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sábado, 30 de dezembro de 2023

LIÇÃO 01 - A ORIGEM DA IGREJA.






Pb. Junio - Congregação Boa Vista II






                    TEXTO ÁUREO

"E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo." (At 2.38)

                    
                    VERDADE PRÁTICA

A igreja é a família de Deus, comprada com o Sangue de Cristo e selada com o Espírito Santo.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: AT 2. 1,2; 37-38






                            INTRODUÇÃO


A Igreja é a união de todos aqueles que foram chamados por Deus, os quais, pela ação do Espírito Santo, creem que Jesus Cristo é o Filho Unigênito de Deus enviado ao mundo para redimi-los de seus pecados. É por isso que a Igreja é definida como sendo o corpo de Cristo (Efésios 1:22,23).   eus sempre teve um povo separado para si, ou seja, a verdadeira Igreja existe desde o princípio. No entanto, a Igreja, como o povo escolhido do Senhor, tem sua história desenvolvida em dois momentos históricos diferentes. São eles: os períodos antes e após o ministério terreno de Cristo.  o período antes de Cristo, a verdadeira Igreja pode ser identificada desde os tempos mais remotos, antes mesmo da Aliança com o próprio povo de Israel. Personagens como AbelEnoque e Noé são exemplos disso, pois amavam ao Senhor e se distinguiam da perversidade ímpia de outras pessoas de seu tempo.   Outro exemplo interessante é o do rei Melquisedeque, que mesmo num tempo onde o politeísmo era esmagadoramente predominante, ele já era sacerdote do Deus Altíssimo. Nesse mesmo tempo Deus chamou Abraão, e fez promessas a ele com relação a sua descendência.   A partir daí, salvo raras exceções, a Igreja estava concentrada especialmente na nação de Israel. Nesse período, ela cumpria uma série de rituais, ordenanças e símbolos que apontavam para o próprio Cristo.

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                    I.    O POVO DE DEUS NA BÍBLIA E NA HISTÓRIA  

1.  No Antigo Testamento   -    Há uma série de palavras no Antigo Testamento para referir-se ao povo de Deus. A mais frequente delas é qahal, que a Septuaginta traduz, na maioria das vezes, como ekklesia. O sentido é o de uma "convocação" ou de uma "reunião'. Dessa forma, uma assembléia, qualquer que fosse o seu objetivo ou propósito, podería ser descrita como uma qahal. Exemplos podem ser vistos em Gênesis 49.6,1 Reis 2.3 e Juizes 20.2. Nesses textos, vemos qahal sendo usada em relação a uma assembléia reunida em conselho; para cuidar de assuntos de natureza dvil e em contextos de conflitos militares. Nesse último sentido, também encontramos a referência ao combate entre Davi e Golias (1 Sm 17.47). Assim, qahal era o termo preferido quando se queria referir a qualquer ajuntamento de pessoas (Gn 28.3; Pv 21.16; Jr 31.8; Ed 10.12). Contudo, o uso de qahal no texto hebraico também possui uma conotação notadamente religiosa. Nesse sentido, qahal é traduzido como "congregação" em referência à entrega da Lei ao povo (Dt 9.10; 10.4). Quando o povo, isto é, a "congregação", estava em festa, era a qahal que se ajuntava (2 Cr 20.5; 30.25; Ne 5.13; J12.16). Esses exemplos mostram a qahal como um ajuntamento seletivo de pessoas, e não de todo o povo. Dessa forma, o seu sentido religioso é posto em destaque: Qahal também pode designar a congregação como um corpo organizado. Existe o qehal yisrael (Dt 31.10), o qehal YHWH (Nm 16.3) e o qehal elohim (Ne 13.1), e então, em outras vezes, simplesmente "a assembléia" (haqqahal). Ainda se veem as expressões "a assembléia da congregação de [qehal'edat] Israel" (Êx 12.6, IBB) e a "assembléia do povo de Deus" (Jz 20.2, IBB). De especial interesse é a expressão "congregação do SENHOR [qehal YHWH]", da qual existem 13 exemplos (Nm 16.3; 20.4; Dt 23-2-4; Mq 2.5; 1 Cr 28.8). E, no AT, o mais próximo equivalente de "igreja do Senhor". A Septuaginta traduz a expressão por ekklesia kuriou.

2.   No Novo Testamento     -    O Novo Testamento usa a palavra ekklesia para referir-se, na grande maioria das vezes, à igreja de Deus.1 2 A palavra ekklesia, portanto, é o termo preferido por Lucas em Atos dos Apóstolos e por Paulo nas suas cartas para darem destaque a igreja de Deus.3 Assim, Lucas escreve: "[...] E houve um grande temor em toda a igreja" (At 5.11); "[...] E fez-se naquele dia, uma grande perseguição contra a igreja" (At 8.1); "[...] E Saulo assolava a igreja" (At 8.3); "Assim, pois, as igrejas em toda a Judeia, e Galileia, e Samaria tinham paz e eram edificadas [...]" (At 9.31); "[...] a igreja fazia contínua oração por ele a Deus" (At 12.5). Da mesma forma, Paulo destaca: "à igreja de Deus que está em Corinto [...]" (1 Co 1.2).   Como observam os léxicos, a expressão "congregação do Senhor" (qehal Yhwh) usada no Antigo Testamento é o equivalente mais próximo da expressão neotestamentária "igreja do Senhor" (ekklesia kurioii). Contudo, convém destacar que o significado de qahal como "congregação" ou "congregação do Senhor", embora mantenha alguma semelhança semântica com a ekklesia neotestamentária, não significa dizer que a igreja já existia no Antigo Testamento. Na verdade, qahal apenas diz que o Senhor tinha um povo debaixo do Antigo Pacto. As diferenças entre a "congregação" do Antigo Testamento e a "igreja" do Novo Testamento podem ser encontradas tanto na forma como na função. No Antigo Testamento, o uso do termo qahal refere-se ao povo de Deus no seu sentido étnico, enquanto no Novo Testamento ekklesia não possui esse sentido. A ekklesia do Novo Testamento é constituída por pessoas de todas as raças, línguas e povos (Ap 5.9). E o mais significativo é que a ekklesia no Novo Testamento tem a função de tornar-se a habitação, o templo, do Espírito Santo (1 Co 3.16), o que não acontece com o povo do Antigo Pacto. Assim, podemos destacar que, no Novo Testamento, a ekklesia refere-se a crentes nascidos de novo, e não simplesmente a um ajuntamento de pessoas.    Nesse contexto, Israel e a igreja ocupam papéis distintos no plano da salvação. Uma não é a extensão do outro. Como observa Gregg R. Alisson: "ambos participam, à sua maneira, do reino de Deus e de suas bênçãos multiformes".5 A igreja foi idealizada por Deus para ocupar um lugar de destaque na plenitude dos tempos (Ef 1.4). A sua importância é inegável (At 20.28). Israel, contudo, não ficou esquecido por Deus (Rm 8.25). A seu tempo, terá cumprimento aquilo que o Senhor projetou para essa nação (Rm 11.26).

3.   Na história cristã   -   No contexto católico, isso pode ser mostrado, por exemplo, a partir da Profissão de Fé Tridentina de 1564, conforme exposta na Bula de Pio IV, Injunctum nobis, de novembro daquele mesmo ano. Esse documento católico foi publicado para ser recitado publicamente por todos os bispos e clérigos. A redação do seu texto diz: "A Igreja Santa, Católica, Apostólica e Romana como a mãe e mestra de todas as igrejas [...] o Pontífice Romano, o sucessor do bem-aventurado Pedro, chefe dos apóstolos e representante [vicarius] de Jesus Cristo [...] Esta verdadeira fé católica (sem a qual ninguém pode estar em estado de salvação)".6 Nesse documento, observa-se que a igreja católica é posta como sendo a Igreja-mãe; o Papa, como sendo o sucessor do apóstolo Pedro e vigário de Cristo, e a fé católica, como garantia de salvação. Esse documento verbera os dogmas católicos de que o apóstolo Pedro é a pedra fundamental sobre a qual Cristo edificou a igreja e de que "fora da Igreja não há salvação".7 Esse tipo de eclesiologia existe em razão da crença romana de que a igreja católica é vista como a única Igreja verdadeira e "sacramento de salvação". Partindo desse raciocínio, o padre Miguel Maria Giambelli (1920-2010) parafraseia as palavras de Jesus que foram ditas ao apóstolo Pedro em Mateus 18.19 como segue: Nesta minha Igreja, que é o reino dos céus aqui na terra, eu te darei também a plenitude dos poderes executivos, legislativos e judiciários, de tal maneira que qualquer coisa que tu decretares, eu a ratificarei lá no Céu, porque tu agirás em meu nome e com a minha autoridade. (GIAMBELLI, Miguel M. A Igreja Católica e os Protestantes, p. 68).  
O apóstolo Pedro, portanto, segundo Giambelli, é o fundamento sobre o qual a igreja foi edificada. O entendimento da fé evangélica é que o único fundamento da igreja é Cristo, e não Pedro. "Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo" (1 Co 3.11). Dessa forma, a igreja é criação divina e tem Cristo, e não o homem, como o seu fundamento. Por outro lado, a igreja só se mantém fiel e verdadeira quando tem Cristo como cabeça e é fiel à sua Palavra, e uma igreja fora da Bíblia não pode reivindicar ser verdadeira, qualquer que seja ela. Os catecismos, confissões de fé e credos herdeiros da Reforma de 1517 tem procurado mostrar a centralidade da Bíblia e Cristo como o único fundamento da igreja. Confissão Batista de New Hampshire de 1833: "[Cremos] que um a Igreja visível de Cristo é um a congregação de crentes batizados, associados por aliança na fé e comunhão do Evangelho; observando as ordenanças de Cristo; governado por suas leis; e exercendo os dons, direitos e privilégios investidos neles por sua palavra".
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                    II.    A IGREJA COMO CRIAÇÃO DIVINA  

1.   A igreja como um ideal  de Deus   -   De acordo com o apóstolo Paulo, a igreja não foi uma criação humana nem tampouco uma ação de última hora. Ela foi um projeto feito por Deus desde a eternidade: "Como também nos elegeu nele [Cristo] antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor" (Ef 1.4). Essa afirmação de Paulo esvazia por completo a ideia de um improviso divino na criação da igreja. Fica o fato de que Deus, na sua onisciênda, sabia de antemão da Queda do homem e, para salvá-lo através da obra de Cristo, criou a igreja. Assim, Paulo, na sua Carta aos Efésios, destaca esse mistério que estava oculto (Ef 3.3-6) e que foi revelado, a igreja! Na mente de Deus, portanto, a igreja já existia. Sendo ela um mistério que estava oculto que somente se revelou na plenitude dos tempos, fica daro que ela não existia no Antigo Testamento. Deus tinha um povo debaixo do Antigo Pacto, só que esse povo, embora fazendo parte do seu Reino, não era a igreja. Esta, portanto, tem a sua origem na Nova Aliança. Ela nasce no Pentecostes.

2.   A Igreja como uma realidade concreta   -   Tomando por base Efésios 3.1-6, Norman Geisler pontua algumas razões por que a igreja começou no Pentecostes: Diversos fatos deixam claro que a igreja não começou até depois da ascensão de Cristo. Primeiro, ela envolvia um "mistério", o que significa algo antes escondido, oculto, e agora revelado. Segundo, o mistério não foi revelado até o período dos "apóstolos e profetas do Novo Testamento. Terceiro, este período teve lugar depois do Antigo Testamento, um a vez que não foi em "outros séculos" antes do período em que Paulo escreveu. Quarto, gramaticalmente, "apóstolos" e "profetas" estão ambos precedidos por um artigo ("aos seus santos apóstolos e profetas"), indicando que devem ser considerados como um a única classe. Quinto, os "apóstolos e profetas do Novo Testamento" eram a base da igreja, o que mostra que a igreja se iniciou com eles. Sexto, Cristo é a "principal pedra da esquina" (Ef 2.20), e o edifício não pode existir, a menos que a pedra da esquina esteja no lugar. Sétimo, e finalmente, Efésios 3.4,5 (juntamente com passagens paralelas) revela que esta igreja do "mistério" não existiu antes do tempo de Cristo: A igreja é o mistério de Cristo, não revelado em outras gerações "como, agora, tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas" [...]. A igreja simplesmente não existia no Antigo Testamento. Os gentios não eram co-herdeiros das bênçãos de Deus, mas estavam "separados da comunidade de Israel" (Ef 2.12); e a parede de separação que estava no meio não foi derrubada (v. 14) até que a Cruz recebesse o suporte de Romanos 16.25,26: "[Ele] é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto, mas que se manifestou agora". O contraste é claro: o mistério de como judeus e gentios se uniriam em um corpo em Cristo não estava presente no Antigo Testamento, que revelou que os gentios receberíam as bênçãos do evangelho; o Novo Testamento deu a conhecer como isto seria possível (Ef 3.6). A igreja não começou até depois que Jesus veio, morreu, ressuscitou e a estabeleceu sobre o fundamento dos apóstolos.

3.   A Igreja no Pentecostes   -   Em todas as épocas, Deus havia visualizado um corpo de pessoas que se assemelhariam à imagem de seu Filho; as quais chamaria, justificaria e glorificaria (Romanos 8:29-30); as quais seriam compradas pelo sangue de seu Filho (Atos 20:28); seriam santificadas e purificadas, libertas da mancha, da ruga e do defeito, sendo a noiva de seu Filho (Efésios 5:25-27); as quais seriam "raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus" (1 Pedro 2:9); as quais seriam uma demonstração de sua multiforme sabedoria, não só para os homens, mas para os principados e as potestades nas regiões celestes (Efésios 3:10-11).  Essas pessoas seriam a sua igreja.
Por volta de nove meses antes de morrer, Jesus disse:  "Sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16:18).  Pedro havia acabado de confessar:  "Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo".  Sobre esse fundamento de verdade a igreja de Cristo seria edificada.  Sobre esse fundamento seriam colocadas pedras vivas (1 Pedro 2:5), pedras que juntas formariam o templo de Deus.  Mas o trabalho de edificação ainda não havia começado.  O valor da compra ainda não tinha sido pago.  O agente santificador e purificador ainda não estava à disposiçãoO processo de edificação tinha de aguardar sua morte, sepultamento, ressurreição e ascensão ao céu, onde, como Sumo Sacerdote, ele ofereceria o seu próprio sangue como expiação do pecado.  
O palco estava posto dez dias após a ascensão de Jesus.  O Dia do Pentecostes chegava.  Os apóstolos estavam reunidos.  Os judeus, homens religiosos, tinham se reunido em Jerusalém vindos das mais diversas nações ao redor do mundo.  O Espírito Santo desceu sobre os apóstolos.  Eles falaram em línguas.  Multidões afluíram para aquele local.  Ficaram estupefatos e se prepararam para escutar a explicação do fenômeno que estavam presenciando e escutar a mensagem que se seguiria.  Pedro, com os outros onze apóstolos, falou a respeito de Jesus, provando que aquele a quem o povo tinha crucificado era Senhor e Cristo.  As multidões se convenceram, sendo profundamente tocadas.  "Que faremos, irmãos", perguntavam todos.
Salvaram-se 3.000 almas aquele dia.  Três mil pedras vivas se fixaram sobre o sólido fundamento.  Cristo tinha começado agora o processo de edificar a igreja.  Mas o que havia começado no Pentecostes se mostraria um processo contínuo:  "Acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos" (Atos 2:47).
O processo de construir continua até hoje.  Sempre que alguém é convencido pelo evangelho, arrepende-se e é batizado, ele é salvo e se torna mais uma pedra viva a ser acrescentada pelo Senhor à sua igreja.  O processo continuará até a última pessoa se converter antes que o Senhor venha.  Nessa hora, a igreja do Senhor estará completa.

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                III.   A IGREJA COMO A COMUNIDADE DOS SALVOS  

1.  Regenerados pelo Sangue de Cristo   -   a. Metanoia (forma verbal, metanoeo). Esta é a palavra mais comum para conversão no Novo Testamento, e também é o mais fundamental dos termos empregados. A palavra é composta de meta e nous, que por sua vez é relacionado com o verbo ginosko (latim noscere; português, conhecer), tudo referente à vida consciente do homem. A tradução comum na Bíblia, “arrependimento”, não faz plena justiça ao original, visto que dá indevida proeminência ao elemento emocional. Trench assinala que no grego clássico a palavra significa: (1) conhecer depoispós-conhecimento; (2) mudar a mente com resultado deste pós-conhecimento; (3) em conseqüência desta mudança da mente, lamentar o curso seguido; e (4) uma mudança da conduta quanto ao futuro, resultante de todos os fatores anteriores. Contudo, podia indicar uma mudança para pior, bem como para melhor, e não incluía necessariamente uma resipiscentia – um voltar a ser sábio. No Novo Testamento, o seu sentido é aprofundado, e denota primariamente uma mudança do entendimento, passando a ter uma visão mais sábia do passado, incluindo o pesar pelo mal praticado e levando a uma mudança da vida para melhor. Aqui o elemento de resipiscentia está presente.  
Em sua obra sobre O Grande Significado de Metanoia (The Great Meaning of Metanoia), Walden chega à conclusão de que o termo veicula a idéia de “uma mudança geral da mente que se torna, em se desenvolvimento mais completo, uma regeneração intelectual e moral”.[1] Embora sustentando que a palavra denota primariamente uma mudança da mente, não devemos perder de vista que os seu significado não s limita à consciência intelectual, teórica, mas também inclui a esfera moral, a consciência propriamente dita. Tanto a mente como a consciência estão corrompidas, Tt. 1.15, e quando a nous de uma pessoa é mudada, ela não só recebe novo conhecimento, mas também a direção da sua vida consciente, a sua qualidade moral, é mudada também. Para particularizar mais, a mudança indicada pela palavra metanoia tem que ver. (1) com a vida intelectual, 2 Tm 2.25, para um melhor conhecimento de Deus e da Sua verdade, e uma salvadora aceitação desta (idêntica à ação da fé); (2) com a vida volitiva consciente, At 8.22, para um voltar-se para Deus que esta mudança é acompanhada por uma tristeza segundo Deus, 2 Co 7.10, e abre novos campos de fruição para o pecador. Em todos estes aspectos metanoia inclui uma oposição consciente à anterior. Esta oposição constitui um elemento essencial seu e, portanto, merece cuidadosa atenção. Converte-se não é apenas passar de uma direção consciente para outra, mas fazê-lo com uma aversão claramente percebida para com a direção anterior. Noutras palavras, metanoia tem, não somente um lado positivo, mas também um lado negativo: olha retrospectivamente e também prospectivamente. A pessoa convertida torna-se consciente da sua ignorância e do seu erro, da sua obstinação e da sua loucura. Sua conversão inclui a fé e o arrependimento. É triste dizer, mas a igreja foi aos poucos perdendo de vista o sentido original de metanoia.

b. Epistrophe (forma verbal, epistrepho).  No Novo Testamento, o substantivo epistrophe é usado só uma vez, em At 15.3, ao passo que o verbo ocorre várias vezes. Tem significação um tanto mais ampla que metanoeo, e realmente indica ao ato final da conversão. Denota, não apenas uma mudança da nous (da mente), mas acentua o fato de que uma nova relação é estabelecida, que a vida ativa é levada a mover-se noutra direção. É preciso ter isto em mente na interpretação de At 3.19, onde os dois termos são usados um ao lado do outro. Às vezes metanoeo contém unicamente a idéia de arrependimento enquanto que epistrepho sempre inclui o elemento fé. Metanoeo e pisteuein podem ser usados um ao lado do outro; não assim com epistrepho e pisteuein.

2.   Selados pelo Espírito Santo   -  A Igreja foi fundada no Pentecostes. Foi quando se cumpriu o dia de Pentecostes que os discípulos foram cheios do Espírito Santo (At 2.1-4) e que a igreja do novo Testamento passou a existir. A partir de então, "Igreja" torna-se um a palavra proeminente no novo Testamento — "E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar" (At 2.47); "grande temor veio a toda a igreja (At 5.11); "os presbíteros ordenados em cada igreja" (At 14.23). Myer Pearlman declara: A igreja veio existir como igreja no dia de Pentecostes, quando foi consagrada pela unção do Espírito. Assim como o tabernáculo foi construído e depois consagrado pela descida da glória divina (Ex 40.34), também os primeiros membros da igreja foram congregados no cenáculo e consagrados como igreja pela descida do Espírito Santo [...] essa obra foi feita pelo Espírito Santo, operando mediante os apóstolos, que lançaram os fundamentos e edificaram a igreja por sua pregação, ensino e organização. Portanto, a igreja é descrita como edificada "sobre o fundamento dos apóstolos (Et 2.20)".

3.   O Batismo de Cristo e do Espírito   -  4.  Pois tal como existem muitas partes em nossos corpos,

assim também é com o corpo de Cristo. Todos nós somos parte dele, e cada um de nós é necessário para fazê-lo completo, porque carta um de nós tem um trabalho diferente a executar. Assim, pertencemos uns aos outros e cada um precisa de todos os demais O corpo é formado pelos membros, e estamos ligados à cabeça que é o Senhor Jesus. O Corpo de Cristo não é formado pela soma das Igrejas, mas pelos membros. A Palavra diz que o Senhor conhece os que são dele. Uma pessoa pode estar na Igreja e não fazer parte do Corpo de Cristo. Pois o que leva uma pessoa a fazer parte da Igreja é o novo nascimento, a conversão.  Não deve existir uma visão de ser cristão sozinho, mas sim a compreensão de que faz parte de um corpo. Diz claramente a Palavra: “e membros uns dos outros”.  Na Igreja não pode existir alguém que queira Jesus, mas não a Igreja. Nunca veremos um pé ou uma perna andando sozinha na rua. Se estiver sozinha, vai apodrecer, ela precisa estar ligada ao corpo.   A Igreja é a beleza do Senhor. Precisamos ser fortes, pois o inferno vai se levantar contra nós, mas a Palavra diz que ele não prevalecerá. Somos filhos de Deus, a família Dele aqui na Terra. Todas as barreiras foram derrubadas para que fôssemos a Igreja, o Corpo de Cristo. Um alto preço foi pago por nós.  Por isso, ninguém deve dizer que ama a Jesus, mas não ama a igreja, “quero Jesus, mas não quero a igreja”, pois Jesus é a cabeça e nós somos o corpo.


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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, O Corpo de Cristo - Origem, Natureza e Vocação da Igreja no Mundo. Editora CPAD.

(Teologia Sistemática – Louis Berkhof. Pg. 480)






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