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sexta-feira, 12 de maio de 2023

LIÇÃO 08 - A IMPORTÂNCIA DA PATERNIDADE NA VIDA DOS FILHOS.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II




                        TEXTO ÁUREO

"E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor." (Ef 6.4)


                        VERDADE PRÁTICA

Quando o padrão divino para a criação de filhos é negligenciado, as consequências são terríveis para a família cristã.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I SAMUEL 2.12-17; 8.1-3


                            INTRODUÇÃO

 

Há um sentido verdadeiro a partir do qual você deve ensinar seus filhos a temerem a Deus, e, principalmente, a temerem desagradá-lo. Não pense que você está cumprindo as responsabilidades da paternidade simplesmente quando faz seu filho se submeter a você. Se você for coerente e firme em sua disciplina, seu filho poderá obedecer-lhe porque teme violar seus padrões. Essa é uma reação bastante fácil de conseguir, mas não é o objetivo adequado na criação dos filhos. Seu filho deve temer transgredir os padrões de Deus, não meramente os seus. Você é apenas um intermediário com a responsabilidade de ensinar seu filho a temer Deus. Se seus filhos crescerem temendo apenas desagradar a você, mas não a Deus, o que eles farão quando você não estiver presente?    Seus filhos precisam crescer com a consciência de que quando eles agirem mal, isso não irrita apenas a mamãe; isso não apenas vai contra o papai; isso não causa apenas perturbação na família. Quando eles desobedecem, eles se colocam contra um Deus santo que pune aqueles que transgridem seus princípios justos.   O meu objetivo como pai não foi meramente fazer com que meus filhos temessem ser castigados pelo papai. Eu quis que eles temessem ser castigados pelo Deus deles.   Desejei que eles também temessem minha disciplina, é claro, mas isso foi incidental. Eu sabia que não poderia estar sempre por perto para mantê-los responsáveis, mas que Deus estaria. E as consequências de transgredirem a vontade de Deus são infinitamente maiores que qualquer desobediência no nível humano. Infelizmente, poucas crianças hoje crescem com essa consciência. Elas não são mais ensinadas a temer Deus, e isso é evidente em todas as áreas da sociedade.   Desde a idade mais tenra, ensine seus filhos que o pecado é uma ofensa capital contra um Deus santo. Ensine-lhes que de Deus não se zomba, e que eles colherão as consequências amargas de todo pecado que semearem. Plante neles um temor saudável de Deus. Sem esse tipo de temor, o arrependimento genuíno não é sequer possível.   Além do mais, quando seus filhos temerem Deus, eles também irão temer o pecado.   Esse certamente é um temor saudável a ser cultivado. Isso lhes poupará muito sofrimento na vida ao mantê-los longe do mal (ver Provérbios 16:6). Isso também pode literalmente prolongar a vida deles. Provérbios 10:27 diz: “O temor do Senhor prolonga a vida, mas a vida do ímpio é abreviada.” Você quer dar a seu filho uma vida abundante e plena? Ensine-lhes o temor do Senhor. “O temor do Senhor é fonte de vida, e afasta das armadilhas da morte” (14:27). “O temor do Senhor conduz à vida: quem o teme pode descansar em paz, livre de problemas” (19:23). Temer o Senhor é mais proveitoso do que as riquezas. “É melhor ter pouco com o temor do Senhor, do que grande riqueza com inquietação” (15:16).

Aquele que teme ao Senhor possui uma fortaleza segura, refúgio para os seus filhos” (14:26).

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            I.     A PATERNIDADE DENTRO DA FAMÍLIA

1.    A primeira família    -    Na sociedade brasileira, o modelo patriarcal se tornou a base social do Brasil. Numa família patriarcal, o pai é o chefe da família. É o pai quem deve prover os alimentos para todos e o que cuida da segurança dos filhos e da esposa. A Bíblia apresenta muitos exemplos de famílias patriarcais, bons e maus exemplos. Antes de tudo, o sistema patriarcal foi criado por Deus para que Adão e Eva, o primeiro casal, que vivia no jardim do Éden, vivesse sob esse sistema criado por Deus.    O homem e a mulher foram criados por Deus com caraterísticas biológicas diferentes para se tornarem um casal, mas quando se deixaram enganar pela “antiga serpente” e pecaram contra Deus, Adão perdeu a noção de sua responsabilidade. Depois da Queda Adão e Eva geraram os dois primeiros filhos. A despeito da Queda, tanto Adão quanto Eva cumpriam o seu desígnio na formação da primeira família na terra.    Portanto, no princípio da existência da humanidade, a família patriarcal era o tipo mais excelente para a manutenção da família. A figura do pai definia-se como o líder dentro do lar. A mulher, tinha o seu papel procriativo no sistema patriarcal. Era a segunda pessoa mais importante com autoridade dentro de casa.    No caso dos sacerdotes, Eli e Samuel, o exercício sacerdotal era, para eles, mais importante do que se preocupar em exercer seu sacerdócio dentro de casa com a esposa e os filhos. Os dois sacerdotes, Eli e Samuel, a despeito da vida ilibada perante Deus e o povo, foram displicentes com a própria família, principalmente, com os filhos.

2.    A falta de autoridade no lar   -   Martinho Lutero comentou em certa ocasião: “Quando a Bíblia fala, Deus fala”. Com esse conceito, entendemos que a Bíblia tem, por si mesma, autoridade moral suficiente para que obedeçam aos seus princípios.   Eli e Samuel eram homens que exerciam autoridade no serviço sacerdotal, mas foram displicentes com a autoridade no lar. Ambos eram extremamente radicais quanto à observância da Lei, mas não perceberam que os seus filhos não obedeciam à Lei. No caso de Eli, a Bíblia chama Hofni e Fineias de “filhos de Belial”. Eles eram filhos do sacerdote e cabia-lhes o dever sacerdotal, que herdariam depois da morte do pai. Visto que o pai estava velho e cego, seus filhos já estavam fazendo alguns trabalhos sacerdotais, mas não eram dignos no que faziam, e o velho Eli não os acompanhava nesses serviços.   No caso de Samuel, que era juiz do seu povo, aos seus filhos, Joel e Abias, os constituiu juízes em Berseba (1Sm 8.1,2), mas eles se tornaram avarentos e perverteram o juízo (1Sm 8.3). Hoje, no contexto atual da liderança pastoral, a história se repete, pois, muitos pastores cuidam muito bem da igreja e das famílias da igreja, mas não cuidam dos próprios filhos, lançando o peso desse cuidado sobre as esposas.

Numa sociedade em que pais e filhos não são amigos, a depressão e outros transtornos emocionais encontram um meio de cultura ideal para crescerem. A autoridade dos pais e o respeito por parte de seus filhos não são incompatíveis com a mais singela amizade. Por um lado, você não deve ser permissivo nem um joguete nas mãos dos seus filhos, por outro, você deve procurar ser um grande amigo deles.   Estamos na era da admiração. Ou os seus filhos o admiram ou você não terá influência sobre eles. A verdadeira autoridade e o sólido respeito nascem através do diálogo. O diálogo é uma pérola oculta no coração. Ela é tão cara e tão acessível. Cara, porque ouro e prata não a compram; acessível, porque o mais miserável dos homens pode encontrá-la. Procure-a.

3.   Os problemas de uma paternidade ausente   -   […] ele deve governar bem a sua própria casa. A palavra “governar” significa uma administração misericordiosa, que traz direção e orientação (veja I Ts 5.12; 1 Tm 5.17), sem um controle rígido, cruel, tirânico, e autoritário. Este tipo de liderança familiar reflete a correspondência entre a igreja e o lar vista em Efésios 5.28-6.9.   Faz sentido que Paulo use este requisito, pois ninguém pode conduzir um lar eficientemente sem amor e firmeza, misericórdia e diretrizes. E, se os pais não exemplificam o que ensinam, dificilmente as crianças seguirão as diretrizes, exceto sob pressão. Existem dois pensamentos nesta frase: por um lado, embora seja verdade que os filhos devam respeitar e obedecer aos seus pais, o respeito e a obediência são subprodutos de uma liderança responsável em casa.   A melhor maneira de ver a capacidade de uma pessoa de lidar com uma grande responsabilidade é ver o seu desempenho com uma responsabilidade pequena. A capacidade de governar a sua casa é uma base de treinamento para a capacidade de um homem de administrar a família de Deus, que está reunida na igreja. O mesmo amor, compaixão, firmeza e misericórdia são necessários para as duas tarefas.

O primeiro rebanho do presbítero é sua família. Se ele fracassa em cuidar de sua casa, está desqualificado para cuidar da casa de Deus. Se não cria os filhos no temor do Senhor, não é capaz de exortar os filhos dos demais crentes. Se os próprios filhos não lhe obedecem nem o respeitam, dificilmente sua igreja lhe obedecerá e respeitará sua liderança.   John Stott diz corretamente que o pastor é chamado a exercer liderança em duas famílias, a dele e a de Deus, e a primeira é onde ele é treinado para poder atuar na segunda. Hans Bürki alerta que, se as famílias, mesmo as famílias nucleares de nosso tempo, não forem mais centros espirituais e locais de treinamento do amor experimentado de Deus, as igrejas se tornarão desertas, apesar de todo o ativismo. Por isso, cuidar das igrejas significa construir antes de tudo famílias saudáveis na fé.

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                II.   TIPOS DE PATERNIDADE EXTREMISTA

1.   A paternidade autoritária    -    Pais, não Provoqueis vossos

Filhos à Ira (6.4). Assim como a responsabilidade da esposa de se sujeitar é acompanhada pela responsabilidade do esposo de amar (5.22-33), aqui a obrigação que os filhos têm de obedecer é acompanhada pela responsabilidade dos pais em relação a seus filhos. Os pais são mencionados por causa de seu papel regulador como cabeças ou líderes da família (a responsabilidade da mãe está incluída nesta classificação),

A responsabilidade dos pais está definida em termos de comandos positivos e negativos:

1) No comando negativo, os pais não devem “provocar a ira a seus filhos” (6.4). Os pais terrenos são extremamente importantes na formação do conceito dos filhos a respeito do Pai celestial. Devem se lembrar que um relacionamento adequado com seus filhos é mais importante que o correto desempenho dos filhos. Os pais devem evitar irar, incitar ressentimentos ou desanimar seus filhos através da imposição de expectativas exageradas, ou de um severo ou injusto tratamento ou disciplina, e assim por diante. Isso não implica que os pais devam adotar uma política de não corrigir os seus filhos. Significa simplesmente que devem se conduzir de forma a não predispor seus filhos à desobediência ou rebelião.   2) Paulo dá aos pais uma ordem positiva: “Eduquem-nos” ou “criai-os na doutrina e admoestação do Senhor”. Os pais são responsáveis por tomar a iniciativa no lar de treinar e ensinar os filhos no que concerne ao Senhor. “Criar” significa sustentar ternamente ou dispensar amoroso cuidado e proteção. Essa tarefa é descrita mais detalhadamente de duas formas: (a) “Treinar” (paideia) significa criar e ensinar “principalmente porque se consegue pela disciplina e castigo” (BAGD, 608). Dessa forma, a expressão “criar” está relacionada ao desenvolvimento do caráter, enquanto (b) “ensinar” ou “instruir” (nouthesia) está relacionado a questões que envolvem o caminho da justiça.   No final do verso 4, a frase de Paulo, acompanhada de preposição “do Senhor”, pode ser interpretada de uma das duas seguintes maneiras. No caso do ablativo grego, ela significa “concernente ao Senhor”; no caso do genitivo, indica “o Senhor é o padrão ou a fonte que conduz”. Ambas as possibilidades são verdadeiras. Porque os filhos são uma “herança do Senhor” (Sl 127.3), “treinar” e “ensinar” são responsabilidades extremamente importantes dos pais e das mães. Embora o treinamento dos pais e a conduta dos filhos sejam muitas vezes menos que perfeitos, onde o relacionamento pai- filho é santo e correto, o resultado geralmente será correto e salutar (cf. Pv 22.6).

 2.   A paternidade permissiva   -   Ele observou que a sua prosperidade os obstinou em sua maldade, v. 11. E verdade a respeito de todos pecadores em geral, e particularmente dos governadores perversos, que, visto como se não executa logo o juízo sobre a má obra, eles pensam que nunca será executado, e, por essa razão, eles desobedecem à Lei e seus corações estão inteiramente dispostos para praticar o mal; eles se aventuram a praticar muita malícia, buscam um maior alcance em seus desígnios maus, e estão seguros e destemidos nele, e cometem iniquidade com a mão erguida. Observe:   (1) A sentença é passada contra as más obras e os maus trabalhadores pelo justo Juiz do céu e da terra, até mesmo contra as más obras dos príncipes e grandes homens, como também contra as pessoas inferiores.   (2) A execução desta sentença é frequentemente adiada por muito tempo, e o pecador prossegue, não apenas sem punição, mas também próspero e bem-sucedido.   (3) A impunidade endurece os pecadores em impiedade, e a paciência de Deus sofre vergonhosamente abusos por parte muitos que, em vez de se renderem por isso ao arrependimento, são confirmados por isso em sua impenitência.   (4) Os pecadores comentados aqui decepcionam a si mesmos, pois, embora o juízo não seja executado logo, ele será executado ao menos de forma mais severa. A vingança chega lentamente, mas certamente vem, e a ira está ao mesmo tempo entesourada para o dia da ira.

3.    Eli criou filhos que se tornaram profanos    -   Filhos de Belial. Esse nome próprio indicava o próprio Satanás, o principal adversário de Yahweh. Mas não sabemos dizer se, naquela data tão remota, esse nome já havia adquirido tal significado. Por isso mesmo, algumas versões, como a Revised Standard Version, dizem algo como “homens indignos”, dando ao termo uma força adjetivada.   Ofereço notas sobre isso em I Sam. 1.16. Sem importar se os filhos de Eli eram inspirados pelo diabo em pessoa, o fato é que aqueles homens eram absolutamente corruptos moral e espiritualmente, e chegaram a praticar iniquidades no próprio Lugar Santo. Eles “não tinham nenhuma consideração por Yahweh”.   Podemos estar certos de que Eli havia treinado seus dois filhos, mas eles rejeitaram os esforços do pai, seguindo sua própria vereda pervertida. Os Targuns dizem aqui que eles “não temiam Yahweh”. E Kimchi asseverou: “Eles não conheciam o caminho do Senhor”, ou seja, não o conheciam na prática, visto que teoricamente o tinham aprendido.   Condições nos Dias dos Juízes. Naqueles dias, havia completo caos moral e espiritual, e cada qual fazia o que lhe parecia melhor, em lugar de obedecer a Yahweh (ver Juí. 21.25). O próprio sacerdócio havia caído nessa armadilha, pelo que na pessoa de Samuel estava sendo preparado um juiz e um profeta que haveria de reverter tão indignas condições.  Em Samuel, o ofício profético haveria de substituir, em grande medida, o sacerdócio corrupto, servindo como nova e vital força na vida espiritual do povo de Israel.


                    III.    O FRACASSO DE DOIS PAIS RELAPSOS COM OS FILHOS

1.    Omissos para com os filhos    -    Os Filhos Problemáticos Eclesiastes 10:10, “Se estiver embotado o ferro, e não se afiar o corte, então se deve redobrar a força; mas a sabedoria é excelente para dirigir.” Há muitos os casos quando os pais aprendem o que a Bíblia ensina sobre a educação dos filhos depois que os filhos crescem além da idade melhor para corrigir.  De certo estes pais têm educado os seus filhos, só não conforme os princípios Bíblicos. Os hábitos formados só podem ser modelados com paciência mas há esperança se a sabedoria Bíblica for usada. Um entendimento claro do erro deve ser entendido pelos pais. Os pais devem saber exatamente onde e na qual medida foi a omissão de aplicar os princípios Bíblicos por eles.   Sabendo estes fatos é necessário deixar os filhos a par dos erros que os pais deixaram acontecer pela ignorância do que é certo. Os filhos podem ser contados os pontos específicos que os pais erraram e como os filhos foram privados de aspectos positivos nas suas vidas pelos erros dos pais. A maneira que os filhos podiam ser ajudados se a submissão à autoridade fosse estipulada como regra quando eles eram crianças deve ser revelado.   A procura de perdão dos filhos pela omissão dos pais deve ser estimulada. “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confesse e deixa, alcançará misericórdia.” Provérbios 28:13 Para não continuar no erro mudanças por necessidade virão acontecer no lar. Tudo deve ser elaborado:   Quais mudanças devem acontecer, qual comportamento é aceitável e qual que não é aceitável, quais atitudes devem ser modificadas, etc. Explicações claras e bem objetivas devem ser feitas. Uma determinação de como o comportamento não aceitável vai ser tratado no futuro precisa ser decidido junto com os filhos.   Entendimento entre todas as partes é primordial. Consistência na conduta dos pais é necessária pois são os pais que estão se corrigindo também. Os pais precisam andar segundo princípios novos tanto quanto os filhos. Se o objetivo é só mudar os filhos, é melhor nem começar mudar os hábitos deles. 

2.    A isenção de responsabilidade de Eli e Samuel para com seus filhos   -   Deixar de cumprir com o cuidado básico e o sustento de um membro da família é a mesma coisa que negar a fé, pois ninguém pode afirmar amor e fidelidade a Deus e, ao mesmo tempo, negligenciar sua família (veja Mt 5.46,47). Fazer isto torna a pessoa pior do que o infiel, pois até mesmo os adoradores de ídolos sem fé em Cristo entendiam a responsabilidade de cuidar das necessidades da família. Existem algumas obrigações para com aqueles que nos deram a vida que simplesmente devem ser honradas.   As nossas famílias forneceram um espaço no qual nós podemos demonstrar a qualidade do nosso amor por Deus. João fez uma severa repreensão a qualquer crente que ousa declarar que ama a Deus, mas, como diz Paulo, não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família.   O crente que negligencia as responsabilidades humanas mais básicas, em efeitos práticos, negou a fé.

3.   Tratamento inadequado   -   Efésios 6:1-4

Se a fé cristã fez muito pela mulher fez muito mais pelos filhos. Sempre será verdade que em qualquer civilização ninguém pode menos que amar a seus filhos; mas também é verdade que nas civilizações pré-cristãs e pagãs podem existir uma dureza e uma crueldade impossíveis numa cultura em que os princípios cristãos alcançaram a supremacia. Na civilização romana da época de Paulo havia certas características que faziam perigosa a vida da criança.   (1) O pátrio poder romano constituía o poder do pai. Pelo pátrio poder o pai romano tinha um poder absoluto na família. Podia vender a seus filhos como escravos; fazê-los trabalhar em seus campos até em cadeias; podia dispor da Lei a seu desejo, porque esta estava em suas mãos; castigar como lhe agradasse até o extremo de infligir a pena de morte. Além disso o poder do pai romano era vitalício e durava durante toda a vida do filho. Um filho romano jamais chegava à maioridade mesmo quando tivesse crescido. Se viesse a ser um magistrado da cidade ou se fosse coroado pelo estado com honras bem merecidas, sempre estava submetido ao poder absoluto do pai.  “O grande engano” — escreve Becker — “consistia em que o pai romano considerava o poder conferido pela natureza aos mais velhos, de guiar e proteger a criança durante sua infância, como extensivo a sua liberdade, incluindo vida e morte, e continuando por toda sua existência”. É verdade que raramente o poder do pai era levado a extremo porque a opinião pública não o permitia; mas se dão exemplos rigorosamente históricos de pais romanos que condenaram à morte a seus filhos e os executaram. A realidade é que nos dias de Paulo o menino estava total e absolutamente sob o poder de seu pai.    (2) Existia o costume de abandonar a criança. Quando nascia uma criança era colocada aos pés do pai; se este se inclinava e o levantava significava que o reconhecia e queria retê-lo. Se dava meia volta e saía significava que se negava a reconhecê-lo; a criança podia ser literalmente descartada.   (3) A civilização antiga era desumana com respeito à criança doente ou disforme. Sêneca escreve, como se fosse o mais comum no mundo, como efetivamente o era: “Sacrificamos a um boi impetuoso, estrangulamos a um cão raivoso, afundamos a faca no gado doente para que não contagie a outros, afogamos as crianças que nascem fracas e disformes”. Uma criança doentia e disforme tinha pouca esperança de sobreviver.    Nestas circunstâncias Paulo escreve seus conselhos a filhos e pais. Se alguém perguntar qual é o bem que o cristianismo trouxe para o mundo a resposta inegável e absoluta é a mudança de situação da mulher e da criança.






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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de Apoio, Relacionamentos em Família, Elienai Cabral - Editora CPAD.

Comentário Bíblico N. T Interpretado versículo por versículo Russell N. Champlin- Editora Hagnos.

Comentário Bíblico Expositivo. A.T. Vol. II, Warren W. Wiersbe   - Editora Central Gospel. 

Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, Russell N. Champlin - Editora Hagnos. 

Comentário bíblico 1 Timóteo, Hernandes D. Lopes - Editora Hagnos. 

Livro Pais sábios, Filhos brilhantes, John MacArthur - Editora Thomas Nelson Brasil. 

Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Jó a Cantares de Salomão, Matthew Henry - Editora CPAD.

Livro O Que Diz a Bíblia Sobre a Educação dos Filhos no Lar, Calvin G. Gardner.

Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD.

BARCLAY. William. Comentário Bíblico Efesios, William Barclay.

https://professordaebd.com.br/8-licao-2-tri-23-a-importancia-da-paternidade-na-vida-dos-filhos/

Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube

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