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segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Liçao 10 A SUTILEZA CONTRA A PRATICA DA MORDOMIA CRISTÃ.

 

Profº PB. Junio - Congregação Boa Vista II.



                        TEXTO ÁUREO

"E [Abrão] deu-lhe o dízimo de tudo." (GN 14.20).


            VERDADE PRÁTICA

Contribuir financeiramente para obra de Deus é mais que um dever. É um privilégio! É a expressão de gratidão ao Pai por todas as suas bençãos dispensadas.


LEITURA BÍBLICA: GN 14.17-20



                    INTRODUÇÃO

MORDOMO

Três expressões hebraicas e duas palavras gregas estão envolvidas neste verbete, a saber:

Ha-ish asher ai, «homem que está sobre».

Expressão hebraica que aparece somente em Gên. 43:19.

Asher ai bayith, «quem está sobre a casa». Outra expressão hebraica, que só pode ser encontrada em Gên.44:4.

Ben mesheq, «filho de aquisição». Essa expressão hebraica ocorre somente uma vez, em Gên. 15:2.

Epitropos, «encarregado». Palavra grega que é usada por três vezes: Mat. 20:8; Luc. 8:3; Gál. 4:2. O verbo aparece em Luc. 3:1; e o substantivo, «encargo», em Atos 26:12.

Oikonômos, «mordomo». Termo grego usado por dez vezes: Luc. 12:42; 16:1,3,8; Rom. 16:23; I Cor. 4:1,2; ou, 4:2; Tito 1:7; I Ped. 4:10. O verbo reaparece em Luc. 16:2. O substantivo, «mordomia», ocorre por nove vezes: Luc. 16:2-4; I Cor. 9:17; Efé. 1:10; 3:2,9; Col. 1:25; I Tim. 1:4.

Aquelas três expressões hebraicas têm equivalentes semânticos no acádico e no ugaritico, embora sejam especialmente comuns, esses equivalentes, nos idiomas semiticos ocidentais. A terceira dessas expressões não tem explicação, embora os Targuns a interpretem por «mordomo». Nossa versão portuguesa põe a palavra «herdeiro» nos lábios de Abraão, bem como na resposta que lhe deu o Senhor (ver Gên. 15:2 e 4); mas o original hebraico sô tem aquela expressão no vs. segundo, enquanto que no vs. quarto o Senhor usou outra palavra hebraica, yarash, «herdeiro». Isso significa que nossa versão portuguesa não reflete a expressão hebraica ben mesheq, Em I Crônicas 28: 1, algumas versões dizem «mordomos», onde a nossa versão portuguesa, mais acertadamente diz’ «administradores». Todavia, no original hebraico temos a palavra sar, «príncipe», que aceita a ideia secundária de «supervisor».

No Novo Testamento grego, o equivalente semântico de sar é epitropos, ao passo que oikonômos é, realmente, a palavra que deveria ser traduzida em português por «mordomo».


            I. CONHECENDO O EVANGELHO DA BARGANHA

1. Dízimos e ofertas como moeda de troca - Em setembro de 2006, a revista Times publicou uma matéria de capa sobre a Teologia da Prosperidade, apresentando um debate no meio evangélico norteamericano sobre se essa doutrina é um mal ou um bem para o cristianismo. A matéria citava que há “três mega-igrejas pentecostais nos EUA” que são hoje as maiores representantes da Teologia da Prosperidade: as igrejas dos pastores negros neopentecostais T. D. Jakes e Creflo Dollar, e a Igreja de Lakewood, de Joel Osteen. Na matéria, os dois pastores destacados para falar sobre o assunto foram Rick Warren e Joel Osteen. Warren bateu firme na Teologia da Prosperidade. Osteen, por sua vez, disse que sua visão sobre a prosperidade na vida do cristão não era tão radical como seus críticos afirmavam. A revista Christianity Today reverberou a matéria da Times, escrevendo uma nota intitulada Joel Osteen versus Rick Warren on Prosperity Gospel. Os evangelistas da auto-ajuda costumam namorar com a Confissão Positiva e a Teologia da Prosperidade, e isso é um perigo. ________ “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo. Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis” (2 Co 11.3-4). ________ “Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas (Fp 3.18-19). Quando um pregador do evangelho se torna apenas um pregador de autoajuda, ele já perdeu o foco do seu dever à luz da Bíblia. Auto-ajuda (ou ajuda do alto, que é melhor ainda) tem lá sua importância, mas deixemos a auto-ajuda para os “Augustos Curys” da vida. Nosso compromisso é com a Palavra de Deus em sua inteireza. Para o nosso bem e, principalmente, para a saúde e crescimento espiritual dos que nos ouvem. _______ “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas, porque, fazendo isto, te salvarás tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1 Tm 4.16). 

2. Dízimos e ofertas como práticas legalistas - O troco na troca

Pois bem, os léxicos da língua portuguesa trazem os termos trocar e negociar como significados da palavra barganha. Dentro de um contexto comercial, o barganhista é aquele que leva vantagem em uma transação feita. No contexto religioso, barganhar é usar a fé para obter vantagens pessoais. A ideia por trás é a da troca. O devoto não busca a divindade simplesmente com o coração de um adorador, mas com o sentimento de um mercador. Hoje, com a explosão do neopentecostalismo, a velha prática da barganha voltou com força para o meio das igrejas evangélicas. A fé virou uma poderosa moeda de troca e Deus passou a ser visto como um realizador de sonhos narcisísticos.

Barganhar, uma prática muito antiga

Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção, recebendo o galardão da injustiça; pois que tais homens têm prazer nos deleites cotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco; tendo os olhos cheios de adultério e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição; os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça. Mas teve a repreensão da sua transgressão; o mudo jumento, falando com voz humana, impediu a loucura do profeta. (2 Pe 2.12-16)

A história bíblica narra que na rota do êxodo rumo à Terra Prometida, os israelitas entraram em confronto com outras nações. Uma dessas nações eram os moabitas que possuíam Balaque como rei (Nm 22.4).

Balaque ouvira falar das conquistas dos hebreus e, temendo ser derrotado por eles, entrou em aliança com os midianitas. O passo seguinte foi alugar os serviços de Balaão, um falso profeta e adivinho da cidade de Petor na Mesopotâmia. O propósito era que este invocasse maldições sobre o povo de Deus (Nm 22.6).

A primeira comitiva enviada por Balaque não obteve êxito, pois Balaão foi proibido por Deus de acompanhar os mensageiros de Balaque (Nm 22.12).

O Senhor mostrou a Balaão que ele não poderia amaldiçoar um povo que já era abençoado. O rei dos moabitas não desistiu, e enviou uma caravana com pessoas mais nobres e com promessas de honrar mais ainda e recompensar a Balaão. Balaão cede e vai com os mensageiros, mas prometendo fazer somente aquilo que Deus permitisse. Na trajetória, ele é repreendido quando Deus permite que seu animal de carga fale em voz humana. Balaão instrui o rei Balaque a fazer sete altares e por três vezes tentou amaldiçoar os israelitas, mas em vez de amaldiçoar foi forçado por Deus a abençoar (Nm 24.17).

Vendo-se proibido por Deus de amaldiçoar o povo que Deus mesmo abençoou, Balaão muda de estratégia e passa agora a instruir Balaque a pôr tropeço no caminho do povo de Deus por meio da fornicação e corrupção (Nm 31.16). Balaão não conseguiu amaldiçoar, mas induziu o povo de Deus ao pecado. Os apóstolos Pedro e João mostram que Balaão “amou o prêmio da injustiça” e induziu o povo de Deus a se “contaminar” (2 Pe 2.15; Ap 2.14). O adivinho fez do sagrado um negócio para obter ganhos pessoais. 


                II. A DOUTRINA BÍBLICA DO DÍZIMO SOB ATAQUE

1. O dízimo era uma prática da lei - Justificativa Teológica. Ah, eu não sou dizimista, porque dízimo é da lei. E eu não estou debaixo da lei, mas sim da graça. Sim! O dízimo é da lei, é antes da lei e é depois da lei. Ele foi sancionado por Cristo. Se é a graça que domina a nossa vida, porque ficamos sempre aquém da lei? Será que a graça não nos motiva a ir além da lei? Veja:

– a lei dizia: Não matarás = eu, porém vos digo aquele que odiar é réu de juízo.

– a lei dizia: Não adulterarás = eu, porém vos digo qualquer que olhar com intenção impura.

– a lei dizia: Olho por olho, dente por dente = eu, porém vos digo: se alguém te ferir a face direita, dá-lhe também a esquerda.

A graça vai além da lei: porque só nesta questão do dízimo, ela ficaria aquém da lei? Esta, portanto, é uma justificativa infundada. Mt 23.23 = justiça, misericórdia e fé também são da lei. Se você está desobrigado em relação ao dízimo por ser da lei, então você também está em relação a estas virtudes.

2. O dízimo como contribuição imposta - […] a prática do Antigo Testamento (9.13).

Paulo cita outro exemplo para legitimar o seu direito de receber sustento da igreja. O argumento agora está fundamentado na prática do Antigo Testamento. “Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento?” (9.13). Se você ler atentamente o capítulo 9 de I Coríntios perceberá que quase todo ele está em forma de perguntas. Eu imagino Paulo como um orador no tribunal, defendendo a sua causa. Ele está fazendo perguntas retóricas. Ele recorda o sacerdote e o levita no Antigo Testamento que cuidavam do templo, do ministério, e do altar. Quando alguém trazia a oferta, o dízimo e o sacrifício, o levita e o sacerdote recebiam para o seu sustento as primícias de tudo aquilo que era trazido à casa de Deus. Os sacerdotes e os levitas recebiam o sustento financeiro dos sacrifícios e ofertas que eram trazidos ao templo. A regulamentação que governava a parte deles nas ofertas e nos dízimos está em Números 18.8-32; Levítico 6.14-7.36; Levítico 27.6-33. A aplicação feita pelo apóstolo Paulo é clara: Se os ministros do Antigo Testamento, que estavam sob a lei, recebiam sustento financeiro do povo a quem eles ministravam, não deveriam os ministros de Deus, no Novo Testamento, sob a graça, receberem também suporte financeiro?


                III. A DOUTRINA BÍBLICA DA MORDOMIA CRISTÃ

1. Deus, o criador e provedor - Usualmente as riquezas terrenas têm essa mistura de tristeza, mas as riquezas materiais ideais, dadas por Deus, não têm essa adição perniciosa. Ou então a ideia pode ser que as riquezas de Deus, sendo do tipo espiritual, naturalmente não têm nenhuma mistura com as tristezas, conforme as riquezas terrenas inevitavelmente têm. Nenhum acúmulo de trabalho humano pode produzir o tipo de riquezas que Deus concede. Se essa é a ideia desta declaração, então um trecho paralelo é o de Mat. 6.33, que diz:

Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas ________ “As bênçãos de Deus dão um aprazimento simplesmente, e Ele não impõe nenhum imposto sobre esse conforto” (Adam Clarke, in loc.) _________ Existem tragédias associadas ao lucro ganho de modo ilegítimo (ver Pro. 10.2), e o versículo pode significar apenas que o sábio, trabalhando arduamente, adquire riquezas sem que tenha de sofrer qualquer calamidade juntamente com elas, pois obteve seu ganho honestamente.

2. O homem como despenseiros e administrador das coisas de Deus - Tomou, pois, 0 Senhor Deus ao homem e 0 colocou no jardim. O homem estava apenas iniciando a sua carreira. O Pai proveu-lhe uma habitação, por certo um dos principais cuidados que qualquer pai tem com seus filhos. Deus criou; Deus cuidava; Deus provia. Isso em contraste com as noções deístas, que pensam que Deus criou o homem mas então abandonou a Sua criação. Deus preparou a vida vegetal e, então, fez um trabalho todo especial no jardim do Éden. O homem sempre esteve na mente de Deus. Este versículo é uma virtual repetição do vs. 8, onde o leitor deveria consultar os comentários. Naquele versículo também provi um artigo geral sobre 0 Jardim do Éden ________ Para o cultivar e o guardar. Na ocasião, o homem recebeu um trabalho para fazer. Não foi deixado no ócio. A tarefa do homem era cultivar e tomar conta do jardim que Deus havia preparado. Isso posto, o seu trabalho era feito para Deus, um serviço divino. Cada indivíduo tem seu próprio jardim para cultivar e proteger, 0 que, sem dúvida, é uma das lições espirituais sugeridas neste texto. Idealmente, cada ser humano tem uma missão ímpar a cumprir. Sua vida deveria ser vivida de tal maneira que ele descobrisse essa missão e então a cumprisse. Ver meus comentários, no fim de Gên. 2.3, que cabem bem aqui _______ Cada Indivíduo é um Jardineiro. Toda pessoa tem algo de importante para amar e para cuidar. Há um nobre serviço a ser realizado. Seu plantio medra como as flores e as árvores. Ali está tudo, e pode ser visto. Podem ser coisas dotadas de beleza para que ela mesma e outras pessoas possam contemplar. Esse plantio produz fruto. É útil para ela mesma e para outras pessoas. Cada indivíduo tem a responsabilidade de cultivar a tarefa que Deus lhe deu. Jesus apreciava os lírios do vale (Mat. 6.28). O próprio reino cresce como uma semente de mostarda (Mat. 13.31), O homem diligente deve ser como um semeador que, cheio de entusiasmo, sai para cumprir a sua tarefa (Mat. 13.3). Deus andava e conversava com o homem no jardim do Éden. Ele está sempre perto para ajudar e inspirar ao homem honesto que quer cumprir bem a sua tarefa. Cada missão tem uma provisão divina para que seja devidamente levada a efeito. Deus preparou o jardim; em seguida, preparou o homem; e também garantiu a sua fertilidade ________ Aben Ezra referiu-se à necessidade de proteger o jardim do Éden das feras. Elementos estranhos que impedem a tarefa devem ser evitados ativamente. Ne- nhuma missão deixará de ter sua cruz para ser suportada; mas algumas vezes as pessoas vivem descuidadamente, permitindo que elementos prejudiciais venham atrapalhar ________ “Mesmo estando no estado de inocência, não podemos conceber que o homem poderia sentir-se feliz, se ficasse inativo. Deus lhe deu um trabalho para fazer, e sua atividade contribui para a sua felicidade” (Adam Clarke, in ioc.).



AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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EU AGRADEÇO OS IRMÃOS QUE TEM CONTRIBUIDO NESTA OBRA, DEUS RECOMPENSE À CADA UM DE VOCÊS!!!!



                            BIBLIOGRAFIA

Bíblia de estudo viva

Bíblia Almeida século 21

Comentário bíblico Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo, russell N. champlin - Editora Hagnos.

Comentário bíblico I Coríntios, Hernandes dias Lopes - Editora Hagnos.

Livro Tempo, Bens e Talentos, Elinaldo Renovado -  Editora CPAD.

Livro A Prosperidade a Luz da Bíblia, José Gonçalves - Editora CPAD.

Livro A Sedução das Novas Teologias, Silas Daniel - Editora CPAD.

Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Russell N. champlin - Editora Hagnos.

https://professordaebd.com.br/10-licao-3-tri-22-a-sutileza-contra-a-pratica-da-mordomia-crista/




















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