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sábado, 2 de março de 2024

LIÇÃO 10 - A CEIA DO SENHOR - A SEGUNDA ORDENANÇA DA IGREJA.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                        TEXTO ÁUREO  

"Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha." (1Co 11.26)


                    VERDADE PRÁTICA  

A Ceia do Senhor, como uma ordenança, celebra a comunhão do crente com o Senhor ressuscitado. 


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1Co 11.17-34



                        INTRODUÇÃO  

 Isso significa dizer que a Ceia do Senhor não se reveste de "poderes mágicos" capazes de conferir benefício espiritual independentemente da condição espiritual de quem parücipa dela. Nesse aspecto, a Ceia não pode ser vista como uma "vacina" que o cristão toma regularmente para provar que é um membro ativo da igreja. Em outras palavras, a Ceia não é para dar comunhão a quem não está em comunhão, mas para celebrar a comunhão de quem tem comunhão. Por outro lado, ela não é um rito vazio de significado que deve ser praticado somente porque se trata de uma ordem dada à igreja por Jesus. A Ceia, assim como o batismo em águas, é um símbolo visível que expressa uma realidade espiritual invisível. É, portanto, a celebração de nossa comunhão com o Cristo vivo. Dessa forma, ela não pode ser vista simplesmente como um rito opcional que pode ser praticado ou não. Nela, Cristo não se encontra fisicamente presente, contudo, espiritualmente, sim.


                I.  A NATUREZA DA CEIA DO SENHOR NA TRADIÇÃO CRISTà

1.  Na tradição romana    -  A doutrina da Transubstanciação não tem respaldo bíblico. Nem todos os representantes da Igreja Católica concordaram com esta doutrina, entre eles podemos citar o papa Gelásio I e Gelásio II, São Clemente, Agostinho…

A tradição da Igreja Católica além de tropeçar nas metáforas e figuras da Bíblia na questão da eucaristia, que por si mesma, já é uma aberração teológica, consegue embutir nela mais algumas heresias, quais sejam: ministração de apenas um só dos elementos aos fiéis (hóstia); essa mesma doutrina diz preservar dos pecados o comungante e também tem o poder de ajudar os mortos e…pasmem….ELA, A HÓSTIA, PODE SER ADORADA!!! Tais Heresias não têm o mínimo fundamento bíblico, entretanto, é de vital importância dentro da dogmática do catolicismo romano e por isso ainda está de pé.

É preciso salientar ainda que a confecção da hóstia teve sua origem no paganismo, onde, de modo vergonhoso, foi plagiada e entrou para o bojo doutrinário da igreja romana.

É interessante observar que a hóstia veio substituir o pão da ceia somente no ano de 1200. É algo impar, toda especial fabricada com trigo, sempre redonda, e quando na época da festa de Corpus Christi, o “Santíssimo Sacramento” é levado às ruas em procissão dentro de uma patena de ouro representando um sol. Nisto se pode constatar uma flagrante analogia com as religiões pagãs da antiguidade. Conta-se que a deusa Ceres era adorada como a “descobridora do trigo”, era representada com uma espiga de trigo nas mãos que correspondia à deusa Mãe e seu filho. O filho de Ceres que se encarnara no trigo era o deus Sol. Compare com a doutrina católica que transformara Jesus num pedaço de pão de trigo no formato arredondado do sol cujo ostensório também tem um desenho com raios solares.


2.  Na tradição protestante    -  Na época da Reforma Protestante, os reformadores entenderam que o conceito da transubstanciação estava errado. Porém, também é verdade de que eles não chegaram a uma conclusão unânime sobre esse assunto. Na verdade foi justamente essa questão que causou a primeira divergência teológica dentro da teologia reformada.                 Os teólogos de linha luterana entenderam que a presença de Cristo conforme explicado na doutrina da transubstanciação não era um conceito bíblico. Porém eles ainda acreditavam que em certo aspecto, algo da presença física de Cristo está presente nos elementos da Ceia do Senhor.                    Em outras palavras eles defendiam que Cristo está presente fisicamente na Ceia, mas não ocorre nenhuma transubstanciação dos elementos. O que ocorre na verdade é uma espécie de sacralização dos elementos. O pão e o vinho continuam sendo os mesmos, mas de certa forma junto deles estão a carne e o sangue de Jesus. Essa doutrina foi chamada de consubstanciação.


3.   A posição pentecostal     -   Jesus apresentou os elementos que simbolizariam o seu sacrifício: o pão e o vinho. O pão simboliza seu corpo partido, e o cálice simboliza seu sangue derramado como nova aliança.    Como já foi dito, algumas tradições cristãs interpretam os elementos da Santa Ceia de forma equivocada. A Igreja Reformada não aceita tal interpretação, pois não existe base bíblica para defendê-la. Assim, na celebração da Santa Ceia do Senhor o pão continua sendo pão e o vinho continua sendo vinho.    Porém, simbolicamente o pão e o vinho representam o corpo e o sangue de Cristo. Ao comer do pão e tomar do cálice, pela fé o cristão participa da comunhão em Jesus e se alimenta espiritualmente d’Ele.





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                        II.   O PROPÓSITO DA CEIA DO SENHOR  

1.  Celebrar a expiação de Cristo   -   O contexto é bastante claro em dizer que havia individualismo, egoísmo e até mesmo quem se embriagasse durante a cerimônia. Os coríntios não estavam discernindo o propósito da Ceia, pois participavam como se estivessem participando de uma refeição qualquer. O escritor Warren Wiersbe (1919-2019) observa que o cristão deve olhar em quatro direções ao participar da Ceia. Em primeiro lugar, ele deve olhar para trás. Esse olhar é o que nos fará lembrar o motivo da morte de Jesus — carregar nossos pecados. Lembrará também que Ele morreu de forma voluntária, demonstrando, assim, o seu amor por nós. Em segundo lugar, o crente deve olhar para frente. Fazendo isso, ele lembrará o sacrifício do Senhor "até que ele venha". Trata-se de um olhar escatológico, rumo ao futuro da igreja. Em terceiro lugar, o crente deve olhar ao seu redor. Esse olhar fará com que ele enxergue o outro e não seja um egoísta espiritual. De fato, esse é o verdadeiro propósito da Ceia, que é celebrar uma festa em família. Em quarto lugar, o cristão deve olhar para dentro. Esse olhar para dentro fará com que se examine a si mesmo: "Examine-se, pois, o homem a si mesmo" (1 Co 11.28). Ao fazer esse olhar introspectivo, o crente deve ter o cuidado para não se abster desnecessariamente da Ceia do Senhor. Muitos crentes deixam de participar da Ceia por motivos banais. Essa não é a atitude correta. 


2.  Proclamar a segunda vinda de Cristo   -   A Ceia do Senhor é escatologicamente orientada. Com isto, o que se quer dizer é que a mesa do Senhor além do significado sacrificial que aponta para o sacrifício absoluto de Jesus em nosso lugar, também expressa o caráter escatológico da vinda do Reino de Deus. O estabelecimento do reino de Deus e a nova aliança estão indissoluvelmente ligadas no significado da Ceia do Senhor. Nesse sentido, Oscar Cullmann tem razão quando lembra que o culto cristão eucarístico “nos reconduz para trás, ao Crucificado e ao Ressuscitado, e nos transporta, em seguida para aquele que virá no fim dos tempos.   Em todos os relatos, tanto no de Paulo, como nos relatos sinóticos, o elemento escatológico está conectado indissoluvelmente ao significado sacrificial da Ceia.  Hendriksen lembra acertadamente que “a comunhão não somente aponta para o passado, para o que Cristo fez, mas também para adiante, para o que ele ainda vai significar para nós.”49  Deve-se lembrar que pão e vinho, no contexto da refeição sacrificial, estão sempre acompanhadas pela maravilhosa promessa de Cristo: “em verdade vos digo que jamais beberei do fruto da videira, até àquele dia em que o hei de beber, novo, no reino.” (Mc 14.25).


3.  Celebrar a comunhão cristã     É um ato de comunhão com Cristo e de participação nos benefícios da sua morte sacrificial e, ao mesmo tempo, comunhão com os demais membros do corpo de Cristo (10.16,17). Nessa ceia, com o Senhor ressurreto, Ele, como anfitrião, faz-se presente de modo especial (cf. Mt 18-20; Lc 24.35)3. Futuro. É um antegozo do reino futuro de Deus e do banquete messiânico futuro, quando então, todos os crentes estarão presentes com o Senhor (Mt 8.11; 22.1-14). Na Ceia do Senhor, toda essa importância acima mencionada só passa a ter significado se chegarmos diante do Senhor com fé genuína, oração sincera e obediência à Palavra de Deus e à sua vontade".(Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD. p.1753)

 Sem dúvida alguma, a essência da Santa Ceia é a comunhão. Comunhão significa ter algo em comum com alguém. No âmbito espiritual, é indispensável que a Igreja, como Corpo de Cristo, possua algumas características em comum, tais como: "um só corpo, um só espírito, um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos." (Ef 4.4-6).Jamais deveríamos nos esquecer de que a Igreja de Cristo é um lugar onde, embora se manifeste uma diversidade de características físicas e culturais, a unidade é fundamental. Unidade na diversidade. Diversidade de dons, ministérios, talentos, mas unidade na doutrina, na fé e no Espírito.

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                        III.  O MODO DE CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR 

1.  O que é participar "indignamente"?    -   No livro de minha autoria Defendendo o Verdadeiro Evangelho,4 fiz uma exegese desse texto à luz do texto grego. Mostrei que a palavra grega anaksiôs, traduzida em português como "indignamente", é um advérbio, e não um adjetivo. Como sabemos, os advérbios indicam "modo" ou "maneira", enquanto os adjetivos indicam "estado" ou "qualidade". Se Paulo tivesse usado o adjetivo "indigno" (anaksiós) no lugar do advérbio "indignamente" (anaksiós), então ninguém, de fato, poderia participar da Ceia do Senhor, pois ninguém é ou será digno.5 A salvação é pela graça, e não por meio de nosso mérito ou dignidade. Da mesma forma, a participação da Ceia do Senhor por parte dos crentes também é uma manifestação da graça de Deus. Os escritores Guy P. Duffield e Nathaniel M. Van Cleave dizem isso com outras palavras: Há necessidade de uma explicação sobre a advertência contra "comer ou beber indignamente" (1 Co 11.27-29). Muitos crentes, por não entenderem bem essas advertências, abstiveram-se desnecessariamente da Ceia do Senhor. Deve ser notado que "indignamente" é um advérbio que modifica os verbos "comer" e "beber", e está ligado à "maneira" de participar, e não à indignidade das pessoas. A advertência referia-se à atitude ávida e descontrolada dos coríntios, descrita em 1 Coríntios 11.20-22. Ninguém é digno, por si mesmo, de ter comunhão com Jesus, mas possuímos esse privilégio em virtude da obra expiatória que os elementos simbolizam. Todavia, os participantes precisam examinar a si mesmos com relação ao modo como tomam a ceia e à sua atitude para com os outros crentes; além disso, devem verificar se estão discernindo o corpo do Senhor, sem demonstrar irreverência ou frivolidade em suas maneiras. A participação com fé pode resultar em grandes bênçãos e até na cura espiritual e física (1 Co 11.29,30).


2.  Uma celebração reverente     A razão para examinar a si mesmo é para determinar se nós estamos participando de uma maneira digna, em vez de um indigno de forma. No contexto Isto envolveria se comportando de uma maneira amorosa e altruísta para com nossos irmãos cristãos, bem como ser capazes de apreciar a importância do corpo e do sangue do Senhor. Precisamos examinar a nós mesmos para que o Senhor não terá disponível para examinar e julgar-nos por não participar dignamente (v. 31).

Na sequência desta breve auto-exame deve o crente, em seguida, proceder para participar. Um cristão extraordinariamente sensíveis podem hesitar em participar reflexão cuidadosa após se sentindo sobrecarregado por sua indignidade pessoal. No entanto ninguém é digno de participar. Se alguém pensa que é, eu não. Estamos apenas digno Porque Cristo nos tornou dignos. Precisamos participar sentir-se indigno de fazê-lo. Esta atitude é parte do que significa participar de uma maneira digna.

Esta única reflexão e participação estão na própria raiz da motivação para viver uma vida que glorifica a Deus. A igreja tem inventado muitas maneiras de motivar os cristãos a colocar Jesus Cristo em primeiro lugar em suas vidas.


3.  Celebração festiva   -    Quando lemos a Palavra conjuntamente, oramos conjuntamente, cantamos conjuntamente, é-nos dada a oportunidade de adorar o Deus Triúno. Uma vez que a adoração tem a ver com atitudes e motivações, dois indivíduos podem estar sentados juntos no mesmo culto, ouvindo as mesmas palavras lidas e proferidas em oração, e cantando as mesmas músicas, e um adorar enquanto o outro não. Porém a oportunidade (para adoração) é apresentada a cada indivíduo, e cada um deles deve aproveitá-la. Uma vez que um crente deixa de estar preocupado consigo mesmo e, em vez disso, se concentre em Cristo, vemos a adoração dirigida à Divindade acontecer de formas sublimes.

O Senhor Jesus Cristo é o centro da Ceia do Senhor: é a Sua ceia, por Ele instituída. Nós lembramo-nos da Sua vida, morte e ressurreição, e ao fazê-lo, adoramo-Lo como Ele nos pediu. Quando adoramos o Senhor Jesus Cristo, o Filho, neste culto, Deus Pai é glorificado. O plano predeterminado do Pai levou o Filho a encarnar, sofrer e morrer em nosso lugar. Nós oramos ao Pai, louvando-O por ter enviado o Seu Filho, por ter dado o Seu Filho unigénito até ao ponto de morrer, e Ele ouve as nossas orações e recebe a nossa adoração. O Espírito Santo opera de modo semelhante no culto. Ele guia o nosso pensamento e a leitura das Escrituras, convence-nos do pecado, dota-nos para nos encorajarmos e edificarmos uns aos outros e, em tudo, magnifica o Senhor Jesus Cristo como o unigénito de Deus. Assim, no nosso culto de adoração, cada pessoa da Trindade está ativamente envolvida nas múltiplas e diversas formas, operando em nós, entre nós, e através de nós, na edificação do “um só corpo” de Cristo.






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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, O Corpo de Cristo - Origem, Natureza e Vocação da Igreja no Mundo. Editora CPAD.

https://www.cacp.app.br/a-transubstanciacao/

https://estiloadoracao.com/transubstanciacao-e-consubstanciacao/

https://estiloadoracao.com/santa-ceia-estudo-sobre-a-ceia-do-senhor/

http://www.avivamentonosul21.comunidades.net/teologia-sistematica-a-ceia

https://teologiabrasileira.com.br/a-perspectiva-de-paulo-sobre-a-ceia-do-senhor-parte-2/

https://iqc.pt/edificacao/ensino/doutrinal/12949-o-valor-duradouro-da-ceia-do-senhor-participativa



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