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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Lição 4 - Jesus é Superior a Josué - O meio de entrar no Repouso de Deus.





TEXTO ÁUREO
“Procuremos, pois, entrar naquele repouso, par que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência.” (Hb 4.11).
VERDADE PRÁTICA
O descanso provido por Josué foi terreno, temporário e incompleto; o descanso provido por Cristo é Celestial, eterno e completo.
Leitura bíblica: Hb 4.1-13 (explicação).
V.(1-8) – Deus prometeu descanso ao povo de Israel, mas ele não pode desfrutá-lo por causa da desobediência originada pela incredulidade. Hoje, Deus também promete descanso a seu povo – paz em meio à provação e vitória, apesar de problemas insolúveis. Lembre-se que os leitores de Hebreus atravessavam um período de provação (Hb 10.32-39; 12.3-14; 13.13) e estavam tentados, como o antigo Israel, a voltar à antiga vida. Deus prometera descanso da vitória, todavia eles corriam o risco de não atingir esse objetivo. O argumento do autor é este: Deus prometeu descanso ao seu povo, porém Israel fracassou em entrar nesse descanso.
V. (9-12) – Nestes versículos “obras” significa “ser diligente” – sejamos diligentes ara entrar nesse descanso. “Ser diligente” é exatamente o oposto de desviar-se. Ninguém amadurece na vida cristã sendo descuidado ou preguiçoso. Veja as três exortações de Pedro para que os crentes sejam diligentes em 2Pe 1.4-12 e 3.11-18. Repetiremos o fracasso de Israel e não entraremos no descanso nem na herança prometidos se não formos diligentes. Qual é o segredo para entrar nesse descanso? A palavra de Deus. Hb 4.12 é  a resposta para qualquer condição espiritual. Não deixaremos de herdar a bênção se permitirmos que a palavra nos julgue e exponha nosso coração.

                                    INTRODUÇÃO
              Enquanto Moisés liderou os israelitas em sua saída do Egito, Josué liderou-os a  entrar na terra da promessa e do descanso. Mas nem mesmo Josué poderia garantir aos israelitas o verdadeiro descanso de Deus. Nosso autor exorta seus leitores a entrarem no descanso superior que Deus prometeu, e que o Josué do Novo Testamento, Jesus Cristo, torna possível. Hebreus 4 é o primeiro capítulo na bíblia sobre o descanso prometido de Deus para seu povo. Ao interpretar esta passagem, devemos ter em mente que o nosso autor fala de três tipos de descanso:
1)   O descanso de Canaã, a que Josué liderou a segunda geração de israelitas;
2)   O próprio descanso de Deus que se seguiu à criação;
3)   O descanso espiritual em que os crentes devem entrar pela fé. Este último é mencionado repetidamente.
Há também três observações preliminares importantes a fazer sobre o caráter do descanso que Deus promete ao seu povo:
1)   O descanso em Canaã é um tipo ou símbolo do repouso espiritual que Deus promete a seu povo, em Cristo.
2)   Este repouso espiritual é prefigurado pelo descanso sabático de Deus.
3)   Este descanso espiritual – com outros aspectos do reino de Deus – envolve tanto a realidade presente quanto a esperança futura para o povo de fé.

I.         JESUS PROVEU UMA MENSAGEM SUPERIOR A DE JOSUÉ

1.   Uma mensagem que deve ser recebido pela fé – Aqui, o escritor sagrado faz alusão à pregação das Boas-novas em ambos os Testamentos. A diferença, no entanto, é que, em nós, a fé cooperou, mas para eles a pregação não estava misturada com a fé, e sim, com a justiça de Deus. Tudo na lei dependia da justiça, ou seja, a ordem era: “Fazei e vivei”. A justificação pela fé antecipava o período da Lei. Por esta razão a escritura declara que Deus imputou a fé de Abraão como sendo justiça, que mais tarde a Lei vindicou.

2.   Uma mensagem que se fundamenta na obediência – Ao mencionar “alguns” que estão habilitados para entrar no repouso prometido por Deus, o autor sagrado se refere àqueles que aceitaram as Boas Novas do Evangelho de Cristo. O apóstolo Paulo descreve esta cegueira de Israel em Romanos 11, mostrando-nos que Israel buscava uma salvação pela sua própria justiça; no entanto, a salvação outorgada por Jesus é pela Graça. O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e outros foram endurecidos.

3.   Uma mensagem que conduz à contrição – Jó diz: “Antes, Deus fala uma e duas vezes, porém ninguém atenta para isso” (Jó 33.14). muitas vezes o homem se encontra tão distante de Deus e de seus propósitos, que se faz necessário que Deus insista em falar algumas vezes, até que o homem escute a sua voz. O mesmo se aplica à pessoa que está pervertida em seus sentimentos: “Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o” (Tito 3.10). Deus não contenderá para sempre com o homem que não escuta a sua voz, e chegará o momento em que Ele porá termo à sua misericórdia e entrará em juízo com ele.




II.        JESUS PROVEU UM DESCANSO SUPERIOR AO DE JOSUÉ

2.   Um descanso real – No entanto, quando Josué que é uma figura de Cristo – introduziu o povo na terra prometida, a nação começou a desfrutar um tipo de descanso, ainda que terreno. Mas o escritor sagrado nos mostra aqui que este era apenas uma figura daquele descanso que Deus deseja dar ao seu povo, o qual é encontrado em Cristo por meio da vida eterna. Evidentemente, qualquer repouso dedicado ao Cristão, no sentido religioso, seja ele na vida ou na morte, somente será encontrado em Cristo. Ele é "o Senhor do sábado” – portanto é o “Senhor do repouso”.
3.  Um descanso eterno – O paralelo real para o repouso dado por Jesus Cristo não é o repouso dado por Josué, mas o de Deus, referido aqui como “repouso sabático”. O “repouso de Deus” está relacionado ao sábado original, quando Deus terminou sua obra de criação e descansou no sétimo dia. O sábado terrestre é uma lembrança semanal do repouso de Deus. Isaias 58.13 indica que o repouso do sábado representou desistir de seu próprio caminho e deleitar-se no caminho do Senhor. A realidade espiritual do repouso de Deus no meu tempo presente envolve a entrega de nossa vontade a Deus, de forma que não façamos mais como bem nos aprouver, mas vivamos alegremente de acordo com a sua vontade; cessamos assim as nossas próprias obras e deixamos que Ele trabalhe em nós de acordo com sua vontade. Por um lado, o repouso de fé é um lugar de paz e segurança que vem quando se está completamente livre da incredulidade  de toda a insegurança que acompanha a incredulidade; por um lado, entrar no repouso de Deu envolve também uma interrupção nas lutas do ego, um repouso dos esforços de uma vida orientada pelas obras rendendo-se completamente a Deus.

III.       JESUS PROVEU  UMA ORIENTAÇÃO SUPERIOR A DE JOSUÉ
Podemos entrar no repouso de Deus submetendo-nos à cirurgia da palavra dEle. A palavra de Deus é tudo aquilo que Deus fala, seja nas escrituras, seja através de seu Filho, pela pregação do evangelho ou pela voz do Espírito Santo. O texto aqui se refere especialmente ao Salmo 95.7-11. De um modo diferente das palavras humanas, a palavra de deus é onisciente e penetrante, e, incorpora o próprio caráter de Deus. É viva, ativa, penetrante e perspicaz. Além disso, possui o poder de realizar o propósito de Deus pelo qual é enviada e sempre exige resposta.
A palavra de Deus é como uma espada afiada, a espada do Espírito; e aqui é descrita como mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes. A imagem transmitida não é tanto a de um julgamento, como se referindo ao bisturi de um cirurgião que fere, corta e perfura a fim de nos curar.
A palavra de Deus penetra tão completamente em nosso interior que discerne e define a obscura linha divisória entra alma [psyche] e o espírito [pneuma]. Vários sentidos representam o valor desta espada de dois gumes: A palavra de Deus. O primeiro gume é retrospectivo – aponta para trás (antigo testamento). O segundo gume é prospectivo – aponta para frente (Novo testamento).
·         Ela ataca e defende;
·         Ela fere e cura;
·         Ela justifica o homem e também o condena;
·         Ela está na terra [palavra visível] e no céu [a palavra invisível];
·         Ela indica o caminho da vida e o caminho da morte;
·         Ela é doce e também amarga;
·         Ela prepara o homem como cidadão na terra e como cidadão do céu.
A bíblia diz que somos o templo de Deus. O templo consistia de átrio, lugar santo e lugar santíssimo. O átrio é o corpo, pois sua vida é visível a todos. O lugar Santo ( é visto a alma do homem), que constitui a sua vida interior e inclui sua emoção, vontade e mente, estão plenamente iluminados para que possa servir a Deus como o sacerdote do passado o fazia. O lugar Santíssimo (o espírito do homem), no interior, além d véu encontra-se o Santo dos Santos, o qual nenhuma luz humana jamais entrou e olho humano algum jamais penetrou. Este é o espírito do homem. Este espírito jaz além da consciência própria do homem e acima da sua sensibilidade. Aqui o homem une-se a Deus e tem comunhão com Ele, mas sempre por meio do corpo.

Todos estes servem como imagens e sombras ara uma pessoa regenerada. Seu espírito é como o Santo dos Santos habitado por Deus, onde tudo é realizado pela fé, além da vista, sentidos ou entendimento. A alma simbolizava o Lugar Santo, pois ela é amplamente iluminada com muitos pensamentos e preceitos racionais, conhecimento e entendimento concernente às coisas do mundo idealista e terreno. O corpo é comparado ao átrio exterior, claramente visível a todos.


AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Paulo Silva
Pastor na Congregação - Ev. Moacir Adilino
End. Igreja - Rua formosa, 534 | Bairro Boa vista | Cidade Suzano SP.
Contato (+5511) 98048-3304 (Oi Whatsapp).


BIBLIOGRAFIA
BÍBLIA DE ESTUDO DAS PROFECIAS
COMENTÁRIO BÍBLICO NOVO TESTAMENTO - WARREN W. WIERSBE, EDITORA CENTRAL GOSPEL.
COMENTÁRIO EPÍSTOLAS HEBREUS - SEVERINO PEDRO DA SILVA, CPAD.
COMENTÁRIO BÍBLICO PENTECOSTAL -editado por French L. Arrington e Roger Stronstad. CPAD.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

LIÇÃO 3 - A Superioridade de Jesus em relação a Moisés.

TEXTO ÁUREO

“Porque ele é tido por digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a edificou”.



VERDADE PRÁTICA

Cristo em tudo foi superior a Moisés na casa de Deus, pois enquanto o legislador hebreu foi um mordomo, o Salvador foi o dono.


Leitura bíblica: Hb 3. 1-19 (explicação).

V.(1-2) CRISTO É MAIOR EM POSIÇÃO – Originalmente, Moisés era um profeta (Dt 18.15-19; At 3.22), embora tenha exercido a função de sacerdote (Sl 99.6) e até de rei (Dt 33.4-7). No entanto, Moisés foi chamado por Deus, mas Cristo foi enviado por ele. Ele é o “Apóstolo” ou o “Enviado”. Cristo também é o Sumo Sacerdote, posição que Moisés jamais ocupou. Além do mais, o ministério dele era uma “vocação celestial”, e não apenas o chamado terreno de Israel. Moisés ministrou a um povo terreno cujo chamado e cujas promessas eram principalmente terrenas; Cristo é o apóstolo e o Sumo Sacerdote de um povo celestial, povo estrangeiro e peregrino nesta terra.

V. (3-6) CRISTO É MAIOR EM SEU MINISTÉRIO – Deus afirma que Moisés foi fiel (Nm 12.7) como Cristo foi (V.2); porém a partir desse ponto, o ministério deles se separa. Moisés era o servo; Cristo é o filho. Moisés servia na casa; Cristo é o Senhor da casa. É óbvio que “a casa” significa a família de Deus, não o templo nem o tabernáculo. Moisés foi servo em Israel, a família de Deus do Antigo Testamento; Cristo é o Filho superior da família de Deus, que hoje é a igreja (Hb 3.6; 10.21; 1PE 2.5; 4.17; Ef 2.19). Vamos ver dois aspectos nessa comparação entre Moisés e Cristo:
A) MOISÉS ERA UM SERVO; CRISTO É O FILHO – Essa afirmação sugere que o ministério do Antigo Testamento era de sujeição e de servidão, e que o de Cristo, sob a nova aliança, era de liberdade e de alegria. A lei do Antigo Testamento é chamada de “escravidão” (Gl 2.4; 5.1). A antiga aliança não conhecia a bênção dos privilégios de filhos que desfrutamos na família do Senhor Deus.
B) MOISÉS MINISTROU POR MEIO DE SÍMBOLOS; CRISTO É O CUMPRIMENTO DESSES SÍMBOLOS – Hb 3.5, em Cristo, temos o brilho da verdadeira luz; em Moisés, estamos nas sombras. O fato de os leitores de Hebreus voltarem ao judaísmo quer dizer trocar o cumprimento por tipos de sombras.

V. (7-19) CRISTO É MAIOR NO DESCANSO QUE FORNECE – Os judeus eram escravos no Egito, da mesma forma que os pecadores o são no mundo. Deus redimiu Israel pelo sangue do cordeiro, como nos redime por intermédio do  sangue de Cristo. Ele prometeu uma terra de Bênçãos aos judeus, como prometeu aos seus uma vida de bênçãos, uma herança espiritual em Cristo. Depois que eles atravessaram o Mar vermelho, Israel caiu em descrença, rebelou-se e recusou-se a crer no Senhor. Os judeus vaguearam pelo deserto por 40 anos, um ano para cada dia que os espias ficaram em Canaã. Os capítulos 3, 4 referem-se a três tipos de descanso, todos associados ao plano de Deus: 1) o descanso da salvação; 2) o descanso da vitória em meio às provações, simbolizado pela terra prometida de Canaã; 3) o futuro descanso eterno, o celestial. Pode-se aplicar a advertência do V.12 aos Crentes? Sem dúvida que sim! A incredulidade é um pecado constante entre os cristãos, e o coração perverso que negligencia a palavra a gera. Uma coisa é crermos em Deus para salvação, e outra, bem distinta, entregar, todos os dias, nossa vontade e nossa vida à orientação e ao serviço dele. Muitos cristãos ainda andam errantes pelo deserto da derrota e da incredulidade; foram libertados do Egito, mas não entraram em Canaã para afirmar sua herança em Cristo.

INTRODUÇÃO

No capítulo 3, ocorre uma apologia em favor da Superioridade de Cristo sobre Moisés que em tudo foi fiel a Deus e adverte seus leitores sobre o perigo da incredulidade e da desobediência (Hb 3.1-6). Nesse texto o autor afirma que Moisés havia sido um servo de Deus com a função de testemunhar as coisas que seriam anunciadas e que Cristo era o Filho de Deus, portanto, um governante acima de Moisés e dos demais filhos de Deus. Por isso os destinatários da carta não deveriam endurecer seus corações como haviam feito os antigos israelitas, que mesmo tendo presenciado diversas obras de Deus no deserto, não tinham seguido o caminho da verdade e, consequentemente, não fariam parte do reino de Deus.

I.                     UMA TAREFA SUPERIOR

1.      Uma vocação superior -  Há dois aspectos do ministério sacerdotal de Cristo: o divino e o humano; o propiciatório e o pastoral.
Uma das tarefas principais do Sumo Sacerdote é propiciar o santo Deus ao lidar honesta e adequadamente com o problema do pecado. Este mediador entre Deus e os homens é Jesus. Seu primeiro oficio  como Sacerdote misericordioso e fiel é expiar os pecados do povo. Deus é propiciado (satisfeito) por esta expiação; portanto uma reconciliação pode estar baseada nela. Esta é uma referência clara à função justificadora do sacerdote e não ao ministério de santificação.


2.      Uma missão superior – No versículo 1, a palavra “confissão”, exprime duas idéias importantes para o cristianismo.
1º - Ela traz o sentido da formalidade de um voto, de um acordo legal, indicando, no vocabulário cristão, a solene lealdade que os homens devem a Cristo como seu Senhor e Salvador. Doravante, sempre envolverá mais do que mera aceitação de um credo, de uma confissão de determinadas doutrinas ou decretos preestabelecidos. Em sentido elementar, mas espiritual, é a entrega da alma a Cristo, naquela atitude dominada pela fé. 2º Em sentido Litúrgico, isso traz em si a idéia de um confessionário, onde o pecador arrependido busca perdão para seus pecados. No caso dos santos, esse confessionário são os pés de nosso Senhor Jesus Cristo.




3.      Uma mediação superior -






             AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Paulo Silva
Pastor na Congregação - Ev. Moacir Adilino
End. Igreja - Rua formosa, 534 | Bairro Boa vista | Cidade Suzano SP.
Contato (+5511) 98048-3304 (Oi Whatsapp).


BIBLIOGRAFIA
BÍBLIA DE ESTUDO DAS PROFECIAS
COMENTÁRIO BÍBLICO NOVO TESTAMENTO - WARREN W. WIERSBE, EDITORA CENTRAL GOSPEL.
COMENTÁRIO EPÍSTOLAS HEBREUS - SEVERINO PEDRO DA SILVA, CPAD.

https://www.estudosdabiblia.net/2004413.htm

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

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LIÇÃO 02 – UMA SALVAÇÃO GRANDIOSA

TEXTO ÁUREO
“Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram”.

VERDADE PRÁTICA

A salvação não é algo dado ao crente compulsoriamente. O cristão é exortado a ser vigilante e não negligente em relação a essa dádiva recebida.

Leitura Bíblica explicação: Hb 2. 1-18.

VV (1-4) -  Com certeza, a palavra falada pelo Filho de Deus é firme, tendo em vista que a falada pelos anjos também o é! Se na época do Antigo Testamento, o Senhor lidou com aqueles que desobedeceram à sua Palavra, sem dúvida, nos últimos dias, fará o mesmo com os que ignorarem ou rejeitarem a sua palavra transmitida. O perigo é tornar-se negligente; a melhor tradução para o versículo 1 é: “... para que, em tempo algum, nos desviemos delas” (ARC). NOTE que o V3 diz: “Como escaparemos nós [os crentes], se negligenciarmos...”, e não: “Como os pecadores escaparão se negligenciarem”. A deterioração espiritual inicia-se quando o cristão começa a negligenciar essa grande salvação. A admoestação em Hb 10.19-25 mostra que esses judeus negligenciaram a oração e a congregação com o povo de Deus. Os santos que não ouvem e não atentam para a Palavra do Senhor são desobedientes e não escaparão das mãos disciplinadoras de Deus.

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VV (5-13) PARA SER O ÚLTIMO ADÃO– O Senhor deu a Adão o governo sobre todas as coisas da terra (Gn 1.26-31). O Senhor fez o homem um pouco menor que os anjos, ou a citação literal do salmo, “por um pouco menor que os anjos, ou, a citação literal do salmo, “por um pouco, menor do que Deus”. A passagem sugere que Adão e Eva estavam  em um período de experiência. Eles não foram criados para permanecer menores do que Deus e, no fim, teriam compartilhado, de uma forma maravilhosa, a glória de Deus, se não tivessem pecado. Satanás apressou-se em oferecer-lhes glória antes do tempo, pois sabia que seriam menores do que Deus apenas “por um pouco de tempo”. O pecado entrou na terra e tirou de Adão o domínio da terra. Ele deixou de ser rei e passou a ser escravo. O que vemos? “Vemos[...] Jesus!” Ele é o último Adão e, por meio de sua morte e ressurreição, anulou todo o dano causado pela desobediência de Adão. Cristo foi menor que os anjos por pouco tempo, apenas até as profundezas do Calvário. Ele tinha de ter um corpo de carne a fim de morrer pelos pecados do mundo. Na terra, os homens coroaram-no com espinhos, mas, no céu, Ele foi coroado com Glória e com honra.


VV (14-16) PARA DERROTAR O DIABO – As conseqüências do pecado de Adão foram a morte e o medo dela. A arma mais poderosa de Satanás tem sido o medo da morte. De forma alguma Satanás tem “o poder da morte”, no v14, a palavra usada para PODER significa “força”m e não “autoridade”. Satanás aproveitou-se desse “poder da morte” para controlar as criaturas do Senhor; todavia, Cristo com sua morte na cruz, destruiu esse poder e livrou os que estavam sujeitos à escravidão pelo favor da morte. No v16, o autor deixa claro que Cristo não tomou sobre si a natureza dos anjos, mas a da descendência de Abraão, em outras palavras, Ele não se tornou anjo, mas homem, um judeu.

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VV (17-18) PARA SE TORNAR UM SACERDOTE MISERICORDIOSO – Esse é o terceiro motivo por que Jesus tomou sobre si o corpo humano. Deus sabia que seus filhos precisavam de um sacerdote misericordioso para ajudá-los em sua fraqueza. Ele permitiu que seu filho sofresse e equipou-o, por meio desse sofrimento para seu ministério de sacerdócio. Cristo como Deus-homem sofreu como preparação para satisfazer nossas necessidades, porém ele não precisava se aperfeiçoar, já que é Deus. Cristo é superior aos anjos. O autor mostra que Ele era superior em sua pessoa, em sua obra e no nome que o Pai lhe deu, o qual está “acima de todo nome”.

I – UMA SALVAÇÃO GRANDIOSA

11.      Testemunhada pelo Senhor – Na última de suas passagens sobre o Servo Sofredor, Isaias identificou que a justificação  sob a nova aliança aconteceria no futuro, pois um “homem de dores, e experimentado nos trabalhos... foi contado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido”. O Senhor conclui: “Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si”. O apóstolos Paulo, ao escrever sua carta aos romanos, antecipou o dia em que Israel, como nação, aceitaria Jesus como o Messias e sua morte como o sacrifício pelos seus pecados:”Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não pressumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. A nova aliança com Israel, baseada no ministério transformador de vidas do espírito Santo de Deus, será o meio pelo qual o Senhor em realidade a promessa feita a Abraão em Gênesis 12.1-3. A fé de Abraão (Gn 15.6) inspirou o sacrifício do Messias e a nova aliança que brota dele.

22.    Proclamada pelos que a ouviram – A palavra “salvação” encontra-se nas páginas do Novo Testamento com profundo significado e infinito alcance, e no texto em foco seu significado assume uma posição ainda mais elevada pelo expressivo termo “grande”. Isso se deu porque mui grande foi o nosso pecado (Sl 19.13). A redenção em Cristo, o perdão dos pecados, a transformação segunda sua imagem através da santificação, a glorificação e toda a plenitude de Deus, e a vida última alcançada em Cristo, são razões que tornam a redenção em “ grande salvação”, porque esta foi efetuada por um grande Salvador, Jesus Cristo, o nosso redentor. Assim o pecado que abundou, superabundou a graça; para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor (Rm 5.20-21).

33.    Confirmada pelo Espírito Santo – Aqui neste versículo está em foco a operação miraculosa do Espírito Santo em ambos os testamentos, mas a ênfase maior recai do Pentecostes ao período quando esta epístola estava sendo escrita, quando as manifestações dos dons espirituais eram evidentes em cada reunião. No entanto as bênçãos materiais em plenitudes também são aqui adicionadas nas vidas cristãs e por extensão, nas vidas de outros povos. Paulo lembrou aos povos de Licaônia, dizendo:” ...[Deus] não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos enchendo de mantimento e de alegria o vosso coração.

III. UMA SALÇÃO EFICAZ

11.      Vitória sobre o Diabo -  O Diabo é citado em 7 livros do Antigo Testamento e em 19 do Novo Testamento. Porém, a única ocorrência que temos do seu nome na Epístola aos Hebreus é aqui no V14. A humanidade de Jesus, que o possibilitou de participar “... da carne e do sangue” (tornar-se humano), foi necessária para Ele e benéfica para a humanidade. Somente através deste caminho de humilhação Ele tornou-se capaz de “... aniquilar o que tinha o império da morte, isto é, o Diabo. Esse triunfo de Cristo sobre o Diabo e seu império de terror é enfatizado por Paulo, em Colossenses 2.14-15.

21.      Vitória sobre a morte – Este gemido da criação é um gemido da criação é um gemido doloroso.  No entanto, com a morte de Cristo na cruz, se inicia uma nova era de libertação: primeiro para todo aquele que crê no seu nome e aceita seu plano redentor; segundo, numa era futura, que será o Milênio. Por meio de Cristo, libertará sua criação da servidão que o pecado lhe impôs. E em lugar da servidão que coloca sua criação num estado triste e inativo, estabelecerá seu reino eterno de poder e glória, que terá início no Milênio e continuará por toda a eternidade (cf. Rm 8.18-23; 2Pe 3.13).


AUTOR: 
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BIBLIOGRAFIA
BÍBLIA DE ESTUDO DAS PROFECIAS
COMENTÁRIO BÍBLICO NOVO TESTAMENTO - WARREN W. WIERSBE, EDITORA CENTRAL GOSPEL.
COMENTÁRIO EPÍSTOLAS HEBREUS - SEVERINO PEDRO DA SILVA, CPAD.