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sábado, 24 de junho de 2023

LIÇÃO 01 - A IGREJA DIANTE DO ESPÍRITO DA BABILÔNIA.

                                    

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II.

 


                                TEXTO ÁUREO

"E,  na sua testa, estava escrito o nome: Mistério, a Grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra." (AP 17. 5)


                            VERDADE PRÁTICA

A igreja deve resistir ao "espírito da Babilônia" presente no cenário atual. Isso deve ser feito por meio do compromisso inegociável com a autoridade da Palavra de Deus.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: AP 17. 1-3 ( EXPLICAÇÃO COMENTÁRIO BÍBLICO APOCALIPSE, VERSÍCULO POR VERSÍCULO - PR. SEVERINO PEDRO DA SILVA EDITORA CPAD)

V. 01 -  "... GRANDE PROSTITUTA"   - Nos capítulos 17 e 18 deste livro, nas sete visões da condenação da grande babilônia, são vistos dois sistemas se combinando  entre si.  Babilônia ( política e religiosa) e ( literal e comercial). A primeira sendo descrita no capítulo 17 e a segunda no capítulo 18. As predições bíblicas têm cumprimento a curto ou a longo prazo. Portanto, nos "últimos dias", que são dias da ira tanto humana, como divina, veremos o "aparecimento" tanto de um império político: a federação dos dez reis escatológicos, controlado pelo Anticristo (v.13), tendo como sede a cidade de Roma, como também veremos o aparecimento de um falso culto dedicado à Besta, o homem do pecado. Profeticamente falando, este sistema misterioso desta seção, representa o novo paganismo do tempo do Anticristo, e especialmente, o culto dele e suas formas de expressões.

V. 02 - "... SE PROSTITUIRAM OS REIS DA TERRA"   -   Os reis do tempo do antigo império romano tentaram de todas as formas influenciar, para seu benefício, no seu comércio, tudo que era de seus cidadãos. Profeticamente falando, isso se fará, em grau supremo, nos dias sombrios do Anticristo, os reis darão também que os súditos da Besta, aceitem não só este sistema de tributos sobre si, mas de um modo especial o seu próprio culto, a ele dedicado.

V. 03 - "... UMA MULHER ASSENTADA"  -  A mulher e a Besta nesta seção simbolizam dois poderes: o religioso e o político. O fato de ela está "assentada sobre a Besta" indica que  grande prostituta reina e domina as nações religiosamente, assim a Besta sobre a qual cavalga o faz politicamente. Isso também revela sua influência e, ao menos aparentemente, parece controlar e até dirigir a Besta, por sua vez a mulher é sustentada pela Besta. (1) A mulher e a Besta são significativas especialmente em suas vestes e em seu poder, mas habitam no deserto. Isso indica claramente suas naturezas demoníacas. Ela é realmente vista onde deve ser vista: num lugar desolado, faminto, sedento, habitação apropriada para uma meretriz horrenda. A Besta estava coberta de nomes de blasfêmia, isso indica que o sistema predominante da Besta é totalmente corrupto.

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                                INTRODUÇÃO

A Babilônia foi uma importante cidade estado situada na região da Mesopotâmia. Porém, quando o livro de Apocalipse cita essa cidade, não se refere ao local geográfico da Babilônia, mas, sim ao simbolismo que ela representa. O uso de diferentes métodos de interpretação bíblica provocou variadas posições escatológicas entre os estudiosos do livro de Apocalipse. Portanto, ressalta-se que, nesta obra, não está em debate o método empregado na interpretação da literatura apocalíptica. O propósito deste capítulo é elucidar alguns personagens do livro das revelações, tais como a "grande prostituta" e  a "Besta de cor de escarlate", bem como alertar a Igreja  acerca dos aspectos gerais do espírito da Babilônia no cenário global que vivemos, tanto no sistema religioso,  quanto no social, cultural, político e econômico. Por fim, desvela-se que o papel do cristão neste mundo, que  jaz no maligno (1Jo 5. 19), é o de manter uma fé correta (ORTODOXIA), uma vida correta (ORTOPRAXIA), um verdadeiro caráter cristão, andar em santidade e aguardar a volta do Senhor Jesus (Hb 12. 14; Fp 3. 20).

   
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                I.   BABILÔNIA E SEUS SIGNIFICADOS

1.   A Grande Prostituta   -  Roma era a capital do vasto e poderoso império romano, um império que se estendia desde a Inglaterra até a Arábia. Na época de João, Roma era a maior cidade do mundo, com uma população de aproximadamente de 1 milhão de pessoas. mas, com todo o seu poder ela era uma cidade extremamente imoral. Com o histórico do paganismo e da perseguição romana, não é de admirar que Roma fosse vista como um resumo do mal. Assim como a Babilônia, Roma tornou-se um símbolo do paganismo e da oposição ao cristianismo. esta "grande prostituta", Babilônia, simboliza qualquer sistema econômico, político ou militar que seja hostil a Deus (17. 5), e um  sistema mundial futuro que irá abranger todas as nações e que será imoral e completamente contrário a Deus.  A grande prostituta, em lugar de ser descrita como qualquer cidade em particular, de qualquer período de tempo, existe onde há engano satânico e resistência a Deus.  Isto era verdade em mitos reinos antigos, como Babilônia, Egito, Tiro, Nínive e Roma. A prostituta representa o poder de sedução de qualquer sistema governamental que usa , meios imorais para conseguir o seu próprio prazer, a sua própria prosperidade, e as suas próprias vantagens.

2.   A mulher e a Besta escarlata   -  Esta mulher é, naturalmente, a grande prostituta descrita em 17. 1. Muito provavelmente, esta " besta de cor de escarlate" é Satanás, pois ele é descrito em 12. 3 como o dragão vermelho, mas esta besta também é identificada com a besta que saiu do mar 13. 1. Esta besta de cor de escarlate estava cheia de nomes de blasfêmia. esta besta - o Anticristo controlado por Satanás, é o inimigo supremo da igreja e do povo de Deus. A mulher representa o sistema maligno do mundo; a besta representa o poder que sustenta este sistema mundial.

3.   Mistério: a Grande Babilônia  -  O título " A grande babilônia" descreve todo o sistema mundial que será a culminação de todo o mal, afastando as pessoas de Deus. Essa mulher é um retrato de Babilônia, que tinha levado o povo de Deus ao cativeiro; ela também é um retrato de Roma, com o seu luxo e a sua decadência. Mas ela é muito mais do que simplesmente uma cidade ou império em particular na história. Ela é, na verdade, a mãe de tudo isto. Ela é a origem de todo o mal, a origem da rebelião contra Deus ao longo da história, da qual muitas nações participaram. Ela é a mãe das prostituições e abominações da terra. Apesar de todos os seus adornos, ele nada mais é do que uma prostituta que está se rebelando contra Deus.

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                    II.    O ESPÍRITO DA BABILÔNIA

1.   No sistema religioso   -   Como já estudado, a Babilônia representa um conjunto de práticas reprováveis diante de Deus. O sistema religioso da Babilônia era  literalmente nefasto e mitológico. Em virtude disso, o mensageiro angelical fez uso de um simbolismo perfeitamente entendível pelo apóstolo João e os seus contemporâneos (Ap 17.1). Nesse sentido, a Bíblia de Estudo Pentecostal (STAMPS, 1995, p. 2.003) arrazoa que a “Babilônia religiosa abrange todas as religiões falsas, inclusive o cristianismo apóstata [...] os termos prostituição e adultério, quando empregados figuradamente, normalmente denotam apostasia religiosa e infidelidade a Deus” Nessa direção, o espírito da Babilônia faz com que as pessoas sejam seduzidas pela “prostituição espiritual” (Ap 17.2). Não se adora mais o Deus Todo-poderoso, mas há um culto ao próprio ego,  o que torna o ser humano amante de si mesmo, do dinheiro e dos deleites desse mundo (2 Tm 3.2-4). Nesse entendimento, o Comentário Esperança (POHL, 2001, p. 168) registra que:

 A premissa básica dessa cultura e civilização, por meio da qual a Babilônia mantém sob o seu fascínio os povos, é a prostituição, o desenfreamento. Para ela a rigor tudo é permitido e nada constitui uma verdade compromissiva. Toda espécie de vínculo com os mandamentos de Deus é queimada, de modo a desenvolver sobre essa cratera de vulcão um modo de vida sem Deus e sem Cristo. 

Dessa maneira, sob o argumento de suposta liberdade, estimula-se a devassidão por meio do afrouxamento da moral. Para os adeptos desse conceito, não existe valor absoluto. Tudo passa a ser questionado: a autoridade da Bíblia, os valores da família, as leis, os costumes, as regras cristãs e até mesmo o divino e o sagrado. Em contraponto, a verdadeira Igreja professa e ensina que “a Bíblia é a mensagem clara, objetiva, entendível, completa e amorosa de Deus, cujo alvo principal é, pela pessoa do Espírito Santo, levarmos a Redenção em Cristo Jesus”. Somam-se aos males da falsa religiosidade: o ecumenismo doutrinário, que provoca a erosão da fé bíblica (Gl 1.6,8); o relativismo, que rejeita as doutrinas bíblicas (2 Tm 4.3); o humanismo, que ressignifica os mandamentos (2 Pe 3.16); e o sincretismo religioso, que mistura o sagrado e o profano (2 Co 6.16,17). Tudo passa a ser permitido, e a verdade é desconstruída (2 Tm 3.7). Em consequência, a igreja é brutalmente perseguida (Mt 24.9). Na lista de perseguições, citam-se o cerceamento da liberdade religiosa, a supressão do culto e a criminalização da ortodoxia.

2.   No sistema político e cultural  -  Como já observado, João arrazoa que “o mundo inteiro jaz do Maligno” (1 Jo 5.19, ARA). Significa que, embora Deus seja Soberano sobre tudo e todos, o mundo está sob o domínio de Satanás em rebelião ao governo divino (Lc 13.16; 2 Co 4.4). A Bíblia de Estudo Pentecostal (STAMPS, 1995, p. 1.965) arrazoa que:

Na presente era da história, Deus tem limitado seu supremo poder e domínio sobre o mundo. Esta autoeliminação é apenas temporária, porque no tempo determinado pela sua sabedoria, Ele destruirá toda a iniquidade e o próprio Satanás (Ap 19.20).

Em função disso, enquanto o tempo determinado não se cumpre, o espírito da Babilônia exerce forte influência na política, na cultura e na economia. As pautas progressistas de inversão de valores são impostas ao cidadão em afronta aos valores cristãos, tais como: apologia ao aborto, ideologia de gênero, legalização das drogas e da prostituição. Os que se manifestam contrários a tais práticas tornam-se alvo do patrulhamento ideológico. Por meio de termos pejorativos, são classificados de intolerantes, machistas, fascistas, homofóbicos, preconceituosos e outros adjetivos depreciativos. Esse tipo de ação estigmatiza como “fundamentalista” quem ousa discordar do sistema mundano (Lc 6.22; 1 Pe 4.4). Outrossim, o ativismo judicial, que é a extrapolação do Judiciário na interferência dos outros poderes republicanos, censura preventivo e pospositivo quem defende os valores bíblicos, estereotipa e profere conceitos prévios em desfavor dos seguidores de Cristo (Lc 12.11,12; 1 Tm 6.3-5). Inclusive, os cristãos foram designados em recente decisão como pessoas de “mentes sombrias”, “retrógrados”, “espantalhos da moral”, “fundamentalistas religiosos”, “reacionários morais” e outros aviltantes adjetivos. Portanto, em tempos de ataques ideológicos contra a cultura judaico-cristã em pleno século XXI, a Igreja não deve furtar-se de ser o “sal da terra” e a “luz do mundo” (Mt 5.13,14). Por isso, ratifica- se que a Bíblia é o fundamento para o viver ético-moral dos cristãos. É a única regra infalível de fé e de conduta para o cristão (2 Tm 3.16). Ademais, salienta-se que o “deus deste século” (2 Co 4.4), o Adversário, influencia esse mundo juntamente com as suas hostes malignas (Ef 6.12). Em razão disso, o espírito da Babilônia é perceptível na cultura, na política, na economia e nas demais áreas do saber.

3.   No sistema econômico   -   Nessa perspectiva, o livro de Apocalipse registra o enriquecimento dos mercadores por meio da exploração da luxúria e da licenciosidade do espírito da Babilônia (Ap 18.3). O comércio e o governo subornam os cidadãos por avareza, dinheiro e poder (Mq 2.1-3; Ap 18.12,13). As pessoas são motivadas a levar vantagem financeira, ilícita e imoral em prejuízo do próximo provocando injustiças e caos social. Em consequência, o cidadão instigado a confiar no materialismo e na autossuficiência mantém-se afastado de Deus. A grande mídia, as artes, a literatura e a educação promovem o doutrinamento contrário à fé cristã (Jo 15.19). Coagida pelo “politicamente correto”, a sociedade assimila e defende a “nova cultura” (1 Jo 4.5,6). Nesse contexto, cristãos genuinamente bíblicos são perseguidos e julgados (Lc 21.16,17). Os que controlam a economia impõem embargos, tributos e multas em desfavor de quem adota os princípios bíblicos (Tg 2.6,7; Ap 13.16,17). Não obstante, o espírito que escraviza o homem na incredulidade e pecaminosidade finalmente será derrotado quando Cristo retornar em glória, ocasião em que Ele extirpará a grande Babilônia e o domínio do Anticristo (Ap 18.2-19.21).

Em Apocalipse 18. 3 diz assim: " Os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias" - eles foram seduzidos pelas grandes riquezas que podiam ser obtidas no seu relacionamento com ela. O texto de Is 47.8 descreve a grande luxúria da Babilônia e o julgamento de Deus sobre ela. Parte deste adúltério estava em receber a marca da besta, porque estes mercadores não podiam comprar ou vender nada sem ela (Ap 13. 17).

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                    III.    A POSIÇÃO DA IGREJA DIANTE DO ESPÍRITO DA BABILÔNIA

1.   Não negociar a ortodoxia bíblica   -   A palavra ortodoxia vem do grego orthós, que significa correto, e da expressão dóxa, do verbo dokéo, com o sentido de crer. A junção desses termos veio a indicar a “crença correta”. Embora o termo seja conhecido entre os cristãos, não se trata de uma expressão bíblica. Foi utilizado na Igreja Primitiva para contender os falsos ensinos.Gonzalez (2010, p. 211) destaca que:

[...] o termo [ortodoxia] é usado para se referir aos pontos essenciais da doutrina cristã sobre os quais toda a igreja — ou quase todos — concordaram por muito tempo, e é por isso que muitas igrejas protestantes tradicionais definem a ortodoxia como concordando com as decisões dos primeiros quatro — ou às vezes sete — concílios ecumênicos. (tradução nossa).

Nesse aspecto, a ortodoxia pentecostal tem a Bíblia como a suprema e inquestionável árbitra em matéria de fé e prática. Não obstante, “a Bíblia precisa ser interpretada e compreendida”. Assim, no decorrer da história, surgiram credos e confissões denominacionais. Nesse propósito, a Declaração de Fé das Assembleias de Deus, o documento oficial de interpretação, serve “como proteção contra as falsas doutrinas e [contribui] para a unidade do pensamento teológico”. Por conseguinte, a Igreja precisa reafirmar a verdade bíblica como valor universal e imutável (Sl 100.5; Mt 24.35). Assim, por meio do estudo bíblico sistemático e doutrinário, torna-se possível capacitar o crente para o enfrentamento do espírito da Babilônia e as suas ideologias contrárias aos valores absolutos da fé cristã (1 Pe 3.15,16). Nesse condão, Lira e Silva (2014, p. 34) destacam que:

A Igreja precisa mais do que ortodoxia, ela precisa de ortopraxia. Ortodoxia significa “doutrina correta”. Ter doutrina correta é muito importante e necessária. Mas a palavra que expressa a necessidade da Igreja hoje é ortopraxia, que significa “conduta correta”. A conduta condizente com a fé, eis o de que a Igreja necessita hoje. A eficácia do discurso da Igreja só alcança até onde vai a sua ação. O ensino do Espírito Santo através de Tiago é: “assim falai e assim procedei” (Tg 2.12).  Isso significa que uma ortodoxia morta não tem valor (Tg 2.26).

Sinaliza que “a fé, e não o que fazemos, estabelece o nosso relacionamento com Deus. No entanto, essa fé precisa de conteúdo, ou seja, uma fé genuína sempre produz uma vida justa na prática”. Uma fé [ortodoxia] sem prática [ortopraxia] não possui nenhuma utilidade no combate ao espírito da Babilônia. Somente uma vida cristã autêntica pode fazer a diferença (Mt 5.16).

2.  Formar o caráter de Cristo   -   Todas as pessoas possuem uma personalidade. A personalidade é formada por um conjunto de características essenciais que inclui, por exemplo, caráter, temperamento e hábitos. A personalidade de alguém o diferencia dos demais; isso porque ela é sua identidade pessoal, sua originalidade, aquilo que define e se expressa em seu padrão de comportamento. Se a personalidade é um conceito bem amplo do indivíduo, o caráter se refere a uma parte especifica de seu modo de ser. Isso significa que o caráter tem a ver com índole, com ética, uma vez que ele designa o aspecto da personalidade referente às características morais de alguém; algo que reflete diretamente em sua conduta, pois está diretamente ligado aos seus hábitos.

A consequência da contaminação com o pecado foi a condição de total depravação, onde ninguém é capaz de fazer o bem diante de Deus. O homem pecador foi separado de Deus, destituído de Sua glória, e tornou-se inimigo de seu Criador. Aquele que foi criado à imagem e semelhança de Deus passou a apresentar apenas uma versão distorcida e maculada dessa imagem (Gênesis 1:26,27; 5:1; 9:6; Tiago 3:9). A deformação do caráter humano não afetou apenas seu relacionamento com Deus; mas também afetou o seu relacionamento com o próximo e com todo o ambiente em que ele está inserido. Podemos ver a severidade do pecado na vida do homem logo nos primeiros anos após a Queda de Adão. Isso fica claro na vida de Caim que assassinou de forma covarde e traiçoeira seu próprio irmão, Abel. Na própria história de Caim registrada na Bíblia, também percebemos como o homem se tornou incapaz, em si mesmo, de obedecer a Deus (Gênesis 4:5-7). Além disso, ao invés de cuidar de toda a criação do Senhor na Terra, ele passou a destruí-la das formas mais perversas possíveis.

Se após a entrada do pecado no mundo o caráter do homem foi deformado, em Cristo ele começa a ser reconstruído. João Calvino escreveu que ser a imagem de Deus, no sentido de ter essa imagem restaurada, está intimamente relacionado a tornar-se como Cristo, em justiça e retidão. Ele chegou a essa conclusão com base no que escreveu o apóstolo Paulo à igreja em Éfeso. O apóstolo diz: “E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade” (Efésios 4:24).O mesmo apóstolo, dessa vez escrevendo aos Colossenses, ensinou que os verdadeiros seguidores de Cristo se revestem do novo homem, “que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (Colossenses 3:10). Assim, podemos entender que o homem, apesar de ainda ser a imagem de Deus, essa imagem foi distorcida pelo pecado. Em Cristo, porém, o caráter do homem é restaurado, e essa imagem começa a ser reconstruída até alcançar sua plenitude no dia do retorno de nosso Senhor Jesus (Romanos 8:29).

Após a regeneração pelo Espírito Santo, o homem experimenta uma profunda transformação. O cristão verdadeiro possui um caráter transformado. Então ele não sente mais prazer nas obras da carne e não se entrega as suas concupiscências depravadas. Aquele que tem o caráter cristão se despiu do “velho homem com seus feitos” (Colossenses 3:9).

3.   Aguardar a volta de Cristo  -   Como não sabemos o dia da voltar de Jesus para arrebatar a sua Igreja, é indispensável estarmos preparados para aquele grande acontecimento, como se ele viesse a ocorrer hoje, agora. Infelizmente, na prática, há muitos cristãos que não estão preparados para subir com a igreja, na volta do Senhor. Assim como as virgens loucas, estão descuidados, não têm reserva espiritual, negligenciam o seu testemunho e alguns escandalizam o nome do evangelho.
No entanto, a volta de Jesus será repentina, como a vinda de um ladrão para assaltar uma residência,  não há hora marcada, não há dia conhecido. Para demonstrar a surpresa de sua volta, Jesus aludiu aos dias de Noé e também aos dias de Ló.
Qual a diferença entre os dias de Noé e os dias de Ló? Nos dias dê Noé, havia vida social normal, incluindo o casamento entre as pessoas ;havia agricultura, pois comiam e bebiam.  Nos dias de Ló, as atividades eram semelhantes, só não sê fala em casamento. Em Gênesis 19.4,5, ficou registrado que os homens de Sodoma eram praticantes da homossexualidade. Assim, uma características comum ao que aconteceu com os povos antediluvianos e os dê Sodoma, foi a surpresa com que foram alcançados pelas respectiva  tragédias.  
Jesus antes de partir, fez uma promessa para a igreja de que retornaria para levá-la para junto dEle. Essa é a promessa mais importante para os salvos, constitui a base de sua fé, a igreja primitivase apegou a essa promessa e esperava ansiosamente por esse dia. Embora o Senhor tenha dito que o dia e a hora ninguém sabia, só o Pai, os crentes daquela época viviam como se o arrebatamento fosse de repente, ainda no tempo deles, vejamos algumas características do povo de Deus daquela época que aguardava o cumprimento da palavra de Jesus sobre o seu retorno, encontradas basicamente no livro de Atos dos Apóstolos:

  • Era uma igreja viva, trabalhadora e praticamente com desapego às coisas deste mundo, sejam propriedades, família, trabalhos, lazer e vida comum em sociedade.
  • Não se misturavam com as demais pessoas, mas viviam separados não aceitando o modo de vida pagão, demonstrando serem diferentes em tudo.
  • Tudo era em comum entre eles.
  • Alguns chegaram a vender suas posses e depositar aos pés dos Apóstolos o dinheiro para fosse repartido com os demais.
  •  Reuniam-se nas casas todos os dias, partindo o pão, orando e buscando ao Senhor.
  • O único desejo que tinham, era ser fiel a Deus em comunhão uns com os outros, apenas aguardando o momento tão desejado. (os estudos sobre a volta de Jesus e os eventos que sucederão, vc encontra neste blog.... está na pasta do Ano 2016 começando em Janeiro).












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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de apoio, A igreja de Cristo e o império do mal, Pr. Douglas Baptista - Editora CPAD

Comentário bíblico Apocalipse versículo por versículo, Pr. Severino Pedro da Silva - Editora CPAD

Comentário do N. T. Aplicação Pessoal, Vol. 2 - Editora CPAD.

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Um comentário:

  1. Paz do Senhor!!!!
    Irmãos pela Misericórdia do Senhor, começamos mais um Trimestre.... Deus Seja Louvado!!!!

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