Seja um Patrocinador desta Obra.

SEJA UM ALUNO ASSÍDUO NA EBD. Irmãos e amigos leitores, vc pode nos ajudar, através do PIX CHAVE (11)980483304 ou com doações de Comentários Bíblicos. Deste já agradeço! Tenham uma boa leitura ___ Deus vos Abençoe!!!!

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

LIÇÃO 12 - A SUTILEZA DA ESPIRITUALIDADE HOLÍSTICA


Profº PB. Junio - Congregação Boa Vista II.


Homenagem deste blog ao "Dia Nacional da EBD".


                                            TEXTO ÁUREO

"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por  mim." (JO 14.6)


                    VERDADE PRÁTICA

Qualquer tipo de espiritualidade que não seja centralizada em Cristo deve ser considerada falsa e, portanto, rejeitada.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: JO 14. 4-6


                            INTRODUÇÃO

Definição Básica

O holismo é a contenção de que há alguns todos que são mais do que a soma de suas porções componentes. Uma das aplicações desse princípio aplica-se ao chamado organicisnío, o qual assevera que alguns sistemas que não são organismos literais são, não obstante, muito similares a organismos, cujas porções constitutivas só podem ser entendidas em relação às suas funções, dentro do todo completo. Se falarmos sobre o holismo na natureza, então o termo holismo significará que a natureza tende por sintetizar unidades para que formem todos organizados.

Uma espiritualidade holística é aquela que considera a integração entre a razão, o corpo e os sentimentos. Desse modo, Deus deixa de ser um Ser Pessoal, Superior, Transcendente e Poderoso. Este tipo de espiritualidade não é cristocêntrica, e qualquer espiritualidade que não tenha Cristo como o centro é pagã e anticristã. No holismo a influência da espiritualidade oriental é bastante forte e tem crescido muito por meio de movimentos que buscam nova roupagem para crenças claramente pagãs como, por exemplo, a crença na “mãe-terra”, na “mãe-natureza” e em todas as “forças fluídicas” que povoam o universo. É muito importante os crentes em Cristo estarem alertas sobre este tipo de influência, pois isto é mais uma sutileza de satanás para enfraquecer a Igreja de Cristo.


            I. O FENÔMENO RELIGIOSO

1. A busca do sagrado …acentuadamente religiosos…» A palavra «…religiosos…» também pode ser traduzida por «piedosos» ou «devotos», mas não por «supersticiosos», conforme diz erradamente a tradução inglesa KJ, com a qual concorda a tradução portuguesa AC.. _____ A palavra aqui empregada pode realmente significar ou «supersticioso» ou religioso, porquanto é um termo grego usado em ambos os sentidos. Porém, a ideia de religiosidade é que melhor se adapta ao contexto, com o que a maioria dos intérpretes concorda. Além disso, desde os tempos mais antigos, os atenienses tinham uma tremenda reputação de devoção religiosa. Nikias, um general ateniense, modificou a ordem de uma batalha por causa de um eclipse lunar, que ele pensava ser alguma espécie de sinal enviado pelos deuses. As narrativas sobre as muitas guerras gregas demonstram quão frequentemente generais e soldados dependiam dos oráculos ou outros símbolos religiosos para agirem. Esse espírito de religiosidade, é claro, penetrou em todos os níveis da sociedade. «Não é aqui nem lançada e nem mesmo subentendida qualquer acusação: mas a excessiva veneração deles, dos atenienses, pelas coisas religiosas é exposta como um fato. E Paulo, com uma habilidade admirável, enxerta essa realidade nas provas de que apresentava não algum novo deus, mas antes, procurava iluminá-los com referência ao objeto de adoração acerca do qual confessadamente se encontravam em trevas». (Alford, in loc.).


Certa feita, o apóstolo Paulo, quando caminhava pelas ruas de Atenas, capital da Grécia, viu inúmeras imagens de esculturas. A religiosidade de Atenas era corroborada por sua fama de ter mais ídolos que habitantes. Ao observar o comportamento religioso dos atenienses, disse: “Senhores atenienses! Percebo que em tudo vocês são bastante religiosos” (Atos 17:22 – NAA). Ele observou que os atenienses eram acentuadamente religiosos. A busca do sagrado era ruidosamente vibrante e tangível. Ao pensar nos ídolos que havia visto, Paulo lembrou-se de um altar no qual estava inscrito: ao DEUS DESCONHECIDO, e usou a inscrição como ponto de partida para sua mensagem. Suas palavras expressavam dois fatos importantes: em primeiro lugar, a existência de Deus e, em segundo lugar, a ignorância de Atenas a respeito dele. Depois de fazer essa afirmação, Paulo não teve dificuldade em lhes falar acerca do Deus verdadeiro.

    2.  Deus e os deuses -  Porque a idolatria é condenada na Bíblia. A idolatria é vigorosamente condenada, tanto no AT quanto no NT, porque avilta tanto a Deus como ao homem. A idolatria nega a existência do Deus verdadeiro que criou o mundo e a humanidade, e cuja glória não pode ser adequadamente apreendida em forma tangível. E absurdo que uma pessoa possa entalhar um ídolo com suas próprias mãos e então temer aquilo que ela mesma fez. _______ Algumas religiões afirmam que uma imagem é um instrumento de auxílio para a adoração, e não objeto de adoração. O perigo de um raciocínio como esse é que duas pessoas podem ter uma ideia diferente do que a imagem significa. Uma delas pode entender essa imagem como uma representação, sem valor e poder em si mesma, mas outra pode considerá-la como a morada do deus e pleno de poder e, assim, passará a adorar essa imagem. Uma representação visível da divindade tende a restringir uma concepção pessoal de Deus, pois a pessoa baseará seu conceito de Deus, quer consciente, quer inconscientemente, na imagem ou na representação. Por fim, o homem se toma igual àquilo que adora (Os 9.10). Se o seu deus é frio e sem vida, esse deus não pode dar ao homem esperança e conforto reais. Apenas o Deus vivo e verdadeiro pode cumprir a esperança da vida eterna.


Concordo com John Stott quando afirma que “toda idolatria é indesculpável, seja antiga ou moderna, primitiva ou sofisticada, sejam suas imagens mentais ou feitas de metal, objetos de culto palpáveis ou conceitos abstratos desprezíveis, pois a idolatria é a tentativa de confirmar Deus, limitando-o a um espaço imposto pelo homem, sendo Deus o Criador do universo; ou de domesticá-lo, tornando-o nosso dependente, domando-o e mimando-o, quando Ele é o Mantenedor da vida humana; ou de aliená-lo, culpando-o por sua distância e seu silêncio, quando Ele é o Governador das nações e não está longe de nós; ou de destroná-lo, reduzindo-o a uma imagem concebida ou feita pelo próprio ser humano, quando Ele é o Pai de quem recebemos nossa existência. Em suma, toda idolatria é uma tentativa de minimizar o abismo entre o Criador e suas criaturas, para colocá-lo sob nosso controle.


            II. A ESPIRITUALIDADE HUMANA E SUA NECESSIDADE DE EXPRESSÃO

1.  O antigo paganismo -  PAGÃO (PAGANISMO)

Essa palavra pode ser um simples sinônimo de Nações (vide). Porém, em um sentido mais restrito, o termo adquire reverberações religiosas e culturais depreciativas. Um dos usos da palavra é aquele que declara pagãos todos quantos não seguem as grandes fés monoteístas, o judaísmo, o islamismo e o cristianismo. Por outro lado, os judeus podem considerar pagãos aos seguidores de todas as outras religiões; e nisso serem secundados por islamitas e cristãos. _______ Segundo o uso cristão primitivo, um «pagão» era alguém envolvido na adoração idólatra. A raiz dessa palavra é latina, pagus, «país», de onde se derivou a ideia de algo cru e não-civilizado, em contraste com os citadinos sofisticados. Porém, modernamente, esse vocábulo quase sempre tem reflexos religiosos. Os cristãos antigos usavam o termo latino paganus, (interiorano), aludindo àqueles que se recusavam a converter-se ao cristianismo, e permaneciam em suas religiões idólatras, grega ou romana. Talvez o termo fosse usado a princípio, pelos cristãos, em um sentido religioso devido ao fato de que os habitantes das áreas rurais durante muito tempo estiveram infensos à mensagem do evangelho, pelo que foram deixados no «paganismo», ao passo que, nas cidades, o cristianismo obteve desde o começo fortes centros de expressão.


Em Canaã, por causa das terríveis abominações, os cananeus foram substituídos pelo povo judeu. E quando foi estabelecido o Decálogo, ainda no Monte Sinai, o primeiro mandamento instituído foi: "Não terás outros deuses diante de mim". Este Mandamento vai além da proibição à idolatria, é contra o politeísmo em qualquer que seja as suas formas. Ele é o testemunho da singularidade e exclusividade de Deus, ou seja, revela o Senhor em Seu caráter, Seu ser e Sua ação. Este mandamento ensina que Deus não dá Sua glória a nenhum outro deus, ou Sua honra a imagens de escultura (Is.42:8). O que se postula neste Primeiro Mandamento é o fato de que nada menos do que a totalidade de nossas vidas deve estar sob o senhorio do Deus Todo-Poderoso.

    2.  O misticismo oriental -   Hinduísmo

O Hinduísmo hoje não é mais o mesmo de cinco mil anos atrás. Em todos esses séculos de história religiosa da Índia, essa religião se modificou muito. Ela procura ser uma síntese das diversas ideias e correntes religiosas em circulação no país, representadas por centenas de grupos culturais, sociais e tribais distintos. O termo hindu não é originário da índia. É o nome persa dado ao rio Indo. O iogue Ramacharaka faz a seguinte observação: “As diversas seitas hindus, embora praticamente sejam religiões distintas, na verdade consideram-se apenas seitas ou divisões de uma mesma “religião eterna” da índia. Obviamente cada uma se apresenta como a melhor delas, e o melhor veículo de expressão e interpretação da crença”.

Livros Sagrados

Os escritos sagrados do Hinduísmo foram compilados durante centenas de anos, iniciando-se com a transcrição da tradição oral, por volta da segunda metade do segundo milênio antes de Cristo. Esses escritos são conhecidos como Vedas (“sabedoria” ou “conhecimento”). A parte final dos Vedas constitui os Upanixades, uma síntese dos ensinamentos vé-dicos. Entre as teses apresentadas pelos Upanixades estão o panteísmo, a punição pelo karma e a reencarnação. Talvez a parte mais conhecida dos Vedas seja o épico hindu Bhagavad-Gitay que narra a história de um príncipe guerreiro de nome Arjuna e seu cocheiro Krishna, que na verdade era a encar-nação do deus hindu Vishnu, sob disfarce. O Gita foi escrito em 200 a.C. e subsequentemente sofreu modificações até o ano 200 de nossa era.

Para termos um exemplo do pluralismo (ou da natureza contraditória) dessa religião, basta compararmos o deus mostrado no Gita com o da literatura védica anterior. O deus descrito no Gita é um ser pessoal, o que dá até uma impressão de monoteísmo (a crença de que existe um só Deus pessoal, distinto da criação).

Contudo, ao lermos as primeiras partes dos Vedas, vemos que esse deus é apresentado como um ser claramente panteísta (a crença de que tudo que existe, de alguma forma, é divino), ou talvez monista (tudo que existe é um, se é que existe alguma divindade). O fundador do Hare Krishna adotou as características do Gita, e por isso essa seita hoje tem um conceito de deus mais monoteísta do que panteísta.

O Hinduísmo na Atualidade

As centenas de seitas hindus podem ser divididas em três grupos básicos.

Primeiro, há os monistas abstratos, que acentuam a unidade filosófica do universo, em vez de idéias teístas e religiosas. Em segundo lugar, temos os vishnuítas, que adoram de maneiras as mais variadas o deus Vishnu (em suas diversas manifestações), considerando-o a suprema forma de divindade. O terceiro grupo é o dos shivaítas, que adoram o deus Shiva, considerado por eles como a mais elevada manifestação divina. A Meditação Transcendental, com sua ênfase na concentração filosófica, situa-se no grupo monista. Os hare krishnas creem que o deus supremo é Krishna, também conhecido como Vishnu. Portanto identificam-se com o grupo vishnuíta. Os seguidores de Rajneesh diferem dos dois pelo fato de serem filosoficamente agnósticos, mas na prática são hinduístas. Eles não têm o menor acanhamento em modificar o hinduísmo para adaptá-lo às suas interpretações pessoais, principalmente na área da moralidade. O professor Ninan Smart, especialista em religiões, comenta os problemas existentes nas diversas divisões do Hinduísmo contemporâneo. Diz ele: “E para concluirmos, podemos perguntar: Qual é a essência do Hinduísmo? É uma questão complexa. Existem hindus ortodoxos que negam a existência de Deus. Existem outros que, embora não a neguem, relegam Deus a um segundo plano, uma espécie de fase secundária ou ilusória do Absoluto. Então, em meio a tal variedade de pontos de vista teológicos, o que resta que possa ser considerado crença hinduísta? Só as doutrinas da reencarnação e da alma eterna. Há três milênios o pensamento hinduísta vem sendo dominado pela ideia de que o mundo é um lugar onde o espírito imoral que habita no interior do homem acha-se preso a um interminável ciclo de reencarnações. Além disso, o subcontinente possui um sistema social bastante denso que, há muito tempo, vem dando forma à prática religiosa que hoje existe neto.

Crenças Hindus

Deus. O Hinduísmo não comporta apenas uma ideia acerca de Deus. Seus conceitos de divindade podem abranger: monismo (tudo que existe é feito de uma só substância); panteísmo (tudo que existe é divino); panenteísmo (Deus está na criação como a alma está no corpo); animismo (Deus ou deuses vivem em objetos, como pedras, árvores, animais, etc.); politeísmo (existem muitos deuses); henoteísmo (existem muitos deuses, mas adoramos apenas um) e monoteísmo (existe apenas um Deus).

Karma e Samsara. Uma ideia fundamental na crença hinduísta é a de que todas as almas são eternas e responsáveis pelos atos que praticam. O Karma é o débito que pesa sobre nós devido aos pecados que cometemos e que precisam ser expiados (por meio dos vários sistemas hindus), para que o indivíduo possa libertar-se do samsara ou reencarnação (a alma habita sucessivamente diversos corpos humanos) ou trans migração (a alma habita sucessivos corpos: humanos, de animais ou mesmo plantas e objetos inanimados).

Salvação. Os três principais caminhos para a “salvação” no Hinduísmo são:

Karma marga (método), o caminho da ação altruística; bhakti marga, o caminho da devoção; ejnana marga, o caminho do conhecimento ou da revelação mística. Pela jnana marga, o indivíduo alcança a auto-realização através de uma consciência intuitiva e iluminação mística. Na bhakti marga, atinge-se a auto-realização através de sacrifícios e disciplina ritualística.


            III. O FUNDAMENTO DA ESPIRITUALIDADE HOLÍSTICA

1. Não há um Deus pessoal -  Alertar os cristãos sobre o perigo das heresias (2.8-23).

Paulo escreve para prevenir a Igreja sobre o perigo da heresia.

O misticismo sincrético, o legalismo e o ascetismo estavam sendo introduzidos na Igreja e pervertendo a sã doutrina. Os falsos mestres diziam que apenas a fé em Cristo não era suficiente para a salvação. Essa heresia atacava a fé a partir de seus fundamentos. Ainda hoje, a suficiência da obra de Cristo e a das Escrituras é negada até mesmo em círculos chamados evangélicos. A heresia de Colossos afetava seriamente tanto a doutrina como a ética cristã.46 A heresia sempre tem um poder mortal. Aonde ela chega, destrói a igreja. Que doutrinas foram atingidas pela heresia de Colossos?

  1. A doutrina da criação — Se Deus é espírito e eternamente bom, não poderia ter criado a matéria essencialmente má. Consequentemente, Deus não é o criador do mundo, diziam os gnósticos. As emanações de Deus é que criaram o mundo, segundo esses falsos mestres.
  2. A doutrina da encarnação de Cristo — Se a matéria é essencialmente má e Jesus Cristo é o Filho de Deus, então este não teve um corpo de carne e ossos, diziam esses hereges. Para os gnósticos, Jesus Cristo era uma espécie de fantasma espiritual. Eles chegavam a afirmar que, quando Jesus caminhava por uma praia, não deixava rastro na areia. Desta forma, os gnósticos negavam tanto a divindade quanto a humanidade de Cristo.
  3. A doutrina da santificação – A teologia sempre desemboca na ética. Os que dizem: “Não me importo com o que você acredita, desde que viva corretamente” não raciocinam com lógica. As convicções determinam o comportamento. Doutrinas erradas geram um modo de vida errado, afirma Warren Wiersbe. A heresia sempre leva à perversão. Os gnósticos diziam: Se a matéria é má, logo nosso corpo é mau. E se nosso corpo é mau, devemos adotar uma de duas atitudes: afligi-lo, caindo nas malhas do ascetismo, ou ignorá-lo, caindo na teia da licenciosidade.

        2.   Não há uma verdade factual - VERDADE, CRISTO COMO

Ê a verdade, João 14:6. Quanto a este particular, poderíamos destacar os pontos seguintes:

Jesus é a verdade de Deus porque, na qualidade de “Logos” eterno (ver João 1:1), ele é a perfeita revelação de Deus e de sua verdade, e isso não meramente para os homens, mas também para todos os seres criados. _________ Jesus é, especialmente, a revelação de Deus aos homens, no que concerne à salvação deles. Sua própria pessoa representa realmente essa verdade, porque nele, segundo os eternos conselhos divinos (ver Efé. 1:15), ele sempre esteve unido a Deus Pai, e o plano da redenção dessa maneira se originou dele. Assim sendo, em sua encarnação, ele trouxe essa verdade da redenção aos homens. Em sua ascensão, ressurreição e glorificação, ele assegura aos remidos a mais plena participação em toda a sua glória e em sua natureza divina. Portanto, por esses motivos ele é a verdade metafísica do homem. _______ Jesus é a verdade do caminho pelo qual os homens devem retornar a Deus, porquanto ele é o exemplo supremo e o ilustrador desse caminho. Essa é a verdade envolvida em sua encarnação. Tudo quanto o homem precisa saber está contido em sua pessoa. Jesus é a verdade ética do homem. _____________ Dessa maneira, em sua própria pessoa, Cristo Jesus combina tudo quanto os homens precisam saber, crer e ser, tanto no que diz respeito à natureza de Deus como no tocante à natureza e à posse da redenção e da glória etema. ________ Jesus é a verdade, em oposição à religião falsa, como o judaísmo desviado e obstinado. Ele é aquela verdade para a qual apontava a lei mosaica, e da qual o pacto do A.T. era apenas uma sombra pálida. Ele é a materialização da verdade espiritual, e não meramente um profeta de Deus ou uma representação parcial polêmica cristã contra os judeus incrédulos, que rejeitaram o seu próprio Messias. O autor sagrado queria que tais pessoas soubessem que tudo aquilo em que confiavam, como uma revelação da parte de Deus, nada significava à parte da pessoa de Jesus Cristo, posto ser ele a concretização de toda a verdade de Deus, ao passo que Moisés, a lei e os profetas meramente apontavam para Cristo. ________ Em sua própria essência, Cristo também é a verdade de Deus, porquanto ele mesmo é divino, e assim nos tem mostrado qual é a natureza de Deus ou a verdadeira forma de vida que ele possui, que ele está transmitindo aos homens através de Cristo. Essa é justamente a mensagem de um trecho como Col. 2:9, onde se lê: “…porquanto nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade…” Ou então do trecho de Col. 1:15: “Ele é a imagem do Deus invisível…” (ver II Ped. 1:4). (I LAN NTI) 


                IV.  A ESPIRITUALIDADE HOLÍSTICA E A BÍBLIA

1. O problema do pecadoAlém disso, chegará o momento quando Deus deixará de avisar o homem pecador. Quando esse momento chegar, o dia da graça se tornará dia de julgamento. Portanto, enquanto ainda há tempo, nós somos obrigados a encorajar um ao outro diariamente, para que ninguém caia na armadilha enganadora do pecado. Finalmente, o autor observa que Satanás envia o pecado como um agente enganador, selecionando indivíduos aqui e ali, procurando levar os crentes para fora do caminho (Mt 13.22; Mc 4.19; Rm 7.11; 2Co 11.3; Ef 5.6; Cl 2.8; 2Ts 2.3,10; 2Pe 2.13). O pecado começa astutamente seduzindo o crente a trocar a verdade de Deus por uma mentira.

O pecado se apresenta como algo atrativo e desejável. Por causa de sua aparência – “Satanás se transforma em anjo de luz” (2Co 11.14) – o pecado é um poder extremamente perigoso que confronta o crente. Sempre ataca o indivíduo, assim como lobos atacam a ovelha que está sozinha.

O autor de Hebreus está totalmente ciente do poder enganador do pecado direcionado para os indivíduos. Por essa razão, ele enfatiza a necessidade de prestar atenção a cada pessoa na igreja; ele diz repetidamente “nenhum de vós” (Hb 3.12,13; 4.1). O pecado é considerado um agente que endurece o coração do homem.

Observe que o verbo endurecer é apresentado na voz passiva: “Para que nenhum de vós possa ser endurecido pelo engano do pecado”. O endurecimento é demonstrado pela recusa a escutar a voz de Deus e um desejo determinado de agir ao contrário de tudo que é classificado como fé e fidelidade. Como um agente de Satanás, astuto e enganador, o pecado entra no coração do homem e causa o crescimento e desenvolvimento da descrença, que se torna evidente no endurecimento das artérias espirituais.

    2.   Um Salvador Pessoal -  E com toda a justiça que este versículo tem sido reputado como um dos versículos centrais, tanto do livro de Atos como de toda a mensagem cristã.

Suas mensagens principais são as seguintes:

1· Salvação — O alvo mesmo da existência humana consiste em desfrutar da salvação preparada por Deus para os homens. Os homens necessitam dessa salvação por serem criaturas decaídas no pecado, que por isso mesmo se têm afastado de Deus. No entanto, «salvação» é um termo muito lato, que, de forma geral, significa a volta da alma para Deus. A salvação inclui os seguintes elementos: a. A fé (ver Heb. 11:1); b. o arrependimento (o que é comentado nos trechos de Mat. 3:2 e 21:20); c. a conversão (exposta em João 3:3 e Atos 3:19); d. a regeneração (comentada em João 3:3); e. a santificação (comentada em I Tes. 4:3); f. a justificação (anotada em Rom. 5:1) e g. a glorificação (comentada em Rom. 8:29 e Efé. 1:23). Todos esses vocábulos revelam-nos alguma coisa acerca da salvação, seu modo, seu desenvolvimento e seu alvo. O perdão dos pecados é um produto da salvação, produto esse comentado nas notas sobre Atos 2:28. Porém, a salvação consiste muito mais do que o perdão de pecados e da mudança de endereço para o céu, embora, mui infelizmente, as igrejas evangélicas modernas tenham reduzido a salvação meramente a esses aspectos muito iniciais.

Pelo contrário, Deus está reconduzindo a alma de volta a si mesmo, até que ela venha a participar da própria natureza moral divina, que é perfeita (ver Mat. 5:48 e Gál. 5:22,23), bem como da natureza divina segundo ela se acha na pessoa de Jesus Cristo (ver II Ped. 1:4; Efé. 1:23 e 4:13). A salvação, pois, consiste essencialmente no que ocorre ao indivíduo, em sua total transformação conforme a imagem moral e metafísica do Senhor Jesus, em que 0 remido se vai fazendo, verdadeiramente, filho de Deus, tal como Cristo Jesus é o Filho de Deus. A salvação, por conseguinte, consiste naquilo em que o indivíduo se vai transformando, e não do lugar onde ele habita, embora isso também faça parte integrante do destino humano, obtido por meio do sangue de Cristo. (Quanto a outras notas expositivas sobre o tema da «salvação», ver Heb. 2:3. Quanto aos temas paralelos do «céu» e do «estado eterno», ver as notas relativas ao trecho de Apo. 21:3).

Exclusividade de Cristo, como Salvador —Jesus Cristo é o Logos eterno, o criador e o Salvador, mediante a sua missão em seu estado de encarnação. Cristo é uma figura cosmológica, isto é, revestida de significação para a criação inteira, que não deve ser encarada como um mero homem que surgiu no palco da história da humanidade.

Determinados aspectos da salvação humana resultam dessa sua missão terrena, ao passo que outros aspectos resultam de seu ministério celestial; porém, seja como for, Cristo é o Salvador universal dos homens, porquanto nenhuma criatura humana jamais poderá retornar a Deus, exceto por intermédio dele.


             AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

FACEBOOK: JOSÉ EGBERTO S. JUNIO

 Siga-nos nas redes sociais... Tenha um bom estudo bíblico.

 ** Seja um Patrocinador desta obra: chave do PIX 11980483304  ______

EU AGRADEÇO OS IRMÃOS QUE TEM CONTRIBUIDO NESTA OBRA, DEUS RECOMPENSE À CADA UM DE VOCÊS!!!!


                            BIBLIOGRAFIA

Bíblia de estudo Viva

Bíblia almeida século 21

Enciclopédia da Bíblia, Merril C. Tenney - Editora Cultura Cristã.

Livro O Império Das Seitas, Walter Martin - Editora Betânia.

Comentário bíblico Colossenses, Hernandes dias Lopes -  Editora Hagnos.

Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Russell N. Champlin - Editora Hagnos.

Comentário do Novo Testamento Hebreus. Simon J. Kistemaker - Editora Cultura Cristã.

Comentário bíblico O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Russell N. Champlin - Editora Hagnos. 

https://professordaebd.com.br/12-licao-3-tri-22-a-sutileza-da-espiritualidade-holistica/

http://luloure.blogspot.com/

2 comentários:

  1. Paz do Senhor!
    Irmãos e amigos tudo bem???
    Espero que vcs tenham tido uma ótima aula...

    ResponderExcluir
  2. Esta lição desta semana promete, muita coisa boa.... Um tema de suma importância, devido aos ataques sutis de nosso adversário...

    ResponderExcluir

Deixe seu feedback

Compartilhem!!!!