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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

LIÇÃO 10 - A ORIGEM DA DIVERSIDADE CULTURAL DA HUMANIDADE.

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TEXTO ÁUREO

" [...] Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer" (Gn 11.6)

VERDADE PRÁTICA

"Apesar da multiplicidade de línguas e dialetos, decorrente da confusão de babel, o evangelho de Cristo pode ser perfeitamente entendido em todos os idiomas e culturas".

INTRODUÇÃO

Este capítulo é de profundo interesse paa a mnt spiitual. Rgistra dois grandes fatos, a saber, a edificação de Babel, e a chamada de Abrão, ou por outras palavras, o esforço do homem para suprir as suas necessidades, e a provisão de Deus dada a conhecer à fé, a diligência do homem para se estabelecer na terra, e Deus e Deus chamando um homem dela, para ter a sua porção e o seu lar no céu.
O coração humano procura sempre um nome, uma parte, e um Centro na terra. Nada sabe dos desejos quanto ao Céu, do Deus do Céu ou da glória do céu.Deixado entregue a si, encontrará sempre os seus fins neste mundo; edificará sempre " abaixo dos céus"
Quer contemplemos o homem na planície de Sinar ou nos bancos do Tigre, vemos que ele é sempre na mesma criatura, independente, orgulhoso e sem Deus. Existe uma consciência melancólica em todos os seus propósitos, nos seus princípios e caminhos; procura sempre pôr Deus de parte e exaltar-se a si próprio. A verdade é que a Confederação Babilônica, é do maior interesse vê-la na primitiva manifestação do gênio e energias do homem, sem contar com Deus, se olharmos para decorrer da história humana, poderemos facilmente perceber uma tendência acentuada para confederação ou associação. O homem busca, a maior parte das vezes, alcançar seu fins deste mundo. Quer seja por meio da ploítica, da Filantropia, da Religião, nada pode ser feito sem uma associação de indivíduos regularmente bem organizados.
Porém no parecer da fé, há nisso um grande defeito,a saber, Deus deixado de fora; e procurar exaltar o homem, sem Deus, é exaltá-lo a um ponto estouvado, apenas para que possa ser lançado dali em confusão desesperada, e irreparável ruína. O Cristão deve apenas conhecer uma associação, e esta é a igreja do Deus vivo, unida pelo Espirito Santo, que veio do céu como testemunha da glorificação de Cristo, para batizar os crentes num corpo, e constitu-i-los em lugar de habitação de DeusBabilônia é o próprio oposto disto, em todo o sentido.
Resultado de imagem para torre de babel bíblia I - A TORRE DE BABEL                                                Resultado de imagem para torre de babel desenho
Canaã possuía um excelente marketing. Sabia mentir, e tanto mentiu, que sua mentira veio a fazer-se verdade aos ouvidos rebeldes. Dentro em pouco, ninguém mais ousava aventurar-se por terras estranhas, a fim de iniciar uma nova tribo, nação ou povo. O pecado daquela geração até que não parecia grave,se todosbuscam concentrar-se num só lugar, que mal pode haver nisso? Num primeiro momento, nenhum. Todavia tal postura quebrantava a mandamento que o Senhor confiara a Adão,e depois a Noé, sendo que a concentração urbana gera licenciodade, violência, injustiça social e tiranis.

1. O monolinguismo - Ao contrário do que muita gente imagina, o idioma de Adão e Eva não era o hebraico. Aliás, a lingua oficial de Israel nem existia quando Noé saiu da arca. Segundo depreendo do texto sagrado, nem o próprio patriarca Abraão falava a lingua hebraica. Sendo o patriarca arameu, é de supor que ao deixar a sua terra, falava ele mais puro aramaico. Mas, no decorrer do tempo, seus descendentes foram paulatinamente modificando o idioma de Ur, até que, no cativeiro egípcio, deu-se a formação do hebraico como hoje conhecemos.
O primeiro idioma humano foi um presente divino. Nos diálogos que o Senhor mantinha com Adão, na viração daqueles dias e noites, foi o homem aprendendo como se expressar.

II - A CONFUSÃO DE LÍNGUASAté hoje, o Burj Khalifa é o edifício mais alto do mundo, localizado em Dubai e medindo 828 metros de altura, o prédio é o símbolo da moderna engenharia.Conhecido como a torre do Califa, o prédio assoberba-se num dos centros mais valorizados do mundo. Não acredito qua a torre de Babel chegasse a essas alturas, pois os arquitetos da época, apesar de sua audácia e perícia, ainda não possuíam recursos técnicos e materiais para a sua construção tão arrojada. Todavia, Babel era alta o bastante para provocar a ira de Deus. Resultado de imagem para torre de babel bíblia1. Uma cidade a prova d'água - Em linhas gerais, este era o projeto arquitetônico dos filhos e netos de Noé. A metrópole seria edificada com tijolos bem queimados e amarrados, entre si, por uma argamassa de betume. O que eles buscavam era uma cidade à prova d'água, se houvesse outro dilúvio, estariam a salvo naquele centro urbano. Todo esse complexo era alicerçado por uma filosofia deletéria e antagônica a Deus: concentrar a todos num só lugar, substituir a religião divina por um culto antropocêntrico e favorecer a ascenção do império do Anticristo, o Senhor Jesus ainda não havia nascido, mas já havia uma forte oposição à sua presença entre filhos dos homens.

2. A torre que Deus não viu - Nesta passagem, há uma ironia fina e quase imperceptível, apesar de os descendentes de Noé estarem construindo um arranha-céu, Deus precisou descer para vê-lo, assim são os nossos projetos, aos nossos olhos, tão altos e sublimes; aos olhos de Deus pequenos e desprezíveis.



Contexto Histórico e Linguístico


"A Confusão das Línguas" por Gustave Doré(1865)
A forma grega do nome, Babilônia, é do Acadiano Bāb-ilu, que significa "Portão de Deus". Isto sumaria corretamente o propósito religioso das grandes torres-templo (os zigurates) da antiga Suméria (Sinar bíblica, no sul do Iraque moderno). Estes templos enormes, quadrados e com escadas eram vistos como portões para os deuses virem à terra, escadas literais para o céu. ("Alcançando o céu" é uma inscrição comum nas torres-templo.) Este é o tipo de estrutura referida na narrativa bíblica, apesar de artistas e estudiosos bíblicos a imaginarem de diferentes maneiras. O retrato influente de Pieter Brueghel é baseado no Coliseu de Roma, enquanto que as representações cónicas da torre mais tardias (como na ilustração de Doré) se assemelham muito a torres Muçulmanas tardias observadas por exploradores do século XIX na área. O artista flamengo também faz uma pintura alegórica, talvez a nova construção européia do Imperador para a Cristandade.
Os Zigurates estão entre as maiores estruturas religiosas alguma vez construídas, e o seu uso remonta aos princípios da História.
Para os judeus adquiriu o significado de "confusão" em harmonia com Gênesis 11:9. Moisés terá derivado o nome Babel, em hebraico Bavél, da raiz do verboba.lál, que significa "confundir". Curiosamente, Bab e El sugere uma combinação do acadiano Bab ("porta", "portão") com o hebraico El ("Deus", abreviatura usada para Elóhah e Elohím). Segundo o Gênesis, seria Nimrod ou Ninrode (Ninus), filho de Cus, que teria mandado construir a Torre-templo de Babel. Alguns acreditam que tenha sido Cus quem iniciou a sua construção, antes da confusão das línguas (idiomas). Após isso, seu filho Nimrod, teria continuado a urbanização do local, dando origem à futura cidade de Babilônia.
Segundo a Hipótese documental, a passagem deriva da fonte Javista, um escritor cujo trabalho está cheio de Paranomásias, e como muitas das outras paranomásias no texto Javista, o elemento da história que se refere à confusão das línguas é visto por muitos como uma pseudo-etimologia para o nome Babel, relacionado com uma história mais histórica do colapso de uma torre.
Linguística histórica luta há muito tempo contra a ideia de uma linguagem única original (Língua adâmica). Tentativas de identificar esta língua com uma língua actual têm sido rejeitadas pela comunidade académica. Foi este o caso do Hebreu, e doBasco (como foi proposto por Manuel de Larramendi). Ainda assim, o bem documentado ramo de linguagens com antepassados comuns (como as modernas línguas europeias vindas do antigo Indo-Europeu) aponta na direcção de uma única língua ancestral. O tema principal da disputa é a data, que muitos estudiosos poriam vários milhares de anos antes da própria data da Bíblia para o fim da Torre de Babel.
Um grande projecto de construção no mundo antigo pode ter usado trabalho forçado de diversas populações conquistadas ou súbditas, e o domínio que cobria a Babilónia teria tido algumas línguas não Semitas, como o Hurrita, o Cassita, o Sumério, e oElamita, entre outros.
Amar-Sin (2046-2037 a.C.), terceiro monarca da Terceira dinastia de Ur, tentou construir um zigurate em Eridu que nunca foi terminado. Tem sido sugerido que Eridu seria o local onde teria estado a torre de Babel, e que a história teria sido mudada mais tarde para a Babilónia Enmerkar (i.e. Enmer o Caçador) rei de Uruk, sugerido por alguns como sendo o modelo paraNimrod, foi também um constructor do templo de Eridu.
Há uma história parecida à da Torre de Babel na Mitologia suméria chamada Enmerkar e o Senhor de Aratta, na qual os dois deuses rivais, Enki e Enlil acabam por confundir as línguas de toda a humanidade como efeito colateral da sua discussão.
Em Gênesis 10, diz-se que Babel era parte do reino de Nimrod. Apesar de não ser especificamente mencionado na Bíblia,Ninrode é frequentemente associado com a construção da torre noutras fontes. Uma teoria recentemente proposta por David Rohl associa Nimrod com Enmerkar, e propõe que as ruínas da Torre de Babel são na verdade as ruínas muito mais velhas do zigurate de Eridu, a sul de Ur, em vez de Babilónia. Entre as razões para esta associação estão o grande tamanho das ruínas, a idade mais velha das ruínas, e o facto de um título de Eridu ser NUN.KI ("lugar poderoso"), que mais tarde se tornou um título da Babilónia.

Tradicionalmente, os povos enumerados no capítulo 10 do Gênesis (a Tabela das Nações) são vistos como tendo-se espalhado pela Terra a partir do Sinar apenas após o abandono da Torre, que é uma explicação da diversidade cultural. Alguns, contudo, vêem uma contradição entre a menção em Génesis 10:5 que diz "5Deles nasceram os povos que se dispersaram por países e línguas, por famílias e nações." E a seguinte história de Babel, que começa da seguinte maneira "1Em toda a Terra, havia somente uma língua, e empregavam-se as mesmas palavras." (Genesis 11:1).

Autor: Diácono e Professor da EBD, formato em Teologia. Congrega na Igreja Assembléia de Deus. Min.Belém setor 13 Pr setorial: Pr. Paulo Silva; Pr na congregação: PB Lucas Mello.Endereço da igreja: Rua Formosa, 534 Bairro Boa Vista Cidade Suzano São Paulo.


BIBLIOGRAFIA
Bíblia de estudo das profecias, editora Atos;
Andrade, Claudionor de - O começo de todas as coisas, estudos sobre o livro de Gênsis
C.H. Mackintosh - estudos sobre o livro de Gênesis;
https://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_de_Babel


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