Seja um Patrocinador desta Obra.

SEJA UM ALUNO ASSÍDUO NA EBD. Irmãos e amigos leitores, vc pode nos ajudar, através do PIX CHAVE (11)980483304 ou com doações de Comentários Bíblicos. Deste já agradeço! Tenham uma boa leitura ___ Deus vos Abençoe!!!!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

LIÇÃO 12 - ISAQUE, O SORRISO DE UMA PROMESSA

TEXTO ÁUREO
"E disse Sara: Deus me tem feito riso; e todo que o ouvir se rirá comigo" (Gn 21.6)

VERDADE PRÁTICA
"A promessa divina, ainda que pareça tardia, sempre nos sorri no momento certo e na estação apropriada".

INTRODUÇÃO

"E o Senhor visitou a Sara, como tinha dito; e fez o Senhor a Sara como tinha falado". Aqui temos o cumprimento da promessa - o fruto bendito da esperança paciente em Deus. Ninguém jamais esperou em vão. A alma que se agarra às promessas de Deus, pela fé, tem uma realidade estável que nunca lhe faltará. Assim aconteceu com Abraão; assim aconteceu com todos os fiéis através dos séculos; e assim será com todos aqueles que podem de alguma medita, confiar em Deus.
Neste capítulo, acompanhemos alguns episódios que marcaram a vida do segundo patriarca dos hebreus. Veremos que aquele homem de pouquissímas e reservadas palavras deixou-nos um eloquente testemunho de fé e temos a Deus. No campo da fé, nem sempre as palavras dizem muito; as ações, porém revelam a intervenção divina em cada passo de nossa jornada a caminho de Sião.

I - ISAQUE, O SORRISO TÃO ESPERADO

1. O nascimento do "riso"-  "E concebeu Sara e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que Deus lhe tinha dito". Existe alguma coisa como o "tempo determinado" por Deus, o Seu "tempo próprio", e por ele os fiéis devem estar contentes em esperar. Pode parecer um tempo longo, e a demora no cumprimento da esperança pode tornar o coração fatigado; porém a mente espiritual achará sempre o seu alívio na certeza de que tudo concorre para a manifestação ulterior da Glória de Deus.
Fé maravilhosa! Mostra-nos no presente todo o poder do futuro de Deus, e alimenta-se da promessa de Deus como de uma realidade presente. Por seu poder a alma permanece em Deus, quando tudo parece ser contra ela; e ao tempo determinado a boca fica cheia de riso.
Abraão era de cem anos quando nasceu Isaque, assim a natureza nada teve que se gloriar. O infortúnio do homem foi a oportunidade de Deus.

2. Isaque e Ismael -  Ao mesmo tempo que o nascimento de Isaque enchia Sara de riso, introduzia um elemento inteiramente novo na casa de Abraão. O filho da livre precipitou o desenrolar do caráter do filho da escrava. Na verdade, Isaque provou, em princípio, ser para a família de Abraão aquilo que a nova natureza é na alma dum pecador.
Não se tratava de Ismael modificado, mas de Isaque nascido. O filho da escrava nunca podia ser nada mais senão isso. Podia vir a ser uma nação, podia habitar no deserto e tornar-se flecheiro, mas era sempre o filho da escrava. Pelo contrário, por muito fraco e desprezado que Isaque fosse, ele era o filho da livre, a sua posição e o seu caráter, a sua situação e perspectiva, eram do Senhor.
A regeneração não é uma mudança da velha natureza, mas a introdução de uma nova; é a implantação da natureza ou vida do último Adão por operação do Espírito Santo, com fundamento na redenção consumada por Cristo, e em perfeito cumprimento com a vontade soberana ou desígnio de Deus. No momento que o pecador crê em seu coração, e confessa com a sua boca o Senhor Jesus, tornar-o possuidor de uma nova vida, e essa vida é Cristo.


Monte Moriá ou terra de Moriá?



Localizado a leste de Sião, o Monte Moriá tem uma altitude média de 800 metros ao nível do Mediterrâneo. De forma alongada, sua parte mais baixa era conhecida como Ofel. No tempo de Abraão, Moriá não designava propria­mente um monte, mas uma região. 

“Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei.” (Gn 22:2) (ARA)

Observe o que a Bíblia diz: “...e vai-te à terra de Moriá; ...sobre um dos montes, que eu te mostrarei.”

Moriá é sinônimo de sacrifício e abnegação. Nesse monte, o patriarca Abraão passou a maior prova de sua carreira espiritual. Premido pelo Todo-poderoso, prepara­va-se para sacrificar seu filho, seu único filho Isaque, quando ouviu este brado: "Mas do céu lhe bradou o Anjo do SENHOR: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui! Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho." (Gn 22.11,12) (ARA). Continua a narrativa: "Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho." (Gn 22.13) (ARA).

Mil anos após a era patriarcal, Salomão construiu o Templo nessa elevação. A Casa do Senhor, entretanto, foi destruída por Nabucodonozor, em 587 a.C. Reconstruída no tempo de Esdras e Neemias, foi novamente destruída pelo general Tito, no ano 70 de nossa era. Atualmente, sobre esse monte, encontra-se a Mesquita de Omar ou Domo da Rocha, um dos lugares mais sagrados para os muçulmanos.


O que significa Moriá? O professor Zev Vilnay, citado por Enéas Tognini, explica: "Os sábios de Israel pergunta­ram: - 'Por que este monte se chama Moriá?' - Porque vem da palavra 'Mora', que, em hebraico, significa temor. Desta montanha o temor de Deus percorreu a terra toda. Outra versão diz que vem de 'ora', que quer dizer luz, pois quando o Todo-poderoso ordenou: 'Haja luz', foi do Moriá que pela primeira vez brilhou a luz sobre a humanidade."

Hoje, Moriá poderia ser chamado "Montanha das Lá­grimas". Do Templo, restou apenas uma muralha na qual judeus de todo o mundo choram seu exílio e suas amargu­ras. O Muro das Lamentações é o último resquício da gló­ria passada de Israel.





II - ISAQUE, O BEM MAIS PRECIOSO DE ABRAÃO    
Resultado de imagem para fotos monte moriá israel
1. A provação das provações -  Então lenvantou-se Abraão pela manhã de madrugada. É obediência imediata. A fé nunca olha para as circunstâncias, nem considera os resultados; espera só em Deus; exprime-se deste modo (Gl 1. 15,16). Existem duas coisas necessárias a uma carreiracontínua e consciente de ação, a saber, o Espírito Santo, como o poder de ação, e a palavra para nos dar direção apropriada.
PARA ILUSTRAR:
O vapor de uma máquina de caminho de ferro seria de pouca utilidade sem os carris firmemente estendidos; o vapor é o podr por meio do qual somos transportados; e as linhas representam a direção. Escusado será dizer que as linhas seriam de pouca utilidade sem o vapor. Bom, Abraão foi abençoado com as duas coisas. Ele tinha o poder da ação conferido por Deus e a ordem de atuar dada também por Deus. A sua dedicação era de caráter definido; e isto é profundamente importante.
Vemos por vezes muitas coisas que se parecem com dedicação, mas que, na realidade, são apenas a atividade irregular de uma vontade que não está sob a ação poderosa da palavra de Deus, essa dedicação aparente é inútil, e o espírito donde ela emana desa´parecerá rapidamente.

2. O encontro de Isaque com Deus -  ... E estendeu Abraão a sua mão e tomou o cutelo para imolar o seu filho. Isto era realmente obra de fé e trabalho de amor no sentido mais elevado. Não era simples mistificação -- não era dizer sim Senhor, eu vou e não ir. Era tudo profunda realidade, como fé sempre se deleita em produzir, e Deus se deleita em receber. É fácil fazer uma demonstração de afeto quando não hánecessidade dele. É fácil dizer, como Pedro: Ainda que todos se escandalize em ti, eu nunca me escandalizarei... Mas o ponto é suportar a provação. Quando Pedro foi submetido a prova ele falhou. A fé nunca fala do que fará, mas faz o que pode , no poder do Senhor. Nada pode ser mais indigno do que um espírito de pretensão, é tão desprezível como o fundamento em que se baseia, porém a fé atua quando ela é provada.
Uma coisa é confiar em Deus quando temos perante nossos olhos omeio pelo qual a bênção deve vir; mas outra muito diferente é quando esse meio não existe. Foi isto que provou a excelência da féde Abraão. Ele mostrou que podia confiar em Deus por uma descenência inumerável não apenas enquanto Isaque estavadiante dele em vigor e saúde mas da mesmíssima maneira se ele fosse a vítima sobre o fogo do altar. Ele considerou Deus poderoso, nunca considerou Isaque poderoso, pois Isaque sem Deus nada era; Deus sem Isaque era tudo.
Notemos a frase "AGORA SEI", a prova nunca havia sido feita antes. Existia, sem dúvida e Deus sabia isto, porém o ponto importante aqui é que Deus acha o Seu conhecimento do fato sobre a evidência tirada do altar do Monte Moriá. A fé é sempre comprovada pela ação, e o temor de Deus por meio dos frutos que resultam dela. Quem poderia pensar pôr em dúvida a sua fé? Se tirasse a fé, Abraão apareceria ali como um assassino; mas tomai a fé em conta, que ele aparece como um adorador consagrado, um homem temente a Deus e justificado.
Estamos rodeados da profissão religiosa: a fraseologia da fé anda em todos os lábios; porém, a fé em si é uma jóia tão rara como sempre -- essa fé que torna o homem capaz de sair da costa das circunstâncias e enfrentar as ondas e os ventos, e não só enfrentá-los, até memso se o mestre estiver aparentemente dormindo sobre uma almofada.

III - O CASAMENTO DE ISAQUE

Neste capítulo 24, vemos um exemplo ou uma tipologia da igreja. Pois vemos Abraão enviando seu servo em busca de uma esposa para seu filho Isaque. Vemos Abraão como Deus Pai; Vemos o servo como a pessoa do Espírito Santo e Vemos na pessoa de Isaque, como a pessoa de Cristo, e em Rebeca vemos, a figura da Igreja.
A prova disto é que o servo mostra a Rebeca um objetivo, à distÂncia, e pôs diante dela a bem-aventurança de ser tornada em um com aquele ente amado e altamente favorecido, sendo que tudo que pertencia a Isaque viria a ser também de Rebeca, quando ela se tornasse parte dele. Este foi o testemunho. Este também é o testemunho do Espírito Santo, Ele fala de Cristo, da Glória de Cristo, da beleza de Cristo, da plenitude de Cristo, da graça de Cristo, das riquezas incompreensíveis de Cristo...
Uma coisa é falar das glórias da Igreja, e outra inteiramente diferente ser-se praticamente influenciado por essas glórias. No caso de Rebeca o efeito foi notável e decisivo.
 O testemunho dos ervo de Abraão ecoou aos seus ouvidos e penetrou fundo no seu coração e desligou inteiramente as afeições de seu coração das coisas que a rodeavam. Estava pronta a deixar tudo e abalar, a fim de conhecer tudo que lhe havia sido contado. Se aquilo que ra dito quanto ao futuro era verdadeiro, prender-se com o presente seria pior de todas as suas loucuras. Se a esperança de ser esposa de Isaque, co-herdeira com ele de toda a sua dignidade e glória, era uma realidade, continuar a apascentar as ovelhas de Labão equivaleria a desprezar tudo quanto Deus, em graça, havia posto diante de Si.
Mas não, as perspectivas eram brilhantes demais para serem desprezadas. Verdade é que ela não havia ainda visto Isaque, nem herança, mas acreditou no testemunho dado a seu respeito, e recebeu, com efeito o penhor desse testemunho; e estas duas coisas eram suficientes para os eu coração. e por isso ela levantou-se sem hesitação e mostrou o seu desembaraço em partir na sua decisão memorável.
Exemplificação bela e tocante esta da Igreja sob a condução do Espírito Santo de viajem para ir ao encontro do noivo celestial. Isto é o que a igreja deveria ser: mas infelizmente existem nisto fracasso triste. Há muito pouco daquela alegria santa em pôr de lado o peso e embaraço no poder da comunhão com o guia Santo e Companheiro do nosso caminho, cuja missão e deleite é receber do que é trazer-nos saber, precisamente como o servo de Abraão recebeu as coisas de Isaque e deu-as a Rebeca.
E éisto precisamente que nós necessitamos, este ministério do Espírito de Deus, mostrando Cristo às pesssas, produzindo em nós desejo ardente de O ver como Ele é, e sermos semelhantes a Ele para sempre. nada senão isto jamais desligará os nossos corações da terra e da natureza.

BIBLIOGRAFIA

Biblia de Estudo Explicada, McNAir, CPAD.
C.H.MACKINTOSH, Estudos sobre o livro de Gênesis;
CLAUDIONOR DE ANDRADE, O começo de todas as coisas, estudo sobre o livro de Gênesis.
http://pastoradaocarvalho.blogspot.com.br/2009/05/monte-moria-ou-terra-de-moria.html


AUTOR: Diácono e Professor da EBD, com formação em teologia pela escola IBAD.
Congrego na Igreja Assembléia de Deus. Min. Belém Setor 13, Pr setorial: Pr. Paulo Silva, Pastor na congregação é o PB Lucas Mello.

ENDERÇO DA IGREJA: R. Formosa, 534, bairro: boa vista, Suzano SP>



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu feedback

Compartilhem!!!!