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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

LIÇÃO 09 - O BATISMO - A PRIMEIRA ORDENANÇA DA IGREJA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 



                        TEXTO ÁUREO 

"Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo."  (Mt 28.19)


                    VERDADE PRÁTICA  

O batismo é uma ordenança de Jesus Cristo e, por isso, deve ser uma prática obedecida pela igreja. 


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Rm 6.1-11



                            INTRODUÇÃO 

O batismo nas águas é uma ordenança do Senhor Jesus para sua Igreja. O significado do batismo aponta para o relacionamento pactual do homem com Deus em sua nova vida em Cristo; é um símbolo de que o crente pertence à comunidade da fé. Nesse sentido, o batismo é um selo da justiça mediante a fé em Jesus Cristo.                  Todas as igrejas cristãs observam a prática do batismo nas águas, visto que de fato foi Jesus quem o ordenou: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28:19).                  No Novo Testamento, o primeiro batismo registrado foi aquele praticado por João Batista. Inclusive, João ficou conhecido como “o Batista” justamente em referência ao fato de que ele batizava pessoas. Então muitas pessoas acabam confundindo o batismo de João e o batismo ordenado por Jesus aos cristãos. Mas o que acontece é que o batismo de João e o batismo cristão não são os mesmos. Eles diferem em propósito e significado.


                    I.  PRESSUPOSTOS BÍBLICO-DOUTRINÁRIOS DO BATISMO

1.   O Batismo visto como sacramento     -   E somente no início do período medieval que a crença do batismo como um sacramento vai ganhar novas nuances. Isso acontece no contexto dos debates que Agostinho (354-430), bispo de Hipona, vai ter com os donatistas e pelagianos. Agostinho acreditava que o batismo concedia graça a quem era conferido independentemente de quem realizasse o rito. Dessa forma, até mesmo um herege podia realizar o batismo que, segundo ele, não retiraria a sua validade. Isso porque "o sacramento opera por sua própria natureza (ex opere operato - independente do ato realizado). Sua validade em nada depende da fé do recipiente: basta que não haja impedimento de sua parte". Essa compreensão sacramentalista, conforme entende o catolicismo, teve importantes desdobramentos sobre o rito do batismo. Agostinho, que posteriormente ajudou a consolidar a compreensão sacramentalista católica, vivenciou esse rito em Milão. Não há dúvidas de que a compreensão sacramentalista no batismo em águas conduziu a ensinos heréticos e práticas contrárias ao ensino bíblico. Isso fez com que alguns deixassem de dar o devido valor para essa ordenança de Cristo. Se, por um lado, é errado supervalorizar o batismo, por outro, é igualmente errado minimizar o seu valor. Geralmente, o texto que relata a conversão do ladrão na cruz (Lc 23.39-42) é usado para fundamentar esse ponto de vista. Se não houve necessidade de o ladrão ser batizado, então deduzem que essa prática não é importante ou necessária. Nesse caso, a exceção vira regra. Convém dizer que tanto um posicionamento como o outro são extremos e devem ser evitados. Se, por um lado, não é bíblico ensinar que o batismo tem poder salvífíco, isto é, que não há regeneração batismal, por outro lado, também é igualmente errado não ver valor nenhum nesse importantíssimo rito cristão. O batismo foi ordenado por Cristo, e isso por si só já o faz revestir-se de grande importância. Se, por um lado, o batismo não significa a erradicação da natureza pecaminosa, por outro lado, não é meramente um rito destituído de significação alguma.


2.  O Batismo não é sacramento, mas ordenança de Cristo     -   Em o Novo Testamento, o batismo aparece como uma ordenança de Cristo, e não como um sacramento. Jesus ordenou que os seus discípulos batizassem aqueles que respondessem positivamente à mensagem do evangelho: "Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mt 28.19); "E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura" (Mc 16.15). Gregg Alisson observa que um sacramento é "um sinal externo que tem o poder inerente de comunicar a graça divina necessária para a salvação".1 Essa crença que enxerga o batismo como um sacramento e não como uma ordenança foi primeiramente defendida por Tertuliano (160-230 d.C). O termo sacramento foi a princípio usado em referência a um juramento feito por um soldado do Império Romano. Tertuliano também via o batismo como um tipo de juramento que o cristão fazia e, assim, tomou de empréstimo o seu sentido sacramentalista em relação ao batismo.


3.  O Batismo deve ser administrado aos adultos     -   Um importante desdobramento da teoria sacramentalista agostiniana pode ser vista no batismo infantil. Convém dizer, em primeiro lugar, que o batismo infantil não é um ensino do Novo Testamento. Tertuliano, um dos Pais da Igreja, desaprovou essa prática. Por outro lado, Cipriano de Cartago defendia o batismo infantil. É, contudo, no início da Idade Média que Agostinho, bispo de Hipona, vai defender com fervor o batismo de crianças. Isso aconteceu por conta do seu conflito com os pelagianos. Celésio, discípulo de Pelágio, acreditava que o pecado de Adão só prejudicou o próprio Adão e a mais ninguém. Da mesma forma, defendia que as crianças recém-nascidas eram iguais a Adão antes da Queda, isto é, não tinham pecados. Dessa forma, Celésio entendia que as crianças poderia, sim, ser batizadas, mas não por conta do pecado original que elas não haviam herdado. Por outro lado, Agostinho defendia que a igreja deveria batizar as crianças "para a remissão dos pecados — não, de fato, dos pecados que elas cometeram, imitando o exemplo do primeiro pecador, mas dos pecados que contraíram por seu próprio nascimento, dada a corrupção de sua origem

Os anabatistas foram os primeiros, portanto, a batizar adultos. Ao fazerem isso, rompiam não somente com o catolicismo, mas, sobretudo, com os reformadores protestantes do século XVI. Alisson observa que, para os anabatistas, "somente quem é capaz de entender o evangelho de modo consciente, arrepender-se de seus pecados e crer em Jesus Cristo para a salvação deve ser batizado." Eles pagaram caro por isso. Muitos deles foram expulsos das suas terras, e muitos outros foram executados.   O primeiro mártir anabatista a ser morto por praticar o batismo de adultos foi Félix Manz. Ele foi afogado no rio Fimmat perante Zuínglio e uma multidão que assistia à execução. Os anabatistas posicionaram-se contra o batismo infantil pelo seguintes aspectos: 1. Não há justificativa bíblica para a prática do batismo infantil. 2. Não havia um único relato no Novo Testamento mostrando a prática do batismo infantil. 3. Se o batismo era um sinal de "iniciação", isto é, o recebimento do Espírito, início da fé e início de uma nova vida, como defendia Zuínglio, ele deveria ser imediatamente suspenso, já que nenhum desses requisitos é cumprido numa criança.

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                    II.   O SÍMBOLO E O PROPÓSITO DO BATISMO 

1.  Símbolo do Batismo: Identificação com Cristo   -  Biblicamente, o batismo é um símbolo visível de uma realidade invisível. O teólogo sistemático Augustus Hopkins Strong (1836-1921) escreveu sobre o que seria um Símbolo, um Rito e uma Ordenança: Quero estabelecer bem uma distinção entre cada uma das três palavras símbolo, rito e ordenança. 1. Símbolo é o sinal, ou representação visível, de uma verdade ou ideia invisível; por exemplo, o leão é símbolo da força e da coragem; o cordeiro, da mansidão; o ramo de oliveira, da paz; o cetro, do domínio; a aliança, do casamento; e a bandeira, do país. Os símbolos podem ensinar grandes lições [...] a lavagem dos pés dos discípulos de Jesus ensinava a sua descida do céu para purificar e salvar, e o serviço humilde requerido dos seus seguidores. 2. Rito é o símbolo que se emprega com regularidade e intenção sagrada. Os símbolos tornam-se ritos quando empregados desta forma. A imposição de mãos na ordenação, e o cumprimento apertando a mão direita em sinal de companheirismo são exemplos de ritos autorizados na igreja cristã. 3. Ordenança é um rito simbólico que destaca as verdades centrais da fé cristã, e é de obrigação universal e perpétua. O batismo e a ceia do Senhor são ritos que se tornaram ordenanças através da determinação específica de Cristo e através do relacionamento delas com as verdades essenciais do reino de Cristo.


2.  O Propósito do Batismo: Testemunho público da fé cristã    -    Para quem é o batismo? A explicação anterior responde esta indagação: para todo aquele que se identifica pela fé com o sacrifício de Cristo na cruz. Depois de ter reconhecido por fé a obra de Cristo, quando a pessoa passa a estar apta para o batismo? Quanto tempo ela tem que ter de vida cristã para poder se batizar?

A Bíblia responde com clareza estas questões. Em Atos 8.30 a 39, lemos acerca do primeiro batismo cristão apresentado em maiores detalhes na Bíblia. Neste texto, temos um modelo para a forma de batismo, e ali vemos que já na evangelização o batismo era ensinado aos novos convertidos, o que nos faz saber que ninguém deve demorar para se batizar após ter feito sua decisão de servir a Jesus.

Além disso, vemos também qual é o critério para que alguém se batize; quando o etíope pergunta: “Eis aqui água, que impede que eu seja batizado?” a resposta de Felipe vem trazendo luz sobre o requisito básico para o batismo: “É lícito, se crês de todo coração” (At 8.36,37).

Quando a pessoa foi esclarecida sobre a obra (e não só a pessoa) redentora de Jesus Cristo, e crê de todo o coração (sem dúvida acerca disto), ela está pronta para ser batizada.


3.   Não há espaço para indecisão    -   A única condição que a Bíblia impõe é que a pessoa creia e se arrependa dos seus pecados para ser batizado (Atos dos Apóstolos 2:38). Isso significa que a pessoa deve ter consciência que pecou e decidir que quer mudar, aceitando o sacrifício que Jesus fez por ela. Por isso, não é certo batizar bebês, porque ainda não têm essa consciência nem podem tomar essa decisão. Claro que é importante pedir a proteção e a bênção de Deus sobre a vida da criança, mas o batismo deve ser uma escolha pessoal feita com entendimento. Assim que alguém chega a esse entendimento, pode ser batizado, mas se for muito jovem deve antes pedir a permissão dos pais e da sua igreja, para ver se acham bem e deixam.

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                    III.   A FORMULA E O MÉTODO DO BATISMO 

1.   Fórmula trinitária do Batismo     -    Os cristãos em geral utilizam a forma trinitária de batizar alguém, fazendo-o como JESUS ordenou em Mt 28.19b: "Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO". No original grego, tal expressão é eis to onoma tou patros kai tou hyou kai tou hagiou pneumatos, significando "para uma relação com o nome do Pai e do Filho e do ESPÍRITO SANTO".

Segundo Horton (p. 570), "os crentes neotestamentários eram batizados 'para dentro' do nome do Senhor JESUS (At 8.16)". Isto porque a preposição eis, no grego, quer dizer "para dentro de", podendo significar, também, "em relação a". Assim, o batizando é introduzido em CRISTO, no seu nome, ficando debaixo de seu senhorio. Para tanto, necessária se faz uma profissão de fé autêntica, mediante a qual a pessoa a ser batizada confirma sua convicção de ser um verdadeiro discípulo de CRISTO.

Certos grupos ou denominações procuram utilizar outra fórmula, afirmando que os crentes devem ser batizados somente no nome de JESUS, baseados em alguns versículos bíblicos, tais como At 2.38, quando Pedro diz que as pessoas se arrependessem para serem batizadas "em nome de JESUS CRISTO" (epi toi onomai Iesou Christou) e At 10.48, quando o apóstolo orientou que os da casa de Cornélio fossem "batizados em nome do Senhor" (en onomati Kyriou Iesou). Em At 8.16, vemos novos convertidos que "somente eram batizados em nome do Senhor JESUS"; em At 19.5, diz-se que "os que ouviram foram batizados em nome do Senhor JESUS".

Note-se que, nas quatro referências, não há uma fórmula, pois há diferença entre as duas primeiras e as duas últimas. Esses textos são invocados pelos unicistas para justificar o batismo "só no nome de JESUS". Deve-se notar, no entanto, que, naquelas ocasiões, não estava sendo ministrado o ato batismal em si, mas apenas uma determinação para que se realizasse o batismo dos recém-convertidos, ou referência ao batismo já realizado.

As seitas unicistas utilizam esses textos bíblicos para defender a ideias do batismo "só no nome de JESUS", pois eles pregam que a fórmula ditada por JESUS não inclui "o nome", e sim, "as funções diferentes de DEUS", como Pai, como Filho e como ESPÍRITO SANTO, o que é uma heresia absurda. Segundo o Pastor Esequias Soares (p. 37), as passagens bíblicas invocadas pelos unicistas "não tratam da fórmula batismal, e sim de atos ou eventos de batismo...Se elas revelassem a fórmula batismal, seriam iguais, pois a fórmula é padronizada. Aquelas pessoas eram batizadas na autoridade do nome de JESUS". Desse modo, entendemos que a fórmula trinitária, ditada por JESUS, antes de se despedir dos seus discípulos, é a mais correta e adequada para a ministração do ato batismal.     -    


3.   Imersão: o método bíblico do batismo    -   Antes da era cristã os judeus batizavam seus prosélitos por imersão. Os essênios de Qumran observavam a prática de imergir tanto os membros quanto os conversos. A Bíblia ensina que existe apenas um tipo de batismo e este foi ensinado por Jesus e praticado por todos os apóstolos e pela igreja cristã primitiva (Efésios 4:5; Mateus 28:19, 20 ; Romanos 6:1-6; Atos 8:38). O próprio termo  “batismo” provém do gregobaptizo e significa mergulhar, imergir e não aspergir.

As descrições de batismos na Bíblia indicam que as pessoas entravam na água (Atos 8:38) e dela saíam (Mateus 3:16). Os batismos eram realizados em locais em que havia abundância de água para que as elas pudessem ser submergidas e serem batizadas por imersão (Mateus  3:6). Jesus Cristo nos deu o exemplo e, mesmo não tendo nenhum pecado, João Batista o batizou por imersão no rio Jordão (Mateus 3:13-17; Hebreus 4:15). A Bíblia ensina o batismo por imersão.

Na carta de Romanos, capítulo 6, Paulo explica de forma muito clara o profundo significado do batismo. Quando a pessoa é “sepultada com Cristo” por ocasião do batismo, é um símbolo de morte para o pecado. Simboliza o sepultamento do pecado e da velha vida de pecados. Ao ressurgir das águas batismais a analogia se torna completa, porque Cristo também ressurgiu da sepultura da morte para a vida. O sair das águas representa o novo nascimento para uma “vida nova”, pelo poder de Cristo (Romanos 6:4). Essa analogia requer que o batismo seja por imersão.     Se Paulo ensinou o batismo por imersão, podemos concluir que ele foi batizado dessa maneira, pois só existe um batismo (Efésios 4:5), o batismo exemplificado e ensinado por Cristo, e este foi por imersão (Mateus 3:13-17; Mateus 28:19).

A própria expressão de Paulo “sepultados com Ele [Cristo] no batismo” (Romanos 6:4) só tem significado se o batismo for por imersão.






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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, O Corpo de Cristo - Origem, Natureza e Vocação da Igreja no Mundo. Editora CPAD.

https://www.orvalho.com/ministerio/estudos-biblicos/o-batismo-nas-aguas-por-luciano-subira/

https://estiloadoracao.com/batismo-nas-aguas/

https://biblia.com.br/perguntas-biblicas/qual-a-forma-correta-de-batismo-por-imersao-ou-aspersao/




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Um comentário:

  1. Lição abençoada, que Deus te abençoe grandemente e continue te capacitando cada dia mais. Sua esposa Laura te amo

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