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sábado, 21 de novembro de 2015

Lição 08 - O INICIO DO GOVERNO HUMANO

Lição 08 - O Início do Governo Humano

O PRINCÍPIO DO GOVERNO HUMANO

I- O governo Humano - É quase um consenso que o governo humano tenha sido estabelecido após o grande dilúvio de Gênesis 9. Entretanto, não há dúvidas de que alguma forma de lei ou ordem já existisse antes desse período. Isto é sugerido de modo claro tanto por Jesus quanto por Judas. Em lucas 17. 26,27, Jesus diz que antes do dilúvio as pessoas do tempo de Noé conduziam suas vidas de modo muito semelhante ao que fazemos hoje. judas nos revela uma mensagem de Enoque pregada aos pecadores antes do dilúvio (JD 14-15). Aprendemos que uma das causas principais do dilúvio foi a desobediência do homem à lei revelada de Deus.
Praticamente não há dúvidas com relação à fonte do Governo Humano. O próprio Deus é o seu autor. Duas pessoas dão testemunho deste fato. Daniel lembra ao Rei Nabucodonosor que o "Altíssimo tem o domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer" (DN 4.25). O apóstolo Paulo exorta os cristãos a se submeterem às leis do governo humano, porque todo poder terreno existe à permissão divina de nosso Deus (RM 13).
Ao se compreender plenamente a origem do governo a origem do governo humano, a conclusão a que se chega é que a anarquia sem lei não é apenas rebelião contra a autoridade divina mas, na verdade, é blasfêmia contra o próprio criador.


II- Função do governo humano - A função do governo humano, como foi instituída por Deus, é tripla: Proteger, Punir e Promover.
a) função da proteção: No momento em que Adão pecou, ficou óbvio que as civilizações precisariam de alguma forma de restrição ou regra para proteger os cidadãos de si próprios. Um exemplo dessa função é vista em Atos 21.27-37, ponde os soldados Romanos interferiram e salvaram Paulo de ser assassinado por seus próprios compatriotas irados em Jerusalém.
b) função de punição - Tanto Paulo quanto Pedro abordam isto. Paulo escreve que até mesmo magistrados humanos devem ser considerados como servos de Deus para "trazer a espada", isto é, impor a punição sobre os criminosos. Pedro diz que os governantes são enviados por ele para o castigo dos malfeitores (1Pe 2.13-14).
c) função da promoção - O governo humano deve promover o bem-estar geral da comunidade onde há uma lei em vigor. Paulo nos ordena a orar pelos líderes humanos "para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade" (1 Tm 2.1-2).

III- A INTERVENÇÃO EXTRAORDINÁRIA DE DEUS

Embora Deus haja delegado o governo do mundo ao homem, continua Ele a comandar todas as coisas. A todo instante vem intervindo quer na história das nações, quer na biografia de cada pessoa. Quando necessário, intervém extraordinariamente. Interveio em Sodoma e Gomarra, destruindo ambas as cidades. Interveio no Egito, arrancando de lá Israel. Se lermos a história universal com as lentes da soberania divina, constataremos: Deus interveio em Roma, levando-a ao desaparecimento. Na Europa, criando nações e abatendo impérios. São intervenções divinas na comunidade humana. De fato, o governo é nosso, mas o controle é de Deus. Ainda que o ignoremos, continuará Ele a reinar absoluto sobre todas as coisas.

IV- NOSSA RESPONSABILIDADE PARA COM O GOVERNO HUMANO

É impossível a um crente ser um bom cristão e mau cidadão ao mesmo tempo. Como filhos de Deus, nossa responsabilidade para com o governo humano, é tripla.
a) devemos reconhecer e aceitar que os poderes que existem são instituídos por Deus- Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por deus, essa verdade se aplica até mesmo aos governantes ateus,a menos, é claro, que a lei seja antibíblica. Neste caso, o crente deve obedecer a Deus e não ao homem (AT 4.18-20). Na verdade, quando Paulo escreve essas palavras em Romanos 13.1, o terrível imperador Nero estava no trono.
b) devemos pagar nossos impostos ao governo humano ( MT 17.24-27; 22.21; Rm 13.7).
c) devemos orar pelas autoridades humanas-  Admoesto-te, pois antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Paulo nos exorta a orar por aqueles que estão em autoridade para que vivamos vidas tranquilas. Devemos orar para que dirijam seus cargos com santidade e honestidade.

Autor: Professor e Diácono da igreja Evangélica Assembléia de Deus, Ministério do Belém Setor 13. PR Setorial Paulo Silva. 

BIBLIOGRAFIA

 Andrade, Claudionor de - O começo de todas as coisas, estudo sobre o livro de Gênesis;
Bíblia de estudo das profecias, notas páginas: 16, 17, 1291, 1444, 1445.




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