Seja um Patrocinador desta Obra.

SEJA UM ALUNO ASSÍDUO NA EBD. Irmãos e amigos leitores, vc pode nos ajudar, através do PIX CHAVE (11)980483304 ou com doações de Comentários Bíblicos. Deste já agradeço! Tenham uma boa leitura ___ Deus vos Abençoe!!!!

sexta-feira, 14 de julho de 2023

LIÇÃO 04 - QUANDO A CRIATURA VALE MAIS QUE O CRIADOR.

Pb. Junio -  Congregação Boa Vista II

 



                        TEXTO ÁUREO

"Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!" (Rm 1. 25)


                    VERDADE PRÁTICA

A exaltação da criatura acima do Criador é a usurpação da glória divina pela mentira e vaidade humana.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: RM 1. 18-25


V. 18  -   ... O que está implícito na ira de Deus? Veja Jo 3.36; Rm 9.22; Ef 5.6. A ira de Deus é sua indignação fixada. Difere de fúria, a qual geralmente aponta na direção de raiva, explosão súbita de cólera. O que está implícito é que essa ira se revela em ação, por exemplo, por meio do dilúvio (Gn 6 -8); na destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 19); das pragas no Egito (Êx 6- 12). Em cada caso, a Escritura mostra que tais manifestações da ira têm sua origem no céu. 

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube

                                                                 

compartilhem nas
suas redes sociais.





                                                    INTRODUÇÃO

A q u e d a NÃo t r o u x e apenas alguns arranhões à humanidade, mas ruína, destruição e morte espiritual. O homem não precisa apenas de cosméticos para melhorar sua aparência; precisa de ressurreição para levantá-la da morte. Francis Schaeffer destaca que o nosso problema não é metafísico, mas moral.157 O homem está sob a ira de Deus, por isso precisa de salvação. Não precisamos de nenhum guia espiritual ou do exemplo inspirador de algum mártir. Precisamos de um Salvador real, porque estamos sob a ira real de Deus.158 Depois que Paulo apresentou o tema da carta (Rm 1.16,17), falando do evangelho, ele passa a ressaltar a necessidade do evangelho (1.18-3.23). O apóstolo Paulo argumenta, de forma irrefutável, que tanto os gentios como os judeus sao absolutamente culpados diante de Deus.  Um raciocínio nulo gera um coração obscuro. Uma mente sem Deus produz uma vida de trevas. Banir Deus deliberadamente da vida desemboca no obscurantismo moral, na loucura mais consumada. Essa é a situação hedionda em que os homens se meteram. Eles achavam que deixar Deus de fora seria um ato de sabedoria, mas Paulo diz que essa é a mais consumada loucura. Para William Hendriksen, tal obscurantismo indica embotamento mental, desespero emocional e depravaçáo espiritual. Charles Erdman arrazoa: “Essa é a divina estimativa dos mais orgulhosos filósofos da Grécia e de Roma, e de toda a blasonada sabedoria do Eufrates e do Nilo. Ainda hoje a mais obtusa infidelidade pode coincidir com a mais deslavada presunção. O moderno sábio adora-se a si mesmo. 

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube






                    I.   O DESPREZO À VERDADE

1.  A impiedade e a injustiça  - A causa da ira é a impiedade e a perversão humana. Fritz Rienecker diz que a impiedade se refere ao relacionamento com Deus e a perversão, ao relacionamento com os homens. Impiedade é rebelião contra Deus; perversão é rebelião contra o próximo. Impiedade é a quebra da primeira tábua da lei; perversão é a quebra da segunda tábua da lei. A “impiedade” diz respeito àquela perversão de natureza religiosa, ao passo que a “perversão” se refere àquilo que tem caráter moral; a primeira pode ser ilustrada pela idolatria; a última, pela imoralidade. Geoffrey Wilson argumenta que a impiedade para com Deus resulta em injustiça para com os homens. Nas palavras de Cranfield, a impiedade se refere a violações dos quatro primeiros mandamentos, e a injustiça, à violação dos seis últimos; porém, mais verossímil é que as duas palavras sejam empregadas como duas expressões para a mesma coisa. d. O alvo da ira (1.18). A ira de Deus se revela contra toda impiedade e perversão dos homens que “detêm a verdade pela injustiça”. Por causa da impiedade e da perversão, os homens sufocam e abafam a verdade. William Greathouse tem razão quando diz que todo o pecado é uma resistência deliberada a Deus. A palavra “deter” significa matar por afogamento. Adolf Pohl ressalta que os homens, com inumeráveis maldades, martelam contra esse saber (1.20,21), prendendo-o no porão de sua consciência, não permitindo que se erga.178 E muito difícil, porém, excluir Deus do raciocínio, por mais fácil que seja excluí-lo do discurso.179

2.   A insensatez humana   -   Em segundo lugar, a ira de Deus é justa por causa da forma consciente que o homem rejeita a revelação divina (1.19,20). Chamamos a atenção para algumas verdades solenes: a. O homem só pode conhecer a Deus porque este se revelou (1.19). Calvino inicia as Institutas dizendo que só podemos conhecer a Deus porque ele se revelou. O conhecimento de Deus não é fruto da lucubração humana, mas da própria revelação que Deus faz de si mesmo. b. A revelação natural é suficiente para mostrar a majestade de Deus (1.20). O homem tem a verdade porque Deus se revelou na natureza. John Stott destaca que a criação é uma manifestação visível do Deus invisível. A criação ou revelação natural fala sobre os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua divindade. John Murray diz corretamente que as obras visíveis da criação de Deus manifestam suas perfeições invisíveis. Deus deixou sobre sua obra criada as “impressões digitais” de sua glória, que se torna manifesta a todos. Depreendemos desse fato que Deus é distinto da criação. Ele não se confunde com as coisas criadas. O panteísmo, portanto, é uma falácia. De igual forma, concluímos que Deus é soberano, uma vez que trouxe à existência as coisas que não existiam. O universo não é fruto de geração espontânea. O universo não pariu a si mesmo. Ele foi criado. O universo não é resultado de uma explosão cósmica, uma vez que a desordem não produz a ordem nem o caos produz o cosmo. O universo não é conseqüência de uma evolução de bilhões e bilhões de anos. Antes, é obra de Deus e arauto de Deus. O rei Davi escreve: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (SI 19.1). Todo o cosmo é um testemunho eloqüente da existência de Deus.

3.   O culto à criatura   -   Ao discorrer acerca dessa forma de idolatria, o Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal (2009, vol. 2, p. 22, 23) enfatiza:     Sem respostas baseadas na realidade de Deus, as pessoas procuram heróis entre aqueles que afirmam ser sábio e dizem de maneira destemida que não há respostas [...] O denominador comum é este: os idólatras adoram as coisas que Deus fez, em vez de adorarem o próprio Deus.   José Gonçalves (2016, p. 23) destaca: O apóstolo continua sua argumentação que justifica o julgamento de Deus. Em vez de glorificar a Deus, o homem se afastou ainda mais. Deus os entregou à idolatria (Rm 1.23); imoralidade (Rm 1. 26) e animosidade (Rm 1. 30). Um abismo chama outro abismo. C. Marvin observa que “entregar” (Rm 1. 24) aqui tem o sentido de “deixar as pessoas sofrerem as consequências de conseguirem o que desejam. Em outras palavras, nos tornamos semelhantes àquilo que adoramos”. Ao escolher adorar a criatura em lugar do Criador, ser o centro de si mesmo em vez de ter Deus com o centro de tudo, o homem mergulhou nas profundas trevas do pecado. 

Desse modo, a idolatria ao homem prolifera-se de todas as formas e em todas áreas da vida. Na religião, os seres criados são cultuados como se fossem Deus. Nas ciências, o sistema intelectual e a racionalidade são colocados acima de Deus. Na sociedade em geral, a ascensão e a fama de um artista, atleta, político ou líder eclesiástico torna-se em culto à pessoa em afronta ao Criador, que é bendito eternamente. Amém! (Rm 1.25b).

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube



                                                    




                        II.   A REVOLUÇÃO DO PENSAMENTO HUMANO

1.   Renascentismo   -  O nome Renascimento designa a redescoberta da cultura clássica greco-latina, que parecia ter adormecido na Idade Média e que nos séculos XIV/XV vieram de novo tona.  Houve na Idade Média mais de um Renascimento; assim o anglo-saxão, com S. Beda o Venerável (673-735); o carolíngio, sob Carlos Magno (século VII 1/1 X); o do Direito Romano, em fins do século XII. O Renascimento, porém, dos séculos XV/XVI diferia dos anteriores pelo fato de que os eruditos não somente descobriam e estudavam manuscritos e monumentos da cultura greco-latina pré-cristã, mas também queriam viver de acordo com a mentalidade que eles inspiravam, mentalidade pagã, naturalista e antropocêntrica. – A natureza humana, como tal, tornou-se o critério ou o Supremo Arbitro de todos os valores; era considerada com otimismo. Os estoicos, no fim da Idade pré-cristã, exclamavam: “Segui a natureza!”; tal era o seu ideal de vida. Ora os renascentistas do século XVI proclamavam: “Voltai a natureza!”. Isto significava um adeus em grau ora maior, ora menor, aos valores cristãos, que apregoam a salvação pela Cruz e pela renúncia aos apetites desregrados da natureza.  É esse culto a natureza humana que explica a designação “Humanismo” dada ao Renascimento; esse humanismo tinha por modelo, em grande parte, o homem antigo pré-cristão.

A Itália foi o principal berço e cenário do humanismo renascentista, pois já estavam guardados em bibliotecas empoeiradas os manuscritos e documentos dos homens greco-romanos. A navegação frequente da Itália para a Grécia e o Oriente facilitou, já na Idade Média, a entrada de homens e valores bizantinos em Veneza, Gênova, Florença. Alguns italianos foram, nos séculos XIV/XVI, estudar em Constantinopla a filosofia e a literatura gregas. Mais: o Concílio de Ferrara-Florença (1438-42) fez que muitos eruditos gregos e bizantinos fossem para a Itália; a queda de Constantinopla, sob os golpes dos turcos, em 1453, obrigou vários sábios bizantinos a emigrar para o Ocidente. A invenção da imprensa, no século XV, facilitou enormemente a difusão dos textos clássicos. Em consequência, foram-se formando Acadêmicos em Roma e em Florença, cujos membros continuavam a professar o Cristianismo, mas viviam, ora mais, ora menos, segundo os costumes do paganismo, especialmente no tocante à libertinagem sexual: em lugar da humildade cristã manifestava-se a consciência do próprio eu, árbitro de todas as coisas; em lugar do transcendente e do Reino dos céus, procurava-se o terrestre com sua beleza ou a eternidade realizada na fama de um nome célebre; em lugar da meditação e da oração, tomaram voga a ação e a violência.

2.   Humanismo   -   Humanismo não deve ser confundido com Humanitarismo. Começa logo aqui, na incompreensão do termo, o perigo de este perigoso erro poder enganar e passar incólume, como se algo de inócuo se tratasse.   (Humanitário + ismo = humanitarismo) quer dizer fazer bem ao ser humano, às pessoas. O amor à humanidade é correto, é bíblico, é divino, havendo para esta palavra a sua bem conhecida sinónima Filantropia (amor à humanidade). “Porque Deus amou o mundo de tal maneira …” (João 3:16). Deus é o maior Filantropo, ou maior Humanitarista.   Porém, o Humanismo, é uma filosofia  que coloca, numa escala de importância, os humanos como o centro do mundo, os mais importantes que tudo, deuses, e isto nada tem a ver com Humanitarismo. O Humanismo destaca-se por contraposição ao apelo ao sobrenatural ou a uma autoridade superior.  Trata-se de uma doutrina antropocêntrica (o homem como centro de tudo) em que o homem é a medida de todas as coisas. Esta corrente opõe-se ao Teocentrismo, à doutrina bíblica que diz que Deus é  o centro da vida, de tudo.    O Humanismo define o Homem como valor supremo e central da existência, exaltando o género humano.  O humanismo, note-se bem, é o "culto" ao ser humano.    O Humanismo representa, pois, uma nova visão do homem em relação a Deus e a si mesmo.  Nesse sentido significa a valorização suprema do ser humano. Com o seu surgimento pretendeu-se fazer desmoronar o Teocentrismo (Deus como centro de tudo), dando lugar ao Antropocentrismo (o homem como centro do Universo).   O Humanismo nega e combate as doutrinas bíblicas, facultando uma interpretação racional e antropocêntrica do mundo. Foi assim que na sociedade moderna em geral o Teocentrismo (Deus como centro de tudo) cedeu o seu lugar ao Antropocentrismo, passando o homem a ser o centro de interesse e de tudo.   Num sentido amplo, o Humanismo significa valorizar o ser humano e a condição humana acima de tudo, incluindo Deus.    Em 1933, e uma vez mais em 1973, quarenta anos depois, os humanistas estabeleceram seu credo no Manifesto Humanista I e no Manifesto Humanista II, respetivamente. O humanismo não é um sistema de pensamento que enfatiza a importância da humanidade. É uma maneira subtil, atraente, sofisticada, diabólica de soletrar "ateísmo". O Manifesto Humanista II deixa bem claro:    "Como não-teístas, começamos com os humanos, não com Deus, com a natureza, não com a divindade ... [...] os humanos são responsáveis por quem somos ou pelo que seremos. Nenhuma divindade nos salvará; temos que nos salvar a nós mesmos" (1973, p.16).  Note-se nesta declaração a divinização não só do homem, mas da natureza, algo a que vamos assistindo cada vez mais no mundo em que vivemos atualmente.   Entre as principais características do Humanismo destaca-se, a valorização suprema do ser humano, a ênfase no Antropocentrismo, ou seja, o homem como centro do universo, ensinando que o ser humano possui no seu interior potencial de autorrealização.   É nossa responsabilidade combater o erro, não usando as armas do mundo, mas com estas armas que Deus nos dá, “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus, para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus …” (2 Coríntios 10:4, 5). O Humanismo é “altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus”.

3.    Iluminismo e Pós-modernismo   -   Immanuel Kant (1724-1804) entra em cena quando o século 18 estava chegando ao seu final e, juntamente com ele, a era do Iluminismo. Em 1784, Kant escreveu um artigo como resposta à pergunta: "O que é Iluminismo?". E ele mesmo forneceu a resposta: "O Iluminismo era a chegada do homem à maioridade. Isso se dava quando o homem saía da imaturidade que o levava a confiar nas autoridades externas tais como a Bíblia, a Igreja e o Estado para dizer-lhe o que devia pensar e fazer. Nenhuma geração deve estar presa aos credos e costumes de eras do passado. Estar preso assim é um ultraje contra a natureza humana, cujo destino se acha no progresso. Kant reconhecia que o século 18 ainda não podia ser considerado uma era iluminada, mas sim, a era do Iluminismo" (WALTER, 1993, p. 306).    Isto mostra que o Iluminismo se caracteriza por uma fé ingênua no homem e em suas potencialidades. Para Kant, o lema do Iluminismo era: "Tenha coragem de usar sua própria razão" (STANLEY, 2003, p.20). Não é sem razão que Grenz e Roger, ao tratarem sobre o Iluminismo, intitulam o primeiro capítulo de sua obra como "Iluminismo: a destruição do equilíbrio clássico" (STANLEY, 2003, p.13).    Kant reduziu a religião à ética, e a ética aos princípios humanistas e racionais. O Iluminismo, assim, "insiste em que toda doutrina cristã deve ser julgada pelo tribunal da razão e, assim, defendida. Só o que é racional deve ser aceito [...] As doutrinas da divindade de Cristo, do pecado original, do perdão mediante a cruz, dos sacramentos e dos milagres foram abandonadas, às vezes, com um tom depreciativo" (MACKINTOSH, 2004, p. 24). 

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube







                    III.   TIPOS DE AUTOIDOLATRIA

1.   Idolatria da autoimagem   -     O culto da autoimagem é uma forma de idolatria. Enquanto Cristo refletia a imagem de Deus (Hb 1.2,3) o narcisismo humano reflete a natureza do pecado (Jo 8.34). Uma pessoa narcisista nutre amor excessivo por si mesmo, é praticante da autoadoração. Em termos psicanalíticos, é o produto da fixação da libido no ego da pessoa. Caroline Barbosa (2021, vol. 32, p. 4) esclarece que: O mito de Narciso sempre é lembrado quando queremos nos referir ao amor que alguém sente por si mesmo. Nele, o apaixonamento pela própria imagem na água é tão intenso que o sujeito se torna incapaz de abandoná-la ou ver qualquer outra coisa ao seu redor. Preso à própria imagem, ao final, ele definha e morre sozinho. Nesse sentido, as Escrituras retratam que o homem é escravo daquilo que o domina (٢ Pe 2.19). Paulo apresenta uma lista de ações que arrastam o homem para o abismo. Entre elas, estão: o egoísmo — o ser amante de si mesmo (2 Tm 3.2a); a avareza — o ser amante do dinheiro (2 Tm 3.2b); a insensibilidade — não ter amor para com o próximo (2 Tm 3.3a); a rebeldia — não ter amor para com Deus; (2 Tm 3.4a); e o hedonismo — ser amante dos deleites (2 Tm 3.4b). Nesse processo de decadência moral, uma pessoa não regenerada sente necessidade de autopromoção, desenvolve opinião elevada de si mesmo (Lc 18.11), anseia por reconhecimento e busca ilicitamente estar em evidência (Lc 22.24-26). Em oposição à prática da autoidolatria, a Bíblia ensina que a primazia é de Cristo, e não do homem (Jo 3.30).

2.    Idolatria no coração   -   Na linguagem bíblica, o coração não se refere meramente às emoções ou à vontade, mas também ao centro de toda a personalidade (Rm 9.2; 10.6; 1 Co 4.5). Para os judeus, “o coração era o núcleo da personalidade, a pessoa interior completa, o centro do pensamento e do julgamento moral”. O coração humano, portanto, é descrito como enganoso e perverso (Jr ١٧.٩). É do interior do coração que saem os maus pensamentos, as imoralidades, a avareza, a soberba e a insensatez (Mc 7.21,22). Em vista disso, Deus condena a adoração de ídolos no coração (Ez 14.3). O Comentário Bíblico Beacon (2014, vol. 7, p. 480) adverte: Somente uma salvação radical pode purificar o corrupto coração humano [...]. Se o coração de um homem tiver caráter degenerado, sua situação será desesperadora. Todos esses males procedem do coração humano e, na verdade, eles realmente contaminam o homem. O ser humano precisa da “lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo” (Tt 3.5). A santidade do coração e da vida será o único e adequado remédio. Nesse contexto, algumas pessoas aparentam adorar a Deus, mas no coração servem a ídolos (Mt 15.8). Quem não teme a Deus traz a idolatria no seu íntimo quando, por exemplo: prioriza a sua reputação pessoal; busca o prazer como o bem maior; nutre tendências supersticiosas e possui excessivo apego aos bens materiais. Ao contrário dessa postura, somos advertidos a guardar no coração a Palavra de Deus para não pecarmos contra Ele (Sl 119.11).

3.    Idolatria sexual   -   A falha no controle dos impulsos sexuais está associada à sensualidade (Rm 1.27), à imoralidade (Rm 13.13, NVI) e à libertinagem (2 Co 12.21, NVI). A concupiscência da carne caracteriza quem é dominado pelo pecado sexual (Gl 5.19). Não se trata apenas da prática do ato imoral, mas também da busca intencional e compulsiva pelo prazer sexual ilícito (Rm 1.26,27; 1 Co 6.15). Steve Gallagher (2003, p. 10) descreve a escravidão sexual nos seguintes termos: Quando os homens enfatizam demasiadamente a importância do sexo na vida deles, este começa a ditar-lhes um estilo de vida, e eles ficam obcecados por pensamentos sexuais. No fim, perdem o controle sobre com que frequência, com quem e sob quais circunstâncias terão relações sexuais. Eles tornam-se prisioneiros de um comportamento sexual compulsivo [...] Se continuarem sem se arrepender, Deus irá entregar-lhes a um sentimento perverso (Rm 1.28). Refere-se a um altar de idolatria sexual edificado no coração (Mc 7.21). A adoração a Deus é trocada pelo culto ao corpo a fim de satisfazer o ídolo da perversão e da lascívia, tais como: o adultério, a fornicação, a pornografia, a prostituição e a homossexualidade (1 Pe 4.3, NAA). A orientação bíblica para escapar desse mal é “vivam no Espírito e vocês jamais satisfarão os desejos da carne” (Gl 5.16, NAA). Para libertar-se desse pecado, é necessário fazer uma avaliação sincera de nossos pensamentos e atitudes (1 Ts 4.3,4). Torna-se indispensável ser consciente de que o ídolo da idolatria sexual lutará com todas as forças para continuar sobre o trono de nosso coração. Por isso, não seja ingênuo; peça ajuda (Hb 13.7). A idolatria sexual é um ídolo poderoso a ser vencido, mas, caso lhe derrube, não recue diante da queda; levante-se e prossiga na batalha (Sl 37.24). Vigie para não cair; mas, se cair, não fique prostrado (Sl 14.1;1 Co 10.12). 72

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube







Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube


Ajude esta obra...
Código do PIX
Banco Mercantil do Brasil




AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

FACEBOOK: JOSÉ EGBERTO S. JUNIO

CANAL YOUTUBE:  https://www.youtube.com/@pb.junioprofebd7178       Toda semana tem um vídeo da Lição. Deixem seu Like.

 Siga-nos nas redes sociais... Tenha um bom estudo bíblico.

 ** Seja um Patrocinador desta obra: chave do PIX 11980483304 

Chave do PIX
Banco Mercantil do Brasil





               





         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de apoio, A igreja de Cristo e o império do mal, Pr. Douglas Baptista - Editora CPAD

Comentário Bíblico Romanos, William Hendriksen -  Editora Cultura Cristã.

Comentário Aplicação Pessoal, Vol.2 - Editora CPAD

Comentário Bíblico N. T. Warren W. Wiersbe - Editora Hagnos. 

https://iqc.pt/edificacao/literatura/artigos/15426-humanismo-armadilha-e-veneno

https://cleofas.com.br/historia-da-igreja-o-renascimento/




Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu feedback

Compartilhem!!!!