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quinta-feira, 27 de julho de 2023

LIÇÃO 06 - A DESCONSTRUÇÃO DA MASCULINIDADE BÍBLICA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II.

 


                    TEXTO ÁUREO

"E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar." (Gn 2. 15)


                VERDADE PRÁTICA

O homem foi criado com qualidades que expressam virilidade, responsabilidade e liderança.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Rt 4. 7-12


                        INTRODUÇÃO

No mundo pós-moderno, poucos tópicos suscitam tanta controvérsia quanto as discussões de gênero. Adicionar uma nova dimensão religiosa torna o conceito ainda mais propenso a distorções e reações emocionais. Algumas das coisas que a Bíblia diz sobre homens e mulheres, como eles se relacionam e o que Deus espera deles podem ir contra nossas preferências. Essas ideias podem entrar em conflito com nossas culturas, nossa criação ou as opiniões de nossos colegas. No entanto, a definição bíblica de masculinidade (e feminilidade) é exatamente isso: bíblica, não baseada em opiniões. A masculinidade bíblica pode ser resumida em cinco princípios básicos, aos quais se espera que cada homem se conforme. Estes são 1) humildade diante de seu Deus, 2) controle de seus apetites, 3) proteção de sua família, 4) sustento de sua família e 5) liderança de sua família. Os homens que não atendem a essas expectativas não estão se comportando como “homens”, biblicamente falando, mas como algo menos nobre (Salmo 49:20). Alguns bons exemplos de masculinidade bíblica nas Escrituras são Daniel, Calebe, Josué, Paulo e, claro, Jesus. Criticamente, observe aquelas coisas que as Escrituras não incluem como parte da masculinidade bíblica. Os homens não são chamados a serem tiranos, governando uma casa com mão de ferro e atitude de ditador. Nem são ordenados a se acovardarem e serem fracos com suas famílias. Nem os homens são chamados a impor, em nenhum sentido, os ideais bíblicos de feminilidade em suas esposas. Humildade, autocontrole, proteção, provisão e liderança são as responsabilidades do homem e suas ferramentas. Os homens são responsáveis pela liderança espiritual dentro de suas famílias, mas cada pessoa é, em última análise, responsável perante Deus por sua própria vida. 


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                    I.     A MASCULINIDADE BÍBLICA

1.   A criação divina do ser humano   -   A Teologia Sistemática na Perspectiva Pentecostal (HORTON, 2001, p. 244), ao descrever a origem da raça humana, enfatiza: Os textos bíblicos mais precisos indicam que Deus criou o primeiro homem diretamente do pó (úmido) da terra. Não há lugar aqui para o desenvolvimento paulatino de formas mais singelas de vida em outras mais complexas, tendo o ser humano como ponto culminante. Em Marcos 10.6, o próprio Jesus declara: “desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea”. Não pode haver dúvida quanto ao desacordo do evolucionismo com o registro bíblico. Nessa direção, a teologia pentecostal enfatiza que “a teoria da evolução não passa de um arranjo teórico para explicar cientificamente a origem do homem e de todas as coisas, visando desacreditar a Deus e afastar o homem do seu Criador”. 89 Nossa Declaração de Fé ratifica que Deus é o “Criador do Universo, de todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, e, de maneira especial, os seres humanos, por um ato sobrenatural e imediato, e não por um processo evolutivo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29; Gn 1.1; 2.7; Hb 11.3 e Ap 4.11)”


2.    Características da masculinidade   -   Em vista disso, Stuart Scott (2014, p. 22) avalia: Na história ocidental mais recente, o relativismo crescente (a crença de que não existe um padrão absoluto) e o individualismo resultante (“só eu sei o que é certo para mim”) têm exercido forte impacto no conceito dos gêneros. Tal mentalidade “sem absolutos” significa que cada pessoa vive por conta de sua própria sabedoria em relação à masculinidade. [...] Em consequência disso, há grande relutância em se fazer qualquer afirmação a respeito do que é a verdadeira masculinidade.

Ser homem de verdade nos dias atuais requer muito dos próprios homens. Primeira por haver muita confusão no próprio conceito do que é ser homem, segundo por haver um grande esforço para destruir a masculinidade dos homens. Para ser um homem de verdade, se faz necessário resgatar o princípio bíblico de masculinidade, princípio esse estabelecido por Deus no Éden; portanto, somente resgatando esse conceito bíblico de masculinidade será possível haver homens de verdade. Ser homem de verdade envolve cultivar e guardar, somente exercendo essas duas atividades será possível resgatar a masculinidade bíblica. Em Gênesis temos esse mandato muito explícito: “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar” (Gn 2.15). Cultivar: Cultivar é trabalhar para fazer com que as coisas cresçam.  Guardar: Guardar é proteger e sustentar o progresso já alcançado.  Assim, o primeiro princípio estabelecido para se tornar um homem de verdade e resgatar a masculinidade bíblica é entender a tarefa de cultivar e guardar. Visto que, homens foram criados para dominar[1], conseqüentemente fugir de tais tarefas é retroceder ao padrão de masculinidade bíblica, quando, na verdade, é sobre o princípio de “cultivar e guardar” que a masculinidade bíblica se estabelece.

Deus criou o homem à sua imagem e semelhança (cf. Gn 1.26-27). Portanto é isso que homens de verdade devem mostrar e refletir. O homem foi o único ser criado à imagem e semelhança do próprio Criador, logo não há como exercer masculinidade distante do Deus criador.  Para resgatar uma masculinidade que reflita a imagem e semelhança de Deus, homens de verdade necessitam ser redimidos por Cristo, posteriormente, estarão capacitados a espalhar essa imagem e semelhança para o restante da criação.

Para homens de verdade o casamento deve ser visto como um dos maiores privilégios dados por Deus, é por meio dele que o Criador proporciona ao homem uma excelente oportunidade para exercer sua masculinidadeÉ através da união entre homem e mulher que Deus multiplica sua imagem e semelhança “Frutificai e multiplicai-vos” (cf. Gn 1:28). Que benção é o casamento! Homens de verdade compreendem a importância do matrimônio, não o tratando com desprezo, mas com apreço e fidelidadeAo falar sobre o papel do casamento para a vida do homem Dr. Richard D. Phillips, toca em um ponto primordial para o resgate de uma masculinidade bíblica: “A principal ameaça contra a qual um homem deve proteger sua esposa é o seu próprio pecado”. Sim, homens de verdade sabem que não podem subestimar seus pecados, principalmente quanto o assunto é o casamento!

3.   A liderança masculina   -    Stuart Scott (2014, p. 22) argumenta: Cristo é o retrato perfeito de liderança. Aquele que O segue precisa saber quando e como tomar decisões piedosas e sábias. Isso só acontece quando há liderança! O homem e o marido, segundo os critérios de Deus, não podem fugir de decisões, abusar do privilégio de tomar decisões ou tomá-las de maneira mística.  

A responsabilidade de liderar. Isto está muito claro pelo que foi exposto: [1.] Adão foi criado primeiro; [2.] Deus deu a Adão a responsabilidade de transmitir a lei moral no Éden; [3.] Eva foi dada a Adão como auxiliadora; [4.] Adão deu nome a Eva; [5.] a humanidade recebeu o nome de Adão; [6.] a serpente suprimiu a liderança de Adão (abordando Eva, não o homem como o responsável pelo jardim); e [7.] Deus, após a queda, chamou à prestação de contas primeiramente o homem, embora Eva tivesse pecado primeiro que Adão. Portanto, biblicamente falando, não pode haver dúvida sobre este ponto: a versão original do homem é de liderança – na família e na igreja (que é a família de Deus). Alguém, ainda que se diga cristão, até poderá questionar estes fatos, mas terá que fazê-lo minando a autoridade bíblica, colocando em cheque os padrões bíblicos de verdade, dizendo que tudo é cultural, e já que naquele tempo todos eram patriarcais e machistas, não poderia ter sido diferente, mas agora tudo mudou. — Percebeu? — Ou você toma a Bíblia pelo que ela é (Palavra infalível e atemporal de Deus), ou você toma a Bíblia pelo que ela diz e se molda a ela (pelo poder do Espírito), ou você não tem mais um livro sagrado e cheio de autoridade divina nas mãos, apenas opiniões culturais readaptáveis; apenas registros de experiências religiosas do passado.

Os lares são responsáveis pela geração sem líderes. Antes os pais de família assumiam a responsabilidade, davam a direção, conduziam as questões familiares. Hoje marido e esposa disputam posições e destroem qualquer hierarquia de valores para eles ou para os filhos. Estes, confusos, aprendem desde cedo que mentir enganar, brigar e chorar, são armas lícitas que todos usam, porque às vezes funcionam. O resultado: uma sociedade degenerada, destruída, com pessoas que, vindo a Cristo e à igreja, e não reconduzindo seus lares à luz da Palavra de Deus, geram igrejas fracas, confusas, sem valores bíblicos e repletas de problemas, sem liderança de peso e de honra.

Deus deu uma receita para a felicidade familiar: autoridade masculina, paternal, marital e autoridade espiritual. Não praticá-la, e em nome de uma atitude moderna e “politicamente correta” ´gerará o desastre. Por esta causa encontramos o feminismo imperando nas igrejas, a frouxidão masculina nas atividades eclesiásticas, juventude transviada e sem sexualidade definida pela biologia, mas pelas concupiscências do pecado. Por fim, pastores que não falam o que devem, mas apenas mantém um rebanho unido, servindo pão fresco de joio dia após dia, para não perderem o público. Será isso o que Deus deseja dos homens?

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                    II.   A EROSÃO DA MASCULINIDADE

1.   Apologia à homossexualidade   -  Os gregos exaltavam o homossexualismo como a mais elevada forma de relacionamento pessoal, pois as mulheres não tinham o mesmo nível cultural para conviver com um homem (BROWN, 1990, p. 18). Por outro lado, algumas mulheres, deixadas em casa, e a quem era negado qualquer envolvimento na sociedade, recorriam ao lesbianismo como forma de escape às suas emoções. Os escritos da poetisa Safo (cerca de 600 a.C.) enaltecendo a beleza das estudantes de sua escola tornaram-se popular entre vários grupos de mulheres (BREMMER, 1995, p. 33).  A educação dos meninos atenienses se dava através de laços de amizade e prática homossexual com seus mentores. Um cidadão que não exercesse a adoção de jovens e se encarregasse de sua educação, era acusado de omissão em seus deveres como cidadão. Era uma obrigação social tão importante quanto pagar impostos. Os meninos após os 12 anos de idade, nunca abaixo dessa idade, procuravam um adulto para sua educação. Com a aprovação da família e do garoto, este praticava sexo homossexual passivo até completar seus 18 anos de idade com o mentor que lhe ensinava tudo o que sabia sobre a vida. A partir de então, tornava-se ativo e deveria ser mentor de outro jovem, para posteriormente casar-se, próximo a completar 25 anos de idade. Obviamente, muitos continuavam com a prática homossexual. "Homens para o prazer, mulheres para a procriação", dizia a regra social da época. Assim, na Grécia antiga, a bissexualidade era vista como prova de virilidade e o sexo homossexual apenas como sexo carnal, troca de energias. Sabe-se que Sófocles, Sócrates e outros intelectuais da elite grega tinham amantes masculinos até mesmo depois de velhos (SPENCER, 1999, p. 20-28).  

  Algumas questões sociais são facilmente abordadas pelo cristão moderno posto que determinadas ideias, mesmo que embasadas na Bíblia, não encontram resistência por parte da sociedade, pelo contrário, são populares e dignas de reconhecimento público, tais quais: a luta contra a miséria, a fome e o tráfico de pessoas. No entanto, questões como a homossexualidade e o aborto são polêmicas, gerando críticas aos que defendem o posicionamento bíblico tradicional e, portanto, evitadas pela maioria dos cristãos. Mas o mesmo evangelho que compele cada cristão a combater a pobreza, também o desafia a lutar contra a imoralidade sexual e a defender seus valores éticos. A sociedade precisa de uma resposta cristã coerente com relação aos problemas sociais mais urgentes dos nossos dias, ainda que esta manifestação seja contracultural.  

O pecado da homossexualidade havia se expandido na vida grega, e mais tarde se propagou em Roma. Mas, a este mundo mergulhado na decadência moral, chegou o poder do cristianismo, uma força realmente capaz de transformar os valores da humanidade. Assim, Paulo finaliza a perícope: “Tais fostes alguns de vós.” A maior prova do cristianismo residia em seu poder. Podia tomar homens perdidos na vergonha e torná-los filhos de Deus. Havia em Corinto, e em todo mundo, homens que eram provas viventes do poder regenerador de Cristo. O apóstolo não termina o assunto com a expressão “não herdarão o reino de Deus”, mas com a notícia de que algumas de suas ovelhas em Corinto eram homossexuais passivos ou ativos, mas deixaram de ser depois que foram alcançadas pela graça de Deus, o que pode acontecer também hoje em dia. Os pecados citados por Paulo ainda nos dias de hoje são considerados transgressões aos princípios cristãos. Mas o poder transformador de Cristo também ainda é o mesmo. Nenhum homem pode mudar-se a si mesmo, mas Cristo pode fazê-lo. 

2.   Responsabilidade negligenciada    -   Permitam-me lhes apresentar a definição de masculinidade desenvolvida por John Piper:     No coração da masculinidade madura está um senso de responsabilidade benevolente para liderar, prover e proteger as mulheres de maneiras adequadas aos diferentes relacionamentos de um homem.

Desembrulhando:  NO CORAÇÃO DA… Significa que não é exaustiva esta definição. Há mais do que se está propondo, e não pode haver menos.   MASCULINIDADE MADURA… Significa que o senso de responsabilidade de um homem está em processo de crescimento (e de santificação), superando suas distorções e limitações pecaminosas, e encontrando sua verdadeira natureza como uma forma de amar, não de autoafirmação ou de imposição de qualquer natureza.   UM SENSO DE… No coração da masculinidade madura está um senso de… Piper usa a palavra “senso” porque para ser masculino um homem deve não apenas ser responsável, mas ter senso de que ele é ou tomar consciência de que ele é o responsável. Se ele não tiver “senso” ou não tomar consciência ou não afirmar a sua responsabilidade, ele não está maduro em sua masculinidade, precisa crescer, amadurecer.    RESPONSABILIDADE… No coração da masculinidade madura está um senso de responsabilidade… Esta palavra pretende enfatizar que a masculinidade é uma posição dada por Deus para o bem de todas as suas criaturas, não um direito para os homens agirem para sua própria exaltação ou satisfação do ego. É menos uma prerrogativa do que um chamado. É um dever, uma obrigação e um encargo.    BENEVOLENTE… No coração da masculinidade madura está um senso de responsabilidade benevolente Esta palavra – benevolente – pretende destacar que a responsabilidade da masculinidade é para o bem (a edificação, a santificação) da mulher. A RESPONSABILIDADE BENEVOLENTE VISA A ELIMINAR todo autoritarismo auto-engrandecedor (cf. Lucas 22.26: “Entre vocês, porém, será diferente. Que o maior entre vocês ocupe a posição inferior, e o líder seja o servo.”). “Benevolência” destina-se a descartar qualquer atitude que faça a mulher se sentir diminuída ou menosprezada em vez de honrada e valorizada (cf. 1Pedro 3.7: “Da mesma forma, vocês, maridos, honrem sua esposa. Sejam compreensivos [conheça bem a mulher] no convívio com ela, pois, ainda que seja mais frágil que vocês [tratando-a com parte mais frágil], ela é igualmente participante da dádiva de nova vida concedida por Deus. Tratem-na de maneira correta [com honra, com dignidade], para que nada atrapalhe suas orações.”). A PALAVRA “BENEVOLENTE” TAMBÉM PRETENDE SINALIZAR que a masculinidade madura dá expressão apropriada à Regra de Ouro nos relacionamentos homem-mulher (cf. Mateus 7.12: “Em todas as coisas façam aos outros o que vocês desejam que eles lhes façam. Essa é a essência de tudo que ensinam a lei e os profetas.”).

3.    Crise de liderança    -    Homens devem ser como Deus os designou. Não podemos nos deixar enganar pela filosofia deste mundo, que gerou homens frágeis, caricatos e incapazes de cumprir um papel importante na sociedade. O homem de verdade se veste como homem (Dt 22.5), pensa com maturidade (1Co 13.11), faz uso da força física quando necessário (Êx 2.16-19) e é forte e corajoso (Js 1.6).   Biblicamente falando, a cura para essa crise também está no papel dos mais velhos em ensinar os mais novos (Tt 2.2-5). Os pais devem incutir em seus filhos homens o modo correto de se portar com masculinidade diante dos cenários que se desenham na vida de um rapaz. Como já observado, em tempos pós-modernos, multiplicam-se os desafios para uma liderança nos moldes bíblicos. Entre os obstáculos a serem vencidos, destacam-se: o relativismo cultural, que despreza as leis divinas e condiciona à verdade a consciência humana, que considera tudo igualmente válido e despreza os valores absolutos; o patrulhamento ideológico, que desqualifica quem pensa diferente; e o cerceamento da liberdade de expressão por meio das grades do “politicamente correto”. Somado a tudo isso, muitos homens estão acovardados e negligenciam o seu papel de líder pelo temor de serem mal compreendidos ou de serem alvos da “cultura do cancelamento”. Contudo, um líder autêntico não vacila por causa da opinião popular. Se determinada posição é bíblica, um bom líder não pode hesitar simplesmente porque outros não aprovam.

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                III.   BOAZ: SÍMBOLO BÍBLICO DE MASCULINIDADE

1.   Modelo de generosidade   -   Muitos homens na Bíblia ficaram conhecidos por serem grandes guerreiros, profetas ou reis. Mas Boaz foi diferente. Ele ficou conhecido por sua vida normal, mas exemplar. Uma vida discreta também pode ser extraordinária.  Boaz era um fazendeiro abastado, que morava em uma pequena vila chamada Belém. Ele não era guerreiro nem político influente, mas ele era respeitado na sua terra. Porquê? Por que ele era temente a Deus.  Na época de Boaz não havia rei sobre Israel e cada pessoa fazia o que queria. O pecado e a maldade eram generalizados. Mas Boaz escolheu servir a Deus.   Boaz também era rico de coração! Ele não só deu um emprego a Rute mas também garantiu que ela tivesse comida de sobra. Durante toda a época da colheita Boaz garantiu o sustento de Rute e Noemi.   Boaz não contava as moedas quando ajudava os outros! Ele estava mais preocupado com o bem-estar da Rute que com o lucro de sua fazenda. Boaz não guardou a bênção financeira de Deus só para si.  Não é preciso ser rei para ter a atitude de um bom rei. Podemos ser generosos com nosso dinheiro, nossos recursos, nosso tempo, nosso amor... O verdadeiro rico é aquele que é rico em generosidade.   A matemática do mundo é reter, é guardar, é juntar, é poupar para você ter. Você tem que poupar sim. Todavia, a matemática de Deus é diferente, na matemática do Senhor quanto mais nós damos mais nós iremos ter. ESSE É O PRINCÍPIO DA SEMEADURA E COLHEITA. Eu abençoo depois eu sou abençoado. Eu sou generoso depois eu vou receber a generosidade de volta. E em uma porção muito maior. Em Provérbios 11:25 também diz que: “A alma generosa prosperará,”. De acordo com esse texto quem é que vai prosperar? Aquele que for generoso. Quantas oportunidades nós perdemos de sermos generosos. Quantas oportunidades nós perdemos de marcar a vida de alguém. Quantas oportunidades nós perdemos de sermos lembrados por alguém de uma maneira positiva. Existem oportunidades que não voltam nunca mais na nossa vida. Elas passam e acabou. Por isso não perca a oportunidade de ser um Boaz na vida de alguém. Não perca a oportunidade de abençoar e de ser generoso.

2.    Modelo de responsabilidade   -   Etimologicamente, o termo “responsabilidade” tem origem no latim responsabilitatis e significa “caráter ou estado de responsável. Obrigação geral de responder pelas consequências dos próprios atos ou pelos dos outros [...] que deve prestar contas de suas ações”. 107 Nessa concepção, a ética cristã estabelece uma estreita ligação entre o caráter virtuoso e a responsabilidade moral. Carl Henry (2007, p. 519) apresenta a seguinte definição: Responsabilidade e moralidade são inseparáveis. Uma não pode existir sem a outra. Uma filosofia mecanicista ou comportamentista não admite nenhuma delas. Outros filósofos fazem diferença entre elas com respeito às bases ou naturezas de obrigação. [...] O cristianismo, é claro, baseia a responsabilidade na imposição dos mandamentos do criador.   Nesse aspecto, Boaz encontrava-se diante de um impasse moral com a legislação vigente, isto é, o casamento do levirato determinado por Moisés. Boaz comprometeu-se em resgatar Rute e a herança de Elimeleque; contudo, ele estava ciente de que a responsabilidade de casar-se com a moabita era de um parente mais próximo que ele (Rt 3.12,13). O Dicionário Wycliffe (2006, p. 390) arrazoa: O casamento de uma viúva sem filhos com o irmão de seu marido era um costume antigo praticado na época dos Patriarcas (Gn 38.8) que mais tarde foi incorporado à lei de Moisés (Dt 25.5-10). [...] Era preciso que um irmão ou parente próximo do sexo masculino gerasse uma semente em nome do falecido. Se essa obrigação era negada, a viúva poderia expor essa pessoa à execração pública.
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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de apoio, A igreja de Cristo e o império do mal, Pr. Douglas Baptista - Editora CPAD

https://www.burkeinstituto.com/blog/homem/homens-de-verdade-3-principios-para-resgatar-a-masculinidade/

https://www.ebaronline.com.br/single-post/2016/09/01/a-lideran%C3%A7a-de-um-homem

http://faculdadebetania.com.br/revista/abril2019/homossexualidade-_uma_perspectiva_crista__ana_e_fred.pdf



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