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segunda-feira, 12 de setembro de 2022

LIÇÃO 12 - A SUTILEZA DA ESPIRITUALIDADE HOLÍSTICA


Profº PB. Junio - Congregação Boa Vista II.


Homenagem deste blog ao "Dia Nacional da EBD".


                                            TEXTO ÁUREO

"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por  mim." (JO 14.6)


                    VERDADE PRÁTICA

Qualquer tipo de espiritualidade que não seja centralizada em Cristo deve ser considerada falsa e, portanto, rejeitada.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: JO 14. 4-6


                            INTRODUÇÃO

Definição Básica

O holismo é a contenção de que há alguns todos que são mais do que a soma de suas porções componentes. Uma das aplicações desse princípio aplica-se ao chamado organicisnío, o qual assevera que alguns sistemas que não são organismos literais são, não obstante, muito similares a organismos, cujas porções constitutivas só podem ser entendidas em relação às suas funções, dentro do todo completo. Se falarmos sobre o holismo na natureza, então o termo holismo significará que a natureza tende por sintetizar unidades para que formem todos organizados.

Uma espiritualidade holística é aquela que considera a integração entre a razão, o corpo e os sentimentos. Desse modo, Deus deixa de ser um Ser Pessoal, Superior, Transcendente e Poderoso. Este tipo de espiritualidade não é cristocêntrica, e qualquer espiritualidade que não tenha Cristo como o centro é pagã e anticristã. No holismo a influência da espiritualidade oriental é bastante forte e tem crescido muito por meio de movimentos que buscam nova roupagem para crenças claramente pagãs como, por exemplo, a crença na “mãe-terra”, na “mãe-natureza” e em todas as “forças fluídicas” que povoam o universo. É muito importante os crentes em Cristo estarem alertas sobre este tipo de influência, pois isto é mais uma sutileza de satanás para enfraquecer a Igreja de Cristo.


            I. O FENÔMENO RELIGIOSO

1. A busca do sagrado …acentuadamente religiosos…» A palavra «…religiosos…» também pode ser traduzida por «piedosos» ou «devotos», mas não por «supersticiosos», conforme diz erradamente a tradução inglesa KJ, com a qual concorda a tradução portuguesa AC.. _____ A palavra aqui empregada pode realmente significar ou «supersticioso» ou religioso, porquanto é um termo grego usado em ambos os sentidos. Porém, a ideia de religiosidade é que melhor se adapta ao contexto, com o que a maioria dos intérpretes concorda. Além disso, desde os tempos mais antigos, os atenienses tinham uma tremenda reputação de devoção religiosa. Nikias, um general ateniense, modificou a ordem de uma batalha por causa de um eclipse lunar, que ele pensava ser alguma espécie de sinal enviado pelos deuses. As narrativas sobre as muitas guerras gregas demonstram quão frequentemente generais e soldados dependiam dos oráculos ou outros símbolos religiosos para agirem. Esse espírito de religiosidade, é claro, penetrou em todos os níveis da sociedade. «Não é aqui nem lançada e nem mesmo subentendida qualquer acusação: mas a excessiva veneração deles, dos atenienses, pelas coisas religiosas é exposta como um fato. E Paulo, com uma habilidade admirável, enxerta essa realidade nas provas de que apresentava não algum novo deus, mas antes, procurava iluminá-los com referência ao objeto de adoração acerca do qual confessadamente se encontravam em trevas». (Alford, in loc.).


Certa feita, o apóstolo Paulo, quando caminhava pelas ruas de Atenas, capital da Grécia, viu inúmeras imagens de esculturas. A religiosidade de Atenas era corroborada por sua fama de ter mais ídolos que habitantes. Ao observar o comportamento religioso dos atenienses, disse: “Senhores atenienses! Percebo que em tudo vocês são bastante religiosos” (Atos 17:22 – NAA). Ele observou que os atenienses eram acentuadamente religiosos. A busca do sagrado era ruidosamente vibrante e tangível. Ao pensar nos ídolos que havia visto, Paulo lembrou-se de um altar no qual estava inscrito: ao DEUS DESCONHECIDO, e usou a inscrição como ponto de partida para sua mensagem. Suas palavras expressavam dois fatos importantes: em primeiro lugar, a existência de Deus e, em segundo lugar, a ignorância de Atenas a respeito dele. Depois de fazer essa afirmação, Paulo não teve dificuldade em lhes falar acerca do Deus verdadeiro.

    2.  Deus e os deuses -  Porque a idolatria é condenada na Bíblia. A idolatria é vigorosamente condenada, tanto no AT quanto no NT, porque avilta tanto a Deus como ao homem. A idolatria nega a existência do Deus verdadeiro que criou o mundo e a humanidade, e cuja glória não pode ser adequadamente apreendida em forma tangível. E absurdo que uma pessoa possa entalhar um ídolo com suas próprias mãos e então temer aquilo que ela mesma fez. _______ Algumas religiões afirmam que uma imagem é um instrumento de auxílio para a adoração, e não objeto de adoração. O perigo de um raciocínio como esse é que duas pessoas podem ter uma ideia diferente do que a imagem significa. Uma delas pode entender essa imagem como uma representação, sem valor e poder em si mesma, mas outra pode considerá-la como a morada do deus e pleno de poder e, assim, passará a adorar essa imagem. Uma representação visível da divindade tende a restringir uma concepção pessoal de Deus, pois a pessoa baseará seu conceito de Deus, quer consciente, quer inconscientemente, na imagem ou na representação. Por fim, o homem se toma igual àquilo que adora (Os 9.10). Se o seu deus é frio e sem vida, esse deus não pode dar ao homem esperança e conforto reais. Apenas o Deus vivo e verdadeiro pode cumprir a esperança da vida eterna.


Concordo com John Stott quando afirma que “toda idolatria é indesculpável, seja antiga ou moderna, primitiva ou sofisticada, sejam suas imagens mentais ou feitas de metal, objetos de culto palpáveis ou conceitos abstratos desprezíveis, pois a idolatria é a tentativa de confirmar Deus, limitando-o a um espaço imposto pelo homem, sendo Deus o Criador do universo; ou de domesticá-lo, tornando-o nosso dependente, domando-o e mimando-o, quando Ele é o Mantenedor da vida humana; ou de aliená-lo, culpando-o por sua distância e seu silêncio, quando Ele é o Governador das nações e não está longe de nós; ou de destroná-lo, reduzindo-o a uma imagem concebida ou feita pelo próprio ser humano, quando Ele é o Pai de quem recebemos nossa existência. Em suma, toda idolatria é uma tentativa de minimizar o abismo entre o Criador e suas criaturas, para colocá-lo sob nosso controle.


            II. A ESPIRITUALIDADE HUMANA E SUA NECESSIDADE DE EXPRESSÃO

1.  O antigo paganismo -  PAGÃO (PAGANISMO)

Essa palavra pode ser um simples sinônimo de Nações (vide). Porém, em um sentido mais restrito, o termo adquire reverberações religiosas e culturais depreciativas. Um dos usos da palavra é aquele que declara pagãos todos quantos não seguem as grandes fés monoteístas, o judaísmo, o islamismo e o cristianismo. Por outro lado, os judeus podem considerar pagãos aos seguidores de todas as outras religiões; e nisso serem secundados por islamitas e cristãos. _______ Segundo o uso cristão primitivo, um «pagão» era alguém envolvido na adoração idólatra. A raiz dessa palavra é latina, pagus, «país», de onde se derivou a ideia de algo cru e não-civilizado, em contraste com os citadinos sofisticados. Porém, modernamente, esse vocábulo quase sempre tem reflexos religiosos. Os cristãos antigos usavam o termo latino paganus, (interiorano), aludindo àqueles que se recusavam a converter-se ao cristianismo, e permaneciam em suas religiões idólatras, grega ou romana. Talvez o termo fosse usado a princípio, pelos cristãos, em um sentido religioso devido ao fato de que os habitantes das áreas rurais durante muito tempo estiveram infensos à mensagem do evangelho, pelo que foram deixados no «paganismo», ao passo que, nas cidades, o cristianismo obteve desde o começo fortes centros de expressão.


Em Canaã, por causa das terríveis abominações, os cananeus foram substituídos pelo povo judeu. E quando foi estabelecido o Decálogo, ainda no Monte Sinai, o primeiro mandamento instituído foi: "Não terás outros deuses diante de mim". Este Mandamento vai além da proibição à idolatria, é contra o politeísmo em qualquer que seja as suas formas. Ele é o testemunho da singularidade e exclusividade de Deus, ou seja, revela o Senhor em Seu caráter, Seu ser e Sua ação. Este mandamento ensina que Deus não dá Sua glória a nenhum outro deus, ou Sua honra a imagens de escultura (Is.42:8). O que se postula neste Primeiro Mandamento é o fato de que nada menos do que a totalidade de nossas vidas deve estar sob o senhorio do Deus Todo-Poderoso.

    2.  O misticismo oriental -   Hinduísmo

O Hinduísmo hoje não é mais o mesmo de cinco mil anos atrás. Em todos esses séculos de história religiosa da Índia, essa religião se modificou muito. Ela procura ser uma síntese das diversas ideias e correntes religiosas em circulação no país, representadas por centenas de grupos culturais, sociais e tribais distintos. O termo hindu não é originário da índia. É o nome persa dado ao rio Indo. O iogue Ramacharaka faz a seguinte observação: “As diversas seitas hindus, embora praticamente sejam religiões distintas, na verdade consideram-se apenas seitas ou divisões de uma mesma “religião eterna” da índia. Obviamente cada uma se apresenta como a melhor delas, e o melhor veículo de expressão e interpretação da crença”.

Livros Sagrados

Os escritos sagrados do Hinduísmo foram compilados durante centenas de anos, iniciando-se com a transcrição da tradição oral, por volta da segunda metade do segundo milênio antes de Cristo. Esses escritos são conhecidos como Vedas (“sabedoria” ou “conhecimento”). A parte final dos Vedas constitui os Upanixades, uma síntese dos ensinamentos vé-dicos. Entre as teses apresentadas pelos Upanixades estão o panteísmo, a punição pelo karma e a reencarnação. Talvez a parte mais conhecida dos Vedas seja o épico hindu Bhagavad-Gitay que narra a história de um príncipe guerreiro de nome Arjuna e seu cocheiro Krishna, que na verdade era a encar-nação do deus hindu Vishnu, sob disfarce. O Gita foi escrito em 200 a.C. e subsequentemente sofreu modificações até o ano 200 de nossa era.

Para termos um exemplo do pluralismo (ou da natureza contraditória) dessa religião, basta compararmos o deus mostrado no Gita com o da literatura védica anterior. O deus descrito no Gita é um ser pessoal, o que dá até uma impressão de monoteísmo (a crença de que existe um só Deus pessoal, distinto da criação).

Contudo, ao lermos as primeiras partes dos Vedas, vemos que esse deus é apresentado como um ser claramente panteísta (a crença de que tudo que existe, de alguma forma, é divino), ou talvez monista (tudo que existe é um, se é que existe alguma divindade). O fundador do Hare Krishna adotou as características do Gita, e por isso essa seita hoje tem um conceito de deus mais monoteísta do que panteísta.

O Hinduísmo na Atualidade

As centenas de seitas hindus podem ser divididas em três grupos básicos.

Primeiro, há os monistas abstratos, que acentuam a unidade filosófica do universo, em vez de idéias teístas e religiosas. Em segundo lugar, temos os vishnuítas, que adoram de maneiras as mais variadas o deus Vishnu (em suas diversas manifestações), considerando-o a suprema forma de divindade. O terceiro grupo é o dos shivaítas, que adoram o deus Shiva, considerado por eles como a mais elevada manifestação divina. A Meditação Transcendental, com sua ênfase na concentração filosófica, situa-se no grupo monista. Os hare krishnas creem que o deus supremo é Krishna, também conhecido como Vishnu. Portanto identificam-se com o grupo vishnuíta. Os seguidores de Rajneesh diferem dos dois pelo fato de serem filosoficamente agnósticos, mas na prática são hinduístas. Eles não têm o menor acanhamento em modificar o hinduísmo para adaptá-lo às suas interpretações pessoais, principalmente na área da moralidade. O professor Ninan Smart, especialista em religiões, comenta os problemas existentes nas diversas divisões do Hinduísmo contemporâneo. Diz ele: “E para concluirmos, podemos perguntar: Qual é a essência do Hinduísmo? É uma questão complexa. Existem hindus ortodoxos que negam a existência de Deus. Existem outros que, embora não a neguem, relegam Deus a um segundo plano, uma espécie de fase secundária ou ilusória do Absoluto. Então, em meio a tal variedade de pontos de vista teológicos, o que resta que possa ser considerado crença hinduísta? Só as doutrinas da reencarnação e da alma eterna. Há três milênios o pensamento hinduísta vem sendo dominado pela ideia de que o mundo é um lugar onde o espírito imoral que habita no interior do homem acha-se preso a um interminável ciclo de reencarnações. Além disso, o subcontinente possui um sistema social bastante denso que, há muito tempo, vem dando forma à prática religiosa que hoje existe neto.

Crenças Hindus

Deus. O Hinduísmo não comporta apenas uma ideia acerca de Deus. Seus conceitos de divindade podem abranger: monismo (tudo que existe é feito de uma só substância); panteísmo (tudo que existe é divino); panenteísmo (Deus está na criação como a alma está no corpo); animismo (Deus ou deuses vivem em objetos, como pedras, árvores, animais, etc.); politeísmo (existem muitos deuses); henoteísmo (existem muitos deuses, mas adoramos apenas um) e monoteísmo (existe apenas um Deus).

Karma e Samsara. Uma ideia fundamental na crença hinduísta é a de que todas as almas são eternas e responsáveis pelos atos que praticam. O Karma é o débito que pesa sobre nós devido aos pecados que cometemos e que precisam ser expiados (por meio dos vários sistemas hindus), para que o indivíduo possa libertar-se do samsara ou reencarnação (a alma habita sucessivamente diversos corpos humanos) ou trans migração (a alma habita sucessivos corpos: humanos, de animais ou mesmo plantas e objetos inanimados).

Salvação. Os três principais caminhos para a “salvação” no Hinduísmo são:

Karma marga (método), o caminho da ação altruística; bhakti marga, o caminho da devoção; ejnana marga, o caminho do conhecimento ou da revelação mística. Pela jnana marga, o indivíduo alcança a auto-realização através de uma consciência intuitiva e iluminação mística. Na bhakti marga, atinge-se a auto-realização através de sacrifícios e disciplina ritualística.


            III. O FUNDAMENTO DA ESPIRITUALIDADE HOLÍSTICA

1. Não há um Deus pessoal -  Alertar os cristãos sobre o perigo das heresias (2.8-23).

Paulo escreve para prevenir a Igreja sobre o perigo da heresia.

O misticismo sincrético, o legalismo e o ascetismo estavam sendo introduzidos na Igreja e pervertendo a sã doutrina. Os falsos mestres diziam que apenas a fé em Cristo não era suficiente para a salvação. Essa heresia atacava a fé a partir de seus fundamentos. Ainda hoje, a suficiência da obra de Cristo e a das Escrituras é negada até mesmo em círculos chamados evangélicos. A heresia de Colossos afetava seriamente tanto a doutrina como a ética cristã.46 A heresia sempre tem um poder mortal. Aonde ela chega, destrói a igreja. Que doutrinas foram atingidas pela heresia de Colossos?

  1. A doutrina da criação — Se Deus é espírito e eternamente bom, não poderia ter criado a matéria essencialmente má. Consequentemente, Deus não é o criador do mundo, diziam os gnósticos. As emanações de Deus é que criaram o mundo, segundo esses falsos mestres.
  2. A doutrina da encarnação de Cristo — Se a matéria é essencialmente má e Jesus Cristo é o Filho de Deus, então este não teve um corpo de carne e ossos, diziam esses hereges. Para os gnósticos, Jesus Cristo era uma espécie de fantasma espiritual. Eles chegavam a afirmar que, quando Jesus caminhava por uma praia, não deixava rastro na areia. Desta forma, os gnósticos negavam tanto a divindade quanto a humanidade de Cristo.
  3. A doutrina da santificação – A teologia sempre desemboca na ética. Os que dizem: “Não me importo com o que você acredita, desde que viva corretamente” não raciocinam com lógica. As convicções determinam o comportamento. Doutrinas erradas geram um modo de vida errado, afirma Warren Wiersbe. A heresia sempre leva à perversão. Os gnósticos diziam: Se a matéria é má, logo nosso corpo é mau. E se nosso corpo é mau, devemos adotar uma de duas atitudes: afligi-lo, caindo nas malhas do ascetismo, ou ignorá-lo, caindo na teia da licenciosidade.

        2.   Não há uma verdade factual - VERDADE, CRISTO COMO

Ê a verdade, João 14:6. Quanto a este particular, poderíamos destacar os pontos seguintes:

Jesus é a verdade de Deus porque, na qualidade de “Logos” eterno (ver João 1:1), ele é a perfeita revelação de Deus e de sua verdade, e isso não meramente para os homens, mas também para todos os seres criados. _________ Jesus é, especialmente, a revelação de Deus aos homens, no que concerne à salvação deles. Sua própria pessoa representa realmente essa verdade, porque nele, segundo os eternos conselhos divinos (ver Efé. 1:15), ele sempre esteve unido a Deus Pai, e o plano da redenção dessa maneira se originou dele. Assim sendo, em sua encarnação, ele trouxe essa verdade da redenção aos homens. Em sua ascensão, ressurreição e glorificação, ele assegura aos remidos a mais plena participação em toda a sua glória e em sua natureza divina. Portanto, por esses motivos ele é a verdade metafísica do homem. _______ Jesus é a verdade do caminho pelo qual os homens devem retornar a Deus, porquanto ele é o exemplo supremo e o ilustrador desse caminho. Essa é a verdade envolvida em sua encarnação. Tudo quanto o homem precisa saber está contido em sua pessoa. Jesus é a verdade ética do homem. _____________ Dessa maneira, em sua própria pessoa, Cristo Jesus combina tudo quanto os homens precisam saber, crer e ser, tanto no que diz respeito à natureza de Deus como no tocante à natureza e à posse da redenção e da glória etema. ________ Jesus é a verdade, em oposição à religião falsa, como o judaísmo desviado e obstinado. Ele é aquela verdade para a qual apontava a lei mosaica, e da qual o pacto do A.T. era apenas uma sombra pálida. Ele é a materialização da verdade espiritual, e não meramente um profeta de Deus ou uma representação parcial polêmica cristã contra os judeus incrédulos, que rejeitaram o seu próprio Messias. O autor sagrado queria que tais pessoas soubessem que tudo aquilo em que confiavam, como uma revelação da parte de Deus, nada significava à parte da pessoa de Jesus Cristo, posto ser ele a concretização de toda a verdade de Deus, ao passo que Moisés, a lei e os profetas meramente apontavam para Cristo. ________ Em sua própria essência, Cristo também é a verdade de Deus, porquanto ele mesmo é divino, e assim nos tem mostrado qual é a natureza de Deus ou a verdadeira forma de vida que ele possui, que ele está transmitindo aos homens através de Cristo. Essa é justamente a mensagem de um trecho como Col. 2:9, onde se lê: “…porquanto nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade…” Ou então do trecho de Col. 1:15: “Ele é a imagem do Deus invisível…” (ver II Ped. 1:4). (I LAN NTI) 


                IV.  A ESPIRITUALIDADE HOLÍSTICA E A BÍBLIA

1. O problema do pecadoAlém disso, chegará o momento quando Deus deixará de avisar o homem pecador. Quando esse momento chegar, o dia da graça se tornará dia de julgamento. Portanto, enquanto ainda há tempo, nós somos obrigados a encorajar um ao outro diariamente, para que ninguém caia na armadilha enganadora do pecado. Finalmente, o autor observa que Satanás envia o pecado como um agente enganador, selecionando indivíduos aqui e ali, procurando levar os crentes para fora do caminho (Mt 13.22; Mc 4.19; Rm 7.11; 2Co 11.3; Ef 5.6; Cl 2.8; 2Ts 2.3,10; 2Pe 2.13). O pecado começa astutamente seduzindo o crente a trocar a verdade de Deus por uma mentira.

O pecado se apresenta como algo atrativo e desejável. Por causa de sua aparência – “Satanás se transforma em anjo de luz” (2Co 11.14) – o pecado é um poder extremamente perigoso que confronta o crente. Sempre ataca o indivíduo, assim como lobos atacam a ovelha que está sozinha.

O autor de Hebreus está totalmente ciente do poder enganador do pecado direcionado para os indivíduos. Por essa razão, ele enfatiza a necessidade de prestar atenção a cada pessoa na igreja; ele diz repetidamente “nenhum de vós” (Hb 3.12,13; 4.1). O pecado é considerado um agente que endurece o coração do homem.

Observe que o verbo endurecer é apresentado na voz passiva: “Para que nenhum de vós possa ser endurecido pelo engano do pecado”. O endurecimento é demonstrado pela recusa a escutar a voz de Deus e um desejo determinado de agir ao contrário de tudo que é classificado como fé e fidelidade. Como um agente de Satanás, astuto e enganador, o pecado entra no coração do homem e causa o crescimento e desenvolvimento da descrença, que se torna evidente no endurecimento das artérias espirituais.

    2.   Um Salvador Pessoal -  E com toda a justiça que este versículo tem sido reputado como um dos versículos centrais, tanto do livro de Atos como de toda a mensagem cristã.

Suas mensagens principais são as seguintes:

1· Salvação — O alvo mesmo da existência humana consiste em desfrutar da salvação preparada por Deus para os homens. Os homens necessitam dessa salvação por serem criaturas decaídas no pecado, que por isso mesmo se têm afastado de Deus. No entanto, «salvação» é um termo muito lato, que, de forma geral, significa a volta da alma para Deus. A salvação inclui os seguintes elementos: a. A fé (ver Heb. 11:1); b. o arrependimento (o que é comentado nos trechos de Mat. 3:2 e 21:20); c. a conversão (exposta em João 3:3 e Atos 3:19); d. a regeneração (comentada em João 3:3); e. a santificação (comentada em I Tes. 4:3); f. a justificação (anotada em Rom. 5:1) e g. a glorificação (comentada em Rom. 8:29 e Efé. 1:23). Todos esses vocábulos revelam-nos alguma coisa acerca da salvação, seu modo, seu desenvolvimento e seu alvo. O perdão dos pecados é um produto da salvação, produto esse comentado nas notas sobre Atos 2:28. Porém, a salvação consiste muito mais do que o perdão de pecados e da mudança de endereço para o céu, embora, mui infelizmente, as igrejas evangélicas modernas tenham reduzido a salvação meramente a esses aspectos muito iniciais.

Pelo contrário, Deus está reconduzindo a alma de volta a si mesmo, até que ela venha a participar da própria natureza moral divina, que é perfeita (ver Mat. 5:48 e Gál. 5:22,23), bem como da natureza divina segundo ela se acha na pessoa de Jesus Cristo (ver II Ped. 1:4; Efé. 1:23 e 4:13). A salvação, pois, consiste essencialmente no que ocorre ao indivíduo, em sua total transformação conforme a imagem moral e metafísica do Senhor Jesus, em que 0 remido se vai fazendo, verdadeiramente, filho de Deus, tal como Cristo Jesus é o Filho de Deus. A salvação, por conseguinte, consiste naquilo em que o indivíduo se vai transformando, e não do lugar onde ele habita, embora isso também faça parte integrante do destino humano, obtido por meio do sangue de Cristo. (Quanto a outras notas expositivas sobre o tema da «salvação», ver Heb. 2:3. Quanto aos temas paralelos do «céu» e do «estado eterno», ver as notas relativas ao trecho de Apo. 21:3).

Exclusividade de Cristo, como Salvador —Jesus Cristo é o Logos eterno, o criador e o Salvador, mediante a sua missão em seu estado de encarnação. Cristo é uma figura cosmológica, isto é, revestida de significação para a criação inteira, que não deve ser encarada como um mero homem que surgiu no palco da história da humanidade.

Determinados aspectos da salvação humana resultam dessa sua missão terrena, ao passo que outros aspectos resultam de seu ministério celestial; porém, seja como for, Cristo é o Salvador universal dos homens, porquanto nenhuma criatura humana jamais poderá retornar a Deus, exceto por intermédio dele.


             AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

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                            BIBLIOGRAFIA

Bíblia de estudo Viva

Bíblia almeida século 21

Enciclopédia da Bíblia, Merril C. Tenney - Editora Cultura Cristã.

Livro O Império Das Seitas, Walter Martin - Editora Betânia.

Comentário bíblico Colossenses, Hernandes dias Lopes -  Editora Hagnos.

Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Russell N. Champlin - Editora Hagnos.

Comentário do Novo Testamento Hebreus. Simon J. Kistemaker - Editora Cultura Cristã.

Comentário bíblico O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Russell N. Champlin - Editora Hagnos. 

https://professordaebd.com.br/12-licao-3-tri-22-a-sutileza-da-espiritualidade-holistica/

http://luloure.blogspot.com/

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

LIÇÃO 11 - A SUTILEZA DAS MÍDIAS SOCIAIS.

                     

Profº PB. Junio - Congregação Boa Vista II



                                TEXTO ÁUREO

"Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional." (RM 12.1)


                            VERDADE PRÁRICA

As midias sociais devem ser usadas como ferramentas na expansão do Reino de Deus.


        LEITURA BÍBLICA: RM 12.1-3, 16, 17


                INTRODUÇÃO

A televisão e o rádio foram inventados há cerca de um século; a prensa há mais de quinhentos anos. Em apenas duas décadas, no entanto, fomos da abertura da internet para o público geral à marca de mais de 2 bilhões de pessoas conectadas; e passaram-se apenas três décadas desde o lançamento do primeiro sistema comercial de celular até a conexão de mais de 5 bilhões de usuários ativos. ________ Essa rede global inteligente deverá, no futuro, conectar-nos não apenas a outras pessoas, mas aos objetos de nosso dia a dia – de carros e roupas a comidas e bebidas. Por meio de chips inteligentes e bancos de dados centralizados, estamos diante de uma forma de conexão sem precedentes não apenas uns com os outros, mas com o mundo construído à nossa volta: suas ferramentas, seus espaços compartilhados, seus padrões de ação e reação. E junto com tudo isso chegam novas informações sobre o mundo, de diferentes formas: informações sobre onde estamos, o que estamos fazendo e do que gostamos. ______ O que devemos fazer com essas informações? E, não menos importante, o que outros – governos, corporações, ativistas, criminosos, policiais e criadores – já estão fazendo com elas? Conhecimento e poder sempre andaram de mãos dadas. Hoje, entretanto, a informação e a infraestrutura pela qual ela flui não representam apenas poder, mas um novo tipo de força econômica e social. ________ Em termos intelectuais, sociais e legislativos, estamos anos, se não décadas, atrasados em relação às questões do presente. Em termos de gerações, a divisão entre os “nativos” que nasceram em meio à era digital e aqueles que nasceram antes dela pode parecer um abismo através do qual se torna difícil articular determinadas conclusões e valores compartilhados.


            I. OS CRITÃOS NA ERA DIGITAL

1. A realidade do universoPrecisamos adotar uma mentalidade de mártires. Não um derrotismo que diz “Coitado de mim!”, mas uma separação deste mundo. Chanon Ross nos chama a abraçar a identidade de “mártires vivos” — estar no mundo sem pertencer-lhe, “mortos para o mundo” e para todos os seus espetáculos reluzentes, mas vivos em Cristo (Cl 2.20). Ser um mártir vivo é conscientemente recusar viver dentro das indústrias dominantes dos espetáculos e do consumismo; renunciar estrategicamente a um mundo centrado no espetáculo e orientado para o consumo, como testemunhas da dignidade de Cristo; abraçar a temperança; e renovar o compromisso com a prioridade da comunidade. 

2. Cristãos conectados - […] há uma diferença de nível entre a religião na internet e a religião pela internet.

Os estudos anglófonos geralmente esclarecem essa diferenciação mediante os conceitos de “religion online” e “online religion”. Young (2004, p. 93, tradução nossa), por exemplo, define “religion online” como a “recepção de informações” sobre religião. Já a “online religion” é a “participação em uma atividade” religiosa. Essa taxonomia está baseada em função do “tipo de comunicação que elas apresentam ao usuário […] e, paralelamente, do tipo de ‘fazer religioso’ que o usuário está buscando”, afirma Costa e Silva (2005, p. 5). _________ Dessa forma, o “fazer religioso” da religion online (da religião na internet) é um fazer de tipo informacional, em que o fiel se informa sobre a religião. Já a online religion, ou a religião pela internet, é um fazer de tipo litúrgico-ritual, em que o fiel pratica a sua religião por meio de determinadas práticas religiosas. _________ Mas a “religion online” e a “online religion”, em vez de opostas, são dois tipos de expressão e de atividade religiosas que existem em continuidade na internet. __________ Por isso é importante perceber a “religião na internet” como um convite ao fiel para participar da dimensão religiosa do mundo por meio da internet (“religião pela internet”).


               II. OS DESAFIOS DE SER IGREJA NA ERA DIGITAL

1. Desumanização A meu ver, um dos principais desafios a serem enfrentados por essa nova geração virtual é mantê-la humana. E isso demonstra ser bastante paradoxal. Não há dúvidas de que as mídias sociais, à medida que aumentam as redes de contatos e promovem a interação virtual, também promovem a desumanização. O mundo off-line, onde acontece o corpo a corpo, perde lugar para o universo on-line. Isso porque o mundo off-line, diferentemente do on-line, expõe a arena onde de fato a nossa existência é vivida e provada. O mundo virtual, portanto, torna-se o território para aqueles que querem escapar da realidade em que vivem. Zygmunt Bauman demostrou esse fato:      Para os jovens, a principal atração do mundo virtual deriva da ausência de contradições e objetivos contrastantes que infestam a vida off-line. O mundo on-line, ao contrário de sua alternativa off-line, torna possível pensar na infinita multiplicação de contatos como algo plausível e factível. Isso acontece pelo enfraquecimento dos laços — em nítido contraste com o mundo off-line, orientado para a tentativa constante de reforçar os laços, limitando muito o número de contatos e aprofundando cada um deles.

2. Mundanismo Com base em 1 Coríntios, podemos questionar antes de toda atividade midiática:

 Isso está me escravizando? “‘Tudo me é permitido’, mas nem tudo convém. ‘Tudo me é permitido’, mas eu não deixarei que nada me domine” (1Co 6.12). O vício virtual é perigoso. Cuidado também com o “culto ao sincero” que existe nas redes sociais. Como se a exposição perene da intimidade e de todas as suas opiniões sobre todos os assuntos funcionasse como uma prova de sinceridade e inocência. Debaixo desse verniz de “sincericismo” está nada mais que alguém escravo de si mesmo e da opinião dos outros.

 Isso é um bom exemplo? “Tenham cuidado para que o exercício da liberdade de vocês não se torne uma pedra de tropeço para os fracos” (1Co 8.8-13). Nosso comportamento é um testemunho para nossos próprios irmãos na fé, muitas vezes recém-convertidos.

 Isso edifica? “‘Tudo é permitido’, mas nem tudo convém. ‘Tudo é permitido’, mas nem tudo edifica” (1Co 10.23). Nossas postagens são úteis de algum modo? Ou apenas aumentamos as fileiras dos disseminadores do ódio, os propagadores do caos? O cristão é chamado na Escritura de “ministro da reconciliação”, de “cooperador de Deus”. Não saia nenhuma postagem torpe de vossos dedos.

 Isso glorifica a Deus? “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus” (1Co 10.31). Minha motivação é glorificar a Deus ou a mim mesmo? Nas redes sociais, caracterizadas pela legitimação do selfie, do autorretrato, da postagem de si mesmo, existe a clara e autoevidente tentação narcisista, essência do pecado: o orgulho, a ostentação de si mesmo, a alienação de Deus.

 Isso anuncia o evangelho? “Não se tornem motivo de tropeço, nem para judeus, nem para gregos, nem para a igreja de Deus […] para que sejam salvos” (1Co 10.32-33). Qual o testemunho deste comportamento para os que são de fora? Como um não cristão poderá interpretar tal postagem?

 Nossa liberdade não pode ser desculpa para pecar. Sejamos testemunhas de Jesus na cultura-tela.


                III. A IGREJA E OS PECADOS VIRTUAIS

1. SensualismoA pornografia, portanto, se constitui um risco real para quem usa as redes sociais. Sendo os homens despertados sexualmente por aquilo que veem, a pornografia se torna um perigo real. Deve-se destacar que há homens e mulheres que convivem bem com sua sexualidade, não vendo nenhuma necessidade de consumir esse tipo de imagem. Contudo, como mostram as pesquisas feitas, esse é um problema enfrentado por uma boa parcela do universo masculino. No caso de cristãos, que de alguma forma acabaram caindo nesse tipo de prática pecaminosa, somente o arrependimento, a renúncia, a submissão às disciplinas espirituais e um forte compromisso com Cristo se tornam eficazes no enfrentamento dessa prática pecaminosa (At 15.29; Gl, 5.16, 19; Ef 4.22; 1 Ts 4.3; Cl 2.6).

2. NarcisismoO que é Narcisismo:


Narcisismo é um conceito da psicanálise que define o indivíduo que admira exageradamente a sua própria imagem e nutre uma paixão excessiva por si mesmo. O termo é derivado de Narciso, que segundo a mitologia grega, era um belo jovem que despertou o amor da ninfa Eco.
Sintomas de Transtorno de Personalidade Narcisista
  1. Autoimportância exagerada. ...
  2. Necessidade de adulação. ...
  3. Dificuldades interpessoais. ...
  4. Falta de empatia. ...
  5. Superioridade. ...
  6. Minimizam os próprios defeitos. ...
  7. Escondem fragilidades e sentimentos.

 A tecnologia é um facilitador, mas não a causa principal, de tudo isso.

Hoje em dia, todos nós somos capazes de satisfazer a maior parte de nossos instintos mais primitivos, de acordo com a nossa vontade, dentro do reino digital – e a maior parte de nós o fará, em algum momento. Porém, ao mesmo tempo, também precisamos ser mais do que meros objetos uns para os outros; precisamos encontrar espaços virtuais e reais que nos aceitem “em pessoa”, como parte de um povo do qual se esperava civilidade. ________ O anonimato não é um mal implacável, da mesma forma que saber o nome de uma pessoa não é garantia de seu caráter. O que devemos combater, propriamente, é a espécie de narcisismo que enxerga todas as relações na internet – sejam elas anônimas, dentro de um ambiente virtual ou entre amigos, no Facebook – como algo que não serve para nada além da satisfação dos nossos próprios desejos. Isso é, acima de tudo, uma questão sobre a força e a integridade de nossas comunidades, e sobre a capacidade que elas têm de associar um policiamento eficaz com o respeito por valores comuns: sobre a capacidade de autorregulação, sem deixar de recorrer à autoridade quando necessário. Em ambos os casos, é preciso estabelecer diretrizes. Seja na internet ou pessoalmente, somos tão humanos quanto os outros nos permitem ser.


                    IV. AS MÍDIAS SOCIAIS E O IDE DE JESUS

1. A seara virtual Machado sintetiza o IDE aplicado ao universo online:

I – IDEALIZAR. A idealização é a primeira etapa do seu plano de comunicação.

Nela você levantará possíveis ideias de como espera que o seu ministério de comunicação se processe. Você vai analisar qual é o seu estado atual e onde deseja chegar com as ações que serão planejadas. D – DESENVOLVER. O desenvolvimento é a segunda etapa do IDE. Aqui você já terá o seu plano de comunicação montado e então aprenderá a produzir conteúdos capazes de sensibilizar a sua audiência despertando-a para conhecer mais de Deus. É neste tópico que vamos falar sobre as ferramentas que você poderá utilizar na produção das artes visuais, vídeos, áudio e textos. E – ESPALHAR. Depois da produção dos conteúdos é hora de espalhar a mensagem pelas mídias sociais. Mas isso não pode ser feito de qualquer jeito, você também terá que preparar um plano de mídia organizado e estratégico para que a sua mensagem consiga atingir o maior número possível de pessoas.

Não há dúvida de que Machado fez uma leitura precisa do IDE no contexto da realidade virtual. Como pastor, estou consciente do poder do mundo digital e sei como a internet é uma ferramenta poderosa. Contudo, como demonstra Machado, poucos ainda sabem usar essa ferramenta e, quando a usam, usam de forma imprecisa. É lamentável, por exemplo, ver muitos sites cristãos que não passam de veículos de propaganda e fuxico digital. São bons para difamar, espalhar fake news e promover a discórdia.

Acredito que o conceito de seara virtual se enquadra no disse Jesus no Evangelho de Mateus 9.36-38. Como igreja, devemos aproveitar o ciberespaço para a promoção do Reino de Deus. Muitos que estão vagando pelo universo virtual estão à procura de alguma satisfação que não pode ser encontrada nas guloseimas e nas bolotas que o Diabo fartamente oferta no ambiente digital. Somente Cristo pode preencher a alma vazia. Somente Ele pode fazer isso. “Venham a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e eu os aliviarei.

Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração; e vocês acharão descanso para a sua alma.

Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mt 11.28-30, NAA).

2. Pastoreio virtual O aconselhamento é uma arte importante do ministério pastoral.

Muitos pensam que o aconselhamento pastoral é algo novo, uma nova dimensão do ministério pastoral. No sentido psicológico moderno, essas pessoas têm razão, mas esse apoio pastoral já existia muito tempo antes das descobertas de Freud e James. ___________ Ao longo da história da igreja, os pastores têm sempre se preocupado com os problemas dos crentes. Richard Baxter, pregador inglês de grande influência no século XVII, observou acertadamente: O Pastor não deve ser somente um pregador público, mas deve ser conhecido também como conselheiro de almas, assim como o médico o é para o corpo. ________ Washington Gladder escreveu em seu livro o Pastor Cristão, no ano de 1896: Se o pastor for o tipo de homem que deve ser, muitos relatos de dúvida, perplexidades, tristeza, vergonha e desespero serão provavelmente despeados em seus ouvidos. ________ O próprio Deus estabelece esse perfil do pastor como conselheiro ao dizer que ele como pastor pascentara o seu rebanho: Nos seus braços recolherá no seu regaço; as que amamentam, ele guiará mansamente Isaias 40.11.



            AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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                                                BIBLIOGRAFIA

Bíblia de estudo King James Atualizada

Bíblia Almeida século 21

Livro A guerra dos Espetáculos o cristão na era da mídia. Tony Reinke - Editora Fiel.

Moisés Sbardelotto. Deus digital, religiosidade online, fiel conectado: Estudos sobre religião e internet. Universidade do Vale do Rio dos Sinos Instituto Humanitas Unisinos

Davi Lago - Fonte: 03/08/2022. https://www.ultimato.com.br/conteudo/a-liberdade-crista-na-era-digital

Livro Tradução de Bruno Fiuza. Tom Chatfield, Como viver na era digital - Editora Objetiva

Livro Os Ataques Contra a Igreja de Cristo. José Gonçalves, As Sutilezas de Satanás neste Dias que Antecedem a Volta de Jesus Cristo - Editora CPAD.

Livro O Pastor Como Conselheiro Paul Hoff - Editora Vida. 

https://www.significados.com.br/narcisismo/

https://zenklub.com.br/blog/transtornos/transtorno-de-personalidade-narcisista/

https://professordaebd.com.br/11-licao-3-tri-22-a-sutileza-das-midias-sociais/

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Liçao 10 A SUTILEZA CONTRA A PRATICA DA MORDOMIA CRISTÃ.

 

Profº PB. Junio - Congregação Boa Vista II.



                        TEXTO ÁUREO

"E [Abrão] deu-lhe o dízimo de tudo." (GN 14.20).


            VERDADE PRÁTICA

Contribuir financeiramente para obra de Deus é mais que um dever. É um privilégio! É a expressão de gratidão ao Pai por todas as suas bençãos dispensadas.


LEITURA BÍBLICA: GN 14.17-20



                    INTRODUÇÃO

MORDOMO

Três expressões hebraicas e duas palavras gregas estão envolvidas neste verbete, a saber:

Ha-ish asher ai, «homem que está sobre».

Expressão hebraica que aparece somente em Gên. 43:19.

Asher ai bayith, «quem está sobre a casa». Outra expressão hebraica, que só pode ser encontrada em Gên.44:4.

Ben mesheq, «filho de aquisição». Essa expressão hebraica ocorre somente uma vez, em Gên. 15:2.

Epitropos, «encarregado». Palavra grega que é usada por três vezes: Mat. 20:8; Luc. 8:3; Gál. 4:2. O verbo aparece em Luc. 3:1; e o substantivo, «encargo», em Atos 26:12.

Oikonômos, «mordomo». Termo grego usado por dez vezes: Luc. 12:42; 16:1,3,8; Rom. 16:23; I Cor. 4:1,2; ou, 4:2; Tito 1:7; I Ped. 4:10. O verbo reaparece em Luc. 16:2. O substantivo, «mordomia», ocorre por nove vezes: Luc. 16:2-4; I Cor. 9:17; Efé. 1:10; 3:2,9; Col. 1:25; I Tim. 1:4.

Aquelas três expressões hebraicas têm equivalentes semânticos no acádico e no ugaritico, embora sejam especialmente comuns, esses equivalentes, nos idiomas semiticos ocidentais. A terceira dessas expressões não tem explicação, embora os Targuns a interpretem por «mordomo». Nossa versão portuguesa põe a palavra «herdeiro» nos lábios de Abraão, bem como na resposta que lhe deu o Senhor (ver Gên. 15:2 e 4); mas o original hebraico sô tem aquela expressão no vs. segundo, enquanto que no vs. quarto o Senhor usou outra palavra hebraica, yarash, «herdeiro». Isso significa que nossa versão portuguesa não reflete a expressão hebraica ben mesheq, Em I Crônicas 28: 1, algumas versões dizem «mordomos», onde a nossa versão portuguesa, mais acertadamente diz’ «administradores». Todavia, no original hebraico temos a palavra sar, «príncipe», que aceita a ideia secundária de «supervisor».

No Novo Testamento grego, o equivalente semântico de sar é epitropos, ao passo que oikonômos é, realmente, a palavra que deveria ser traduzida em português por «mordomo».


            I. CONHECENDO O EVANGELHO DA BARGANHA

1. Dízimos e ofertas como moeda de troca - Em setembro de 2006, a revista Times publicou uma matéria de capa sobre a Teologia da Prosperidade, apresentando um debate no meio evangélico norteamericano sobre se essa doutrina é um mal ou um bem para o cristianismo. A matéria citava que há “três mega-igrejas pentecostais nos EUA” que são hoje as maiores representantes da Teologia da Prosperidade: as igrejas dos pastores negros neopentecostais T. D. Jakes e Creflo Dollar, e a Igreja de Lakewood, de Joel Osteen. Na matéria, os dois pastores destacados para falar sobre o assunto foram Rick Warren e Joel Osteen. Warren bateu firme na Teologia da Prosperidade. Osteen, por sua vez, disse que sua visão sobre a prosperidade na vida do cristão não era tão radical como seus críticos afirmavam. A revista Christianity Today reverberou a matéria da Times, escrevendo uma nota intitulada Joel Osteen versus Rick Warren on Prosperity Gospel. Os evangelistas da auto-ajuda costumam namorar com a Confissão Positiva e a Teologia da Prosperidade, e isso é um perigo. ________ “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo. Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis” (2 Co 11.3-4). ________ “Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas (Fp 3.18-19). Quando um pregador do evangelho se torna apenas um pregador de autoajuda, ele já perdeu o foco do seu dever à luz da Bíblia. Auto-ajuda (ou ajuda do alto, que é melhor ainda) tem lá sua importância, mas deixemos a auto-ajuda para os “Augustos Curys” da vida. Nosso compromisso é com a Palavra de Deus em sua inteireza. Para o nosso bem e, principalmente, para a saúde e crescimento espiritual dos que nos ouvem. _______ “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas, porque, fazendo isto, te salvarás tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1 Tm 4.16). 

2. Dízimos e ofertas como práticas legalistas - O troco na troca

Pois bem, os léxicos da língua portuguesa trazem os termos trocar e negociar como significados da palavra barganha. Dentro de um contexto comercial, o barganhista é aquele que leva vantagem em uma transação feita. No contexto religioso, barganhar é usar a fé para obter vantagens pessoais. A ideia por trás é a da troca. O devoto não busca a divindade simplesmente com o coração de um adorador, mas com o sentimento de um mercador. Hoje, com a explosão do neopentecostalismo, a velha prática da barganha voltou com força para o meio das igrejas evangélicas. A fé virou uma poderosa moeda de troca e Deus passou a ser visto como um realizador de sonhos narcisísticos.

Barganhar, uma prática muito antiga

Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção, recebendo o galardão da injustiça; pois que tais homens têm prazer nos deleites cotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco; tendo os olhos cheios de adultério e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição; os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça. Mas teve a repreensão da sua transgressão; o mudo jumento, falando com voz humana, impediu a loucura do profeta. (2 Pe 2.12-16)

A história bíblica narra que na rota do êxodo rumo à Terra Prometida, os israelitas entraram em confronto com outras nações. Uma dessas nações eram os moabitas que possuíam Balaque como rei (Nm 22.4).

Balaque ouvira falar das conquistas dos hebreus e, temendo ser derrotado por eles, entrou em aliança com os midianitas. O passo seguinte foi alugar os serviços de Balaão, um falso profeta e adivinho da cidade de Petor na Mesopotâmia. O propósito era que este invocasse maldições sobre o povo de Deus (Nm 22.6).

A primeira comitiva enviada por Balaque não obteve êxito, pois Balaão foi proibido por Deus de acompanhar os mensageiros de Balaque (Nm 22.12).

O Senhor mostrou a Balaão que ele não poderia amaldiçoar um povo que já era abençoado. O rei dos moabitas não desistiu, e enviou uma caravana com pessoas mais nobres e com promessas de honrar mais ainda e recompensar a Balaão. Balaão cede e vai com os mensageiros, mas prometendo fazer somente aquilo que Deus permitisse. Na trajetória, ele é repreendido quando Deus permite que seu animal de carga fale em voz humana. Balaão instrui o rei Balaque a fazer sete altares e por três vezes tentou amaldiçoar os israelitas, mas em vez de amaldiçoar foi forçado por Deus a abençoar (Nm 24.17).

Vendo-se proibido por Deus de amaldiçoar o povo que Deus mesmo abençoou, Balaão muda de estratégia e passa agora a instruir Balaque a pôr tropeço no caminho do povo de Deus por meio da fornicação e corrupção (Nm 31.16). Balaão não conseguiu amaldiçoar, mas induziu o povo de Deus ao pecado. Os apóstolos Pedro e João mostram que Balaão “amou o prêmio da injustiça” e induziu o povo de Deus a se “contaminar” (2 Pe 2.15; Ap 2.14). O adivinho fez do sagrado um negócio para obter ganhos pessoais. 


                II. A DOUTRINA BÍBLICA DO DÍZIMO SOB ATAQUE

1. O dízimo era uma prática da lei - Justificativa Teológica. Ah, eu não sou dizimista, porque dízimo é da lei. E eu não estou debaixo da lei, mas sim da graça. Sim! O dízimo é da lei, é antes da lei e é depois da lei. Ele foi sancionado por Cristo. Se é a graça que domina a nossa vida, porque ficamos sempre aquém da lei? Será que a graça não nos motiva a ir além da lei? Veja:

– a lei dizia: Não matarás = eu, porém vos digo aquele que odiar é réu de juízo.

– a lei dizia: Não adulterarás = eu, porém vos digo qualquer que olhar com intenção impura.

– a lei dizia: Olho por olho, dente por dente = eu, porém vos digo: se alguém te ferir a face direita, dá-lhe também a esquerda.

A graça vai além da lei: porque só nesta questão do dízimo, ela ficaria aquém da lei? Esta, portanto, é uma justificativa infundada. Mt 23.23 = justiça, misericórdia e fé também são da lei. Se você está desobrigado em relação ao dízimo por ser da lei, então você também está em relação a estas virtudes.

2. O dízimo como contribuição imposta - […] a prática do Antigo Testamento (9.13).

Paulo cita outro exemplo para legitimar o seu direito de receber sustento da igreja. O argumento agora está fundamentado na prática do Antigo Testamento. “Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento?” (9.13). Se você ler atentamente o capítulo 9 de I Coríntios perceberá que quase todo ele está em forma de perguntas. Eu imagino Paulo como um orador no tribunal, defendendo a sua causa. Ele está fazendo perguntas retóricas. Ele recorda o sacerdote e o levita no Antigo Testamento que cuidavam do templo, do ministério, e do altar. Quando alguém trazia a oferta, o dízimo e o sacrifício, o levita e o sacerdote recebiam para o seu sustento as primícias de tudo aquilo que era trazido à casa de Deus. Os sacerdotes e os levitas recebiam o sustento financeiro dos sacrifícios e ofertas que eram trazidos ao templo. A regulamentação que governava a parte deles nas ofertas e nos dízimos está em Números 18.8-32; Levítico 6.14-7.36; Levítico 27.6-33. A aplicação feita pelo apóstolo Paulo é clara: Se os ministros do Antigo Testamento, que estavam sob a lei, recebiam sustento financeiro do povo a quem eles ministravam, não deveriam os ministros de Deus, no Novo Testamento, sob a graça, receberem também suporte financeiro?


                III. A DOUTRINA BÍBLICA DA MORDOMIA CRISTÃ

1. Deus, o criador e provedor - Usualmente as riquezas terrenas têm essa mistura de tristeza, mas as riquezas materiais ideais, dadas por Deus, não têm essa adição perniciosa. Ou então a ideia pode ser que as riquezas de Deus, sendo do tipo espiritual, naturalmente não têm nenhuma mistura com as tristezas, conforme as riquezas terrenas inevitavelmente têm. Nenhum acúmulo de trabalho humano pode produzir o tipo de riquezas que Deus concede. Se essa é a ideia desta declaração, então um trecho paralelo é o de Mat. 6.33, que diz:

Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas ________ “As bênçãos de Deus dão um aprazimento simplesmente, e Ele não impõe nenhum imposto sobre esse conforto” (Adam Clarke, in loc.) _________ Existem tragédias associadas ao lucro ganho de modo ilegítimo (ver Pro. 10.2), e o versículo pode significar apenas que o sábio, trabalhando arduamente, adquire riquezas sem que tenha de sofrer qualquer calamidade juntamente com elas, pois obteve seu ganho honestamente.

2. O homem como despenseiros e administrador das coisas de Deus - Tomou, pois, 0 Senhor Deus ao homem e 0 colocou no jardim. O homem estava apenas iniciando a sua carreira. O Pai proveu-lhe uma habitação, por certo um dos principais cuidados que qualquer pai tem com seus filhos. Deus criou; Deus cuidava; Deus provia. Isso em contraste com as noções deístas, que pensam que Deus criou o homem mas então abandonou a Sua criação. Deus preparou a vida vegetal e, então, fez um trabalho todo especial no jardim do Éden. O homem sempre esteve na mente de Deus. Este versículo é uma virtual repetição do vs. 8, onde o leitor deveria consultar os comentários. Naquele versículo também provi um artigo geral sobre 0 Jardim do Éden ________ Para o cultivar e o guardar. Na ocasião, o homem recebeu um trabalho para fazer. Não foi deixado no ócio. A tarefa do homem era cultivar e tomar conta do jardim que Deus havia preparado. Isso posto, o seu trabalho era feito para Deus, um serviço divino. Cada indivíduo tem seu próprio jardim para cultivar e proteger, 0 que, sem dúvida, é uma das lições espirituais sugeridas neste texto. Idealmente, cada ser humano tem uma missão ímpar a cumprir. Sua vida deveria ser vivida de tal maneira que ele descobrisse essa missão e então a cumprisse. Ver meus comentários, no fim de Gên. 2.3, que cabem bem aqui _______ Cada Indivíduo é um Jardineiro. Toda pessoa tem algo de importante para amar e para cuidar. Há um nobre serviço a ser realizado. Seu plantio medra como as flores e as árvores. Ali está tudo, e pode ser visto. Podem ser coisas dotadas de beleza para que ela mesma e outras pessoas possam contemplar. Esse plantio produz fruto. É útil para ela mesma e para outras pessoas. Cada indivíduo tem a responsabilidade de cultivar a tarefa que Deus lhe deu. Jesus apreciava os lírios do vale (Mat. 6.28). O próprio reino cresce como uma semente de mostarda (Mat. 13.31), O homem diligente deve ser como um semeador que, cheio de entusiasmo, sai para cumprir a sua tarefa (Mat. 13.3). Deus andava e conversava com o homem no jardim do Éden. Ele está sempre perto para ajudar e inspirar ao homem honesto que quer cumprir bem a sua tarefa. Cada missão tem uma provisão divina para que seja devidamente levada a efeito. Deus preparou o jardim; em seguida, preparou o homem; e também garantiu a sua fertilidade ________ Aben Ezra referiu-se à necessidade de proteger o jardim do Éden das feras. Elementos estranhos que impedem a tarefa devem ser evitados ativamente. Ne- nhuma missão deixará de ter sua cruz para ser suportada; mas algumas vezes as pessoas vivem descuidadamente, permitindo que elementos prejudiciais venham atrapalhar ________ “Mesmo estando no estado de inocência, não podemos conceber que o homem poderia sentir-se feliz, se ficasse inativo. Deus lhe deu um trabalho para fazer, e sua atividade contribui para a sua felicidade” (Adam Clarke, in ioc.).



AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

FACEBOOK: JOSÉ EGBERTO S. JUNIO

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 ** Seja um Patrocinador desta obra: chave do PIX 11980483304  ______

EU AGRADEÇO OS IRMÃOS QUE TEM CONTRIBUIDO NESTA OBRA, DEUS RECOMPENSE À CADA UM DE VOCÊS!!!!



                            BIBLIOGRAFIA

Bíblia de estudo viva

Bíblia Almeida século 21

Comentário bíblico Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo, russell N. champlin - Editora Hagnos.

Comentário bíblico I Coríntios, Hernandes dias Lopes - Editora Hagnos.

Livro Tempo, Bens e Talentos, Elinaldo Renovado -  Editora CPAD.

Livro A Prosperidade a Luz da Bíblia, José Gonçalves - Editora CPAD.

Livro A Sedução das Novas Teologias, Silas Daniel - Editora CPAD.

Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Russell N. champlin - Editora Hagnos.

https://professordaebd.com.br/10-licao-3-tri-22-a-sutileza-contra-a-pratica-da-mordomia-crista/