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quinta-feira, 15 de setembro de 2022

LIÇÃO 13 - RESISTINDO ÀS SUTILEZAS DE SATANÁS.

                                

Profº PB. Junio - Congregação Boa Vista II.

 


                                TEXTO ÁUREO

"Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós." (TG 4.7)


                            VERDADE PRÁTICA

A submissão a Deus é a forma mais poderosa de resistir ao Diabo.


        LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: TG 4. 4-10


                            INTRODUÇÃO

Levar a família a servir ao Senhor, nos dias presentes, é um desafio que só se vence com a graça e o poder de Deus. Hoje, nestes tempos trabalhosos, a que se referiu o apóstolo Paulo, não é fácil ter uma família inteira servindo a Deus. E comum, mesmo em famílias de cristãos sinceros, e até de pastores, haver membros da família que não servem a Deus. ______ A vida pós-moderna conspira contra a família, contra o lar e contra o casamento. Se na época de Josué, o grande líder que substituiu Moisés na liderança do povo israelita em direção a Canaã, era um desafio levar a família a servir ao Senhor, não é difícil entender que essa missão é muito mais desafiadora e preocupante nos dias presentes. __________ “Os tempos atuais são tempos difíceis para a família cristã. A maioria dos pais sabe que, para criar os filhos de acordo com os elevados princípios da Palavra de Deus, e ter seu lar encaminhado na vontade do Senhor, é um desafio muito grande. A vida moderna é moldada, em geral, pelos valores anticristãos, anti-Deus, e que rejeita a autoridade da Palavra revelada como sendo verdadeira. _______ O lar, como instituição divina, ao lado do casamento, e da família, tem sido atacado, diuturnamente, por forças malignas poderosas, que ameaçam a cada dia destruir os alicerces da família. Contudo, os cristãos têm a seu dispor todas as armas para rechaçar os ataques do Maligno. A oração, o jejum, a Palavra de Deus, no Nome de Jesus, o poder do sangue de Cristo, em comunhão com o Espírito Santo, não são armas carnais, “mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas” (2Co 10.4) _______ O carcereiro de Filipos experimentou grande impacto na sua família, quando, em meio ao que parecia o fim para sua vida, quando pensou em suicidar-se, pôde ouvir a mensagem do evangelho poderoso de Jesus Cristo, através de Paulo e Silas na prisão daquela cidade. Espavorido, após presenciar os efeitos sobrenaturais do poder de Deus, abrindo as portas do cárcere, abaladas as estruturas do terrível edifício, o homem fez a pergunta que todos deveriam fazer: “Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?” (At 16.30) _______ O que fazer para ser salvo? Se a pergunta era tão instigante e significativa, a resposta dada pelos apóstolos teve tanta significação, que o homem convidou toda a família a aceitar a Cristo. “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” (At 16.31). Era o que ele precisava ouvir. E o que todos os homens precisam ouvir por parte dos que formam a Igreja de Jesus nos dias atuais. A eficácia da mensagem foi tão poderosa que o texto nos diz que sua família, não só aceitou a Cristo, mas logo todos foram batizados em águas, confirmando a feliz decisão.

Ele pôde dizer como Josué: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”.


            I. COMPROMETIMENTO COM UMA VIDA CENTRADA EM CRISTO

1. Cristo, o Salvador - A INTEGRIDADE DO EVANGELHO estava sendo atacada em Corinto. O evangelho se misturava com a filosofia. Os coríntios queriam um evangelho híbrido, misturado com a sabedoria humana. Queriam o evangelho e mais alguma coisa. Estamos vendo essa mesma tendência na igreja contemporânea, a tendência de querer o evangelho e alguma coisa mais, a tendência de rejeitar a simplicidade e a pureza do evangelho. No século 19 houve uma grande tendência de misturar evangelho com a filosofia, com o saber humano, e com as bombásticas descobertas da ciência. Isso desaguou no liberalismo que tem matado muitas igrejas. Na teologia da libertação não existe o elemento da relação vertical com Deus, mas apenas da horizontalidade da fé. Em Corinto o evangelho estava ainda misturado ao experiencialismo subjetivista e heterodoxo. De igual forma, hoje, nos albores do século 21, as pessoas não se satisfazem apenas com o evangelho; elas querem algo mais, elas querem experiências arrebatadoras. Isso desembocou no surgimento de alguns segmentos neopentecostais que se apartaram da doutrina na busca da luz interior ou das experiências intimistas e subjetivas. Finalmente, em Corinto, o evangelho estava misturado ao pragmatismo. Hoje, também temos a mistura do evangelho com o pragmatismo. Está florescendo um cristianismo de mercado. O evangelho está se transformando num produto de lucro. As igrejas estão agindo como empresas que fazem de tudo para agradar a freguesia. A igreja oferece o que as pessoas querem. A verdade não é mais a referência, mas aquilo que funciona. Os púlpitos estão oferecendo um evangelho ao gosto da freguesia, como se o evangelho fosse um produto que se coloca na prateleira e se oferece ao freguês quando ele deseja. Para corrigir esse problema, Paulo expõe nesse capítulo os fundamentos básicos da mensagem do evangelho. Ele levanta três colunas que sustentam a verdadeira mensagem do evangelho: O evangelho centraliza-se na morte de Cristo, é parte do plano eterno de Deus e é revelado pelo Espírito Santo por intermédio da Palavra de Deus.

    2.  Cristo, o Senhor -  «…Cristo Jesus, o Senhor…» Não é por acidente que Cristo é aqui chamado de «Senhor». Ao mostrar nesta epístola as doze superioridades de Cristo (ver Col. 1:15-20), Paulo mostrou que ele é o Senhor dos céus e da terra, devendo, por igual modo, ser o Senhor dos crentes. Ninguém tem a Jesus como Salvador, se também não o tem como Senhor, porquanto de outro modo haveria contradição com tudo quanto é ensinado no N.T. A confissão evangélica tem a Jesus como Senhor (ver Rom. 10:9, 10). E o «Salvador» é o «Senhor Jesus Cristo».

Cristo é nosso Senhor, a fim de infundir-nos a sua própria natureza.

«…assim andai nele…» Devemos andar em Cristo, isto é 1. sob a direção de Cristo; 2. em compatibilidade com sua doutrina, honrando à sua pessoa; 3. em união com ele, em sua comunhão, por contato místico com ele, através do Espírito Santo, que é aquele que torna bem-sucedido o andar cristão, e sem o qual, o mundo, suas tentações e a tendência de aos afastarmos de Cristo, não podem ser vencidos. Aqui, como em toda a parte do N.T., ficamos impressionados ante o fato que nossa fé deve ter, como produto, o andar espiritual. Precisamos apropriar-nos do princípio da outorga da alma a Cristo, aplicando a nós mesmos tal verdade. É mister dar atenção ao cultivo e ao destino da alma, o que renega a todas as reivindicações e ao poder do mundo sobre nós. «Se a raça humana é tão estúpida que, em dois mil anos, não tem tido inteligência suficiente para apreciar que o segredo da felicidade está contido em uma única sentença, que se pensaria poder ser aprendida e aplicada por qualquer escolar, então é tempo de a lançarmos na valeta mais próxima, deixando que as formigas liquidem com ela. Essa sentença simples, é: pois que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, e perder a sua alma?» (Eugene O ’Neill).

«…andai…» Temos aqui uma metáfora de uso frequente, nos escritos seculares e religiosos, indicando a conduta em geral, o teor inteiro da vida moral. Os crentes precisam manter a comunhão pessoal com Cristo, e então andarem de modo a exibirem essa comunhão. Isso pode ser comparado ao trecho de I Cor. 4:17, que diz: «…os meus caminhos em Cristo Jesus…»; e também ao trecho de Rom. 6:11: «…vivos para Deus em Cristo Jesus». Somente aqui é usada a frase específica «andai nele»Tal metáfora é usada por vinte e nove vezes nas epístolas de Paulo, algumas vezes de maneira positiva, falando sobre a conduta reta, e outras vezes negativamente, indicando a conduta pecaminosa e carnal. A conduta dos crentes deve ser santa, mas também isenta de legalismo e ascetismos excessivos, que caracterizavam o código ético de alguns mestres gnósticos de Colossos (ver Col. 1:20-23).


                    II. COMPROMETIMENTO COM AS ESCRITURAS

1.  Bíblia, a revelação de Deus -  A Origem da Bíblia

O teólogo Norman Geisler assegura que “um resumo a respeito do que a Bíblia alega sobre si mesma pode ser encontrado em duas passagens principais”.5 A referência diz respeito a dois dos textos bíblicos de autoria dos proeminentes apóstolos Pedro e Paulo (2 Pe 1.20,21; 2 Tm 3.16). Essa constatação é importante, uma vez que tais apóstolos têm seus ministérios reconhecidos como cheios do poder de Deus (At 5.14-16; 19.11,12), e isso tanto entre os judeus como entre os gentios (Gl 2.7-9). Em 2 Pedro 1.20,21, o apóstolo enfatiza que os escritos sagrados não têm sua origem nos homens, mas no próprio Deus. Nessa passagem, Pedro atribui a origem da revelação à obra do Espírito de Deus. O Comentário de Aplicação Pessoal destaca que tal assertiva petrina significa que “as Escrituras não se originaram do homem, nem foram interpretadas pelos próprios profetas à medida que transmitiam as preciosas mensagens”. Quer dizer que não se trata de opinião ou fruto do desejo humano. Na sequência, o apóstolo esclarece que os autores da Bíblia são homens santos, que nos transmitiram a vontade de Deus por meio da inspiração do Espírito Santo.________ Por sua vez, o apóstolo Paulo corrobora que a mensagem bíblica veio da parte de Deus: “Toda a Escritura é inspirada por Deus” (2 Tm 3.16a, ARA). Aqueles que fazem objeção que o texto de Pedro se refere apenas ao Antigo Testamento, aqui no texto paulino “toda” a Escritura é autenticada como inspirada, inclusive o Novo Testamento. Matthew Henry enfatiza que esse versículo descreve a excelência das Escrituras como “revelação divina, de que podemos depender como infalivelmente verdadeira”. ________ Além dessas duas citações, temos ainda outras referências bíblicas nas quais os apóstolos ratificam que a Bíblia foi escrita por homens, porém, sob a inspiração e supervisão divina (confira 1 Co 2.13,14; 1 Co 14.37; Gl 1.12; Ap 1.1). O artigo de fé número um da Declaração das Assembleias de Deus corrobora com essa verdade ao professar crer “na inspiração divina verbal e plenária da Bíblia Sagrada”. Portanto, as Escrituras são a revelação que Deus fez de si mesmo. Dessa maneira, por ter a sua origem em Deus, a Bíblia é portadora de autoridade, e, por isso, constitui-se em única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter do cristão.

       2.  Bíblia, regra de fé e conduta -  Importante ressaltar que a Bíblia é a única infalível revelação escrita, divinamente inspirada (2 Tm 3.16; Ap 1.1). Quem ouve e coloca em prática a Palavra de Deus é comparado a uma pessoa prudente cuja casa é alicerçada sobre a rocha (Mt 7.24). Na última seção do sermão do Monte, pouco antes do epílogo, Cristo narra a parábola dos “construtores sábios e os construtores tolos” (Mt 7.24-27). Os editores do Comentário Bíblico Pentecostal chamam atenção para o paralelismo clássico apresentado na parábola: “o sábio constrói sobre a rocha; o tolo constrói sobre a areia”. E quem é o sábio? “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras [de Cristo], e as pratica” (Mt 7.24); consequentemente o tolo é “aquele que ouve estas minhas palavras [de Cristo], e não as cumpre” (Mt 7.26). _______ Nessa ilustração de Jesus, a casa simboliza a vida. A pessoa prudente constrói a sua casa e estabelece toda a sua vida em submissão genuína à Palavra de Cristo. A pessoa desobediente constrói sobre o fundamento frouxo da confiança própria e de falsas esperanças. Ambas as construções sofrem com as intempéries da vida: a chuva torrencial, a inundação e o temporal (Mt 7.25,27). _______ Esses elementos simbolizam os tempos difíceis da nossa vida: perseguições, traições, doenças, violências e sofrimentos diversos. É importante notar que Cristo já tinha ensinado que o Pai “faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos” (Mt 5.45). Significa que ninguém está imune das adversidades da vida. ______ Entretanto, existe uma diferença crucial entre os dois construtores, em especial no enfrentamento desses problemas. A casa edificada sobre a rocha, apesar de ter sido ferozmente combatida, nem caiu e nem quebrou (Mt 7.25). Porém, um toque dramático é acrescentado à casa fundada na areia: “caiu, e foi grande a sua queda” (Mt 7.27). _______ A parábola claramente ensina que nossa vida deve estar edificada nos ensinos de Cristo a fim de alcançar a virtude e um destino glorioso (Jo 3.16). O próprio Cristo é a rocha sobre a qual devemos edificar a nossa casa (1 Co 10.4). É somente pela nossa união com Cristo que podemos ter esperança e segurança. Ele tem as palavras de vida eterna (Jo 6.68). A síntese desse grande ensinamento é que nem as crises dessa vida e nem a eternidade poderá abalar quem está firmado em Cristo e na sua Palavra (Mt 7.25).


                    III.  COMPROMETIDOS COM UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO

1.  O Espírito Santo no plano da redenção -  Em primeiro lugar, como vencera batalha interior. “Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne” (5.16). A “carne” representa o que somos por nascimento natural, e o “Espírito”, o que nos tornamos pelo novo nascimento, o nascimento do Espírito. A carne tem desejos ardentes que nos arrastam para longe de Deus, pois os impulsos da carne são inimizade contra Deus. Os desejos da carne levam à morte. A palavra grega epithumia, traduzida por “concupiscência”, é geralmente usada no sentido de ansiar por coisas proibidas. A única maneira de triunfar sobre esses apetites é andar no Espírito. Se alimentarmos a carne, fazendo provisão para ela, fracassaremos irremediavelmente. Porém, se andarmos no Espírito, jamais satisfaremos esses apetites desenfreados da carne. Adolf Pohl diz que todos os povos conhecem bem a ideia de que a vida é como um caminho que precisa ser trilhado. O movimento básico da vida humana, portanto, é o passo da caminhada. Trata-se de mais do que um mecânico “esquerda-direita, esquerda-direita”. Todo caminho inclui um “de onde” e um “para onde”. Podemos desviar-nos do caminho. Assim o “andar” constitui um movimento com sentido, direção e, por conseguinte, qualidade. Da parte da carne surgem pressões transversais. Contra elas Paulo faz valer agora forças pneumáticas. Andem no Espírito.

A carne tem uma inclusão para aquilo que é sujo.

Somente pelo Espírito de Deus podemos caminhar em santidade. Warren Wiersbe ilustra isso da seguinte maneira: A ovelha é um animal limpo, que evita a sujeira, enquanto o porco é um animal imundo, que gosta de se revolver na lama (2Pe 2.19-22). Depois que a chuva cessou e que a arca se encontrava em terra firme, Noé soltou um corvo, mas a ave não voltou (Gn 8.6,7). O corvo é uma ave carniceira, portanto deve ter encontrado alimento de sobra. Mas, quando Noé soltou uma pomba (uma ave limpa), ela voltou (Gn 8.8-12). Quando soltou a pomba pela última vez e ela não voltou, Noé soube, ao certo, que ela havia encontrado um lugar limpo para pousar e que, portanto, as águas haviam baixado. A velha natureza é como o porco e o corvo, sempre procurando algo imundo para se alimentar. Nossa nova natureza é como a ovelha e a pomba, ansiando por aquilo que é limpo e santo. Em segundo lugar, como entender a natureza dessa batalha interior. “Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer” (5.17). Fomos salvos da condenação e do poder do pecado, mas não ainda da presença do pecado. No campo do nosso coração ainda se trava uma guerra sem pausa, o conflito permanente entre a carne e o Espírito. Eles são opostos entre si. Alimentar, portanto, a carne é ultrajar, entristecer e apagar o Espírito. Precisamos sujeitar nossa vontade ao Espírito em vez de entregar o comando da nossa vida à carne. ________ William Hendriksen fala sobre essa batalha para três grupos diferentes de pessoas: 1) o libertino não tem esse conflito porque segue suas inclinações naturais; 2) o legalista que confia em si mesmo não consegue vitória nesse conflito; 3) o crente experimenta um conflito agonizante, mas alcança a vitória, pois o Espírito que nele habita o capacita a triunfar.

     2.  A vida cheia do Espírito -   o revestimento de poder (1.8). Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra. Jesus redireciona os olhos dos discípulos para a ação missionária e dá-lhes um esboço geral da obra que deveriam fazer. David Stern diz que este versículo serve como uma espécie de índice para o livro de Atos. O período de testemunho e missão deve anteceder a volta de Jesus. Em vez de conhecer tempos ou épocas, eles seriam revestidos com o poder do Espírito para serem testemunhas (2.33). Não lhes bastaria o poder do intelecto, da vontade ou da eloquência humana. Era preciso que o Espírito agisse neles, dentro deles e através deles. James Hastings destaca no oitavo versículo três pontos importantes: a) o poder; b) a fonte do poder; c) o uso do poder. Há na língua grega duas palavras para poder: exousia e dunamis. A primeira refere-se ao poder no sentido de governo e autoridade; e a segunda significa habilidade e força. O poder que a igreja recebe não é político, intelectual ou ministerial, mas um poder espiritual, pessoal e moral. A fonte desse poder é o Espírito Santo, e esse poder é dado para que a igreja seja testemunha de Cristo até aos confins da terra. Conhecemos o termo “testemunha” do linguajar jurídico. Num processo judicial são interrogadas testemunhas. Não lhes cabe externar sua opinião em relatar seus pensamentos. 50 Testemunha é uma palavra-chave no livro de Atos e aparece 29 vezes na forma de substantivo ou verbo. Uma testemunha é alguém que relata o que viu e ouviu (4.19,20). E alguém que está pronto a dar sua própria vida para testificar o que viu e ouviu. Mário Neves interpreta corretamente quando escreve: “A palavra testemunha, no grego, corresponde a mártir, de sorte que ser testemunha implica na disposição íntima, não só de sofrer, mas até de sacrificar a própria vida pela Causa”.


                   IV.  COMPROMETIMENTO COM A IGREJA LOCAL

1.  A Igreja como o Corpo de Cristo -  No texto grego, Paulo usa o substantivo corpo no sentido absoluto do termo. Isto é, a palavra aparece sem o artigo definido. Paulo não fala de «um corpo» ou de «o corpo», mas só de «corpo», com o qual indica que este é um e único corpo, porque não há nenhum outro corpo de Cristo. Não se refere ao corpo físico de Cristo, e sim fala de forma figurada da igreja como o corpo de Cristo (p. ex., Ef 1:23; Cl 1:24). Para dizer de outro modo, Paulo afirma que a igreja a que pertencem os coríntios é uma entidade sem divisões. A igreja como o corpo figurativo de Cristo existe nEle e pertence a Ele. Está verdadeiramente unido a Cristo, porque cada crente individual está pela fé incluído nEle.57 Cada congregação local é um microcosmo de toda a igreja, de tal maneira que todo aquele que observa as distintas funções da congregação sabe que este corpo é a igreja em ação. Aqui Paulo declara o princípio de unidade na multiplicidade. Na seguinte oração falará da multiplicidade em unidade. 

     2.  O lugar e a importância de cada membro na Igreja -  Vós vem no início com ênfase. Corpo está sem o artigo, o que indica que a característica dos crentes coríntios é que eles pertencem ao corpo de Cristo (o emprego do artigo distinguiria este corpo de outros). O efeito disso tudo-é dar forte ênfase ao fato de que eles, os coríntios, são membros de nada metios que o corpo de Cristo. Tudo que Paulo vem dizendo se refere a eles, porque são membros “ em particular” (AV). Esta última expressão, ek merous, significa literalmente “ em parte”, que é como é traduzida em 13:9. Disso resulta que apanha o sentido dé individualmente (como na ARA). O que Paulo quer dizer é que cada um deles pertence ao corpo. Nenhum pode ter a pretensão de ser o todo, mas nenhum é excluído.



             AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

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                                            BIBLIOGRAFIA

Bíblia de Estudo viva

Bíblia almeida século 21

Livro A Família Cristã e os Ataques do Inimigo. Elinaldo Renovato - Editora CPAD. 

Comentário Bíblico I Coríntios, Hernandes Dias Lopes - Editora Hagnos.

Comentário Bíblico O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Russell N. Champlin - Editora Hagnos.

Livro A Supremacia das Escrituras, Douglas Baptista - Editora CPAD.

Comentário Bíblico GALATAS, Hernandes Dias Lopes - Editora Hagnos.

Comentário Bíblico ATOS, Hernandes Dias Lopes - Editora Hagnos.

Comentário Bíblico I Corintios. Simon J. Kistemaker - Editora Cultura Cristã.

Comentário Bíblico I Corintos Introdução e Comentário. Leon Monis - Editora Mundo Cristão.

https://professordaebd.com.br/13-licao-3-tri-22-resistindo-as-sutilezas-de-satanas/#more-2321

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

LIÇÃO 12 - A SUTILEZA DA ESPIRITUALIDADE HOLÍSTICA


Profº PB. Junio - Congregação Boa Vista II.


Homenagem deste blog ao "Dia Nacional da EBD".


                                            TEXTO ÁUREO

"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por  mim." (JO 14.6)


                    VERDADE PRÁTICA

Qualquer tipo de espiritualidade que não seja centralizada em Cristo deve ser considerada falsa e, portanto, rejeitada.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: JO 14. 4-6


                            INTRODUÇÃO

Definição Básica

O holismo é a contenção de que há alguns todos que são mais do que a soma de suas porções componentes. Uma das aplicações desse princípio aplica-se ao chamado organicisnío, o qual assevera que alguns sistemas que não são organismos literais são, não obstante, muito similares a organismos, cujas porções constitutivas só podem ser entendidas em relação às suas funções, dentro do todo completo. Se falarmos sobre o holismo na natureza, então o termo holismo significará que a natureza tende por sintetizar unidades para que formem todos organizados.

Uma espiritualidade holística é aquela que considera a integração entre a razão, o corpo e os sentimentos. Desse modo, Deus deixa de ser um Ser Pessoal, Superior, Transcendente e Poderoso. Este tipo de espiritualidade não é cristocêntrica, e qualquer espiritualidade que não tenha Cristo como o centro é pagã e anticristã. No holismo a influência da espiritualidade oriental é bastante forte e tem crescido muito por meio de movimentos que buscam nova roupagem para crenças claramente pagãs como, por exemplo, a crença na “mãe-terra”, na “mãe-natureza” e em todas as “forças fluídicas” que povoam o universo. É muito importante os crentes em Cristo estarem alertas sobre este tipo de influência, pois isto é mais uma sutileza de satanás para enfraquecer a Igreja de Cristo.


            I. O FENÔMENO RELIGIOSO

1. A busca do sagrado …acentuadamente religiosos…» A palavra «…religiosos…» também pode ser traduzida por «piedosos» ou «devotos», mas não por «supersticiosos», conforme diz erradamente a tradução inglesa KJ, com a qual concorda a tradução portuguesa AC.. _____ A palavra aqui empregada pode realmente significar ou «supersticioso» ou religioso, porquanto é um termo grego usado em ambos os sentidos. Porém, a ideia de religiosidade é que melhor se adapta ao contexto, com o que a maioria dos intérpretes concorda. Além disso, desde os tempos mais antigos, os atenienses tinham uma tremenda reputação de devoção religiosa. Nikias, um general ateniense, modificou a ordem de uma batalha por causa de um eclipse lunar, que ele pensava ser alguma espécie de sinal enviado pelos deuses. As narrativas sobre as muitas guerras gregas demonstram quão frequentemente generais e soldados dependiam dos oráculos ou outros símbolos religiosos para agirem. Esse espírito de religiosidade, é claro, penetrou em todos os níveis da sociedade. «Não é aqui nem lançada e nem mesmo subentendida qualquer acusação: mas a excessiva veneração deles, dos atenienses, pelas coisas religiosas é exposta como um fato. E Paulo, com uma habilidade admirável, enxerta essa realidade nas provas de que apresentava não algum novo deus, mas antes, procurava iluminá-los com referência ao objeto de adoração acerca do qual confessadamente se encontravam em trevas». (Alford, in loc.).


Certa feita, o apóstolo Paulo, quando caminhava pelas ruas de Atenas, capital da Grécia, viu inúmeras imagens de esculturas. A religiosidade de Atenas era corroborada por sua fama de ter mais ídolos que habitantes. Ao observar o comportamento religioso dos atenienses, disse: “Senhores atenienses! Percebo que em tudo vocês são bastante religiosos” (Atos 17:22 – NAA). Ele observou que os atenienses eram acentuadamente religiosos. A busca do sagrado era ruidosamente vibrante e tangível. Ao pensar nos ídolos que havia visto, Paulo lembrou-se de um altar no qual estava inscrito: ao DEUS DESCONHECIDO, e usou a inscrição como ponto de partida para sua mensagem. Suas palavras expressavam dois fatos importantes: em primeiro lugar, a existência de Deus e, em segundo lugar, a ignorância de Atenas a respeito dele. Depois de fazer essa afirmação, Paulo não teve dificuldade em lhes falar acerca do Deus verdadeiro.

    2.  Deus e os deuses -  Porque a idolatria é condenada na Bíblia. A idolatria é vigorosamente condenada, tanto no AT quanto no NT, porque avilta tanto a Deus como ao homem. A idolatria nega a existência do Deus verdadeiro que criou o mundo e a humanidade, e cuja glória não pode ser adequadamente apreendida em forma tangível. E absurdo que uma pessoa possa entalhar um ídolo com suas próprias mãos e então temer aquilo que ela mesma fez. _______ Algumas religiões afirmam que uma imagem é um instrumento de auxílio para a adoração, e não objeto de adoração. O perigo de um raciocínio como esse é que duas pessoas podem ter uma ideia diferente do que a imagem significa. Uma delas pode entender essa imagem como uma representação, sem valor e poder em si mesma, mas outra pode considerá-la como a morada do deus e pleno de poder e, assim, passará a adorar essa imagem. Uma representação visível da divindade tende a restringir uma concepção pessoal de Deus, pois a pessoa baseará seu conceito de Deus, quer consciente, quer inconscientemente, na imagem ou na representação. Por fim, o homem se toma igual àquilo que adora (Os 9.10). Se o seu deus é frio e sem vida, esse deus não pode dar ao homem esperança e conforto reais. Apenas o Deus vivo e verdadeiro pode cumprir a esperança da vida eterna.


Concordo com John Stott quando afirma que “toda idolatria é indesculpável, seja antiga ou moderna, primitiva ou sofisticada, sejam suas imagens mentais ou feitas de metal, objetos de culto palpáveis ou conceitos abstratos desprezíveis, pois a idolatria é a tentativa de confirmar Deus, limitando-o a um espaço imposto pelo homem, sendo Deus o Criador do universo; ou de domesticá-lo, tornando-o nosso dependente, domando-o e mimando-o, quando Ele é o Mantenedor da vida humana; ou de aliená-lo, culpando-o por sua distância e seu silêncio, quando Ele é o Governador das nações e não está longe de nós; ou de destroná-lo, reduzindo-o a uma imagem concebida ou feita pelo próprio ser humano, quando Ele é o Pai de quem recebemos nossa existência. Em suma, toda idolatria é uma tentativa de minimizar o abismo entre o Criador e suas criaturas, para colocá-lo sob nosso controle.


            II. A ESPIRITUALIDADE HUMANA E SUA NECESSIDADE DE EXPRESSÃO

1.  O antigo paganismo -  PAGÃO (PAGANISMO)

Essa palavra pode ser um simples sinônimo de Nações (vide). Porém, em um sentido mais restrito, o termo adquire reverberações religiosas e culturais depreciativas. Um dos usos da palavra é aquele que declara pagãos todos quantos não seguem as grandes fés monoteístas, o judaísmo, o islamismo e o cristianismo. Por outro lado, os judeus podem considerar pagãos aos seguidores de todas as outras religiões; e nisso serem secundados por islamitas e cristãos. _______ Segundo o uso cristão primitivo, um «pagão» era alguém envolvido na adoração idólatra. A raiz dessa palavra é latina, pagus, «país», de onde se derivou a ideia de algo cru e não-civilizado, em contraste com os citadinos sofisticados. Porém, modernamente, esse vocábulo quase sempre tem reflexos religiosos. Os cristãos antigos usavam o termo latino paganus, (interiorano), aludindo àqueles que se recusavam a converter-se ao cristianismo, e permaneciam em suas religiões idólatras, grega ou romana. Talvez o termo fosse usado a princípio, pelos cristãos, em um sentido religioso devido ao fato de que os habitantes das áreas rurais durante muito tempo estiveram infensos à mensagem do evangelho, pelo que foram deixados no «paganismo», ao passo que, nas cidades, o cristianismo obteve desde o começo fortes centros de expressão.


Em Canaã, por causa das terríveis abominações, os cananeus foram substituídos pelo povo judeu. E quando foi estabelecido o Decálogo, ainda no Monte Sinai, o primeiro mandamento instituído foi: "Não terás outros deuses diante de mim". Este Mandamento vai além da proibição à idolatria, é contra o politeísmo em qualquer que seja as suas formas. Ele é o testemunho da singularidade e exclusividade de Deus, ou seja, revela o Senhor em Seu caráter, Seu ser e Sua ação. Este mandamento ensina que Deus não dá Sua glória a nenhum outro deus, ou Sua honra a imagens de escultura (Is.42:8). O que se postula neste Primeiro Mandamento é o fato de que nada menos do que a totalidade de nossas vidas deve estar sob o senhorio do Deus Todo-Poderoso.

    2.  O misticismo oriental -   Hinduísmo

O Hinduísmo hoje não é mais o mesmo de cinco mil anos atrás. Em todos esses séculos de história religiosa da Índia, essa religião se modificou muito. Ela procura ser uma síntese das diversas ideias e correntes religiosas em circulação no país, representadas por centenas de grupos culturais, sociais e tribais distintos. O termo hindu não é originário da índia. É o nome persa dado ao rio Indo. O iogue Ramacharaka faz a seguinte observação: “As diversas seitas hindus, embora praticamente sejam religiões distintas, na verdade consideram-se apenas seitas ou divisões de uma mesma “religião eterna” da índia. Obviamente cada uma se apresenta como a melhor delas, e o melhor veículo de expressão e interpretação da crença”.

Livros Sagrados

Os escritos sagrados do Hinduísmo foram compilados durante centenas de anos, iniciando-se com a transcrição da tradição oral, por volta da segunda metade do segundo milênio antes de Cristo. Esses escritos são conhecidos como Vedas (“sabedoria” ou “conhecimento”). A parte final dos Vedas constitui os Upanixades, uma síntese dos ensinamentos vé-dicos. Entre as teses apresentadas pelos Upanixades estão o panteísmo, a punição pelo karma e a reencarnação. Talvez a parte mais conhecida dos Vedas seja o épico hindu Bhagavad-Gitay que narra a história de um príncipe guerreiro de nome Arjuna e seu cocheiro Krishna, que na verdade era a encar-nação do deus hindu Vishnu, sob disfarce. O Gita foi escrito em 200 a.C. e subsequentemente sofreu modificações até o ano 200 de nossa era.

Para termos um exemplo do pluralismo (ou da natureza contraditória) dessa religião, basta compararmos o deus mostrado no Gita com o da literatura védica anterior. O deus descrito no Gita é um ser pessoal, o que dá até uma impressão de monoteísmo (a crença de que existe um só Deus pessoal, distinto da criação).

Contudo, ao lermos as primeiras partes dos Vedas, vemos que esse deus é apresentado como um ser claramente panteísta (a crença de que tudo que existe, de alguma forma, é divino), ou talvez monista (tudo que existe é um, se é que existe alguma divindade). O fundador do Hare Krishna adotou as características do Gita, e por isso essa seita hoje tem um conceito de deus mais monoteísta do que panteísta.

O Hinduísmo na Atualidade

As centenas de seitas hindus podem ser divididas em três grupos básicos.

Primeiro, há os monistas abstratos, que acentuam a unidade filosófica do universo, em vez de idéias teístas e religiosas. Em segundo lugar, temos os vishnuítas, que adoram de maneiras as mais variadas o deus Vishnu (em suas diversas manifestações), considerando-o a suprema forma de divindade. O terceiro grupo é o dos shivaítas, que adoram o deus Shiva, considerado por eles como a mais elevada manifestação divina. A Meditação Transcendental, com sua ênfase na concentração filosófica, situa-se no grupo monista. Os hare krishnas creem que o deus supremo é Krishna, também conhecido como Vishnu. Portanto identificam-se com o grupo vishnuíta. Os seguidores de Rajneesh diferem dos dois pelo fato de serem filosoficamente agnósticos, mas na prática são hinduístas. Eles não têm o menor acanhamento em modificar o hinduísmo para adaptá-lo às suas interpretações pessoais, principalmente na área da moralidade. O professor Ninan Smart, especialista em religiões, comenta os problemas existentes nas diversas divisões do Hinduísmo contemporâneo. Diz ele: “E para concluirmos, podemos perguntar: Qual é a essência do Hinduísmo? É uma questão complexa. Existem hindus ortodoxos que negam a existência de Deus. Existem outros que, embora não a neguem, relegam Deus a um segundo plano, uma espécie de fase secundária ou ilusória do Absoluto. Então, em meio a tal variedade de pontos de vista teológicos, o que resta que possa ser considerado crença hinduísta? Só as doutrinas da reencarnação e da alma eterna. Há três milênios o pensamento hinduísta vem sendo dominado pela ideia de que o mundo é um lugar onde o espírito imoral que habita no interior do homem acha-se preso a um interminável ciclo de reencarnações. Além disso, o subcontinente possui um sistema social bastante denso que, há muito tempo, vem dando forma à prática religiosa que hoje existe neto.

Crenças Hindus

Deus. O Hinduísmo não comporta apenas uma ideia acerca de Deus. Seus conceitos de divindade podem abranger: monismo (tudo que existe é feito de uma só substância); panteísmo (tudo que existe é divino); panenteísmo (Deus está na criação como a alma está no corpo); animismo (Deus ou deuses vivem em objetos, como pedras, árvores, animais, etc.); politeísmo (existem muitos deuses); henoteísmo (existem muitos deuses, mas adoramos apenas um) e monoteísmo (existe apenas um Deus).

Karma e Samsara. Uma ideia fundamental na crença hinduísta é a de que todas as almas são eternas e responsáveis pelos atos que praticam. O Karma é o débito que pesa sobre nós devido aos pecados que cometemos e que precisam ser expiados (por meio dos vários sistemas hindus), para que o indivíduo possa libertar-se do samsara ou reencarnação (a alma habita sucessivamente diversos corpos humanos) ou trans migração (a alma habita sucessivos corpos: humanos, de animais ou mesmo plantas e objetos inanimados).

Salvação. Os três principais caminhos para a “salvação” no Hinduísmo são:

Karma marga (método), o caminho da ação altruística; bhakti marga, o caminho da devoção; ejnana marga, o caminho do conhecimento ou da revelação mística. Pela jnana marga, o indivíduo alcança a auto-realização através de uma consciência intuitiva e iluminação mística. Na bhakti marga, atinge-se a auto-realização através de sacrifícios e disciplina ritualística.


            III. O FUNDAMENTO DA ESPIRITUALIDADE HOLÍSTICA

1. Não há um Deus pessoal -  Alertar os cristãos sobre o perigo das heresias (2.8-23).

Paulo escreve para prevenir a Igreja sobre o perigo da heresia.

O misticismo sincrético, o legalismo e o ascetismo estavam sendo introduzidos na Igreja e pervertendo a sã doutrina. Os falsos mestres diziam que apenas a fé em Cristo não era suficiente para a salvação. Essa heresia atacava a fé a partir de seus fundamentos. Ainda hoje, a suficiência da obra de Cristo e a das Escrituras é negada até mesmo em círculos chamados evangélicos. A heresia de Colossos afetava seriamente tanto a doutrina como a ética cristã.46 A heresia sempre tem um poder mortal. Aonde ela chega, destrói a igreja. Que doutrinas foram atingidas pela heresia de Colossos?

  1. A doutrina da criação — Se Deus é espírito e eternamente bom, não poderia ter criado a matéria essencialmente má. Consequentemente, Deus não é o criador do mundo, diziam os gnósticos. As emanações de Deus é que criaram o mundo, segundo esses falsos mestres.
  2. A doutrina da encarnação de Cristo — Se a matéria é essencialmente má e Jesus Cristo é o Filho de Deus, então este não teve um corpo de carne e ossos, diziam esses hereges. Para os gnósticos, Jesus Cristo era uma espécie de fantasma espiritual. Eles chegavam a afirmar que, quando Jesus caminhava por uma praia, não deixava rastro na areia. Desta forma, os gnósticos negavam tanto a divindade quanto a humanidade de Cristo.
  3. A doutrina da santificação – A teologia sempre desemboca na ética. Os que dizem: “Não me importo com o que você acredita, desde que viva corretamente” não raciocinam com lógica. As convicções determinam o comportamento. Doutrinas erradas geram um modo de vida errado, afirma Warren Wiersbe. A heresia sempre leva à perversão. Os gnósticos diziam: Se a matéria é má, logo nosso corpo é mau. E se nosso corpo é mau, devemos adotar uma de duas atitudes: afligi-lo, caindo nas malhas do ascetismo, ou ignorá-lo, caindo na teia da licenciosidade.

        2.   Não há uma verdade factual - VERDADE, CRISTO COMO

Ê a verdade, João 14:6. Quanto a este particular, poderíamos destacar os pontos seguintes:

Jesus é a verdade de Deus porque, na qualidade de “Logos” eterno (ver João 1:1), ele é a perfeita revelação de Deus e de sua verdade, e isso não meramente para os homens, mas também para todos os seres criados. _________ Jesus é, especialmente, a revelação de Deus aos homens, no que concerne à salvação deles. Sua própria pessoa representa realmente essa verdade, porque nele, segundo os eternos conselhos divinos (ver Efé. 1:15), ele sempre esteve unido a Deus Pai, e o plano da redenção dessa maneira se originou dele. Assim sendo, em sua encarnação, ele trouxe essa verdade da redenção aos homens. Em sua ascensão, ressurreição e glorificação, ele assegura aos remidos a mais plena participação em toda a sua glória e em sua natureza divina. Portanto, por esses motivos ele é a verdade metafísica do homem. _______ Jesus é a verdade do caminho pelo qual os homens devem retornar a Deus, porquanto ele é o exemplo supremo e o ilustrador desse caminho. Essa é a verdade envolvida em sua encarnação. Tudo quanto o homem precisa saber está contido em sua pessoa. Jesus é a verdade ética do homem. _____________ Dessa maneira, em sua própria pessoa, Cristo Jesus combina tudo quanto os homens precisam saber, crer e ser, tanto no que diz respeito à natureza de Deus como no tocante à natureza e à posse da redenção e da glória etema. ________ Jesus é a verdade, em oposição à religião falsa, como o judaísmo desviado e obstinado. Ele é aquela verdade para a qual apontava a lei mosaica, e da qual o pacto do A.T. era apenas uma sombra pálida. Ele é a materialização da verdade espiritual, e não meramente um profeta de Deus ou uma representação parcial polêmica cristã contra os judeus incrédulos, que rejeitaram o seu próprio Messias. O autor sagrado queria que tais pessoas soubessem que tudo aquilo em que confiavam, como uma revelação da parte de Deus, nada significava à parte da pessoa de Jesus Cristo, posto ser ele a concretização de toda a verdade de Deus, ao passo que Moisés, a lei e os profetas meramente apontavam para Cristo. ________ Em sua própria essência, Cristo também é a verdade de Deus, porquanto ele mesmo é divino, e assim nos tem mostrado qual é a natureza de Deus ou a verdadeira forma de vida que ele possui, que ele está transmitindo aos homens através de Cristo. Essa é justamente a mensagem de um trecho como Col. 2:9, onde se lê: “…porquanto nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade…” Ou então do trecho de Col. 1:15: “Ele é a imagem do Deus invisível…” (ver II Ped. 1:4). (I LAN NTI) 


                IV.  A ESPIRITUALIDADE HOLÍSTICA E A BÍBLIA

1. O problema do pecadoAlém disso, chegará o momento quando Deus deixará de avisar o homem pecador. Quando esse momento chegar, o dia da graça se tornará dia de julgamento. Portanto, enquanto ainda há tempo, nós somos obrigados a encorajar um ao outro diariamente, para que ninguém caia na armadilha enganadora do pecado. Finalmente, o autor observa que Satanás envia o pecado como um agente enganador, selecionando indivíduos aqui e ali, procurando levar os crentes para fora do caminho (Mt 13.22; Mc 4.19; Rm 7.11; 2Co 11.3; Ef 5.6; Cl 2.8; 2Ts 2.3,10; 2Pe 2.13). O pecado começa astutamente seduzindo o crente a trocar a verdade de Deus por uma mentira.

O pecado se apresenta como algo atrativo e desejável. Por causa de sua aparência – “Satanás se transforma em anjo de luz” (2Co 11.14) – o pecado é um poder extremamente perigoso que confronta o crente. Sempre ataca o indivíduo, assim como lobos atacam a ovelha que está sozinha.

O autor de Hebreus está totalmente ciente do poder enganador do pecado direcionado para os indivíduos. Por essa razão, ele enfatiza a necessidade de prestar atenção a cada pessoa na igreja; ele diz repetidamente “nenhum de vós” (Hb 3.12,13; 4.1). O pecado é considerado um agente que endurece o coração do homem.

Observe que o verbo endurecer é apresentado na voz passiva: “Para que nenhum de vós possa ser endurecido pelo engano do pecado”. O endurecimento é demonstrado pela recusa a escutar a voz de Deus e um desejo determinado de agir ao contrário de tudo que é classificado como fé e fidelidade. Como um agente de Satanás, astuto e enganador, o pecado entra no coração do homem e causa o crescimento e desenvolvimento da descrença, que se torna evidente no endurecimento das artérias espirituais.

    2.   Um Salvador Pessoal -  E com toda a justiça que este versículo tem sido reputado como um dos versículos centrais, tanto do livro de Atos como de toda a mensagem cristã.

Suas mensagens principais são as seguintes:

1· Salvação — O alvo mesmo da existência humana consiste em desfrutar da salvação preparada por Deus para os homens. Os homens necessitam dessa salvação por serem criaturas decaídas no pecado, que por isso mesmo se têm afastado de Deus. No entanto, «salvação» é um termo muito lato, que, de forma geral, significa a volta da alma para Deus. A salvação inclui os seguintes elementos: a. A fé (ver Heb. 11:1); b. o arrependimento (o que é comentado nos trechos de Mat. 3:2 e 21:20); c. a conversão (exposta em João 3:3 e Atos 3:19); d. a regeneração (comentada em João 3:3); e. a santificação (comentada em I Tes. 4:3); f. a justificação (anotada em Rom. 5:1) e g. a glorificação (comentada em Rom. 8:29 e Efé. 1:23). Todos esses vocábulos revelam-nos alguma coisa acerca da salvação, seu modo, seu desenvolvimento e seu alvo. O perdão dos pecados é um produto da salvação, produto esse comentado nas notas sobre Atos 2:28. Porém, a salvação consiste muito mais do que o perdão de pecados e da mudança de endereço para o céu, embora, mui infelizmente, as igrejas evangélicas modernas tenham reduzido a salvação meramente a esses aspectos muito iniciais.

Pelo contrário, Deus está reconduzindo a alma de volta a si mesmo, até que ela venha a participar da própria natureza moral divina, que é perfeita (ver Mat. 5:48 e Gál. 5:22,23), bem como da natureza divina segundo ela se acha na pessoa de Jesus Cristo (ver II Ped. 1:4; Efé. 1:23 e 4:13). A salvação, pois, consiste essencialmente no que ocorre ao indivíduo, em sua total transformação conforme a imagem moral e metafísica do Senhor Jesus, em que 0 remido se vai fazendo, verdadeiramente, filho de Deus, tal como Cristo Jesus é o Filho de Deus. A salvação, por conseguinte, consiste naquilo em que o indivíduo se vai transformando, e não do lugar onde ele habita, embora isso também faça parte integrante do destino humano, obtido por meio do sangue de Cristo. (Quanto a outras notas expositivas sobre o tema da «salvação», ver Heb. 2:3. Quanto aos temas paralelos do «céu» e do «estado eterno», ver as notas relativas ao trecho de Apo. 21:3).

Exclusividade de Cristo, como Salvador —Jesus Cristo é o Logos eterno, o criador e o Salvador, mediante a sua missão em seu estado de encarnação. Cristo é uma figura cosmológica, isto é, revestida de significação para a criação inteira, que não deve ser encarada como um mero homem que surgiu no palco da história da humanidade.

Determinados aspectos da salvação humana resultam dessa sua missão terrena, ao passo que outros aspectos resultam de seu ministério celestial; porém, seja como for, Cristo é o Salvador universal dos homens, porquanto nenhuma criatura humana jamais poderá retornar a Deus, exceto por intermédio dele.


             AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

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                            BIBLIOGRAFIA

Bíblia de estudo Viva

Bíblia almeida século 21

Enciclopédia da Bíblia, Merril C. Tenney - Editora Cultura Cristã.

Livro O Império Das Seitas, Walter Martin - Editora Betânia.

Comentário bíblico Colossenses, Hernandes dias Lopes -  Editora Hagnos.

Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Russell N. Champlin - Editora Hagnos.

Comentário do Novo Testamento Hebreus. Simon J. Kistemaker - Editora Cultura Cristã.

Comentário bíblico O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Russell N. Champlin - Editora Hagnos. 

https://professordaebd.com.br/12-licao-3-tri-22-a-sutileza-da-espiritualidade-holistica/

http://luloure.blogspot.com/

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

LIÇÃO 11 - A SUTILEZA DAS MÍDIAS SOCIAIS.

                     

Profº PB. Junio - Congregação Boa Vista II



                                TEXTO ÁUREO

"Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional." (RM 12.1)


                            VERDADE PRÁRICA

As midias sociais devem ser usadas como ferramentas na expansão do Reino de Deus.


        LEITURA BÍBLICA: RM 12.1-3, 16, 17


                INTRODUÇÃO

A televisão e o rádio foram inventados há cerca de um século; a prensa há mais de quinhentos anos. Em apenas duas décadas, no entanto, fomos da abertura da internet para o público geral à marca de mais de 2 bilhões de pessoas conectadas; e passaram-se apenas três décadas desde o lançamento do primeiro sistema comercial de celular até a conexão de mais de 5 bilhões de usuários ativos. ________ Essa rede global inteligente deverá, no futuro, conectar-nos não apenas a outras pessoas, mas aos objetos de nosso dia a dia – de carros e roupas a comidas e bebidas. Por meio de chips inteligentes e bancos de dados centralizados, estamos diante de uma forma de conexão sem precedentes não apenas uns com os outros, mas com o mundo construído à nossa volta: suas ferramentas, seus espaços compartilhados, seus padrões de ação e reação. E junto com tudo isso chegam novas informações sobre o mundo, de diferentes formas: informações sobre onde estamos, o que estamos fazendo e do que gostamos. ______ O que devemos fazer com essas informações? E, não menos importante, o que outros – governos, corporações, ativistas, criminosos, policiais e criadores – já estão fazendo com elas? Conhecimento e poder sempre andaram de mãos dadas. Hoje, entretanto, a informação e a infraestrutura pela qual ela flui não representam apenas poder, mas um novo tipo de força econômica e social. ________ Em termos intelectuais, sociais e legislativos, estamos anos, se não décadas, atrasados em relação às questões do presente. Em termos de gerações, a divisão entre os “nativos” que nasceram em meio à era digital e aqueles que nasceram antes dela pode parecer um abismo através do qual se torna difícil articular determinadas conclusões e valores compartilhados.


            I. OS CRITÃOS NA ERA DIGITAL

1. A realidade do universoPrecisamos adotar uma mentalidade de mártires. Não um derrotismo que diz “Coitado de mim!”, mas uma separação deste mundo. Chanon Ross nos chama a abraçar a identidade de “mártires vivos” — estar no mundo sem pertencer-lhe, “mortos para o mundo” e para todos os seus espetáculos reluzentes, mas vivos em Cristo (Cl 2.20). Ser um mártir vivo é conscientemente recusar viver dentro das indústrias dominantes dos espetáculos e do consumismo; renunciar estrategicamente a um mundo centrado no espetáculo e orientado para o consumo, como testemunhas da dignidade de Cristo; abraçar a temperança; e renovar o compromisso com a prioridade da comunidade. 

2. Cristãos conectados - […] há uma diferença de nível entre a religião na internet e a religião pela internet.

Os estudos anglófonos geralmente esclarecem essa diferenciação mediante os conceitos de “religion online” e “online religion”. Young (2004, p. 93, tradução nossa), por exemplo, define “religion online” como a “recepção de informações” sobre religião. Já a “online religion” é a “participação em uma atividade” religiosa. Essa taxonomia está baseada em função do “tipo de comunicação que elas apresentam ao usuário […] e, paralelamente, do tipo de ‘fazer religioso’ que o usuário está buscando”, afirma Costa e Silva (2005, p. 5). _________ Dessa forma, o “fazer religioso” da religion online (da religião na internet) é um fazer de tipo informacional, em que o fiel se informa sobre a religião. Já a online religion, ou a religião pela internet, é um fazer de tipo litúrgico-ritual, em que o fiel pratica a sua religião por meio de determinadas práticas religiosas. _________ Mas a “religion online” e a “online religion”, em vez de opostas, são dois tipos de expressão e de atividade religiosas que existem em continuidade na internet. __________ Por isso é importante perceber a “religião na internet” como um convite ao fiel para participar da dimensão religiosa do mundo por meio da internet (“religião pela internet”).


               II. OS DESAFIOS DE SER IGREJA NA ERA DIGITAL

1. Desumanização A meu ver, um dos principais desafios a serem enfrentados por essa nova geração virtual é mantê-la humana. E isso demonstra ser bastante paradoxal. Não há dúvidas de que as mídias sociais, à medida que aumentam as redes de contatos e promovem a interação virtual, também promovem a desumanização. O mundo off-line, onde acontece o corpo a corpo, perde lugar para o universo on-line. Isso porque o mundo off-line, diferentemente do on-line, expõe a arena onde de fato a nossa existência é vivida e provada. O mundo virtual, portanto, torna-se o território para aqueles que querem escapar da realidade em que vivem. Zygmunt Bauman demostrou esse fato:      Para os jovens, a principal atração do mundo virtual deriva da ausência de contradições e objetivos contrastantes que infestam a vida off-line. O mundo on-line, ao contrário de sua alternativa off-line, torna possível pensar na infinita multiplicação de contatos como algo plausível e factível. Isso acontece pelo enfraquecimento dos laços — em nítido contraste com o mundo off-line, orientado para a tentativa constante de reforçar os laços, limitando muito o número de contatos e aprofundando cada um deles.

2. Mundanismo Com base em 1 Coríntios, podemos questionar antes de toda atividade midiática:

 Isso está me escravizando? “‘Tudo me é permitido’, mas nem tudo convém. ‘Tudo me é permitido’, mas eu não deixarei que nada me domine” (1Co 6.12). O vício virtual é perigoso. Cuidado também com o “culto ao sincero” que existe nas redes sociais. Como se a exposição perene da intimidade e de todas as suas opiniões sobre todos os assuntos funcionasse como uma prova de sinceridade e inocência. Debaixo desse verniz de “sincericismo” está nada mais que alguém escravo de si mesmo e da opinião dos outros.

 Isso é um bom exemplo? “Tenham cuidado para que o exercício da liberdade de vocês não se torne uma pedra de tropeço para os fracos” (1Co 8.8-13). Nosso comportamento é um testemunho para nossos próprios irmãos na fé, muitas vezes recém-convertidos.

 Isso edifica? “‘Tudo é permitido’, mas nem tudo convém. ‘Tudo é permitido’, mas nem tudo edifica” (1Co 10.23). Nossas postagens são úteis de algum modo? Ou apenas aumentamos as fileiras dos disseminadores do ódio, os propagadores do caos? O cristão é chamado na Escritura de “ministro da reconciliação”, de “cooperador de Deus”. Não saia nenhuma postagem torpe de vossos dedos.

 Isso glorifica a Deus? “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus” (1Co 10.31). Minha motivação é glorificar a Deus ou a mim mesmo? Nas redes sociais, caracterizadas pela legitimação do selfie, do autorretrato, da postagem de si mesmo, existe a clara e autoevidente tentação narcisista, essência do pecado: o orgulho, a ostentação de si mesmo, a alienação de Deus.

 Isso anuncia o evangelho? “Não se tornem motivo de tropeço, nem para judeus, nem para gregos, nem para a igreja de Deus […] para que sejam salvos” (1Co 10.32-33). Qual o testemunho deste comportamento para os que são de fora? Como um não cristão poderá interpretar tal postagem?

 Nossa liberdade não pode ser desculpa para pecar. Sejamos testemunhas de Jesus na cultura-tela.


                III. A IGREJA E OS PECADOS VIRTUAIS

1. SensualismoA pornografia, portanto, se constitui um risco real para quem usa as redes sociais. Sendo os homens despertados sexualmente por aquilo que veem, a pornografia se torna um perigo real. Deve-se destacar que há homens e mulheres que convivem bem com sua sexualidade, não vendo nenhuma necessidade de consumir esse tipo de imagem. Contudo, como mostram as pesquisas feitas, esse é um problema enfrentado por uma boa parcela do universo masculino. No caso de cristãos, que de alguma forma acabaram caindo nesse tipo de prática pecaminosa, somente o arrependimento, a renúncia, a submissão às disciplinas espirituais e um forte compromisso com Cristo se tornam eficazes no enfrentamento dessa prática pecaminosa (At 15.29; Gl, 5.16, 19; Ef 4.22; 1 Ts 4.3; Cl 2.6).

2. NarcisismoO que é Narcisismo:


Narcisismo é um conceito da psicanálise que define o indivíduo que admira exageradamente a sua própria imagem e nutre uma paixão excessiva por si mesmo. O termo é derivado de Narciso, que segundo a mitologia grega, era um belo jovem que despertou o amor da ninfa Eco.
Sintomas de Transtorno de Personalidade Narcisista
  1. Autoimportância exagerada. ...
  2. Necessidade de adulação. ...
  3. Dificuldades interpessoais. ...
  4. Falta de empatia. ...
  5. Superioridade. ...
  6. Minimizam os próprios defeitos. ...
  7. Escondem fragilidades e sentimentos.

 A tecnologia é um facilitador, mas não a causa principal, de tudo isso.

Hoje em dia, todos nós somos capazes de satisfazer a maior parte de nossos instintos mais primitivos, de acordo com a nossa vontade, dentro do reino digital – e a maior parte de nós o fará, em algum momento. Porém, ao mesmo tempo, também precisamos ser mais do que meros objetos uns para os outros; precisamos encontrar espaços virtuais e reais que nos aceitem “em pessoa”, como parte de um povo do qual se esperava civilidade. ________ O anonimato não é um mal implacável, da mesma forma que saber o nome de uma pessoa não é garantia de seu caráter. O que devemos combater, propriamente, é a espécie de narcisismo que enxerga todas as relações na internet – sejam elas anônimas, dentro de um ambiente virtual ou entre amigos, no Facebook – como algo que não serve para nada além da satisfação dos nossos próprios desejos. Isso é, acima de tudo, uma questão sobre a força e a integridade de nossas comunidades, e sobre a capacidade que elas têm de associar um policiamento eficaz com o respeito por valores comuns: sobre a capacidade de autorregulação, sem deixar de recorrer à autoridade quando necessário. Em ambos os casos, é preciso estabelecer diretrizes. Seja na internet ou pessoalmente, somos tão humanos quanto os outros nos permitem ser.


                    IV. AS MÍDIAS SOCIAIS E O IDE DE JESUS

1. A seara virtual Machado sintetiza o IDE aplicado ao universo online:

I – IDEALIZAR. A idealização é a primeira etapa do seu plano de comunicação.

Nela você levantará possíveis ideias de como espera que o seu ministério de comunicação se processe. Você vai analisar qual é o seu estado atual e onde deseja chegar com as ações que serão planejadas. D – DESENVOLVER. O desenvolvimento é a segunda etapa do IDE. Aqui você já terá o seu plano de comunicação montado e então aprenderá a produzir conteúdos capazes de sensibilizar a sua audiência despertando-a para conhecer mais de Deus. É neste tópico que vamos falar sobre as ferramentas que você poderá utilizar na produção das artes visuais, vídeos, áudio e textos. E – ESPALHAR. Depois da produção dos conteúdos é hora de espalhar a mensagem pelas mídias sociais. Mas isso não pode ser feito de qualquer jeito, você também terá que preparar um plano de mídia organizado e estratégico para que a sua mensagem consiga atingir o maior número possível de pessoas.

Não há dúvida de que Machado fez uma leitura precisa do IDE no contexto da realidade virtual. Como pastor, estou consciente do poder do mundo digital e sei como a internet é uma ferramenta poderosa. Contudo, como demonstra Machado, poucos ainda sabem usar essa ferramenta e, quando a usam, usam de forma imprecisa. É lamentável, por exemplo, ver muitos sites cristãos que não passam de veículos de propaganda e fuxico digital. São bons para difamar, espalhar fake news e promover a discórdia.

Acredito que o conceito de seara virtual se enquadra no disse Jesus no Evangelho de Mateus 9.36-38. Como igreja, devemos aproveitar o ciberespaço para a promoção do Reino de Deus. Muitos que estão vagando pelo universo virtual estão à procura de alguma satisfação que não pode ser encontrada nas guloseimas e nas bolotas que o Diabo fartamente oferta no ambiente digital. Somente Cristo pode preencher a alma vazia. Somente Ele pode fazer isso. “Venham a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e eu os aliviarei.

Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração; e vocês acharão descanso para a sua alma.

Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mt 11.28-30, NAA).

2. Pastoreio virtual O aconselhamento é uma arte importante do ministério pastoral.

Muitos pensam que o aconselhamento pastoral é algo novo, uma nova dimensão do ministério pastoral. No sentido psicológico moderno, essas pessoas têm razão, mas esse apoio pastoral já existia muito tempo antes das descobertas de Freud e James. ___________ Ao longo da história da igreja, os pastores têm sempre se preocupado com os problemas dos crentes. Richard Baxter, pregador inglês de grande influência no século XVII, observou acertadamente: O Pastor não deve ser somente um pregador público, mas deve ser conhecido também como conselheiro de almas, assim como o médico o é para o corpo. ________ Washington Gladder escreveu em seu livro o Pastor Cristão, no ano de 1896: Se o pastor for o tipo de homem que deve ser, muitos relatos de dúvida, perplexidades, tristeza, vergonha e desespero serão provavelmente despeados em seus ouvidos. ________ O próprio Deus estabelece esse perfil do pastor como conselheiro ao dizer que ele como pastor pascentara o seu rebanho: Nos seus braços recolherá no seu regaço; as que amamentam, ele guiará mansamente Isaias 40.11.



            AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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FACEBOOK: JOSÉ EGBERTO S. JUNIO

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EU AGRADEÇO OS IRMÃOS QUE TEM CONTRIBUIDO NESTA OBRA, DEUS RECOMPENSE À CADA UM DE VOCÊS!!!!



                                                BIBLIOGRAFIA

Bíblia de estudo King James Atualizada

Bíblia Almeida século 21

Livro A guerra dos Espetáculos o cristão na era da mídia. Tony Reinke - Editora Fiel.

Moisés Sbardelotto. Deus digital, religiosidade online, fiel conectado: Estudos sobre religião e internet. Universidade do Vale do Rio dos Sinos Instituto Humanitas Unisinos

Davi Lago - Fonte: 03/08/2022. https://www.ultimato.com.br/conteudo/a-liberdade-crista-na-era-digital

Livro Tradução de Bruno Fiuza. Tom Chatfield, Como viver na era digital - Editora Objetiva

Livro Os Ataques Contra a Igreja de Cristo. José Gonçalves, As Sutilezas de Satanás neste Dias que Antecedem a Volta de Jesus Cristo - Editora CPAD.

Livro O Pastor Como Conselheiro Paul Hoff - Editora Vida. 

https://www.significados.com.br/narcisismo/

https://zenklub.com.br/blog/transtornos/transtorno-de-personalidade-narcisista/

https://professordaebd.com.br/11-licao-3-tri-22-a-sutileza-das-midias-sociais/