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quinta-feira, 15 de setembro de 2022

LIÇÃO 13 - RESISTINDO ÀS SUTILEZAS DE SATANÁS.

                                

Profº PB. Junio - Congregação Boa Vista II.

 


                                TEXTO ÁUREO

"Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós." (TG 4.7)


                            VERDADE PRÁTICA

A submissão a Deus é a forma mais poderosa de resistir ao Diabo.


        LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: TG 4. 4-10


                            INTRODUÇÃO

Levar a família a servir ao Senhor, nos dias presentes, é um desafio que só se vence com a graça e o poder de Deus. Hoje, nestes tempos trabalhosos, a que se referiu o apóstolo Paulo, não é fácil ter uma família inteira servindo a Deus. E comum, mesmo em famílias de cristãos sinceros, e até de pastores, haver membros da família que não servem a Deus. ______ A vida pós-moderna conspira contra a família, contra o lar e contra o casamento. Se na época de Josué, o grande líder que substituiu Moisés na liderança do povo israelita em direção a Canaã, era um desafio levar a família a servir ao Senhor, não é difícil entender que essa missão é muito mais desafiadora e preocupante nos dias presentes. __________ “Os tempos atuais são tempos difíceis para a família cristã. A maioria dos pais sabe que, para criar os filhos de acordo com os elevados princípios da Palavra de Deus, e ter seu lar encaminhado na vontade do Senhor, é um desafio muito grande. A vida moderna é moldada, em geral, pelos valores anticristãos, anti-Deus, e que rejeita a autoridade da Palavra revelada como sendo verdadeira. _______ O lar, como instituição divina, ao lado do casamento, e da família, tem sido atacado, diuturnamente, por forças malignas poderosas, que ameaçam a cada dia destruir os alicerces da família. Contudo, os cristãos têm a seu dispor todas as armas para rechaçar os ataques do Maligno. A oração, o jejum, a Palavra de Deus, no Nome de Jesus, o poder do sangue de Cristo, em comunhão com o Espírito Santo, não são armas carnais, “mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas” (2Co 10.4) _______ O carcereiro de Filipos experimentou grande impacto na sua família, quando, em meio ao que parecia o fim para sua vida, quando pensou em suicidar-se, pôde ouvir a mensagem do evangelho poderoso de Jesus Cristo, através de Paulo e Silas na prisão daquela cidade. Espavorido, após presenciar os efeitos sobrenaturais do poder de Deus, abrindo as portas do cárcere, abaladas as estruturas do terrível edifício, o homem fez a pergunta que todos deveriam fazer: “Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?” (At 16.30) _______ O que fazer para ser salvo? Se a pergunta era tão instigante e significativa, a resposta dada pelos apóstolos teve tanta significação, que o homem convidou toda a família a aceitar a Cristo. “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” (At 16.31). Era o que ele precisava ouvir. E o que todos os homens precisam ouvir por parte dos que formam a Igreja de Jesus nos dias atuais. A eficácia da mensagem foi tão poderosa que o texto nos diz que sua família, não só aceitou a Cristo, mas logo todos foram batizados em águas, confirmando a feliz decisão.

Ele pôde dizer como Josué: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”.


            I. COMPROMETIMENTO COM UMA VIDA CENTRADA EM CRISTO

1. Cristo, o Salvador - A INTEGRIDADE DO EVANGELHO estava sendo atacada em Corinto. O evangelho se misturava com a filosofia. Os coríntios queriam um evangelho híbrido, misturado com a sabedoria humana. Queriam o evangelho e mais alguma coisa. Estamos vendo essa mesma tendência na igreja contemporânea, a tendência de querer o evangelho e alguma coisa mais, a tendência de rejeitar a simplicidade e a pureza do evangelho. No século 19 houve uma grande tendência de misturar evangelho com a filosofia, com o saber humano, e com as bombásticas descobertas da ciência. Isso desaguou no liberalismo que tem matado muitas igrejas. Na teologia da libertação não existe o elemento da relação vertical com Deus, mas apenas da horizontalidade da fé. Em Corinto o evangelho estava ainda misturado ao experiencialismo subjetivista e heterodoxo. De igual forma, hoje, nos albores do século 21, as pessoas não se satisfazem apenas com o evangelho; elas querem algo mais, elas querem experiências arrebatadoras. Isso desembocou no surgimento de alguns segmentos neopentecostais que se apartaram da doutrina na busca da luz interior ou das experiências intimistas e subjetivas. Finalmente, em Corinto, o evangelho estava misturado ao pragmatismo. Hoje, também temos a mistura do evangelho com o pragmatismo. Está florescendo um cristianismo de mercado. O evangelho está se transformando num produto de lucro. As igrejas estão agindo como empresas que fazem de tudo para agradar a freguesia. A igreja oferece o que as pessoas querem. A verdade não é mais a referência, mas aquilo que funciona. Os púlpitos estão oferecendo um evangelho ao gosto da freguesia, como se o evangelho fosse um produto que se coloca na prateleira e se oferece ao freguês quando ele deseja. Para corrigir esse problema, Paulo expõe nesse capítulo os fundamentos básicos da mensagem do evangelho. Ele levanta três colunas que sustentam a verdadeira mensagem do evangelho: O evangelho centraliza-se na morte de Cristo, é parte do plano eterno de Deus e é revelado pelo Espírito Santo por intermédio da Palavra de Deus.

    2.  Cristo, o Senhor -  «…Cristo Jesus, o Senhor…» Não é por acidente que Cristo é aqui chamado de «Senhor». Ao mostrar nesta epístola as doze superioridades de Cristo (ver Col. 1:15-20), Paulo mostrou que ele é o Senhor dos céus e da terra, devendo, por igual modo, ser o Senhor dos crentes. Ninguém tem a Jesus como Salvador, se também não o tem como Senhor, porquanto de outro modo haveria contradição com tudo quanto é ensinado no N.T. A confissão evangélica tem a Jesus como Senhor (ver Rom. 10:9, 10). E o «Salvador» é o «Senhor Jesus Cristo».

Cristo é nosso Senhor, a fim de infundir-nos a sua própria natureza.

«…assim andai nele…» Devemos andar em Cristo, isto é 1. sob a direção de Cristo; 2. em compatibilidade com sua doutrina, honrando à sua pessoa; 3. em união com ele, em sua comunhão, por contato místico com ele, através do Espírito Santo, que é aquele que torna bem-sucedido o andar cristão, e sem o qual, o mundo, suas tentações e a tendência de aos afastarmos de Cristo, não podem ser vencidos. Aqui, como em toda a parte do N.T., ficamos impressionados ante o fato que nossa fé deve ter, como produto, o andar espiritual. Precisamos apropriar-nos do princípio da outorga da alma a Cristo, aplicando a nós mesmos tal verdade. É mister dar atenção ao cultivo e ao destino da alma, o que renega a todas as reivindicações e ao poder do mundo sobre nós. «Se a raça humana é tão estúpida que, em dois mil anos, não tem tido inteligência suficiente para apreciar que o segredo da felicidade está contido em uma única sentença, que se pensaria poder ser aprendida e aplicada por qualquer escolar, então é tempo de a lançarmos na valeta mais próxima, deixando que as formigas liquidem com ela. Essa sentença simples, é: pois que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, e perder a sua alma?» (Eugene O ’Neill).

«…andai…» Temos aqui uma metáfora de uso frequente, nos escritos seculares e religiosos, indicando a conduta em geral, o teor inteiro da vida moral. Os crentes precisam manter a comunhão pessoal com Cristo, e então andarem de modo a exibirem essa comunhão. Isso pode ser comparado ao trecho de I Cor. 4:17, que diz: «…os meus caminhos em Cristo Jesus…»; e também ao trecho de Rom. 6:11: «…vivos para Deus em Cristo Jesus». Somente aqui é usada a frase específica «andai nele»Tal metáfora é usada por vinte e nove vezes nas epístolas de Paulo, algumas vezes de maneira positiva, falando sobre a conduta reta, e outras vezes negativamente, indicando a conduta pecaminosa e carnal. A conduta dos crentes deve ser santa, mas também isenta de legalismo e ascetismos excessivos, que caracterizavam o código ético de alguns mestres gnósticos de Colossos (ver Col. 1:20-23).


                    II. COMPROMETIMENTO COM AS ESCRITURAS

1.  Bíblia, a revelação de Deus -  A Origem da Bíblia

O teólogo Norman Geisler assegura que “um resumo a respeito do que a Bíblia alega sobre si mesma pode ser encontrado em duas passagens principais”.5 A referência diz respeito a dois dos textos bíblicos de autoria dos proeminentes apóstolos Pedro e Paulo (2 Pe 1.20,21; 2 Tm 3.16). Essa constatação é importante, uma vez que tais apóstolos têm seus ministérios reconhecidos como cheios do poder de Deus (At 5.14-16; 19.11,12), e isso tanto entre os judeus como entre os gentios (Gl 2.7-9). Em 2 Pedro 1.20,21, o apóstolo enfatiza que os escritos sagrados não têm sua origem nos homens, mas no próprio Deus. Nessa passagem, Pedro atribui a origem da revelação à obra do Espírito de Deus. O Comentário de Aplicação Pessoal destaca que tal assertiva petrina significa que “as Escrituras não se originaram do homem, nem foram interpretadas pelos próprios profetas à medida que transmitiam as preciosas mensagens”. Quer dizer que não se trata de opinião ou fruto do desejo humano. Na sequência, o apóstolo esclarece que os autores da Bíblia são homens santos, que nos transmitiram a vontade de Deus por meio da inspiração do Espírito Santo.________ Por sua vez, o apóstolo Paulo corrobora que a mensagem bíblica veio da parte de Deus: “Toda a Escritura é inspirada por Deus” (2 Tm 3.16a, ARA). Aqueles que fazem objeção que o texto de Pedro se refere apenas ao Antigo Testamento, aqui no texto paulino “toda” a Escritura é autenticada como inspirada, inclusive o Novo Testamento. Matthew Henry enfatiza que esse versículo descreve a excelência das Escrituras como “revelação divina, de que podemos depender como infalivelmente verdadeira”. ________ Além dessas duas citações, temos ainda outras referências bíblicas nas quais os apóstolos ratificam que a Bíblia foi escrita por homens, porém, sob a inspiração e supervisão divina (confira 1 Co 2.13,14; 1 Co 14.37; Gl 1.12; Ap 1.1). O artigo de fé número um da Declaração das Assembleias de Deus corrobora com essa verdade ao professar crer “na inspiração divina verbal e plenária da Bíblia Sagrada”. Portanto, as Escrituras são a revelação que Deus fez de si mesmo. Dessa maneira, por ter a sua origem em Deus, a Bíblia é portadora de autoridade, e, por isso, constitui-se em única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter do cristão.

       2.  Bíblia, regra de fé e conduta -  Importante ressaltar que a Bíblia é a única infalível revelação escrita, divinamente inspirada (2 Tm 3.16; Ap 1.1). Quem ouve e coloca em prática a Palavra de Deus é comparado a uma pessoa prudente cuja casa é alicerçada sobre a rocha (Mt 7.24). Na última seção do sermão do Monte, pouco antes do epílogo, Cristo narra a parábola dos “construtores sábios e os construtores tolos” (Mt 7.24-27). Os editores do Comentário Bíblico Pentecostal chamam atenção para o paralelismo clássico apresentado na parábola: “o sábio constrói sobre a rocha; o tolo constrói sobre a areia”. E quem é o sábio? “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras [de Cristo], e as pratica” (Mt 7.24); consequentemente o tolo é “aquele que ouve estas minhas palavras [de Cristo], e não as cumpre” (Mt 7.26). _______ Nessa ilustração de Jesus, a casa simboliza a vida. A pessoa prudente constrói a sua casa e estabelece toda a sua vida em submissão genuína à Palavra de Cristo. A pessoa desobediente constrói sobre o fundamento frouxo da confiança própria e de falsas esperanças. Ambas as construções sofrem com as intempéries da vida: a chuva torrencial, a inundação e o temporal (Mt 7.25,27). _______ Esses elementos simbolizam os tempos difíceis da nossa vida: perseguições, traições, doenças, violências e sofrimentos diversos. É importante notar que Cristo já tinha ensinado que o Pai “faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos” (Mt 5.45). Significa que ninguém está imune das adversidades da vida. ______ Entretanto, existe uma diferença crucial entre os dois construtores, em especial no enfrentamento desses problemas. A casa edificada sobre a rocha, apesar de ter sido ferozmente combatida, nem caiu e nem quebrou (Mt 7.25). Porém, um toque dramático é acrescentado à casa fundada na areia: “caiu, e foi grande a sua queda” (Mt 7.27). _______ A parábola claramente ensina que nossa vida deve estar edificada nos ensinos de Cristo a fim de alcançar a virtude e um destino glorioso (Jo 3.16). O próprio Cristo é a rocha sobre a qual devemos edificar a nossa casa (1 Co 10.4). É somente pela nossa união com Cristo que podemos ter esperança e segurança. Ele tem as palavras de vida eterna (Jo 6.68). A síntese desse grande ensinamento é que nem as crises dessa vida e nem a eternidade poderá abalar quem está firmado em Cristo e na sua Palavra (Mt 7.25).


                    III.  COMPROMETIDOS COM UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO

1.  O Espírito Santo no plano da redenção -  Em primeiro lugar, como vencera batalha interior. “Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne” (5.16). A “carne” representa o que somos por nascimento natural, e o “Espírito”, o que nos tornamos pelo novo nascimento, o nascimento do Espírito. A carne tem desejos ardentes que nos arrastam para longe de Deus, pois os impulsos da carne são inimizade contra Deus. Os desejos da carne levam à morte. A palavra grega epithumia, traduzida por “concupiscência”, é geralmente usada no sentido de ansiar por coisas proibidas. A única maneira de triunfar sobre esses apetites é andar no Espírito. Se alimentarmos a carne, fazendo provisão para ela, fracassaremos irremediavelmente. Porém, se andarmos no Espírito, jamais satisfaremos esses apetites desenfreados da carne. Adolf Pohl diz que todos os povos conhecem bem a ideia de que a vida é como um caminho que precisa ser trilhado. O movimento básico da vida humana, portanto, é o passo da caminhada. Trata-se de mais do que um mecânico “esquerda-direita, esquerda-direita”. Todo caminho inclui um “de onde” e um “para onde”. Podemos desviar-nos do caminho. Assim o “andar” constitui um movimento com sentido, direção e, por conseguinte, qualidade. Da parte da carne surgem pressões transversais. Contra elas Paulo faz valer agora forças pneumáticas. Andem no Espírito.

A carne tem uma inclusão para aquilo que é sujo.

Somente pelo Espírito de Deus podemos caminhar em santidade. Warren Wiersbe ilustra isso da seguinte maneira: A ovelha é um animal limpo, que evita a sujeira, enquanto o porco é um animal imundo, que gosta de se revolver na lama (2Pe 2.19-22). Depois que a chuva cessou e que a arca se encontrava em terra firme, Noé soltou um corvo, mas a ave não voltou (Gn 8.6,7). O corvo é uma ave carniceira, portanto deve ter encontrado alimento de sobra. Mas, quando Noé soltou uma pomba (uma ave limpa), ela voltou (Gn 8.8-12). Quando soltou a pomba pela última vez e ela não voltou, Noé soube, ao certo, que ela havia encontrado um lugar limpo para pousar e que, portanto, as águas haviam baixado. A velha natureza é como o porco e o corvo, sempre procurando algo imundo para se alimentar. Nossa nova natureza é como a ovelha e a pomba, ansiando por aquilo que é limpo e santo. Em segundo lugar, como entender a natureza dessa batalha interior. “Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer” (5.17). Fomos salvos da condenação e do poder do pecado, mas não ainda da presença do pecado. No campo do nosso coração ainda se trava uma guerra sem pausa, o conflito permanente entre a carne e o Espírito. Eles são opostos entre si. Alimentar, portanto, a carne é ultrajar, entristecer e apagar o Espírito. Precisamos sujeitar nossa vontade ao Espírito em vez de entregar o comando da nossa vida à carne. ________ William Hendriksen fala sobre essa batalha para três grupos diferentes de pessoas: 1) o libertino não tem esse conflito porque segue suas inclinações naturais; 2) o legalista que confia em si mesmo não consegue vitória nesse conflito; 3) o crente experimenta um conflito agonizante, mas alcança a vitória, pois o Espírito que nele habita o capacita a triunfar.

     2.  A vida cheia do Espírito -   o revestimento de poder (1.8). Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra. Jesus redireciona os olhos dos discípulos para a ação missionária e dá-lhes um esboço geral da obra que deveriam fazer. David Stern diz que este versículo serve como uma espécie de índice para o livro de Atos. O período de testemunho e missão deve anteceder a volta de Jesus. Em vez de conhecer tempos ou épocas, eles seriam revestidos com o poder do Espírito para serem testemunhas (2.33). Não lhes bastaria o poder do intelecto, da vontade ou da eloquência humana. Era preciso que o Espírito agisse neles, dentro deles e através deles. James Hastings destaca no oitavo versículo três pontos importantes: a) o poder; b) a fonte do poder; c) o uso do poder. Há na língua grega duas palavras para poder: exousia e dunamis. A primeira refere-se ao poder no sentido de governo e autoridade; e a segunda significa habilidade e força. O poder que a igreja recebe não é político, intelectual ou ministerial, mas um poder espiritual, pessoal e moral. A fonte desse poder é o Espírito Santo, e esse poder é dado para que a igreja seja testemunha de Cristo até aos confins da terra. Conhecemos o termo “testemunha” do linguajar jurídico. Num processo judicial são interrogadas testemunhas. Não lhes cabe externar sua opinião em relatar seus pensamentos. 50 Testemunha é uma palavra-chave no livro de Atos e aparece 29 vezes na forma de substantivo ou verbo. Uma testemunha é alguém que relata o que viu e ouviu (4.19,20). E alguém que está pronto a dar sua própria vida para testificar o que viu e ouviu. Mário Neves interpreta corretamente quando escreve: “A palavra testemunha, no grego, corresponde a mártir, de sorte que ser testemunha implica na disposição íntima, não só de sofrer, mas até de sacrificar a própria vida pela Causa”.


                   IV.  COMPROMETIMENTO COM A IGREJA LOCAL

1.  A Igreja como o Corpo de Cristo -  No texto grego, Paulo usa o substantivo corpo no sentido absoluto do termo. Isto é, a palavra aparece sem o artigo definido. Paulo não fala de «um corpo» ou de «o corpo», mas só de «corpo», com o qual indica que este é um e único corpo, porque não há nenhum outro corpo de Cristo. Não se refere ao corpo físico de Cristo, e sim fala de forma figurada da igreja como o corpo de Cristo (p. ex., Ef 1:23; Cl 1:24). Para dizer de outro modo, Paulo afirma que a igreja a que pertencem os coríntios é uma entidade sem divisões. A igreja como o corpo figurativo de Cristo existe nEle e pertence a Ele. Está verdadeiramente unido a Cristo, porque cada crente individual está pela fé incluído nEle.57 Cada congregação local é um microcosmo de toda a igreja, de tal maneira que todo aquele que observa as distintas funções da congregação sabe que este corpo é a igreja em ação. Aqui Paulo declara o princípio de unidade na multiplicidade. Na seguinte oração falará da multiplicidade em unidade. 

     2.  O lugar e a importância de cada membro na Igreja -  Vós vem no início com ênfase. Corpo está sem o artigo, o que indica que a característica dos crentes coríntios é que eles pertencem ao corpo de Cristo (o emprego do artigo distinguiria este corpo de outros). O efeito disso tudo-é dar forte ênfase ao fato de que eles, os coríntios, são membros de nada metios que o corpo de Cristo. Tudo que Paulo vem dizendo se refere a eles, porque são membros “ em particular” (AV). Esta última expressão, ek merous, significa literalmente “ em parte”, que é como é traduzida em 13:9. Disso resulta que apanha o sentido dé individualmente (como na ARA). O que Paulo quer dizer é que cada um deles pertence ao corpo. Nenhum pode ter a pretensão de ser o todo, mas nenhum é excluído.



             AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

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                                            BIBLIOGRAFIA

Bíblia de Estudo viva

Bíblia almeida século 21

Livro A Família Cristã e os Ataques do Inimigo. Elinaldo Renovato - Editora CPAD. 

Comentário Bíblico I Coríntios, Hernandes Dias Lopes - Editora Hagnos.

Comentário Bíblico O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Russell N. Champlin - Editora Hagnos.

Livro A Supremacia das Escrituras, Douglas Baptista - Editora CPAD.

Comentário Bíblico GALATAS, Hernandes Dias Lopes - Editora Hagnos.

Comentário Bíblico ATOS, Hernandes Dias Lopes - Editora Hagnos.

Comentário Bíblico I Corintios. Simon J. Kistemaker - Editora Cultura Cristã.

Comentário Bíblico I Corintos Introdução e Comentário. Leon Monis - Editora Mundo Cristão.

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Um comentário:

  1. Paz do Senhor!
    Irmãos e amigos tudo bem?
    Chegamos a mais um fechamento do Trimestre.... Glória a Deus.

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