Seja um Patrocinador desta Obra.

SEJA UM ALUNO ASSÍDUO NA EBD. Irmãos e amigos leitores, vc pode nos ajudar, através do PIX CHAVE (11)980483304 ou com doações de Comentários Bíblicos. Deste já agradeço! Tenham uma boa leitura ___ Deus vos Abençoe!!!!

quinta-feira, 26 de maio de 2016

LIÇÃO 10 - DEVERES CIVIS, MORAIS E ESPIRITUAIS.

TEXTO ÁUREO
"Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus" (Rm 13.1).

VERDADE PRÁTICA
Diante da sociedade o crente tem deveres civis, morais e espirituais.

Leitura bíblica: Rm 13. 1-8 (Explicação)

VV.1,2 Todos devem sujeitar-se às autoridades do governo ... ordenadas por ele... - Os versículos de 1-5 deixam claro que o governo foi instituído por Deus e que, portanto, trata-se de uma instituição divina, a exemplo da família, da igreja, essênciais à estrutura da sociedade, consequentemente todos devem obedecer ao governo.
"Sujeitar-se" cominica a ideia de assumir um papel em uma hierarquia, nesse caso colocar-se debaixo da autoridade do governo.
V. 5 não somente por causa da ira, mas também por causa da consciência - O governo foi instituído por Deus com a finalidade de punir o mal, fato que deve servir de motivação para a obediência dos cristãos. Mas que isso, os cristãos devem obedecer ao governo por questões de consciência, submeter-se ao governo equivale a submeter a Deus.

INTRODUÇÃO

Embora a passagem de Rm 13.1-7 seja parte de uma exortação cristã de caráter geral (1Tm 2.1-3; 1Pe 2.13-17) e portanto, exceda o contexto imediato, ela está relacionada com Rm 12.9-21 e 13.8-14 e até mesmo as igrejas em Roma.
Desse modo, enquanto 12.9-21 demanda dos cristãos amarem uns aos outros e também aqueles que os perseguem, 13.1-7 deixa claro que Deus pune, por meio do governo, os que praticam injustiças contra os cristãos e contra os outros. O cristão pode encontrar consolo neste principio, além disso, 13.8-14 chama a atenção para o raiar da era vindour; os cristãos, porém, continuam a viver neste mundo e, portanto, devem obedecer às autoridades governamentais. 
Os cristãos são chamados a se separar deste mundo; no entanto, ainda têm responsabilidades perante o estado. O cidadão cristão deve ser o melhor cidadão. Sem dúvida, o crente individual deve usar seus privilégios de cidadão, dados por Deus,a fim de certificar-se de que se elejam os melhores líderes e sejam decretadas e cumpridas com justiça as melhores leis, embora a igreja, como um todo, não se envolver em partidos políticos.


I - DEVERES CIVIS (VV. 1-7)
Resultado de imagem para deveres morais cristãos com personagens


  • Por causa do castigo (vv. 1-4) - Os governantes, mesmo que não sejam cristãos, são as "autoridades superiores". Agradecemos a Deus o fato de o evangelho alcançar alguns funcionários do governo como Erasto, tesoureiro da cidade (Rm 16.23) e alguns funcionários de Nero (Fp 4.22). Todavia, devemos reconhecer que mesmo um funcionário público não salvo é ministro de Deus. temos de respeitar o cargo concedido pelo Senhor, mesmo que não não respeitemos a pessoa. Os governantes aterrorizam as más pessoas, não as boas, portanto quem leva uma vida cristã sólida não tem o que temer. O governo, não a igreja, deve segurar a espada. Apenas três organizações terrenas foram instituídas por Deus: a família (Gn 2); a igreja (At 2); e o governo humano (Gn 9). As funções dessas instituições não se sobrepõem, e há confusão e problema quando isso acontece.
  • Por causa da consciência (vv. 5-7) - Talvez o medo seja o motivo mais rudimentar para a obediência cristã, mas a consciência guiada pelo espírito eleva-nos aos patamares mais altos. O cristão deve vivenciar o testemunho (Rm 9.1) do Espírito em sua consciência, e a condenação deste quando desobedece ao Senhor. Algumas pessoas têm consciência ruim e não confiável. O cristão obediente tem uma consciência boa (1Tm 1.5). A desobediência constante e a recusa do testemunho do espírito corrompem (Tt 1.15); cuaterizam (1Tm4.2); e por fim rejeitam a consciência (1Tm 1.9). Paulo adverte-nos acerca de pagarmos os tributos, os impostos sobre bens materiais e demonstrarmos o respeito devido a todos os dirigentes.
II - DEVERES MORAIS (VV. 8-10)
Resultado de imagem para deveres civis cristãos
Paulo aumenta o círculo e inclui também nosso próximo, além dos funcionários do governo. tenha em mente que a definição de próximo, do novo testamento, não diz respeito à proximidade geográfica ou fisíca. Em Lc 10.29, o interprete da lei pergunta: "Quem é o meu próximo? 
Na parábola do bom Samaritano, Jesus mudou a pergunta para:
 "Qual destes três te parece ter sido o próximo do Homem?". 
Portanto a pergunta não é: "Quem é meu próximo?", mas: "Para quem posso ser o próximo para a glória de Deus?". Essa é uma questão de amor, não de lei, e aqui, Paulo lida com o amor.
Ao mesmo tempo que o crente vive sob a lei da terra, também vive, como cidadão do céu, sob uma lei muito mais alta: a lei do amor. na verdade, o amor cumpre a lei, pois o amor do coração capacita-nos a obedecer às exigências da lei. O marido não trabalha o dia inteiro porque a lei determina que sustente sua família, mas porque ama a família. Não há assassinato, desonestidade, roubo e outros tipos de egoísmos onde há amor.
Muitas vezes, temos dificuldades em amar as pessoas que rejeitam o evangelho e ridicularizam nosso testemunho cristão, porém esse amor vem do espírito (Rm 5.5) e alcança-os. Ganhamos mais pessoas pelo amor que pelos argumentos. O cristão que caminha em amor é um cidadão melhor e uma testemunha melhor.

Entretanto, de que maneira isso se relaciona aos mandamentos mencionados por Paulo em Rm 13.9? Há três pontos de vista a esse respeito: Primeiro, o ponto de vista tradicional ou luterano. A lei se encerrou em Cristo, o cristão portanto não está obrigado a nenhuma claúsula da lei; certamente a nenhum de seus aspectos civis e cerimoniais,nem mesmo a seus aspectos morais - Os Dez mandamentos. Antes o amor de Cristo, fluindo por meio do cristão, cumpre todos os propósitos intencionados pela lei. Segundo, oponto de vista calvinista, segundo o qual os dez mandamentos deveriam servir de medida padrão ao comportamento cristão. Essa interpretação é com frequência referida como "terceiro uso" da lei. Terceiro, James Dunn interpreta 13.8-10 a partir da nova perspectiva sobre paulo. a maldição da lei foi revogada em Cristo, de modo queagora o cristão pode obedecer à lei por meio do poder do Espírito e guiado pelo amor. Os vers[ículos 9-10 confirmam levítico 19.18 de modo positivo, "Amarás o teu próximo como a ti mesmo", e de modo negativo, "O amor nãofaz mal ao próximo".
 III - DEVERES ESPIRITUAIS (VV. 11-14)

  • Consciência Escatológica (v.11) - Três indícios temporais em 13.11 confirmam essa verdade: 1) a palavra "tempo" (kairos) é um dos termos preferidos de Paulo para se referir à aproximação do eschaton ( Rm 3.26; 5.6; 2) a expressão " já é hora" (hõra ~ed~e) transmite um claro tom Escatológico, extraindo sua inspiração a partir da idéia de daniel de que Deus designou um tempo para o cumprimento de sua promessa a respeito da chegada do reino (Dn 8.17,19; 1Jo 2.18); 3) a expressão "nossa salvação está agora mais perto do que no início, quando cremos" está repleta de linguagem escatológica e "salvação" (sõt~eria) se refere à plenitude da redenção e à libertação espiritual do cristão, processo iniciado por meio da fé e que em breve alcançará o ápice na Parúsia. 
  • Consciência da Salvação e do Espírito Santo (11,14) - está inteiramente imerso no apocaliptismo judaico. Edvald Luvestam aponta certo número de textos escatológicos judaicos que embasam a passagem. Assim, Amós 5.18,20, por exemplo, inverte o sentido do dia do Senhor para Israel, atribuindo a essa ocasião um período de trevas e exílio (maldições deuteronômicas), em razão do pecado deles, e não de luz e libertação. Entretanto, um dia Israel se arrependerá e obedecerá ao senhor, resultando em restauração e salvação (bênçãos deuteronômicas Amós 9.13-15). de modo semelhante, Is 60.19,20 prevê a revogação do julgamento de Deus sobre Israel e a subsequente restauração à terra, acompanhada da renovada obediência a Deus. A passagem comunica isso por meio de uma imagem de luz e glória (bênçãos deuteronômicas Is 60.21,22). O V. 14 apresenta a dupla responsabilidade do cristão: no sentido positivo, nos " revestirmos do Senhor Jesus", isto é, fazer de Cristo nossa vida diária; e no sentido negativo, "nada dispor para a carne", isto é, evitar com determinação toda a tentação que nos leve a pecar. Vance havner disse que davi, quando deixou o campo de batalha e retornou a jerusalém, "fazia arranjos para pecar". temos obrigação de levar uma vida sóbria, espiritual e pura em vista do breve retorno de Cristo.



AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Paulo Silva
Pastor na Congregação - Ev. Moacir adilino
End. Igreja - Rua formosa, 534 | Bairro Boa vista | Cidade Suzano SP.
Contato (+5511) 98048-3304 (Oi Whatsapp).

Se vc quiser ser um patrocinador  do meu ministério, na compra de novos livros nos ajude no Banco Bradesco. Agência 0100-7
Conta Corrente  0120537-4, Deus te abençoe. 

BIBLIOGRAFIA

Bíblia de estudo das profecias, Editora ATOS;
José Gonçalves, Maravilhosa Graça - O evangelho de Jesus Cristo revelado na Carta aos Romanos, CPAD;
William Hendriksen, Romanos 2ª Edição, Editora Cultura Cristã.
Warren W. Wiersbe, comentário Bíblico Novo testamento.
C. Marvin Pate, Romanos, Vida Nova.
b

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu feedback

Compartilhem!!!!