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sábado, 8 de outubro de 2022

LIÇÃO 04 - QUANDO SE VAI A GLÓRIA DE DEUS.

Profº PB. Junio - Congregação Boa Vista II.



                        TEXTO ÁUREO

"E a glória do Senhor se alçou desde o meio da cidade e se pôs sore o monte que está ao oriente da cidade." (EZ 11.23)


                    VERDADE PRÁTICA

Deus abandona o Templo e retira a sua glória por causa das abominações do povo.


LEITURA BÍBLICA: EZ 9.3; 10.4, 18, 19; 11. 22-25 ( explicação - Comentário Bíblico Moody).


V. 3. A glória do Deus de Israel se levantou do Querubim. Alguns dizem: dos querubins no lugar santíssimo no Templo. O texto implica em que Jeová se aproximou da soleira (9:3), enquanto os querubins e o trono vazio aguardaram (10:3) até que o Senhor voltou a se assentar e partiu (10:18). 

V. 18. A glória do SENHOR (afastou-se) da entrada da casa (cons. 9:3), e parou sobre os querubins, preparando-se para partir. 

V.  19. O carro-trono dirigiu-se para a porta oriental, ao que parece do pátio externo, parou rapidamente sobre o das Oliveiras "ao oriente da (11:23), e foi-se de todo. Mais tarde visão profética, Ezequiel viu a retornar pelo mesmo portão (43:1-4). 

V.  23. Do meio da cidade. O Templo ficava na fronteira oriental da cidade, mas era o foco da vida da cidade :O monte que está ao oriente da cidade, do outro lado do vale do Cedrom, ou vale de Josafá, era o Monte das Oliveiras (cons. II Sm. 15:30; Zc. 14:24). Nesse monte Jesus chorou pela cidade condenada (Lc. 19:37-44). Cons. Ez. 10:19; 43:1-4.

V.  24. O Espírito . . . me levou na sua visão à Caldéia, para os do cativeiro, veja comentário referente a 8:3.

 V.  25. O profeta contou aos anciãos assentados diante dele (8:1), todas as coisas que o SENHOR me havia mostrado.



                                INTRODUÇÃO

Nesse ponto, a glória shekinah3 que havia se assentado no "trono-carruagem" (Ez 8:2, 4) moveu-se do trono para a entrada do templo, preparando-se para deixá-lo. É interessante que a glória de Deus seja associada ao juízo de uma cidade profanada, mas é por causa de sua glória que Deus julga o pecado.4 Também é por causa de sua glória que Deus, em sua graça, salva aqueles que depositam nele sua fé (Ef 1:6, 12, 14). O povo judeu, que possuía a glória de Deus habitando em seu meio, não procurou glorificá-lo obedecendo à sua vontade, de modo que Deus foi glorificado ao castigá-lo por seu pecado Ordenou-se ao anjo-escriba que percorresse a cidade e colocasse um sinal no povo, que se lamentava e se entristecia com os pecados da cidade. Mesmo nos dias mais sombrios, Deus sempre teve um remanescente fiel, obediente a ele, que confiou nele para livrá-lo, e Ezequiel fazia parte desse grupo (Ez 6:11; 21:6; ver SI 12:5; 119:53; 136; Is 66:2; Jr 13:17; Am 6:6; Ml 3:16). O ato de colocar um sinal nas pessoas também fará parte do fim dos tempos (Ap 7:3; 9:4; 13:16, 1 7; 20:4). O s cristãos de hoje têm o "sinal" do Espírito de Deus (Ef 1:13-14) e devem ser marcados por uma vida de santidade que glorifique a Cristo



                I. SOBRE A GLÓRIA DE DEUS

1. O significado de "glória" -   GLORIA Um conceito importante da Bíblia, a palavra “glória” é a tradução de uma variedade de palavras hebraicas e gregas, sendo a mais comum kabod, no Antigo Testamento, e doxa, no Novo Testamento. Originada do conceito hebraico de “peso, dignidade, excelência”, a palavra “glória”, em sentido doutrinário, é usada referindo-se a Deus nos Salmos 19.1 e 63.2, falando de como Ele é magnífico, tremendo, inigualável. ________    Essencial ao uso da palavra no Antigo Testamento é a ideia da glória do Senhor (Is 6.3). Nesse sentido, a glória está ligada à revelação, e consiste na manifestação da natureza de Deus. O assunto específico de Isaías 6 é a revelação da santidade, e a majestosa santidade e glória de Deus, que estão intimamente relacionadas. Algumas vezes, no Antigo Testamento, esta manifestação aproxima-se de uma aparição física irresistível de glória, esplendor ou brilho (Lv 9.23; Ex 33.18ss.). Teologicamente, isto é representado pelos termos “presença”, ou “glória Shekina”. ________     No Novo Testamento, a glória do Senhor é vista em conexão com Jesus Cristo de várias maneiras. A narrativa do nascimento no relato de Lucas mostra que o primeiro advento do Messias foi marcado pela aparição da glória do Senhor (Lc 2.9,14,32). Esta glória, a soma de toda a perfeição da Trindade, esteve velada durante o ministério terreno do Cristo encarnado, exceto por um breve lampejo durante a transfiguração (Lc 9.28ss.), e em momentos cruciais do ministério de Cristo (Jo 2.11; 11.40). Em Hebreus 1.3, delineia-se Jesus Cristo como o resplendor ou a radiação da glória de Deus. ________  Pela graça soberana, o crente do Novo Testamento é visto compartilhando essa glória até certo ponto (Rm 8.30; 2 Co 4.6). Na ressurreição, o crente será transformado e assim será semelhante ao Salvador glorificado, em uma condição muito superior àquela que ele percebe ou imagina agora, e irá compartilhar a glória escatológica de Cristo (1 Pe 5.4; Ap 21.23). Cada crente estará livre da natureza pecadora e decaída, e terá um corpo ressuscitado.

2. A glória de Deus  -  Tendo Salomão acabado de orar, desceu fogo do céu. Os vss. 1-3 são comentários do cronista, material que não se encontra no trecho paralelo de I Reis. E, naturalmente, os críticos supõem que sejam ornamentos imaginários do autor sagrado, que se afastou de sua fonte informativa a fim de destacar o drama da narrativa. Cf. Lev. 9.23,24 quanto a um relato similar a respeito dos sacrifícios oferecidos por Arão. ________  Orar. Aqui a referência é à oração eloquente de Salomão (II Crô. 6.12-21). Salomão orou para que o templo cumprisse o propósito para o qual fora construído ser um lugar de adoração e justiça para todos os povos. O caráter distintivo da nação de Israel seria provado desse modo. Ver Deu. 4.4-8 sobre essa distinção. Mas Israel também seria a fonte de uma bênção universal, em antecipação à era do evangelho (II Crô. 6.33). _______  “Todo ato de adoração era acompanhado por sacrifícios. A língua preternatural de fogo acendeu a massa de carne e foi um sinal da aceitação, por parte do Ser divino, da oração de Salomão (ver Lev. 9.24 e I Reis 18.38). A glória do Senhor encheu a casa com o que era símbolo da presença e da majestade de Deus (ver Èxo. 40.35)” (Jamieson, in Ioc.). Era a glória da Shekinah do Senhor, conforme explica o Targum. Cf. I Reis 8.10,19 e ver no Dicionário o artigo intitulado Shekinah. _______ Os sacerdotes não podiam entrar na casa do Senhor. A glória de Yahweh fechou temporariamente o acesso ao templo. Nem os próprios sacerdotes que tinham autorização para ministrar ali podiam entrar. O templo abriria uma nova avenida de acesso, mas, pelo momento, o povo deveria ficar boquiaberto diante da majestosa presença de Deus. Naturalmente, a própria estrutura do templo falava sobre a limitação do acesso. Mas quando o crente se tomou o templo do Espírito (I Co. 3.16) e a Igreja se tomou, coletivamente falando, o lugar da manifestação da presença de Deus, o Seu templo (ver Efé. 2.20-22), então essas limitações foram eliminadas. ________   Quando passou o momento de terror, então os sacerdotes procederam com seus sacrifícios necessários, a fim de santificar a ocasião (vss. 5 ss.). _______   Cf. o vs. 2 com II Crô. 5.14 e I Reis 8.11. O autor sagrado queria que reconhecêssemos a presença manifestada nas ocasiões próprias e que houve contatos com o Ser divino. Isso reflete o teísmo. O toque místico é parte necessária de nossa espiritualidade e um agente poderoso que facilita nosso crescimento espiritual.


                II.  SOBRE A RETIRADA DA GLÓRIA DE DEUS

1.  O querubim e a nuvem (9.3; 10.4)  -  Então se levantou a glória do S enhor. A glória de Yahweh pairava sobre os querubins e depois parou à entrada do templo. Isto repete a primeira parte de Eze. 9.3. Note-se o singular aqui, o querubim, provavelmente um coletivo, para os seres que fizeram parte do trono-carro, ou em referência ao querubim do Santo dos Santos. Neste caso, a glória de Yahweh partiu daquele lugar, indo para a entrada do templo, para logo desaparecer. Deixando a presença divina o templo, o lugar ficará desolado e desprotegido, tornando-se uma pilha de escombros. Querubim é a forma plural hebraica, mas a tradução portuguesa confunde a questão, usando querubim para o singular.  A glória de Deus de Israel se levantou do Querubim. Lá em cima, Yahweh andava no seu trono-carro, atravessando o céu como um cometa. Através de Seu anjo e, às vezes, Ele mesmo, o Senhor guiava o profeta no circuito da cidade, para que visse a vasta expressão de corrupções daquele lugar (capítulo 8).

2.  A retirada da presença de Deus (10.18)  -  Após ter terminado a seção a respeito da carruagem e dos querubins que a conduziam, a narrativa principal começa com o anúncio da segunda fase da partida, em estágios, de Yahweh do templo. O profeta assiste ao kãbôd se levantar da porta, mover-se para onde a carruagem-trono estava parada, e a vê descer em cima dos querubins. Com a carga divina no lugar, os querubins se levantam e se transportam para o portão leste do templo, provavelmente o portão do átrio exterior. Durante todo o tempo, o profeta é capaz de observar a glória de Deus de Israel flutuando sobre os querubins, aguardando sua viagem final. Vale a pena observar que pela primeira vez desde o capítulo 8 versículo 16 o templo é referido como A casa de Yahweh (bêt-yhwh). A designação mais simples, habbayit, “a casa”, usada na narrativa do meio, reflete a alienação sobre a relação Yahweh e o templo. Difamado pelas abominações, descritas no capítulo 8, e destruído pela matança de 9.7, havia por tudo isto cessado de ser sua residência. A expressão bêt-yhwh ocorre mais uma vez em 11.1, mas a partida da glória sinaliza o fim de um relacionamento que existiu por quase quatro séculos. O rei divino abandonou sua residência.

3.  Por fim a glória de Deus se pôs sobre o Monte das Oliveiras (11.23)  -   Era de se esperar um episódio final, com a glória divina deixando o Monte das Oliveiras e desaparecendo no céu oriental. Mas o final da atual visão reflete sua preocupação principal: a partida de Yahweh do templo. De qualquer modo, em relação a uma pessoa dentro da cidade, o Monte das Oliveiras representa o horizonte oriental. Ezequiel não fornece maior informação quanto às viagens do merkabah ou seu destino final. Será que a glória tomou o rumo da Babilônia em cumprimento à promessa de Yahweh de ser miqdãs m êcat, “um santuário limitado”, para os exilados (v. 16), oferecendolhes assim o mesmo conforto que Ezequiel havia recebido no momento de sua inauguração?3 Parece que não, pois esta solução conecta a visão inaugural do profeta muito de perto com esta visão do templo, que aconteceu mais de um ano mais tarde. Devemos, no entanto, visualizar a carruagem-trono transportando a glória de volta a seu lugar eterno e real nos céus. Ezequiel não oferece confirmação alguma desta interpretação,4 mas uma tradição posterior parece entender isto assim, incluindo a visão de Daniel dos Dias Antigos em 7.9-10 e 13-14,5 e a visão de João do Senhor entronizado em Apocalipse 4.1 -11. Os dois textos colocam o merkabah nos céus.6 De qualquer maneira, Ezequiel viu a glória sair do templo e ir em direção ao oriente. Ela não reaparece novamente em 20 anos, quando numa maravilhosa visão da esperança futura de Israel a história é invertida e a glória retorna da mesma direção de onde havia saído (43.1-5).


                III.  SOBRE O SEGUNDO TEMPLO

1.  O segundo Templo  -   Além disso, literatura e tradições orais falavam a respeito. Cf. Esd. 3.12. Muita gente ridicularizava a ideia do segundo templo, emitindo opiniões desfavoráveis acerca da pobreza relativa do segundo templo. Em primeiro lugar, não existiam os mesmos recursos que Davi e Salomão tiveram. Em segundo lugar, faltavam os artífices especialistas que Salomão contratou. O produto terminado do segundo templo seria um substituto triste para o templo de Salomão, construído durante a época áurea da nação de Israel. ______   De fato, na estimativa de muita gente, seria como nada. A pergunta que essa gente Ofazia, era: “Nesse caso, para que continuar construindo?” Por outra parte, qualquer templo decente certamente seria melhor que nenhum templo. Yahweh não estava solicitando que aqueles judeus empobrecidos duplicassem a obra magnificente de Salomão. Simplesmente, esperava que eles fizessem o melhor ao seu alcance. Era óbvio que, por meio do que já fora construído do segundo templo, este não se compararia à glória do templo da época áurea de Israel; e alguns críticos insistiam em dizer aos outros precisamente isso. Suas críticas idiotas estavam desencorajando os trabalhadores e adiando o término do projeto.

2.   O Templo de Herodes  -   Informações sobre esse templo derivam principalmente dos escritos de Josefo. Há algumas informações no Talmude. A arqueologia adiciona um pouco mais, porém não temos descrições detalhadas, como acontece no caso do templo de Salomão. Rigorosamente falando, o templo de Herodes foi o Terceiro Templo, tendo essencialmente substituído o segundo sem derrubá-lo (obviamente). Um templo de Deus não poderia ser derrubado, mas poderia ser substituído, se tal substituição fosse feita por meio de adição ou alteração. Herodes, o Grande, tinha um ego enorme e não havia como deixar o Segundo Templo humilde como era. De fato, ele ultrapassou a glória até mesmo do Templo de Salomão. O trabalho começou no 18° ano do reino de Herodes (em tomo de 20 ou 21 a.C.). Levou apenas cerca de um ano e meio para terminar o próprio templo, mas para terminar as cortes foram necessários outros oito anos. Prédios subsidiários foram então adicionados e o trabalho estendeu-se pelos reinos dos sucessores de Herodes. A tarefa toda foi completada na época de Agripa II, quando Albino era o procurador (64 d.C.), totalizando 46 anos de trabalho. Josefo conta- nos que as cortes do templo de Herodes ocupava 500 cúbitos. A área do templo era construída em terraços, uma corte sobre a outra, com o templo localizado no nível superior. Isso deixava o templo facilmente visível de Jerusalém e suas redondezas. A aparência era, assim, bastante impressionante, como podemos inferir também em Mar. 13.2, 3. Esse templo ocupava mais espaço do que os outros, assim era necessário fazer mais plataformas para a fundação. Para realizar isso, o Vale de Cedrom teve de ser parcialmente aterrado, o que também ocorreu em parte com o vale central (chamado de Tiropaeon). O monte do templo foi estendido, assim, a uma largura de 280 m. Enormes rochas foram empregadas para fazer os muros do leste e do oeste, muitas delas com 1,5 m de altura e de 1 a 3 m de comprimento. Uma delas media 12 m por 4 m! No canto sudeste foi construído um muro gigante que subiu 48 m acima do Vale de Cedrom. Um pórtico ou varanda foi construído ao redor de todos os quatro lados. Ele tinha colunas de mármore de 25 cúbitos de altura. ________   O pórtico real, na extremidade sul, possuía quatro fileiras de colunas. Josefo (Ant. 20.9.221) conta- nos que o pórtico ao longo do lado leste foi construído por Salomão. Cf. João 10.23 e Atos 3.11 e 5.12.0 próprio templo era cercado por um muro de 3 cúbitos de altura que separava o local sagrado da corte dos gentios. Era nesse muro que havia advertências que proibiam a entrada dos gentios em qualquer área além de sua corte, tendo como penalidade a morte. A corte dos gentios ficava, por assim dizer, na extremidade do templo; depois havia a corte das mulheres e então a corte de Israel (aberta a homens judeus apenas), a corte dos sacerdotes e finalmente o naos, o próprio templo com o lugar sagrado e com o santo dos santos. ________   Esse naos ficava em uma plataforma ainda mais alta. Apenas os sacerdotes podiam entrar no local sagrado e no santo dos santos e, ainda assim apenas no Dia da Expiação. Oito portões levavam ao monte do templo (Josefo, Ant. 15.11.38). O Misna estabelece o número de portões em cinco (Mid. 1.3) O magnífico templo de Herodes foi destruído em 70 d.C. como resultado da contínua agressão aos judeus por Roma, tendo por principal objetivo a independência. Tito comissionou Josefo para convencer os judeus a render-se para que o templo fosse preservado, mas ninguém deu ouvidos. Ampla agressão e massacre daí resultaram e tudo dentro do templo e ao redor dele que pudesse ser queimado, o foi. Curiosamente, isso ocorreu no décimo dia do 15o mês (AB), o mesmo dia no qual o rei da Babilônia destruiu o templo de Salomão. _______  Jesus, o Cristo, havia sido crucificado, e a glória do Senhor havia partido de Jerusalém e de seu templo. A justiça foi feita em 70 d.C. O sistema sacrificial nunca foi reativado, sendo que o Grande Sacrifício, o Cordeiro do Senhor, havia cumprido Sua missão de sofrimento e trazido o perdão para os pecados do povo.

3.   A presença do Filho de Deus  -    De que maneira “o Verbo se fez carne”?

Pelo milagre do nascimento virginal (Is 7:14; Mt 1:18-25; Lc 1:26-38). Assumiu uma natureza humana sem pecado e se identificou conosco em todos os aspectos da vida, desde o nascimento até a morte. “O Verbo” não era um conceito abstrato nem uma filosofia, mas uma Pessoa real, que podia ser vista, tocada e ouvida. O cristianismo é Cristo, e Cristo é Deus. _____   A revelação da glória de Deus é um tema importante no Evangelho. Jesus revelou a glória de Deus em sua Pessoa, em suas obras e em suas palavras. João relata sete sinais maravilhosos (milagres) que declararam publicamente a glória de Deus (Jo 2:11). A glória da antiga aliança era passageira, mas a glória da nova aliança em Cristo é crescente (ver 2 Co 3). A Lei podia revelar o pecado, mas não removê-lo. Jesus Cristo veio com plenitude de graça e verdade, e essa plenitude encontra-se à disposição de todos os que crerem nele (Jo 1:16).


                IV.  SOBRE O SENHOR JESUS E O TEMPLO

1.  Explicação teológica  -   Da mesma maneira como as obrigações dos sacerdotes no Templo superam os regulamentos do sábado a respeito do trabalho, também o ministério de Jesus transcende o Templo. Os fariseus estavam tão preocupados a respeito dos rituais da religião que se esqueceram do propósito do Templo — trazer as pessoas a Deus. Como Jesus Cristo é maior do que o Templo, Ele pode trazer as pessoas a Deus de uma forma muito melhor. O nosso amor e a nossa adoração a Deus são muito mais importantes do que os instrumentos de adoração criados pelos homens.

2.   O fim do Templo  -   […] uma profecia dramática de Jesus (23.38,39). Toda a casa dos judeus foi desolada quando Jesus se retirou deles; e o templo, a santa e bela casa, tornou-se uma desolação espiritual quando Cristo finalmente o deixou. Jerusalém foi longe demais para ser resgatada da destruição que buscou para si mesma, diz Spurgeon. A rejeição do reino da graça implica a exclusão do reino da glória. Os judeus, tão arrogantes e soberbos ao rejeitarem Cristo, o Messias, veriam sua casa ficar deserta. Eles, que rejeitaram o convite da graça encarnado na pessoa de Jesus em sua primeira vinda, só voltariam a vê-lo no julgamento final, em sua gloriosa segunda vinda, quando então seria tarde demais! Quando uma nação ou um homem persiste em rejeitar Cristo, o fim é inevitável. Sua casa ficará deserta. Deus já não habita mais ali: essa é a desgraça final.  Soa, então, terrível esta frase: Tendo Jesus saído do templo ia-se retirando (24.1).

3.   A presença de Deus hoje  -  Eles (as pessoas da Trindade) vêm fazer moradia com ele, e não meramente com o crente: em outras palavras, encontram uma comunidade, um lugar onde o Deus trino pode manifestar-se—·e essa comunidade forma um contraste com o mundo. Ele forma uma comunidade de crentes a igreja. Dessa forma ele edifica a casa espiritual para o crente individual (e uma casa espiritual no indivíduo) …,essa é a concretização neotestamentaria do fato de que Deus veio armar seu tabernáculo entre o seu próprio povo. (Ver Lev.26:11 e a profecia em Eze. 37:26). _______   A resposta esclarece que a manifestação, sendo de cunho espiritual, deve ser dada a indivíduos, e esses quando espiritualmente preparados». (Dods. in loc.). ______  Se o Espírito Santo ‘habita (menei. ver o vs. 17) em alguém, então esse coração se torna templo (naos) do Espírito Santo. (Ver I Cor. 3:16), tornando-se assim habitação apropriada para o Pai e para o Filho, uma realidade gloriosa e elevadora». (Robertson, in loc.). _______   Portanto, posto que ele Deus dessa maneira entra em forma invisível na região da alma, preparemos esse lugar, da mesma maneira que o caso admitir, a fim de que seja uma morada digna de Deus; pois se assim não o fizermos, ele, sim que disse tenhamos consciência, nos deixará e migrará para alguma outra habitação que lhe pareça mais excelentemente preparada.



AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

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                                             BIBLIOGRAFIA

Bíblia de Estudo viva

Bíblia almeida século 21

Comentário bíblico Antigo Testamento, Warren Wiersbe - editora Geográfica

Comentário bíblico AT Vol.5, Russel N. Champlin - editora Hagnos

Comentário Expositivo Warren Wiersbe - editora Geográfica

Comentário bíblico Ezequiel Vol.1, Daniel Block - editora cultura cristã

Comentário bíblico Antigo Testamento Moody

Comentário bíblico Ezequiel, John B. Taylor - editora Mundo Cristão

Comentário Bíblico Mateus, Hernandes Dias Lopes - editora Hagnos.

https://professordaebd.com.br/4-licao-4-tri-22-quando-se-vai-a-gloria-de-deus/

Um comentário:

  1. Estamos indo já pra lição 4... Onde o tema também é bem interessante... Tenham uma ótima semana...
    Na medida do possível, compartilhem com seus contatos.
    Abraço!!!

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