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quarta-feira, 1 de junho de 2016

LIÇÃO 11 - A TOLERÂNCIA CRISTÃ

TEXTO ÁUREO
" Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no espírito Santo." (Rm 14.17)

VERDADE PRÁTICA
Os crentes mais maduros não devem agir egoisticamente, mas precisam atuar como modelo para os mais fracos.

Leitura Bíblica: Rm 14.1-6 (explicação)

VV.1-3 acolhei o fraco na fé... pois Deus o acolheu - Paulo fornece a primeira de duas exortações em Rm 14.1-12: os cristãos devem se acolher mutuamente, uma vez que Deus os acolheu. Os versículo 1-3 desdobram essa exortação em declarações paralelas:
Fortes na fé - em sua maioria cristãos gentios, incluindo alguns cristãos judeus que como Paulo, comiam carne, Paulo oferece o desafio de acolher o fraco na fé; porém não com o propósito de discutir ou depreciá-los. No verso 03 Paulo volta a exortar o forte na fé não deve menosprezar o cristão que evita consumir carne. da mesma forma adverte o Fraco na fé a não julgar aquele que consome carne não koser. em vez disso, os dois grupos devem acolher um ao outro de maneira total e incondicional, uma vez que tanto a fé do forte quanto a fé do fraco está em Cristo, e Deus, portanto, acolhe a ambos.

VV.4-9 Quem és tu, que julgas o servo alheio? ... quer sirvamos, quer morramos, somos do Senhor - Nesses versículos, Paulo fornece a base teológica para os dois grupos de roma se acolherem mutuamente: ambos responderão perante Deus e Cristo. O verso 04 declara explicitamente o fundamento teológico: nem forte, nem o fraco tem o direito de julgar um ao outro, uma vez que ambos são servos e estão sujeitos ao mesmo Senhor.
Somente Deus tem a prerrogativa de julgar, e ele mesmo fará com que cada grupo se apresente justificado (implícito) no dia do julgamento.
Os versos 05, 06, especificam a situação em Roma: cada indivíduo deve tomar uma decisão pessoal em relação à carne, ao vinho e aos dias espaciais, uma vez que tanto o forte quanto ao fraco adotam seus respectivos posicionamentos em honra e gratidão a Deus.
Os versos 7-9 argumentam que o cristão não vive nem morre para si mesmo. Ao contrário, uma vez que Jesus Cristo morreu e ressuscitou, o cristão vive e morre para Cristo, o Senhor.
VV. 17-18 Porque o reino de Deus ... consiste em ... justiça, paz e alegria no Espírito Santo - Estes versos fornecem o fundamento teológico da exortação de Paulo aos fortes na fé: o que realmente importa diante de Deus não é o que se come ou se bebe, mas o reino de Deus. Anteriormente vimos Paulo utilizar a tradição a respeito de jesus para tratar da chegada do reino de Deus. O reino de Deus é o governo de Deus no coração de seu povo, Ele é o Rei, e o povo seus súditos. Portanto, o reino de Deus implica servir a Deus e aos outros - nesse caso, servir ao fraco na fé por meio da imposição de limites à própria liberdade.
Paulo enfatiza três substantivos (paz, justiça e alegria) para caracterizar as bênçãos do reino de Deus, todas procedentes do Espírito Santo.

                                                          INTRODUÇÃO
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Romanos 14.1 - 15.7 lida com o problema de coisas questionáveis na vida cristã e do que fazer quando cristãos sinceros discordam a respeito de práticas pessoais. Paulo reconhece que, em toda igreja local, há cristãos maduros (ou fortes) e os imaturos (os fracos), e que eles podem discordar sobre como o cristão deve viver. Talvez o cristão judeu queira apegar-se aos dias santos especiais e às leis de dieta do Antigo Testamento, ao mesmo tempo que talvez os crentes gentios queiram transformar a liberdade cristã em licenciosidade e, desse modo, ofender seus irmãos judeus.
Muitos cristãos têm a falsa noção de que o legalismo extremo é uma demonstração de fé firme; porém Paulo afirma que a verdade é extremamente o oposto disso! O cristão maduro mencionadas em Colossenses 2.18-23.



I - UMA IGREJA HETEROGÊNEA (VV. 1-22)
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Por que os cristãos de Roma precisavam ouvir o evangelho outra vez? A carta de Paulo oferece evidências de uma resposta plausível para essa pergunta, onde ele insta dois grupos da igreja de Roma, "os fortes" e os "fracos" a aceitarem uns aos outros, da mesma forma que Cristo os aceitou (Rm 15.1,7).
As pessoas fracas na fé evitavam comer a ingestão de carne e vinho (14.1,2,21) e guardavam certos dias especiais (14.5,  6). Os fortes, todavia comiam de tudo e consideravam todos os dias especiais, aparentemente, os fortes desprezavam os que tinham escrúpulos em relação a certos alimentos e dias, e os fracos condenavam os que não procediam dessa forma (14. 3, 10, 13). Isso soa como um desentendimento entre cristãos judeus - que observavam as restrições alimentares da lei mosaica e o sábado, e cristãos gentios, que acreditavam que essas coisas não vigoravam mais.
Além do mais, a descrição feita por Paulo de dois grupos: "os fortes" e os "fracos" diz provavelmente algo a respeito de seu poder relativo na comunidade cristã. Aqueles sem escrúpulos a respeito da lei mosaica eram maioria. Isso é confirmado quando se considera a admoestação de Paulo a "vocês gentios" da comunidade em 11.13-21. Paulo diz para não se gabarem dos judeus incrédulos os quais, pela falta de fé, Deus podou da oliveira do seu povo. Os cristãos gentios de Roma, que estavam no poder, aparentemente sucumbiram ao sentimento antijudaico em relação tanto a judeus crentes quanto aos incrédulos.
 Vejamos o que Paulo nos diz em Romanos 14.13-23 sobre a terminologia da Aliança.
Muitos dos principais termos utilizados por Paulo em Rm 14.13-23 têm suas raízes na Aliança do A.T. PROSKOMMA ("pedra de tropeço") ocorre no Antigo Tetamento, e na LXX  e no judaísmo do segundo templo em associação à idolatria do Antigo Israel (Êx 23.33; 34.12). KOINOS (impuro e profano) é utilizado na LXX para se referir à preocupação das leis alimentares coma pureza que associava-se ao posicionamento macabeu e pós-macabeu contra o helenismo. Nesse sentido, 1Mc 1.47,62 descreve os israelitas fiéis como pessoas que se recusavam a ingerir alimento "impuro" KOINOS.

II - UMA IGREJA TOLERANTE (VV. 13-23)
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Há uma coisa que devemos julgar: a nós mesmos a fim de ver se não abusamos de nossa liberdade cristã e causamos tropeço a outros. Sem dúvida, nada é impuro em si mesmo; os outros, no entanto, consideram algumas práticas e hábitos impuros, portanto, não vivemos de acordo com a regra do amor se fizermos qualquer coisa que faça nosso irmão tropeçar. Fazer com que outra pessoa tropece e caia em pecado é algo muito sério, em Marcos 9.33-50, observe que Cristo usa a expressão "causar tropeço" com o sentido de "ofensa". O cristão que se atém a essa prática faz com que outro caia em seu caminhar com Deus não percebe o preço que Cristo pagou na cruz. Nosso bem não deve provocar murmuração, afinal, a vida cristã é uma questão de justiça, paz e alegria, as quais vem do Espírito Santo, e não diz respeito a comer ou a beber. Nosso objetivo não é agradar a nós mesmos, mas, em amor edificar outros cristãos. É muito egoísmo um cristão puxar para baixo a vida espiritual de outro crente por causa da vida egoísta que leva, talvez suas práticas sejam lícitas, porém não provem da lei do amor.
No verso 22, a palavra grega "fé" tem quase o mesmo sentido de convicção, pois nossas convicções nascem da fé na palavra de Deus. Esses dois versículos apresentam o princípio de que a vida cristã é um assunto entre o crente e seu Senhor, e que o cristão deve se certificar de estar sempre correto para com o Senhor. Ele não pode ter alegria e paz se tiver dúvida em relação à sua prática. A palavra "condenado" do verso 23, não diz respeito à punição eterna. Quer dize, o cristão que tem dúvidas em relação a sua práticas, por sua própria atitude, condena a si mesmo e essas práticas. como a vida cristã é regida pela fé, tudo o que não provém da fé é pecado. Uma boa política a seguir é:" Se é duvidoso, é impuro ou pecado!". Ninguém tomaria leite, ou água, que tivesse o risco de estar contaminado nem aceitaria comida em que houvesse suspeita de envenenamento. No entanto, muitos cristãos descuidados se empenham em práticas que até o mundo questiona. eles nunca enfrentam o fato de que tudo que é duvidoso não provém da fé e, portanto, é pecado.

III - UMA IGREJA ACOLHEDORA (Rm 15.1-13)
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  • Agrado a mim mesmo ou aos outros (vv. 1-7) - Esses versos se encaixam melhor no esboço do capítulo 14. Os mais fortes devem suportar as debilidades dos cristãos imaturos e, ao fazer isso, edificá-los na fé. Devemos seguir o exemplo de Cristo e tentar agradar aos outros, não a nós mesmos (Sl 69.9). Esse versículo do Antigo Testamento aplica-se ao cristão do novo Testamento? Claro que sim, pois aprendemos com o A.T., as promessas de Deus nos transmitem paciência (perseverança), consolo e esperança. Haverá concordância entre os crentes se ajudarmos os outros a crescerem no Senhor. no verso 07, Paulo apresenta sua conclusão final: acolhamos uns aos outros, como Cristo nos acolheu. Isso trará glória a Deus. A igreja local tem o direito de estabelecer padrões, contanto que não ultrapasse os limites do que ensina a palavra. Com amor, devemos permitir diferenças entre os cristãos, em vez de usá-las como motivo de divisão.

  • O ministério de Cristo para os judeus e para os gentios (vv. 08-13) - O estudioso da bíblia, se não reconhecer os dois ministérios de Cristo, primeiro para os judeus e, depois, ara os gentios, não discerne da forma correta a palavra da verdade. Quando Cristo nasceu, anunciou-se sua vinda para a nação judaica, e relacionou-se essa vinda às promessas do A. T. Contudo, o que aconteceu? Em três ocasiões, o povo de Israel rejeitou seu Rei: ( 1) permitiu que Herodes matasse o mensageiro do Rei, João Batista; ( 2 ) pediu que Cristo fosse morto; ( 3 ) ele mesmo matou estevão. 

AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Paulo Silva
Pastor na Congregação - Ev. Moacir adilino
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BIBLIOGRAFIA

Bíblia de estudo das profecias, Editora ATOS;
José Gonçalves, Maravilhosa Graça - O evangelho de Jesus Cristo revelado na Carta aos Romanos, CPAD;
William Hendriksen, Romanos 2ª Edição, Editora Cultura Cristã.
Warren W. Wiersbe, comentário Bíblico Novo testamento.
C. Marvin Pate, Romanos, Vida Nova. 
Frank Thielman, Teologia do Novo Testamento, Shedd publicações.



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