua. Uma vez que a própria morte não nos vence, podemos começar a entender que somos imbatíveis. Mas, se começarmos a nos equipar com armas carnais, estaremos caminhando em direção à derrota.

3.   Se envolva com a causa da Igreja perseguida   -  Há várias maneiras de estender a mão aos nossos irmãos na fé, mas, certamente, a mais eficaz continua sendo a “oração”   Notícias sobre a Igreja Perseguida chegam diariamente e, com elas, um pedido constante por parte daqueles que são hostilizados por causa da fé em Cristo: orem! É tudo o que nos pedem: orações. A igreja no mundo enfrenta grandes desafios e passa por perigos que, muitas vezes, nem podemos imaginar. Nossa família em Cristo nos inspira a viver o verdadeiro evangelho. Acompanhe agora alguns depoimentos de cristãos perseguidos e líderes que lutam para manter a igreja viva em diversos países:   “Orem conosco, pois é isso o que nos dá força. Orem pela paz em nosso país e orem com muita fé, pois temos esperança de que tudo vai melhorar”, disse Sarah, uma cristã perseguida na Síria.    Estamos buscando a face de Deus para recomeçar nossas vidas. Que Deus nos ajude a perdoar os muçulmanos”, disse Naga (pseudônimo), um dos líderes da igreja na Nigéria, onde o Boko Haram atua com violência.    O Al-Shabaab está tentando estabelecer um estado islâmico na Somália e nas imediações. Espero que as forças de segurança nessa área possam controlar a situação. Precisamos de orações, urgente, por favor, intercedam por nós”, pediu um cristão perseguido no Quênia, semana passada, enquanto sua aldeia estava sendo atacada.

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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, Até os confins da terra - Pregando o Evangelho a todos os Povos até a volta de Cristo, Wagner Gaby - Editora CPAD.

https://estiloadoracao.com/quem-foi-estevao-na-biblia/

https://sa.aimint.org/blog/artigos/detalhe/o-que-realmente-podemos-fazer-pelos-cristaos-perseguidos



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