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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

LIÇÃO 11 - MELQUISEDEQUE ABENÇOA ABRAÃO

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TEXTO ÁUREO
" E abençou-o e disse:Bendito seja Abrão do Deus Altissimo, o possuidor dos céus e daterra".

VERDADE PRATICA
" A bênção de Melquisedeque não se limitou a Abraão.mas Alcança todos os que recebem Jesus Cristo como sacerdote eterno".

INTRODUÇÃO

Neste capítulo 14, nos é feitoum relato histórico da revolta de cinco reis contra QUEDORLAOMER e da batalha que se seguiu. O Espírito de Deus pode ocupar-se dos movimentos de "reis e exértcitos", quando tais movimentos são de qualquer maneira ligados com o povo de Deus. No caso presente, Abraão pesssoalmente, nada tinha a ver em absoluto com a revolta ou suas consequencias.
A sua tenda e o altar não eram um motivo crível para uma declaração de guerra, nem tão-pouco para serem afetados pela luta ou seus resultados, a parte que pertence a um homem celestial nunca pode, de qualquer modo, tentar a cobiça nem exercitar ambição de reis e conquistadores deste mundo.
Embora Abraão não fosse prejudicado, Ló era. A sua posição era tal que o comprometia com todo o acontecimento. Enquanto pudermos, pela graça de Deus, seguir no caminho da fé seremos afastados inteiramente do curso das circunstâncias deste mundo; porém se abandonarmos a nossa elevada e santa posição como aqueles cuja "cidade está nos céus", e buscarmos um nome, um lugar e um quinhão na terra, devemos esperar sofrer as consequencias das convulsões e vicissitudes do mundo.
Ló se estabelecera em Sodoma, e portanto foi profundamente atingido pela guerra de Sodoma, sempre será assim. É uma coisa amarga e dolorosa para um filho de Deus imiscuir-se com os filhos deste mundo, nunca poderá fazê-lo sem grave prejuízo para a sua própria alma, bem como para o testemunho que lhe está confiado.
Que testemunho deu Ló em Sodoma? Um testemunho fraco, na verdade, se é que deu algum testemunho, os interesses pessoais e familiares parecem ter sido o seu motivo principal de ação.
É importante notarmos, debaixo do ponto de vista prático, que não podemos ser regídos por dois motivos ao memso tempo.
Por exemplo, não posso ter pra mim como objetivos os interesses mundanos e os interesses do evangelhos. Se me dirijo a uma cidade com o fim de tratar dos meus negócios, então claramente,o negócio éo meu objetivo, e não o evangelho. Paulo pregava o evangelho e fazia tendas, mas o seu objetivo era o evangelho e não a fabricação de tendas. Se eu fizer dos meus negócios o meu objetivo, a pregação do evangelho será em breve um trabalho formal e improdutivo.

REI DE SODOMA X MELQUISEDEQUE
Todavia o homem de fé não está livre dos assaltos do inimigo; e acontece com frequencia que imediatamente após uma vitória encontra-se uma nova tentação. Assim aconteceu com Abraão. O rei de Sodoma saiu-lhe ao encontro, depois que Abrão feriu os reis e libertou a Ló. Havia, evidentemente, um intento insidioso do inimigo nesta atitude.
O rei de Sodoma, apresenta um pensamento muito diferente e mostra uma fase muito diversa do poder do inimigo daquela que temos em QUEDORLAOMER e os reis que estavam com ele. No primeiro caso vemos o silvo da serpente; no segundo o rugido do Leão; mas quer fosse a serpente ou o Leão, a graça de Deus era mais apropriada possível para o seu servo no momento exato de necessidade.
MELQUISEDEQUE, rei de Salém trouxe pão e vinho e era este sacerdote do Deus Altíssimo. Aqui vemos em primeiro lugar o ponto especial em Melquisedeque entra em cena; e, em segundo lugar, o efeito duplo dos eu ministério. Ele não apareceu quando Abraão foi em perseguição, mas quando o rei de Sodoma foi atrás de Abraão. Isto faz uma grande diferença moral. Um caráter mais profundo de comunhão era necessário para enfrentar o maior aspecto do conflito.
E depois, quanto ao ministério, o "pão e vinho" animaram o espírito de Abraão, depois dos eu conflito com o rei de Sodoma. Abraão era um vencedor, e todavia estava prestes a ser um contendor, e o sacerdote real animou o espírito do vencedor e fortificou o coração do combatente.
O mundo, nas suas várias fases, é o grande instrumento que Satanás usa, com o fim de enfraquecer as mãos, e alienar o afeto dos servos de Deus. Porém, bendito seja o Senhor, quando o coração lhe é fiel, ele vem para sempre para animar, fortalecer e fortificar, no momento oportuno.
I - MELQUISEDEQUE, REI DE SALÉM

2. Sacerdote do Deus Altíssimo - A autoridade de Melquisedeque não residia propriamente em sua realeza; fundamentava-se no ofício que exercia. Todos sabiam que ali, na principal cidade da região achava-se um homem de Deus. Em que consistia o sacerdócio de Melquisedeque? Não resta dúvida de que ra diferente do Levítico, este sobressaía-se pelas oferendas cruentas; aquele tinha como essência o sacrifício único e suficiente de Jesus que, na presciência divina, jazia vicariamente morto desde a fundação do mundo.
Na epístola aos Hebreus, encontramos uma preciosa descrição do Sacerdócio de Melquisedeque (Hb 7. 1-4). Tão superiorera o sacerdóciode Melquisedeque, que até mesmo a tribo de Levi, que se achavanos lombos de Abraão, pagou-lhe os dízimos através do patriarca: " Ora, os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm mandamento de recolher, de acordo com a lei, os dízimos do povo, ou seja, dos seus irmãos, embora tenham estes descendido de Abraão; entretanto, aquele cuja genealogia não se inclui entre eles recebeu dízimos de Abraão e abençoou o que tinha as promessas (Hb 7. 5-6).

II - ABRAÃO, O GENTIO                                                                
Abraão era de Ur dos Caldeus, Ur era uma das cidades-estado mais avançadas do Oriente Médio. Localizada na antiga Suméria, ficava nas cercanias da Atual TELL EL-MUQAYYAR, na província iraquiana de DHI QAR. E, plantada na foz do rio Eufrates, deveria ser deslumbrante e sedutora. Se levarmos em conta a possível etimologia de seu nome, Ur era a cidade luz de seu tempo. Uma Paris do Oriente.
NANNA era a padroeirade Ur. Adorada como a deusa Lunar, começava a sujugar até mesmo os descentes de Sem, o filho mais piedoso de Noé. E sendo a deusa da fertilidade, lançava seus adoradores nos ritos mais devassos e libertinos, prostituição e adúltérios eram comuns em seus templos. Mais tarede foi adotada pelos Gregos que lhe deram um nome mais afinado Afrodite. Os Romanos a conheciam como Venus.dessa cidade evoluída economicamente, mas espiritualmente tão involuída, Deus arranca Abraão, ao ouvir a voz do Senhor, o patriarca deixa seu clã paterno e faz-se peregrino.

De acordo com uma estimativa, Ur foi a maior cidade do mundo de 2030 a 1980 a.C.; sua população era de aproximadamente 65.000 pessoas (uma megalópole da época).
Reconstituição gráfica de Ur

O comércio e a ligação entre Ur e pontos distantes como a Arábia e a Índia é amplamente atestado por achados arqueológicos nas ruínas da cidade. Provavelmente estas mercadorias foram parar um Ur através do comércio marítimo. Já utensílios oriundos do vale do Nilo e outras regiões eram trazidos por 
comerciantes em suas caravanas que atravessavam desertos e estradas comerciais, especialmente ao longo dos rios Eufrates e Tigre.
Rotas de comércio conectadas com Ur
Curiosidade da Arqueologia Bíblica


Uma cidade de tal porte e importância dentro do ambiente do mundo bíblico não poderia passar desapercebida das páginas do texto sagrado. E a cidade merece destaque logo nos primeiros capítulos de Gênesis, justamente por sua grandeza, mas especialmente por ser a cidade natal de Abrão, o patriarca. 

Livro dos Jubileus afirma que Ur teria sido fundada em 1688 Anno Mundi (1), por 'Ur, filho de Kesed', supostamente descendente de Arfaxade, acrescentando que naquele mesmo ano as primeiras
guerras teriam sido travadas na Terra.

"E 'Ur, o filho de Kesed, construiu a cidade de 'Ara dos (Ur) Caldeus, e deu a ela este nome em homenagem a seu próprio nome e ao nome de seu pai. [Kasdim]" (Jubileus 11:3).

Outra menção sobre a região de Ur de Abraão é feita por Josué no seu discurso final antes da entrada na terra de Canaã para a conquista.

"Eu, porém, tomei a vosso pai Abraão dalém do Rio, e o conduzi por toda a terra de Canaã; também multipliquei a sua descendência, e dei-lhe Isaque." (24.3)
Mas olhe atentamente para o mapa abaixo, localizando a cidade de Ur.

Mapa da Mesopotâmia
Ao que se pode perceber, Ur fica antes do rio Eufrates (em relação à Palestina de onde Josué estava falando) e não "dalém do Rio" como é afirmado. Será que Josué se equivocou? Será uma má tradução do texto?

Esta questão sempre confundiu aqueles que procuraram a Ur de Abraão, pois a procuravam do lado de lá do rio. Somente após a descoberta da verdadeira localização da cidade, foi possível verificar o erro. É que ao longo dos tempos, o curso do rio mudou algumas vezes. A cidade antes que estava do lado de lá e nas margens do rio,  atualmente tem as suas ruínas ao ocidente do Eufrates numa distância de 16 quilômetros das margens. 

Tudo o que sabemos atualmente sobre a cidade, seu contexto cultural, religioso, social e político, além deste detalhe da localização geográfica, são impressionantemente compatíveis com a descrição do texto do Antigo Testamento! 



(1) A data em questão é incerta, pois depende da data inicial, o 1 A.M. Existem várias tradições de qual seria este o ano 1 A.M., mas o diapasão para a fundação da cidade, segundo o texto de Jubileus, poderia estar entre 2072 à 3821 a.C.   Se a reconstrução cronológica da vida dos patriarcas estiver correta, Abraão (que segundo Jubileus nasceu em 1876 A.M.) teria nascido em 2166 a.C , significando que Ur foi fundada em 2354 
2. O pai dos crentes - "E creu no Senhor, e foi-lhe imputado isto em justiça". A atribuição da justiça a Abraão é aqui, fundada sobre a sua crença no Senhor como Aquele que vivifica os mortos, é neste caráter que ele Se revela no mundo onde reina a morte; e quando a alma crê n'Ele, como tal, isso é-lhe contado por justiça à sua vista.
É desta maneira que o apóstolo trata da questão da fé de abraão em Romanos 4. 23,24, onde diz:... os que cremos naquele que dos mortos ressuscitou a Jesus, nosso senhor". Aqui o Deus da ressurreição é-nos apresentado como o objeto da fé, e a nossa fé n'Ele é vista como o único fundamento da nossa justiça. Se Abraão tivesse como para o firmamento, ornando de inumeráveis estrelas,e então atentasse para o seu próprio corpo já amortecido, como poderia compreender a idéia de uma semente tão numerosa como essas estrelas? Impossível, porém ele não atentou para o seu próprio corpo, mas para o poder de Deus de ressurreição, e visto que esse era o poder que havia de produzir a semente, podemos ver facilmente que as estrelas do céu e a areia na praia do mar são na verdade, apenas figuras fracas.

A SANTA CEIA EM SALÉM

O pão e vinho faziam parte do cardápio oriental; eram alimentos básicos, mas agora, o pão e o vinho de Salém adquirem um caráter sacramental. A vitória do patriarca, portanto será comemorada com uma ceia que faz santa. Observemos a precisão da narrativa bíblica. Melquisedeque traz pão e vinho a Abraão na qualidade de sacerdote, e não como rei de Salém; era pois uma refeição sacramental, não um banquete oficial. Conclui-se que o pão e vinho ali servidos já prefiguravam o corpo e o sangue de Cristo.


AUTOR: Diácono e Professor da EBD, na igreja Assembléia de Deus, Min. Belém setor 13.
Pr Setorial: Pr. Paulo Silva. Pastor na congregação PB Lucas Mello.
Endereço da igreja: Rua formosa, 534, Boa vista Suzano SP.


BIBLIOGRAFIA
Bíblia de estudo explicada, Mc Nair, cpad;
O começo de todas as coisas, estudos sobre o livro de Gênesis. Claudionor de Andrade;
Estudo sobre o livro de Gênesis, C.H.MACKINTOSH
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ur
http://historicidadebiblica.blogspot.com.br/2014/01/ur-dos-caldeus.html





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