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quinta-feira, 26 de maio de 2016

LIÇÃO 10 - DEVERES CIVIS, MORAIS E ESPIRITUAIS.

TEXTO ÁUREO
"Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus" (Rm 13.1).

VERDADE PRÁTICA
Diante da sociedade o crente tem deveres civis, morais e espirituais.

Leitura bíblica: Rm 13. 1-8 (Explicação)

VV.1,2 Todos devem sujeitar-se às autoridades do governo ... ordenadas por ele... - Os versículos de 1-5 deixam claro que o governo foi instituído por Deus e que, portanto, trata-se de uma instituição divina, a exemplo da família, da igreja, essênciais à estrutura da sociedade, consequentemente todos devem obedecer ao governo.
"Sujeitar-se" cominica a ideia de assumir um papel em uma hierarquia, nesse caso colocar-se debaixo da autoridade do governo.
V. 5 não somente por causa da ira, mas também por causa da consciência - O governo foi instituído por Deus com a finalidade de punir o mal, fato que deve servir de motivação para a obediência dos cristãos. Mas que isso, os cristãos devem obedecer ao governo por questões de consciência, submeter-se ao governo equivale a submeter a Deus.

INTRODUÇÃO

Embora a passagem de Rm 13.1-7 seja parte de uma exortação cristã de caráter geral (1Tm 2.1-3; 1Pe 2.13-17) e portanto, exceda o contexto imediato, ela está relacionada com Rm 12.9-21 e 13.8-14 e até mesmo as igrejas em Roma.
Desse modo, enquanto 12.9-21 demanda dos cristãos amarem uns aos outros e também aqueles que os perseguem, 13.1-7 deixa claro que Deus pune, por meio do governo, os que praticam injustiças contra os cristãos e contra os outros. O cristão pode encontrar consolo neste principio, além disso, 13.8-14 chama a atenção para o raiar da era vindour; os cristãos, porém, continuam a viver neste mundo e, portanto, devem obedecer às autoridades governamentais. 
Os cristãos são chamados a se separar deste mundo; no entanto, ainda têm responsabilidades perante o estado. O cidadão cristão deve ser o melhor cidadão. Sem dúvida, o crente individual deve usar seus privilégios de cidadão, dados por Deus,a fim de certificar-se de que se elejam os melhores líderes e sejam decretadas e cumpridas com justiça as melhores leis, embora a igreja, como um todo, não se envolver em partidos políticos.


I - DEVERES CIVIS (VV. 1-7)
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  • Por causa do castigo (vv. 1-4) - Os governantes, mesmo que não sejam cristãos, são as "autoridades superiores". Agradecemos a Deus o fato de o evangelho alcançar alguns funcionários do governo como Erasto, tesoureiro da cidade (Rm 16.23) e alguns funcionários de Nero (Fp 4.22). Todavia, devemos reconhecer que mesmo um funcionário público não salvo é ministro de Deus. temos de respeitar o cargo concedido pelo Senhor, mesmo que não não respeitemos a pessoa. Os governantes aterrorizam as más pessoas, não as boas, portanto quem leva uma vida cristã sólida não tem o que temer. O governo, não a igreja, deve segurar a espada. Apenas três organizações terrenas foram instituídas por Deus: a família (Gn 2); a igreja (At 2); e o governo humano (Gn 9). As funções dessas instituições não se sobrepõem, e há confusão e problema quando isso acontece.
  • Por causa da consciência (vv. 5-7) - Talvez o medo seja o motivo mais rudimentar para a obediência cristã, mas a consciência guiada pelo espírito eleva-nos aos patamares mais altos. O cristão deve vivenciar o testemunho (Rm 9.1) do Espírito em sua consciência, e a condenação deste quando desobedece ao Senhor. Algumas pessoas têm consciência ruim e não confiável. O cristão obediente tem uma consciência boa (1Tm 1.5). A desobediência constante e a recusa do testemunho do espírito corrompem (Tt 1.15); cuaterizam (1Tm4.2); e por fim rejeitam a consciência (1Tm 1.9). Paulo adverte-nos acerca de pagarmos os tributos, os impostos sobre bens materiais e demonstrarmos o respeito devido a todos os dirigentes.
II - DEVERES MORAIS (VV. 8-10)
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Paulo aumenta o círculo e inclui também nosso próximo, além dos funcionários do governo. tenha em mente que a definição de próximo, do novo testamento, não diz respeito à proximidade geográfica ou fisíca. Em Lc 10.29, o interprete da lei pergunta: "Quem é o meu próximo? 
Na parábola do bom Samaritano, Jesus mudou a pergunta para:
 "Qual destes três te parece ter sido o próximo do Homem?". 
Portanto a pergunta não é: "Quem é meu próximo?", mas: "Para quem posso ser o próximo para a glória de Deus?". Essa é uma questão de amor, não de lei, e aqui, Paulo lida com o amor.
Ao mesmo tempo que o crente vive sob a lei da terra, também vive, como cidadão do céu, sob uma lei muito mais alta: a lei do amor. na verdade, o amor cumpre a lei, pois o amor do coração capacita-nos a obedecer às exigências da lei. O marido não trabalha o dia inteiro porque a lei determina que sustente sua família, mas porque ama a família. Não há assassinato, desonestidade, roubo e outros tipos de egoísmos onde há amor.
Muitas vezes, temos dificuldades em amar as pessoas que rejeitam o evangelho e ridicularizam nosso testemunho cristão, porém esse amor vem do espírito (Rm 5.5) e alcança-os. Ganhamos mais pessoas pelo amor que pelos argumentos. O cristão que caminha em amor é um cidadão melhor e uma testemunha melhor.

Entretanto, de que maneira isso se relaciona aos mandamentos mencionados por Paulo em Rm 13.9? Há três pontos de vista a esse respeito: Primeiro, o ponto de vista tradicional ou luterano. A lei se encerrou em Cristo, o cristão portanto não está obrigado a nenhuma claúsula da lei; certamente a nenhum de seus aspectos civis e cerimoniais,nem mesmo a seus aspectos morais - Os Dez mandamentos. Antes o amor de Cristo, fluindo por meio do cristão, cumpre todos os propósitos intencionados pela lei. Segundo, oponto de vista calvinista, segundo o qual os dez mandamentos deveriam servir de medida padrão ao comportamento cristão. Essa interpretação é com frequência referida como "terceiro uso" da lei. Terceiro, James Dunn interpreta 13.8-10 a partir da nova perspectiva sobre paulo. a maldição da lei foi revogada em Cristo, de modo queagora o cristão pode obedecer à lei por meio do poder do Espírito e guiado pelo amor. Os vers[ículos 9-10 confirmam levítico 19.18 de modo positivo, "Amarás o teu próximo como a ti mesmo", e de modo negativo, "O amor nãofaz mal ao próximo".
 III - DEVERES ESPIRITUAIS (VV. 11-14)

  • Consciência Escatológica (v.11) - Três indícios temporais em 13.11 confirmam essa verdade: 1) a palavra "tempo" (kairos) é um dos termos preferidos de Paulo para se referir à aproximação do eschaton ( Rm 3.26; 5.6; 2) a expressão " já é hora" (hõra ~ed~e) transmite um claro tom Escatológico, extraindo sua inspiração a partir da idéia de daniel de que Deus designou um tempo para o cumprimento de sua promessa a respeito da chegada do reino (Dn 8.17,19; 1Jo 2.18); 3) a expressão "nossa salvação está agora mais perto do que no início, quando cremos" está repleta de linguagem escatológica e "salvação" (sõt~eria) se refere à plenitude da redenção e à libertação espiritual do cristão, processo iniciado por meio da fé e que em breve alcançará o ápice na Parúsia. 
  • Consciência da Salvação e do Espírito Santo (11,14) - está inteiramente imerso no apocaliptismo judaico. Edvald Luvestam aponta certo número de textos escatológicos judaicos que embasam a passagem. Assim, Amós 5.18,20, por exemplo, inverte o sentido do dia do Senhor para Israel, atribuindo a essa ocasião um período de trevas e exílio (maldições deuteronômicas), em razão do pecado deles, e não de luz e libertação. Entretanto, um dia Israel se arrependerá e obedecerá ao senhor, resultando em restauração e salvação (bênçãos deuteronômicas Amós 9.13-15). de modo semelhante, Is 60.19,20 prevê a revogação do julgamento de Deus sobre Israel e a subsequente restauração à terra, acompanhada da renovada obediência a Deus. A passagem comunica isso por meio de uma imagem de luz e glória (bênçãos deuteronômicas Is 60.21,22). O V. 14 apresenta a dupla responsabilidade do cristão: no sentido positivo, nos " revestirmos do Senhor Jesus", isto é, fazer de Cristo nossa vida diária; e no sentido negativo, "nada dispor para a carne", isto é, evitar com determinação toda a tentação que nos leve a pecar. Vance havner disse que davi, quando deixou o campo de batalha e retornou a jerusalém, "fazia arranjos para pecar". temos obrigação de levar uma vida sóbria, espiritual e pura em vista do breve retorno de Cristo.



AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Paulo Silva
Pastor na Congregação - Ev. Moacir adilino
End. Igreja - Rua formosa, 534 | Bairro Boa vista | Cidade Suzano SP.
Contato (+5511) 98048-3304 (Oi Whatsapp).

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BIBLIOGRAFIA

Bíblia de estudo das profecias, Editora ATOS;
José Gonçalves, Maravilhosa Graça - O evangelho de Jesus Cristo revelado na Carta aos Romanos, CPAD;
William Hendriksen, Romanos 2ª Edição, Editora Cultura Cristã.
Warren W. Wiersbe, comentário Bíblico Novo testamento.
C. Marvin Pate, Romanos, Vida Nova.
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domingo, 22 de maio de 2016

LIÇÃO 09 - A NOVA VIDA EM CRISTO


"TEXTO ÁUREO"
"Rogo-vos, pois irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racíonal" (Rm 12.1).

VERDADE PRÁTICA
A nova vida em Cristo consiste em viver fervorosamente a vitória da cruz.

LEITURA BÍBLICA: Rm 12. 1-12. Explicação

V. 1 - Aqui veremos as dimensões da Adoração Cristã.

  • "Rogo-vos, pois, irmãos ..." - A palavra "rogar" traduz o termo grego PARAKALÔ, formado pela preposição grega "para" (ao lado dele) e "kaleo"(chamar). No grego clássico essa palavra possuía um termo militar e era usada quando um comandante exortava sua tropas.
  • "... pela compaixão de Deus..." - Misericórdia aqui traduz o grego "OIKTIMOS". Ocorre cinco vezes no Novo Testamento grego, sendo que quatro vezes é de uso paulino. Essa misericórdia de Deus está permeada na sua carta desde o primeiro capítulo até aqui, foi essa misericórdia que acolheu a todos eles quando ainda eram pecadores.
  • "... que apresenteis..." - Para deixar os crentes em prontidão, Paulo usou uma palavra de cunho militar para exortá-los, agora para convocá-los à adoração, ele usa um termo extraído do ritual do culto levítico.
  • "... o vosso corpo em sacrifício vivo..." - Assim como um animal inocente era ofertado em sacrifício na antiga Aliança,da mesma forma o cristão devia apresentar o seu corpo a Deus. A diferença era que lá a oferta era apresentada morta e aqui a oferta é apresentada viva. 
  • "... santo e agradável a Deus..." - O sacrifício deve ser apresentado vivo, mas também de forma santa e agradável. no contexto neotestamentário, a palavra santo quer dizer separado. É um termo muito comum na septuaginta grega quando se refere ao Tabernáculo e aos seus utensílios usados no culto, aquele que quer servir a Deus deve ser separado para o seu serviço. Quando o sacrifício é apresentado vivo e de forma santa, então ele se torna agradável a Deus.
  • "... que é o vosso culto racional..." - Robert Gundry observa que aqui Paulo contrasta a adoração pagã com a adoração cristã. Naquela o culto era irracional, adorando a criatura em lugar do Criador. Por outro lado, no culto cristão, que acontece de forma racional, o Criador, e não a criatura se torna o centro da adoração. 
I - EM RELAÇÃO A MORDOMIA DA ADORAÇÃO CRISTÃ (VV. 1,2).Resultado de imagem para mordomia da pratica das virtudes cristãs

O verdadeiro viver e serviço cristãos iniciam-se com a dedicação pessoal ao Senhor. O Cristão que fracassa na vida é aquele que primeiro o fez no altar ao recusar entregar-se totalmente a Cristo. O rei Saul fracassou no altar (1Sm 13.8ss e 15.10ss), e isso custou-lhe o trono.
Paulo não diz: "Eu lhe ordeno", mas "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus", pois a dedicação deve ser motivada pelo amor. não sirvamos a Cristo a fim de receber suas misericórdias, pois já as temos, sirvamos a ele por amor e gratidão.
A verdadeira dedicação é aferecer, diariamente, nosso corpo, nossa mente e nossa vontade a Deus. É a entrega diária do corpo  a ele, com a mente renovada pela palavra, e a vontade quebrantada por meio da oração e da obediência. O cristão é um "conformador", vivendo para o mundo e como ele; ou um "transformador", tornando-se a cada dia mais parecido com Cristo. (A palavra grega para "transformar" é a mesma usada para "transfigurar").
2Co 3.18, afirma que somos transformados quando permitimos que o espírito revele Cristo por meio da palavra de Deus. O crente pode saber a vontade do Senhor para a sua vida só quando for consagrado ao Senhor dessa forma.
Nós como sacerdotes, devemos oferecer "sacrifícios espirituais" a Deus (1Pe 2.5), e o primeiro sacrifício diário que ele quer é que entreguemos totalmente a ele nosso corpo, nossa mente e nossa vontade.

II - EM RELAÇÃO À MORDOMIA DO EXERCÍCIO DOS DONS (VV. 3-8).Resultado de imagem para mordomia do exercicio dos dons espirituais

Em 1 Co 12 é apresentada a mesma verdade desses versículos, ou seja, que o Espírito batiza o crente no corpo e lhe dá um dom (ou dons) para usar em benefício de toda a igreja. Desde o Pentecostes até o arrebatamento da igreja, há um "corpo universal" consttuído de todos os crentes; porém, também há um corpo local por meio do qual o crente ministra em nome do Senhor. no Novo testamento, a maioria das 112 referências à igreja diz respeito à congregação local de crentes.
No corpo local, o serviço começa com a dedicação pessoal (vv 1,2) e a seguir, com a avaliação honesta dos dons espirituais do crente (v. 3). Paulo diz que devemos pensar em nós mesmos dentro dos limites que permitem nossos dons espirituais, e não que não pensemos em nós mesmos de forma alguma. Deus revelará o chamado de um homem para ser pastor à medida que este usar seus dons na congregação. Todos os nossos dons, embora distintos uns dos outros, vêm do espírito e devem ser usados para a glória de Cristo.
Paulo enumera sete ministérios:
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  • Profecia, definido em 1Co 14.3
  •  Ministério, cujo sentido literal é "diaconato" (serviço) e pode referir-se a esse cargo
  • Ensino, conforme 2Tm 2.1,2, uma responsabilidade importante
  • Exortação, que quer dizer encorajar as pessoas a servir ao Senhor e a ser fiéis a ele
  • Contribuição, que deve ser feita em singeleza de coração e pureza de motivos (At 5)
  • Administração, gerenciamento e administração da igreja local
  • Misericórdia, compartilhar com os necessidados.
Ef 4.7-12 descreve as pessoas dotadas que Cristo deu à igreja; Rm 12 e 1Co 12 descrevem os dons com que o espírito dotou os crentes do corpo local. Em At 19. 1-7, vemos doze homens não conheciam o Espírito e seus dons; nos VV 13-16, tem sete homens tentando imitar dons que não tinham.

III - EM RELAÇÃO À MORDOMIA DA PRÁTICA DAS VIRTUDES CRISTÃS (VV. 9-21)


Membro da família (vv. 9-13) - Os versículos 9-13 mostram como cada cristão deve se comportar na família de Deus, embora cada um tenha seu serviço espiritual a desempenhar. O amor deve ser honesto e sem hipocrisia (1Jo 3.18). Devemos detestar o mal e apegar-se ao bem  (Sl 97.10). O amor leva à cordialidade e a humildade, à fidelidade nos negócios, ao fervor nas coisas espirituais (aqui "FERVOROSOS" significa, ardorosos, irradiantes em poder).Observe como as características mencionadas nessa seção fazem paralelo com o fruto do espírito descrito em Gl 5. 22,23. Na igreja Local, os cristãos devem cuidar uns dos outros e compartilhar uns com os outros. Observe como à oração (v. 12) segue-se o cuidado (v.13). Em grego, o sentido literal de praticar a hospitalidade é procurar a hospitalidade, buscar a hospidalidade.
Soldado em batalha(vv. 14-21) - Paulo instrui como agir quando as batalhas e as bênçãos que os cristãos têm se opõem à palavra. Devemos abençoá-las e não amaldiçoá-las. Obviamente, nenhum crente deveria enfrentar problemas em consequê de viver da forma errada (1Pe 2.11-25). O egoísmo e o orgulho geram a vontade perniciosa, por isso devemos ser solidários e humildes. O cristão não deve, nem nesta vida nem no julgamento futuro, vingar-se dos seus oponentes. Nos versos 19-21, Paulo refere-se a Pv 25. 21-22 e a Dt 32.35. Essa passagem apresenta o princípio de que o crente entrega-se a Deus, e assim, o Senhor deve cuidar dele e ajudá-lo em suas batalhas. precisamos de sabedoria espiritual ao lidar com os inimigos da cruz a fimde que, por um lado, não demos um mau testemunho e, do outro, não desvalorizemos o evangelho. em três ocasiões Paulo usou a lei Romana para proteger a si mesmo e ao testemunho do evangelho (veja At16.35-40; 22.24-29; 25.10-12); todavia, estava disposto a tornar-se todas as coisas para todos os homens a fim de ganhar alguns para Cristo.
AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
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quarta-feira, 18 de maio de 2016

LIÇÃO 08 - ISRAEL NO PLANO DA REDENÇÃO

TEXTO ÁUREO
"Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; Glória, pois a ele eternamente. Amém!" (Rm 11.36)

VERDADE PRÁTICA
A eleição da graça é formada no presente por gentios e judeus nascidos de novo, bem como, no futuro,pela conversão da nação de israel.

Explicação de uma parte da leitura bíblica: Rm 9.4,5.

VV. 4,5 - Vejamos a lista de vantagens,onde contém alguns itens, que são:

  • São Israelitas - ou seja, são descendentes de Jacó, o qual não deixou que Deus se fosse enquanto não o abençoasse e cujo nome foi mudado para Israel, quando se falava Israel ou Israelitas, era titulo de honra.
  • Sua adoção - eles tinham recebido o elevado privilégio de ser adotados como o primogênito de Deus (Êx 4.22); sua possessão peculiar (Êx 19.5) seu povo, seu escolhido (Is 43.20).
  • A Glória - outra bênção que não poderia ser omitida dessa lista. Assim que a construção do tabernáculo ficou completa, essa "glória do Senhor" surgiu e encheu (Êx 40.34) e pairou sobre o propiciatório que ficava no Santo dos Santos (Lv 16.2). Por meio dessa glória que o povo de israel foi separado dentre todas as demais nações.
  • As Alianças - a palavra parece realçar as várias afirmações e reafirmações do pacto de Deus com seu povo ou com seus lideres. As pessoas tementes a Deus em Israel regozijavam-se nesta aliança: Davi (2Sm 23.5); Maria mãe de Jesus (Lc 1.54,55); Zacarias, pai de João batista (Lc 1.72,73).
  • A Legislação - era, de fato, um inestimável privilégio receber Israel, no Sinai, a lei, por assim dizer, das próprias mãos de Deus,muito embora pela lei ninguém seja justificado à vista de Deus,não obstante a lei é boa e serve a propósitos valiosos.
  • O Culto - a oportunidade para o culto, primeiro em conexão com o Tabernáculo e mais tarde com o templo, foi outro privilégio do povo.
  • As Promessas - a referência é aquelas feitas a Abraão, Isaque e jacó, bem como ao povo hebreu como um todo, aAbraão Deus havia prometido Serei o seu Deus e o Deus de sua descendência depois de você.
  • E seus são os pais - alguém disse: se alguém deseja ser bem sucedido, deve escolher seus ancestrais. Paulo podia estar pensando em Abraão (Rm 4.1-3, 16-33; 11.1); Isaque (Rm 9.7, 9); Jacó (Rm 9.13; 11.26). Em muitos aspectos, os pais ao educarem seus filho,podiam apontar com orgulho para esses três ancestrais.


I - A ELEIÇÃO DE ISRAEL DENTRO DO PLANO DA REDENÇÃO (Rm 9.1-29)Resultado de imagem para a eleição de Israel dentro da redenção

  1. A BENÇÃO DA ELEIÇÃO (VV. 1-5) - Não podemos deixar de admirar a preocupação de Paulo com Israel. Suas palavras lembram Moisés, em Êxodo 32.31-32. Temos esse tipo de preocupação pelas almas perdidas? Cristo nos amou tanto que se fez maldição por nós. 1) A Adoção - Deus, por causa de seu amor, escolheu seu povo (Is 43.20,21); 2) A Glória - a presença de Deus no tabernáculo (Êx 24.16,17); 3) As Alianças - Deus por meio de Moisés e Davi, deu alianças imutáveis a seu povo, Israel. Nenhuma outra nação recebeu essas bênçãos magnificas, porém Israel tomou-as como certas e, no fim, rejeitou a justiça de Deus. Os cristãos de hoje também pertencem aos eleitos de Deus e usufruem de bênçãos semelhantes: Adoção (Ef 1.5); Glória (ef 1.6,7).
  2. Os eleitos e as promessas de Deus (vv 6-13) - Por escolha. Deus exerce sua vontade soberana para realizar seu plano perfeito. Lembre-se que Romanos 9-11 fala da eleição nacional,não individual. Perderemos totalmente a mensagem se tentarmos aplicar a mensagem se tentarmos aplicar as verdades desses capítulos à salvação ou à segurança do crente individual. na verdade Paulo tem o cuidado de mencionar que se refere ao povo judeu e ao gentio, não a pecadores individuais. ABRAÃO - foi escolhido para ser o pai da nação hebraica, embora Paulo afirme que nem todo Israelita seja mesmo filho de Israel. Abraão teve muitos filhos (Gn 25.1-6), mas apenas um filho escolhido, Isaque, o filho da promessa obtida pela fé. ISAQUE - ele era o filho da promessa de fé, e Ismael era filho da carne por meio de obras. JACÓ - Deus escolheu Jacó, mesmo antes de nascer, em detrimento de Esaú, o primogênito. Por quê? Para mostrar que se cumpriria o propósito de Deus de eleger sua nação. Esaú escolheu rebelar-se contra o Senhor, mas os propósitos de Deus não dependem das decisões do homem.
  3. Eleição, justiça e soberania (vv 14-29) - Deus é injusto? É claro que não! Pois a eleição não diz respeito à justiça, mas, antes à graça gratuita. Porque Deus se queixa se ninguém pode resistir à sua vontade v. 19-29? Paulo responde com uma parábola sobre o oleiro, provavelmente emprestada de Jeremias 18. Deus é o oleiro, e as nações do mundo com seus governantes, os vasos. Alguns são da ira, e Deus suporta-os com longanimidade até chegar o momento de destruí-los. Os outros vasos são de misericórdia que revelam a glória do Senhor.
II - O TROPEÇO DE ISRAEL DENTRO DO PLANO DA REDENÇÃO (Rm 9.30 - 10.21)
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  1. Tropeçaram em Cristo - Eis o paradoxo da história: os judeus tentaram ser justos e foram rejeitados, e os gentios foram recebidos, apesar de não terem os privilégios dos judeus. A razão disto é que os judeus buscaram a justiça pelas obras, e os gentios a receberam pela fé por intermédio da graça de Deus. Os judeus tropeçaram no Messias crucificado (Is 8.14; 28.16; Mt 21.42; 1Co 1.23). Eles não podiam crer em um Cristo crucificado, pois queriam um Messias que trouxesse liberdade política e glória para a nação. Nesse capítulo Paulo tenta explicar a posição de Israel no plano de Deus. Israel fracassou terrívelmente em seguir o projeto do Senhor de abençoar o mundo, apesar de ser uma nação eleita e ter recebido privilégios que nenhuma outra recebeu.
  2. Tropeçaram na lei - No capítulo 10 a palavra chave é "JUSTIÇA", os judeus queriam justiça, mas tentaram obtê-la da forma errada. As pessoas religiosas de hoje não são diferentes; pensam que o Senhor as aceitará por causa de suas obras. A bíblia fala de dois tipos de justiça: "justiça da lei", que se refere à obediência à Lei; e "justiça decorrente da fé", que é uma dádiva do Senhor para os que creem em seu Filho. O orgulho racial e religioso dos judeus afastou-os da fé simples e levou-os para a religião cega; eles não se submeteram à justiça decorrente da fé, eles não perceberam que a lei preparava o caminho para Cristo.
III - A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL DENTRO DO PLANO DA REDENÇÃO (Rm 11.1-32)
  1. Israel e o remanescente (vv 2-10) -  Paulo volta até 1 Reis a fim de mostrar que Deus, mesmo nos períodos de maior descrença, sempre teve um remanescente fiel. Na verdade, ao ler a história do Antigo Testamento, não podemos deixar de ficar impressionados com o fato de que Deus sempre usou e abençoou esse remanescente, como exemplo disso, Isaías 1.9. O V.5 afirma que o Senhor tem um remanescente segundo a graça,isto é, no corpo, o qual é a igreja. Há judeus no corpo, embora não muitos, visto que, é claro, todos os privilégios e todas as distinções nacionais foram removidos em Cristo. Imagine quanto mais o Senhor fará na era vindoura quando Israel voltar à cena, já que salva judeus mesmo durante esta era da igreja em que a nação está cega, a história testemunha que Deus nunca abandonou seu povo.
  2. Israel e o enxerto gentílico (vv. 11-24) - Devemos examinar com atenção a parábola da Oliveira. Paulo fala da posição dos judeus e dos gentios, como povo, no projeto de Deus, e não da salvação individual de cristãos. Israel é a oliveira que não frutificou para o Senhor. A prática de enxertar um ramo bom em um tronco mais fraco é contra a natureza, todavia o Senhor enxertou os fracos gentios no tronco bom dos privilégios religiosos de Israel. Esse ato mostra a bondade de Deus em salvar os gentios e sua severidade em cortar Israel, a nação rebelde.



AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
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quarta-feira, 20 de abril de 2016

LIÇÃO 04 - OS BENEFÍCIOS DA JUSTIFICAÇÃO

TEXTO ÁUREO
" Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores ( Rm 5.8).

VERDADE PRÁTICA
A justificação pela fé em Cristo nos libertou de Adão, símbolo do velho homem, para nos colocar em Cristo, onde fomos feitos uma nova criação.
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Leitura Bíblica Rm 5.1-12 ( Explicação)

VV 1,2 - O apóstolo já atingiu uma nova fase na discussão da justificação pela fé. Ele agora simplesmente pressupõe que ele mesmo e os destinatários já receberam este maravilhoso dom e já o desfrutam, é a luz deste fato, visto como um ponto de partida, que a discussão ora se move para frente.
" ... temos paz com Deus..." - Para o significado do termo paz, é a reconciliação com Deus por meio da morte de seu filho. Isso implica a remoção da ira divina do pecador e a restauração deste ao favor divino. O fato de a paz objetiva surgir aqui em cena não significa, contudo, que o desfrute subjetivo desta grande bênção esteja ausente da mente de Paulo. Como poderia ele ainda pensar na causa sem refletir sobre o efeito,ou seja, a condição do descanso e contentamento presentes no coração daqueles que sabem que os pecados passados já foram perdoados, os males do presente estão sendo subjugados pelo bem e os eventos futuros não podem causar a separação do amor de Deus.
"... por meio de nosso Senhor Jesus, por meio de quem alcançamos acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes..." - Foi o sangue de Jesus, representando todo o seu sacrifício vicário, que trouxe a reconciliação e foi seu Espírito que trouxe ao coração de todos os crentes genuínos a apreciação daquilo que a redenção,por meio do sangue, concretizou. E, assim, foi por meio da pessoa e obra do Salvador, apropriadas pela fé, que o acesso a este estado de graça - ou seja, o estado de justificação; foi efetuado, além do mais, o acesso a este estado de graça implica confiante acesso ao Pai e a seu trono de graça.
" ... e exultamos na esperança da glória de Deus" - Essa Glória de Deus indica a maravolhosa salvação que Deus preparou para aqueles que põem nele sua confiança, veja ( Rm 2.7; 8.18, 30; 1Co 15.43; 2Co 4.17; Cl 1.27; 3.4; 2Tm 2.10).

VV 3,4 - A tudo isso adicione 2Co 12. 9, " Minha graça lhe é suficiente, porque meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". É exatamente quando o sofredor reconhece que é fraco, mas Deus é forte e sempre pronto a socorrer que ele busca o socorro do Alto. Uma vez que esse socorro é suficiente, sua fé será fortalecida, e assim, o sofrimento produz perseverança.
Embora seja verdade que a perseverança ( força para suportar, mais a persistente aplicação dessa força) é basicamente o resultado da operação do Espírito Santo no coração e vida dos filhos de Deus, ela implica ação humana.
A perseverança produz caráter provado, ou seja, caráter que suportou o teste ao qual estava sujeita. Com a esse teste, veja Zacarias 13.9: " E a purificarei como se purifica a prata, e a provarei como se prova o ouro; assim como o fogo purificador do ourives livra o ouro e a prata das impurezas que, no estado normal se lhes aderes, assim também a paciente perseverança dos filhos de Deus os purifica, isto é, pela operação do Espírito Santo, seu caráter é provado, caráter esse que venturosamnete suportou o teste abrasador.

VV 9,10 - " Justificados por seu sangue" - As exigências da justiça divina têm de ser satisfeitas. Rm 5.9, como em 3.24, indica-se a relação entre justificação e a morte de Cristo: nossa justificação demandou a morte eterna de Cristo (não no tempo, mas na qualidade). O sangue aponta para o sacrifício,o sofrimento.
" salvos da ira de Deus... por meio dele " - Sobre esta ira,veja Rm 1.18. Escapar desta ira, mediante a obra medianeira de Cristo, e, portanto, pelo próprio Cristo, refere-se ao dia do juízo final.
"... fomos reconciliados com ele por meio da morte de seu Filho" - Crentes são aqueles que, pela graça de Deus, alcançaram uma condição de retidão em relação à santa lei de Deus, ou, em outros termos, já foram justificados. A lei de Deus não mais os condena, mas a verdade não é apenas essa. O que então se acrescenta é que Deus também os ama, seu coração empenha-se por eles, Ele os transformou de inimigos para amigos.
É preciso enfatizar que a reconciliação, e também a justificação, é um ato divino. É Deus, não o homem, quem produz a reconciliação, a mudança de inimizade em amizade.


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