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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

LIÇÃO 06 - IGREJA: ORGANISMO E ORGANIZAÇÃO.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                        TEXTO ÁUREO 

"Escolhei, pois, irmãos, dentro vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de Sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio." (At 6.3)


                        VERDADE PRÁTICA

A Igreja é um organismo vivo. Contudo, como toda estrutura viva, precisa ser organizada.

             


            LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: At 6. 1-7


                            INTRODUÇÃO   

No contexto do Novo Testamento, a igreja começa, em primeiro lugar, como um organismo vivo (At 2), que posteriormente sente a necessidade de organizar-se (At 6). Dessa forma, organismo e organização aparecem como os dois lados de uma mesma moeda. Assim, podemos dizer que não há função sem forma e organismo sem organização. Como um organismo vivo, a Igreja Primitiva era conhecida, por exemplo, pela comunhão dos seus membros (At 2.42-46) e pelo exercício dos seus carismas (1 Co 12-14). Essa era a estrutura mística do Corpo de Cristo. O apóstolo Paulo mostra esse fato quando faz a analogia da igreja com um corpo humano (1 Co 12). Por outro lado, a organização é um processo natural em tudo o que é humano. Todos nós sentimos a necessidade, de alguma forma, de estarmos organizados.  Há, entretanto, outro lado sobre o qual devemos fazer referência — a institucionalização da igreja. Nesse aspecto, devemos destacar que organização não é a mesma coisa que institucionalização. A organização é boa e é saudável para a vida da igreja; já a institucionalização, não. A organização faz a igreja andar livremente; a institucionalização só a enrijece, calcifica e fossiliza. A organização preocupa-se em ter uma igreja adornada interiormente; a institucionalização busca aparatos externos para fazer isso. A organização é divina (1 Co 14.30); a institucionalização é humana. Devemos, portanto, buscar a organização e evitar a institucionalização.   Todavia, organização nunca deve ser confundida com institucionalização. Enquanto uma une a igreja, a outra divide-a. A organização quando não se transforma em institucionalização é necessária e útil para a vida da igreja. Se a sociedade civil não possuísse estrutura organizacional alguma, tudo seria um caos.

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                I.   A ESTRUTURA DA IGREJA CRISTà

1.  A Igreja como organismo   -   Nesse aspecto, vale a pena lermos as palavras do reverendo Antonio Gilberto: A Igreja é, ao mesmo tempo, um organismo e uma organização. É a Igreja invisível com seu aspecto visível. As igrejas locais, com seus templos e tudo o que eles contêm, são organizações, mas o povo que pertence a essas igrejas, que as frequenta, servindo e adorando a Deus, compõe-se de pessoas nascidas de novo pelo Espírito. Essas igrejas formam, no seu conjunto universal, um organismo espiritual (lPe 2.5). A igreja como organismo e organização (Ef 4.12-16).  (1). Um organismo tem vida; uma organização, não. A Igreja Universal, como o corpo de Cristo, como um organismo, não depende de cerimônias, de reconhecimento, de templos, de estatutos civis, de livro de atas, de livros de rol de membros e coisas semelhantes, mas ela como organização necessita de tudo isso e muito mais, como veremos no desenrolar deste estudo. A Igreja Universal permanecerá inabalável quando tudo isso terminar (2). Um organismo tem apenas uma cabeça; uma organização pode ter mais. Como corpo de Cristo, a Igreja tem uma só cabeça que é Ele mesmo. Ela é chamada de corpo porque não só é a expressão visível dele aqui, bem como executa a sua obra e faz o seu querer. Paulo antes da sua conversão estava perseguindo a Igreja aqui na terra, quando do céu Jesus entrou em ação a favor dela, perguntando: "Saulo, Saulo, por que me persegues?"

2.  A Igreja como organização   -   Em 1909, William Durham (1873-1912), pastor de uma missão metodista livre na Avenida Norte, Chicago, EUA, com quem Gunnar Vingren congregou, publicou um artigo no seu jornal The Pentecostal Testimony, no qual ele atacava duramente o que denominava de "organização". Nos dias de Durham, o termo "organização" era entendido como sinônimo de "institucionalização". Durham escreveu: Se um homem quer pregar o Evangelho de Jesus Cristo como está na Bíblia, ele deve fazê-lo fora das denominações religiosas deste dia. Enquanto ainda existiam muitas almas honestas em muitas delas que amam a verdade, como organizações, eles descartaram as verdadeiras verdades do Evangelho e, no seu lugar, substituíram por teorias dos homens. Durham, portanto, era averso ao institucionalismo e à institucionalização da igreja. Ele chegou a dizer num artigo que, se o movimento pentecostal fosse institucionalizado, ele perderia relevância e ficaria igual ao catolicismo.4 Durham tinha autoridade para dizer isso. Ele filiara-se aos batistas, mas abandonou a comunhão batista para mergulhar no movimento metodista livre por achar esse mais parecido com a estrutura do Novo Testamento.

3.   Organismo e organização   -  Essas sábias palavras ditas pelo Pastor Antonio Gilberto refletem com precisão o pensamento dos missionários suecos fundadores da Assembléia de Deus no Brasil. Eles eram conscientes de que a igreja é um organismo vivo e que, de certa forma, precisava organizar-se. Contudo, por temerem o institucionalismo, sempre foram muito cautelosos na questão do governo da igreja. Esses pentecostais da primeira geração temiam que o pentecostalismo deixasse de ser um  movimento livre e acabasse se tornando um movimento meramente institucional. Na verdade, o que eles temiam mesmo era o denominacionalismo, pois acreditavam que este era o caminho mais curto para a institucionalização da igreja.  A criação, por exemplo, dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, bem presente nas democracias, foi para manter o Estado de Direito da sociedade civil organizada.1 Da mesma forma, a igreja, como um organismo vivo, quando não possui nenhuma organização, não funcionará da forma como deveria. 

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                II.   IGREJA: UM ORGANISMO VIVO E ORGANIZADO

1.  No seu aspecto local   -   A igreja do Novo Testamento, descrita como um organismo vivo, não se restringia a reuniões casuais. Pelo contrário, era uma comunidade organizada, evidenciando-se através de práticas fundamentais. Reuniões regulares, como destacado em Atos 2.42, não apenas eram momentos de comunhão, mas também representavam a estruturação ordenada do culto e do ensino.   O componente espiritual da igreja local se expressava vigorosamente através da oração.   Os primeiros cristãos, conscientes da importância da comunicação direta com Deus, reuniam-se em oração, conforme Atos 2.42 e Atos 12.12. Esse aspecto não só fortalecia a comunhão, mas também sublinhava a necessidade de um organismo espiritual vibrante.   No entanto, a vitalidade da igreja local não se limitava apenas a aspectos espirituais. O testemunho cristão compreendia também a atenção às demandas sociais. Em Atos 4.35, vemos a igreja reconhecendo as necessidades da comunidade e respondendo de maneira organizada. A instituição do diaconato em Atos 6.2-6 demonstra a sensibilidade da igreja em relação às demandas práticas, assegurando que tanto as necessidades espirituais quanto as materiais fossem atendidas de maneira ordenada.    A eleição de lideranças, conforme Atos 14.23, revela uma preocupação organizada com a governança e a orientação espiritual da igreja local. Esses líderes não apenas simbolizavam a continuidade da missão cristã, mas também desempenhavam papéis estratégicos na manutenção da ordem e na promoção do crescimento espiritual.    A igreja local, por sua vez, não hesitou em ir alem de suas fronteiras geográficas. Em Atos 13.1-4, vemos a primeira comissão missionária, onde a igreja local enviou seus missionários em resposta à direção do Espírito Santo. Essa ação coordenada e organizada demonstra não apenas a vitalidade espiritual, mas também a adaptabilidade da igreja local para cumprir sua missão global.

2.   No seu aspecto litúrgico e ritual   -   A liturgia, como expressão ordenada de culto, é fundamental para uma igreja viva. O apóstolo Paulo, em 1 Coríntios 14.40, destaca a importância da decência e ordem no culto. Essa ênfase destaca não apenas a adoração espontânea, mas também a necessidade de estrutura para prevenir a confusão e assegurar que a adoração seja conduzida de maneira respeitosa.   Em 1 Coríntios 11.16, Paulo menciona a observância de certos costumes como um meio de manter a unidade e a ordem. Esses costumes, que podem incluir gestos, símbolos ou rituais específicos, proporcionam uma expressão comum de adoração e fortalecem o vínculo entre os membros.  No âmbito ritual, a Igreja Primitiva serve como um modelo de organização eficaz.    A prática do batismo em águas, conforme Atos 8.38,39, destaca a importância de uma abordagem sistemática e ordenada para receber novos crentes na comunidade. A organização nesse ritual não apenas simboliza a morte para o pecado e ressurreição para uma nova vida, mas também evidencia a necessidade de uma estrutura organizada para conduzir tais cerimônias.   Outro exemplo ritualístico é a celebração da Ceia do Senhor, conforme em 1 Coríntios 11.23. A Igreja Primitiva participava desse ritual regularmente, recordando a morte sacrificial de Cristo. A organização na administração da Ceia do Senhor assegurava a manutenção do propósito espiritual, prevenindo desordens e garantindo que a comunidade cristã se unisse em um ato de adoração significativo.   Assim, no aspecto litúrgico e ritual, uma igreja organizada demonstra a importância da ordem e estrutura. Preservando a decência no culto, seguindo costumes litúrgicos e conduzindo rituais de forma organizada, a igreja mantém sua identidade, promove a unidade e assegura que a mensagem espiritual seja comunicada de maneira clara e reverente.

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                    III.   O GOVERNO DA IGREJA NAS DIFERENTES TRADIÇÕES CRISTÃS

1.  Episcopal    -  O modelo de governo Episcopal centraliza as decisões na pessoa do presidente da Igreja. Esse modelo de governo é muito comum, principalmente em Igrejas pequenas, onde o pastor responsável por tomar a decisões, já que não possui líderes capacitados para tomar as decisões.  Além disso, em pequenas Igrejas, muitos pastores utilizam recursos próprios para aplicar na Igreja. Nesse tipo de governo, tudo é resolvido de forma ágil.   Porém, pelo fato de o governo Episcopal dar ao presidente total poder de decisão, o mesmo deve sempre manter todas as suas decisões esclarecidas, a fim de evitar qualquer tipo de questionamento por parte dos membros. Igrejas que seguem o sistema episcopal de governo adotam uma abordagem menos exclusivista e possuem vários (às vezes numerosos) líderes que exercem, como bispos, igual autoridade e supervisão na igreja. Tais grupos incluem a Igreja Anglicana (ou Episcopal, fora da Inglaterra), a Igreja Metodista Unida e vários grupos pentecostais, inclusive a Igreja de Deus (Cleveland, Tennessee) e a Igreja da Santidade Pentecostal. Os pormenores específicos do governo eclesiástico muitas vezes diferem grandemente entre os vários grupos, mas têm em comum a forma que identifica o sistema episcopal. 

2.   Presbiteral   -    A administração é exercida por um conselho, que é eleito pelos membros, para em conjunto governar a igreja. Nesse regime de governo, um grupo de líderes eleitos pela Igreja toma as decisões, impedindo a participação de membros que talvez não estejam preparados para tratar de alguns assuntos.   Vale ressaltar que a disponibilidade dos membros do conselho é de extrema importância, pois isso a falta da mesma pode atrapalhar a tomada de decisão, deixando o pastor de mãos atadas.

3.   Congregacional   -    O governo da Igreja é atribuído aos membros da mesma, que tomam as decisões através de uma assembléia geral. Nesse modelo, todos os membros em comunhão possuem direito de voto sobre questões que vão desde a reforma da Igreja até a eleição da Diretoria.   O ponto negativo desse regime de governo é exatamente o poder que é dado aos membros, permitindo a criação de grupos políticos, dando aos mesmos o poder de até mesmo retirar o pastor da sua função.    Em casos mais simples, como a aprovação de uma reforma por exemplo, a vontade da maioria prevalece, impedindo que o planejamento estabelecido pelo pastor da Igreja seja concretizado.    A demora na tomada de decisão também é um fator negativo, pois qualquer decisão depende da quantidade de membros presentes e da votação da maioria para que a mesma seja tomada.    Por conta disso, muitas igrejas que utilizam o regime de governo congregacional, estão criando uma espécie de conselho, onde os líderes tratam de alguns assuntos e, só após essa reunião, levam à assembléia dos membros. 

4.   O sistema de governo de nossa igreja   -   Atualmente, a Assembleia de Deus no Brasil adota um modelo de governo predominantemente presbiteral, com fortes elementos episcopais e congregacionais. As igrejas locais, embora mantenham certa autonomia administrativa, estão vinculadas às Convenções Geral e Estadual, que desempenham papéis significativos na tomada de decisões e na estabelecimento de lideranças pastorais.   As Convenções Estaduais, por exemplo, frequentemente têm a responsabilidade de nomear líderes pastorais nas igrejas locais. Em alguns casos, uma igreja-sede que supervisiona um conjunto de congregações locais afiliadas a ela exerce essa responsabilidade. Essa estrutura centralizada proporciona uma coordenação eficaz e uma direção unificada em questões doutrinárias e práticas.   Em suma, o sistema de governo da Assembleia de Deus no Brasil é um modelo híbrido que combina elementos presbiterianos, episcopais e congregacionais.





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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FACEBOOK: JOSÉ EGBERTO S. JUNIO

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, O Corpo de Cristo - Origem, Natureza e Vocação da Igreja no Mundo. Editora CPAD.

https://www.jorgealbertacci.com.br/a-organizacao-da-igreja---organismo-ou-organizacao--.html

https://conhecerapalavra.com.br/igreja-organismo-e-organizacao/

https://etikasolucoes.com.br/igreja-tipos-de-governo-eclesiastico/



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