Seja um Patrocinador desta Obra.

SEJA UM ALUNO ASSÍDUO NA EBD. Irmãos e amigos leitores, vc pode nos ajudar, através do PIX CHAVE (11)980483304 ou com doações de Comentários Bíblicos. Deste já agradeço! Tenham uma boa leitura ___ Deus vos Abençoe!!!!

quinta-feira, 6 de julho de 2023

LIÇÃO 03 - O PERIGO DO ENSINO PROGRESSISTA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II.

 


                    TEXTO ÁUREO

"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos." (2Tm 3. 1)


                  VERDADE PRÁTICA

Os ensinos progressistas buscam descontruir a fé cristã por dentro e afastar as pessoas as pessoas do verdadeiro cristianismo bíblico, tornando-as meras militantes de causas sociais.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 2 Tm 3. 1-9  

 



Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube




                                        INTRODUÇÃO


Hoje, veremos alguns perigos do ensino progressista à fé cristã bíblica. Fazem parte do arcabouço progressista o liberalismo teológico, o teísmo aberto, a teologia da libertação, bem como suas derivadas, tais como: teologia feminista, teologia negra, teologia queer etc. O propósito básico desses movimentos teológicos é desconstruir a moral cristã, implodir a ortodoxia bíblica e corromper a fé bíblica por dentro da igreja evangélica.

“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.” (2 Tm 3.1)

É muito provável que você já tenha ouvido algumas preleções em que há uma insistente ênfase em desconstruir postulados que sempre foram caros ao cristianismo bíblico. Em relação a isso, 0 apóstolo Paulo diz que estamos diante de pessoas orgulhosas, tomadas por desejo doentio por discussões a respeito de palavras, fazendo falsas acusações a respeito da piedade como uma mera fonte de lucro; trata-se, pois, de uma mente pervertida, privada da verdade (1 Tm 6.3-5). Veremos que os ensinos progressistas enfraquecem a autoridade da Bíblia. Suas heresias propagam que as Escrituras contêm erros, que Deus não é soberano e que o sobrenatural é um mito. São indiferentes à doutrina bíblica do pecado, relativizam os valores morais e defendem a necessidade de “ressignificar” a fé cristã. Por conseguinte, seus ensinos progressistas resultam na descaracterização do cristianismo bíblico. Nesta oportunidade, verificaremos alguns de seus heréticos conceitos e os meios espirituais pelos quais a Igreja deve resistir aos seus efeitos maléficos (Jd 1.3).  As Escrituras advertem que a conduta humana dos “últimos dias” é de repulsiva descaracterização da fé. A heresia progressista critica as Escrituras, promove o enfraquecimento da ortodoxia, instiga a frouxidão moral e afasta as pessoas do verdadeiro cristianismo. Contudo, a postura da Igreja não deve ser de inércia, mas de resistência a iniquidade. A defesa da fé ocorre quando os valores imutáveis e atemporais da Bíblia são exercitados pelo poder de Deus na vida diária do crente salvo (1 Co 2.4,5).

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube

                                                                                         
compartilhem nas
suas redes sociais.






                    I.   A DESCARACTERIZAÇÃO DO CRISTIANISMO

1.   A deterioração moral   -  Diante de todos esses fatos, podemos dizer que os últimos dias se estendem do nascimento de Jesus até sua Segunda Vinda, no final da Grande Tribulação. Os últimos dias serão tempos perigosos e difíceis. Os crentes são perseguidos e odiados. "Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome" (Mt 24. 9). O saber se multiplicará. "Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará" (Dn 12. 4). Observamos as condições dos homens dos últimos dias: ➪ EGOÍSTAS; ➩ AVARENTOS; ➩ JACTANCIOSOS: vão exagerar seus feitos para impressionar os homens; ➩ ARROGANTES; ➩ BLASFEMADORES: falarão abusiva e caluniosamente; ➩ DESOBEDIENTES AOS PAIS; ➪ INGRATOS; ➪ IRREVERENTES; ➪ DESAFEIÇOADOS: sem  carinho familiar, não terão amor por suas famílias; ➩ IMPLACÁVEIS - IRRECONCILIÁVEIS; ➩ CALUNIADORES: promovem disputas, esperando extrair algumas coisa delas; ➩ SEM DOMÍNIO DE SI: sem controle próprio; ➱ CRUÉIS; ➱ INIMIGOS DO BEM; ➱ TRAIDORES; ➱ ATREVIDOS; ➱ENFATUADOS: orgulhosos e presunçosos.

2.  A erosão da ortodoxia   -  Além disso, Keener (2017, p. 737) destaca que:

 Tanto a religião judaica com a filosofia grega condenava aqueles que fingiam devoção, mas cujo coração não correspondia a essa pretensa piedade. Para Paulo, uma religião que não seja acompanhada da transformação divina do coração é inútil.

 Acerca dessa conduta, Hendriksen (2001, p. 351) avalia que: Tais pessoas carecem de dinamite espiritual. Não nutrem amor por Deus, nem por sua revelação em Cristo Jesus, nem pelo povo. Daí, visto não serem homens cheios do Espírito, não surpreende que lhes falte poder. 

Desse modo, “na época, assim como agora, o núcleo de todas as falsas doutrinas é hedonista e racionalista”.  O conteúdo doutrinário cede espaço para a cultura, entretenimento e pragmatismo. A religiosidade da igreja fica desprovida do poder do Espírito, sendo incapaz de transformar o caráter das pessoas (2 Tm 3.5; 2 Co 4.2,3). Em consequência, com o caráter humano maculado e com a erosão da ortodoxia, o cristianismo e a fé bíblica são descaracterizados propositalmente. O apóstolo Paulo enfatiza que esses hereges cativam as pessoas por meio da sedução e do engano. Por conseguinte, os adeptos dessas falsas doutrinas geram disputas na igreja (2 Tm 2.23), causam contendas e cismas (1 Tm 6.4,5) e são capazes de minar a fé de quem lhes dá ouvidos e atenção (2 Tm 2.14-18). Os que são seduzidos passam a ser escravos das paixões e são convencidos de que os prazeres do corpo não podem contaminar a alma. Dessa forma, os pecados morais, a libertinagem e o abuso do corpo são tolerados e escravizam, tais como a prostituição, a homossexualidade, a ideologia de gênero, as drogas e o aborto. Por fim, o embuste desses mestres e dos seus seguidores será objeto do juízo divino (2 Tm 3.8). De outro lado, ratifica-se que a ortodoxia professa ser a Bíblia Sagrada a única revelação escrita de Deus, dada pelo Espírito Santo, capaz de constranger a consciência dos pecadores (2 Tm 3.16,17).

3.   A corrupção da fé   -  Paulo advertiu  Timóteo a não se deixar enganar pelas pessoas que apenas aparentam ser cristãs. Pode ser difícil, a princípio, distingui-las dos verdadeiros cristãos, mas o seu comportamento diário as denunciará. Na verdade, os falsos ensinadores que atormentavam a igreja de Éfeso muito provavelmente seriam exemplos de muitas destas características que Paulo listou acima. Por causa do ambiente cultural, as mulheres na igreja de Éfeso não tinham educação religiosa formal. Elas desfrutavam da sua nova liberdade para estudar as verdades cristãs, mas a sua ansiedade em aprender as tornava um alvo fácil para os falsos ensinadores.  Os falsos mestres atacavam principalmente as mulheres cheias de pecado e desviadas por suas paixões, mulheres que aprendem sempre, mas nunca chegam ao conhecimento da verdade. Paulo compara os falsos mestres aos encantadores egípcios, Janes e Jambres. Contudo, salienta-se que o cânon veterotestamentário não cita nominalmente esses dois personagens. Entretanto, “Paulo aqui se vale de uma tradição judaica não encontrada no Antigo Testamento. Segundo a tradição muito disseminada entre os judeus [...], Janes e Jambres, irmãos, eram magos do Faraó que se opuseram a Moisés em Êxodo 7.11”.  Portanto, o nome desses homens era bem conhecido entres os judeus, de tal modo que a referência não necessitava de maiores explicações. 43 E, como os falsos mestres utilizam-se de mitos judaicos, Paulo “cita a história como forma de dar um nome a essas figuras”. 44 Assim, a conduta de rebelião e o uso de falsos sinais por parte desses dois mágicos servem como símbolo das artimanhas satânicas e da oposição à verdade

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube

                                                                               
compartilhem nas 
suas redes sociais.





                    II.   AS TEORIAS PROGRESSISTAS

1.  A desconstrução da Bíblia   -    Ratificamos que a Bíblia Sagrada é “divinamente inspirada” ( Tm 3.16). Essa tradução vem do termo grego theopneustos, que significa literalmente que toda a Escritura foi respirada ou soprada por Deus, o que a distingue de qualquer outra literatura, manifestando, assim, o seu caráter sui generis. Desse modo, a inspiração é chamada de verbal porque Deus soprou nos escritores sagrados o que deveria ser escrito (Ap 19.9; 1 Co 14.37). 

O pastor Antonio Gilberto (2019, p. 41) leciona que: O que diferencia a Bíblia de todos os demais livros do mundo é a sua inspiração divina (Jó 32.8; 2Tm 3.16; 2Pe 1.21). Portanto, inspiração divina é a influência sobrenatural do Espírito Santo como um sopro, sobre os escritores da Bíblia, capacitando-os a receber e transmitir a mensagem divina sem mistura de erro. A própria Bíblia reivindica para si a inspiração de Deus, pois a expressão “Assim diz o Senhor”, como carimbo de autenticidade divina, ocorre mais de 2.600 vezes nos seus 66 livros; isso além de outras expressões equivalentes. 

Contudo, o ensino progressista, que é o desdobramento do liberalismo teológico, repudia a inspiração, a inerrância e a infalibilidade da Bíblia (2 Tm 3.16). A ênfase dos progressistas repousa no antropocentrismo (homem como centro). Esse ensino produz pessoas egocêntricas e retira a convicção do pecado (2 Tm 3.2). O parâmetro progressista é de desprezo ou de reinterpretação da Bíblia para satisfazer a concupiscência humana (2 Tm 4.3). Propaga-se um “evangelho” em que a salvação do homem ocorre por meio de uma reforma social com relativização do pecado, da moral e da fé bíblica (Gl 1.7-10). Como já observado, os progressistas propõem anulação ou reinterpretação, ressignificação e atualização dos textos bíblicos a fim de ajustar os anseios de uma sociedade que se recusa a crer na supremacia das Escrituras. Nesse sentido, Childers (2022, p. 176) assevera que, conforme o cristianismo progressista tem-se infiltrado nas igrejas, os cristãos haverão de decidir “quanta autoridade esse livro tem sobre as nossas vidas?” e que teremos de decidir por seguir “a mentalidade de uma cultura sem Deus ou podemos optar por seguir a Jesus”.

2.  O teísmo aberto  -  No cenário evangélico de vez em quando surge um modismo teológico, e o mais recente é a Teologia Relacional. É um novo modo de ver as coisas relacionadas a Deus, proposto pela mentalidade fraca do homem alheia à iluminação do Espírito Santo e desprovida da comprovação das Escrituras Sagradas.  Teologia Relacional, Teísmo Aberto ou Teologia da Abertura de Deus são termos dados a uma mesma heresia popularizada pelos escritores americanos Greg Boyd, John Sanders e Clark Pinnock.   O auge desse tipo de Teologia se deu quando aconteceu a tragédia do tsunami na Ásia em dezembro de 2004. Naqueles dias várias questões foram levantadas a respeito do caráter de Deus, seu poder, seu conhecimento, seus sentimentos, seu relacionamento com o mundo e as pessoas diante das tragédias. Diante das perguntas foram apresentadas uma uma nova visão de Deus.   Fazendo uma crítica sobre a TR, disse Dr. Augustus Nicodemus Lopes, professor do CPPAJ: “A teologia relacional considera a concepção tradicional de Deus como inadequada, ultrapassada e insuficiente para explicar a realidade, especialmente catástrofes como o tsunami de Dezembro de 2004, e se apresenta como uma nova visão de Deus e sua maneira de relacionar com a criação”.

Essa nova visão de Deus estão nos pontos principais dessa teologia: 

1. O atributo mais importante de Deus é o amor. Os demais atributos como: imutabilidade, onisciência e onipotência, devem ser reinterpretados para favorecer o atributo do amor.
2. Deus não é soberano. Deus se adapta à vontade e às decisões dos homens, e não pode realizar tudo que deseja.
3. Deus não conhece o futuro, porque o futuro não existe.
4. Deus se arrisca. Ele não sabia que decisões os anjos e os homens tomariam depois de criados.
5. Deus é vulnerável. Ele é passível de sofrimentos e de erros em seus conselhos e orientações. Seus planos podem ser frustrados.
6. Deus muda. Ele é imutável apenas em sua essência, mas muda de planos e até mesmo se arrepende de decisões tomadas.

No Brasil um dos maiores protagonistas da TR é o Pastor Ricardo Gondim, que em artigo publicado na Internet, argumentou:
- Deus somente conhece algumas dimensões do futuro.
- O futuro são está todo determinado.
- Nós cooperamos com Deus na criação do futuro.

Vejamos o que diz a Bíblia sobre Deus:
1. Deus é amor, mas também é justiça. (Dt 4.24, Hb 12.29) Todos atributos de Deus coexistem em equilíbrio.
2. Nenhuma decisão humana pode mudar o que já foi estabelecido por Deus. (Is 46.10). Devemos entender que há a vontade permissiva e a vontade soberana de Deus. O homem toma decisões e muda contextos até onde Deus permite.
3. Deus é transcendente (está fora do tempo) e não imanente (dentro do tempo) (Is 57.15). O tempo foi criado por Ele (Sl 90.2). Sabe de tudo antes de tudo acontecer. Não está preso ao tempo. (Sl 102.27; Is 46.10)
4. Deus não se arrepende e não muda (Nm 23.19, 20; Ml 3.6) Quando a Bíblia diz que Deus se arrependeu, é uma linguagem antropomórfica. Sl 102.27
5. Deus é soberano e onipotente. (II Cr 20.6; Sl 147.5; Is 14.27)

Devemos preservar a ortodoxia bíblica e defender a fé desses modismos teológicos que de vez em quando surgem e imergem muitas pessoas na confusão e cegueira espiritual.


Diante do exposto, podemos destacar alguns perigos que rondam os evangélicos:
1. O perigo da humanização de Deus. A teologia relacional faz as pessoas crerem em um Deus que é como o homem, falho, fraco, mutável, ignorante, vulnerável e limitado.
2. O perigo da deificação do homem. A teologia relacional eleva o homem ao mesmo nível de Deus, quando faz entender que o homem é co-construtor do futuro, ou seja o homem cria o futuro ao lado de Deus.

Esse tipo de teologia serve aos propósitos da Nova Era e do Anticristo que através do Falso Profeta estabelecerá uma religião mundial centralizada no homem e seus potenciais.  
Que o Senhor nos guarde debaixo de sua graça e que os fundamentos da Sã Doutrina sejam preservados e ensinados nas nossas escolas e igrejas, afim de não virmos a perder a fé que uma vez foi dada aos santos.

3.  A teologia da Demitologização   -  Para Bultmann a Teologia de cada época precisa ser contextualizada, tentando compreender o Kerigma, ou seja, a mensagem revelada, bem como traduzi-la tornando-a bem atual. Bultmann observa a teologia como ultrapassada, precisando ser atualizada e revaliar os conceitos em relação ao que ele considera mito: anjos, demônios, céu, inferno. Ele tenta desmitizar todo conceito segundo ele, ultrapassado e inadequado para este tempo. Isso tornou se um obstáculo até para a credibilidade da própria mensagem revelada, colocando a mesma sob suspeita.  Segundo Bultmann a teologia precisa se render à história, à hermenêutica e a filosofia, na tentativa de compreender questões obscuras da própria teologia no que diz respeito ao que considera mito. Ele descobre também que na própria história existe um número insuficiente de verdades que sejam discutíveis. O porque de Bultmann procurar demitizar a mensagem cristã não está em eliminar o texto, mas interpretá-lo. 

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube

                                                                 

Compartilhem nas
suas redes sociais.






                            III.    REFUTANDO O ENSINO PROGRESSISTA

1.   Reafirmando a autoridade bíblica   -   À medida que a sociedade e a cultura continuam a evoluir, testemunhamos mudanças significativas nas comunidades de fé. Se conversarmos com irmãos mais velhos, talvez nos deparemos com a expressão comum: “Esse irmão é saudosista”. No entanto, quando observamos a banalização do evangelho nos dias de hoje, a falta de seriedade nos púlpitos e a ausência de compromisso com a verdade da Palavra de Deus, como nossa única regra de fé e prática, é difícil ignorar a justificativa desses irmãos “saudosistas”. Uma característica comum no pensamento progressista é a ideia de que a Bíblia “contém” a palavra de Deus, ao invés de ser vista como a Bíblia “é” a Palavra de Deus. Zwínglio (1484–1531) ensinou que a igreja não possui outra autoridade além da Bíblia. Calvino (1509–1564) defendia a Bíblia como base e firme alicerce para as crenças e estruturas cristãs, e Menno Simons (1496–1561) fazia apelo urgente à autoridade da Bíblia.  Jacó Armínio (1560–1609) considerava que a perfeição das Escrituras era retirada e solapada quando a inspiração perfeita dada aos profetas e apóstolos, que administram as Escrituras, é negada, e a necessidade e a frequente ocorrência de novas revelações depois daqueles homens santos são declaradas abertamente.  Nossa Declaração de Fé ratifica que “a Bíblia é nossa única regra de fé e prática, a inerrante, completa e infalível Palavra de Deus, que não pode ser anulada”.  Desse modo, a autoridade bíblica é ratificada quando a supremacia das Escrituras é propagada em resistência à presunção das ideologias humanas em acrescentar ou retirar alguma coisa da Palavra de Deus (Ap 22.18,19).

2.   Ensinando as doutrinas bíblicas   -   Porém, a doutrina cristã possui um caráter singular e incomparável a qualquer outra. Isso porque ela não se baseia em meras tradições, experiências pessoais ou na observação de eventos e fenômenos naturais, mas sua fonte é a Escritura como a auto-revelação de Deus aos homens. Essa revelação é infalível, inerrante e autoritativa.   Por esse motivo o apóstolo Paulo escreve que “toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra” (2 Timóteo 3:16,17).  Como bem define Millard Erickson em sua Teologia Sistemática, a doutrina cristã é a declaração das crenças mais fundamentais do cristão, ou seja, as crenças sobre a natureza de Deus; sobre sua ação; sobre nós – que somos suas criaturas; e sobre o que Deus fez para nos trazer à comunhão com Ele. Essas crenças são a espécie mais importante de verdades; são as declarações mais importantes sobre as questões fundamentais da vida.  A Bíblia nos apresenta três tipos de sistemas doutrinários e que vamos analisar a partir de agora. A Escritura nos fala sobre a doutrina de Deus, doutrinas de demônios e doutrinas de homens.

3.   Enfatizando a santificação   -   Já falamos que a santificação é uma obra operada por Deus e o cristão é participante desse processo. Assim, a santificação ocorre na vida interior do homem, de modo que ela naturalmente afeta o homem por inteiro, ou seja, corpo e alma, intelecto, vontade e afetos.

A Bíblia expõe a santificação sob duas linhas simultâneas:

  1. A mortificação do velho homem, isto é, a natureza pecaminosa: mesmo após ter sido regenerado, a natureza pecaminosa não é retirada do cristão. Mas é através da santificação que essa velha natureza é subjugada e mortificada.
  2. O revestimento do novo ser criado em Cristo para as boas obras: enquanto que a velha natureza vai sendo mortificada, crucificada com Cristo, o redimido é conduzido a um modo de vida em Cristo que agrada a Deus (Efésios 4:25-5:1).

O escritor de Hebreus destaca que sem a santificação ninguém verá o Senhor (Hebreus 12:14). Já falamos que isso não significa que alguém pode alcançar a salvação porque se santifica, mas que a santificação é inevitável na vida dos cristãos genuínos. Isto acontece “porque desde o princípio Deus os escolheu para serem salvos mediante a obra santificadora do Espírito Santo” (2 Tessalonicenses 2:23).  O apóstolo Pedro também escreve que os redimidos foram “eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo” (1 Pedro 1:2). Da mesma forma, o autor de Hebreus diz que Cristo é quem santifica os santificados (Hebreus 2:11).  Portanto, a santificação reflete de forma visível a regeneração! Ela demonstra de forma clara que alguém nasceu de novo e agora é nova criatura conforme à imagem de Cristo. Através da santificação, o regenerado segue os passos de Cristo. Ele deseja ardentemente o dia em que finalmente poderá contemplar a sua face.

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube




Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube


Ajude esta obra...
Código do PIX
Banco Mercantil do Brasil




AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

FACEBOOK: JOSÉ EGBERTO S. JUNIO

CANAL YOUTUBE:  https://www.youtube.com/@pb.junioprofebd7178       Toda semana tem um vídeo da Lição. Deixem seu Like.

 Siga-nos nas redes sociais... Tenha um bom estudo bíblico.

 ** Seja um Patrocinador desta obra: chave do PIX 11980483304 

Chave do PIX
Banco Mercantil do Brasil





               





         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de apoio, A igreja de Cristo e o império do mal, Pr. Douglas Baptista - Editora CPAD

Comentário Bíblico 2Timóteo, William Hendriksen -  Editora Cultura Cristã.

Comentário Aplicação Pessoal, Vol.2 - Editora CPAD

Comentário Bíblico N. T. Warren W. Wiersbe - Editora Hagnos. 

https://estiloadoracao.com/o-que-e-santificacao/

https://www.youtube.com/@pb.junioprofebd7178

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu feedback

Compartilhem!!!!