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sexta-feira, 17 de novembro de 2023

LIÇÃO 09 - A IGREJA E O SUSTENTO MISSIONÁRIO.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 





                       


                          TEXTO ÁUREO  

"O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória por Cristo Jesus." (Fp 4.19)


                     VERDADE PRÁTICA

O sustento missionário é um investimento espiritual que Deus credita na conta dos doadores.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Fp 4. 10-20



                        INTRODUÇÃO   

A obra da evangelização dos povos é a tarefa mais importante da Igreja. Devemos trazer nossas contribuições em forma de dízimos e ofertas à igreja, para que esta mantenha os que se dedicam a ganhar vidas para Jesus, fazendo o seu Reino avançar sobre a terra. A igreja de Corinto deixou-nos um grande exemplo na abundância dos dons espirituais e no conhecimento das coisas de Deus (1 Co 1.4- 7; 12.1-31; 2 Co 8.7; 12.7), mas, infelizmente, foi muito insensível no que tange ao sustento financeiro do seu missionário, sendo necessário a intervenção de outras igrejas para que ele pudesse exercer as suas atividades (2 Co 11.8-9; Fp 4.15). Entretanto, o apóstolo Paulo ensinou àquela igreja que contribuir em favor da obra missionária é o mesmo que investir em Deus: “ [...] o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará” (2 Co 9.6; G1 6.7-9). Paulo deu testemunho à igreja de Corinto referente à graça da contribuição que Deus concedeu à igrejas da Macedônia, a saber: Filipos, Tessalônica e Bereia. O seu objetivo não era outro a não ser incentivar aquela igreja, que vivia num grande centro financeiro da época, principalmente por ser uma cidade conhecida como uma das maiores fabricantes de velas para navios e barcos, rica no comércio de seda pura, além de ter dois portos: Lecaion e Cencreia. O apóstolo deixou claro aos coríntios que os crentes da Macedônia, embora vivessem em grande dificuldade e extrema pobreza, deram exemplos na contribuição para com os irmãos em Cristo da Judeia (2 Co 8.1-9). 

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                    I.   A IGREJA DE FILIPOS E O SUSTENTO MISSIONÁRIO

1.   Paulo e a Igreja de Filipos   -    A igreja em Filipos encontrava-se na mesma dimensão de generosidade e serviços da comunidade de Jerusalém imediatamente após o Pentecostes (At 2:45-47). Ela vivia o que pregava. Os teólogos chamam isso de ortopraxia. Aliás, ortodoxia e ortopraxia se completam. Para que haja real ortopraxia, é preciso ortodoxia; e para que a ortodoxia gere frutos é necessário que ela seja encarnada na vida, se manifeste nas ações; é necessário que seja algo mais do que mero conhecimento; é necessário que se materialize em ortopraxia.   Vivemos em uma sociedade marcada pelo individualismo e o egoísmo, onde parece não existir mais lugar para a generosidade. Todavia, ajudar aos necessitados, e contribuir para a Obra missionária, tanto do ponto-de-vista material quanto espiritual, é um dos elementos do serviço cristão; é um preceito bíblico. Podemos fazer muitas declarações ao Senhor e prometer-lhe obediência e amor. No entanto, é diante do nosso próximo que vamos mostrar se há mesmo amor, benignidade, bondade, etc, em nossos corações. De nada vale o nosso discurso se não há a prática de boas obras palpáveis (Tg 2:14-17). Como bem disse o pr. Elienai Cabral, os cristãos filipenses, com o seu exemplo, nos ensinam que ‘tomar parte’, ou ‘associar-se’, nas tribulações de nossos irmãos é mostrar-se amorosamente recíproco. Ou seja, devemos nos amar uns aos outros, pois assim também Cristo nos amou.

2.    O privilégio de participar do sustento missionário   -   A demonstração de amor que a igreja filipense manifestava deve ser o mesmo que a igreja atual deve acompanhar. Esta recomendação o escritor aos Hebreus também faz: “Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz” (Hb 13:16).  Se Deus se compraz com esta atitude, então é coisa certa agir assim. Agradar a Deus é o padrão bíblico recomendado ao indivíduo que é salvo.   Reminiscência: o ato de solidariedade da igreja filipense. Esta igreja foi a única que se associou a Paulo desde o início para sustentá-lo (Fp 4:15). Enquanto Paulo esteve em Tessalônica, eles enviaram sustento para ele duas vezes (Fp 4:16). Enquanto Paulo esteve em Corinto, a igreja de Filipos o socorreu financeiramente (2Co 11:8,9). Quando Paulo foi para Jerusalém depois da sua terceira viagem missionária, aquela igreja levantou ofertas generosas e sacrificais para atender os pobres da Judéia (2Co 8:1-5). Quando Paulo esteve preso em Roma, a igreja de Filipos enviou a ele Epafrodito com donativos e para lhe prestar assistência na prisão (Fp 4:18). Este é o padrão de amor para a igreja de Jesus Cristo.

3.   Esferas de sustento missionário    -   O apoio missionário é um investimento espiritual que Deus credita na conta dos doadores. Com o os missionários devem ser financeiramente apoiados no seu trabalho? Os missionários precisam de dinheiro para pagar pela alimentação, moradia e outras necessidades. Lembrando que os casados e com filhos possuem necessidades ainda maiores. A sustentação financeira aos missionários precisa ser sistemática, pois as necessidades dos obreiros são diárias. Não é suficiente enviar ofertas esporádicas. A contribuição precisa ser metódica, suficiente e contínua. Deus recebe a oferta que oferecemos aos missionários e compromete-se a abençoar-nos e suprir todas as nossas necessidades. Por toda a Bíblia, Deus ordenou que os que tivessem um ministério de tempo integral fossem sustentados pelo povo de Deus. Isso está demonstrado nas orientações dadas aos sacerdotes (Nm 18.1-20) e levitas (Nm 18.21-32); nas instruções de Jesus aos discípulos (Mt 10.9,10); e pelas suas palavras quando diz que “ digno é o obreiro de seu salário” (Lc 10.7). O apóstolo Paulo também escreve: “Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (1 Co. 9.14). Uma exposição mais profunda pode ser encontrada com clareza nos seguintes textos: 1 Crônicas 29.14-17 e Êxodo 35.4-9.

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                  II.     PRINCÍPIOS BÁSICOS ACERCA DO SUSTENTO MISSIONÁRIO PELA IGREJA

1.   O custo do sustento financeiro   -  Infelizmente, para uma grande parte de cristãos o envio é o ato de “pegar” o missionário, suas malas, passagens e dizer: vai! (como se ele fosse uma carta enviada por correio). Esse é um dos maiores problemas, entender o envio como um ato pontual. Quando tratamos o envio como despacho de missionário, a resposta acaba sendo excludente, porque, afinal, a pergunta seria mais ou menos: Quem vai mandar a carta pelo correio?  Envio é um processo que não começa e nem termina no momento em que o missionário sai do seu país ou comunidade. Ele começa no despertamento da vocação, continua no tempo de treinamento e deve perdurar enquanto o missionário estiver em missão. Enviar é apoiar, discipular, treinar, orientar, mandar ao campo, sustentar financeira e espiritualmente. É um processo complexo que envolve muita gente.  Neste artigo, queremos explorar algumas dicas e sugestões que as igrejas, sejam comunidades ou indivíduos, podem desenvolver para apoiar os missionários que estão em campo transcultural, em terras distantes.  Para a produção deste conteúdo, conversamos com a experiente missionária Antonia Leonora van der Meer, carinhosamente chamada de Tonica. De acordo com ela, a igreja evangélica brasileira “faz muito pouco pelo missionário em campo, além de, em poucos casos, dar uma pequena ajuda financeira”. Ela acrescenta: “Várias igrejas cobram histórias de sucesso, e quando os frutos demoram a aparecer, pensam que o missionário é pouco efetivo e ameaçam cortar o sustento”.

2.   Princípios básicos do sustento missionário    -   1. O suporte aos missionários deve ser feito de modo organizado. O apóstolo Paulo, algumas vezes, sofreu carência de sustento porque algumas igrejas ou ignoravam suas necessidades, ou não tinham em mãos os meios de fazer a ajuda chegar até o apóstolo (Fp 4.10).  2. 0 sustento deve ser coletado nas igrejas e entregue aos missionários de um modo eficiente e responsável. As igrejas devem enviar o sustento diretamente aos missionários, regularmente, dessa forma, os missionários não sofrem necessidades quando as igrejas fazem bem o seu trabalho. 3. 0 sustento de missões ê uma resposta voluntária dos fiéis que, em gratidão a Deus pela salvação, apoiam a proclamação do evangelho. Os filipenses voluntariamente davam os seus presentes para sustentar o missionário a quem amavam. Eles não estavam pagando uma “taxa” ou tentando ganhar o favor de Deus. 4. 0 sustento era mais do que o básico, era amplo. “ Recebi tudo e tenho abundância” , disse Paulo (Fp 4.18). Eles enviaram um dos seus membros, Epafrodito, para entregar as doações e também para ficar com Paulo, ajudando-o. 5. 0 sustento de missões deve serfeito, no decorrer dos anos, de um modo constante. Paulo elogiou os Filipenses pelo seu apoio fiel e constante (Fp 4.16). Outras igrejas, algumas vezes, ignoraram as suas necessidades (Fp 4.15), mas Paulo podia contar com os fiéis filipenses. Os missionários dependem da fidelidade dos fiéis em quem eles confiam, ano após ano, para o seu apoio em orações e doações.

3.   Um apoio fiel e permanente    -  Dar e receber: uma linguagem do amor. Aliás, “dar” é a única forma de expressão do amor - “Deus amou de tal maneira que deu...”. O apóstolo Paulo mantém o tom de gratidão pelo carinho dispensado dos crentes de Filipos ao longo de toda a Epístola. Era uma recíproca permanente. Paulo tinha as suas necessidades materiais supridas pelos filipenses, enquanto estes achavam-se espiritualmente sanados pelo apóstolo dos gentios. Uma relação como esta é o que Deus requer para sua igreja. Um relacionamento baseado no amor, sem interesse egoísta, mas pelo fato de estarmos ligados com o outro irmão pelo amor do Pai.  A relação da igreja com o apóstolo era uma avenida de mão dupla. Ela dava e recebia. Ela investia bens financeiros e recebia benefícios espirituais (1Co 9:11; Rm 15:27). Ela investia riquezas materiais e recebia riquezas espirituais. De Paulo, a igreja recebia bênçãos espirituais; da igreja, Paulo recebia bênçãos materiais. Ela ministrava amor ao apóstolo e recebia dele gratidão. 

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                III.   APRENDENDO A INVESTIR NA OBRA MISSIONÁRIA

1.  Igreja de Filipos x Igreja de Corinto   -  A igreja de Filipos tinha o coração maior do que o bolso. Eles davam não do que sobejava, mas das suas próprias necessidades. Eles ofertavam sacrificialmente. Eles eram pobres, mas enriqueciam a muitos. Eles nada tinham, mas possuíam tudo. Eles olhavam a contribuição não com o um peso, mas como uma graça, com o um dom imerecido de Deus (2 Co 81). Eles não apenas davam com generosidade, mas também com sacrifício (2 Co 8.2), pois ofertavam não apenas segundo as suas posses, mas voluntariamente ofertavam acima delas (2 Co 8.3) . Eles ofertavam não apenas para Paulo, o plantador da igreja, mas também para irmãos pobres que eles jamais tinham visto (2 Co 8.4) . Eles deram não apenas dinheiro, mas a eles mesmos (2 Co 8.5). Hoje não é diferente, pois a oferta que oferecemos para o sustento missionário, o Senhor certamente a recebe com alegria. Esse ato é que nos dá a certeza de que Ele suprirá todas as nossas necessidades (Fp 4.19). Contudo, o apóstolo Paulo ensinou a igreja de Corinto que contribuir para a obra missionária é um investimento espiritual que Deus credita na conta dos doadores (Fp 1.19-20; 2 Co 9.6; G1 6.7-9). “Deus ama a quem dá com alegria” (2 Co 9.7); “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At 20.35); “ Dai, e ser-vos-á dado” (Lc 6.38); “ Quando, pois, deres [...]” (Mt 6.2). 

A contribuição é uma semeadura, e o dinheiro é uma semente. A sementeira que se multiplica é a que semeamos, e não a que comemos. Quando semeamos com abundância, colhemos com abastança. Podemos escolher o que vamos semear, mas não podemos escolher o que quisermos. Só podemos colher o que semeamos. Sob a Antiga Aliança, os sacerdotes e levitas que serviam e ministravam aos israelitas eram sustentados pelos dízimos e pelas ofertas do povo. Sob a Nova Aliança, Deus também ordenou que os ministros do evangelho fossem sustentados pelos dízimos e pelas ofertas espontâneas dos que recebem a ministração e o ensino da Palavra. O apóstolo Paulo disse à Igreja em Corinto: “Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (1 Co 9.13,14).

2.   Tendo consciência de nosso dever    -   Depois de lembrar aos Coríntios a lei da colheita espiritual (2 Co 9.6), que estabelece que a pessoa colhe na proporção do que semeia, Paulo ensinou-lhes como ofertar (v. 7): “ Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” . Você dá (contribui) com alegria? Deus deseja que entreguemos nossos dízimos e ofertas de maneira espontânea, e não por considerá-los um dever ou por sentirmo-nos forçados a contribuir, mas porque o amamos. O Senhor não quer que você contribua apenas com a razão, mas também com o coração. Se você investe na obra missionária de maneira espontânea, de acordo com a vontade de Deus, lançando sementes, as promessas de bênção e prosperidade serão cumpridas em sua vida. No versículo 8, Paulo não se referiu apenas às bênçãos espirituais, mas também às temporais. Deus promete derramar as suas bênçãos em nossa vida com tal abundância que de nada teremos falta se formos fiéis em nossas ofertas. Experimentaremos um fluxo constante das bênçãos do Senhor, tendo o bastante não apenas para suprir todas as nossas necessidades, como também para contribuir ainda mais com a obra missionária.

3.   Pessoas financiando a obra divina   -  Na segunda metade do século X X , uma expressão latina ganhou espaço nos círculos missionários: Missio Dei, que significa “ Missão de Deus” . A missão, ou Missio Dei (corretamente compreendida), é, antes de ser missão da igreja, missão de Deus e feita pelo próprio Senhor. A igreja neste mundo é apenas um canal para que o evangelho seja levado por Deus aos perdidos. O Senhor não precisava da igreja para tal, mas Ele escolheu e decretou para que seja assim. Segundo Analzira Nascimento: “pensar a missão a partir da Missio Dei (nos mostra que) o protagonista da missão não é mais a agência missionária, ou a igreja local ou o missionário, mas o próprio Deus” . Aqueles que se dedicam à obra missionária, tendo sido reconhecidos pela igreja, devem ser sustentados pela mesma (G1 6.6; Rm 15.25- 28; 1 Tm 5.18; 1 Co 9.9-14). A obra da evangelização dos povos é a tarefa mais importante da Igreja. O desejo de Deus não é outro senão a salvação de todos os povos (Mc 16.15; Mt 28.16-20). Os missionários e os obreiros em geral são sustentados financeiramente pela igreja. A fonte ou origem desses recursos é a própria igreja. Foi Deus quem estabeleceu que o crente contribuísse para que o seu povo tenha os recursos suficientes para a expansão do evangelho e manutenção da obra do Senhor. Caso você ainda não seja um mantenedor da obra missionária, decida começar hoje. Invista em missões!



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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

FACEBOOK: JOSÉ EGBERTO S. JUNIO

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, Até os confins da terra - Pregando o Evangelho a todos os Povos até a volta de Cristo, Wagner Gaby - Editora CPAD.

http://luloure.blogspot.com/2013/09/aula-12-reciprocidade-do-amor-cristao.html

http://luloure.blogspot.com/2013/09/aula-13-o-sacrificio-que-agrada-deus.html

https://maisnomundo.org/6-maneiras-de-apoiar-missionarios/





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sábado, 11 de novembro de 2023

LIÇÃO 08 - MISSIONÁRIOS FAZEDORES DE TENDAS.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 







                                TEXTO ÁUREO

"Vós mesmos sabeis que, para o que o que me era necessário, a mim e aos que estão comigo, estas mãos me serviram." (At 20.34)


                                VERDADE PRÁTICA

É possível servir a Deus e aos outros por meio de sua profissão aonde quer que você vá.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: AT 18. 1-5; 1TS 4. 11,12


                        INTRODUÇÃO


 O trabalho para adoração a Deus não é somente aquele dentro do templo. O trabalho missionário não é somente quando você abandona sua carreira para ir morar no interior da África ou Oriente Médio. Particularmente, eu adoraria ter essa oportunidade um dia e reconheço que faltam pessoas dispostas a largar tudo e ir para o campo missionário. Mas também existem chamados missionários para etnias não alcançadas que estão aqui no Brasil, por exemplo executivos e políticos. São pessoas de estilo de vida peculiares, com linguagens e costumes particulares, que frequentam lugares específicos, que até se alimentam de forma diferente, e precisam ouvir o Evangelho de Cristo de uma forma exclusiva, através de seus pares cristãos com os quais se relacionam no âmbito do trabalho. Uma boa definição sobre o trabalho é dada por John Stott: “trabalho é o gasto de energia (manual, mental ou ambas) no serviço aos outros, que traz realização para o trabalhador, benefício para a comunidade e glória para Deus”. José, Daniel, Neemias e Ester foram todos missionários, chamados para influenciar e impactar as suas gerações. Tiveram que lidar e superar todos esses riscos nos seus trabalhos, mas, entenderam que suas atividades eram verdadeiros campos missionários nos quais a missão de Deus se realizava e o caminho para o Messias era preparado. Além disso, em suas épocas, a instituição igreja não existia e, portanto, não exercia influência para os rumos das sociedades. Atualmente, tal instituição existe, mas continua não exercendo um papel fundamental nesse contexto. E não é necessário entender muito de relações internacionais ou história para saber que as organizações que definem o rumo da humanidade pósmoderna são: instituições de ensino, governos e grandes corporações. Precisamos, portanto, de verdadeiros cristãos vocacionados em cada uma dessas áreas: na educação, na política, na economia e negócios. Cristãos, estes, que também são vocacionados para que a missão de Deus na Terra continue. São, portanto, cristãos bivocacionados (trabalho + missão = missionários no campo de trabalho).  Tenho percebido que, quanto mais o tempo passa, aumenta a urgência do trabalho missionário que ainda precisa ser feito e, enquanto muitos planos não são implementados, a missão também não se inicia de forma completa. O Evangelho precisa ser propagado rapidamente em todas as nações (2Ts 3:1).

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              I.   A VIDA PROFISSIONAL DE PAULO E SUA VOCAÇÃO MINISTERIAL

1.   A profissão do Apóstolo Paulo   -   A ocupação de Paulo como fabricante de tendas é significativa por vários motivos. Em primeiro lugar, mostra que Paulo não era um líder espiritual desapegado; ele estava intimamente envolvido nas realidades da vida cotidiana, ganhando a vida assim como as pessoas a quem ele ministrava. Em segundo lugar, a profissão de Paul permitiu que ele se conectasse com uma ampla gama de pessoas. Enquanto trabalhava, ele podia interagir com várias classes sociais e origens, o que lhe permitia levar o Evangelho a um público extenso. A profissão de Paul também lhe ofereceu certo grau de independência financeira. Muitas vezes ele optou por se sustentar por meio de seu trabalho, apesar do direito de receber sustento da igreja (1 Coríntios 9:6-14 NKJV). Essa independência permitiu que ele servisse ao Evangelho livremente, sem quaisquer obrigações para com indivíduos ou comunidades específicas (2 Tessalonicenses 3:7-9 NKJV).   A independência financeira de Paulo também teve um significado simbólico. Ele deixou claro que o Evangelho era um dom dado gratuitamente, assim como a salvação por meio de Cristo é dada gratuitamente. Seu ministério autossustentável forneceu uma poderosa demonstração desse princípio. Paulo via o trabalho como uma parte essencial da vida cristã. Ele defendeu uma vida equilibrada de trabalho e fé, afirmando: “Se alguém não trabalhar, também não coma” (2 Tessalonicenses 3:10 NKJV).  Assim, a profissão de Paulo e seus ensinamentos destacam a dignidade inerente e o significado espiritual do trabalho na vida cristã.

2.   Como o apóstolo Paulo conjugava vida profissional e ministerial ?     -    Dessa forma, através da sua habilidade profissional, o apóstolo podia aproximar-se das pessoas de diferentes crenças e ser o seu próprio mantenedor. O apóstolo Paulo, judeu da tribo de Benjamim, nasceu como cidadão romano (provavelmente, porque o seu pai também já era cidadão romano), em Tarso da Cilícia, com o nome hebraico Saulo. Paulo era, ao que tudo indica, um dos seus nomes romanos. Educado como fariseu, viria a ser altamente capacitado na lei judaica e na suá tradição (G11.14). Ele era fariseu e fora criado aos pés de Gamaliel, mas não se esqueceu da arte de fazer tendas que aprendera na juventude. Embora tivesse direito de ser sustentado pelas igrejas que ele plantara, Paulo trabalhou no seu ofício para ganhar o seu sustento (o apóstolo Paulo costumava sustentar-se pessoalmente), pois temia escandalizar os irmãos e não queria correr o risco de ser interpretado com o aventureiro, em Corinto. Várias referências bíblicas dão a ideia de que isso era costume seu, e não meramente algo que ele praticava em certas ocasiões: “Vós mesmos sabeis que, para o que me era necessário, a mim e aos que estão comigo, estas mãos me serviram” (At 20.34). Além disso, em 1 Coríntios 9 .12ss, vemos que ele trabalhou em Éfeso; 1 Coríntios 4.12 diz que ele trabalhou em Corinto; e em 1 Tessalonicenses 2.9 e 2 Tessalonicenses 3.7-9, é perceptível que ele trabalhou em Tessalônica.

3.   A ética financeira na atividade  missionária de Paulo   -   Paulo era um missionário pioneiro. O seu ministério era alcançar lugares não alcançados pelo evangelho (Rm 15.20). Para isso, ele sempre planejou os seus passos, dependeu da direção do Espírito e contou com o apoio das igrejas. Antonia Leonora van der Meer, autora do livro Missionários Feridos, ao comentar o texto de Romanos 15.22-33, mostra-nos exatamente isso. Paulo está encerrando essa preciosa epístola a uma igreja que ele ainda não conhecia pessoalmente. Ainda assim, ele não esconde quais são os seus projetos e como ele conta com o sustento desses irmãos. N o entanto, quando o apóstolo diz que esperava “ ... que para lá seja por vós encaminhado...” (v.24) ou “ ... passando por vós, irei à Espanha” (v.28), estava falando sobre uma ajuda financeira da igreja em Roma para que ele pudesse viajar até a Espanha. Mesmo não conhecendo os irmãos de Roma, Paulo pediu ajuda financeira pelas seguintes razões: Ele trabalhava muito (v. 18-21,25-26j. Paulo era um exemplo de missionário trabalhador. Ele derramava suor, sangue e lágrimas na obra do Senhor (At 20.18-21). Ele concluía o que começava (v.23,28). Ele não parava a obra do Senhor na metade. Era fiel ao serviço do Senhor. Nesta carta aos Romanos, Paulo ensina que a Igreja é o ramo enxertado na oliveira (Israel). Todo gentio tem uma dívida de gratidão para com os judeus (Rm 3.1-2). Por ser um princípio bíblico (v. 27). A Bíblia é clara sobre o ensino de ajudar financeiramente aqueles que se afadigam na Palavra. Os que trazem benefícios espirituais devem receber benefícios materiais (Cl 6.6; 1 Tm 5.17-18).

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                    II.  MISSIONÁRIOS FAZEDORES DE TENDAS

1.  Fazedores de tendas   -  Através da história, Deus usou pessoas com profissões e negócios normais para avançar seu reino e fazer cumprir seus propósitos. O mesmo acontece hoje em dia. A maior força missionária cristã do mundo é formada por profissionais, empreendedores e estudantes que se movem entre culturas para servir a Cristo através de suas vidas e trabalho. Talvez eles não sejam contados nas estatísticas missionárias, mas pela graça de Deus seu impacto é significativo. Hoje a maioria dos grupos de povos não-alcançados ou menos alcançados vivem em nações que são fechadas aos missionários tradicionais. Profissionais e empreendedores cristãos são aceitos nesses mesmos países. Portanto acreditamos que Deus irá usar esses grupos importantes no cumprimento de sua Grande Comissão. Precisamos concentrar esforços no treinamento de todo o povo de Deus para a vida de discipulado, que significa viver, pensar, trabalhar e falar a partir de uma perspectiva bíblica e com eficiência missionária em todo lugar e em toda circunstância da vida diária e do trabalho. 

2.   A força missionária no mundo   -  Estas informações foram extraídas do site missoesmundiais.com.br  |  Todos os obreiros e líderes de Missões Mundiais estão comprometidos com a Grande Comissão. Em todo o mundo, para cumprir a missão, somos atualmente 1.914 missionários em 80 países.   Na região geográfica mais desafiadora, que inclui o Norte da África, Oriente Médio e a Ásia, estamos presentes em 32 países com 299 missionários. Entre os anos de 2018 e 2022, mais de 184 mil pessoas aceitaram a Cristo. E mais de 9 mil foram batizadas, sendo 64% dos batismos nessa região. E 69% das nossas igrejas foram plantadas na região no Norte da África, Oriente Médio e Ásia.  Coloque no seu coração a realização da Grande Comissão como parte do seu princípio de vida. Algo intrínseco à sua identidade como seguidor de Jesus Cristo, assim como é para nós de Missões Mundiais. Vamos dar o nosso melhor para cumprir a ordem nos dada por Jesus. Envolva-se indo aos campos, mobilizando sua igreja, pequenos grupos e amigos, ore pelos povos não alcançados e pelos missionários. Também, oferte, para que tudo isso seja possível.   Sigamos em frente, como discípulos de Cristo, pregando a sua mensagem de arrependimento, liberdade e transformação para que Ele seja glorificado e todos venham a ter uma vida na presença de Deus. Vamos Completar a Missão!

3.   O preparo dos fazedores de tendas   -   O fazedor de tendas nada mais é do que aquela pessoa que faz uso de sua profissão para, ainda que em tempo parcial, garantir meios financeiros que lhe permitam ter uma vida digna, em meio ao cumprimento do seu chamado missionário. Tal atividade pode ser desenvolvida pelo missionário em seu local atual ou em qualquer região na qual sente-se chamado a evangelizar, seja por meio de um negócio próprio, ou servindo outras corporações que atuem naquele lugar. Uma das grandes perguntas que precisamos realizar àqueles que desejam pregar o evangelho nos quatros cantos deste mundo é: como sua profissão, seu talento, suas habilidades irão ajudar na pregação do evangelho e no sustento do seu ministério? Não estamos dizendo que o missionário não possa receber ofertas das igrejas, de irmãos na fé, como o próprio Apóstolo Paulo recebeu. Mas é de extrema relevância que o obreiro do Senhor tenha plena consciência de que Deus não é um Deus ocioso, e da mesma forma deseja que nos portemos em sua grande obra (1 Tessalonicenses 5:14). Deseja trabalhar em missões? Esteja pronto para usar sua profissão os talentos dados por Deus, e certamente seu ministério impactará tanto os irmãos da fé, quanto os que estão de fora, aguardando para ouvirem sobre a mensagem da salvação.

“Esforcem-se para ter uma vida tranquila, cuidar dos seus próprios negócios e trabalhar com as próprias mãos, como nós os instruímos; a fim de que andem decentemente aos olhos dos que são de fora e não dependam de ninguém”. (1 Tessalonicenses 4:11,12).

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                    III.    VOCAÇÃO, PROFISSÃO E MISSÕES  

1.  Deus é quem chama   -   Muitos crentes acham que devem sentir um “toque” especial que defina a chamada do Senhor. Um pouco de reflexão nos mostra que a decisão é algo que acontece naturalmente como decorrência de termos as condições acima enumeradas. Disse Mitchell: “Não posso levar as almas para mais perto de Cristo do que estou”. O cristão se torna missionário como resultado natural de sua relação pessoal com Cristo. O chamado do Senhor a todo o cristão já foi claramente feito pelo Senhor quando nos comissionou antes da Sua ascensão (Mateus 28:18-20; Marcos 16:15; Atos 1:8). Um missionário que passou cinquenta anos trabalhando no Congo e cujo serviço missionário fora rico e frutífero, em vibrante testemunho, afirmou que nunca estivera cônscio de qualquer chamamento missionário íntimo especial. Simplesmente lera a ordem clara de Cristo: “Ide”. Sabia que ao crente cumpre obedecer. Entregou-se a Cristo, preparou-se e foi à África. Seguiu-se uma longa e útil carreira missionária. Ele obedeceu a Deus!

2.   Exercendo a vocação   -   Ao longo da História da Igreja, Deus tem chamado homens e mulheres para realizarem tarefas específicas. Martinho Lutero (1483-1546) foi levantado para reformar a igreja; David Livingstone (1813-1873) foi levantado para missões na África; John Paton (1824-1907) foi levantado para levar o evangelho nas longínquas ilhas do Pacífico; Lillian Trasher (1887-1961) foi levantada para cuidar de centenas de crianças no Egito, a ponto de ser chamada a Mãe do Nilo , Gunnar Vingren (1879-1933) e Daniel Berg (1884-1963) foram enviados por Deus para o Brasil para pregar o batismo com o Espírito Santo. A todo instante, milhares de crentes estão sendo chamados por Deus para as mais diversas tarefas. Somos todos vocacionados para servir a Cristo com o que somos e com o que temos, sendo o objetivo principal glorificar o nome de Deus Pai (Rm 16.25-27) dentro e fora da igreja. Tudo o que temos vem de Deus e deve ser usado para a honra e glória do nome dEle! A melhor definição de missões foi dada por John Leonard: Missões é a obra de Deus confiada à Igreja, que seguindo o exemplo de Cristo, proclama por palavras e ações o Reino de Deus, chamando todos ao arrependimento e à fé em Cristo, ensinando-os a serem discípulos dele, integrando-os em igrejas locais.

3.   Minha profissão, meu campo missionário    -   Ana acha que seu trabalho como enfermeira não tem futuro porque ela não está servindo a Deus período integral. José quer deixar o mundo dos negócios pela mesma razão. Muitos cristãos hoje querem fazer com que suas vidas tenham um significado para a causa de Cristo. Contudo, eles não percebem que suas vidas podem ter significado — todos os dias. Eles não se dão conta do poder de uma profissão. Há pelo menos três maneiras que você pode fazer uso do poder da sua profissão. 

O PODER DA PROCLAMAÇÃO

Jesus conhecia o poder de uma profissão quando disse: “Vocês são a luz do mundo todo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lamparina para pôr debaixo de um cesto. Ao contrário, ela é colocada no lugar próprio para que ilumine todos os que estão na casa. Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai que está no céu” (Mat. 5:14-16). A luz brilha mais onde está mais escuro. Existe a possibilidade de que seu ambiente de trabalho seja um lugar espiritualmente escuro. Ele precisa do testemunho da sua vida e das suas palavras. Paulo entendeu isto quando escreveu: “Portanto, tudo o que vocês fizerem ou disserem, façam em nome do Senhor Jesus e por meio dele agradeçam a Deus, o Pai” (Col. 3:17). 

O PODER DAS VIAGENS MISSIONÁRIAS CURTAS

Para ser competitivo no mercado mundial, muitos empresas brasileiras estão enviando seus funcionários ao exterior para treinamento e a trabalho por dias ou semanas, as vezes. Se você quiser causar um impacto mundial por Cristo, aqui está sua chance! Se você tiver a chance de aceitar um cargo que garanta uma certa quantidade de viagens, aproveite! É a sua chance de deixar a sua “Jerusalém” e “Judéia” e ser uma testemunha de Cristo nos “confins da terra”! (At. 1:8). E você? Está pronto para colocar sua profissão nas mãos de Deus? Você O deixará usá-lo em qualquer lugar do mundo para Sua Glória? Compartilhando o Evangelho com seus amigos no trabalho? Usando seus conhecimentos em viagens missionárias curtas? “Fazendo tendas” em outro país?



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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, Até os confins da terra - Pregando o Evangelho a todos os Povos até a volta de Cristo, Wagner Gaby - Editora CPAD.

https://www.radarmissionario.org/estudo-o-cristao-o-trabalho-e-a-missao/

https://viralbeliever.com/pt/apostle-paul-a-tentmaker-by-trade/

https://lausanne.org/pt-br/redes-pt-br/redes-tematicas-pt-br/fazedores-de-tendas#:~:text=Servindo%20a%20Deus%20e%20aos,aonde%20quer%20que%20voc%C3%AA%20v%C3%A1.&text=Atrav%C3%A9s%20da%20hist%C3%B3ria%2C%20Deus%20usou,mesmo%20acontece%20hoje%20em%20dia.

https://missoesmundiais.com.br/campanha/defesa#:~:text=Em%20todo%20o%20mundo%2C%20para,mil%20pessoas%20aceitaram%20a%20Cristo.

https://www.radarmissionario.org/poder-de-uma-profissao/




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domingo, 5 de novembro de 2023

LIÇÃO 07 - A RESPONSABILIDADE DA IGREJA COM OS MISSIONÁRIOS.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 







                            TEXTO ÁUREO

"Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé." (Gl 6.10)


                        VERDADE PRÁTICA

É papel da Igreja responsabilizar-se integralmente com o cuidado de seus missionários.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1CO 9. 9-14


                                  INTRODUÇÃO

O apóstolo Paulo, em 1 Coríntios 9, trata da liberdade cristã e dos direitos do seu apostolado, sendo que, nos versículos 9 a 14, ele ensina que a Igreja precisa estar atenta à responsabilidade de cuidar integralmente dos seus missionários: Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que trilha o grão. Porventura, tem Deus cuidado dos bois? Ou não o diz certamente por nós? Certamente que por nós está escrito; porque o que lavra deve lavrar com esperança, e o que debulha deve debulhar com esperança de ser participante. Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais? Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes, suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo. Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.

No Comentário Bíblico Beacon (CPAD), encontramos uma explicação bastante elucidativa a respeito desse texto bíblico: A lei até se preocupava com o cuidado dos animais que ajudavam a atender às necessidades do homem. Assim, o boi que puxava a pesada mó do debulhador não devia usar uma focinheira, e precisava ter a permissão de comer o grão que ajudava a debulhar. Os gentios geralmente colocavam uma mosaica nesses bois, mas os judeus acreditavam que faziam parte da criação divina, portanto eram dignos de um tratamento mais humano. Entretanto, o bem-estar do animal não era a principal razão de a lei se preocupar com o cuidado dos bois. Paulo pergunta: ‘Porventura, tem Deus cuidado dos bois? Ou não o diz certamente por nós? (w. 9-10). ‘A boa ação ao espírito imortal do homem supera o simples conforto físico de um animal que é mortal’. Além disso, o homem que se dedica ao exaustivo trabalho de lavrar a terra precisa do estímulo de uma futura recompensa. Aqueles que estão envolvidos na debulha e na lavoura fazem isso na esperança de compartilhar os resultados do seu trabalho, e os apóstolos e os ministros devem fazer o mesmo. Uma questão final está diretamente relacionada com o apoio da congregação ao ministério. Tanto a história judaica quanto as práticas dos gentios mostram que os sacerdotes que oficiavam junto ao altar (v. 13) viviam das ofertas. Os que de contínuo estão junto ao altar é uma expressão geral que inclui todas as pessoas dedicadas ao serviço do Templo. A expressão estar junto ao altar se aplica apenas os sacerdotes que eram os únicos que ofereciam os sacrifícios. Estar junto significa ‘sentar-se ao lado constante e firmemente’. Os sacerdotes estavam sempre à disposição; portanto, precisavam receber o seu sustento. O Cristianismo substituiu o Templo e exige do ministro a mesma dedicação do sistema antigo.  

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                    I.    A IGREJA E O SISTEMA DE APOIO AOS MISSIONÁRIOS

1.   A responsabilidade da Igreja   -   George Pentecost escreveu uma vez: “Ao pastor pertence o privilégio e a responsabilidade do problema missionário”. Pentecost afirmava que os conselhos missionários poderiam (e deveriam) fazer o que desejassem — organizar métodos, criar movimentos e arrecadar dinheiro — mas é responsabilidade e privilégio dos pastores sentir o fardo das nações e acender uma chama pela glória mundial de Deus em cada igreja local. Enquanto a igreja em Antioquia jejuava e orava, Deus separou Paulo e Barnabé para levarem o evangelho aos gentios (Atos 13.1-3). Para muitas igrejas locais, oração e jejum semelhantes a esses são suplementares. Mas no Novo Testamento, oração e jejum como esses eram fundamentais para o povo de Deus quando se engajavam em missões. Hoje, através da oração corporativa, as igrejas locais podem assumir um papel ativo no dever da Grande Comissão. Hoje, as igrejas locais podem usar seus recursos financeiros para apoiar organizações missionárias centradas no evangelho. Elas também podem doar de modo mais específico para atender às necessidades de irmãos e irmãs perseguidos ou para contribuir com projetos de formação de discípulos e de plantação de igrejas entre povos não-alcançados. Essa lista de causas dignas relacionadas com missões mundiais é interminável. Doar sacrificialmente à missão mundial permite que toda a igreja esteja envolvida. Crianças, jovens, adultos e idosos podem contribuir juntos para a expansão do evangelho até aos confins da terra.  Deus tem capacitado de modo singular as igrejas locais para cuidarem e oferecerem hospitalidade aos missionários. Independentemente de sua igreja local ter enviado um missionário, você é capaz de oferecer cuidados, apoio e encorajamento aos missionários transculturais. 

2.   O sistema de apoio e a "obra da fé"    -   Paulo precisava do sustento material para a obra que realizava. Algumas vezes ele trabalhou para isso, mas na maior parte do tempo contava com o dinheiro dos irmãos. A obra missionária não pode ser realizada se não houver ajuda financeira aos obreiros. É verdade que a maioria das igrejas ajudam seus missionários e que também há muitos missionários que administram mal o que recebem, mas isso não deve ser motivo para esquecerem ou ignorarem esse assunto. Não podemos permitir que aqueles que entregaram sua vida à Missão passem dificuldades no campo, nem sua família desamparada, enquanto nós mesmos, mordomos que somos, não queremos o mesmo para nós. 

3.   O objetivo de Missões    -   O evangelho é uma mensagem cósmica que revela a presença de um Deus com propósito para a sua humanidade. A falta de apreciação das grandezas mais amplas do Evangelho nos leva de maneira inevitável a compreender mal a necessidade missionária; como resultado disto presenciamos uma evangelização superficial, unilateral, que considera o individuo como objeto de aquisição. Com isso deixamos de perceber que este indivíduo como pessoa, não vive isolado e que é impossível falar de salvação sem se referir ao mundo do qual ele faz parte. A Igreja e a sua obra missionária deve ter um foco a ser alcançado: a restauração de todas as coisas em Cristo Jesus. “ao qual convém que o céu receba até os tempos da restauração de todas as coisas, das quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio” (Atos 3: 21).

O evangelho não vem do homem, mas de Deus. Precisamos com urgência reaver a evangelização que leva a sério a distinção entre a Igreja e o mundo, que estabelece os parâmetros dos quais ela mesma vive. A missão que foi confiada pelo Pai ao filho não se limitava à pregação. “E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando todas as doenças e enfermidades entre o povo” (Mateus 4: 23). 

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                    II.    O CUIDADO INTEGRAL DOS MISSIONÁRIOS

1.   O cuidado integral   -   A igreja deve ter um planejamento de visitas aos missionários, manter contato permanente com os missionários, incentivar os membros a manterem contato com os missionários e a sua família, principalmente nas datas de aniversário, dias festivos e organizar grupos de intercessão em favor da família missionária. E de bom alvitre que líderes da igreja visitem os missionários proporcionando aconselhamento pastoral aos missionários e a sua família, compartilhando das suas lutas, dores, frustrações e alegrias, orando com eles. O estresse faz parte da vida. De acordo com o Ministério da Saúde, trata-se de uma atitude biológica necessária para a adaptação a novas situações. E uma reação natural do organismo a um estímulo e gera alterações emocionais e físicas — há liberação de uma complexa mistura de hormônios e substâncias químicas como adrenalina, cortisol e norepinefrina (também chamada de noradrenalina). Situações contínuas, recorrentes e/ou agudas de estresse, contudo, podem levar ao esgotamento físico e emocional, reduzindo (ou até eliminando) a capacidade laborativa de uma pessoa A seguir, transcrevemos as palavras da Dra. Lorraine Oliveira, médica cardiologista, no seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) realizado para o POS - Postgraduate Studies on Missiology (Missões) do Seminário Teológico Servo de Cristo.   Já foram feitos estudos com diversas classes de profissionais, principalmente aquelas cujas atividades exigem envolvimento interpessoal direto e intenso: professores, enfermeiros, agentes penitenciários, religiosos, etc. No entanto, ainda é pequeno o número de estudos com missionários, um grupo cujo trabalho reúne inúmeras dificuldades, agravadas pelo fato de os obreiros transculturais viverem em locais isolados (na maior parte dos casos), sem o apoio necessário. O missionário frequentemente muda de terra e de cultura, deixando para trás amizades e estruturas sociais já estabelecidas. Além disso, muitas vezes vive em ambiente hostil, com o áreas de conflito nas quais há até risco de vida. Quanto à responsabilidade de evitar o estresse na vida do missionário, a referida médica é de parecer que deve ser dividida entre o próprio obreiro transcultural e a instituição enviadora, no caso, da igreja. Entretanto, cada missionário deve ser o principal responsável por sua saúde. O apóstolo Paulo já aconselhava Timóteo, seu cooperador no trabalho missionário: “Fique atento a seu modo de viver e a seus ensinamentos. Permaneça fiel ao que é certo, e assim salvarás a si mesmo e àqueles que o ouvem” (1 Tm 4.16, NVT). Cabe ao indivíduo cultivar uma boa saúde mental por meio de boa alimentação, atividades físicas, disciplinas espirituais, tempo de descanso, além de perceber suas necessidades individuais e buscar auxílio quando necessário.

2.   Uma agenda quanto à volta do Missionário   -   Quando os doze apóstolos retornaram da sua missão (Mc 6.30), de uma prolongada jornada de trabalho, enviados por Jesus de dois em dois (Mc 6.7-13), relatando que tinham pregado o evangelho, curado os enfermos e expulsado demônios dos oprimidos e feito outras maravilhas, Jesus levou-os para descansar. Fazer a obra de Deus é muito importante, mas Jesus reconheceu que, para fazê-la com eficiência, precisamos de um descanso periódico e de renovação. O obreiro, de modo geral, principalmente o missionário, deve entender que o seu corpo é um instrumento do Senhor e que ele deve cuidar bem desse instrumento. Por essa razão, o missionário deve reservar um dia da semana para o necessário descanso.  O saudoso pastor Antonio Gilberto, no seu comentário acerca do texto em epígrafe, na Bíblia com Comentários de Antonio Gilberto (CPAD), assim se expressa: É-nos confortador saber que Jesus compreende mais do que nós a fragilidade e limitações humanas; primeiro, porque “Ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó” (SI 103.14), e segundo, porque Ele experimentou aqui na terra as nossas fraquezas. “Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos” (Hb 2.17). Fazendo o trabalho do Senhor, todos nós precisamos vez por outra de algum tempo de repouso para renovação das energias físicas, mentais e espirituais.

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                        III.    MANEIRAS PRÁTICAS DE SE COMPROMETER COM OS MISSIONÁRIOS

1.   Comunicar as necessidades    -   David Platt, pastor e escritor norte-americano, dá algumas sugestões das maneiras práticas pelas quais as igrejas locais podem cuidar melhor e apoiar os missionários: Comprometa-se com a comunicação regular (e-mail, telefone, mensagens de texto, Skype, etc.). Envie mantimentos e doações. Ajude nas licenças e atividades dentro do país (forneça casa, veículo, celular, ajuda com escolas, cuidado com as crianças e ofereça o tempo de folga com ênfase em descanso e retiro). Dê-lhes a oportunidade de testemunhar e compartilhar em um ambiente congregacional quando eles retornam e visitam. Ouça e demonstre o seu interesse e empenho no trabalho deles. A vida no campo missionário pode ser desafiadora, exaustiva e difícil. No meio do estresse e das lutas, muitos missionários frequentemente se sentem desconectados e esquecidos pela igreja que os envia. Portanto, uma das maneiras mais práticas pelas quais as igrejas locais podem se envolver em missões mundiais é esforçando-se para cuidar, servir e ser uma bênção para os missionários transculturais.

2.   Doar para suprir necessidades    -   Temos a ideia de que missionários só precisam de dinheiro. O sustento financeiro é importante, mas não é tudo. Muitos precisam de palavras de encorajamento, cartas, bons livros, bons louvores e, com certeza, de oração.  Em Filipenses 4.15-19, o apóstolo Paulo fala sobre o suporte financeiro que ele recebeu: E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente. Porque também, uma e outra vez, me mandastes o necessário a Tessalônica. Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta. Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, com o cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus. O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.

3.    Orar e Jejuar pela causa   -   Ore regularmente pelos missionários que você conhece e diga a cada um que você está orando por ele e por aquele pedido específico que ele falou. Acrescente no fim da sua mensagem: “ Missionário, você não está sozinho!” . Um missionário compartilhou sobre quando foi dar uma olhada nas estatísticas dos e-mails de oração que ele enviava: descobriu que mais da metade das pessoas na lista não abriam o e-mail, justamente as pessoas que ele contava como “guerreiros de oração”. Escrever um e-mail para o missionário que você conhece e ora, falando que você tem orado pelos motivos citados por ele — mesmo que seja um e-mail curto — , mostra o seu comprometimento com esse apoio e suporte. A obra missionária não deve ser feita com nossos restos, mas com aquilo que revela o amor do Pai. Em 1 Crônicas 21.23,34, Davi recusa-se a dar ao Senhor algo que não lhe custasse nada. Ele queria pagar o preço, queria investir! Davi era generoso com as coisas de Deus, e o povo seguiu o seu exemplo, dando voluntária e liberalmente ao Senhor (2 Cr 29.9). Procure conhecer as reais necessidades dos missionários. Você e sua família podem fazer muita diferença na vida de missionários e respectivas famílias. Se nosso coração estiver em missões, nossos joelhos estarão dobrados, nosso testemunho alcançará pessoas, e nosso bolso investirá no que é eterno! (Mt 6.19-21). Deus recebe a oferta que oferecemos aos missionários e compromete-se em abençoar-nos e em suprir todas as nossas necessidades.

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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

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CANAL YOUTUBE.:  https://www.youtube.com/@pb.junioprofebd7178       Toda semana tem um vídeo da Lição. Deixem seu Like.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, Até os confins da terra - Pregando o Evangelho a todos os Povos até a volta de Cristo, Wagner Gaby - Editora CPAD.

https://ministeriofiel.com.br/artigos/o-papel-de-sua-igreja-frente-a-urgencia-das-missoes

https://cbnsp.com.br/artigos/a-igreja-e-a-obra-missionaria/




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