Seja um Patrocinador desta Obra.

SEJA UM ALUNO ASSÍDUO NA EBD. Irmãos e amigos leitores, vc pode nos ajudar, através do PIX CHAVE (11)980483304 ou com doações de Comentários Bíblicos. Deste já agradeço! Tenham uma boa leitura ___ Deus vos Abençoe!!!!

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

LIÇÃO 11 A VISÃO DO TEMPLO E O MILÊNIO.

Profº PB. Junio - Congregação Boa Vista II

 

AME SUA BÍBLIA!!!!!!



                        TEXTO ÁUREO

"E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória." (IS 6.3)


                    VERDADE PRÁTICA

O ultraje à santidade divina traz destruição espiritual. A santidade de Deus é a expressão máxima de sua glória.


LEITURA BÍBLICA: EZ. 43.1-9 ( comentário bíblico MOODY)


V. 1. À porta que olha para o oriente o profeta viu a manifestação visível da presença do Senhor do modo pelo qual a vira quando Ele viera destruir a cidade (v. 3; cons. caps. 8-11) e em sua visão inaugural junto ao rio Quebar (1:28; 3:12, 23).

 V. 4. A glória do SENHOR entrou pelo portão oriental e o Espírito o levantou (v. 5; cons. 2:2; 3:12-14; 8:3) e o levou ao átrio interior. O profeta não consegue atravessar o portão oriental depois que o Senhor passa por ele (cons. 44:2). Quanto à glória do Senhor enchendo o Tabernáculo e o Templo, veja Êx. 40:34, 35; I Reis 8:11. 

 b) A Exortação de Deus a Israel de dentro do Santuário Interno. 43:6-12. 

 O Senhor (não o homem ao seu lado, v. 6) fala a Israel através de Ezequiel relativamente à santidade do Templo (vs. 7-9). Sua exortação forma uma conclusão aos capítulos 40-42; e os regulamentos do templo (vs. 10-12) formam uma introdução ao capítulo 44 e os capítulos seguintes.

V. 7. O Templo de Jerusalém está aqui representado como o trono de Deus (veja também Jr. 3:17; 14:21; 17:12. Quanto ao céu como o trono de Deus, veja Is. 66:1; Sl. 2:4; 11:4; Mt. 5:34; 23:22). Ezequiel descreve o céu descendo à terra (cons. 37:26-28). Prostituições do templo (II Reis 23:7); ou idolatria (cap. 8). Cadáveres dos seus reis. Os sepulcros reais ficavam na mesma elevação do Templo, separadas deles apenas por uma parede (II Reis 21:18, 26).

 V. 8. Anteriormente o Templo e o palácio eram contíguos (I Reis 7:8; II Reis 20:4, corrigido). Limiar e ombreira talvez se refiram às sepulturas dos reis com feitio de casas (Is. 14:18; Jó 17:13). Os versículos 10-27 constituem o haphtarah da Sinagoga para o Êx. 27:20 – 30:10.



                    INTRODUÇÃO

Já havia dezenove anos que Ezequiel recebera a visão da glória do Senhor deixando Seu templo (10:18-22; 11:22-24). Agora, vê a Sua volta, para ocupar e consagrar este novo edifício para ser Seu santuário. Sua aparência era a mesma de antes, junto ao rio Quebar (ainda outra ligação que esta visão final tem com o escrito anterior de Ezequiel) e induziu a mesma resposta de reverente temor e adoração. O acompanhante angelical ainda está com Ezequiel, e continuará a dar explicações e instruções sobre a lei do templo, mas a esta altura há uma palavra especial da parte do Senhor, de dentro do templo, que é virtualmente uma declaração de consagração.


                    I.  SOBRE O QUE VEM DEPOIS DA RESTAURAÇÃO

1.  A porta oriental do Templo ( v. 1)  -  Então me levou à porta... que olha para o oriente. A glória de Yahweh (ver em Eze. 1.28) entrou pelo mesmo portão do qual tinha saído, o Portão Oriental, onde o sol se levanta e dá vida ao mundo inteiro. Este versículo ensina que reversos são possíveis, até mesmo os de situações consideradas impossíveis. Quando o Espírito de Deus toma parte em uma situação, todas as impossibilidades são anuladas. Oh, Senhor, concedenos tal graça! “A glória Shekinah era a distinção especial do velho templo e, assim, também do novo, mas se realizará em grau muito mais elevado no segundo” (Fausset, in loc).

2.  Três observações importantes (v. 2)  -  Eis que do cam inho do oriente vinha a glória do Deus de Israel. Como o sol se levanta no oriente e ilumina o céu, de horizonte a horizonte, assim a glória de Yahweh, o Sol da alma, iluminará todos os homens. A chegada da presença divina é anunciada universalmente, e o grito de triunfo é como o som de muitas águas, ouvido por todos os homens da terra. Todo o globo terrestre brilha com a Sua glória que vem depois de uma noite escura de sofrimentos, quando o povo desiste de praticar sua idolatria-adultério-apostasia. A luz de um novo dia brilha sobre o povo renovado. 

Ó Dia de descanso e júbilo, Ó Dia de alegria e luz, O unguento que cura todas as feridas, Tão belo e brilhante. (C. Wordsworth) 

Ver a figura das muitas águas em Eze. 1.24; 19.10; 31.4; Apo. 1.15; 14.2; 17.1; 19.6. “A terra brilhando com Sua glória reflete o simbolismo solar da glória de Yahweh. Cf. Isa. 60.1-3; Deu. 33.2; Hab. 3.3-4; Luc. 2.9” (Theophile J. Meek, in loc).

3.   As reminiscências (v. 3)  -  Este versículo interrompe a narrativa com a observação da reação do profeta. As ligações entre as visões anteriores subentendidas pelas expressões usadas nos vv. 2 e 4 são agora expressadas explicitamente, embora na ordem inversa da experiência do profeta. Primeira, essa teofania o faz lembrar da visão da partida de Yahweh, de seu templo, nos caps. 8-11. Numa irônica guinada, entretanto, o profeta agora interpreta a visão anterior em termos não do abandono divino, mas de sua chegada para destruir Jerusalém. O infinitivo de finalidade, Sahêt, “destruir”, fornece uma ligação específica com a resposta horrorizada do profeta, em 9.8: “Ah! Senhor Yahweh! Estás destruindo (m ah,S't) todo o remanescente de Israel derramando tua fúria sobre Jerusalém?” Outros ecos dessa visão anterior aparecem nos versículos seguintes. Segunda, o aparecimento da kãbôd remete a mente de Ezequiel ainda mais longe, no passado, até seu primeiro encontro teofanico com Yahweh (1.4-28), nas ribanceiras do rio Quebar. Embora a carruagem celeste e seus servos querubins tenham dominado o relato anterior, aqui o foco é a própria kãbôd. A resposta física do profeta, prostrando-se sobre sua face, indica que nem os anos de reflexão, nem as décadas de serviço divino haviam embotado seu senso de respeito e temor à vista da glória de Deus.


                II.  O TEMPLO DO MILÊNIO

1.  Um templo diferente - Significado do Templo. Qual é o significado do Templo de Ezequiel? Isto está expresso na “lei do templo” (Ez 43.12) de que sobre o “cimo do monte, todo o seu limite ao redor será santíssimo; eis que esta é a lei do templo”. Era uma expressão da santidade de Yahweh através do complexo que é revelado no processo de medida, e deste complexo o povo deve medir “o modelo” (cp. o caminho da santidade) para que eles possam se envergonhar “das suas iniquidades” (43.10; BS, 106:58).

Considerando que a visão ocorre no final da profecia de Ezequiel, deve-se observá-la como a culminação da obra do profeta. A santidade de Deus foi o ponto principal do seu ministério. A santidade de Deus foi ultrajada pela iniquidade persistente de Israel. O livro servia como o processo de revelação, acusação e julgamento de Israel (cap. 1-26), o julgamento das nações circundantes para que o nome de Yahweh fosse vindicado em toda a terra (cap. 25-32), seguido pelo renascimento e restauração do povo pródigo (cap. 33-39), que incluiria o último grande ataque ao povo de Deus, concluindo com a revelação de Deus habitando entre o povo (cap. 40-48; BS, 106:57). O Templo (cp. Ml 3.1) deve tomar-se o lugar de habitação da glória divina (cp. Ez 43.1-6): “Filho do homem, este é o lugar do meu trono, e o lugar das plantas dos meus pés, onde habitarei no meio dos filhos de Israel para sempre” (43.7).

2.  Uma dispensação diferente  -  Identidade do Templo. Que Templo é este? E completamente separado do Templo anterior em Jerusalém? E um complexo de construções completamente novo? Um estudo da sequência de eventos ajuda a responder essa questão. Israel, em todas as suas tribos, participou do cativeiro; a destruição do seu Templo simbolizou o julgamento de Deus sobre ele devido ao seu pecado. Ele tinha a restauração prometida depois do arrependimento (Dt 3 0.1 ss.). A partida do Shekinah (“glória” Ez 11.22,23) significou a queda de Jerusalém. O retorno desta glória (43.1 ss.) significava a restauração de Israel ao favor e bênção de Deus.           Contudo, se um Templo fosse muito diferente do Templo que Nabucodonosor destruiu, como ele poderia trazer alguma segurança ao povo? Visto que o Lugar Santo e o Santo dos Santos são do mesmo tamanho que os do Templo de Salomão, e considerando outras semelhanças, a conclusão é que o Templo de Ezequiel é basicamente o Templo de Salomão, mas com modificações na estrutura do átrio e na organização. Ele não é meramente um templo “ideal”, pois ao descrever o uso do altar, Yahweh (43.18ss.) descreve sua santificação (w. 18-27) e as ofertas feitas pelos sacerdotes (44.1531) dizem respeito ao que deveria ser feito por um povo restaurado ao seu Deus.           Porém o que foi mencionado acima não responde à questão — o Templo de Ezequiel existiu realmente? A ênfase sobre o ritual e a eliminação do ritual no NT indica que este templo serve a outro propósito.            Deve-se lembrar que Israel passou por deportação devido à idolatria e rejeição da Aliança de Yahweh (Dt 4.27,28; 28.64-68), mas se em sua aflição eles procurassem o Senhor de todo o coração, ele os ouviria e os restaurariam a sua terra (Dt 4.29-31; Jr 29.10-14). O propósito era aperfeiçoar um povo recalcitrante e relapso, e criar uma nação santa (Ez 37.21-23,26-28) que, como povo santo, retomaria verdadeiramente à sua terra. Ezequiel 40-48 apresenta em palavras quadros da consequente união íntima de Yahweh com seu povo, e transmitiu ao remanescente de Israel a segurança do retomo a sua herança. A organização dos átrios impressionou o povo sobre a necessidade de santidade pessoal; mas também, a presença de Yahweh ali (43.1 -12) demonstrou sua acessibilidade por parte do povo. O ritual, sendo restaurado, transmitiu a Israel que ele foi verdadeiramente aceito, e por isso poderia esperar que se tomasse um povo purificado e restaurado.             Portanto, o Templo de Ezequiel era uma “ajuda visual” para a fé. Visto que os exilados que retomaram aderiram à forma do Templo anterior e não à do Templo de Ezequiel, parece que seu Templo deveria ser entendido simbolicamente. A verdadeira restauração de Israel ainda está por vir, quando Deus, pela segunda vez (Is 11.11), salvará Israel do cativeiro, quando será dado ao povo de Israel um novo coração (Ez 36.26) e a nação nascerá em um dia (Is 66.8-10). Isto se refere ao milênio e ao renascimento de Israel, pois todos os gentios devem esperar para que eles também possam ser renovados e participar das bênçãos da casa de Deus (Is 56.7).

3.  Um ritual diferente  -  Quando vos multiplicardes e vos tornardes fecundos na terra. Sem dúvida, a arca da aliança estava entre as coisas que os babilônios levaram para a terra deles, na época do cativeiro de Judá. Mas não temos nenhum registro específico sobre isso e nenhuma indicação do que aconteceu a essas coisas na Babilônia. O povo de Israel sentia falta da arca unicamente por ser o lugar onde se manifestava a presença do Senhor Deus (uma espécie de trono de Deus na terra), o lugar de contato de Yahweh com Seu povo em aliança com Ele. O povo de Israel anelava por ver a arca da aliança de alguma maneira “recuperada”.              Mas esse anelo se reduziria a nada quando uma restauração todo-poderosa substituísse a antiga restauração por uma restauração nova e muito mais satisfatória. Outra arca não seria manufaturada; pelo contrário, a própria Jerusalém se tornaria o trono de Deus, o lugar onde se manifestaria Sua presença e Seu poder, e isso mais do que compensaria a perda (vs. 17). Cf. Eze. 43.7. Ver também Jer. 14.21; 17.12; Isa. 2.2-4 e Miq. 4.1-4.             Quanto a outros particulares, o novo também seria superior ao antigo: todas as nações se concentrariam em torno de Jerusalém e seu culto, e não apenas uma minúscula nação e sua arca da aliança. Torna-se evidente aqui a promessa do Reino. As nações chegar-se-ão dotadas de elevada espiritualidade, abandonando seus antigos caminhos de idolatria e rebelião. Cf. Zac. 14.16-19. Em tais circunstâncias de redenção universal, ninguém mais lembrará os “dias áureos antigos”, quando a arca estava no templo, antes do cativeiro babilónico. Cf. Isa. 2.2-3; 60.3-5. A arca era um dos principais sinais do antigo pacto. Substituí-la por algo melhor fala do Novo Pacto, que lhe é superior (ver Jer. 31.32). Cf. Heb. 8.13.

4.   Como explicar os sacrifícios no Milênio?  Isto diz respeito ao altar neste templo místico, que também é místico. Porque Cristo é o nosso altar. Os judeus, depois do seu retorno do cativeiro, tiveram um altar muito tempo antes de terem um templo, Esdras 3.3. Mas este era um altar que estava no templo. Aqui temos:     I As medidas do altar, v.13. Tinha cerca de seis metros quadrados na parte superior e sete metros na parte inferior. Tinha cerca de quatro metros e meio de altura. Ele possuía um assento ou prateleira inferior, aqui chamado de banco, há quase um metro do chão (no qual alguns dos sacerdotes ficavam de pé para ministrar) e aproximadamente dois metros acima deste (no qual ficavam outros sacerdotes), e cada um deles tinha cerca de meio metro de largura e possuía listras dos dois lados, para que eles pudessem permanecer firmes sobre elas. Os sacrifícios eram mortos na mesa mencionada anteriormente, Ezequiel 40.39. O que fosse queimado no altar era repassado para aqueles no banco de baixo, e entregues por eles àqueles que ficavam no banco de cima, os quais o colocavam sobre o altar. Assim no serviço a Deus devemos ajudar uns aos outros.    II As ordenanças do altar. Aqui são dadas instruções: 1. No que diz respeito, primeiramente, à consagração do altar. Sete dias deveriam ser dedicados à sua consagração e em todos os dias sacrifícios deveriam ser oferecidos sobre ele, particularmente um bode para a expiação do pecado (v.25), além de um bezerro para a expiação do pecado no primeiro dia (v.19) – isto nos ensina a termos Cristo (a grande oferta para a expiação do pecado) em vista em todos os nossos serviços religiosos. Nem nós nem as nossas ações podem ser aceitas por Deus, a menos que o pecado seja removido.       E este só pode ser removido pelo sangue de Cristo, que tanto santifica o altar (porque Cristo entrou no Santuário por seu próprio sangue, Hebreus 9.12), como a oferta que estiver sobre o altar. Também deveriam ser oferecidos em holocausto um bezerro e um carneiro (v.24), o que tinha puramente o propósito de glorificar a Deus, para nos ensinar a observarmos isto em todos os nossos serviços. Nós devemos nos apresentar a Cristo como sacrifícios vivos e também as nossas devoções como sacrifícios espirituais, para que nós e nossos sacrifícios possamos ser para Ele “por nome, e por louvor, e por glória”. A consagração do altar é chamada aqui de purificação e expiação, w.20,26. Cristo, o nosso altar, embora não tivesse nenhuma mancha de que precisasse ser purificado, santificou-se a si mesmo (Jo17.19). E quando consagramos os altares dos nossos corações a Deus, tendo o fogo santo sempre queimando neles, devemos nos certificar que eles sejam purificados e expiados do amor pelo mundo e das paixões da carne. Deve-se observar que há várias diferenças entre os ritos da consagração mencionados aqui e aqueles que foram determinados em Êxodo 29, sugerindo que os estatutos cerimoniais eram coisas mutáveis e as mudanças neles eram sinais do período de Cristo. Somente aqui, conforme a lei geral, são dadas ordens específicas (v. 24) para que todos os sacrifícios sejam temperados com sal (Lv 2.13).      A graça é o sal com o qual todas as nossas ações religiosas devem ser temperadas, Colossenses 4.6. Uma aliança eterna é chamada de aliança de sal, porque ele é incorruptível. A glória reservada para nós é incorruptível e pura. E a graça operada em nós está no “homem encoberto no coração, no incorruptível trajo de um espírito manso e quieto”. 2. No que diz respeito ao uso constante que deveria ser feito do altar, quando foi consagrado: “Prepararão os sacerdotes sobre o altar os vossos holocaustos e os vossos sacrifícios pacíficos” (v.27), porque ele foi santificado para que pudesse santificar a oferta oferecida sobre ele. Observe, além disso: (1) Quem deveria servir no altar: Os sacerdotes “da semente de Zadoque”, v. 19. Esta família foi substituída por Salomão, ficando no lugar de Abiatar e Deus confirma isto.         O nome Zadoque significa justo – eles são a semente de justos, são os sacerdotes de Deus, através de Cristo o Senhor, justiça nossa. (2) Como eles deveriam se preparar para este serviço (v. 26): Eles consagrarão o altar, encherão as mãos com as ofertas, como sinal da sua entrega com as suas ofertas a Deus e ao seu serviço. Observe que antes de ministrarmos ao Senhor nas coisas santas devemos nos consagrar enchendo as nossas mãos e os nossos corações com estas coisas. (3) Como eles se beneficiariam dele (v. 27): “Eu me deleitarei em vós”. E se Deus aceitar as nossas obras, se nossos serviços lhe forem agradáveis, isto é o bastante, não precisamos de nada mais. Aqueles que se entregarem a Deus serão aceitos por Ele. Primeiro suas pessoas e então as suas ações, através do Mediador.


                III.  SANTIDADE E GLÓRIA

1.   A glória de Deus volta ao Templo (v. 5)  -  Eis que a glória do Senhor enchia o tem plo. A glória de Yahweh era tão grande que encheu o templo inteiro, não meramente o Santo dos Santos. Cf. Isa. 6.1-3; I Reis 8.11; II Crô. 5.14. A mesma glória encheu o tabernáculo (Êxo. 40.34-38; Lev. 9.23). No fim, a própria Terra será o templo que Yahweh encherá com Sua glória. Cf. Isa. 11.9 e Ageu 2.7,9.0 profeta foi sujeito a uma experiência mística, visionária, de grandes proporções. Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia o artigo denominado Misticismo. A experiência do presente versículo é atribuída à presença e atuação do Espírito. O Espírito é o principal fator do misticismo bíblico. Ver no Dicionário o detalhado artigo denominado Espírito Santo.   Yahweh Fala do Santuário Interior (43.6-12) 

O templo restaurado pode ter somente atividades espirituais, como ordenadas por Deus; nenhuma influência política será tolerada (capítulo 8; I Reis 7.11 -12; 11.33; Amós 7.13). O novo templo será o Trono de Yahweh, onde Ele manifestará Sua glória para sempre em Israel (vs. 7). Cf. Eze. 5.9.0 trono de Yahweh é o Santo dos Santos (hebraico, debhir). A presença divina enfatiza a divisão radical entre o sagrado e o profano, como projetado em Eze. 42.20. Yahweh combina divindade e realeza, restaurando a teocracia, o governo ideal para Israel. O deus-rei era um conceito comum nas nações pagãs, e Yahweh-Rei era a versão desse conceito em Israel. “O templo servirá como a habitação terrestre de Deus e um meio de comunhão entre o divino e o humano. Israel nunca mais profanará o santo nome (cf. Eze. 20.39 e 39.7), adorando ídolos mortos e inúteis e trazendo desastres para a nação (Eze. 43.7- 8)" (Charles H. Dyer, in loc).

2.  A identidade do guia celestial (vv. 6,7)  -  A abertura do discurso, w ayyõ ’m er ‘êlay ben- ’ã d ã m , “E ele me disse: ‘Filho do homem’”, não é só tipicamente ezequielense, é precisamente a maneira pela qual foi introduzido o primeiro discurso de Yahweh para Ezequiel, em 2.1. A mensagem, propriamente dita, começa com um anúncio formal: “Este é o lugar do meu trono, o lugar para as solas de meus pés”. A linguagem é, obviamente, da realeza; por meio dela Yahweh está declarando que o templo é seu palácio e afirmando sua reivindicação de domínio sobre Israel. Embora a tradição do templo como palácio de Yahweh tenha uma longa história, a própria descrição que Ezequiel faz do templo, mais do que da arca do concerto como o trono de Yahweh, é impressionante. Na visão inaugural do profeta, foram vistos querubins carregando o trono de Deus ( 1.24-28), porém, o presente discurso nada diz a respeito do papel da arca ou dos querubins, sugerindo, talvez,  o cumprimento da profecia de Jeremias, em 3.16,17: naqueles dias... não dirão mais: ‘a arca da aliança do Senhor’. Ela não lhes virá à mente nem será lembrada, não sentirão falta dela; nem se fará outra. Quando Jerusalém for chamada o trono do Senhor, e todas as nações se reunirem nela, para honrar a presença do Senhor em Jerusalém”. A menos que se assuma a presença da arca no templo, Ezequiel, aparentemente, não vê necessidade de tais símbolos do governo divino. A existência da própria cidade será evidência da eterna presença de Yahweh (cf. 48.35).36 A imagem da realeza divina é concretizada com a descrição do templo como “o lugar para as solas de meus pés” (mêqôm kappôt raglay). Esta frase é uma variação de hãdõm raglãyw, “seu escabelo”, que identifica literalmente o objeto sobre o qual uma pessoa descansa os pés e, por extensão, funciona como uma expressão de domínio. A combinação que Ezequiel faz do trono de Yahweh com seu escabelo no templo remete a lCr 28.2, em que Davi explicitamente associa o hãdõm com a arca da aliança, e vários textos adicionais identificam Sião/o templo como o escabelo de Yahweh (SI 99.5; 132.7; Lm 2.1), especialmente Is 60.13, que emparelha mêqôm miqdãS’, “o lugar do meu santuário”, com mêqôm raglay, “o lugar dos meus pés”.

3.   Santidade para sempre  (vv. 8,9)  -  Contaminaram o meu santo nom e com as suas abom inações. Aquele homens reprovados poluíram o santo nome, colocando seu limiar e sua ombreira junto aos Dele. Esta referência obscura talvez possa significar que túmulos (que pareciam grandes casas) foram construídos perto do templo, tomando-o imundo. Ver no Dicionário o artigo denominado Limpo e Imundo. Talvez a referência seja aos monumentos (construções idólatras) que os reis misturaram com os edifícios sagrados, e que corresponderia à palavra "abominações” aqui. Normalmente, os túmulos eram construídos fora da cidade para evitar impureza cerimonial (I Sam. 25.1; I Reis 2.34). Os profanos faziam peregrinações aos túmuios dos reis, em vez de visitar o templo de Jerusalém, não separando o profano do sagrado e até preferindo o profano. Apenas uma parede (não muro) separava o templo de Yahweh das construções imundas dos idólatras, e essa era uma separação inadequada. A ira de Deus (ver a respeito no Dicionário) acabaria com aqueles ímpios, o que aconteceu no ataque e cativeiros babilónicos.  Lancem eles para longe de mim a sua prostituição... A limpeza das poluições devia incluir dois princípios essenciais: 1. A idolatria seria eliminada. 2. Os monumentos de ídolos (ou mausoléus dos reis) seriam afastados da área sagrada. Se o povo fizesse estas coisas (que representavam uma purificação geral), então Yahweh habitaria entre o Seu povo. “Davi foi sepultado na cidade de Davi, perto do monte Sião, próximo ao lugar onde o templo foi construído; a mesma situação se apiicou aos túmulos dos outros reis. Deus exigiu que a vizinhança do templo fosse libertada daquele ultraje” (Adam Clarke, in loc.)

. ... e os cadáveres de dos seus reis. Como no vs. 7, “cadáveres” podem ser “monumentos”, ou casas de ídolos. Ver as notas naquele versículo.


AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

FACEBOOK: JOSÉ EGBERTO S. JUNIO

 Siga-nos nas redes sociais... Tenha um bom estudo bíblico.

 ** Seja um Patrocinador desta obra: chave do PIX 11980483304 


EU AGRADEÇO OS IRMÃOS QUE TEM CONTRIBUIDO COM ESTA OBRA, DEUS RECOMPENSE À CADA UM DE VOCÊS!!!



                                             BIBLIOGRAFIA

Bíblia de Estudo viva

Bíblia de Estudo Macthur

Comentário bíblico Antigo Testamento, Warren Wiersbe - editora Geográfica

Comentário bíblico AT Vol.5, Russel N. Champlin - editora Hagnos

Comentário Expositivo Warren Wiersbe - editora Geográfica

Comentário bíblico Ezequiel Vol.2, Daniel Block - editora cultura cristã

Comentário bíblico Antigo Testamento Moody

Comentário bíblico Ezequiel, John B. Taylor - editora Mundo Cristão

Enciclopédia de bíblia e filosofia, Russell N. Champlin - editora Hagnos

HENRY. Matthew.Livro Comentário Antigo Testamento Isaías a Malaquias, Matthew Henry - Editora CPAD

MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia, Tenney C. Merrill - Editora Cultura Cristã.

2 comentários:

  1. Paz do Senhor!
    Irmãos e amigos tudo bem?
    A Lição 10 foi uma bênção.... Que lições preciosas temos aprendido neste trimestre.

    ResponderExcluir
  2. Meus amigos que o Senhor continue prosperando a EBD em sua congregação. Se possível compartilhem com seus amigos.
    Abraço, Boa semana!

    ResponderExcluir

Deixe seu feedback

Compartilhem!!!!